1 HORA NO ESPAÇO COM SACANI: TUDO SOBRE O SISTEMA SOLAR!
0aqui, ó. É esse mesmo. Isso aí. Então, o primeiro, a primeira notícia que nós vamos falar, isso aqui foi um artigo, foi publicado na revista, na revista Science, se não me engano, essa semana, tá? E é sobre uma coisa, é uma coisa que tem relação com a origem do sistema solar. Origem do sistema solar. Isso mesmo, foi publicado na Science hoje, tá? Esse artigo aí. E qual que é o lance, né? Como, como que o sistema solar se formou? É uma grande questão que a gente tem. Ah, mas a gente não sa, a gente sabe em linhas gerais como que se deu a formação do sistema solar, porém a gente não sabe os detalhes dessa formação, tá? E os astrônomos eles tentam fazer estudar isso de todas as maneiras que você possa imaginar. E hoje, né? Então, saiu um artigo na revista Science aí sobre algo muito importante, que é o que a gente chama de migração planetária. Isso mesmo. Você já deve ter ouvido falar que a gente encontra Júpiter quentes, né, em outros em outros planetas, que são planetas pertos, eh, que são planetas gigantes igual Júpiter, só que estão perto das suas estrelas. E isso no sistema solar não acontece, certo? Júpiter tá longe, porém não foi sempre assim. Júpiter já esteve perto da sua estrela, do sol, e aí ele sofreu um processo chamado migração planetária. E o problema é entender o que quando aconteceu essa migração planetária e como que a gente pode saber quando que isso aconteceu. Para entender qualquer coisa do sistema solar, pessoal, a gente, a gente não, né, os astrônomos, eles estudam os meteoritos. Então, meteorito é a o testemunho da formação do sistema solar. Não tem outro jeito, a não ser estudar os meteoritos. Então, pegando alguns determinados meteoritos e estudando uma um determinado mineral que tem nesse meteorito, os astrônomos chegaram a uma conclusão muito interessante. Olha só que cerca de 60 milhões de anos depois da formação do sistema solar, começou a migração planetária. Então, os grandes planetas se formaram ali perto do Sol e começaram a migrar para longe do Sol. E isso os meteoritos conseguem nos informar. É um grupo especial de meteoritos, tá? O meteorito classificado como meteorito condito. Condrito quer dizer que é um meteorito que tem um pedaço de rocha no meio. Eles são meteoritos condritos com baixo teorro, tá? Com baixo teor de ferro. Eles fazem parte de uma família de asteroides chamados, beleza? E usando, fazendo espectroscopia, fazendo medida de albedo, que a gente chama, os os astrônomos conseguem, então, o geólogo planetário, tem tudo a ver aí que eu tô que eu vou ensinar para vocês, eles conseguem então ter uma ideia e contar, né, e contar uma história do sistema solar. Então, de acordo com a história, foi isso que aconteceu, tá? Então, os planetas formaram perto do Sol e a aproximadamente 60 a 100 milhões de anos após a formação, eles então migraram para sua posição ideal. Isso aí é uma coisa muito legal, tá? Muito legal, porque ajuda a gente a entender os outros sistemas planetários. a gente encontra muito Júpiter quente, então a gente consegue eh entender isso, tá? Por que a gente encontra Júpiter quente nos outros sistemas e aqui não, porque aconteceu essa essa migração planetária. Qual é a idade do sistema solar? Aproximadamente 4.5 bilhões de anos. O o sistema solar teria a mesma idade do que o Sol, tá? Mais ou menos a mesma idade do Sol. Então, é isso que acontece. Eh, o Sol tem força gravitacional incrível. Qual é a cor do Sol? A cor do Sol ele é branco, cara. Por que que o Sol é branco? Porque se você pegar o que a gente chama de radiação do corpo negro, o Sol emite radiação em todos os comprimentos de onda. Então, o gráfico de emissão de radiação do Sol, ele contempla todas os comprimentos de onda. Se você pega todos os comprimentos de onda e mistura todos eles, que cor que te dá? Te dá branco. Porém, astronomicamente, astronomicamente ele é uma anã amarela, tá? Qual é o limite externo do sistema solar? É a chamada nuvem de ort, tá? Nuvem de foi proposta por esse pesquisador chamado Wort. E é onde você tem os repositórios de cometas, tá bom? O céu é azul mesmo por causa dos oceanos? Não, não, não, cara. O céu é azul por conta dos elementos químicos que tem na atmosfera terrestre. Cada elemento químico, ele funciona como um filtro, tá? O céu, o nosso céu é azul basicamente por conta do nitrogênio, tá bom? Então o boa parte dos comprimentos de ondas são filtrados e o azul ele é espalhado, por isso que o céu é azul. Tá bom, Serjão, tudo bem? Eu não entendi direito. O que faz a migração planetária acontecer? Excelente pergunta, cara. Não só você não entende, como ninguém entende, tá? Migração planetária é uma é uma das questões mais intrigantes, tá? que a gente tem eh na na na história dos sistemas planetários. A gente sabe que ela acontece. Agora, por que que acontece? Qual é a causa dela, a gente não sabe. Existe uma uma hipótese, né? A gente nem chama de teoria, mas é o seguinte, é a hipótese de do e grandch que chama, tá bom? que diz que Júpiter se formou a 3.5 unidades astronômicas do Sol e migrou para 15 unidades astronômicas do Sol e depois voltou para 5.2, aonde ele tá hoje. Tá bom? A migração também pode explicar os Júpiter quentes, igual eu falei. Agora, o que causa a migração planetária? Ah, cara, aí aí é muito difícil, tá? entender o que causa a migração planetária. Pode ser muita coisa, pode ser um desequilíbrio gravitacional, pode ser algum problema com a com a estrela em determinado momento da sua vida, tá? Então, mas a gente não tem, é uma questão em aberto. Por isso, venha fazer a pós-graduação com Space Today e lá você faz um TCC sobre migração planetária, que é um belíssimo de um de um tema, tá bom? sem o Sol no sistema solar, o que seriam os planetas? Não existe, provavelmente não existiriam, né, cara? Qual a diferença entre asteroide, cometa e meteoro? Boa, ótima pergunta. Qual é a diferença entre asteroide, cometa e meteoro? Então vamos lá começar pelo meteoro. Meteoro é simplesmente o flash de luz na atmosfera. A palavra meteoro quer dizer atmosfera. Por isso que existe uma ciência chamada meteorologia. Ela estuda o quê? Atmosfera. A chuva é um meteoro. É um meteoro acoso, tá? Meteoro é isso. É o efeito na atmosfera. Asteroide, ele é uma rocha normalmente, tá? Ele não tem atividade, ele não tem cauda, ele não tem coma, ele não tem nada disso. E ele é basicamente formado por rocha. Show. Cometas. Cometas são bem maiores. Normalmente eles são formados basica, na sua maior parte, na sua maior, a sua composição é na maior quantidade de gelo, tá? Mas ele tem rocha também, mas ele tem muito gelo, coisa que o asteroide não tem. E o cometa tem atividade. Então o cometa tem cauda, aliás, duas caudas, calda de on e calda de poeira. E o cometa tem também a coma, que é uma atmosfera ao redor dele, tá? Então essa é a diferença entre meteoro, cometa e asteroide. Tá bom? Qual é a diferença de ter uma base na Lua e uma base na Terra para futuros lançamentos? A diferença é muito grande pelo seguinte, para você lançar um foguete aqui da Terra, o seu foguete tem que atingir, para ele sair da tração gravitacional da Terra, ele tem que atingir 40.000 km/h. Na Lua não precisa. Na Lua a velocidade é muito baixa, porque a gravidade da Lua é muito menor e a Lua não tem atmosfera. Então lançar um foguete da Lua é muito melhor, tá? Quanto tempo leva para acabar o combustível fósil do mundo? Ninguém tem essa resposta, Vittor. Tá mesmo porque continuam sendo descobertos novas reservas de combustível fóssil. Então é muito difícil você falar aquela frase vai acabar daqui 30 anos. Isso aí não existe, tá? Como cientistas sabem a idade do Sol? Excelente pergunta, cara. Estudando a composição química do Sol. Ao estudar a composição química do sol, a gente tem uma ideia ou sabe, né, bem até por espectroscopia, a quantidade de elementos que ele tem, quais os elementos que ele tem e qual a abundância desses elementos. E com isso você consegue ter uma boa ideia da idade do Sol. O sol tem ali cerca de 5 bilhões de anos, tá? Beleza? É isso. Então, então, migração planetária, lembrando, lá no meu curso eu ensino que é migração planetária. Migração planetária é uma das hipóteses do que aconteceu com o sistema solar. Pode ser que não tenha acontecido. Aliás, migração planetária é um negócio que fica sempre assim em aberto. Esse estudo agora recente da revista Science mostrou então que a migração planetária aconteceu e quando o sistema solar era muito jovem, menos de 100 milhões de anos de vida, tá? Fizeram isso estudando asteroides e aí vamos ver o que acontece. Beleza? Podemos bater o martelo que teve migração planetária? Não podemos, tá? Porque pode ser que não tenha tido migração planetária e os planetas se formaram aonde eles realmente estão atualmente. Serjão, existem teorias de porque a água na Terra pode ser mais velha do que o Sol? Sim. A teoria é a seguinte, cara. A teoria é que na nuvem molecular que o Sol se formou já tinha água, tá? Já tinha água. Isso aí é um outro estudo muito legal, ó. Quem quiser estudar isso, venha fazer a minha pós-graduação e faça um TCC, ó. Ninguém nunca fez esse, tá? Sobre grãos, presta atenção, ó, grãos pré-solares. Sabe o que que é isso? Isso aí são eh determinados grãos de poeira que a gente encontra pelo sistema solar, que eles são mais velhos que o sol. Como pode isso acontecer? Isso acontece porque esses grãos estavam presentes na nebulosa solar, a nebulosa original que deu origem ao sol, tá vendo? Então é um tema muito interessante. E nessa nebulosa, muito provavelmente tinha água. Então por isso que a gente fala que tem parte da água da Terra pode ser uma uma água mais velha que o Sol, tá? Essa migração planetária, os planetas podem se chocar? Podem se chocar. Tanto que a ideia é que Teia se chocou com a Terra por conta da migração planetária, tá? Rafael Ferreira mandou cincão. Serjão, você acredita em microorganismos em outros lugares do sistema solar? Acredito demais, cara. Tá. Chama o Hércules do canal Matéria Escura para um bate-papo sobre panspermia. Vou chamar ele, pode deixar, tá bom? Serjão, explica mais sobre o lado oculto da lua. O que sabemos até o momento? O lado oculto da lua, nós sabemos muita coisa dele, tá? Porque de oculto ele não tem nada de escuro, muito menos. O que que a gente sabe sobre o lado oculto da lua? Ele não tem mares, igual tem o lado que a gente vê da lua. muito provavelmente teve um grande impacto ali. A lua, a lua ela, ela não só foi formada por um grande impacto, mas logo no começo da história dela, ela deve ter tido um grande impacto também. E esse impacto aí mudou muito a nossa lua e deu aquela aquela, como eu vou dizer assim, aquela configuração diferenciada para o que é o lado oculto da lua, tá bom? Serjão, existe a possibilidade de ter um buraco negro no sistema solar? Baixíssima probabilidade, cara. Não tem não, tá? É possível a Terra vir a ter outra lua? Sim, a Terra normalmente ela tem outras luas, tá, cara? Pequeninhas, luas bem pequenas, luas temporárias que a gente chama, tá bom? As tempestades solar estão dentro do planejado. Sim, estão dentro planejado. Tá, Sergão, você pretende fazer implante capilar? Não. Eu moro em Barão, já assisti uma aula sua na Unicamp. Valeu, Víor. Tamamo junto aí, garoto. Mas, hein, Serjão, minha hipótese é que a água se teve como formulação pós-graduação. Como que é, cara? Mas, hein, Serjão, minha minha hipó e deve ser a hipótese é que a água se teve como formulação pós-graduação entre que as rochosas se tiver cara o Eagle Flight, escreve de novo sua pergunta, cara, porque assim, sinceramente, eu não entendi foi nada, cara. O cometa do diabo vai poder ser visto a olho nu de abril. Vamos dar uma olhada, vamos dar uma checada nisso aí, tá? Júpiter tem núcleo sólido 10 vezes a massa da Terra. Tá. O que você acha do Nicolai Cardave? Um cara sensacional, cara. Tá. Leandro Trovão mandou dezão. Será que o movimento da Lua pode influenciar no comportamento e funcionamento do corpo humano? Pode não. A lua movimenta grande massas de água no planeta. Nós somos 70% água. Isso aí. Mas não, não sou muito pequenininho. Eh, Brunão, Brunão que mandou aqui. Ah, Brunão, Serjão, é possível um exoplaneta orbitário o nosso Sol? Boa pergunta, Brunão. Eh, aliás, essa semana saiu uma outra matéria. Eu não trouxe aqui hoje, tá? Porque ainda é uma especulação sobre o planeta nove, né? O planeta nove, Brunão, a gente acredita que ele seja um exoplaneta capturado, tá? Se ele existir, se ele existir, a gente não sabe se ele existe, pode ser que ele seja um exoplaneta capturado. Então, pode um exoplaneta orbitar o sol se ele for capturado, sim. Tá bom? Ou seja, você tá querendo dizer um planeta que não nasceu no disco protoplanetário. Isso pode acontecer, tá? O Roger mandou 5€ Sérgio, boa noite. Quando o Sol se expandir, Júpiter ficará somente rochoso e habitável? Provavelmente não, porque Júpiter tem muito gás, tá? O que deve ficar habitável é Europa. Europa vai ficar na na zona habitável do Sol quando o Sol e expandir. Eh, Marcos Rontes mandou: “Cincão fala sobre a vida nas nuvens de Vênus”. A gente não tem nada comprovado, cara. O que acontece é o seguinte: se tiver vida em Vênus, ela só pode ficar nas nuvens. Por quê? Porque nas nuvens de Vênus a gente tem uma região ali aonde a temperatura é na casa dos 20º e a pressão atmosférica é um ATM, ou seja, é a mesma coisa que a gente experimenta aqui na Terra, tá bom? Na superfície de Vênus é praticamente impossível você ter vida, tá? Aliás, o Calceiga já defendia a vida nas nuvens de Vênus. Chama o cara do universo astronômico, né? Ah, é boa, né? Vou vou chamar ele aqui. Ele não se ele não quiser aparecer aí, ele vai fazer os vídeos dele ao vivo aqui. Topa. O Antônio Roca mandou dezão. Sérgio, usou conilson mantidos que eu já respondi. Qual é o planeta, meu planeta favorito fora da Terra? O meu Plutão. Daqui a pouco vou falar de Plutão também. Ah, mas Plutão não é planeta. Mas para mim é sempre. Sempre será. sempre será. Luan Araújo, porque o sol do meio-dia é bem menor do que o sol porque o pôr do sol ele se movimenta? Boa pergunta, cara. Essa pergunta aqui buga a cabeça de muita gente. O sol não é menor nem maior, tá, cara? Se você medir o diâmetro aparente do Sol, medir, não tô falando chutar, não. Se você medir, você vai ver que o Sol é exatamente do mesmo tamanho. Agora, por que que ele aparece? Parece que ele tá maior quando ele tá perto do horizonte. Isso é uma ilusão de ótica, tá? Isso é simplesmente ilusão de ótica. O nosso cérebro, como ele olha, quando você olha pro horizonte, você tem objetos que você sabe o tamanho. Você tem uma casa, você tem um prédio e tudo isso. Então o sol aparece aquela lua daquele tamanho gigantesco, né? Na verdade, ela não tá daquele tamanho não. Ela tá exatamente do mesmo tamanho, mas por ilusão de ótica, a gente tem essa impressão. Como aqui a o solino, né, que a gente chama, a gente não tem nada de referência, o sol fica do tamanho aparente que ele realmente é. Tá bom? Tá errado, Daniel. Plutão é planeta. Tô brincando, cara. Eu sei que Plutão é Planeta. Não, cara. Ô Caio, esse negócio esquece Alcânara, cara. Sou eu que falo e eu que sempre falei, tá? E eu sempre falei, mesmo quando o pessoal falar lá, ó. E cadê Esquece Alcânra? Eu mantive. Esquece Alcânra, cara. Esquece que não vai acontecer nada lá. Tá. Ótima pergunta aqui do Peterson Luiz. Qual é a utilidade de estudar outros planetas? Ótima pergunta, cara. Preste atenção. A Terra, cara, a Terra, ainda bem, eu ia falar, graças a Deus, vocês iam zoar comigo, né? Mas graças a Deus, a Terra é um planeta vivo e dinâmico. Por isso que nós estamos aqui vivendo na Terra, tá? Isso quer dizer o quê? A medida que a Terra, que o tempo vai passando na Terra, à medida que vulcões vão entrando em erupção, terremotos vão acontecendo, erosão por água, por ar, por neve, por tudo que é tipo que pode ser, placas tectônicas entrando em subducção e tudo mais, a história geológica da Terra, ela vai sendo apagada, tá? Então, a gente não consegue ter, a gente tem muito poucos registros da Terra muito antiga. Por quê? Porque a Terra é um planeta vivo. Por que que a gente estuda outros planetas? Porque os outros planetas eles não são vivos. Então, por exemplo, se eu quero entender a origem da Terra, para eu saber disso na Terra é muito difícil, mas se eu estudar Marte, se eu estudar Mercúrio, estudar Vênus, eu vou saber como que foi a origem dos planetas rochosos. Legal, isso tem a ver com a Terra. Se eu estudar Júpiter e Saturno, a origem dos planetas gasosos. Se eu juntar esses dois grupos de planeta, eu vou ter uma ideia de como foi a origem do sistema solar, entendeu? Então, a gente estuda outros objetos, porque esses outros objetos eles são como registros. É como se o tempo tivesse congelado no momento da formação deles. Eles não passaram por erosão, eles não passaram por glaciação, eles não passam por terremoto, por vulcanismo, tirando io, né? Mas os planetas não. Então, Mercúrio, Vênus e Marte, por exemplo, se a gente estuda esses objetos, a gente tem uma boa ideia de como que foi a história do nosso planeta. E pra gente entender a história de alguma coisa, a gente tem que ter esse essa busca no passado. Na Terra não tem como. Por isso que a gente estuda outros objetos. Beleza? respondido. Como que o James Web sabe a direção do Big Bang? O Big Bango, cara. Tá. Tenho muito interesse sobre o sistema solar externo. Me tira uma dúvida. Quais são as evidências da existência da nuvem de Ort? Ah, as evidências são os cometas de longo período, tá, cara? São os cometas de longo período. Poderia falar um pouco sobre a possibilidade da vida em titã? Vou falar já já quando eu falar da missão Dragonfly, tá bom, Ricardo? Guarda essa pergunta aí que já já eu venho com ela, tá bom? Então, I tem vulcões desde a sua origem. E aí, só pra gente fechar I aqui no mesmo pacote, vamos pegar aquela outra aqui, ó, Cris, que é que é essa aqui, ó, da NASA. Deixa eu te mandar aqui. Você tinha mandado antes? Não, eu acho que eu mandei sim. Pera aí. Não, essa aqui não, né? Não, eu mandei de novo para você. Então agora é o seguinte, galera, continuando em IO. Continuando em IO. Então, olha só. A sonda Juno da NASA, tá? A sonda Juno da NASA, ela passou por I em dezembro de 2023, em fevereiro de 2024, ela passou apenas 100 km de altitude de IO, tá? E com isso ela fez as melhores imagens que a gente tem de IU até o momento de hoje, tá bom? Então o Cris vai colocar aí, tem dois vídeos bem curtinhos, tá? nessa reportagem aí. Pode pode colocar esse primeiro aí. Isso que vocês vão ver aqui é uma é um conceituação artística de um lugar chamado de um lugar chamado Lock Patera. Muito bem. O que que é a Lock Patera? A Lock patera. Então vamos lá. Primeiro, o que que é patera, né? Que esse nome esquisito aí. Patera é o lago vulcânico, tá? Então, em I, um lago vulcânico, ele tem o nome de patera. Muito bem. O que que a NASA fez? A NASA pegou os dados de IU, os dados de IU que foram obtidos pela Junocan, tá? E com esses dados de I, ela transformou isso num modelo, que é esse modelo que vocês estão vendo aí, de lock patera, que é um dos maiores lagos vulcânicos de IO. Então, olha que legal, você vê ali, ó, a como se fesse a câmera, né, se aproximando de lock patera do lago e ali no meio um tipo de montanha, tá? Então isso aqui é uma coisa muito legal, a gente nunca tinha visto desse jeito. E lá embaixo a gente tem um outro vídeo feito da mesma maneira com a a Juno pegando as imagens e a NASA transformando as imagens em modelo, tá? Porque a Juno ela não tem visão tridimensional. E aí a gente vê uma das maiores montanhas, né? A montanha stiple em I. Olha que coisa linda, cara. Isso é uma montanha emo. Então, além de ter lago, além de ter pateras, que são lagos vulcânicos, io tem montanhas, como essa montanha aí que vocês estão vendo. Então, eh, é o que eu falei, né? Io é um dos objetos mais interessantes e mais intrigantes do sistema solar pra gente poder estudar. Então, a NASA fez todo esse trabalho aí, tá bom? Eh, qual o vulcão mais poderoso do sistema solar? Monte Olimpo em Marte. Tá bom. Qual a composição de IO? Io ele, o o esses vulcões e tudo mais, né? Então, io é composto muito por enxofre, tá? Boa parte dali que você vê é enxofre, mas viu é como se fosse um mundo rochoso. Tá bom. Ã, se Netuno fosse para perto do sol, o que aconteceria, cara? Aí a gente tem que jogar um joguinho chamado Universe Sandbox para saber dessas coisas, tá? O petróleo pode acabar. Dificilmente vai acabar, cara. Existe, existe centro no universo? Não existe, tá? O universo ele é isotrópico e homogêneo. Janielson de Castro mandou cincão. Boa noite, Serjão. Existe algum estudo que se propõe a explorar a formação de exoplanetas em sistemas estelares binários? Sim, tem muitos, tá? até por conta da série agora ficou famoso, né? Tem um tem um sistema que é igualzinho da série, na verdade, tá? Que é triplo, mas isso aí, ó, Janielson, vem fazer a posse comigo, cara. Aí você faz um TCC sobre isso, tá? É verdade que na lua tem montanhas mais altas que o Everest? mais altos que o Everest. Cara, é porque a situação é a seguinte, cara. Deixa eu te falar. O problema todo, o problema todo é o problema todo. O problema todo é o que você usa como referência de medida, tá? Então, na Terra a gente usa o nível do Mar, na Lua é um outro nível que se usa, tá bom? O Wellon Timeline falou o seguinte: Se na translação da Terra em relação ao Sol é uma elipse. Sabemos que uma elipse tem dois focos. Na translação da Terra no Sol, o Sol é um dos focos e quem está no outro. Muito bem, cara. Aí você tem que prestar atenção no seguinte coisa, Wellon. Isso depende da excentricidade da elipse. O que que é excentricidade? Excentricidade é a medida de quanto que uma elipse é ovalada ou mais perto de um círculo, tá bom? A órbita da Terra ao redor do Sol, sim, ela é uma elipse, mas ela é praticamente um círculo. A excentricidade é muito baixa. Aliás, a excentricidade de todos os planetas é muito baixa, tirando Plutão. Plutão a excentricidade é muito alta, tá bom? Por conta disso, os dois focos da elipse, eles estão muito perto um do outro, tá? Eles não tão aqui, ó. Quando você faz uma elipse assim, tem que achar um desenho que não vai dar para eu te explicar, cara. Eh, focos em elipses que chama isso aqui. O foco vai depender da excentricidade. Quanto mais ela tende a ser um círculo, o o que que é um círculo? O círculo é uma elipse de excentricidade zero, aonde os dois focos coincidem. Quando você começa a deixar ela ovalada, os focos começam a se afastar. O problema é que como a órbita da Terra redor do Sol é praticamente um círculo, os dois só estão muito pertinho do outro, tá? Muito perto mesmo. Isso aí tem um tem um aplicativo de matemática que eu esqueci o nome dele agora que que você faz, você faz essa brincadeira aí com o foco, tá bom? Bá, Serjão, mas se nosso universo é tanto isotrópico como uniforme, não é uniforme, cara. É homogêneo, é outra coisa, tá? Então, como existem galáxias em dinâmica de encontro, porque aí, meus meu meus meu meu querido, depende da escala que você olha as coisas, tá? Se você olhar na escala do sistema solar, não é isotrópico nem homogêneo, mas na grande escala, na maior escala do universo, aí sim ela é. Onde seria mais fácil de se colonizar? Lua ou Marte? Lua, né, cara? Porque Marte é longe para caramba, né? A Lua é bem mais perto, tá? Qual a minha opinião sobre planeta nove? Cara, planeta não tem muita opinião, cara. Entendeu? Planeta é o seguinte, ou você observa ou esquece, meu amigo. E olando Levino mandou cincão. Boa noite, Serjão. Você acredita na hipótese siluriana? Não, não acredito não. Nem nesse, nem nos anonax, nem nada disso, tá, cara? Nem nos arcturianos, nem que os caras t É é muito legal porque enquanto enquanto de um lado tem a galera que defende que a Terra tem 6.000 anos. Do outro lado tem a galera que fala que tem que só ele que tá ali dando entrevista, só aquela pessoa tem mais de 8.000 anos e assim vamos, né? Ã, né? Doideira, cara. Tem umas doideiras aí. Serjão, você acredita que em breve iremos ter capacidade de minerar L3? Não, Vittor, em breve não. Um dia nós teremos, mas não em breve. Jonathan Venano. Serjão, se os planetas gasosos estão todos depois da linha de neve, como surgiu o cinturão de Kiper formado só de rocha e gelo? Exatamente, essa é uma grande questão que existe hoje. Por isso que a New Horizons está lá no cinturão de Kiper, tá? Eh, o cinturão de Kiper hoje ele é considerado uma terceira grande zona no sistema solar. Tá bom? O Eron Arantes mandou R$,90. Por que que Vênus gira no sentido contrário? Porque é o seguinte, cara, a atmosfera de Vênus, ela é tão densa, tão densa, que ela faz um arrasto no planeta de modo que um dia em Vênus dura mais que uma que um ano, tá? Gustavo Henrique mandou cincão. Serjão, Sedna ainda é estudado? Sedna é muito estudado, não é pouco não, muito estudado, tá? É um dos planetas anões do sistema solar, Sedna. Tá bom? Tem vários estudos, cara, sobre SEDNA. O mais recente é que Sedna tem atividade geológica, tá? A primeira zona é o nosso planeta aqui, planetas rochosos, gasosos, né? E depois o cinturão de kiper. Ã, boa. Então vamos continuar aqui. Vinheta. Já já agora então falamos de I já. As duas matérias de I aqui. Tá beleza. Muito bem. Vamos falar então do Hover Curiosity. Hover Curiosity. Aliás, um dos temas mais estudados no que a gente diz eh no que tange a geologia planetária, logicamente é Marte, né? Logicamente que é o planeta Marte. Então muita gente fala assim: “Pô, cara, você não fala mais nada de Marte e como que tá lá a exploração de Marte?” Então é o seguinte, cara, e os rovers continuam fazendo seu trabalho, tá? E over curiosity no momento, ele tá estudando uma um lugar, né? uma cordilheira chamada Gedes Vales, tá? Coloca ali a matéria de do curiosity, Cris. Essa aqui não é, é essa aí. Então ele tá ali estudando as rochas, tá? Ele tá usando o seu os seus equipamentos, ele atira um laser, né? Para quem não sabe, ele o Curiosity, tanto Curiosity como Perseveras, ele dá um tirinho de laser e quando aquele laser bate na rocha e volta pro olhinho do curiosity, ele, aquilo ali é um espectrógrafo, tá? Então ele tá usando esses espectrógrafos laser que ele tem, ele tá usando o famoso APXS para investigar a composição química dessas rochas no Guedes Vales. Beleza? e tá conseguindo revelar muitos detalhes do que aconteceu ali. Qual que é o objetivo do Curiosity hoje? Para quem não sabe, o objetivo do Curiosity hoje é ele entender o que aconteceu com Marte num determinado momento da sua história. Em algum ponto da sua história, Marte deixou de ser um mundo. Marte deixou de ser um mundo eh com com atmosfera densa, um mundo com bastante água e se tornou um desertão seco. Provavelmente foi uma uma grande catástrofe climática que aconteceu com Marte. como que a gente estuda essas mudanças climáticas. A gente tem que pegar um paredão de rocha muito antigo e estudando camada por camada. Nas camadas de rocha a gente tem as informações sobre como era o clima naquele período. Então você começa a estudar aqui, estuda uma outra, você vai vendo que o clima era mais ou menos o mesmo. De repente você encontra uma camada muito diferente que na geologia a gente chama de descontinuidade geológica. Essa camada ela é muito importante porque ela pode ter informações do que que aconteceu para o clima mudar de um tipo para o outro. Então hoje o curióos tá fazendo isso. E como que ele faz isso? Ele atira o laser nas rochas e estuda a composição químicas delas. Com isso, os geólogos planetários, que é você aí que vai vir estudar comigo, pega aqueles dados, analisa aquilo e diz e conta uma história sobre o planeta Marte. Entenderam como que é? Então é assim mesmo. Então tá aí o Curiosity está estudando eh o planeta Marte, como ele sempre estudou. E para tentar entender então essa essa história aí do da mudança climática que teve, tá bom? Já houve vida em Marte há milhões de anos? Há milhões eu acho que não, mas há bilhões eu acho que teve, tá? Precisamos encontrar os resquícios dela. Quem vai chegar primeiro na lua a minerar L3 na lua, Estados Unidos ou China? Pergunta de 1 milhão de dólares. Aliás, tem uma tem uma notícia aí de última hora que eu vou falar para vocês, tá? Existe a possibilidade de existir vida no universo sem ser biológica? Felipe, você tá querendo dizer o quê? Uma vida o quê? Eh, Androids, uma vida IAS, cara, o problema é a palavra que você usa. Se há possibilidade, a a possibilidade para tudo, cara. Entendeu? Assim, basicamente a possibilidade para tudo. Agora, é muito pouco provável que algo desse tipo exista, tá? Muito pouco provável mesmo. É possível sintetizar petróleo? Sim, é possível sintetizar petróleo. A gente mesmo sintetiza petróleo para fazer determinados estudos, cara. A gente não usa petróleo. Muitas vezes a gente tem que usar um petróleo muito controlado para estudar o escoamento dele em tubos e tudo mais, tá? O que é o planeta proibido? Nunca ouvi esse tema na minha vida, cara. Planeta proibido. Você me pegou. Isso aí eu nunca ouvi. Deixa eu ver aqui. Tem umas perguntinhas aqui. Não tem na NV também. Ah, tá. Serjão. Os planetas do sistema solar orbitam todos o mesmo plano? Praticamente o mesmo plano. Venha fazer pós comigo, cara. Isso aí tá minhas primeiras aulas, tá? aulas introdutórias, aonde eu explico tudo sobre o sistema solar e mostro a característica. Basicamente existe uma pequena variação, tá? Mas todos os planetas basicamente estão no mesmo plano, sim. Tá bom? Em termos práticos, podemos dizer que sim. Eh, já sabemos com grande possibilidade como se formou o sistema solar e a Terra, ou ainda são muitas hipóteses diferentes, algo mais palpável. Nós já sabemos em linhas gerais muito bem como as coisas se formaram. A gente precisa resolver pequenos pequenos detalhes ainda nesse processo, tá? Mas em linhas gerais, sim. Melissa Neiva, minha professora brigou, brigou por eu falar que o petróleo não vem de dinossauro e sim de fitoplâncton. Então, a sua professora está totalmente errada. Você está certa, tá, Melissa? Petróleo não vende dinossauro. Pode, ó, faz aqui o corte, ó, e manda para ela, ó. Alô, professora da Melissa que brigou com a Melissa. A senhora sinto muito, está errada, está equivocada. O petróleo não vem de dinossauro. O petróleo vem de matéria orgânica, de muita matéria orgânica depositada ao longo de milhões de anos. E basicamente essa matéria orgânica é plâncton, fitoplâncton e coisas do tipo, microrganismos e tal. Então, sinto muito dizer, o petróleo não vem de dinossauro. Tá bom? Manda aí para ela, Melissa. Corta aí, manda. Anderson Costa: “Sérgio, assisti o episódio com Rodrigo Seu e você falando agora sobre explorar as camadas de rocha. Como funciona a formação dessas camadas? São de outra parte do planeta ou se acumulam em determinadas partes? Anderson, venha fazer a posse comigo. Lá eu tenho um módulo inteiro sobre geologia, tá? Eu dou um um miniurso de geologia dentro da minha pós-graduação. As camadas são do próprio planeta Terra. é um tipo de rocha diferente que a gente chama de rocha sedimentar. Então ela vai sedimentando e vai formando as camadas. Tá bom? Fiquei maluco com a série Foral Mankind. Aliás, vem aí a quinta temporada de Foral Mankind, hein? Será que na quinta temporada a Apple me patrocina? É bom. Ah, aí já faz propaganda para ela aí, ó. Pô, e eu faço, hein? O que eu faço propaganda paraa Apple não tá, não é fácil não, cara. Ninguém, eu nunca vi ninguém fazer. Se um telescópio com zoom inf Não, então tá tudo bem. Se afastasse da Terra mais rápido que a velocidade da luz, veríamos o nosso passado. Sim. Isso aí. Porque o Brasil não é uma potência em produção de petróleo? Quem disse que não é, cara? Lógico que é. É porque o Brasil tem muita gente, né, que depende do petróleo também, mas o Brasil atualmente se não ou ele é autossuficiente ou ele tá quase autossuficiente, tá? Eh, a questão é a seguinte, por que que o Brasil não exporta petróleo? Aí é porque a gente é muito grande, tem muita gente morando aqui, então nosso petróleo serve para nós mesmos consumirmos. Aí você pega assim: “Por que que a Venezuela é um grande exportador de petróleo?” Porque qual que é a população da Venezuela, cara? Tá? Então, se brincar é menos gente que São Paulo, tá? O que você acha da teoria do eixo do mal na cosmologia? Cara, é uma é uma ideia de alguns pesquisadores, tá? O eixo do mal, para quem não sabe, é um determinado alinhamento que tem naquele mapa da radiação cósmica de fundo, tá? Serjão, um notebook, equipamento criado para foguetes, é hoje em dia acessível a boa parte da população. O que você acha que será disponibilizado das pesquisas para o público no futuro? Muita coisa de materiais, cara, tá? Materiais novos, a própria computação quântica, eh, coisa do tipo, tá? Essa aqui eu tenho que ler. Tem possibilidade do James Web encontrar o Mundial do Palmeiras? Não, impossível, cara. Essa é impossível. Facim de achar. Ontem a gente achou. É, né? Ontem achou. É verdade. Como anda a história do David Grush? Morreu, né, cara? Cara, David Grush, cara. Os caras ficam pistola comigo, cara. Mas vou vou dizer, viu? Não, não dá. Não sabia que não ia dar nada, né? Mas tudo bem. Deixa para lá. Muito bem. Mudando de assunto, eh, vamos pegar essa aqui, ó, de Júpiter agora, que essa aqui tem tudo a ver com o que eu quero falar com vocês. Essa aí mesmo. Então é o seguinte, galera. Eu tenho, tá, tá tendo nessa essa essa semana, na verdade, tá, essa semana teve um congresso muito importante na minha área, que é o congresso da, eh, EGU, que a gente chama, tá? O que que é EGU? European Geophysical e Union, tá? Eh, congresso em Viena. Fica aí a dica o ano que vem. Se alguém quiser me mandar para Viena para fazer participar do congresso, tamo junto. Muito bem. Não é isso que eu quero falar, não. Que eu quero falar é o seguinte. Eh, eu tenho a o privilégio, tá? Para quem não sabe, eu fiz geofísica na USP, tá? Fiz geofísica nos idosos de 1994. 1994. Boa parte de vocês não era nem nascido e eu já tava fazendo geofísica. De repente chegou na USP um equipamento inovador chamado GPR, Ground Penetrating Radar. O que que é o GPR? Ele é um um radar, como o nome já diz, você vem puxando as antenas, ela vai emitindo ondas eletromagnéticas. Essas ondas eletromagnéticas viajam pelas camadas da Terra e com isso a gente consegue estudar o interior da Terra. É sensacional essa tecnologia do GPR. Sensacional. Por exemplo, vou falar dois trabalhos que eu fiz com o GPR. Um deles, eu mapei, preste atenção, eu mapei os túneis dos bandidos no Carandiru com GPR. Segundo, eu fiz um mapeamento todo na Marginal Pinheiros aqui em São Paulo para descobrir tubulação antiga. Então, GPR é um equipamento sensacional. Eu fico muito feliz, cara, quando eu vejo o GPR sendo aplicado em outros planetas. Por exemplo, em Marte a gente tem GPR, o Perseveran tem GPR. A sonda Mars Express, ela descobre, ela descobre lagos subterrâneos usando GPR. Por quê? Porque o GPR, porque o GPR, esse esse lance das ondas eletromagnéticas, a água, ela vira uma anomalia muito grande no sinal. Então a gente consegue descobrir muito bem corpos de água. E o que que eles vão fazer agora? Essa matéria que tá aí na tela. Os pesquisadores vão usar ondas de rádio como se fosse o GPR para descobrir o quê? Corpos de água. em Júpiter. Corpos de água em Júpiter. E isso vai ser demais. Olha só que legal, ó. A primeira vez que se usou um equipamento desse fora da Terra foi na missão Apollo 17 com o Apollo Lunar Sounder Experiment, que era nada mais era do que um GPR. A Mars Express, ela usa o Charad, a O Marces também. O Perseverance usa o, caramba, como que chama do do Perseverance, cara? Esqueci o nome do Rinfax. O do do o GPR do persever chama Rinfax. E agora a missão Jice, né? A missão de você vai usar GPR para explorar corpos de água, não só, né, nas luas de Júpiter, mas também em Júpiter, tá? Então, qual que é o lance? Ela vem com o GPR e aqui tá a lua. Ela vem emitindo ondas eletromagnéticas. Essas ondas vão atravessar as camadas ali de Europa, por exemplo, e ela vai dizer se existe algum bolão de água nesse gelo. Aí você vai falar assim: “Ué, mas a Europa não tem um oceano de água líquida embaixo?” Tem. Só que se a Europa tiver um bolão de água mais raso, a chance de ter vida nesse bolsão de água é muito maior do que tá lá no oceano. Então, o pessoal tá indo atrás desses bolsões de água. E quem vai descobrir isso pra gente é o GPR. Então, tá aí, ó, uma aplicação sensacional, sensacional mesmo, tá? Chama R fax, né? Então, Lucas, é isso aí. Eu falei, cara, falei o é Rinfx, o nome do GPR do Perseverx, tá? Eh, eu recebi uma informação aqui terrível, cara, que nós estamos com muito pouco like. É isso mesmo. Vamos ver. 5143 pessoas assistindo e só 3.000 likes. Galera, senta-lhe o dedo no like, por favor. Vai lá. Quero ver aqui, ó, bater 5.200. Vamos lá, dando like agora, todo mundo. 1 2 3. Vamos like. Chuva de like. Vai, like coletivo aí para nós. Bora, cara, você não gasta nem um segundo para dar um like, cara. Nenhum segundo, meio. Ó, eu vou dar até eu esqueci de dar o like, ó. Dei o like aqui, ó. Menos de um segundo. Menos de um segundo. Menos de um segundo. Manda o like aí, galera. Manda o like aí. Senta o dedo no like, por favor, tá? Então, eh, é até um dos motivos que eu tô fazendo esse programa, porque essa semana, tá, teve esse congresso aí muito importante, congresso europeu de geologia planetária, tá vendo? Ah, e tem outra, tá? Quem faz o curso de pós comigo, eh, tem todas as apresentações de congresso de geologia planetária. Lá eu passo para meus alunos, tá? Então, aguardo vocês. Like agora tão dando like aí. Vamos dando like aí. Tá aumentando aí, ó. Muito bom. Então isso aí é uma coisa que eu queria falar. Ah, legal. Vamos falar disso aqui agora, então, ó, da lua lá, dos habitates da lua. Então, pessoal, é o seguinte, né? É isso aqui, né? É esse aí mesmo. Vinheta. [Risadas] Rodamos a vinheta. Então vamos lá. Uma da uma das coisas que nós temos hoje é que nós vamos eh colonizar a lua, certo? Ah, mas aí como que nós vamos fazer? Nós vamos ter que mandar as coisas para lá para construir nossos habitates e tudo mais. Como que vai ser? Como que vai ser? Eh, a ideia dos dos pesquisadores, pessoal, é fazer a utilização. Presta atenção nesse nome aqui, ó. Aliás, venha fazer minha posse e faça um TCC nisso, tá? Utilização de recursos. A NASA chama isso de Insito Resource Utilization, ISRU. Isso é uma das coisas mais importantes que tem hoje no mundo. É você estudar como uma missão. Ela pode, em vez de você levar um monte de coisa no foguete, ela utilizar os recursos que aquele planeta, que aquele objeto tem para as pessoas sobreviverem, a missão sobreviver. Então, em Marte, a o Perseverance levou Moxi, que é uma caixinha que respirou o ar de Marte, que é rico em CO2. e quebrou esse CO2 e produziu oxigênio. Isso é sensacional, porque o dia que a gente for para Marte, a gente não precisa levar oxigênio, a gente produz oxigênio lá. E na lua, a grande questão que tem hoje na Lua é como que nós vamos morar na lua. Então, hoje tem muito e muito estudo mesmo. Esse trabalho foi publicado na revista Engineering, para vocês terem uma ideia, tá? um dos maiores periódicos da área de engenharia do mundo, que é o seguinte, cara. Como usar o regolito lunar? O que que é o regolito lunar? É o pó ali que faz parte da superfície da lua. Como usar isso para construir habitates no nosso satélite natural? Porque não faz sentido nenhum a gente ir pra lua e levar um monte de coisa daqui para lá. Isso aí vai ser extremamente caro. Então existem muitas e muitas iniciativas que é pegar o Rigolito, transformar ele tipo num tijolo, então você aquecer ou você esfriar ou você molhar. Então tem várias coisas hoje que estão sendo estudadas e saiu a publicação essa semana na revista Engineering, tá? uma das principais revistas do setor da engenharia, que mostra como os pesquisadores estão hoje desenvolvendo técnicas para usar o regolito lunar na construção de habitates, tá? Regolito, aliás, eu até incentivo meus alunos, tá? para alguém fazer um TCC, se você é arquiteto ou se você é engenheiro civil, por exemplo, tem muita área dentro da astronomia para você seguir. Hoje essa área é muito importante, como construir as coisas na lua, tá? Será que vale a pena construir com o regolito? Pode ser que não valia, tá? O Davi Rocha perguntou: “O que é regolito?” Regolito, cara, é o pó que faz parte da superfície da lua. Então, a ideia deles, qual é? é pegar aquele pó. Você vai pegando aquele pó, mistura com alguma coisa, esquenta. Aí você faz igual o tijolo de cerâmica, tá? Você esquenta para caramba aquilo lá, molda ele e aquilo lá vira um tijolinho. É um tijolo de rigolito. Eu não precisei levar nada aqui da terra, eu consigo fazer tudo na lua, tá bom? Então, eh isso é uma das coisas, sim que a galera tá mais eh eh investindo grana hoje, que é na utilização. Guardem essa palavra aí que eu vou falar, tá? Para depois vocês falar que eu não falei. Utilização de recursos inito. Incito resource utilization. Guardem isso porque é importante, tá bom? Pode se criar um domo na lua e produzir oxigênio? Poder, pode, mas é economicamente inviável. Só fazer caso de pau a pique, não vai dar muito certo madeira na lua não, cara. Fala um pouco sobre o Hélio 3 e como ele impactaria positivamente nas nossas vidas, cara. Ele resolveria o problema de energia do mundo, cara. Só isso. Problema climático e tudo mais seria resolvido com L3, tá? O regolito está presente na Terra? Não, não está. Só existe L3 no lado oculto da lua. Não existe L3 em todo lugar, tá? É mais fácil e viável para se colonizar. Por que querem colonizar Marte ainda? Ninguém quer colonizar Marte ainda, cara. Tá, Marte a gente quer ir. Colonizar Marte é um outro papo, tá? É muito difícil colonizar Marte. Serjão, você acredita na hipótese que Marte teve vida há 3 milhões de anos atrás? Não é milhões, cara. É bilhões, cara. 3 milhões é muito pouco tempo, galera. Na geologia, 3 milhões de anos não é nada, tá? Não é absolutamente nada. 3 milhões de anos. Os dinossauros morreram a 66, a gente acha pouco. A gente acha que foi ontem, tá? Quando Perseverance foi planejado, o que tá lá em Marte, Perseverance, ele foi planejado para ele fazer vários estudos. Um dos estudos que o Perseverance ia fazer era coletar amostras de rocha, guardar as amostras de um tubinho e deixar aquele tubinho no solo de Marte. Para quê? Para que no futuro uma missão fosse lá, pegasse aquele tubinho e ele voltasse para a Terra. Essa missão a gente chama de Mars Sample Return Mission, missão de retorno de amostras de Marte. Não é a primeira vez que a NASA tenta fazer isso. Na década de 90 ela já tentou, não deu certo. Depois, nos anos 2000, ela tentou e não deu certo. E agora estava tudo certo para acontecer. Porém, enquanto a Dragonfly foi aprovada de um lado, a Mar Sample Return aprovada. Por quê? Porque é uma missão extremamente cara. Sabe qual é o custo dessa missão? 11 bilhões de dólares. 11 bilhões de dólares é o James Web e mais um bilhãozinho de lambuja. Isso é muito caro. E o governo americano de novo, né? Ele tem um, a NASA tem um orçamento restrito. A NASA tem que pousar na lua antes que a China. Se ela não pousar na lua antes que a China, cara, aí o bicho vai pegar. Então, como que você vai pegar 11 bilhões e colocar numa missão dessa de trazer Rocha de Marte? Qual que é a ideia disso? A ideia é que aqui na Terra, com laboratórios muito melhores, a gente possa analisar aquelas rochas da melhor maneira possível e assim nós vamos ter então ideia, né, se teve vida e coisa do tipo. Só que 11 bilhões é muita grana e além de do 11 bilhões é o tempo dessa missão. A ideia para lançar essa missão para Marte seria 2040, cara. 2040, tá? Então é o seguinte, a NASA abriu tipo um concurso, né, podemos dizer assim, ou estudos, né, melhor dizendo, para que grupos pudessem pesquisar maneiras mais baratas e mais smart, mais espertas de trazer as amostras de Marte para a Lua. Caso isso não aconteça, imagina o desperdício, né? Você desperdiçou parte da missão da do Perseverance para coletar a amostra. Pode ser que as 24 amostras que a gente coletou até agora nunca voltem pra terra, tá? Nunca volto. Engasgado aqui. Nunca voltem pra Terra. Então, eh, bem, o que que pode acontecer? Aí eu dou eu dou o meu meu meu contraargumento. Se por acaso o Estados Unidos chegar antes que a China na lua, aí cara tá liberado. Aí vai todas as missões vão acontecer, porque aí o objetivo principal da tal corrida espacial já foi vencido, tá? Até lá, até o dia que o ser humano pisar na lua, todas as missões da NASA estão nessa corda bamba. Ah, é aprovada, não é? É cancelada, não é? Vai acontecer, não é? Mas o Xandra já foi cancelado. O Sofia, que é aquele avião, não só foi cancelado, como foi aposentado. E o avião já tá no museu nos Estados Unidos, tá? Então, eh, enquanto de um lado, a missão Dragonfly ela ela foi aprovada, bojei, né? Eu dei uma engasgada aqui, cara. Eu bosecejei para não para não tir enquanto, de um lado a missão Dragonfly foi aprovada, por outro lado, a missão Mar Sample Return provavelmente vai ser cancelada, tá? Provavelmente vai ser cancelada. [Música]