1 HORA DE RELATOS BIZARROS E CRUÉIS COM MALEDITES!
0[Música] Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se você caiu de paraquedas aqui, eu também conto relatos mais curtos no meu TikTok e no meu Instagram. As redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail, que também já fica aqui embaixo na descrição. Como vocês sabem, eu não gosto de enrolar na introdução, então já já vamos para os relatos de hoje. Mas antes, não se esqueça de se inscrever no canal, caso você ainda não seja inscrito, de curtir esse vídeo agora no início, porque ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma e de rpar o vídeo se tiver aparecendo aí essa opção para você. Bom, agora sim, recadinhos dados. Vamos ao nosso primeiro relato de hoje dessa coletânia sobre maledite. O primeiro relato se chama A maledite da minha prima. Olá, Leandra, tudo bem? Vim te contar uma fofoca. Digo isso porque eu não sou a personagem principal dos fatos que vou narrar, porém eu, infelizmente tive algumas breves participações nessa história. Vou então te contar tudo a partir ali da minha da minha eh perspectiva, né? o que eu vi, o que eu ouvi e o que eu senti em relação ao que aconteceu com a minha prima. Para contextualizar e também facilitar o enquadramento dessa narrativa em uma de suas coletâneas, adianto que a minha prima se dizia vítima de uma maledite, mas você vai perceber que eu não considero a minha prima tão vítima assim. Em respeito aos envolvidos, todos os nomes que eu utilizar serão fictícios e também não pretendo revelar a cidade onde tudo aconteceu. A nossa história, ela começa na década de 1990. Eu morava com os meus pais e meu irmão numa casa construída na laje da minha avó materna. Sim, Leandra, o meu pai cometeu essa grande burrada. Investiu todo o dinheiro que tinha em um imóvel sobre a casa da sogra. E como resultado, passamos a vida inteira ouvindo dessa distinta senhora que morávamos de favor. Mas este é só um desabafo e um alerta para seus seguidores não cometerem o mesmo erro. Então assim, voltemos à história. Na casa de baixo, além da minha avó, morava o meu avô, minha tia e a minha prima. Eis a nossa personagem principal, que chamarei de Bárbara. Ela foi criada pelos meus avós desde sempre, pois o seu pai morreu quando ela ainda era bem pequena. E essa minha tia nunca se casou novamente. Então eu não preciso dizer que Bárbara, né, era a preferida da minha avó. Ciúmes da minha parte? Bom, não sou hipócrita de negar, mas minhas afirmações se fundamentam no próprio discurso da minha avó, que dizia gostar mais da minha prima, porque havia como uma filha. Pois bem, naquela época eu tinha 14 anos e essa minha prima 18. E havia uma escadinha de três netos com diferença de do anos, pois o meu irmão tinha 16. Eu era caçula e simplesmente babava a minha prima, a quem eu invejava bastante, porque ela em razão ali da idade, da criação, tinha tipo tudo, entre aspas, sabe? Tudo que eu queria ter. É liberdade, até os peitos grandes, coisa de adolescente, né? Olhar assim, falar: “Ai, eu quero ser essa mulher quando eu crescer”. Tipo isso. Bom, hoje é assim, hoje eu até entendo o quanto deveria ser chato para ela ter ali uma pirralha querendo estar sempre por perto, mas algumas vezes ela que permitia essa minha aproximação. Na TV passava uma novela cujo tema musical era Estou enamorado. Ah, eu lembro dessa novela da dupla João Paulo e Daniel. Gente, como que eu lembro dessa disso? Se era anos 90. Essa nova ela deve ter reprisado. Enfim, se não me falha a memória, era nossa favorita e virou uma febre na cidade e tocava direto nas rádios. Bárbara e eu então ficávamos trancadas ali no quarto da nossa avó, dublando, dançando e cantando as músicas que tocavam. Quando ouvíamos a nossa música, vibrávamos e gritávamos feito tietes ensandecidas. os inscritos de menor idade aqui do seu eh do seu canal devem estar estranhando tanta emoção por simplesmente ouvir uma uma música no rádio. Mas acontece que antigamente a gente não tinha a facilidade que tem hoje de ouvir o que quer na hora ali que quer, né? Era um pouco mais complicado, né? Mas enfim, seguindo a história. Esse quarto ele ficava no segundo eh no segundo andar da nossa da casa ali da nossa avó que dava de frente para a rua. Pela janela tínhamos um excelente ângulo de visão de um apartamento que ficava num prédio baixinho localizado na rua perpendicular. Como o edifício se projetava para trás do terreno, a varanda do apartamento ficava assim bem na frente para a janela do quarto ali da nossa avó, a uma distância que assim não dava mais que 120 m. Foi quando percebemos que havia um homem parado na varanda, recostado ali sobre o parapeito, prestigiando a nossa performance. Eu, como toda boa pirralha de 14 anos, fiquei morrendo de vergonha por, né, tá pagando mico diante de um estranho. Mas a minha prima também pareceu meio encabulada e pelo resto da noite, a diversão foi ficar agachada e levantar de vez em quando para conferir se ele ainda estava olhando. E ele sempre estava. E a gente então gargalhava diante da situação. E para mim foi uma noite inesquecível pela brincadeira. Para Bárbara a noite também foi memorável, mas por razões diferentes assim da minha. Depois disso, eu cheguei a procurar a minha prima para repetirmos ali a cantoria no quarto e perguntei também se ela tinha visto o homem mais alguma vez, mas ela não quis muito papo comigo não, como na maioria das vezes, né? da minha casa, eu também tinha essa visão ali do tal apartamento e sempre que vi alguém lá, eu contava pra Bárbara, que desconversava e se dizia desinteressada do assunto. Mas até aí tudo normal vindo dela. Passaram-se alguns meses e caiu uma bomba sobre a casa da minha avó. Bárbara estava grávida e o pai era um homem casado que morava, adivinha onde? No prédio da outra rua. Pelo que eu descobri depois, aquilo que para mim foi só uma brincadeira inocente se tornou o início de um grande amor para minha prima. Só que esse amor era proibido. Eu, por ter tido participação no primeiro contato visual entre os dois, fui considerada por minha avó culpada pela gravidez de Bárbara. E eu assim era bem aborrecente nessa época e tinha uma língua bem atrevida. Então, quando a minha avó me acusou de ter levado, né, a pobre Bárbara lá pelo meu caminho, óbvio que eu rebati na mesma hora em alto e bom som, que não fui eu que coloquei lá o negócio dele no negócio dela, né, para fazer para fazer vucuvo, né, tipo, né, não foi ela, né, errado. Ela não tá, né, gente, a menina, né, do relato. Bom, aliás, isso era tudo que eu sabia sobre sexo naquela época, pois aos 14 anos eu nunca nem tinha visto ali uma parte íntima de um homem na minha frente. E olha, eh, eu aqui de novo expondo os meus traumas familiares, né? Então, enfim, vou me atentar, eh, vou me vou atentar me vou tentar me ater à história. Mas enfim, voltando, é, não estou dando mais detalhes assim sobre o que aconteceu desde o dia da janela até a notícia da gravidez, porque eu simplesmente não tenho tanto conhecimento assim, pois como eu disse, né, Bárbara e eu não éramos exatamente amigas e eu estava mais preocupada ali com os meus eh com os meus amores platônicos, né, do que com os possíveis romances proibidos eh proibidos dela, né? Mas enfim, quanto ao cara, eu não sabia nada sobre ele e sequer seria capaz de reconhecê-lo na rua. Se querem saber, ele parecia até bem bem mais bonito à distância. pessoalmente não era nenhum deus grego, não. Era meio feio. E ainda sobre ele, vocês notaram que quando eu disse agora a pouco que o tal homem era casado, pois era casado e tinha duas filhas com a esposa. E para facilitar a narrativa, a partir de agora eu vou chamá-lo de Ricardo. Ricardo assumiu o filho, as as encolhas, né? E a minha prima continuou sendo amante dele. Minha avó fazia vista grossa para esse detalhe. E como os encontros amorosos e as visitas ao bebê recém-nascido não aconteciam na casa ali de Bárbara, a esposa também não soube da traição, mesmo morando tão perto. Mas alguns anos se passaram e eu estava fazendo faculdade de jornalismo e era repórter de um importante jornal local. Foi então que Bárbara me perguntou se eu conhecia alguma médica ou dentista chamada Marina. Lembrando, né, gente, que é um nome fictício. Nossa cidade é bem grande e tem inúmeros profissionais da saúde e eu também conhecia bastante gente, mas não me lembrei de nenhuma médica ou dentista com esse nome, não. Então, eu não sei quanto tempo depois, mas aí eu fui escalada ali no jornal para fazer uma reportagem sobre um tratamento especial para crianças com autismo. A responsável pelo eh pelo programa era uma fisioterapeuta chamada Mariana. Por acaso eu me lembrei da pergunta de Bárbara e quando a encontrei no mesmo dia, eu comentei que havia conhecido uma Mariana que não era médica nem dentista, mas que era fisioterapeuta. E perguntei então se não era, né, quem ela estava procurando. Na época eu não sabia detalhes eh assim do a inaxistente relacionamento entre Bárbara e o cara dela lá, né, como eu costumava me referir a ele. Mas parece que o Ricardo se negava a revelar para amante informações sobre a esposa dele. Porém, de alguma forma, Bárbara descobriu que a mulher se chamava Mariana e que era da área da saúde. E aí, mais uma vez eu me meti nesse vespiro. A esposa do Ricardo era exatamente a mesma Mariana que eu havia entrevistado. Eu não sei exatamente o que Bárbara fez com essa informação, mas ainda demorou para tal Mar é Mariana bater a nossa porta para xingar a Bárbara de tudo quanto era nome. Quando isso aconteceu, o primeiro filho da revelação lá extraconjugal já tinha uns 5 anos. E, gente, Bárbara já até estava grávida de novo do Ricardo, só que dessa vez esperando uma menina. Eu não estava em casa quando isso aconteceu, mas eu soube que foi um eh, como que fala? Um ppá p, eu não sei como que pronuncia, acho que foi o maior barraco, né? E foi bem vergonhoso, com direito à cabecinha ali dos vizinhos aparecendo pelas portas e janelas da rua para acompanhar o barraco, né? Enfim, Mariana colocou o Ricardo para fora de casa e ele foi acolhido por Bárbara na casa da minha avó. Ela finalmente tinha deixado de ser a outra para ser a oficial. E a proximidade da casa da esposa traída eh eh fez, né, com que eles prudentemente alugassem um apartamento onde foram viver, o que deveria ser o culto de fadas há tanto tempo ali desejado pela minha prima, né? Eles foram morar em outro lugar. É assim, eh, melhor atitude, né? E ela assim realmente acreditou que sem a Mariana ali no caminho ele seria uma família ali do comercial de margarina. E a Bárbara tadinha não podia estar mais enganada quanto a isso. Com o nascimento da menina que a minha prima esperava, Ricardo passou a ser pai de quatro filhos e não demorou muito e a minha prima estava grávida novamente pela terceira vez. O que deveria ser um sonho, porém virou um pesadelo. Ricardo não era mais o mesmo homem, estava frio e passava o eh tempo demais fora de casa, deixando Bárbara sozinha para eh para cuidar dos dos outros dois filhos já nascido enquanto ela carregava o terceiro na barriga. Desconfiava como só eh como só ela. Não demorou muito para descobrir o que estava acontecendo. Bárbara pediu emprestado o meu gravador MP3. Sim, crianças, isso já existiu e era de altíssima tecnologia na época. Ela escondeu no carro do então marido e foi assim que ela descobriu que Mariana, a ex-mulher traída de Ricardo, passou a ser a amante do ex-marido. Isso fazia de Bárbara uma ex-amante, atual mulher traída por Ricardo. E quer mais? Mariana também estava grávida de Ricardo outra vez. Senhor, pelo que eu fiquei sabendo, minha prima não deixou barato e no meio da briga quebrou o carro do homem. Resultado, Ricardo abandonou Bárbara grávida e com as duas crianças lá no apartamento e voltou a viver com Mariana, que já havia até se mudado para um outro imóvel bem longe daquele onde tudo começou. Bárbara e seus filhos voltaram a morar na casa da minha avó e poucos meses depois nasceu o filho mais novo da minha prima. Ricardo registrou, mas não deu muita atenção. E poucas semanas depois nasceria também o mais novo filho de Mariana. E Ricardo se tornou então pai de seis crianças, três com cada mulher. Nessa época eu tentei me aproximar de Bárbara, pois achei realmente que a vida já havia aplicado uma dura lição e que nesse momento ela precisava ali de um apoio familiar. Eu ia começar a minha a minha segunda faculdade e a convencia a fazer o mesmo curso que eu, pois assim eu poderia ajudá-la com os estudos, poderia emprestar os meus livros e ela teria garantia ali de ter uma carona para casa depois das aulas. Por ser da imprensa, eu conheci o diretor da faculdade e conseguia ali para ela um significativo desconto no valor da mensalidade. Ela então seguiu os meus conselhos e começamos juntas esse curso superior noturno na mesma sala. Eu poderia dizer que éramos quase amigas. Ela me deu até o filho mais novo para eu poder ser madrinha e eu cheguei a acreditar que ela estivesse superando aquele cara terrível. De vez em quando ela abria o coração para mim, só que quanto mais ela falava, mais eu vi o quanto a minha prima ainda estava doente por ele. Era uma obsessão, como cada um acredita no que quer. Bárbara se convenceu de que Ricardo a amava de verdade e que só deixou porque a Mariana havia feito um trabalho de macumba para tê-lo de volta. Eu, que sempre fui mais assim racional, tentava fazê-la enxergar que homem nenhum vale tamanho sofrimento, né? Sofrimento esse que ela vinha passando por quase 10 anos. Eu não comentei antes, mas durante o relacionamento eles com frequência assim agrediam um ao outro fisicamente a ponto de eu até chamar a polícia uma vez. Bom, até para isso, eh, ela tinha uma resposta para lá de conveniente. Segundo ela, o sofrimento seria uma forma de purificar a alma, pois acreditava que a dor apagaria os pecados que ela cometeu. Meu Deus. Assim, um dia ela estaria limpa para poder ser feliz ao lado do homem da vida dela. E não demorou muito para ela voltar a ser a amante do Ricardo novamente. Como ele não apreciava a nossa amizade, Bárbara e eu voltamos a ser as mesmas primas praticamente estranhas que sempre fomos. Eu me afastei até do meu afiliado, né, para poder evitar problema. E depois de uns anos nos formamos juntas na faculdade, mas ela não quis exercer a profissão. Depois eu não acompanhei mais a história de amor ou melhor de terror da minha prima, mas eu me casei e deixei a casa dos meus pais. Moro fora da cidade onde tudo isso aconteceu há mais de 10 anos já. Mas não vou deixar vocês sem o eh sem o desfecho dessa história. Apesar de eu não ser mais testemunha ocular e sinceramente não me interessa mais sobre os dramas. amorosos da Bárbara. Algumas poucas notícias chegam até mim. Confesso que é com surpresa que afirmo para vocês que Bárbara e Ricardo estão juntos até hoje e moram na mesma casa como marido e mulher. E recentemente nasceu a primeira netinha da Bárbara. Eu não sei dizer se são felizes e não me perguntem que fim levou Mariana. E eu aproveito a distância física para me manter bem distante emocionalmente dessa parte da família. Se servir de exemplo para alguém, a idade me fez descobrir que a existência de grau de parentesco não me obriga a manter contato com pessoas com que eu não tenho a menor afinidade. Enfim, com ou sem amarração amorosa feita por Mariana, para mim a verdadeira maledite da história foi a Bárbara. Devo admitir que não poupo críticas à minha prima e se o faço é porque não concordo com a sucessão de decisões erradas que ela tomou na vida. Isso não significa que eu não tenha cometido os meus próprios erros. Claro que eu os cometi. Eu só não insisti nele, neles, né, quando quebrei a cara. Errar é muito importante, pois a gente evolui em cada tropeço. O problema é não admitir que erra e achar que errados são os outros, trazendo assim sofrimento aos a aos direta e indiretamente envolvidos na história. Lembramos sempre que as nossas decisões, certas ou erradas, afetam todos a nossa a nossa volta. Então, Leandra, era isso que eu tinha para contar. Existe alguma explicação sobrenatural para alguém insistir tanto em um relacionamento fadado ao insucesso? Bom, nunca vou conseguir entender o que se passava na cabeça de Bárbara e gostaria de ouvir a sua opinião. Beijos para você e os seus espectadores. Gente, eu tô passada. Uma hora uma é amante, outra hora a outra é amante. E Jesus Cristo. Posso falar o que que eu acho? Eu acho que no meio disso tudo aqui, quem fazia amarração amorosa era ele. Para essas duas, pra Bárbara e pra e pra outra. É Mariana, né? Pra Mariana. Eh, é assim a é a resposta mais plausível para essa situação, gente, porque não entra na minha cabeça duas mulheres ficar se sujeitando a isso. Eu não vou nem falar assim: “Ah, porque o rapaz não era nem tão bonito, não é nem isso, questão de beleza, nada disso não. Eu acho que a questão assim da vida mesmo, você ficar assim se permitindo passar por isso. Eu acho que eu acho que que quem bati um tambor aí pr pro amado, pra amada não ir embora era esse rapaz, gente, porque não é possível, não é? E eles estão juntos até hoje. E se bobear, a Mariana ainda é amante até hoje, tá? Porque quando começa assim, meu filho não para não. Então tô para te dizer que ele que fez essa amarração aí, amarrou as duas a ele, porque tem isso, tá? Tem um relato que já foi contado aqui no canal, não sei se vocês vão lembrar, eu tenho quase certeza que foi aqui que eu contei. Eu foi aqui, eu fui lá no TikTok, que o rapaz eh fazia pra menina para para tipo para mais de uma pessoa para poder É, não foi aqui, sim, foi aqui no canal. Eh, não lembro se foi bem uma amarração, mas ele fazia uns feitiços e ele tinha tipo uma namorada em cada cidade. Era uma parada assim, acho que vocês vão lembrar. A menina até achou um telefone, se eu não me engano, ela descobriu que ele tinha uma noiva, uma parada assim numa outra cidade. E aí depois no final das contas, se não me falha a memória, eu posso estar errada, mas eu acho que não, que ele fazia tipo umas amarrações para cada uma menina que ele se relacionava para ter todas elas ali e a mercê dele. Então eu acho que esse rapaz aí fazia mes fazia, deve fazer até hoje a mesma coisa. Mas enfim, muito obrigada por nos contar esta fofoca. Eh, essa fofoca espiritual aí, sobrenatural. E vamos pro próximo que se chama de segunda mãe, a Maledite. Oi, Lili. É, meu nome é meu nome é fulana, mas pode me chamar, nossa, eu quase eu quase li o nome dela, mas pode me chamar de Lua. Primeiro eu gostaria de dizer que já assisti quase todos os seus vídeos e amo ouvir as histórias na sua voz. Tenho alguns relatos para enviar, mas nem sempre lembro da história completa para trazer. Hoje, eh, ouvi a história de uma maledite que era até que parecida com a minha. E aí eu me lembrei das coisas que passei com a minha sogra e decidi te contar. Eu não vou me lembrar de tudo porque assim, passei por muitas coisas, mas eu vou descrever o máximo que eu conseguir lembrar e caso tenha nomes, pode falar que já estão trocados. Mas vamos iniciar sem enrolações. Eu conhecia Henrique há alguns anos, mas não nos falávamos. éramos muito diferentes e não tínhamos nada em comum. Então, não tínhamos assim nenhum motivo para nos falar, a não ser estudar ali na mesma escola. Na época eu tinha 12 anos e quando completei 16 eu reencontrei o Henrique no Facebook e por algum motivo que eu não sei dizer qual, eu mandei mensagem para ele. De início foi aquela conversa, mas aos poucos passou a ser frequente, a ponto de combinarmos um horário para entrar ali no Facebook para conversar. coisa de adolescente, né? E ali ele pediu para ficar comigo e no primeiro beijo já me pediu em namoro. Foi na minha casa, né? Pedi para os meus pais e iniciamos o nosso relacionamento. E até então eu não conhecia a minha sogra. Eu só sabia que ela era solteira e também evangélica. Daquelas que o Espírito Santo conversa como amigo, sabe? Era só ela fechar os olhos que o Espírito Santo revelava. Inclusive, essa informação é muito importante vocês guardar. Marcamos de almoçar na casa dela, uma casa simples, porém muito arrumada, limpa e a comida estava uma delícia. Nossa, eu sinto o gosto da comida só de lembrar de tão boa que era. Uma mulher simples também, mas assim muito amorosa e muito cuidadosa. Uma mulher que sofreu muito na vida e que criou o filho sozinho, sozinha, né? E que, graças a Deus conseguiu dar a volta por cima. E ali criamos uma amizade. Ela me tratava muito bem e eu da mesma forma com ela. Ela sempre amava dizer que orava para que nós pudéssemos casar e viver, ter uma vida estável com as nossas coisas e na presença de Deus. E vivia dizendo que Deus revelou a ela que eu tinha sido preparada para casar com o filho dela, dentre várias outras coisas que ela falava. Passando 4 anos de namoro mais ou menos, nós decidimos comprar um apartamento. Então, calculamos o valor e vimos que dava pra gente pagar. E eu juro, Lili, dava pra gente pagar. Seria menos que um aluguel e no final das contas, né, seria nosso. Falei com os meus pais que nos deram total apoio. O meu pai, assim, ele não gostava muito dele e eu não entendia muito bem o motivo. Eu até achava que era ciúmes, mas mesmo assim nos apoiou. Quando falamos para ela, na mesma hora, ela já disse que não daria certo e que nós deveríamos pagar aluguel e não comprar alguma coisa, porque nós não conseguiríamos eh pagar. Nesse momento, o Henrique reprendeu e repreendeu ela dizendo que nós tínhamos sim como pagar, pois tínhamos pensado muito antes e que ia dar certo. O apartamento ficaria pronto em mais ou menos 2 anos e seria o tempo que iríamos comprar, né, nossas coisas e nos preparar ali para casar. Bom, eu vou entrar um pouco no meu relacionamento com o Henrique. Eh, vou entrar um pouco, né, no meu relacionamento com o Henrique. E hoje eu consigo entender porque o meu pai não gostava dele. Ele já estava prevendo que eu iria passar. Henrique sempre foi muito intenso, como eu disse no início do relato, sempre apressando as coisas, demonstrando que me amava e me tratando muito bem. E eu acredito que esse tenha sido um motivo para que eu me apaixonasse por ele. Ele não era um cara com atributos que as pessoas, né, atribuem a pessoas bonitas, mas ele tinha lábia. E olha, Lili, ele tem muita lábia. Conseguia me manipular com uma facilidade até me convencer que alguém estava usando o Facebook dele para falar com mulheres. Até isso o filho da mãe conseguia me convencer. Gente passada. me traiu virtualmente várias vezes, me desrespeitou, gritou, assim, entre várias outras coisas, mas eu parecia estar cega, porque na minha cabeça aquele era o homem da minha vida. Era como assim, era com ele, sabe, que eu queria morrer junto. Enfim, agora voltando ao relato, estranhamente naquele mesmo ano, depois dela nos falar isso, a nossa vida virou de cabeça para baixo. Na época eu recebia pouco, mas eu conseguia viver bem. não tinha muitos gastos e conseguia chegar ao final do mês e ainda ter um dinheirinho ali para emergências. Porém, a partir daquele momento, eu não consegui mais guardar R$ 1 sequer. Não conseguia pagar as contas direito, entre várias outras coisas. E acabei descobrindo que estava grávida. Meu filho é o amor da minha vida. Eu não me vejo hoje sem ele, mas na época ajudou a piorar ainda mais a minha vida financeira. Henrique estava apaixonado pelo fato de ter um filho e ficava horas conversando com a minha barriga e brincando. Mas ele esqueceu que uma criança precisa das coisas e Henrique não ajudou com R$ 1 sequer para pra compra ali do enxoval. Eu já estava com 5 meses de gestação. Eu não tinha nada e sempre que falava com ele, ele dizia que ia comprar, mas nunca comprava. Então eu me afundei ainda mais. Eu comprei berço, banheira, cômoda, comprei tudo sozinha. Graças a Deus, eu também ganhei muitas coisas que me ajudaram, né, a economizar um pouco. Mas mesmo assim foi muito difícil ver o homem que na minha cabeça me tratava como uma rainha, não ligar a esse ponto, sabe? Era horrível. E às vezes eu penso que ele só foi nas consultas comigo porque ele recebia atestado e podia ficar em casa naquele dia. Mas um determinado dia decidimos que iríamos morar junto. Eu, na minha inocência pensei na mãe de Henrique, que dedicou a vida dela para cuidar do filho e o filho iria embora assim, sabe? de qualquer jeito. Ai, eu não acredito que ela fez isso. Então, eu sugeri, gente, eu tô rindo de nervoso. Então, eu sugeri que ela fosse junto com a gente, até porque nos ajudaria com as despesas de casa e com os cuidados de nosso filho, já que não tínhamos experiências eh ali com os cuidados, né, de uma criança. E olha, essa foi a pior decisão da minha vida. Moça, desculpa, eu tô rindo com, eu tô rindo de nervoso, tá? Gente, chega me dar uma falta de ave, um troço d chega me dar um estricotico. É, é, é de nervoso que eu tô rindo, não é debochando. Juro pr vocês, essa foi a pior decisão da minha vida. nos mudamos e eu vi quem era ela no momento em que eu estava arrumando as minhas coisas no meu guarda-roupa. Ela já queria mandar na arrumação do guarda-roupa para vocês terem ideia. E naquele momento eu percebi o que eu tinha feito, mas eu relevei, né? Só disse que Henrique e eu decidiríamos como seria arrumado ali. E eu vi que eu pagava pela casa dela, porque eu não tinha o direito de fazer nada na minha casa. Até mesmo quando eu trocava alguma coisa de lugar, né? Quando ela chegava ali do trabalho, ela colocava onde ela queria que ficasse, arrumava a casa e ela vinha atrás arrumando novamente, sabe? Como se eu não tivesse feito nada. E os próximos meses foram os meses que eu mais me senti sozinha até o meu parto. Eu que tava acostumada a sempre ter barulho de conversa em casa, né? ter um irmão, chicletinho, que ficava ali o tempo todo atrás de mim. E até hoje, até hoje ele é assim e temos 11 anos de diferença. E ele fica no meu pé o tempo todo e às vezes acha que eu sou mãe dele. E só que ali não, né? Eu estava ali com duas pessoas totalmente diferente de mim. Eu acordava e a casa estava vazia, ia pro trabalho e depois de lá eu ia pra faculdade. Quando eu chegava em casa, estava todo mundo dormindo já, então era bem ruim. Até no dia do meu aniversário foi assim, Lili. Eu recebi uma mensagem de parabéns do meu marido e só eu já não conseguia ver o homem amoroso que ele se apresentava antes. E tudo isso em questão assim de dois meses. Até o dia do meu parto nós não tínhamos carro, então deixamos o meu aplicativo do Uber, né, meio que já preparado para quando eu entrasse em trabalho de parto. Então, no dia que eu completei 35 semanas e 4 dias, eu acordei ali como de costume, a casa estava silenciosa e só eu em casa. O médico já havia me dado a licença à maternidade, então naquele dia eu ficaria sozinha. Quando eu senti que estava sentindo algumas dores, eu liguei paraa minha mãe e pedi que ela ficasse lá comigo. Eu já tinha tido contrações de treino algumas vezes e eu não sabia se estava tendo mais uma, né, ou se já era a hora do parto. Eles chegaram e viram que as minhas contrações estavam seguindo um padrão de tempo. Então, preferiram, né, me levar logo pro hospital, até porque era um pouco distante e eu passo muito mal em qualquer tipo de viagem, em qualquer tipo ali de meio de locomoção. Não conseguimos falar com ele de jeito nenhum, pois onde ele trabalhava era muito ruim de sinal. Eu precisei entrar em contato com as namoradas dos amigos dele para que alguém passasse o recado para ele, mas graças a Deus deu tempo dele chegar lá. E ali a coisa vulgou minha sogra. Ao invés de sair do trabalho dela e ir pro hospital ou sei lá, só aguardar notícias, preferiu ficar ligando de cinco em 5 minutos, tirando a atenção de Henrique, que deveria estar 100% focado naquele momento, deixando claro que ela já estava infernizando a minha vida e inventando histórias para me colocar como vilã desde a primeira semana morando ali na mesma casa que eu. Ela inventava histórias até pra minha família, coisas assim que só existe, é, que só existiam na cabeça dela, a ponto de, assim, a ponto de que eu tinha que tirar ali o celular da mão dele e desligar, sabe? Eu tive que pedir para ele parar de atender ela, porque era eu quem precisava dele naquele momento. Ah, mas enfim, tive meu filho e graças a Deus o meu parto foi maravilhoso. Eu não senti muitas dores, não precisei levar pontos e foi literalmente 3 minutos de trabalho de parto. E depois nós fomos pro quarto. Eu já estava bem, sem nenhuma complicação. Amamentei meu filho. Aí eu tomei meu banho e jantei como se nada tivesse acontecido. Meu filho nasceu saudável e sem nenhum problema aparente. No dia seguinte, estávamos todos lá e estavam todos lá para nos visitar e conhecer o novo integrante da família. Tava assim uma alegria que só menos ela. Ela estava com uma cara de bunda, desculpe a expressão, mas é a que mais se encaixa no momento. E assim, eu era o centro das atenções e mesmo ela tentando a todo custo puxar atenção para ela, ela não conseguia. Não era possível, sabe? depois daquele momento era meu e do meu filho. Quando me perguntaram como foi o parto, eh, né, como tudo foi, Henrique e eu relatamos e na mesma hora ela me disse que era mentira, porque não era possível ter, sabe, sido daquele jeito. Minha sogra havia tido um parto terrível. Ela não tinha passagem e mesmo assim forçaram. Então ela sofreu vários abusos naquele dia, segundo ela, é claro, porque nunca sabemos, né, o que é verdade e o que é mentira, porque ela conta a mesma história de várias formas diferente, onde ela é a vítima e ela é assim em tudo na vida dela. E mesmo eu e o Henrique dizendo que foi maravilhoso, né, o nosso parto foi muito bom, ela continuava dizendo que estávamos mentindo. Ela só parou de dizer quando as enfermeiras foram me conhecer e dizendo elas que não era normal, né, uma mulher no seu primeiro filho ser assim. Então, né, eh, calou a boca dela na hora ali. Bom, passamos três dias no hospital como recomendado, e quando saímos, mesmo contrariando minha mãe, eu decidi ir para casa. Eu precisava deitar na minha cama, sabe? Deixando claro que mesmo Henrique estando bem distante, não sendo o marido que eu precisava até aquele momento, ele sempre tentou fazer com que a mãe dele entendesse que não éramos rivais ou ou então inimigas. Mas eu acho que os ciúmes dela acabava cegando ela, sabe? Ela não conseguia ver isso. Então, quando eu cheguei em casa, mesmo ela tendo sido avisada que iríamos para casa e que eu chegaria no horário da janta, ela realmente fez um jantar para receber a gente. Ela fez uma feijoada com tudo que deveria ter no feijão. Tinha temperos que eu não podia comer. Até mesmo no arroz ela jogou temperos que eu não podia comer. Aquela foi assim uma das piores noites da minha vida. Eu passei a noite amamentando um recém-nascido e comendo biscoito creme craque e bebendo água ali a noite toda. E a parte da manhã também eu liguei pra minha mãe porque iríamos, né, levar o meu filho no pediatra ali da minha família e aí eu disse para ela o que tinha acontecido. Enquanto a minha mãe ia pra minha casa com uma marmita de comida, eu arrumei as minhas coisas e a do meu filho. Fomos pro pediatra e depois eu fui direto pra casa da minha mãe naquele dia. E aí eu avisei o Henrique que passaria o restante ali do meu resguardo na minha mãe e disse para ele o motivo. Se ele quisesse ficar em casa, ele poderia, mas ele preferiu ir comigo. Ali eu passei todo o resguardo e fui ajudada e cuidada pelos meus pais. Mas mesmo assim passei por muita coisa. Eram mensagens dizendo que eu estava tentando afastar o meu filho dela e ela continuava falando para todo mundo o quanto eu não prestava e que eu sujava a casa toda e que deixava tudo para ela limpar, sendo que nem indo em casa eu tava, sabe? Bom, no primeiro mês eu decidi fazer um bolinho e ela fez questão de dizer para todos que eu estava era com frescura, que eu tenho casa e que eu deveria era estar morando lá na casa lá com ela e que era palhaçada também eu estar fazendo bolo para comemorar um mês de nascimento. No final daquela semana, a Henrique veio conversar comigo e já estávamos há muito tempo na casa dos meus pais e já era a hora de ir para casa. Bom, ele estava cumprindo muito bem o papel dele de pai, então eu decidi respeitar esse pedido e depois de quase 50 dias eu voltei para casa. Mas antes eu apresentei o meu filho na igreja onde frequentava, que é um costume na minha família. Era um dia perfeito e eu não queria que nada atrapalhasse, mas ela tinha outros planos. Chegando lá, não falou comigo e nem com ninguém da minha família. Geralmente a família fica toda sentada junta, né? Mas ela não. Ela sentou do outro lado da igreja e fez com que Henrique sentasse com ela, sendo ele chamado até até assim, o pastor até chamou a atenção dele, né, pela situação, porque ele deveria estar sentado do meu lado, no lugar onde sempre sentávamos nos cultos. Bom, ela depois disso pegou o meu filho no colo para fazer graça, sabe? porque já fazia mais de duas semanas que não vinha o neto e ele tinha acabado de mamar. Ela sabia que isso não ia dar certo, então fez de propósito. Sacudiu tanto o meu filho que assim era uma criança calma, né, que não quase quase não estava chorando. Porém, ela ficou sacudindo tanto ele que ele ficou a apresentação inteira ali gritando. Ela sacudia tanto que o cabelo é, ela sacudia tanto o meu filho que o cabelo dela até balançava junto com ele. E mais uma vez ela destruiu um momento que deveria ser nosso. Eu fiz um estoque dos produtos de beleza que eu gosto e que facilitava a minha vida e tinham produtos diversos, dos mais baratos aos mais caros. E eu sempre deixei no banheiro e disse que ela poderia usar. Ela tem os cabelos finos e curtos, além de economizar ao máximo os produtos dela. Se um produto que durava um mês comigo e com ela costumava durar um ano, sabe? para vocês terem noção, mas estranhamente quando usava os meus produtos, todos acabaram ali em 50 dias. Isso porque não era um kit de produto, tinham vários kits. Ela só não usou os que estavam no meu guarda-roupa porque nem o Henrique sabiam que eles estavam lá. Então assim, ela usou, ela gastou, ela deve ter jogado até fora, ela não deve ter nem usado, só para implicar. E ali foram dias terríveis. Quando pedimos para ela ir morar com a gente, foi acreditando que ela nos ajudaria e nos ensinaria também as coisas, mas na verdade ela mais atrapalhou do que ajudou. Insinuava que Henrique estava roubando dinheiro que dava, né, para ele pagar as despesas. Insinuava que ele estava me traindo e entre dentre várias outras coisas. E ao mesmo tempo que ela falava para ele que eu não cuidava bem da casa do nosso filho, eh, ela também falava que eu tratava ela mal e aquele clássico, né, que eu estava fazendo de tudo para afastar eles dois. Eu nem comemorei mais os meses do meu filho, Lili, porque toda vez que a minha família ia na minha casa, ela tratava todo mundo muito mal, a ponto de uma tia muito querida me dizer que só iria novamente na minha casa quando eu não tivesse mais morando com ela. Eu tentava a todo custo, ela tentava, né, a todo custo me humilhar na frente da minha família. E eu juro, Lili, eu ficava em silêncio. Eu evitava responder. Eu tentava não fazer nada de errado e fazia tudo que eu podia para ela não me tratar mal. Mas eu acho que o fato de eu existir e de estar com o filho dela não deixava ela me deixar em paz. Sabe, nós não podíamos ter um momento só nosso ou de conversa nossa, que ela queria estar junto ou ouvir a conversa. O pior foi numa viagem de fim de ano paraa casa dos meus avós. Olha ali, nesse dia eu chega, tive febre de tanto estresse que me deu. Onde eu trabalhava, eles deram férias coletivas, então poderíamos ir um dia antes para não pegar trânsito. E onde ela trabalhava na época, os patrões eram super flexíveis, então ela poderia facilmente não ir trabalhar naquele dia que era o aniversário dela. já estava vendo com a minha mãe para poder preparar um bolo para ela, quando falei com o Henrique e ele disse que a mãe dele não iria poder ir. E aí eu não falei mais nada. Eu aceitei que ela não ia poder ir e tá tudo bem. Mas mesmo assim ele foi falar com ela sobre a possibilidade, porque pegamos muito engarrafamento indo pra praia naquele período e ela surtou com Henrique e disse que poderíamos ir quando quiséssemos, que não iria mais junto com a gente. Henrique se irritou e disse para eu arrumar as nossas coisas que no dia seguinte, depois do almoço, iríamos viajar com ou sem ela. E foi o que fizemos. Mas aquela coisa, vulgo minha sogra me infernizou por telefone até eu não aguentar mais. Aquela mulher consegui acabar com a minha paz, até que eu cansei de fingir que nada estava acontecendo e mostrei as conversas para Henrique, que mais uma vez interviu e fez com que ela parasse. Quando chegou, eh, quando eu cheguei ali na casa da minha avó, que eu pego o celular da minha mãe, lá está uma série de mensagens da minha sogra se fazendo de vítima e me colocando como a pior pessoa do mundo. Ela conseguiu estragar até a minha viagem de fim de ano com a minha família. Quando voltamos, Henrique, que já não aguentava mais a situação, pediu pra gente conversar. Ali nós iríamos nos mudar e meu filho já estava ameaçando engatinhar e ele precisava de mais espaço. Então, iríamos sair do apartamento e iríamos paraa nossa casa. Ali já tivemos que entregar o apartamento que tínhamos comprado pra felicidade dela, que com um grande sorriso pôde dizer: “Eu avisei que vocês não iriam conseguir pagar”. Bom, conversamos a tarde toda e em todo momento via que ela só queria se fazer de vítima, mas não adiantou nada. Fomos e nos mudamos. E mais uma vez ela arrumou a casa como se eu não existisse e não me deixou decidir nada. Quando fomos para essa casa, eu pera aí, vocês levaram ela junto? [Música] Levaram. Quando fomos para essa casa, eu comecei a sentir coisas. Os antigos moradores eram de religião, era de uma religião de matriz africana, deixando claro que eu não tenho preconceito com nenhuma religião, mas eles faziam coisas que não eram tão boas assim. Eu não sei dizer o que era porque eu não tenho esse conhecimento. Eu só sei que eles faziam essas coisas ali dentro, deixando uma carga enorme dentro da casa. E ali começou, ali começou uma batalha. Eu tenho visão aberta e arrisco dizer que tenho a mediunidade aflorada desde criança. E ali estava eu sofrendo ataques daquela coisa, né, vulgo a minha sogra e do mundo espiritual também. Ali eu via tudo que você pode imaginar. Eram sombras, barulhos, presenças. Algumas eu não sentia medo, mas a maioria me aterrorizava. Eu evitava até ficar dentro de casa sozinha porque eu tinha medo. Lembro que meu filho chorava bastante e ela ficava batendo no quarto até o meu filho acordar durante a noite. Nesse momento, o meu relacionamento já estava desgastado, como se já tivéssemos assim, tipo uns 20 anos de casado. Ela já jogou o dinheiro do aluguel no lixo. A nossa sorte é que naquele dia nós dois esquecemos de tirar o lixo da manhã e nós brigamos muito feio nesse dia porque estava na nossa responsabilidade e na nossa cabeça, sabe? Só a gente mexia no nosso guarda-roupa. E aí quando o Henrique foi falar com ela, a resposta foi: “Avisa ela que eu não mexi nas coisas dela”. e ficou três dias sem falar comigo. Ah, não, perdão. Então, no caso, ela ela jogou o dinheiro, mas fez ele pensar que quem jogou foi ela, sabe, para implicar, para fazer alguma coisa. Eita. Enfim, depois disso, ficou três dias sem falar comigo, porque compramos uma TV nossa para o nosso quarto e não pro dela. Quando chegava do trabalho, eh, quando eu chegava do trabalho, meu filho, muito novinho, levantava os braços e fazia tipo festa, sabe? Eh, ah, tá. Quando ela chegava, né, quando ela chegava do trabalho, o meu filho, muito novinho, levantava os braços e fazia festa, né, porque a avó tinha chegado em casa e ela só faltava pisar no meu filho, ficava eh rodando de um lado pro outro, sabe? E nem um boa noite dava. Mas quando Henrique chegava, ela queria fazer graça, chamando, sabe, ai meu netinho amado, ai meu amor, não me imagino sem o meu neto, sabe? Para fazer charme na frente do filho, dizer que ama o neto, sei como. Bom, até que um dia, deixa eu só ver se tá film, tá? Até que um dia uma prima me convidou para ir numa igreja que eu nem sabia que existia. Ninguém me conhecia naquele lugar. E assim que eu cheguei na igreja, uma irmã que estava na minha porta já falou, é uma irmã, né, que já que tava ali na porta da igreja falou: “Olha, você é uma mulher muito sábia, mas pode ficar tranquila que o Senhor está te colocando uma capa para te proteger e aquela mulher que tá na sua casa tentando acabar com seu casamento, ela não vai conseguir.” E foi nesse dia que eu vi que eu não era louca, que aquilo estava mesmo acontecendo. E ali eu entrei num propósito com o senhor Lili. Em poucos meses, ela disse que iria embora da minha casa. E isso que eu contei aqui não é nem metade das coisas que ela fez. Ela fazia comida às vezes só para ela e o Henrique e deixava eu com fome. Ela escondia as coisas e ela passou até trancar a porta do quarto dela só porque um dia eu entrei para varrer e eu vi que tinha um saco de açúcar na cômoda dela e o açúcar da casa tinha acabado. Então assim, ela trancou para eu não ir lá e pegar. Ao invés dela esperar que iríamos comprar outro ou ela mesmo comprar, ela pegou o único que tinha no armário e guardou para ela, para ela não ficar sem açúcar. E tipo assim, o resto da casa, eu não vou ficar sem açúcar. Tipo isso. E tudo que eu falava que não queria que fosse feito com meu filho, ela ia lá e fazia só para me infernizar. E aí e ainda queria me fazer passar até de louca, sabe? E ela fez isso até o dia que ela foi embora. E ali ela arrumou uma outra vítima. Ela foi morar na casa do pai, arrumou confusão com o pai e com a tia e fazia as mesmas coisas que eh fazia comigo. Agora ela estava fazendo com eles. E ali eu tive ainda mais certeza de que eu realmente não estava louca. Mas você acha que acabou? Assim, mais ou menos. Depois de alguns anos, nós decidimos mudar de bairro dentro do mesmo estado que vivemos. O nosso relacionamento que já estava desgastado, só foi piorando. Eram brigas, desrespeito, desinteresse, abusos. Até que teve um dia que eu decidi que eu não queria mais. Eu já não reconhecia nada nele. E assim, mas como ela estava para visitar a gente, eu até fingi que nada estava acontecendo e falaria com ele depois que ela fosse embora. Então, assim que ela chegou, ela me perguntou o que estava acontecendo, porque ela havia sonhado que eu queria me separar de Henrique. E aí eu, boba contei tudo que estava acontecendo, como se ela fosse a minha amiga. Ela passou uma semana aqui e tentou a todo custo mostrar pra minha família o quanto Henrique era uma vítima e que eu não prestava, que sempre falava para ele ter paciência comigo, dentre várias outras abobrinhas que ela disse. mal sabiam as pessoas por tudo que eu estava passando, tanto com ele quanto com ela, né? Bom, eram abusos tanto fisicamente quanto mentalmente, coisas que foram por influência do que eu havia passado morando com ela. Eu eu costumava ser uma menina que sorri com os olhos, que nunca aparentava nunca aparentava tristeza. Eu era muito comunicativa, brincalhona e que queria sempre estar perto das pessoas. E hoje eu sou assim totalmente o contrário. Eu não consigo confiar em mais ninguém. E depois, né, a sua estadia aqui de uma semana, depois que ela foi embora, eu pedi a separação. E olha, Lili, foram momentos terríveis, porque ele tentou voltar comigo a todo custo, inclusive usando a força. Hoje eu tenho medo de ficar sozinha com ele, sendo que ele nunca foi esse tipo de homem, nunca levantou a mão ou me forçou a fazer qualquer coisa. Eu pera aí, eu vou deixar essa informação só para você porque, hum, ó, eu vou deixar essa informação só para você porque é gatilho para muitas mulheres. [Música] Mas aí, tipo, mas até que ponto é só para mim? Pera aí. É porque, tipo, fica difícil, saber porque ela falou assim: “Agora é só para você”. Aí eu não sei se eu coloco ou não, mas assim, acho que diante de tudo que ela já contou, assim, eu vou eu vou comentar, eu vou contar tudo, moça, porque é porque ela assim, ela botou essa informação só para você, porque é gatilho para muitas mulheres. Então assim, no caso, ela só não queria que eu contasse por se tratar de um gatilho, mas infelizmente a gente já teve muitos relatos com esse assunto aqui, então por mais que tenha gatilho, a galera que acompanha o canal já tá meio que acostumada vez ou outra, principalmente nesses relatos assim de maledite ou maledito ter esse assunto. Então assim, eh voltando, né, aqui agora pro relato, eu vou contar tudo, eu vou eh o relato todo, tá? Aí ela conta o seguinte, eh, ele me estuprou, Lili, e deixando claro que eu não queria. Eh, assim, ela deixou claro que não queria, né? Mas mesmo assim ele fez o que queria e me jogou pro lado quando terminou. E depois ainda teve a cara de pau de me perdi desculpas como se tivesse, sabe, pisado no meu pé. E falar depois e e ficou falando no assunto depois como se não fosse nada demais, sabe? É, sem escrúpulos nenhum, né? Aí ela até colocou, voltando ao relato, ele tentou me manipular de todas as formas, me vigiava nas redes sociais e me forçava a andar de mãos dadas com ele na rua para mostrar que estávamos juntos, sendo que já fazia anos que ele não me dava a mão na rua, sabe? Quando a gente realmente estava junto. Bom, segundo eh segundo ele mesmo, ele não fazia isso porque ele tinha vergonha de andar comigo na rua. Engraçado que o pensamento dele mudou rapidinho, né, quando você pediu o divórcio. Enfim, nesse tempo eu sonhei com uma entidade me dizendo que haviam feito um trabalho para mim. Até então eu não sabia como lidar com isso, porque como eu disse, eu não entendo sobre o assunto. Eu só sei quem era, porque quando eu era bem nova, ela se apresentou para mim em um sonho. Passando alguns dias, eu estava arrumando a varanda ali da minha casa e aí eu achei o trabalho escondido e tudo que estava errando e dando de errado ali na minha vida até aquele momento foi tomando o seu lugar. E pasmem a ela. Ai, eu esperei muito o relato todo para poder falar isso. E pasmem, a única pessoa que esteve na minha casa e teve tempo, né, para ficar lá sozinha e colocar aquilo dali foi a minha sogra que é evangélica. Evangélica, né? Guardem bem isso. Bom, Lili, meu casamento chegou ao fim. Eh, não vou dizer que foi eh foi por conta assim eh eu entendi tipo: “Bom, Lili, o meu casamento chegou ao fim. Eu não vou dizer que foi por conta de algum trabalho ou coisas assim, porque eu realmente não tenho certeza se foi, mas eu tenho assim, eu tenho quase certeza que sim, porque todas as vezes que ela vem na minha casa, coisas estranhas acontecem. Hoje eu estou em um novo relacionamento e olha, tá sendo até difícil eh viver ele, mas graças a Deus e ele é um bom homem e tem paciência com os meus traumas e tenta me poupar de gatilhos e várias outras coisas. Peço desculpas pelo relato longo, porque a história, né, é longa e olha que eu escrevi tudo o E olha que eu nem escrevi tudo o que eu vivi, porque escrever com lágrimas nos olhos é difícil. Te desejo tudo de bom e muito, muito mais sucesso. Nunca pare salva vidas. Muito obrigada por ler o meu relato. Você é luz e vou mandar outros mais curtos, mas queria mandar esse primeiro, ó. Um grande beijo, tá? Muito obrigada. Deixa eu só ajeitar minha câmera aqui porque ela tá caindo. Muito obrigada, tá? Por ter mandado o relato. É, ainda mais que é um assunto delicado, né? E a gente assim, é uma coisa que eu sempre falo no assim, no mais mínimo assim que a pessoa dá sinais de que ela é desse jeito, que tipo, sabe, pulem fora. Porque assim, gente, querendo ou não, desde quando a gente tá namorando a pessoa, a gente percebe que a mãe é insuportável ou o pai é insuportável, ou tem alguém na família que é insuportável. E na maioria das vezes, assim, é muito, muito, muito raro você ver um caso, e eu não tô só falando de homem, não, de mulher também, porque sogra e sogro maledita ou maledite pode ter dos dois lados ali da história. E na maioria das vezes, a pessoa que é filha ou filho dessas pessoas é muito raro ela tomar a frente e deixar essas pessoas para trás ou tomar, tipo, alguma decisão em relação a isso. A maioria das vezes elas até falam uma coisa ou outra para tentar apaziguar a situação igual esse rapaz aqui fazia, mas nunca chega e assume o papel de que ele é o filho dela, né? Não era a moça que era filha, era ele. E essas pessoas elas nunca, quase nunca chegam e fala: “Olha, sabe, colocar a a pessoa inconveniente no lugar dela.” Então é muito raro isso acontecer. E é o que eu sempre digo, a nossa saúde mental, a nossa saúde espiritual, elas não valem relacionamento, não vale esse tipo de coisa não, gente. Porque aqui eu sei que é muito complicado, eu não falo julgando porque ela amava ele, ela queria construir uma vida com ele, mas aqui se ela tivesse pulado fora desde o início, ao ver como a mãe dele era, teria poupado todo o sofrimento. E é um sofrimento, gente, que querendo ou não, a pessoa carrega por toda a vida. Eh, eu tenho certeza que até pelo que ela falou aqui nesse relacionamento dela agora, o novo, por mais que às vezes seja uma pessoa tranquila, uma pessoa uma pessoa calma, que não faça nenhum mal a ela, ela vai sempre viver com desconfiança, porque olha o trauma que essa menina passou. Então, tipo assim, vai demorar muito tempo para ela se recuperar disso. Então, assim, gente, é o conselho que eu dou. O menor sinal que der é pulem fora. A pessoa não muda. Não muda. Não vai achando que ai não, quando ele ou ela, né, porque isso pode acontecer dos dois lados, amadurecer, for ficando mais velho ou mais velha, vai deixar um pouco de lado, vai saber e se impor assim na frente da mãe, do pai. Não acontece isso. E olha que eu conheço gente velha, tipo assim, assim, né, gente? gente de 50 anos que tem pai e mãe vivo que deixa a mãe mandar dentro de casa. Eu conheço. Então assim, a pessoa infelizmente não muda. Então conselho que eu dou. Começou com isso, pulem fora. Infelizmente é a vida, tem que fazer isso. Mas vamos pro próximo relato. É, gente, essa coletânia de hoje vai ficar grande, hein? Eu quero muitas curtidas e muitos comentários. Então, vamos lá. O próximo, gente, se Deixa eu só beber um pouco mais d’água para não parar durante o relato. Maledite, usupadora e viúva negra. E esse aqui também é um pouquinho, não, até que ele é médio. Oi, Leandro, espero que esteja bem. Sou a fulana aqui de São Paulo e não diga meu nome. Vou direto ao relato. Bom, eh, conheci a Maledite no trabalho antes da pandemia. Ela era da limpeza e eu do administrativo. Com um tempo, ela começou a fazer a limpeza na minha residência e tudo parecia normal. Durante a pandemia, nos aproximamos um pouco mais, pois ela ia ao escritório ali uma vez por semana e também vim à minha casa para poder limpar. No entanto, eu comecei a notar comportamentos estranhos. Ela cozinhava deliciosas refeições, mas nunca comia. Além disso, eu a via falando baixinho quanto cozinhava e ela dizia que estava cantarolando ou falando sozinha, né, quando alguém perguntava. Com o passar do tempo, eu comecei a perceber que o meu dinheiro não estava dando conta, mesmo recebendo o meu salário ali integralmente. Eu comprava coisas compulsivamente para ela, incluindo cestas, eh, até cesta básica, pois ela recebia eh uma ali da comunidade onde morava. Ela chegou a ter mais de 15 kg de arroz e disse para mim que não precisava de arroz. Assim, para vocês terem uma ideia do quanto ela recebia. O meu namoro de 4 anos até chegou ao fim. Nessa época havia sinais de que algo estava errado, mas assim eu não via. Ela dizia ser crente, mas me contou que sabia orações ao contrário e algumas magias. Teve uma época em que ela acordava às 3 da manhã para orar de joelhos. Mas logo depois o piso do quarto dela rachou e ela até me mandou fotos. Eu disse que eu não podia ajudar ela a comprar cimento e foi a partir disso que ela nunca mais me mandou mensagens de bom dia. Quando eu pedia comida por delivery, nós comíamos juntas, pois ela se recusava a comer a comida que cozinhava. E disse que queria comida de delivery, porque não tinha como pedir aonde ela morava. Isso me fez perceber que algo estava muito errado. Aí agora vem uma outra parte, o passado sombrio. Eu descobri que o primeiro marido dela havia morrido em uma obra. Ele caiu do andaime de um andar alto, despencou mesmo e assim e despencou mesmo. E eu tenho certeza de que ela teve envolvimento na morte dele através das magias. Esse foi o primeiro marido. Aí agora tem o segundo marido. Esse eu conhecia. Ele desapareceu em janeiro de 2021 após receber uma ligação. Ele disse que ia visitar um colega de trabalho que morava perto, mas nunca mais voltou. Ele saiu sem o celular e sem a carteira, deixou tudo em casa e a mãe dele, pelo que eu soube, não suportava a Maledite. E aí vem a verdade revelada. Eu estava sentindo um peso muito grande quando ela vinha, mas eu não sabia o que era. Lembro que conversei com uma amiga espiritualista e ela me disse para procurar um centro espírita ou então um um terreiro. Eu fui então tomar passe e assistir missas, mas a sensação não passava. Minha amiga entrou em contato com o terreiro e após a consulta lá que ela teve, pois o terreiro não ficava em São Paulo, eu descobri que a Maledite estava fazendo magia para me manipular e obter dinheiro e que orava na eh na comida que ela fazia para mim. O Exu disse que ela era responsável pela morte dos dois maridos e que eu precisava dispensá-la urgentemente. Agora vem outra parte, a justiça. Eu dispensei a Maledite em fevereiro de 2020. Eh, eu dispensei a Maledite em fevereiro de 2023. E agora, junho de 2025, com a descoberta ali de um local de desova, na zona sul de São Paulo, é possível que a polícia encontre mais informações sobre o desaparecimento do segundo marido. O segundo marido desapareceu, pois Maledite disse para algumas pessoas da comunidade que ele, o marido, estava mexendo com as filhas menores de idade. Deu para entender, né? Isso. A própria Maledite, conversando comigo, quis dar a entender que ela achava que isso poderia estar ocorrendo. E eu incrédula, disse que não era possível. Mas bom, ele desapareceu. No caso, pera aí, desapareceu. Ah, tá. Eh, entendi. É como se ele tivesse desaparecido porque a Maledite disse para algumas pessoas da comunidade que ele tava violentando as filhas. É porque para quem não sabe, gente, eh dentro de algumas comunidades no Brasil, eh se você faz isso com uma criança, né, você vai de arrasta. Então, possivelmente foi isso que aconteceu com ele, mas era uma mentira. Ela só fez isso para eles, né, darem um fim no no rapaz, no marido, né? E bom, eh, verdade ou não, né? Ele desapareceu. Eu estou bem agora, graças à ajuda do terreiro e da minha amiga espiritualista. Eu aprendi a me proteger e a cuidar de mim mesma. Espero que esse relato possa servir de alerta para outras pessoas, que gente ruim está muito mais próximo do que a gente imagina. Eu agradeço ao terreiro e a minha amiga por me ajudarem a sair dessa situação difícil. E sim, eu ainda vou às missas e acendo velas em igreja, pedindo que a Maledite encontre luz e paz. Obrigada por ler o relato e beijos para você e os seus lindos gatinhos. Ai, eles são lindos mesmo, meus filhotes. Puxaram a mãe e o pai. Ai, ai. Ó, um beijo, tá? Muito obrigada pelo carinho, menina. Então é realmente, gente, sempre tenham muito cuidado com quem vocês colocam assim na casa de vocês. Sério mesmo, a gente tem que ter muito, muito, muito cuidado, porque a gente nunca sabe, né, como que é o o coração do outro, né? Às vezes a gente quer ajudar, quer tratar a pessoa extremamente bem e gente, a pessoa às vezes é um demônio disfarçado. E assim, eu falo isso porque eu já, gente, eu já tomei cada tombo da vida assim, achando que as pessoas eram boas, inclusive recentemente um, um não, recentemente dois, que eu fiquei tipo assim de boca aberta, literalmente. Então, a gente tem que assim, eu não eh essas pessoas não vinham dentro da minha casa. Mas foram pessoas que eu ajudei, sabe? E eu sou o tipo de pessoa que assim, eu não ajudo esperando algo em troca. Eu ajudo porque eu quero. Só que eu acho assim que quando você ajuda uma pessoa ou quando você tá recebendo ajuda, você tem que assim ser no máximo assim uma pessoa bacana. Você não precisa devolver a ajuda, sabe? Mas assim, não deu uma punhalada e é assim pelas costas da pessoa, sabe? Então, por isso que a gente tem que ter muito cuidado. Às vezes a pessoa, ela tá naquela situação porque ela merece estar naquela situação. Por isso que a gente tem que ver quem a gente ajuda, sabe? Igual aqui, ela viu que a mulher trabalhava lá, talvez poderia ter contratado até outra pessoa para limpar a casa, mas viu que a mulher trabalhava, às vezes época época de pandemia, ela poderia ser mandado embora. Aí pensou: “Não, vou chamar ela para limpar minha casa”. Aí dava cista básica. Aí olha o que que a mulher fez. E provavelmente ia acontecer coisa pior se ela não tivesse recebido o aviso, né? Então, por isso que é bom a gente tem que sempre ter um pé atrás, sabe? Ajudar, mas desconfiando, ser amigo, mas desconfiando, porque as pessoas, gente, elas são capazes de tudo. Mas enfim, um beijo, tá? Muito obrigada. E vamos para o próximo que se chama Eu fui uma maledite. Vamos ver, gente. Eh, brincadeiras aqui, mas quando a gente fala, vem esses títulos, eu fui uma maledite, a pessoa foi e foi das brab, mas pode não ser o caso, mas eu acho engraçado que sempre que é um título assim, a pessoa realmente foi uma maledite. Mas vamos lá. Olá, Leandra, sou muito fã do canal e adoro os seus vídeos. Eh, me chamo Daniela e não há problema algum em falar o meu nome. Os outros nomes eu irei mudar. Enfim, vamos parar de eh de enrolação e bora para o relato. Gente, sempre que eu eh tipo, eu fico rindo, é porque provavelmente a pessoa colocou risos aqui no no texto, eu acho engraçado, tá? É por isso que às vezes eu dou risada. Bom, o ano era 2010 e eu tinha 14 anos na época ali de MSN, Orcut e eu era totalmente viciada. Eu adorava ler aquelas histórias de comunidade. Eu não sei se você lembra disso. Eu lembro, eu também gostava. Enfim, no Orcut tinha aquele jogo da Fazenda Feliz e eu adorava jogar também. Um certo dia, eh, uma apareceu, né? Eu recebi ali uma solicitação de amizade no Work Code, era de Lucas, um rapaz que eu nunca vi na vida. Naquela época eu só adicionava quem eu conhecia, sabe? Amigas da escola, primos, enfim. Mas eu acabei aceitando aquela solicitação de amizade, conversamos um pouco eh por ali pelo depoimento, né? E logo depois trocamos MSN. Que nostalgia que me bateu agora. É, eu também tô viajando aqui, lembrando, era tão gostoso, né? Era muito bom, gente. A gente podia sair da internet, era muito legal. Mas enfim, essa geração, essa nova geração não vai entender nada do que eu tô falando. Mas continuando, a gente conversava sempre que dava pelo MSN e naquela época a internet era de escada, então a gente só se falava aos finais de semana mesmo. Ficamos um ano só conversando pelas redes sociais e a gente só foi se conhecer pessoalmente eh em junho de 2011 e dali em diante começamos a namorar. Ele não morava ali assim tão perto da minha casa, era em uma cidade vizinha. E como a gente só tinha 15 anos, né, não tínhamos ali carteira de habilitação e muito menos um carro, logo a gente só se via nos finais de semana. Ao decorrer do namoro, foi tudo muito bom. A gente viajava juntos, né, quando os pais dele iam para a praia no final de ano. E e a gente sempre ia também com Pera aí. E como ah, tá e como a gente era ali da mesma idade, fizemos quase tudo juntos. Então, formamos no ensino médio no mesmo ano. Daí ele entrou pra faculdade de arquitetura e eu segui na minha de fisioterapia também no mesmo ano. Então, assim, tudo junto. O ano era 2017 já e ele já havia se formado ali na faculdade e eu também. E eu logo comecei a trabalhar em um CTI de um hospital. E ele começou a tratar, eh, e ele também começou a tratar, eu acho que a trabalhar. Ele começou também a trabalhar. A gente não ganhava tão mal pra nossa idade. Não tínhamos filhos e também não ajudávamos os nossos pais com as contas de casa. Então, logo começamos a viajar junto e sempre que dava. Em uma dessas viagens, eu conheci um pai de santo no interior de Santa Catarina e eu salvei o contato dele para caso um dia eu precisar. Guardem essa informação. Meu namorado na época nem viu e muito menos ficou sabendo dessa amizade ali que eu fiz com o pai de santo. Pois só para não ficar confuso, eu conheci o pai de santo quando eu estava andando sozinha pela cidade, pois eu queria fazer uma surpresa no café da manhã quando ele acordasse. Estávamos hospedados em um hotel, ainda era 7:30 da manhã, então ele estava dormindo. Quando voltamos de viagem, a minha família ficava pressionando o Lucas para que a gente se casasse, como já tínhamos, né, se anos de namoro, já éramos formados na faculdade, já estávamos trabalhando, não tinha por ficar enrolando mais, sabe? Então eles estavam sempre ali pressionando e do porquê dele não tomar uma atitude. Foi então que a minha mãe começou a pressionar também para que eh começou a me pressionar também para que eu também cobrasse o casamento. Até que no Natal de 2018, o Lucas foi passar o Natal com a família por parte de pai, que morava em Alagoas, e eu não pude ir, pois no hospital em que eu trabalhava não dava férias no final de ano. Ele voltou de viagem no meio ali de janeiro de 2019. Já tínhamos carro e nessa época a gente se via sempre que dava. Eu fui até a casa dele e eu achei muito frio, distante, tava muito estranho. Pensei que fosse apenas o cansaço da viagem e fiquei mais um pouco ali na sua casa e só depois que eu fui embora. Ao longo da semana, ele mal atendia as minhas ligações, me respondia super seco no WhatsApp. E foi então que eu perguntei o que havia acontecido, o que houve naquela viagem, que ele voltou assim totalmente mudado. Tava estranho, frio e eu queria saber o que tava acontecendo. Mas ele desconversou, porém daí em diante ele estava fazendo de tudo para que eu brigasse com ele. Ele estava fazendo de tudo que assim para que eu falasse em término, sabe? Mas a gente já tinha 8 anos de namoro. Por que que eu ia terminar? A gente sempre eh resolveu tudo na base da conversa, sempre no diálogo, sabe? Então não tinha como terminar por conta dessas discussões. Até que passaram-se mais alguns meses e nada. Ele continuava frio, me irritando a cada dia mais, fazendo de tudo, tudo mesmo, para que eu tomasse a iniciativa de terminar e não ele. Foi então que em uma certa briga eu soltei. Se for para continuar assim, é melhor a gente terminar. E pasm na hora ele levantou do sofá e disse: “Tudo bem, já que você quer, tá terminado.” Ele, ó, ele esperou meses para ouvir isso da sua boca, tá? Ele só tava esperando você falar para ele reagir. Meu Deus do céu, gente. Mas Leandra, eu não falei que eu queria terminar. Eu só disse que se continuasse daquela forma, terminaríamos. Enfim, a conversa não acabou bem e eu acabei indo paraa minha casa e ficamos cinco dias sem nos falar. Eu esperei ele me ligar, mas nada, ele não me ligou. Foi cinco dias sem nenhuma mensagem, nenhuma ligação. Eu não queria ceder, mas a saudade falou mais alto, então eu liguei para ele. Conversamos por alguns minutos, falei que estava com saudade, que éramos para deixarmos, né, de bobeira e voltar ao normal. E foi aí que ele falou: “Ué, você quem terminou comigo? Eu já tô namorando outra pessoa”. Não, o diabo olha para esse homem e fala: “Meu Deus, foi aí que eu entendi, que eu entendi tudo, mas eu não queria aceitar”. Era 8 anos de namoro. Eu era super apaixonada por ele. Na mesma hora, eu peguei o meu carro e fui na casa dele. E ele me humilhou. Ele me tratou super mal. Minha ex-so a a mãe dele, mal cumprimentou. não quis nem olhar na minha cara. Eu voltei para casa e contei todo o ocorrido paraa minha mãe. Ela conversou comigo, tadinha. Ela foi assim a minha fortaleza quando eu estava no fundo do poço. Eu sofri tanto, mas tanto, que vocês assim não fazem ideia. Mais de um ano se passou e quando foi dezembro de 2021, eu recebi uma ligação de um número desconhecido. Eu atendi e adivinh? Sim, era Lucas. A gente ficou no telefone por mais de duas horas e ele sugeriu para que nos encontrássemos. Disse que havia terminado o namoro e me pediu perdão. E o que a trouxa que fez? Eu aceitei. Saímos na sexta à noite, fomos em uma churrascaria, comemos, bebemos, conversamos, nos beijamos, mas eh não passou disso. Ele me deixou em casa e seguiu pra casa dele. No sábado eu mandei uma mensagem no WhatsApp dele, porém a mensagem não chegava. Eu não queria acreditar que eu estava bloqueada e sim que, sei lá, ele tava apenas sem internet, mas ele me retornou apenas no sábado às 20 horas, né, às 8 horas da noite, e disse que em 2 horas estaria no meu portão. Ele chegou por volta das 11 e fomos tomar alguns shop e ele me fez a seguinte pergunta: “Você aceita namorar comigo de novo?” [Música] E mais uma vez a trouxa aqui respondeu que sim. Logo quis me eh quis me levar para um motel e na minha cabeça já tínhamos voltado a namorar mesmo e eu nem hesitei. Eu cheguei em casa no domingo com o sol quase aparecendo. Tomei um banho rápido e fui trabalhar nesse dia. E nesse dia o plantão estava muito corrido, então eu mal tive tempo de pegar no celular. E quando eu consegui finalmente pegar meu telefone, já passava das 7 da noite. Eu liguei para ele e nada, o telefone já caía na caixa postal. Mandei mensagem e a mensagem nunca chegava. Larguei o plantão ali na segunda-feira de manhã, tentei contato com ele novamente e nada. Foi então que ele me mandou uma mensagem dizendo: “Eu não terminei com a minha ex. A gente só tinha brigado e eu só quis te usar. Você continua a mesma de 8 anos. Meu Deus, eu nunca sofri tanto. Eu me senti usada, suja. Contei paraa minha mãe e ela só disse. Eu avisei. A raiva subiu na hora e eu lembrei imediatamente do pai de santo que eu havia conhecido naquela viagem. Mandei mensagem para ele e contei tudo. Eu chorava de soluçar. Ele me acalmou no telefone e perguntou o que eu queria fazer a respeito. E eu disse que queria me vingar. Foi então que ele me passou o número de uma outra pessoa e ele disse que ela saberia como me ajudar. Mandei mensagem para essa pessoa, relatei tudo e ela me cobrou um preço assim não muito baixo e me pediu alguns pertences dele. Eu ainda tinha uma caixa com várias coisas dele nossas e que eu ainda não tinha me desfeito de tudo, sabe? Tive que viajar para outro estado para poder entregar, né? Então, entreguei tudo o que ela me pediu, fiz o pagamento e esperei a mágica acontecer. Passaram-se 17 dias e eu recebo dois pacientes no CTI. Ele com morte cerebral e a moça em estado grave, mas ainda viva. Sim, era ele, Lucas e sua namorada. Ele permaneceu 72 horas no CTI até que os médicos desligassem os aparelhos e ela ficou em cadeira de rodas. Perdão pelo relato imenso. Espero de coração que você leia. Obrigado a todos. Ela ela jogou a bomba no final e terminou sem mais nem menos. É porque não tem mais o que falar também. Eu entendi. Mas mulher, como assim, gente? Assim, até esse final eu já tinha imaginado que ela ia fazer alguma coisa para se vingar. Eu não, eu nunca leio, né, tudo como eu conto para vocês. Eh, eu já imaginei assim, ela vai fazer alguma coisa para se vingar. Aí eu até tava pensando, cara, dependendo do que ela fez para se vingar, ele mereceu, porque ele pediu, ele pediu para alguém fazer alguma coisa contra ele. Mas aí isso aqui já foi demais. Eu acho que nem ela imaginava que ia dar nisso, tipo, na morte de uma pessoa. Gente, meu Deus do céu, tô passada. Tipo, eu acho que assim, gente, vingança tem um certo limite, pelo amor de Deus. Tipo, a menina, de certa forma, a menina também não tinha nada contra eh tipo assim, não tinha nada com isso, sabe? Eh, provavelmente ela era usada na história tanto quanto você também foi usada, né? Então assim, a menina não merecia uma coisa dessa, não. É, você podia ter feito uma vingança mais uma coisa mais branda, né? Sei lá. Enfim, muito obrigada por ter enviado o relato. Vamos pro próximo. Eu tô rindo de nervoso, gente do céu. Vamos pro próximo que a coletânia já tá gigantesca, gente do céu. É um pior que o outro. Ó, minha minha sobrinha Maledite ficou com o meu marido. Vamos lá. Bom dia. Bom dia, amada Lili e Liliquers. Parece o nome daquele docinho. Sneakers. Liliquers. Demorei, mas cheguei para relatar aqui a minha história com a minha sobrinha que descobri e com a minha relatar a minha história com a minha sobrinha que eu descobri vendo seus vídeos que ela é uma maledite. Sim, a minha sobrinha, a minha sobrinha que eu estendi a mão fez o pior com a família que eu estava construindo. Eu vou falar o meu nome apenas para você e não revele ele aqui. Mas Ai, meu Deus, acho que eu falei o nome aqui em cima. Ah, não falei não. Que susto. Eh, não revele o meu nome aqui, mas pode me chamar pelo pelo apelido que é comum para vários nomes. Você pode me chamar de Será que pode falar o nome? Não, não vou falar nenhum nenhum apelido, não. Melhor. Eu vou expor os nomes sem problemas, pois na hora de fazer a filha da putagem comigo, todo mundo me expôs. Acho que o relato vai ficar grande, pois é um lapso de tempo grande e eu vou tentar escrever e aos poucos, né, para me atentar aos detalhes importantes. Enfim, eu sou do Rio de Janeiro e venho de uma casa desestruturada. E crianças assim costumam amadurecer rápido. Meu pai bebia e saía muito e eram brigas por conta das saídas dele. De sexta até o domingo era um inferno em casa. Era um lar bem tumultuado e sem paz. Conheci o Daniel, ainda bem menina, e nossas famílias são do Nordeste, são bem próximas. E fortalecemos nossa amizade na escola em 2005. Ele era uns três anos mais velho e eu estava na oitava série e ele no ensino médio. Ele me aguardava sair, conversávamos nos intervalos e eu contava os percalços em casa e ele os dele. Até que um dia eu reparei que ele me olhava diferente, me desejando, sabe? E eu achava fofo aquele olhar e fui me encantando também. Acabamos ficando todos os dias ali na saída da escola e ficamos ainda mais próximos. um casal assim bem grude mesmo. Meus sogros, ao saber do nosso namoro, ficaram felizes, pois como relatei, a nossa família era conhecida de anos. Ao acabar a ao acabar os estudos, ele foi para São Paulo trabalhar com a irmã mais velha e namoramos à distância por um ano. Foi difícil, mas sobrevivemos. Ele voltou e me fez a proposta de morarmos juntos e eu não hesitei. E eu também não aguentava mais a casa dos meus pais. Eu tinha apenas 17 anos e ele 21. Quando eu fiquei sabendo pela minha cunhada, eh, quando eu fiquei sabendo pela minha cunhada, comentou que a minha sobrinha, que eu conhecia muito pouco, pois ela morava lá no Nordeste, estava querendo vir para cá. Ah, entendi. É, é tipo assim, no é porque eu eu tava meio confusa aqui. Então, assim, quando ela tava com 17, 21, eles foram morar juntos e foi quando ela ficou sabendo ali pela cunhada que a sobrinha dela, né, que conhecia muito pouco, pois ela morava no Nordeste, estava querendo vir para cá e estava passando por uns problemas na cidadezinha onde morava. O pai dela é meu meio irmão, bem mais velho, e ela, Daniele e a maldita maledite, tinha 15 para 16 anos. E quando ela estava querendo vi, eu já estava com 20. Então, já foi um pouco depois que eles estavam morando, eh, morando juntos. Conversei ali com a minha mãe que eu queria ajudar comprando as passagens aéreas dela e ela falou: “OK”, contando que não coloque ela dentro de sua casa, mesmo ela já tendo um lugar para ficar e seria a irmã de sua mãe que iria acolher ela. Eu até falei: “Oxe, mãe, mas qual seria o problema eu acolher ela?” E aí a minha mãe falou: “Vixe, minha filha, você conhece pouco dessa vida”. Mas aí passou, né? essa situação, eu comprei a passagem dela e fui buscar ela no aeroporto e a levei para a casa da tia dela. Meu irmão me agradeceu muito, mas para mim era uma forma de retribuir a Deus, sabe, ao universo, toda a gratidão de estar vivendo uma vida abençoada, próspera e de paz. Meu irmão, apesar de meu irmão, apesar de termos sidos assim sido criados longe, éramos muito próximos, assim, éramos amigos e ele sempre me ligava e eu também contava para ele as coisas da vida. conversávamos, sabe, sobre o nosso pai, ele era um bom homem. Enfim, continuei minha vidinha com o meu namorido e era uma boa união. Tinha um uma estande em um camelódromo muito conhecido na minha cidade e viajava sempre para São Paulo para comprar mercadoria. Mobilhamos nossa casa, tínhamos cachorros, gatos, periquitos e principalmente pais. fazíamos planos e eu fazia cursos, tiramos habilitação, eh, tava pagando financiamento de carro, então assim, tudo parecia perfeito. O nosso sexo era intenso, a gente pegava fogo e ficávamos com saudade um do outro sempre que ficávamos distante, sabe? ter um relacionamento muito harmônico. Em pouco tempo, eu descobri que estava grávida e a minha família e a dele explodiu de felicidade. Era o primeiro neto da minha mãe e também dos pais dele. Eu estava com o meu Felipe crescendo ali dentro de mim. Até que Daniele me enviou um SMS perguntando se poderia me ligar, pois estava com um problema. E eu consenti, né? Consenti e ela me ligou. Ela me relatou que estava com problemas com a tia e que a convivência não estava fácil. E aí na hora da ligação eu não tive o que dizer e falei que temporariamente eh poderia sim, sem problemas, né, ficar com ela ali em minha casa. E aí eu lembro da minha mãe ter ficado incrédula quando eu falei. Eu na minha inocência achei que ela estava falando da Maledite roubar, sei lá, qualquer outra coisa, mas não o que ela fez. Eu só pensava em trabalhar e mobiliar o quarto pra chegada do meu príncipe. Então assim, não fiquei pensando muito nisso. Daniel não gostou, falou que eu deveria ter falado com ele, mas assim, na era da ligação não temos eh pera aí, mas nessa era ali de ligação não temos nem o que temos hoje em dia, né? Não, não deu tempo ali para poder pensar, para responder. Perguntou na linha ali, então já tinha que dar a resposta. eram eram outros tempos. A comunicação era totalmente diferente de como é hoje em dia. Nossa, é muito diferente. Mas no fim, eh, concordamos, né, que seria legal estender a mão para quem está precisando. Não podia negar algo para alguém ali do meu sangue. E Daniele chegou com suas bolsas e eu perguntei do ocorrido, mas ela foi bem superficial e não se aprofundou no assunto e disse que tinha uma entrevista no McDonald’s como atendente no dia seguinte. Os dias foram se passando e ela se mostrou bem desinibida, sabe? Entrona, se meti em nossas conversas e para mim esse é um tipo de pessoa bem desagradável. Mas se metia em tudo, tudo dava pitaco até no enxoval do nosso bebê. Ela queria se meter e eu tinha muita raiva. Eu sentia o cheiro dos meus perfumes. Ela usava até a minha base importada. E quando eu perguntava se ela havia usado, demonstrando, né, que não gostei, ela via com: “Ah, tia, mas você nem tá saindo de casa por conta da gravidez.” Aí eu pensei que não era errado usar, sabe? Ela era muito sonça, não ajudava em casa, foi trabalhar e só ficou três dias. Falou que não era emprego para ela e que precisava de um emprego à sua altura. Eu e meu marido estávamos discutindo assim por assuntos bobos em casa e ela ali tirando a nossa privacidade até para brigar. Não dava nem para brigar em paz. Nossa casa era grande, ela podia ir para outro cômodo, mas não ia. Ficava bem ali escutando tudo. Foram acontecendo algumas situações nesses períodos que, se eu relatar aqui, ficará imenso. O Daniel, meu marido, sempre ia buscar mercadorias em São Paulos a cada eh em São Paulo a cada 15 dias. E eu ia com ele, mas por conta do desconforto ali da gestação, eu tive que parar de ir. Eu até que era bem ativa, mas era muita andança além das 6 horas ali de viagem de carro, né? E ou ônibus, então não dava. E em uma de suas últimas viagens, eu contei à minha mãe sobre o que estava acontecendo. E aí a minha mãe disse: “Minha filha, coloque essa folgada para lavar banheiro, lavar louça, cuidar dos cachorros, pelo amor de Deus”. E a minha rotina em casa assim era bem corrida, sabe? Por conta dos trabalhos, dos nossos bichos, enfim. E a reta final da gravidez também me cansava muito. Minha tia Diana, uma querida e irmã ali da minha mãe, certo dia me chamou para comer uns quituts com um cafezinho, sabe? Naquele mesmo dia na casa dela. E eu, né, que não sou boba nem nada, falei: “Tia, pode passar o café que eu estou chegando”. Aí agora, gente, eu acho que ela esqueceu de botar essa parte ou deve ter apagado e ela foi para baixo, que é como se quando ela chegou lá na casa dessa dessa Diana, eu acho que elas estavam conversando e aí essa Diana começou a contar uma coisa para ela a respeito da Maledite, porque aí logo pula pra seguinte frase: “Em um determinado dia, ele caiu de moto voltando para casa. Então eu acho que tipo ela devia estar contando alguma coisa do passado da Maledite que ela esqueceu de pôr e aí não tem o que fazer. Então vamos imaginar que a Maledite deve ter feito alguma coisa aí no passado. Enfim, porque aí olha só o que que é assim, o que eh vem depois. Ó, agora chega a hora de um dos pasm, meu povo. Ela me contou que Daniele foi embora daquela cidade por ter se envolvido com o marido de uma vizinha ali da casa dos pais dela, uma manicure bem querida de lá, e que as pessoas lá estavam praticamente apedrejando ela, comentando, né, eh, sobre a situação. E aí a mãe achou melhor despachar ela de lá, pelo menos até a poeira baixar. E aí ela falou: “Fulana, a menina que escreveu o relato, estou te contando assim para alertar mesmo. Seu marido é novo, está crescendo ali na vida, sabe como que é, né?” Então, provavelmente, eh, essa parte que faltou foi ela contando alguma desgraceira que essa menina também já fez, porque tem uma parte aí, um determinado dia ele caiu de moto voltando para casa. Moça, se você se sentir confortável em botar nos comentários o que faltou, ficaria legal para todo mundo entender, tá bom? Mas voltando, eu fiquei incrédula, incrédula mesmo. E aí eu fiquei pensando nessa moça, na família que foi desfeita e que a não era só a Daniele, mas o moço, né? O marido também era. E eu fiquei muito pensativa durante esse fim de semana. Eu e Daniel conversamos mais a respeito, né? E o cara de pau disse que tem que ver a história verdadeira, né? Porque o pessoal dessa cidadezinha gosta, né, de um fuxico. E nossa, quando ele falou isso me subiu uma pulguinha, né? Sabe uma um alerta, né? Tem alguma coisa de uma alguma coisa de errado aí. Porque se ele não sabe de nada de lá, por que estava defendendo? Início meu início o meu ranço por ela só estava piorando e eu desconfiando da situação. Bom, fomos a última consulta e marcamos a cesárea. Eu conversei com a Daniele, disse que sabia da história e ela também não negou. E falei para ela voltar pra cidade dela, pois lá em casa não ia dar mais para ela ficar. E falei que quando o Felipe nascesse dali uns 15 dias, eu iria paraa casa da minha mãe. Dei o valor da passagem aérea para ela voltar e e era para ela eh e e era para ela ir pra casa da tia dela. Bom, até que chegou o dia em que eu ia conhecer o meu amado príncipe. Estávamos em êxtase, nossa família toda. Era assim uma expectativa sem fim e tava tudo pronto. E o nosso galaquinho chegou cheio de saúde e chorando bem forte. Fomos para casa e a sensação era indescritível. Assim que cheguei em casa, eu já comecei a ficar meio depress, sabe? Os meus peitos estavam doloridos, feridos e eu também estava com muita cólica. Foram semanas difíceis e as mamães de primeira viagem vão me entender. E pra minha surpresa, o Daniel me apoiou zero. No meu porpério, isso foi assim a minha maior decepção. Eu não imaginava que ele me trataria com desdém. um banho de sol que eu pedia para ele levar o filho, ele me falava que estava cansado, que estava, sabe, dando conta de tudo, que tinha que viajar, atender, arrumar. E assim, eu até louvo a Deus por cada venda, mas falei que ele era um ingrato, um molengão. Falei: “Imagina se trabalhasse com obra, não ia dar conta, né? Sabe, você acha que eu não me canso aqui de cuidar do nosso filho, da casa, dos bichos, né?” Tipo, enfim, as brigas eram constantes, o meu resguardo acabou e ele nem me procurou para transar. Para mim, ele teria que estar riscando ali nos calendários os dias que faltava, sabe? Mas não, para ele tanto faz, tanto fez. E eu me senti um lixo. Ele que não era de bebê, eu sentia aquele cheiro de bebida pela respiração dele em casa. Do nada ele se arrumava e saía sem nem olhar para trás. E eu também não conseguia perguntar nada. Até que sim, eu descobri que a Daniele não havia voltado pra cidade dela. Estava zanzando por aqui ainda. E não demorou muito, né, gente? Eles estavam juntos e ela estava indo a São Paulo com ele várias vezes. Descobri sozinha. Pedi pra minha tia ficar com Felipe e fui atrás. E estavam eles em um pagodinho aqui de toda a dor de ser traída assim, da minha autoestima ficar no chão, sabe? Saber que o meu filho não teria uma família e assim, ah, entendi, ó, de toda a dor de ser traída e da minha autoestima ficar no chão, saber que o meu filho não teria uma família era assim o pior de tudo, sabe? Aquele sonho de família havia acabado ali naquela mesma noite, eh, eu arrumei as coisas dele em sacos de lixo, liguei para ela e falei que não tinha briga, que ela venceu e que ela poderia fazer bom proveito dele. E começou o burburinho na nossa família. Todos sabiam, né? Iam me visitar ali para me acalentar, oferecer ajuda. E eu segui bem linda e sem olhar para trás. Meu irmão ficou arrasado, me ligou e até minha relação assim, o meu eh até assim a minha relação ali com aquele com esse meu irmão, aquela Satanás, aquela Satanás conseguiu estragar. Aquela Satanás conseguiu estragar. E aos poucos eu fui voltando a trabalhar e fui cuidando de nós, né? Eu, meus filhos e os meus bichos. Eu abri uma stand do mesmo segmento, pois eu sabia ali as fontes de mercadoria e trabalhei incansavelmente. Daniel e Daniele, uma dupla sertaneja, seguiam apaixonados, saindo, bebendo e luxando, viagens assim pra região dos lagos, São Paulo, aquela coisa toda, né? E até que começou uma briga por conta da casa em que morávamos. Eu não cheguei a mencionar no início, mas a casa que morávamos era do meu sogro e o meu sogro já havia me ligado e me disse assim com todas as letras que não era para eu sair da casa, que a casa era do Felipe e que Daniel que se quisesse, era para arrumar outro lugar, pois ele fazia questão que eu ficasse. E eu amei, né? Meus meus exsogros são assim pessoas muito boas, sabe? mas muito mesmo. E falaram, né, na época que ficaram muito envergonhados pelo que o filho fez. Então, faziam questão de que a casa ficasse comigo. E parecia que a Daniele queria mais a casa do que o próprio Daniel. Ela sempre me olhava com muito deboche, sabe? com ânsia e com uma certa maldade. E assim, ele não fazia muita questão do Felipe, então ele quase não vinha ver, pois nessa época estava ali cego pela Daniele, então não tava nem aí pro filho. Com os ve meses, o meu pesadelo teve início. Felipe começou a apresentar inchaços na barriga e dores ao fazer xixi. Uns sintomas que não tinham ali um a ver com o outro. febres altas durante a noite e eu só vivia com ele emergências e nunca tinha um diagnóstico. Ele era louco por eh louco por bicicleta, louco mesmo. Ele tinha uma e ah tá, perdão. Ele tinha uma blusinha que tinha um urso e uma bicicletinha. E ele também adorava ver desenhos sobre na TV e sempre que via ele ficava, sabe, apontando para bicicletas. Então eu comprei uma bike azul e guardei para dar para ele, né, no dia do aniversário de um ano. Então, eh, em cima do guarda-roupa tinha uma caixinha e pera aí. Então eu guardei a bicicleta em uma caixinha em cima do guarda-roupa. Até que o esperado, assim, o tão esperado e sonhado um ano do meu Felipe chegou, só que acabou que no nível de um ano ele tava internado e eu não consegui dar a bicicleta no dia. Ai gente, eu não consegui dar no dia e nem dia nenhum, pois o Felipe faleceu com um ano e 2 meses e 26 dias de algo no intestino que não conseguiram identificar. E o que era pior é que eu passei por toda essa luta ali do hospital, dos exames, de tudo, sozinha. O Daniel me ligava uma vez na semana só para saber notícias e só. Nada mais que isso. Eu fiquei sem chão. Parecia que o meu cérebro estava vazio. A dor era física. Gente, juro, eu assim, eu não consegui nem ver a certidão de óbito do meu filho. Para vocês terem uma ideia, eu não consegui nem ir no enterro dele. Eu não conseguia imaginar ele em um caixão pequenininho, sabe? Eu não conseguia levantar da cama, me faltava forças. Eu não fui, eu não quis saber dia, horário, cemitério, nada. Eu pedi para que não me dissessem nada, que aquilo ali era só matéria, que o meu filho já estava junto de Deus e que eu queria guardar a memória dele vivo comigo, sabe? Eu fiquei assim no chão por um ano. Comecei terapia, venci as fases do luto, frequentei grupos de ajuda de mães na mesma situação e fui me recuperando. Até que um dia eu recebi uma visita de Daniele em minha casa. Imagina só que audácia, né? E ela falou assim: “Agora que o Felipe não está, ai, eu não acredito. Agora que o Felipe não está mais entre nós, eu acho de bom tom você devolver a casa para nós, né? Não tem mais nada que te ligue à família dos meus sogros.” Eu lembro de não responder nada a ela, mas eu dei uma surra nela. Nossa, é disso que eu gosto. Mas eu dei uma surra nela, uns tapas bem dados e disse que se ela quisesse falar comigo, é para que ela me mandasse um e-mail e que não se atrevesse a me dirigir mais à palavra e que era para lavar a boca para falar do meu filho e que também eu não falo com piranha e que sei lá, ou era e-mail ou era para que mandasse recado pelo corno do marido dela. E nisso ela foi embora com ódio, mas também não levantou a mão nem para se defender. De certa forma, eu concordei com ela, liguei para eles e falei que havia encontrado um apartamento mais próximo ao centro, ao centro e que iria devolver a casa. E assim eu fiz. Na mudança, eu achei a bicicleta que seria dele e aquilo foi um gatilho tremendo. Até hoje é bicicletas são um gatilho para mim por porque por um momento, né, eu revivi tudo aquilo. Me lembrei de tudo que eu aprendi nas sessões de terapia com a minha psicóloga, que até hoje é a minha grande amiga e que apesar de é assim, que é até hoje minha grande amiga, apesar de todo o profissionalismo dela, é porque geralmente, né, não pode eh psicóloga virar amiga da do paciente, né? aqui ela virou e assim que fiz a mudança, ela e olha, ela mandou um e-mail, gente. Assim que eu fiz a mudança, eu recebi um e-mail da Maledite e o conteúdo foi o pior que eu poderia. [Música] Gente, não juro. O diabo olha para essa essa maledite e fala: “Meu Deus, essa menina, ela acabou de ganhar o posto da pior maledite que já passou nesse canal. [Música] Gente, sabe qual que era o conteúdo do e-mail? Era a foto do meu filho no caixão com algodão no nariz e aquelas flores brancas ao redor. Acho que a dor se compara ao dia que eu recebi a notícia de sua morte. Até hoje eu não sei como ela conseguiu aquela foto, se alguém mandou, se foi Daniel, se Mas assim, é estranho porque ela, pelo que eu sei, não esteve presente no dia do sepultamento. E assim, ah, não, perdão, e eu não sei porque eu não estive presente no dia do sepultamento, então eu não tinha nenhuma informação daquele dia, então eu não sei como ela conseguiu aquela foto. E junto da foto tinha embaixo a notícia de que ela, né, a Maledite, estava grávida de uma menina saudável. Essas foram as palavras dela. Estava grávida de uma saudável menina. Eu soube que ela assim, eu soube depois disso, depois de um tempo, né, que ele precisou fechar o estande dele, mas foi por uma administração mesmo, sabe? Gastando mais do que ganhavam. Os dois bebiam demais, então acabava gastando muito. A minha estande com as bênçãos de Deus só prosperava. Eles se mudaram, a filha deles nasceu e quando ela tinha aproximadamente um ano, eh, eles se separaram, venderam a casa e ela deu no pé com dinheiro da casa, que no caso tiveram que dividir. E ela deixou a filha com nossa avó. Disse que era por um tempo, pois iria fazer negócio na cidade natal dela, mas acho que não voltou. Daniel era quase da minha idade, né? Mas parecia que tinha o dobro, barbudo, fedorento, a álcool, assim, um horror. E ele chamava por ela pelas ruas. E as pessoas até faziam vídeos e enviavam aos pais dele. E eu só conseguia sentir pena. A menininha, a Letícia, que é que vou chamar de Letícia, como era no mesmo quintal ali das minhas tias, quando eu ia viajar, sempre via ela. Lelê era um doce, uma menininha simpática e gostava muito de mim e eu dela. E lembro que eu sempre falava no ouvidinho dela: “Sabia que você é irmão de uma preciosidade que eu tenho no céu?” E aí ela sorria com aqueles dentinhos pequenininhos e eu achava isso a coisinha mais linda do mundo. A mãe dela aparecia de tempos em tempos para ver a filha e logo depois voltava para piranhar pelo mundo e não me encarava nunca quando me via. Até que uma cunhada da minha tia levantou a hipótese de talvez tudo isso ter sido uma amarração amorosa. E na hora eu falei que não, que isso era safadeza humana mesmo. Mas depois de ver tantos relatos aqui, hoje em dia eu fico pensativa. Essa história, ela não teve um desfecho ainda, pois ainda tem tragédia em nossa família. Letícia cresceu, ficou uma mocinha linda, educada e meiga e não gostava muito da mãe. Daniele voltou e descobriu um câncer de mama. se tratou lá e voltou curada para ficar e vive implorando, né, paraa filha morar com ela, mas ela não quer. Diz que mãe para ela é avó, que foi quem criou, né? Eu segui também, namorei alguns rapazes, mas não morei nem casei com mais ninguém. Daniel é um pinguço de marca maior, amanhece em botiquim e frequenta casas de prostituição e se apaixona por prostitutas, arruma arruaças, brigas, discussões, enfim. É um show de horrores. E um dos fatos bem curiosos foi que Letícia também amava a bicicleta. Eu não estranhei, pois afinal toda criança tem ali a fase da bicicleta. Só que ela foi além, era estudante de fisioterapia e como esporte começou a praticar o ciclismo mesmo de longa distância. Participava de um grupo que ia de uma cidade a outra. E estou anexando o print ali da matéria. Gente, tadinha. Gente, essa história é eita trajeita, pelo amor de Deus. Estou anexando o print ali da matéria do G1, pois a Letícia foi atropelada por um caminhão enquanto pedalava na orla. Este fato devastou a família, os pais, todos nós. E isso foi bem recente, agora em 2023. me fez repensar se Daniele realmente fez algo para meu relacionamento ou algo para meu filho. Bom, eu fui no sepultamento e Daniele esbravejava gritando que não teve tempo com a filha e também me pediu perdão pelo mal que me fez. Eu não sabia se ela estava pedindo perdão ali por conta de, sei lá, magia ou algum feitiço ou pelo Daniel ou pela foto que me mandou, não sei. Mas ela estava pedindo desculpas. Foi muito triste, pois na época a Letícia tinha apenas 19 anos, enquanto a Daniel gritava no velório que é amaldiçoado e que experimentou a dor de enterrar seus filhos. Hoje eu me mudei para São Paulo. Eu tenho lojas virtuais e compro mercadorias da China, Estados Unidos. E hoje eu consigo dizer que sou feliz. Tem uns namoricos, uns lances, sabe? Mas nesse tempo todo acho que só tive um namorado. Eu sou toda seelada com isso. Aquilo de família que eu tanto almejei morreu junto com Felipe. Infelizmente eu não consegui mudar isso nem com terapia. Eu não tenho mais vontade de ter mais filhos. Acho que quando decidimos ter filhos, estamos expostos a todo tipo de dor. A dor da perda, da ingratidão, de impotência. E assim, não quero isso e vou ser oficialmente a tia dos gatos. Eu não tive mais filhos, mas sempre assim, mas serei para sempre mãe. Eu olho pro céu e eu só consigo sentir gratidão por ter sido mãe daquele serzinho. Sofri muito por não enxergar ele no meu futuro, mas hoje sei que ele cumpriu a sua missão aqui na terra. Eu lembro dele inclusive quando você fala da Lilica Repilica, pois a saída da maternidade foi do tigor. É, eu não sei se é tigor ou tigor que fala, mas é do tigrinho, que é a versão é para rapazinho, né? Para menininho. Eu acho tão bonitinho. Ai, mas enfim, gente, eu só sei que é a dor é grande. Escrevi aos poucos e espero que leia e fale sobre a minha história e beijocas. Ó, um beijo, gente. Que relato. Jesus Cristo. Gente, para vocês ter ideia, tinha até mais um relato aqui, mas eu não vou ler. Eu vou deixar ele para uma outra coletânea, porque gente, esse relato, eu preciso ir ali tomar um café. Eu estou chocada, chocada, chocada. Mas assim, antes da gente finalizar, eh, como ela levantou essa questão da amarração, uma coisa que eu acho assim que enquanto eu li toda essa história é uma coisa que eu acho, aquilo que a gente tá sempre comentando aqui, para ter amarração, tem que ter um encontro carnal entre as duas pessoas. Então, sim, ele foi um safado de ter se relacionado com a menina. Sim, ela não é a única pessoa errada dessa história, não. Inclusive, gente, assim, eh, esses dias até eu recebi uns comentários aqui, ai, mas que você fala muito mal de homem, ah, estou parando de seguir o canal porque, é, você fica levando pro lado de militância, de machismo e pió pó. Mas gente, desculpa, mas tem muitas histórias que eu recebo aqui que os homens pedem pra gente falar dessa forma. Da mesma forma, gente, que também tem muitas mulheres, tipo, olha a praga dessa menina, ela mandou uma foto do caixão, sendo que ela não foi, a mãe não foi no velório porque ela não queria ver e o da menina sabia e mandou a foto. Então assim, é um, é uma praga também. Mas eu tô querendo dizer o seguinte, eh, ele se envolveu com uma menor de idade, né? Tipo assim, ele está completamente errado por ele ter se envolvido para início de conversa com uma menor de idade. É um crime. A menina só tinha 15 anos na época. 15, 16 e 15 e 16 anos. Então assim, está extremamente errado, mas acredito que nesse primeiro encontro que eles tiveram nessas primeiras ficadas não era amarração amorosa não. Mas pela forma como ele ficou depois, ainda mais pelo fato de que ele saía chamando por ela na rua, isso aí, essa isso, a questão da bebida, perder negócio, isso aí é muito típico de amarração amorosa. E aí o que que eu acredito? Ela não ficou com ele porque ela gostava dele. Ela ficou com ele porque ela queria a vida que ele te dava, por mais que você trabalhasse muito também, sabe? Mas ela via ela na cabeça dela, tipo, ele é o dono do negócio, ele é o dono do stande, então ele é o homem do dinheiro, sabe? O dinheiro da casa. Então ela devia ter ficado com inveja e queria o seu lugar. Ela não deve ter gostado dele e tipo em nenhum momento. E aí fez a amarração para ter ele ali no pé dela e ela queria o dinheiro da casa. E assim isso se a morte do seu filho também não está envolvido ali com trabalhos que ela fez. O que eu acho que você deve pensar nisso também, né? Não é possível que não, porque a todo momento, desde a hora que você falou que ele começou com uns sintomas aqui, outro ali, uns sintomas estranhos, eu logo pensei, ela fez alguma coisa para essa criança falecer. Então, eu acho que assim, as primeiras ficadas deles foi por livre, espontânea vontade dos dois, ela porque tinha ali os interesses e ele também porque tinha os interesses da menina. Agora depois eu acredito que ela tenha feito alguma coisa assim, principalmente pelo fato que ele ficou chamando ela na rua. E é isso. Eh, assim, quero agradecer muito por você ter mandado essa história aqui, assim, que história, né? Foi eita trás de eita e é nitidamente um tópico sensível e você se abriu aqui com a gente, então sou extremamente grata. Da mesma forma, gente, que eu quero agradecer a todas as pessoas que enviaram os relatos dessa coletânia e também agradecer a todos que ficaram até o fim dessa longa coletânia sobre maledites. É isso, um grande beijo, tchau tchau. Eu vou embora porque eu já estou sem voz e eu vejo vocês no próximo vídeo.