1 PATRÃO VS 30 DEMITIDOS | ft. TALLIS GOMES
0Eu não sou on. Na realidade você está trabalhando com seres humanos. Demiro um vendedor da minha companhia me custa R 1 milhão deais. Eu fui demitido por causa da minha aparência. É justo eu demitir 400 pessoas porque uma não tá performando. Eu acredito que você pode resgatar essa pessoa. A culpa da demissão é sua. Eu deixei o meu filho muitas vezes pequeno para trabalhar e eu fiquei doente de tanto trabalhar e aí eu fui mandada embora. Empresário vocês pensam em números. Você não tá cuidando de equipe e pessoas. Você acha que meritocracia é uma exceção ou é uma regra? Não necessariamente. Eu sou fruto de meritocracia. Quantas horas por dia você trabalha? Enquanto eu tô acordado? Por que que você discorda? Há 11 meses atrás eu fui demitida grávida. E você acha que isso eles me fizeram favor? Você teve orientação. Mas esse jovem da periferia que não teve essa internet que esse jovem não teve. Agora de novo. Fala turma. Thales Gomes empreendedor serial. Sou fundador e presidente do G4. Eu tô aqui nesse debate com 28 pessoas que foram demitidas. O primeiro tema é empresa não é ONG. Quem não entrega resultado é demitido. Vamos lá. Vamos lá. Como é que é seu nome? Graziier. Prazer, Graziier. como gestor e como empresário. Se eu tenho alguém que não tá performando na minha companhia, eu tenho o dever moral e com os meus acionistas, né, sejam meus sócios ou investidores, de demitir essa pessoa para que a companhia não seja punida, porque uma pessoa não está fazendo bem o trabalho dela. Eu queria ver sua visão, você concorda, discorda? Então, na realidade, você está trabalhando com seres humanos, né? Então, teremos dias bons e dias ruins. E eu acredito que você mesmo como empreendedor, se você chegou até aí, foi trabalhando com pessoas e criando conexões. E se você confiou nesses funcionários, eu acredito que você também, né, os conheça um pouco mais profundamente. E sabem que eles vão ter dias não tão bons. Você você vai estar trabalhando com mães, com pais e eu acredito que há eh há há dias que essas pessoas não vão estar bem. E elas não vão produzir tão bem, né, naquele dia, mas porém elas podem te retribuir com outros dias com mais qualidade se você se colocar no lugar delas. É isso que eu acredito que nós eh, quanto mais vínculo nós temos com o funcionário, eu acredito que se você trata um funcionário bem, entende o dia daquele funcionário, o compreende, eu acredito que você traz ele pra sua empresa e você se conecta mais com ele. Isso valoriza o trabalho dele, porque você percebeu que naquele dia ele não estava bem e num dia não tão bom nós não produzimos tanto. E eu acredito que nunca em uma empresa nós podemos dar 100%, porque quando falta o se falta 1%, se nós damos 99%, o nosso chefe, entre aspas, chefe ou líder, o que for, ele vai perceber. Então eu acredito que quando nós eh trabalhamos de forma humanizada, você ganha e o funcionário também ganha. Então eu não concordo com você em demitir essa pessoa. Eu acredito que você deve ter uma escutativa, uma comunicação assertiva e trabalhar com ele essa parte humana. Vamos lá, vamos quebrar seu ponto em dois. Primeiro ponto você trouxe para mim, que é se uma pessoa tem um um dia ruim, eu tenho que ter um olhar humano para essa pessoa entender que as pessoas às vezes têm dias ruins. Estamos super alinhados. Ninguém é demitido por ter um dia ruim, tá? Sim. Porque demitir uma pessoa custa em média cinco vezes mais do que contratá-la. Eu vou te dar um dado da minha companhia que eu posso falar. Demitir um vendedor da minha companhia me custa R 1 milhão deais, pelo que eu deixo de ganhar em demitir ele somado com aquilo que eu tenho de custo de demissão. Mas o que eu deixo de ganhar é muito mais do que o que me custa demiti-lo. E olha que demitir no Brasil é muito caro. Sim. Então nenhum empreendedor fica feliz em demitir pessoas. Sim, inclusive isso é uma métrica negativa que o mercado como um todo pune o empreendedor quando ele tem o que a gente chama de turnover, né? Se tem muitas pessoas sendo demitidas na companhia, se o seu turnover é alto, você é tido como um líder ruim. Muitas vezes nenhum empreendedor quer demitir ninguém. Ninguém demite alguém porque tem um dia ruim. A pessoa, ela é demitida porque ela continuamente não performa ou porque ela não evoluiu necessariamente para ocupar aquela determinada cadeira. E aí eu te pergunto, se essa pessoa ou continuamente não performa ou não evoluiu necessariamente para ocupar aquela cadeira, ela vai fazer com que a companhia tenha prejuízo? Eu não, eu não, eu eu discordo porque eu vou porque assim não vai fazer porque assim, eu vou eu vou utilizar o meu exemplo. Eh, eu fui demitida, eu fui contratada por uma uma fundação que eu não vou citar o nome aqui porque ela é conhecida nacionalmente, mundialmente, é uma fundação, eu sou uma militante pela primeira infância e era o meu sonho trabalhar nessa empresa. E eu fui perseguida pelo meu ex-esposo, né? Ele me perseguiu tanto, era o emprego da minha vida, eu tinha todos os benefícios. E assim, o dia bom se tornou um dia mau e eu fui demitida em três dias. A empresa não me escutou e eu sou uma excelente funcionária. Eu sei até onde eu poderia ir. Então aquele dia mal, né, se transformou, aquele dia, aquele dia mal se transformou em um dia muito pior, porque eu fui demitida e eu poderia ter dado muito lucro pra fundação, por isso que eu acredito. Ou talvez nem lucro, porque a fundação não quer luta, mas você poderia ter feito o teu propósito, que é trabalhar com a primeira infância, né? Sim, sim. Então, só que a o que que aconteceu? Optaram por escutar o meu ex-marido. Era o emprego dos meus sonhos. Sim, foi no meu trabalho e causou um grande problema. Só que eles não tiveram uma escutativa. Por isso que eu falei para você, os seus funcionários seus funcionários. Isso aqui você tá me trazendo um problema pessoal que você teve com a fundação que você trabalhava e que quando a gente pega numa média e falando de demissões, a gente não pode dizer que todos os casos de demissão são por isso, né? Eu sinto muito que você tenha passado por isso, tá? Então ninguém fica feliz em ver outra pessoa demitida. Não sei que a pessoa seja uma psicopata, isso não existe, né? E e principalmente você me dizendo que você tava trabalhando com algo que você ama, que é uma causa tão nobre que é a primeira infância. Agora, o que aconteceu ali na fundação, eu não posso julgar nesse debate. O mérito do debate é que quando uma pessoa é demitida de uma companhia, ela necessariamente é demitida porque a companhia parou de ver valor naquela pessoa. O seu caso pode ter sido diferente. Eu sinto muito que tem acontecido, mas o mérito do debate é o que acontece com uma companhia. Quando ela olha para um funcionário e fala: “Esse funcionário não tá performando, não evoluiu, eu tenho que ficar com esse funcionário”. Aí eu te disse: “Mas o que que tá acontecendo com esse funcionário? O que que está causando essa falta de motivação na sua empresa? Será que não é a questão salarial? Será que não é a questão de desvalorização? Você tá passando nos setores para ver? Às vezes é tático, é técnico, entendeu? Então às vezes essa pessoa ela tá causando prejuízo pra companhia. Eu tô te dando um dado técnico, né? Uma pessoa pode causar prejuízo paraa companhia, dependendo da cadeira que ela tá, pode colocar companhia em ruína. Vou utilizar o meu exemplo. Eu tenho 400 funcionários. Dependendo para salvar um funcionário, digamos que eu fique com pena de alguém, para salvar um funcionário, eu posso deixar 400 famílias desamparadas. É justo com 400 famílias ficarem desamparadas por causa de uma pessoa, uma família. Mas uma vida vale muito. Mas é justo eu desocupar 400 pessoas por causa de uma não performando. Me di. Mas então, você acha justo ou não? Eu eu acho que essa vida vale vale a pena você buscar o que está acontecendo com ela. Entendeu? Mas uma pergunta, me responda. É justo eu demitir 400 pessoas porque uma não tá performando? Mas eu acredito assim, eu discordo totalmente porque vale a pena buscar a ovelha perdida. Eu acredito nisso. Justo é justo ou não? Eu eu não concordo com você. Não adianta. Ou seja, você acha que é melhor eu demitir 400 pessoas para salvar um? É isso? Eu não, eu eu acredito que você pode resgatar essa pessoa e essa pessoa poder ajudar essas coisas. Tem convergência. Só tem uma coisa que a gente tá divergindo. É justo eu demitir 400 pessoas porque uma não tá performando. É isso? Não, eu não concordo. Você concorda que é justo ou não? Não, eu não concordo. Eu acredito que você pode. Obrigado. Tá. Sinto muito. Tá. Tudo bem, cara? Tudo. Qual que é o seu nome? Fernando, Fernando. Fernando, eh, qual que é a tua visão sobre o tema? Você concorda, discorda? Eu discordo porque vejo também vocês como uma parte que vocês procura empresário, vocês pensam em números, dinheiro, valor. Você não tá cuidando de equipe e pessoas. Será que não? Como que eu vou construir uma companhia com 400 pessoas se eu não cuido de pessoas? Cuidado você não cuida, você é o empresário. Você apenas está pensando em números. Claro que não. Não, você tá pensando em números. O que que produz números? Você vai trazer uma pessoa para fazer isso para você. O que que produz um número? Não, você como empresário, vamos falar, vamos chamar número de lucro, pode ser. Vamos lá. O que que produz o lucro? Uma venda, né? Ela falou ali, é uma venda. Eu estou vendendo o quê? Um produto, certo? Que alguém produziu. Qual que é o seu produto? O meu produto é software, educação e comunidade. Então, vamos lá. Para eu vender um software, eu preciso de programadores para programar esse software, certo? Então, ah, você está pensando em lucro? Claro que eu estou. É com esse lucro que eu vou pagar o salário de 400 famílias. Se eu não pensar nas pessoas que estão comigo, elas vão embora. Mas falando de número de 400 pessoas. Você tá trabalhando aí só com em cima dessas pessoas. A gente estava falando, a gente tava falando de pessoas. O que que você tá pensando? A gente tá falando do salário que você começou falando no começo do da entrevista que não é uma ONG e sim você paga um valor para aquele aquele funcionário, mas você pegou o currículo daquela pessoa para trabalhar, não certo? Você colocou eu para sentar aqui no nada. Digamos que você não táando, você não tá performando. Por que que eu vou te manter na companhia? Mas então você viu que que não se no começo tem que verificar se o seu funcionário é adequado ou não para sua empresa. Mas eu tenho minor do tipo reportte. Eu não eu não consigo prever futuro. Eu consigo saber que você tem o que precisa fazer. Você tem seu RH que faz isso. Você procura essa pessoa para fazer isso. Eu vejo seu currículo. Eu acho que você é capaz de executar a tarefa. Aí você entra lá, você não se demonstra capaz por n fatores. Certo, cara. alguma coisa que funcionário não tá dando certo naquele produto. Se você tem três, você tem numa empresa, vários setores, a gente vamos tentar mudar aquela pessoa porque ali ela não tá se dando bem, alguma coisa tá acontecendo ali para aquela pessoa não produzir. Vamos identificar o que aconteceu com aquela pessoa. Você tem razão. E essa é a análise que a gente faz. Como eu disse, nenhum empresário quer demitir ninguém, porque dá trabalho e custo demitir as pessoas. O empresário, a gente tá falando do empresário, não é um empresário que contratou a pessoa e demitiu a pessoa. Mas é a mesma pessoa, certo? éendedor. Então, se eu contratei alguém para trabalhar naquela cadeira e se eu demitir, eu te dei um dado, custa cinco vezes mais demitir essa pessoa, certo? Digamos que eu abra uma vaga agora. Se eu fizer um trabalho muito bem feito e pegar uma consultoria que vai me cobrar em média três salários dessa pessoa só para achar a pessoa para mim, vai demorar no mínimo três a seis meses. Vamos botar três meses o tempo de um funcionário entrar. Lembra no teu último emprego, quando você entrou no teu último emprego, até você falar assim: “Cara, eu tô bom nisso, demora uns três meses até você pegar, entrar ali, entender o que tá acontecendo.” Eu perdi metade do meu ano. Imagina que eu começo o ano, aí eu vou falar da minha companhia. Eu começo o ano, eu tenho R$ 80 milhões deais de folha que eu pago por ano. Eu começo devendo R$ 80 milhões deais. Se eu não conseguir gerar lucro suficiente, pelo menos R$ 80 milhões deais, tem família que eu não consigo pagar, como é que eu vou ficar? Aí eu vou consumir o meu patrimônio. E aí como é que fica a minha família que depende de mim, as pessoas que dependem de mim, os outros negócios que eu sou sócio que dependem do meu aporte, certo? Então eu preciso de pessoas que entram ali e performam. Você acha que eu realmente quero demitir alguém que vai me custar metade do meu ano para ela voltar a produzir? E aí eu volto pra pergunta original. O que que é o lucro? O lucro ele é nada mais do que o alfa que eu consigo extrair de uma venda. E para eu conseguir extrair lucro, eu tenho que ter eficiência. Ou seja, o número de pessoas que diretamente está trabalhando na companhia e a qualidade do trabalho dela está intimamente ligada a essa eficiência. Se eu não demito a pessoa que é ineficiente, eu vou penalizar as outras pessoas que dependem de mim. E aqui eu tô usando o meu exemplo, mas você pode usar de fábricas que empregam 10.000 pessoas e ela vai penalizar as pessoas que estão trabalhando, estão chegando num horário, estão entregando resultado em detrimento de uma pessoa que talvez não esteja chegando no horário, não esteja entregando resultado. Mas essa pessoa que não tá entregando o resultado, ela tá precisando passar para um treinamento, renovar ela, talvez, mas não, tipo, eu acho que ela não pegou e a empresa deveria fazer isso. Não necessariamente ela é obrigada, ela deveria, não existe isso no acordo de trabalho. O contrato de trabalho, vamos lá pra definição do que é o trabalho. O trabalho é um contrato voluntário, certo? Então eu falo assim: “Cara, eu tenho um emprego para você, mano. Tô montando eh uma empresa lá. Eu quero que você seja gerente de vendas e olha o teu currículo e eu acho que você é um bom gerente de vendas”. Digamos que você não tá entregando. No mínimo eu tenho que saber de vendas, né? Porque não adianta você colocar uma pessoa de gerente para germindo que você sabe é muito bom. Aí você vai entrar na minha companhia e você não tá entregando resultado. No currículo você é ótimo, mas você não tá entregando resultado. Vou falar assim: “Meu querido, muito obrigado, eu vou ter que te demitir, que eu preciso de alguém que entrega resultado, senão demitir todo você como empresário falhar, você vai ter que fechar sua empresa. Você não vai correr atrás de um empréstimo, um sócio, alguma coisa para te ajudar. Simplesmente vai fechar a empresa porque você não se deu bem no que você fez agora. Tá quebrando que não é, mas não é o que as os empresários faz, né? Não, ele sempre vai correr atrás de ou um empréstimo ou uma ajuda de um Celi tá 15% ao ano. Eu vou arrumar empréstimo para quanto hoje? Você vai procurar um sócio, alguém vai te ajudar. Você tá indo pelo caminho errado, você tá errando nesse momento. Eu sei, mas a gente tá entrando pro outro lado do debate. A gente tá falando que a empresa tem que ou não a gente tá falando de exatamente, a gente tá falando realmente vamos pro teu lado do do empréstimo, tá? Celi tá 15% ao ano, tá? Hoje se alguém for me emprestar um dinheiro, você concorda que ela quer ganhar em cima do seu do que você pediu emprestar no mínimo 15% ao ano. Mas não é sobre isso, porque 15% ao ano eu deixo esse o dever da outra empresa ganhar, entendeu? Fatura 15% ao ano eu ganho deixando o CDB do banco. Então eu sou investidor, eu falo assim, cara, ou você me dá pelo menos três, quatro vezes isso ou eu nem te empresto dinheiro. Que empresa que tem isso de margem para conseguir pegar o empréstimo e valer a pena aí pagar o custo da dívida? Não tem, cara. Esse é o problema de você ter uma economia em frangárias, como a gente tem, porque sobe muito a taxa de juros e o empreendedor ele fica de mãos atadas para para tomar risco. E o empreendedor essencialmente ele tem que tomar risco para poder crescer a companhia. E crescer a companhia essencialmente é crescer gente. Eu preciso contratar gente. E se eu preciso ter eficiência para ter lucro, aquelas que não são obviamente produtivas, elas precisam ter de ser demitidas para que eu possa contratar outras pessoas. Ela precisa ser renovada no que ela tá precisando fazer para ela continuar. E se eu não conseguia renovar, meu, você pode ter uma uma melhor gerente ali se você conseguir mudar aquela pessoa, porque ela tá ruim em alguma coisa. Consegu às vezes é o próprio superior dela que tá em cima, que ela não tá suportando. As pessoas geralmente não abandonam companhia, abandonam seus líderes. Você tá certo? Agora, e se eu não conseguir? E se o meu orçamento de treinamento for muito baixo, né? Brasil tem 22 milhões de CJ. Você voltou pensar para você, o seu lado de empresário, não pro outro lado do CLT. Mas é óbvio que eu tenho que olhar pro meu lado da companhe. CLT tem que olhar pro lado dele. Mas aí quem vai empregá-los? E ele vai olhar e quem vai empregá-los, certo? Tá entendendo? E aí, qual que é o problema? Se eu não conseguir pagar o salário do resto da turma, que que eles vão fazer? Eles vão embora. Você concorda comigo? Vão me processar e vão embora. Então não é muito melhor que todo mundo. Mas muitas das vezes eu posso responder por mim que eu já trabalhei em uma empresa que ela já até fechou, ela faliu que a gente ficou trabalhando com pagamento atrasado, VR caindo por dia. Então tinha gente que não ia, era 100 funcionário, era dividido as pessoas. Então, tipo assim, não ia os 100 funcionários trabalhar naquela naquela época que era dois prédios, um do lado do outro. Então, tipo assim, não vou porque eu não tenho dinheiro do transporte, não vou porque a empresa não paga o VR, não vou porque meu salário não caiu. Os demais continuam aí, você vê, mas aí vamos lá, você tá no teu direito, a empresa não tá cumprindo o acordo de trabalho. Mas é, muita gente deu a mão para continuar manter o trabalho e ajudar a empresa. Mas a empresa, mas a empresa não tá preocupada se o funcionário tá indo ou não. El tá querendo saber se ela vai resolver o problema dela. O empresário quer saber o do problema dele de hoje. Olha, cara, ele tá, tá, eu conheço vários empreendedores e eu hoje tenho 55.000 Como empreendedores, como clientes, eu vou te dizer, se tem algo que deixa um empreendedor em frangalhos, é ele ter que fechar a empresa. Ninguém fecha empresa feliz. Exatamente. O empresário nunca quer perder o o a empresa dele, como o CLTV também não quer perder o emprego dele. Mas veja bem, se o empresário falhar, ele simplesmente acabou a vida dele. Se você a empresa falhar, o CL terra um outro emprego, certo? Então é fácil mover para outro para outro emprego. No caso do empregador, ele fica com a dívida pro resto da vida. Ele não quer falar. dívida que ele vai negociar para quitar, ele vai quitar aquela dívida. Obrigado. O segundo tema é: quem quer emprego sempre arruma trabalho. O problema é que ninguém quer começar de baixo. Quem quer vir pra cadeira? Tudo bem, cara? Prazer. Qual é seu nome? Juliano. Prazer, Juliano. Qual que é a tua opinião sobre o tema, Juliano? Então, a partir do momento que você se prepara para chegar no trabalho, você se preparou, você tá pronto, você entregou teu currículo, você tá pronto para aquele trabalho, certo? Você não quer começar como office boy, já que você se formou como administrador de empresa. Uhum. Você se formou para administrar a empresa. Você vai chegar, ó, a gente tem uma vaga de office boy para você. Não, eu estudei para chegar naquele ponto. É claro que o cara quando não tá preparado, ó, você não tem preparo para você ser o gerente. Você vai começar como office boy. Uhum. Mas a gente quando estuda, quando busca preparação, você quer um emprego que seja cabível com o o tempo que você investiu em faculdade, o tempo que você investiu de estudo, você quer que vale a pena. Se eu chegar ganhando pouco, você não quer. Daí o cara acaba esperando a vaga chegar e acaba ficando sem emprego e tem que correr para outras áreas. E aí ele vai fazer o quê nesse momento? Então essa que é a questão, né? Ele vai fazer bico, vai correr para outras coisas, né? Talvez não era melhor tentar começar de baixo e galgando um espaço, porque vamos pegar o teu exemplo, eu estudei administração, então, e aí eu entrei ali na empresa e falou: “Olha, eu não tenho vaga para você ser um administrador, mas eu tenho vaga aqui para você começar me ajudando aqui como um assistente e tal”. E aí você fala assim: “Pô, eu não estudei para ser um pequeno assistente. Era para eu já chegar aqui, eu fiz uma boa faculdade, eu deveria ter um cargo que pelo menos pague o que eu investi na minha faculdade.” Eu entendo seu ponto, né? Claro. O problema aí é que é o seguinte, cara. O sistema educacional em algum momento na história, ele realmente o currículo te garantia um lugar no mercado. Só que hoje eu vou falar pela minha companhia, eu não olho muito o teu currículo acadêmico para te contratar, que eu quero saber o que que você já fez na vida, quais são as habilidades que você tem. Então, se você aprendeu isso no chat EPT, no YouTube, no curso online, mas se você teve o que me mostrar que você é competente, bom, eu vi projetos que você fez, eu converso com você, eu vejo uma profundidade técnica aquilo que você tá me ensinando, eu não tô nem aí se você é PhD, é ou não, né? Eu quero saber o que você tem para entregar. Então, muitas vezes você começar, vou usar o teu exemplo, como Office Boy, vai te permitir aí tendo contato nas companhias ou nas áreas da companhia e ir crescendo. Vou dar um exemplo para você que é um super bacana, que acho que pode inspirar todo mundo aqui na roda, né? O fundador do BTG começou como Office Boy no Bradesco e hoje o BTG é uma empresa que vale dezenas de bilhões de reais. Ele começou como office boy no Bradesco e aí por ser office boy, ele começou a ser útil pras pessoas e tem uma história super bacana que ele fazia basicamente ficar levando envelope para um lado e pro outro. E aí os gerentes lá do banco na época lá do Bradesco começou a pedir ele para fazer um pouco a mais. Ele saía 6, 7 horas do trabalho. Falou: “Eu posso ficar até mais tarde e você me ensina o que que você faz?” Cara, se tem uma coisa que alguém gosta, é mentorar as pessoas. A gente quer ver gente esforçada querendo evoluir e mentorar. É, mas isso não é uma coisa muito comum na empresa. Empresa, a partir do momento que você tem uma vaga pequena, você não tem nem acesso ao seu patrão para mostrar que realmente você tem o potencial. Esse caso, ele não era um patrão, tá? Ele era um gerente do banco ali. Então, e como o cara era o office boy que interagia com ele o tempo inteiro, ele viu que esse menino ele era muito trabalhador, muito esforçado e falou: “Posso ficar até depois do tempo? Você me ensina o que que você tá fazendo para eu te ajudar?” Aí o cara falou: “Bom, você vai fazer o meu trabalho?” Tô demorou. Toma aqui que eu te ensino. Você vai fazer fechamento comigo. Ele foi aprendendo, virou gerente, daqui a pouco virou superintendente, daqui a pouco virou um diretor do Bradesco, daqui a pouco ele fundou o BTG. E ser empreendedor é exceção mesmo, né? Se todo mundo fosse ser empreendedor, quem que ia ser CLT? E é, na verdade, é um é um é uma sinergia, é uma simbiose entre os empreendedores e o e os trabalhadores, que somos nós, eu e você, que produzimos riquezas desse país. Os burocratas eles só consomem as nossas riquezas. Eles vivem do seu trabalho e do meu trabalho. Então quando a gente pensa nisso, começar por algum lugar é é preciso. Não sei se é começar como office boy, mas começar com alguma oportunidade. Mas o tema do debate, pelo menos o exemplo que eu usaria, é que muitas vezes, eu vou pegar um exemplo, o jovem fez engenharia, então o sonho dele era começar num emprego onde ele entra ali como engenheiro. Talvez não há tantos empregos assim para engenharia, dependendo do tipo de faculdade que esse jovem fez. Então, a gente já viu casos que, infelizmente, esse jovem formado em engenharia, ele tá sendo Uber, mas aí ele tá fazendo Uber, pelo menos ele não tá passando fome, pelo menos ele consegue ajudar em casa, ele tá dando um jeito dele. Se ele chega ali eventualmente numa companhia e fala: “Cara, o que tiver para fazer, tá bom, me dá aqui e eu vou galgando um crescimento”. Pode ser um caminho a questão que eu quero levantar aqui é o seguinte, que muitas vezes esse funcionário que fala: “Ah, o que que ele produziu, o que que ele tá produzindo?” Ele tem que ter o espaço para produzir. Se ele não tiver o espaço para produzir, ele não vai produzir. Valeu. [Música] Tudo bem, mano? Oi, tudo bem? Vamos lá, Davi. Qual o teu ponto sobre o tema? Então, eu acho que você vim de baixo, eh, se submeter a vir de baixo para poder crescer não é um problema quando você se prédispõe a isso. Mas se você já tá entrando no mercado já de baixo e daí você começa a subir e aí você é demitido por alguma coisa de contrato temporário, eh, uma empresa que não dá um suporte para você, uma infraestrutura que realmente te dê um uma valorização, um desenvolvimento, né? Às vezes essa essa parte da pergunta de falar que quem quer pode e consegue arrumar emprego é só ter força de vontade, não é? Eu acho que no meu caso, por exemplo, eu tive muitos trabalhos temporários. Eu mando currículo todo santo dia. Eu acho que você começar de baixo não é uma uma vergonha, nenhum problema. Nenhum. Você tá me falando então que tem uma escassez de trabalho no Brasil. É isso? Tem uma escassez. Você sabe qual é o desemprego do Brasil hoje? Com a taxa de desemprego? Não. 7%. 7%. 7%. Então assim, e qual que é o turnover do Brasil? Ou seja, turnover é quando a pessoa sai do emprego, né? por ano, o turnover médio do Brasil é de 50%. Ou seja, tem um giro muito grande de emprego. Então tem muita rotatividade, isso é um grande problema também. Talvez, mas na verdade uma oportunidade para quem tá buscando, porque se tem rotatividade, abre-se uma vaga. Talvez você tá pegando uma experiência pessoal que, infelizmente, você tá tendo, sinto muito, tá, de tentar conseguir um emprego, mas tentando colocar isso como uma verdade. Isso não é uma verdade. Você tem muitos empregos no Brasil, talvez não tenha exatamente o que você quer. Bastante emprego, pode ter que partes do país tenha bastante emprego, uma rotatividade maior. Eu tô falando pela minha experiência que Qual que é o teu caso, qual que é a tua profissão? O que que você tá buscando? Eu tô fazendo gestão de RH e trabalho com administração também. É, durante toda essa minha trajetória, eh, trabalhando, eu trabalhei muito com empregos curtos e não foi por eh que eu quis, que eu não queria me desenvolver ou uma falta de desempenho. Eu não consigo acreditar nisso pela forma que eu me esforço, pelos cursos que eu faço, todo que e quando as pessoas te demitiam, qual que era o feedback que elas te davam? Não tinha feedback, era isso, era um grande problema das empresas que eu passei, pelo menos, porque é um baita erro do gestor, né? No final do dia, ele tem te demitir com feedback, mas no final do dia, aquilo que eu te falei, cara, como empreendedor, ninguém vai te contratar querendo te demitir. O meu sonho é que alguém entre e fique na minha empresa para sempre. Se eu tivesse uma lâmpada mágica para esfregar e fazer esse pedido, esse seria o pedido. Se você tá sendo demitido, é um feedback que o mercado está te dando, por mais que ele não esteja te dando diretamente, que é existem coisas que você pode melhorar. Prazer, depois eu te dou um toque ali, tá? Me lembra disso. [Aplausos] Tudo bem. Como é que é seu nome? Bárbara. Prazer, Bárbara. Tudo bem. Você acha que meritocracia é uma é uma exceção ou é uma regra meritocracia dentro do trabalho? Tipo, se eu me esforço muito, se eu fico até tarde trabalhando 12 horas por dia para um empresário, eu posso ser uma pessoa, uma gerente, uma líder? Não necessariamente. A meritocracia não é o volume de trabalho que você coloca, é o quanto você é bem-sucedido naquilo que você fez. Se você me perguntar se eu acredito em meritocracia, sim, eu sou fruto de meritocracia, né? Eu sou filho de uma empregada, bom, de uma cabeleireira e um policial militar. E eu fui criado, por isso que eu falo que eu sou filho, pela minha avó, que é o empregada doméstica, que trabalhava em três empregos. E eu e ela uma me arrumou uma forma de morar de favor na casa do patrão dela junto com ela. É daí que eu vim. Então eu sou fruto da meritocracia. Eu construí a minha própria sorte com sim muito trabalho, mas também um pouco de sorte e sendo bem-sucedido naquilo que eu fiz. Quanto trabalho? Quantas horas por dia você trabalha? Quando eu tô acordado sem a menor, você acha saudável isso? Para mim é a forma como eu escolhi viver, mas nem todo mundo tem que viver assim. Nem todo mundo tem que ser empreend. Aí você acha que essa pessoa que não vive assim, ela pode ser um CLT, pode. E aí ficar ganhando R$ 3.000 por mês para sempre, tendo condições de trabalhos que não são boas, não tendo home office, não tendo atualização, por exemplo, você tá com Não, ela pode mudar de emprego, ela pode procurar um lugar onde acabou de falar que tem um problema super sério para para empregos. Não é verdade. Tem 7% de desemprego no Brasil só. Não é um problema muito grande. Entendi. Você tem 50% de turnóvel. Eu tô te dando dado. Você tá pegando uma experiência pessoal que eu sinto muito que você esteja vivendo, mas colocamos mim não é um problema, porque eu não tô procurando emprego, entendeu? Para mim não é um problema. Eu tô falando de um problema social. A gente tem problema assim, aqui todo mundo tem teve problema para arrumar emprego. Não é uma coisa simples. Sim. Mas aí é o que a gente falou no debate, é a gestão de expectativa, o que eu quero versus o que eu consigo nesse exato momento. E a meritocracia, ela entra em você pelo seu mérito, pelo seu trabalho, conseguir galgar um espaço na companhia entregando valor. Vou te falar um negócio, tudo que o empreendedor quer é que alguém que entregue valor pra companhia dele. Ele quer pagar bônus para isso. Ele quer muitas vezes fazer com que as pessoas sejam sócias dele por isso, entendeu? Não, não é verdade. É que eu tô falando, são muitos. Eu já trabalhei em 10 empresas. Eu tenho 26 anos, eu tenho pós-graduação, eu fiz faculdade, eu tive um por tá procurando emprego? Porque eu tive muita experiência e eu acho que as pessoas exigem demais de coisas que eu já tenho e já posso entregar e eu não sou contratada para aquela vaga específica, entendeu? É porque você tá escolhendo demais, você tem que construir o Mas eu posso escolher demais. Eu eu tô te falando, eu sou contratado. A tua vida permite porque você tem formas de viver. Não, porque eu não preciso trabalhar para outra empresa. Eu posso empreender, mas para ganhar um salário normal, entendeu? Tipo valor específico. Eu posso hoje, hoje eu faço isso. Olha o dado que eu vou te dar. Quanto que você acha que na média um empreendedor brasileiro dono de empresa ganha por mês? Eu queria te perguntar isso. Chuta para mim o número. Você disse para mim que su sua folha de pagamento é 80 milhões. A minha? Mas quanto que você acha que na média, quanto você fatura por mês? 500 milhões por ano. Agora me fala o seguinte, na média, como isso? Não faz sentido. É, ué, 80 milhões por mês você paga de Não, 80 milhões por ano. Me fala um negócio, quanto que você acha que um empreendedor ganha por mês, bota no bolso por mês na média? Depende do empreendedor, depende da empresa, depende do negócio. Se você for chutar um número da média brasileira, não sei te dizer, me fala você, você que é o empreendedor, eu quero saber esse dado. Eu vou te dar um dado. Você vai ficar chocada. Diga. Mais ou menos R$ 3.000. Eu trouxe o dado para vocês que eu sabia que vocês não iam acreditar. Ó, então, cara, vai ser CLT, velho. Lê pra turma aqui, ó. Que que eles estão falando aqui? Quase 70% dos empreendedores brasileiros tem renda de até dois salários mínimos. Dado do Sebrai, não é verdade? De quando esse dado aí? Me fala do ano passado. Do ano passado. Quando? Ali, ó. Olha a datinha aqui, ó. Aqui, ó. Aqui, ó. Tá. Dado de é de 9/10/2023. Dois anos já quase. Mas não vai mudar música agora. Obrigado. Tá. [Música] Bem, irmão. Mas seu nome, Lucas. Prazer. Imagina, Lucas, você tomar risco, começar o ano sem saber se você vai sair vivo desse ano para ganhar dois salários por ano. Vale a pena ou não? Não, mas assim, quando a gente entra no Vale a pena, se der certo, né? Se der errado, não vale, né? Não, pô. É o seu negócio, você tá construindo algo. Mas quando a gente entra numa empresa, é, você é empresário, eu tô trabalhando ainda minha identidade profissional. Eu acredito que todo mundo poderia estar fazendo isso, mas quando você chega numa empresa, você tem que fazer o previsto das 8, das 8 a 18 e você não tem espaço para mostrar o seu talento. Uai, mas da oito, das 8 a 18, você vai fazer o quê? Você faz o previsto, você abre uma planilha, você coloca os dados, ali você vai mostrar seu talento, pô. É o seu talento operacional ali, fazer, mas é o que eu quero nessa função. Imagina se, você falou de abrir a planilha, digamos que você seja um analista, tá? e que você me entregue ali eh insites que vão permitir com que eu aumente o lucro da minha companhia. Que que você acha que eu vou fazer com cara igual você? Você acha que eu vou querer te mandar embora ou querer fazer com que você cresça na companhia? Você tá me gerando dinheiro. Você concorda comigo que eu vou querer que você me gere mais dinheiro e aí eu vou te remunerar mais, senão você vai embora, né? Se você é talentoso, então você desenvolve o seu talento através do trabalho, executando aquilo que você tá fazendo. E olha que maravilha, em outro momento você ia ter que ir para uma pós-graduação para aprender essas coisas. Depois você abre o chat GPT e fala assim: “Cara, o que que tem de insite para eu fazer uma análise melhor aqui?” Ou talvez você nem faz, você usa o Manus, que é uma outra AI, para fazer essa análise para você. Eu não tô nem aí como empreendedor, só quero pronto. Se você me entregar o dado e falar assim: “Thales, investe nesse negócio que eu tô te falando aqui, ó, fiz análise para você, isso vai ser bom pro negócio”. E é bom falar: “Parabéns, irmão, continue fazendo isso. Daqui a pouco eu vou falar: “Cara, eu quero que você agora seja gerente, contrate outras pessoas. Eu quero que mais pessoas façam o que você tá fazendo.” Por quê? No final do dia, a função da empresa é gerar lucro. E eu preciso de pessoas que me ajudem a gerar lucro. Porque enquanto eu sou um pequeno empreendedor, um microempreendedor, sou eu fazendo ali dando um jeito. Para eu crescer essa companhia, eu preciso de gente. Eu preciso de gente melhor do que eu tecnicamente. Se essas pessoas me dão dinheiro, eu quero remunerá-las, porque senão alguém vai contratar, pô, né? Tem 22 milhões de CNPJ no Brasil. Tem um monte de gente tentando contratar a minha empresa o tempo inteiro, as pessoas tentando contratar meus funcionários porque são muito bem treinados. Então, se eu não remunerá-los melhor, eles vão embora. Eu vou ter o trabalho de tentar contratá-los novamente. Eu vou ficar perdendo tempo com esse negócio. Com certeza. Nesse cenário hipotético é muito bonito. Se supostamente todas as empresas fizessem isso, ia ser excelente. Você estou dado do microempreendedor do Sebrai. Só que o Sebrai não micro não, é a média do empreendedor brasileiro. É que o Sebrai ele é o maior órgão de apoio ao microempreendedor e o pequeno empreendedor do Brasil. Ele faz, mas ele tem um senso de todas as empresas brasileiras, né? Sebra legal. Legal. E bom, não é muito assim que acontece. Geralmente você, eu acredito que todo mundo aqui pode concordar, né? A gente que tá no papel de quem tá executando operacional, a gente faz o mínimo ali. Por não importa se a gente faz o mínimo, se a gente faz o médio, se a gente faz o máximo, o resultado sempre o mesmo. Irmão, pior quando tem alguém, deixa falar uma parada de verdade aqui, uma um conselho de amigo, é uma pena que você faça isso com você mesmo, porque pra empresa, se você tá fazendo o mínimo e daqui a pouco tem alguém que vai fazer um pouco mais, ele te demite e contra e contrata outro, mas você não vai se dar oportunidade de se desenvolver e conhecer a sua potência. Então eu quando tava na tua cadeira, quando eu fui funcionário, eu já fui funcionário algumas vezes na minha vida. Hoje não, hoje eu tô demitido. Não, mas eu já fui funcionári algumas vezes na minha vida. Eu trabalhava, cara, até 11:30 noite, sem precisar. A turma saía 7 horas da noite. Eu trabalhei no Ortobom. Eu eu lembro que a gente tinha que bater o ponto. Eu batia o ponto, voltava escondido pra minha sala, fechava a porta, ficava até 11:30 noite na época eu tava fazendo o e-commerce dos caras. Por que que eu tava fazendo isso? Não era pra empresa, não, era por mim. Então você fazer o mínimo, você tá se enganando. Você não tá enganando tua empresa, não. Não tá enganando teu patrão, não. Entendi. Não é o que eu faço, mas é algo que eu trouxe para discutir. Estamos junto, moleque. Valeu. Estamos junto, viu, BR? O terceiro tema é: A culpa da demissão é sua. Vem, irmão. Vem para cima. Tá bem vestido, hein, moleque? Estiloso. Tá estiloso. Qual que é a tua opinião sobre o tema, cara? Bom, eu não concordo com a situação porque eu acho que muitas vezes o funcionário ele se dedica, se esforça, dar o máximo de si dentro da empresa e muitas vezes quem é valorizado é o quem menos trabalha, quem menos faz. Ó, eu trabalhei numa empresa que eu cheguei cerca de um mês, provavel por volta de um mês, e eu me dedicava ao máximo, cortava a placa de radiestesia, sabe? Eu não sei o que é radiestesia, mas imagino que radi é para tratamento de radiestesia e me dedicava para caramba assim de verdade em todas as minhas funções. Limpava o ambiente e quem ficou foi a que menos fazia as coisas dentro da empresa. Puxava saco, que conseguiu galgar o caminho dele. Cara, eu não sei se ela puxava saco. Vou te falar o que que acontece. Ou seja, você tá me dizendo é: “Cara, eu trabalhava muito bem, eu me esforçava, eu fazia mais do que era pedido e eu não era reconhecido.” Essencialmente é isso que você tá falando para mim. Sim, mas é sempre assim. Todas as empresas que eu já passei, a minha não é assim. Quem é bem gerido não é assim. Ué, quem sabe tem vaga aberta. Mas a verdade é o que o que é o que você tem que fazer no final do dia, quando você não tá se sentindo reconhecido, isso vale para todos vocês, você tem que pedir demissão. Porque se você é um bom, é um bom funcionário, se você faz mais do que é pedido, vai ter empreendedor sério que tem uma boa que a gente vai pedir demissão se a gente tá precisando do dinheiro. Você vai procurar outro emprego, você vai mandar currículo, você vai buscar surge do nada. Não, a gente se dedica, a gente faz o máximo da empresa e quem fica geralmente é que menos trabalha. Cara, não é verdade? De novo, você tá pegando uma experiência pessoal sua e traçou uma experiência, foram várias experiências na minha vida e e tem várias pessoas que já passaram pela mesma experiência sua, que não quer dizer que seja uma verdade, nem a maioria, certo? Então, o que acontece é quando você não tá se sentindo reconhecido, você tem uma escolha. O contraste de trabalho ele é uma escolha. Você pode ou não ficar. É, pô, mas beleza. Parabéns, hein, irmão. Valeu. Vamos lá. Eu vou discordar de você novamente porque temos, eu sou um dos 28 desempregado aqui com aparência diferente, cada um sua aparência. Hum. Eu fui demitido por causa da minha aparência e foi dito. Você tomou esse feedback. Você não aparentou bem. Exato. Não, depois de 10 meses, a síndica queria que eu cortasse o cabelo, sendo que eu me ofereci para cortar o cabelo quando eu entrei no meu emprego, certo? Aí você fala que posso mudar porque eu tenho currículo. Não, não. Você pode cortar o cabelo, peguei. Posso eu quando eu entrei é uma escolha, certo? Você pode falar: “Não quero mexer no meu cabelo, gosto do meu cabelo.” Então vai 10 meses depois. Não, se você tá no ali fazendo uma entrevista, você me passa que eu vou mudar a aparência, beleza. Você sabe que ela não pode falar isso com você na entrevista. Eu sei disso. Juridicamente ela não pode falar. Não, ela na ela na empresa, na empresa, ela pode, por exemplo, depois que você tiver contratado, falar assim: “Cara, posso te dar uma sugestão?” Existe um padrão aqui e tal, você quer, você quer, pô, você adequar esse padrão ou não? E você pode falar: “Não, eu gosto muito não vou trabalhar naquele ambiente porque eu não sou”. Perfeito. Você vai para outro emprego. Ex. Exato. Não. Então, no começo eu vou est avaliando isso. Agora eu vou te dar a minha opinião sobre o que ela fez. Ela fez errado. Eu não faria assim. Se pro ambiente que eu trabalho o teu cabelo é um problema, pro meu ambiente tem problema nenhum teu cabelo, mas pro ambiente que eu trabalho, o teu, o teu cabelo é um problema, eu não deveria te contratar. Então já começa por aí. Exatamente. É isso que eu penso. Mas você falou pra pessoa, tipo assim, vai procurar outro emprego, eu vou começar tudo de novo, vou bater em porta de outro lugar, fazer exame, etc. Não, eu eu nem eu nem pedi para ent para ela, ela me ligou, entendeu? Mas então você só tinha duas escolhas ali. Ou você, no caso que você tá me contando, né? O meu, o meu emprego eu tava indo muito bem. Com meus clientes eu tava indo muito bem. Então tava fazendo meu trabalho muito bem. Não entendo. Mas aí você tem um, sei lá, uma pessoa que era tua chefe, que ela que tinha a caneta e ela que ia tomar a decisão, ela te deu um feedback. Você pode ouvir e seguir na companhia ou não e arrumar outro emprego. [Música] [Aplausos] Olá, tudo bem? Tudo bem. Bem, como é que é seu ponto aí? Que que você acha sobre o tema? Eu discordo porque eu tinha um sonho de trabalhar no banco. Eu comecei terceirizada na empresa. Uhum. Eu trabalhei por 13 anos nessa empresa. Me deu o máximo. Eu me cobrava. Não, não precisava ninguém me cobrar, eu mesmo me cobrava. Só que eu adoeci, tive burnout e aí eu tive que ficar afastado pelo INSS. Quando eu voltei, eles me desligaram. É, olha, primeiro eu sinto muito que você tenha passado por isso, tá? E segundo que é o seguinte, a companhia no final do dia, eu não acredito que ela tenha te desligado só porque você ficou afastada há um tempo, porque os teus atos no trabalho, em algum momento ele incomodou quem é o teu gestor. Como, não tinha como. Sabe por quê? Porque eu não posso julgar porque eu não conheço. Eu vou seguir o que você tá me dizendo, mas eu tô falando do lado de alguém que é gestor. Eu não vou gerir alguém que é importante. Eu não vou demitir alguém que é importante para mim. Mas quando eu voltei, eu sabia que eu tava, eu estava na estabilidade e eu fiz de tudo para me destacar, justamente para não ser desligada. Então assim, eu acho que foi uma injustiça, porque eu eh foi o meu sonho. Eu eu fiz duas faculdades para entrar. Eu deixei o meu filho muitas vezes pequeno para trabalhar. Quando eu trabalhei home office eu não eu não parava nem para para almoçar. E eu fiquei doente de tanto trabalhar. Não fiz o mínimo que nem você falou. Sim. E aí eu fui mandado embora. Acho que é o seguinte, a julgar pela informação que você tá me dando, eu concordo contigo. Foi uma injustiça mesmo, né? O que fizeram com você. Eu não sei qual foi os motivos que eventualmente eles se te deram ou eventualmente eles usaram. E eu nem tô aqui para defender a empresa que te demitiu. Acho que eu tô aqui para defender um tema que é apartado da experiência pessoal que cada um aqui viveu, que é a demissão é culpa do funcionário. Então, mas a culpa não foi minha. Com relação a esse tema, eu concordo com você que a culpa não foi sua, tá? A gente a gente tá alinhado, a gente tá alinhado nisso aí que foi um erro da companhia de ter se te demitido, dado que os o que você tá me dizendo os fatos é isso. Eu não teria demitido alguém e nesse caso, tá? E de novo, não estou aqui para poder eh defender a companhia. Não sou advogado de companhia, não. Sim. falar que assim, eh, eu ouvi do meu gestor quando eu voltei, que mesmo eu doente eu tava assim, eh, mesmo assim com as dificuldades que eu estava, com as limitações que eu estava, que eu não poderia continuar eh que eu não poderia continuar no naquele cargo porque nenhum gestor queria trabalhar comigo, porque eu estava doente. De novo, não tô aqui para defender a companhia. Eh, dado os fatos que você tá me dando, realmente foi uma demissão eh injusta para você, mas a vida é injusta. a gente sabe que é, né, a vida, a gente deveria buscar justiça na nossa vida e a forma que você tem de fazer isso, você tem n formas, desde caminhos jurídicos ou até, cara, você se, como você é uma boa funcionária que você falou e já tem experiência, com certeza você deveria conseguir se recolocar. Sinto muito, tá? Obrigado. Você acha que em todos os casos a culpa da demissão é do funcionário? Não, por exemplo, o caso dela, dados fatos que ela me deu, não é do funcionário. E você não demitiria alguém que ficou afastado por seis meses? Você falou se seis meses, sendo que você me falou que se o funcionário não tá dando lucro, ele não é útil. Pois é, mas no caso é o seguinte, é, se ela é uma pessoa que tá sempre em destaque, batendo as metas dela e ela teve um problema de saúde que ela se afastou, eu não quero perder essa pessoa, eu quero que ela se recupere. Deixa eu lembrar de uma palavra que ela falou. Ela teve um burnout por conta do trabalho. Aí a gente já sabe que tem um problema ali. Seus funcionários, você tá acompanhando se seus funcionários têm problemas? Estou. Eles têm eles têm inclusive suporte psicológico para isso. É exatamente. E acontece, tá? Eu já tive casos de burnout na minha companhia. Agora o que a gente faz quando há caso de burnout é suportar aquelas pessoas. Porque se ele tá ali, ele não foi demitido ainda, é porque eu quero que essa pessoa trabalhe de novo. Um bom funcionário. Porque é um bom funcionário, porque entrega resultado pra companhia. Eu não faço favor para ninguém, tá? Eu só estou contratando as pessoas porque eu preciso po se eu não precisasse eu não ia contratar. Empresa não é ONG. Foi o que a gente começou a falar aqui. Eu mantenho uma pessoa no trabalho dela porque ela traz lucro pra companhia. Então se eventualmente eu preciso que essa pessoa se afaste para ela se recuperar, mas eu não consigo achar uma pessoa melhor que ela no mercado, eu quero que ela volte, eu quero que ela se recupere. E foi o conselho que eu dei pra moça que tava aqui agora. Falei: “Olha, sinto muito que isso aconteceu. Não sou advogado da empresa, não tô aqui para poder defender a companhia. O que você tem que fazer, dado que você tá se tratando daqui a pouco, é procurar uma outra companhia, porque você tem experiência, você é batedora de meta, você é destaque. Você demite muitas pessoas hoje ou você faz esse acompanhamento? Eu demito muitas pessoas e também faço acompanhamento. Eu faço os dois. Treinamento. Quantas pessoas você demite? Opa, centenas. Centenas de pessoas. Sim, centenas de pessoas por ano. E também contrato centenas de pessoas por ano. Centenas. Centenas. É isso aí. E de novo, eu não sou ONG. Eu não tô aqui para fazer caridade. Eu tô aqui para fazer com que a companhia tenha mais resultado e que entregue valor para meu cliente. Se a pessoa é essa pessoa, eu quero desenvolvê-la. Eu quero que ela cresça na companhia, porque vai ser bom para mim, pra minha companhia. Entende? Ponto. Olha, a sua liderança tá alinhada com você? Super alinhada. É uma pergunta muito importante, porque as lideranças não estão alinhadas, elas não estão acompanhando se a pessoa tá dando resultado de verdade ou não. A gente tá generalizando. Isso não é verdade. As lideranças como se todas as lideranças, algumas lideranças. Estamos, estamos num debate onde tem 28 pessoas que concordam com esse ponto e você é um empresário que conhece outros empresários que concordam com outros pontos. Sim. Então a gente não tá tirando um dado do nada, a gente tá tirando dado de experiências de cada um aqui. Chama experiência empírica, né? Então pegando minha experiência de vida, mas aí a gente tem que ter uma definição para isso, né? Não posso falar as lideranças não são alinhadas, algumas lideranças não são alinhadas, não são todas. Então concordamos nesse ponto. Essas precisam se preparar. Inclusive, e minha companhia ajuda elas nisso, para que eles sejam melhores líderes, para que as companhias sejam melhores geridas, para não perder pessoas boas, como provavelmente algumas das pessoas que estão aqui, podem ser que sejam boas, como a moça que tava aqui debatendo comigo, eventualmente é uma boa funcionária. Então, alinhad eh, voltando a questão do Bernal, eu não consigo mais me recolocar no mercado justamente pelas sequelas que eu fiquei devido ao Bernal. Ou seja, eu tenho sequelas psicológicas que me que me impossibilitam de trabalhar. Eu tomo remédio, eu faço tratamentos e eu perdi todos os benefícios da empresa de convênio, enfim, justamente pelo problema que eu tive. Uhum. E hoje eu não consigo mais trabalhar. Eu já tentei passar por algumas entrevistas, já tentei ir em treinamentos e eu comecei a passar mal justamente porque hoje eu tenho essa dificuldade. Veja primeiro é como eu te disse, eu sinto muito que você esteja passando por isso. Eu imagino que deva ser muito duro você querer fazer alguma coisa e não conseguir. Você tem que procurar um caminho para que você consiga resolver isso. Eu não sou médico, eu não tenho profundidade para debater isso. Eu não consigo sempre fiz o meu tratamento, só que faltou resposta. Não. Sim, mas assim, e de novo, não sou advogado da empresa. Mas o respaldo da empresa. Eh, quando o Bernal, que agora tá mais eh o pessoal conhece mais, agora ele tá mais em alta, infelizmente, eh, as empresas elas não colocavam pessoas eh qualificadas para nos ajudar, para nos entender o que que tá acontecendo com essa pessoa, que nem a nossa amiga falou. Posso te dar um dado um negócio que acontece que eu vejo e eu já passei por isso, tá? Tem pessoas que o caso é sério, como o seu, que pelo que estamos falando, parece sério mesmo e é grave, a pessoa realmente tem burnout. Agora você reconhece, eu pelo menos sabia de pessoas que inventam isso também. Então as companhias muitas vezes eu já passei por isso, op, eu já passei por isso, as pessoas inventam que ele toma remédio de tarde preta. Ah, é, mas aí ela toma remédio e quando não toma quando fala: “Não, eu tô burnout, eu não posso trabalhar”. psiquiatra ele não, ele não, o psiquiatra identifica que de fato se a pessoa tem, se você tiver o laudo, tá falado. E quando o laudo vem negativo, vai falar: “Não, mas eu tô”. Não, mas aí aí o transborn ele se sente com Mas aí você vai passar uma perícia pelo esse caso, não tem o transbalte, mas aí você vai passar por uma perícia pel Você tem razão. O que eu tô dizendo é quando a perícia vem, o o picc fala: “Não, não tem burnout não, mas eu me sinto com barnout”. Não, sim. Aí é outra situação, mas eu tô falando assim, quando a pessoa vem, porque eu fiquei afastada pelo Não tô fazendo brincadeira com o teu caso, tá? Eu não conheço teu caso. Tudo bem. Você entendeu que eu não tô brincando com seu caso, né? O quarto tema é: o mercado tá cheio de profissional mimado e sem resiliência. Eu não contrato GW pra minha companhia. Quem quer debater? Vamos lá, meu grande debatedor, qual é o teu ponto sobre o tema, irmão? Eu discordo. Vamos lá. Quais são os benefícios da sua empresa para você e escolher o que você quer dentro da sua empresa? Salário bem acima do mercado, bônus, possibilidade de se transformar em sócio, ter contato com empreendedores do Brasil inteiro, ter acesso ao melhor programa de formação executiva do Brasil. Tem bastante benefício na sua empresa? Fala dos empresários geral, que o benefício hoje, tá? Qual que é o benefício hoje? É o vale transporte. Depende da companhia. Não, porque vale transporte não é, mas esse não é o tema do debate. O tema do debate é que o mercado tá cheio de profissionais sem resiliência e muitos chegam ali e fala: “Ah, mas qual que é a diversidade da companhia? Que que a companhia tem a ver com isso? Só só que o jovem aprendiz que quer aprender a trabalhar ou a sua empresa vai pedir eh experiência no mercado e ele não tem experiência pessoa. Você tem que dar esse espaço para ele aprender. Eu tenho, mas por que que eu tenho que dar? Ué, qual a empresa tem obrigação de dar espaço para Como que a pessoa vai trabalhar se ela nunca trabalhou? É isso aqui é a experiência. Ela vai ter que galgar o caminho dela, irmão. Da mesma forma que o empreendedor ele tem que galgar o caminho dela. Então, se ela tá estudando, ela pode escolher sim. Então, ela pode escolher para onde ela vai o valor, po, mas o empreendedor não tem obrigação de aceitar e ele também não tem obrigação de aceitar o que a empresa concorda, entendeu? Não, mas se liga o você que tá buscando o emprego, vamos colocar, você é o jovem, você tá buscando emprego. Eu não tenho obrigação nenhuma de contratar, certo? Certo. Eu não sou ONG, eu não sou governo, sou empresa. Se você me provar, eu sou escravo para você, tipo, mas ninguém tá falando que você é escravo. Ninguém tá falando que você é escravo. O ponto é, se você quer trabalhar na minha companhia, você tem que provar que você tem competência para entrar lá. Um contrato de trabalho é um contrato livre, onde eu contrato quem eu quiser e você trabalha se você quiser. Você seria escravo se eu fosse te obrigasse a trabalhar lá. Então te boto numa fazenda e você fala: “Não quero trabalhar mais aqui. Eu trampo a porta, te prendo lá. E se é escravidão, é crime, a Polícia Federal tem que cuidar disso. Coloca, aí você coloca no contrato, vai, vamos trabalhar de segunda a sexta, final de semana, hora extra, se quiser, você vê que seu funcionário não tá te produzindo no final de semana porque não quer fazer hora extra, porque não é obrigado, aí você vai mandar ele embora. Vamos colocar, deixar o pessoal que tá fazendo hora extra. Vamos lá. Eu preciso de hora extra e eu tenho um limitante ali para poder pagar em pessoas, para um gasto de pessoas. E eu tenho pessoas que querem fazer hora extra e de repente outras que não querem. Eu vou priorizar quem? Eles e não, mas se você colocou Exatamente. Você vai você tá demitindo pessoas porque não tá fazendo hora extra. É isso? Ué, se é o que se eu tenho que fazer uma escolha, qual o problema? Eu tenho obrigação de manter a pessoa que não tá fazendo hora extra preciso de gente que faça hora extra. Eu acho que sim. Claro que não. Aonde que na lei tem essa obrigação? Então, mas por que você quer demitir a pessoa? Ué, se se eu tenho uma escolha, eu tenho, eu tenho R$ 100, sem dinheiros para pagar essas pessoas e eu tenho gente aqui disposta a pegar esses 100 dinheiros aqui e tem um outro aqui que não quer, eu vou ficar fazendo o que com ele na companhia? Ou eu preciso de mais força de trabalho. Essa pessoa fala, eu não quero fazer hora essa falar, beleza, tem alguém que quer? Quero. Obrigado, irmão, pelo tempo você trabalhou, que tá aqui, seus direitos, vem para cá. Você tá demitido ao contrato o outro. Que que tem de errado nisso, pô? É um contrato livre de trabalho. Você fica se você quiser e eu também fico com você se eu quiser. Certo? Se a empresa se transformar numa ONG, aí é outro caso, mas não, eu preciso ter lucro, preciso ter resultado. Aí que entra meritocracia. Quem trabalha mais se esforça mais e é tecnicamente, eu tô demitido desse assunto. Valeu, mano. Qual que é seu nome? Vitória. Vamos lá, Vitória. Qual que é o teu ponto sobre o tema? Então, se você quer que a pessoa faça hora extra, por que que você não contrata ela de segunda a sábada? Posso fazer isso também, mas é que o tema do debate nem é esse, a gente só entrou ali, né? O tema do debate aqui é a gente tá com o mercado, com pessoas que inclusive tem até um termo para isso, né? Nem nem, né? que nem trabalha, nem procura emprego. Não são todos, a gente não pode generalizar tudo. Alguns não têm resiliência, alguns entram com a cabeça que é é tá é cheia de direitos, mas também não quer também jogar a luz das suas obrigações. Alguns entram em companhia, por exemplo, falam: “Ó, aqui se não tiver home office, eu quero, pô, eu não quero trabalhar aqui.” Tá bom. Então, você acha que a gente não não tem que ter direitos? É claro que tem que ter direitos, mas qual momento que eu falei que não é só que também tem que ter obrigações, certo? Um funcionário que cumpre as suas obrigações, você acha que ele não tem que ter um direito? Claro que sim. No momento nenh eu falei que não. A gente tá alinhado nesse tema. O ponto aqui que a gente tá falando é você tem funcionários que são mimizentos que acha, ah, mas agora eu tenho que ter café da manhã na companhia. Se a companhia puder pagar e for do interesse da companhia, ela vai botar. Se for bom pra companhia, ela vai botar. Aí o funcionário fala assim não, eu tenho que ter direito de café da manhã. Desculpa, você não tem que ter, você tem que procurar uma outra companhia que dá café da manhã. Tem que ver algo que é bom pra companhia e pro funcionário, não só paraa companhia. Todo empreendedor que é bom vai ver isso, porque senão o bom, eu tô falando o bom, todo empreendedor que é bom, opa, tem. Na minha companhia é assim, em vários dasos clientes, eu tenho 55.000 companhias como clientes, vários são assim. Por que que acontece isso? Porque é do interesse da companhia manter as pessoas boas, motivadas e com o pacote certo. Senão alguém vai lá e vai tomar esse bom funcionário de mim. Acredite em mim, nenhum empreendedor quer perder gente boa. Se você for boa o suficiente, sempre vai ter um espaço para você na companhia. Um ano eu me destacar, eu vou se tornar sua sócia. Não necessariamente, mas já aconteceu. Já aconteceu em seis meses tornar sócio da minha companhia. Já pode pesquisar meu nome na internet que você vai ver. Já aconteceu de pessoas trabalharem comigo e ganhar dezenas de milhões de reais em sociedade sem investir um real. Investir o trabalho é tudo que eu preciso. Muitas vezes hoje na minha companhia tudo que eu preciso é trabalho. Quem trabalha duro. Então no caso, se eu entrar na sua empresa e daqui a um mês eu me esforçar bastante, você vai aumentar o meu salário. Não necessariamente esforçar, entregar um resultado. Entregar o resultado que você precisa, você vai aumentar só o meu salário. Você vai aumentar teu total compus. Se na minha companhia, por exemplo, metade é bônus, metade é salário. Então, metade do teu resultado é um variável em cima daquilo que você traz pra companhia. Isso é meritocracia na veia. Quem entrega mais pra companhia ganha mais resultado. Mas eu não faço isso porque eu sou bonzinho. Eu faço porque eu preciso ter um pacote desse para manter as melhores pessoas, senão o meu competidor vai roubar essas pessoas de lá. Entendi. Tá bom. Tá bom. Qual que é a tua visão sobre o tema? Bom, é o seguinte, eu vou falar de acordo com que eu trabalhei, tá? De acordo com a minha visão. Eu trabalho com crianças, jovens e adolescentes, né? E hoje nós temos uma geração totalmente diferente da sua geração e da minha geração, considerados, entre aspas, e rotulados pela sociedade de mim. Ou seja, não é que eles não é que eles sejam mimados, eles precisam estar preparados emocionalmente, né, socialmente também para serem inseridos no mercado de trabalho, ainda mais como uma grande empresa como a sua, certo? Então, você rotulando esses jovens no mercado de trabalho como mimados, como você vai eh demonstrar a eles uma maturidade da tua empresa, entendeu? Ó, eu tenho 400 funcionários. Nenhum é mimado, nenhum é woke, todo trabalha muito. Então, a gente não pode falar que todos os jovens são assim. A gente pode falar que alguns são mimados. Os meus que trabalham comigo, idade média da minha empresa é 26 anos. Não são assim. São super trabalhadores, são com muito propósito, adoram Brasil, adoram produzir, gostam do que a gente faz, querem crescer compania. Qual seu critério de avaliação em relação a esses jovens que você fala que são mimados, que não são contratados pela sua empresa? Qual o seu critério de avaliação? Eu resumiria em uma frase, aqueles que querem todos os direitos sem nenhum dever. E você acha, e o Estatuto da Criança onde entra na tua empresa? Eu nem conheço o Estatuto da Criança, não posso debater. Então você contrata pessoas eh então você contrata jovens que estão inseridos ali no Estatuto da Criança e do Adolescente, certo? Eu não conheço o Estatuto da Criança. Você pode me inclusive me ensinar. Um jovem de 26 anos tá no Estatuto de Criança. Não, eu tô falando da questão do jovem de jovem aprendiz. Eu tô falando, não tô falando dessa idade que você tá falando. Eu tô entrando no debate do jovem, certo? Mas eu tô falando da minha idade média que é 26 anos. Esse cara tá falando. Tá. E por que não? Tudo bem. Tirando o estatuto, por você rotula eles de mim? Qual? Qual? Qual? Você não falou ainda. O ponto é o seguinte. Você falou o seguinte, esses jovens eles precisam amadurecer e talvez você acha que a empresa tem o dever de ajudar esses jovens a amadurecer? Certeza, porque você é um empreendedor conhecido na mídia e eu acredito que por você ser conhecido, você deveria incentivar esses jovens a se tornar, a se tornarem empreendedores como você e não rotulá-los de mim. Tá bom? Peguei teu ponto. Número um, é, se você conhece os meus conteúdos, você vê que sim, eu incentivo eles e principalmente falando o seguinte: “Olha, não seja mimizento. Construa a tua própria sorte. Eu construí a minha própria sorte. Seria mimizento para você. Vou te dar um exemplo. Quando eu fundei a minha primeira companhia, que foi expandida para 35 países lá, a ISITX, eu morava na favela do Santamaro, no Rio de Janeiro. Eu literalmente era um favelado. E eu saí de um favelado para construir uma empresa que vale R 1 bilhão deais. Eu poderia simplesmente falar assim: “Eu sou favelado, o mundo é injusto, o bilionários não deveriam existir e eu ia ficar ali remoendo na inveja e no meu pequenismo e nunca ia me desenvolver”. Eu escolhi um outro caminho de botar a cara, tomar risco, escolher entre almoçar e jantar para consentação. Mas esse jovem da periferia aprendo, a empresa não é pai nem mãe. Quem tem que amadurecer a criança emocionalmente é o pai e mãe. Isso acontece. Você sabe disso? Na primeira infância zer 6 anos. Ele vai ter que dar um jeito. Eu fui criado também sem pai nem mãe. Na internet pode ser pegando as referências certas. Foi o que eu fiz. Não quer dizer que vai dar certo para todo mundo, mas é a única solução que eles têm. Não é a minha função ser pai e mãe de cara com 20 e poucos anos que chega na minha companhia. Isso aí depende deles. Vamos lá. Então é seguinte, primeiro que a gente parte do princípio que meritocracia no país com o Brasil já é desleal de você. Eu discordo. Calma, deixa eu falar. Tá bom. Tudo bem que você teve seu seu caso, você teve sua sua sorte. Você vai falar que eu sou uma exceção. Eu entendo. Não vou dizer que você é uma exceção. Isso mesmo. Eu sou uma exceção. Mas eu não vou dizer isso. Meu minha conclusão é outra. Que que você acha que tem mais profissionais com pouca resiliência ou empresários com pouca resiliência? Eu acho que profissionais com menos resiliência do que empresário, porque resiliência ele é algo que se o se o empreendedor não tiver, ele nem consegue empreender. Porque no final do dia é o seguinte, eu acabei de te dar um dado do Sebrai e eu mostrei pra moça que tava aqui que 70% dos empresários brasileiros em média vivem com dois salários. Você concorda que viver com dois salários é muito difícil? É um baita do desafio. E ele vai ter que ele vai ter que galgar esse caminho por anos, talvez até décadas. para poder sair dessa posição e crescer na tua companhia. Quantas empresas, quantos empreendedores tem no Brasil tem? 22 milhões. 22 milhões. Agora vamos lá. CNPJ médio de cada um desses empreendedores. Quanto que é o média de funcionários que tem cada uma dessas empresas que são empreendedores. Pode puxar do Sebrai, eu não tenho esse número. Você tem 22 milhões é que a maioria são empresas pequenas e pessoas que não tem esmagadora, tá? 20 desses 22 milhões, 11 milhões é meio exato. Aí você tem os outros 11 milhões que 90% são pequenas empresas. Nem todos os empreendedores têm a mesma resiliência que um profissional tem, porque muitas vezes tem profissional que engole sapo, que faz mais do que deve e não é reconhecido, porque a gente parte da maritocracia, porque nem todo mundo tem a mesma construção de Você tem razão. Isso que você tá falando não é não é uma não é uma mentira. Tá certo. Agora, o empreendedor, se ele não for resiliente na base, ele nem empreende. Porque o negócio é o seguinte, você acorda sem saber como que você vai pagar suas contas, bichão. Você vai lá e investe, eu tô usando o meu exemplo. Eu invisto R 80 milhões deais só em salário, tá? O meu custo são centenas de milhões de reais por ano. Se a minha empresa tiver uma dor de barriga no ano e não performar, eu vou destruir patrimônio. Se eu destruí patrimônio por alguns anos, eu vou a zero, bichão. Eu vou pra favela. Execo que eu tomo o tempo inteiro. Você imagina você correr um risco de, sei lá, tua empresa não bateu a meta, o empreor falar assim, cara, não bateu a meta desse ano, desse mês o o o funcionário, ele recebe o salário igual. Agora, eu não recebo dividendo, eu não tenho dinheiro na caixa. Ele tava trabalhando com resiliência engino, porque tá com salas. ele não recebe, ele tá trabalhando para um criminoso porque ele deveria pagá-lo. Então não, a gente não pode pegar asões pessoa tá com salário atrasado, mas ela tem a resiliência o suficiente para engolir o sapo e ir lá fazer a função dela e e trazer isso a gente concorda. Mas o tema aqui é a companhia não tem a companhia não tem o dever de fazer o papel que o pai deveria ter feito, inclusive na primeira infância. Eu não tenho que receber gente aqui falar: “Eu vou te ensinar a ser maduro.” Eu não, irmão. Isso aí é seus pais tem que ter feito. A tua família, você que deveria ter feito para você, entendeu? Os profissionais são mimizentos e não tem resiliência. Não tem resiliência. E eu não contrato gentew. Eu não vou vir com taxação de paradigma, de nada, mas é o seguinte, eu acredito que a resiliência, na minha visão como profissional e como pessoa que lida com seres humanos, eu vejo com os meus olhos, né? Não sei se é um dado, não tenho esse dado também. Você também não mostrou que teve. Hum. Eu acredito que tem mais profissionais com resiliência do que empreendedores. A gente não pode afirmar isso, porque talvez não dê nem como medir esse negócio. Ótica, mas esse não é nem o tema do debate. O tema do debate é assim: existem existe uma geração com muito pouca resiliência e que chega nas companhias querendo todos os dever os direitos sem ter deveres. E aí o que acontece? É um fato, eu tô te falando uma visão como empreendedor e o que eu vejo que isso acontece. E aí vamos pegar o tema do home office. Por exemplo, 2020, 2021, teve ali o tema do home office. A minha companhia, por exemplo, eu nunca permiti. Eu só permiti quando era lei, quando eu tinha as bandeiras. Acabou. Eu falei: “Cara, home office aqui na minha companhia é sábado e domingo, segunda a sexta você trabalha aqui. Fica quem quer. Ninguém tem obrigação de ficar na minha empresa também. Acho que ela home office tem lugares que vamos lá, tanto faz. O ponto é, fica na minha empresa quem quiser. Ninguém obrigação, ninguém tem obrigação de ficar na minha empresa. Eu eu não sou um um escravista que tá ali com escravo. Você sai da empresa hora que você quiser. Esse é o meu tema, que eu quero contratar gente assim. Só que às vezes o cara chega lá, ah, segunda e sexta eu quero trabalhar de casa. Beleza, bichão. Comigo não, entendeu? Quem quer trabalhar de verdade mesmo, senta ali, trabalha e ganha dinheiro. Meu, nisso eu concordo com você. Mas é parte da resiliência. Tá vendo como é que a gente tá alinhado. Valeu. O quinto tema é demitir é te fazer um favor. Quem discorda? Como todo mundo, quem quiser. Por que que você discorda? Porque há 11 meses atrás eu fui demitida grávida. E você acha que isso eles me fizeram favor? Porque muita gente também é demitido quando tá grávida, porque eles acham que a gente não vai fazer o nosso trabalho perfeitamente como fazia antes de estar grávida. Isso é crime para começar, tá? Sim. Você não pode ser demitida grávida, você deveria procurar os seus direitos. Ponto número um, eu discordo que alguém possa demitir alguém grávida. Isso é uma falta de caráter imensa e falta de humanidade. Partindo desse princípio, quando você foi demitida desse trabalho, apesar de ter sido uma injustiça, acredite em mim, foi talvez a melhor coisa que poderia acontecer na tua vida para você trabalhar para alguém que de fato te dá o teu valor, para você ter oportunidade de evoluir na tua vida, para você ter oportunidade eventualmente, digamos que você, por exemplo, pega a experiência que você tinha, você fala: “Agora eu vou empreender ou agora eu vou trabalhar para alguém que valorize o que eu tô fazendo”. Tudo bem, mas só que ninguém contrata uma grávida. Olha, eu contratei, inclusive ela é minha sócia hoje. Eu vou dar um dado para você, tá? Eu contratei uma mulher grávida de seis meses como CFO da minha companhia, diretora financeira e que hoje é a CEO da minha companhia. Muita gente não contrata. Eu não vou pro céu, não. Vou te falar por que eu fiz isso. Eu fiz isso porque eu sou bonzinho. Não, eu fiz isso pensando em mim. Sabe por que que eu contratei essa mulher? Porque ela é a melhor que eu tinha pra vaga. Eu tinha plena confiança nela porque ela era CEO da empresa anterior que a gente estava. Caso ela não tivesse um currículo bom, você contrataria ela? De jeito nenhum. Eu não sou ONG. Eu não, eu não contrato ninguém, por favor. Empresa contrata grávida se não tiver um resultado. Não é verdade que nenhuma, porque eu contratei, eu já quebrei arumento. Você contratou por conta que ela tinha um currículo? Então não é nenhuma. Talvez a maioria não contrate. Pode ser. Eu não posso julgar esse ponto. Então de 100% você foi os único que se salvou. Eu não sei se é verdade, mas eu só posso falar por mim. E eu concordo com você que é uma lástima que tenha pessoas sem éticas que demitam mulheres grávidas, tá? Agora o tema aqui é o seguinte, tirando a sua exceção e a minha, vamos colocar nós dois como exceção. Vamos colocar uma mediana aqui. Quando uma pessoa é demitida, é um favor para ela. Eu vou explicar o meu racional, porque você tá tomando o feedback mais sincero que o mercado pode te dar. Depende da situação que a pessoa esteja, assim, é um favor, mas só que no meu caso não foi um favor, porque eu não consegui emprego em lugar nenhum. E eu combinei contigo que você é uma exceção e eu sou uma exceção. Passei eu coloquei a empresa na justiça e até hoje eu não recebi R. E eu sinto muito que você tenha passado por isso. E de novo, eu concordei que você é uma exceção e eu sou uma exceção para contratar mulher grávida, mas na média quando alguém é demitido, ele tá te dando um feedback falando: “Você não é o suficiente para minha companhia, melhore.” Sinto muito, tá? [Música] Qual que é o teu ponto, irmão? Então, meu ponto é o seguinte. A pessoa demitir a outra é um favor. Eu acho que é mais fácil você dar um aviso prévio, ó, você não tá rendendo, te dou aí um mês para você começar a render. E provavelmente é o que vai acontecer, tá? É, se o cara não fizer isso, no mínimo ele é um ele é um gestor ruim, porque se como eu te dei um dado, custa cinco vezes mais demitir se ele não fizer, você tá jogando diniro fora. Disso a gente vê muito disso que o cara simplesmente, ó, ó, você não tá rendendo, te manda embora. E olha que oportunidade nesse debate, se ele me assistir, ele vai começar a falar assim: “Pô, o TG que é considerado um bom gestor, tá me falando que eu deveria tentar desenvolver as pessoas e eu só demitir se não der certo, porque custa muito tempo”. Gente, gente, não vê isso, né? A gente não vê, não vê nada na minha empresa, você vê, você vê várias companhias que são meus clientes de novo, eu tenho 55 reclamando, reclamando de de empresários, porque acontece o seguinte, o cara é um número, o cara é um número, a gente pode substituir ele porque tem muita gente querendo emprego. Então, mas você pode substituir por alguém melhor, né? Porque pior ninguém substitui. Mas a questão é essa, muitas vezes você acha que o cara se você é bom, E se você é bom, por que que eu vou te substituir? Então, muitas vezes você acha que falar um negócio, você falou assim, por que que as pessoas têm uma visão ruim do empresário? Eu vou te dizer o que que as pessoas têm uma visão ruim do empresário. Porque existe um sistema que explora a mim e a você. E esse sistema é uma casta superior de reis que vivem do seu trabalho, do meu. Eles querem que eu fique contra você e que você fique contra mim. para que a gente esqueça que eles, por exemplo, só o presidente da República nos últimos 3 anos gastou R 55 milhões deais no cartão comparativo e R 99% do gasto é sigiloso. A gente tá do mesmo lado, esse que é o meu ponto. A ele foi que vai. Você foi duas, você foi tira no na porrinha. É para dissoar nesse debate você visa lucro, certo? Claro, obviamente. Para puxar um pouco o saco do Sebrai, já que a gente falou dele, tá bom? Lá a gente aprende que existe o empresário e o empreendedor, certo? O empresário ele vê o lucro, o empreendedor ele vê o impacto social. Você tá falando sério que o Cebrahti te ensina isso? Ensina. Essa é uma definição etimologicamente errada. Inclusive, você pode procurar isso no dicionário que não é isso não. Então, lógico que não é um princípio onde a gente é uma visão, sabe? É mais algo que você coloca ali. Você tem certeza que que o Sebrai te ensinou isso? Porque esse negócio tá gravado. Visão. É uma visão. Pode é uma interpretação tua. Não é uma visão, porque é um absurdo esse negócio. Não tem diferença entre empreendedor e empresário. Galera, volta ao tema e você gera uma demissão, tem que ter um motivo. Quando não se tem um motivo, você tá errando. Agora, quando se tem um motivo, você tá acertando. Você tem que passar esse feedback. Se você passa o feedback, eu concordo com o tema. E de novo, todo mundo que foi demitido, não todo mundo, a grande maioria das pessoas que foram demitidas, tirando as injustiças como a moça que foi demitida grávida, tá? Ela foi demitida porque, na visão do empreendedor ou do gestor que a demitiu, ele não produzia o suficiente para poder ficar naquela cadeia. Porque no final do das contas, você chegou e me perguntou: “Você visa o lucro?” Eu falei: “Claro, qual que é a conta que eu vou fazer? Qual que é o retorno sobre o capital investido? Digamos que você me custa R$ 100.000 R$ 1000 por ano. Cara, eu espero ter um retorno maior do que eu tô te pagando, senão eu sou uma ONG, certo? Se eu acho que você não vai me dar esse retorno, eu vou te demitir e contratar alguém que me dá esse retorno, porque eu tenho R$ 100.000 por ano para poder investir naquela cadeira. Você acha que é errado eu fazer isso? Sinceramente, você acha que é errado? Bom, se a pesso se a pessoa não entrega, você sendo filmado, precisa lembrar mil vezes. Você, você acha que é errado? Você acha que é errado eu demitir alguém e contratar alguém melhor? Não, com certeza não. No seu papel eu faria isso. Só que o problema você faria a mesma coisa se você fosse empreendedor. Com certeza. Mas não acontece isso no mercado. É a prova disso. Vou dar um exemplo próprio aí para gerar um pouco até de crítica. Eu trabalhava em um em uma empresa que era um clube de negócios. A gente recebia empresários como você, tá? Eu fui demitido porque atrasaram eh meus pagamentos e inclusive minhas comissões. Eu mandei um e-mail cobrando. Foi por isso que eu fui demitido. Você foi vítima de uma injustiça? Um dia antes do da festa da firma que eu queria encher a cara. Você foi vítima de uma injustiça, irmão. Mas a gente não pode generalizar exceções. Tal qual eu sou uma exceção por ter contratado uma mulher grávida. Eu não posso generalizar, falar que todo empreendedor contrata mulher grávida, entendeu? A gente não pode pegar uma exceção, colocar como regra e criar uma verdade e ficar nessa dicotomia entre nós contra eles. De novo, a gente tem que lembrar que o inimigo é o sistema, irmão. Eles que estão se [ __ ] por isso que eu lembrei do impacto social. Você o papel como empreendedor, você atinge muitas pessoas, você gera muito emprego, você tem que exaltar sua comunidade. Perfeito. E outra coisa, a nossa sinergia, a sinergia entre o homem e a mulher, a sinergia entre o empreendedor e o funcionário, historicamente é isso que construiu o mundo, sempre foi. Só que agora o sistema tenta colocar um contra o outro, homem contra mulher, empreendedor contra empresário. Isso não existe, gente. Isso aí é um equilíbrio de sinergia. Eu preciso de você e você precisa de mim. É só a gente não esquecer que tem uma turma ali querendo manipular isso para que a gente fique brigando entre a gente e esqueça o que eles estão fazendo. Isso é verdade. Estamos junto, irmão. Valeu. Valeu. [Música] Ele gosta da confusão, meu irmão. B. Que tal aqui entre 28 pessoas que já foi injusta no trabalho falir a sua empresa ou a empresa de um empresário? Não vai falir porque eu só vou contratar se tiver valor para entregar para contrat. Não, mas empresas também fale. Então, tipo, exatamente, hoje é um favor demitir uma pessoa, mas se perfeito, aquelas pessoas fal aquela empresa, foi um favor? Se ela foi tão injusta, 28 pessoas. Mas que lógica é essa? Que que tem uma coisa tem a ver com a outra? Porque o número de pessoas que são injustas, explica me explica teu ponto, vai. Eu não entendi o teu ponto. Número de pessoas hoje que são demitida injusta. Tá bom. Qual é o número? Não sei. Hoje tem 28 pessoas na sua frente. Beleza. Hoje aí eu não, eu não estou julgando mérito se foi justamente ou injustamente demitido. Tá falando que, cara, demissão é um favor. E aí o que eu estou dizendo aqui no tema que é o seguinte. Se eu demito alguém, eu vou falar por mim, sim. Eu tô demitindo alguém, tá me custando cinco vezes mais demitir essa pessoa. Vai me custar um baita tempo recontratar, falar, cara, melhore foi. [Música] Toma shelb do debate. É isso aí, pô. Moleque bem vestido, mano. Isso é estiloso, mano. Ô, valeu. Obrigado. Vai, Pig BL. Fala para mim qual que é o teu tema, qual a tua visão sobre isso. Bom, você falou sobre meritocracia, resiliência e também demissão injusta. Uhum. Eu queria saber de você, qual a sua visão com relação às más lideranças que acontecem hoje em dia nas empresas? Porque eu vejo que muitas empresas hoje em dia tem uma má liderança. Claro que tem. Você tem razão. Eh, a gente muitas vezes é demitido injustamente por não ter resiliência justamente por conta da má liderança dentro das empresas. Isso é um grande problema. O que acontece é o seguinte, as pessoas geralmente não abandonam a empresa, ela abandona os seus líderes. E aí a gente tá convergindo nisso. É preciso ter um desenvolvimento melhor do sistema de gestão da companhia dos L. A minha empresa faz isso, o G4 faz isso. A gente forma lideranças, a gente forma empreendedores melhores que eles possam estão lá dentro. Perfeito. Mas a gente faz isso, a gente forma essas pessoas para que eles possam crescer a companhia, ter mais lucro e gerar mais empregos. Porque eu já vi empresas que colocam uma placa na porta dizendo assim: “Eu preciso de um líder, eu preciso de um gerente”. Não, não tem a capacidade de formar uma pessoa que tá lá dentro, gestão trabalha lá dentro. A gente só não pode generalizar, porque o ponto é o seguinte, eu tenho 55.000 clientes que geraram 756.000 empregos nos últimos 6 anos. Eles estão de parabéns. Isso é construir Brasil, certo? E como que você fica em cima da liderança para tomar conta disso? O meu processo de gestão é formar pessoas que ten uma, eu não quero falar framework, que tem um modelo de pensar parecido com o meu e que executa o nosso plano com sistema. Que que quer dizer? Ele não tem que ficar improvisando, porque o problema da companhia da gestão quando que gera uma demissão injusta, por exemplo, né, como aconteceu da menina que tá grávida, isso aí é um é uma pessoa que tá completamente perdida. Inclusive, ela arrumou um problema jurídico gigante para ela, não só moral como jurídico. Então, a, mas o tema do debate, só pra gente não fugir, é, quando uma pessoa demitida é um favor, então quando você foi demitido, pode ser, por exemplo, digamos que foi uma demissão injusta que você me disse que você era um cara que trabalhava muito bem, tá? você tem uma oportunidade de trabalhar numa empresa melhor e como você trabalha muito bem, se você achar um bom líder, ele vai te dar uma oportunidade de se desenvolver e aí quem sabe você não vai ser um líder. outra empresa que você vai entrar, eles olham pro seu CLT ou aquilo que pro seu currículo e fala assim: “Ah, mas você ficou pouco tempo aqui, então não vou te contratar por conta da liderança. Esse é um cuidado que você tem que ter e todo mundo que tá me assistindo aqui tem que ter mesmo. Nós olhamos sim quanto tempo as pessoas ficam na empresa e isso é um problema geracional. Eles tendem a ficar pouco tempo. Então o pessoal fica pulando de emprego, quem fica mudando de emprego todo ano se queima no mercado e aí vai criando uma barreira. Mas nem sempre é culpa da pessoa, às vezes é culpa da liderança, da má liderança dessas empresas. Pode ser que sim, só que a gente não pode generalizar. Estamos junto, cara. Valeu. Acho que vai ser bom debater com você porque você trabalhou em RH? Sim. Qual que é a tua visão sobre o tema? Então, eu fui auxiliar de RH, na verdade, comecei e fui demitido injustamente também. Uhum. foi uma parte bem bem complicada na empresa que eu trabalhei. Eu fui tomando conta tanto da parte de RH quanto da parte administrativa. Então foi bem complicado no começo porque eu era para ser auxiliar. A menina foi demitida porque ela não fazia bem o trabalho dela e eu não fui visto como uma pessoa que poderia ser desenvolvida lá. O meu próprio chefe chegou para mim e falou que eu não tinha a formação adequada para estar operando o cargo. Olha que oportunidade. Você tomou esse feedback. Agora você pode ir buscar a formação e de repente tentar um outro emprego. Não foi lá um feedback porque eles poderiam ter contratado alguém para ser a cabeça do RH e ter continuado comigo lá como um auxiliar de RH. E provavelmente é o que eles fizeram, eles se demitiram, demitiram outras pessoas e pegaram alguém mais experiente pra cadeira. E de novo assim, mas daí o o meu emprego, o meu emprego foi pro ralo, sendo que é uma pena que você perdeu esse de novo, é é a pena que você perdeu esse emprego, mas talvez foi uma oportunidade para que você agora consiga o melhor, para que você se desenvolva. até conseguir um melhor e provavelmente vai se você se desenvolver a pessoas aqui de novo. Desemprego no Brasil é 7% só, cara. Tem muito emprego por aí. O que tá faltando é gente qualificada querendo trabalhar duro e trabalhar de verdade. Mas tem pessoas qualificadas. Eu acho que eu sou uma pessoa qualificada. Eu posso estar no meu cargo e realmente tem que procurar uma agência de recolocação. Você tem que mandar bastante currículo. Cara, eu já tive no teu papel, tá? Eu já tive no teu papel. Eu já fui CLT. Sabe o que que eu fazia quando eu queria arrumar emprego? Porque eu não tenho faculdade, tá? Eu comecei faculdade, mas eu não tinha dinheiro para continuar e comecei a empreender e aí larguei a faculdade. Quando as coisas deram errado e deram, eu já falei algumas vezes, eu ficava tentando conseguir emprego. E aí era isso, eu não consegui emprego. Eu mandava 100, 200 currículos, fazia entrevista o tempo inteiro, chegava no fim da entrevista e fala: “Ah, qual que é a sua formação?” Aí eu não tenho formação, não me contratavam. E sabe o que que eu fiz? Sabe o que que eu fiz? Eu criei o meu emprego. Mas um ponto que você falou que você acabou de falar que era a questão de de ter essa essa dinâmica com as as pessoas ao seu redor e tudo mais, eh, você não deu oportunidade para algumas pessoas seguir nessa carreira? Eu não dei não. Você exeu Eu dou todas as oportunidades para quem é bom. Eu só não dou oportunidade para quem é ruim. E a gente não pode falar os empresários de novo. Acho que o que a gente pode aprender desse debate aqui é que não dá para generalizar as coisas, né? A gente tem que colocar os nomes certos para as coisas. O fato é alguém que foi demitido, ela tomou um feedback. Foi injusto ou injusto, é outra discussão, mas ela tomou um feedback. No mínimo é: não fica nessa empresa que ela é ruim, que a gestão é ruim, não tem um líder que vai te desenvolver. Vai para um lugar onde você pode se desenvolver. Bom, posso só fazer um uma fala pra turma? Turma, primeiro assim, para mim é um prazer imenso estar debatendo com vocês aqui e a minha meu objetivo quando eu aceitei esse debate e vim para cá é poder mostrar pro Brasil e eu tenho certeza que vão ter milhões de pessoas que vão assistir a gente que as pessoas podem divergir com respeito, elas podem debater e precisam, que é isso que a gente precisa no Brasil hoje, que hoje, na verdade, o que acontece é que ninguém quer debater mais. Hoje eu começo a falar alguma coisa, você é fascista. Ah, o outro começa a falar alguma coisa, ah, é esquerdista. Então não ten um respeito no debate e vocês viram que em vários momentos a gente convergiu do meu lado, lado de vocês. É porque a real que é o seguinte: quem tem ética, quem tem valores, o fim é o mesmo. A gente quer a mesma coisa. A gente quer que todo mundo tenha oportunidade, a gente quer que todo mundo tenha emprego, a gente quer que todo mundo, pô, tenha uma família estruturada, a gente quer que todo mundo tenha alimento em casa, que a gente quer todo mundo tem oportunidade de crescer na vida. Os meios que a gente pode discordar. Vocês acham que é por outros meios? Muitas vezes eu acho que é por outros meios e tem vezes que a gente converge, inclusive. Então assim, o meu conselho que eu tenho para vocês e para quem tá nos assistindo aqui é: “Não caiam na armadilha do nós contra eles.” Essa é uma armadilha retórica antiga, antiga, fruto do Iluminismo e que eles querem que a gente acredita que eles são os iluminados, né? E nós aqui temos que ficar brigando uns contra os outros e esquece do que que eles estão fazendo lá como sistema. De novo, o inimigo é o sistema. O inimigo não é o empresário, o inimigo não é o trabalhador. É a simbiose entre o empresário e trabalhador, é a parceria entre o empresário e trabalhador que constitui Brasil. Não são eles. Na verdade, eles vivem do provento dos nossos trabalhos. Beleza? Estamos junto, galera. [Música] [Aplausos]