10 Hábitos Diários que Podem te Deixar Cego, Intoxicado ou Pior!

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[Música] Tem coisa que a gente faz todo santo dia com a certeza de que é tudo inofensivo. Mas olha, não é bem assim não. Acender uma vela perfumada, tomar bastante água antes do treino, esquentar o resto do arroz, reutilizar aquela mesma garrafinha de sempre, coisas simples, né? Rotinas automáticas praticamente. Mas e se algumas delas estivessem te colocando em risco sem você perceber? Um feijão mal cozido pode fazer vomitar até esvaziar o estômago. Uma lente de contato no chuveiro pode se deixar cego e a mistura de dois produtos de limpeza comuns já levou gente pro hospital com intoxicação respiratória. Hoje a gente vai revelar 10 hábitos do dia a dia que parecem seguros, mas já causaram infecções graves, cegueira, intoxicação e até parada cardíaca. [Música] Cozinhar feijão vermelho cru na panela elétrica. O feijão vermelho não é tão popular quanto o preto ou carioca, mas muita gente já comprou para variar o cardápio e é aí que mora o risco. Esse tipo de feijão contém uma toxina natural chamada fitoemaglutinina, que não é destruída com qualquer cozimento. 5 grãos mal cozidos já foram suficientes em casos reais para causar vômito forte, dor abdominal e mal-estar que durou horas. O problema acontece principalmente com as panelas elétricas lentas. Elas cozinham devagar, em temperatura baixa e nem sempre atingem a fervura real que a toxina exige para ser eliminada. O preparo seguro é simples. Deixe o feijão de molho por 8 horas. Descarte essa água. Ferva em água limpa por pelo menos 30 minutos antes de qualquer outro método de cozimento. Depois disso, até pode usar a panela elétrica, mas jamais direto do pacote para ela. Pode parecer um detalhe técnico, mas do jeito errado, um simples feijão pode te derrubar por um dia inteiro. Antes de te mostrar por uma água sanitária misturada com vinagre é extremamente perigoso, gostaria de falar que esse é o segundo episódio da temporada especial do canal Top 10 aqui, ó, nesse ambiente, os Estúdios Play 9. Então, deixa bastante like aqui embaixo para mostrar a força do nosso público. E claro, se você ainda não é inscrito, vamos lá, não demora não, não custa nada, vem fazer parte. desse time de curiosos bem informados. Bora misturar água sanitária com vinagre ou desinfetante. É dia de faxina. Você pega a água sanitária, esfrega o banheiro, mas sente que não tá limpo suficiente. Então pensa: “Já sei, eu vou reforçar isso aqui”. E mistura com vinagre ou com desinfetante. Afinal, se um já é forte, dois juntos devem funcionar melhor. É ou não é? ou deveria ser. Na prática, o que você acabou de fazer foi fabricar um gás tóxico. A mistura de água sanitária com vinagre ou com qualquer produto ácido libera gás, cloro, o mesmo tipo de gás usado como arma química lá atrás, na Primeira Guerra Mundial. Isso não é figura de linguagem, não, viu? É ciência. Esse gás afeta diretamente os olhos, a garganta e os pulmões. Em ambientes fechados, com banheiros, sem janela, o efeito é ainda pior. A exposição pode causar tosse intensa, falta de ar, irritação nos olhos, tontura e, em casos mais graves, intoxicação pulmonar. Não é exagero. Em Goiânia, enquanto limpava o banheiro, uma mulher de 63 anos morreu após inalar uma substância tóxica. resultado de uma mistura de cloro com detergente ácido que é usado na limpeza pesada de veículos. E o mais comum é isso. Ninguém avisa que certos produtos não podem ser combinados. A orientação é clara: Use um produto de cada vez. Se quiser aplicar outro, enxague bem a superfície e espere ventilar. E nunca, mas nunca limpe nada com a porta e a janela fechadas. Usar lentes de contato no banheiro, piscina ou mar. Colocar as lentes de contato virou parte da rotina de milhões de pessoas, tão automático quanto escovar os seus dentes. Mas tem um hábito comum que muita gente não relaciona com risco, é entrar na água usando lentes, seja no banho, na piscina, no mar ou em uma banheira. Só que esse pequeno descuido já causou perda de visão em centenas de pessoas. O motivo é simples. A lente funciona como uma esponja colada no olho. Quando entra em contato com água, mesmo tratada, ela pode absorver microrganismos perigosos. O principal deles é uma ameba chamada aamoeba. Essa ameba, ao entrar no olho, pode causar uma infecção grave e difícil de tratar, chamada ceratite por acantamoeba. Ela se aloja na córnea, provoca dor intensa, lacrimejamento, fotofobia e pode comprometer a visão de forma permanente. Em 2024, uma mulher de 53 anos perdeu a visão de um olho após nadar no mar usando lentes gelatinosas. No Brasil, oftalmologistas vêm alertando sobre o aumento de casos parecidos e todos têm o mesmo padrão, uso prolongado mais o contato com a água. O problema é que a lente retém o microrganismo por tempo suficiente para que ele penetre no tecido da córnea e mesmo que a lente seja removida depois, o dano pode estar em andamento. O tratamento costuma ser longo, doloroso e nem sempre dá resultado. Em casos avançados, só o transplante de córnea pode resolver. A recomendação dos especialistas é direta. Nunca use lentes de contato em nenhum tipo de água. nem no chuveiro. O que parece um simples atalho de praticidade pode terminar com a perda de algo que você não vai recuperar a sua visão. Reutilizar squeeze ou garrafinha sem lavar direito. Levar uma garrafinha de água pro trabalho, pra academia ou pro carro virou um hábito. Isso em si não é positivo. O problema começa quando ela é reutilizada por dias seguidos, sem ser lavada corretamente. Em testes feitos por laboratórios americanos, pesquisadores analisaram o interior de squeezes usados por adultos saudáveis. O que os pesquisadores encontraram foi alarmante. Uma garrafinha reutilizada pode conter em média 20,8 milhões de bactérias, ou seja, até 40.000 mil vezes mais do que a superfície de um acento de privada pública. Você tem noção do que que é isso? O motivo não é tão difícil de entender. A garrafinha costuma ficar o dia todo fora de casa, exposta ao calor. O bico entra em contato direto com a boca. A água muitas vezes fica parada ali por horas e a limpeza na maior parte das vezes se resume a um enxague rápido. Só que isso não remove as colônias de bactérias que se acumulam, especialmente em áreas mais difíceis de limpar, como a tampa, o gargalo e o bico dosador. Entre os microrganismos mais comuns nesses recipientes estão estafilococos e ei, que podem causar desde infecções intestinais leves até problemas respiratórios ou de pele, dependendo da imunidade de quem usa. A recomendação é clara: lave a garrafinha todo o santo dia com água quente e detergente. Use uma escovinha para limpar o interior e o bico e sempre deixe o frasco secar completamente antes de guardar. De preferência aberto, viu? Não é preciso parar de usar a garrafinha, não. Mas se ela faz parte da sua rotina diária, a limpeza também deveria fazer, porque num recipiente fechado, úmido e abafado, o que cresce, ã, não é só o mofo, não, viu? É um ambiente inteiro que você leva pra boca sem perceber. Acender vela perfumada de parafina em ambiente fechado. Velas perfumadas criam um clima agradável, não é? Muita gente usa para relaxar, para namorar, para dormir melhor ou só para deixar a casa com um cheiro bom. Mas o que pouca gente sabe é que nem toda a vela é inofensiva, principalmente se ela for feita de parafina e o ambiente tiver fechado. A parafina é um derivado do petróleo e quando queimada ela libera no ar compostos voláteis como benzeno, tolueno e formaldeído. substâncias associadas a irritações respiratórias e em exposições prolongadas a riscos mais sérios, como asma e até câncer. Em 2009, um estudo apresentado na conferência anual da American Chemical Society mostrou que o uso de velas de parafina em ambientes mal ventilados pode elevar os níveis desses compostos a patamares semelhantes aos de ruas com tráfego intenso. O risco aumenta quando a vela fica acesa por horas, especialmente em espaços pequenos como banheiros, quartos ou salas sem janelas abertas. Não se trata de eliminar as velas do nosso dia a dia, mas de escolher melhor e usar com cuidado. Prefira velas feitas com cera vegetal ou cera de abelhas. De preferência a pavios de algodão e mantenha o ambiente bem ventilado. Sempre que acender uma. Respirar bem é parte do conforto e um aroma agradável não pode vir acompanhado de substâncias que colocam a sua saúde em risco, ainda que aos poucos, viu? Comer batata brotada ou esverdeada, batata é coisa de todo dia. A batata faz parte da mesa do brasileiro, frita, cozida, em purê, na sopa. Mas existe um detalhe que muita gente ignora. Quando a batata começa a brotar ou ganha uma coloração esverdeada, ela pode representar um risco à saúde. O culpado é um composto chamado solanina, uma substância naturalmente produzida pela planta quando ela está exposta à luz por tempo demais ou sob estresse. Esse composto atua como uma defesa contra fungos e insetos, mas também é tóxico para seres humanos, viu? O risco é maior quando a batata tem a casca esverdeada. Apresenta brotos grandes ou vários óleos salientes ou tem gosto amargo depois de cozida. Casos de intoxicação por solanina já foram documentados. Um dos mais conhecidos aconteceu em Londres em 1979, quando 78 estudantes passaram mal após consumir purê feito com batatas armazenadas incorretamente. Os sintomas incluem náusea, vômito, dor abdominal e, em casos graves, confusão mental. Cozinhar ou fritar não elimina a toxina. Por isso, o ideal é armazenar as batatas em lugar seguro, seco e ventilado, cortar generosamente qualquer parte esverdeada e descartar batatas com muitos brotos. É um detalhe fácil de ignorar, mas que pode fazer toda a diferença entre uma refeição segura e um problema evitável. Guardar arroz fora da geladeira e reaquecer depois. Você faz arroz no almoço, sobra aquele pouquinho e deixa na panela até a janta, ou esquece na pia e só coloca na geladeira, tipo assim, um pouquinho mais tarde? Muita gente faz isso achando que não tem problema, mas tem, viu? O arroz cozido quando fica muito tempo fora da geladeira se torna o ambiente perfeito para uma bactéria chamada bacilos sérios. Ela sobrevive ao cozimento e quando o arroz vai esfriando lentamente em temperatura ambiente começa a se multiplicar e produzir toxinas que não são eliminadas no reaquecimento. Essa intoxicação alimentar já causou surtos em restaurantes, lanchonetes e até dentro de casa. Os sintomas aparecem rápido, em geral, entre 1 e 5 horas depois da refeição, com enjoo, vômito e diarreia. Como evitar? Te falo agora. Depois de pronto, o arroz deve ser guardado na geladeira em no máximo até 2 horas. O ideal é dividir em potes pequenos ou espalhar numa travessa rasa para esfriar mais rápido. Quando for comer, esquente bem e só uma vez. E se ele ficou muito tempo fora da geladeira, joga fora. Mesmo que ainda pareça bom, vai por mim. Não dá para ver nem sentir cheiro, mas a toxina continua ali e o que parecia só um reaproveitamento tipo esperto pode acabar virando uma bela dor de barriga, viu? Número três, beber água demais rapidamente antes de corridas, maratonas ou treinos. A ideia de que é preciso se hidratar bem antes de um treino parece bem óbvia e é mesmo com uma ressalva importante. A forma como você faz isso pode colocar a sua saúde em risco. Beber grandes quantidades de água de uma vez só, pouco antes de uma atividade física intensa, pode causar uma condição chamada hiponatremia, que é a diluição do sódio no sangue. O sódio é essencial para o equilíbrio dos fluidos no corpo e para o funcionamento dos músculos e do cérebro. Quando ele é diluído rapidamente, as células começam a inchar, inclusive as do cérebro, viu? Isso pode causar dor de cabeça, náusea, confusão mental, convulsões e, em casos extremos, levar ao coma ou a morte. Em 2002, a maratonista Cyntia Lucero morreu dias depois de participar de uma corrida lá nos Estados Unidos, onde ingeriu grandes volumes de água sem reposição de eletrólitos no dia da corrida. Esse tipo de caso já foi registrado entre trilheiros, corredores amadores e até participantes de concursos públicos que bebem muita água antes da prova, achando que vão se sentir melhor. A recomendação é bem simples, viu, gente? Hidrate-se ao longo do dia e não de uma vez só. Durante exercícios prolongados, reponha também sais minerais com isotônicos ou alimentos leves. Evite beber mais do que o seu corpo pede, especialmente em intervalos curtos. Beber água é essencial, mas como tudo na vida, até isso tem limite, viu? Limpar o ouvido com o cotonete é um hábito comum sair do banho e já pegar um cotonete para limpar o ouvido. A sensação é boa, dá uma falsa ideia de higiene, mas o risco está justamente aí. O cotonete, ao contrário do que muita gente pensa, não remove a cera. Na maioria das vezes, ele empurra ainda mais para dentro do canal auditivo. Isso pode causar acúmulo, entupimento, inflamação e até infecções. Em alguns casos, o uso indevido do cotonete leva a consequências mais graves, como perfuração do tímpano e, consequentemente, perda da audição. Entre 1990 e 2010, 263.338 338 crianças foram atendidas nos Estados Unidos por lesões causadas por cotonetes. Segundo o levantamento publicado na The Journal of Periatricis, aqui no Brasil, o torrinolaringistas fazem o mesmo alerta. O ouvido já possui um mecanismo natural de limpeza. A cera vai sendo empurrada lentamente para fora pelo movimento da mandíbula. Ao falar, mastigar, bocejar. O cotonete, na prática, interrompe esse processo. O correto é limpar apenas a parte externa da orelha com toalha ou papel limpo e, em caso de excesso de cera ou sensação de ouvido entupido, procurar um especialista. Inalar monóxido de carbono dentro de casa. Você já acendeu uma churrasqueira em área coberta? Já usou um aquecedor a gás no banheiro com janela fechada? ou deixou o carro ligado na garagem por alguns minutos. Tudo isso pode parecer rotineiro, mas existe um risco silencioso e pouco falado, a inalação de monóxido de carbono. Esse gás é produzido na queima incompleta de combustíveis, como gás de cozinha, carvão, lenha e gasolina. Ele não tem cheiro nem cor e nem gosto, e por isso é difícil de perceber. Mas quando se acumula em ambientes mal ventilados pode matar em poucos minutos. Ao ser inalado, o monóxido de carbono entra na corrente sanguínea e impede que o sangue transporte oxigênio. O resultado é uma espécie de asfixia interna. Os sintomas começam leves, dor de cabeça, tontura, enjoo, mas com a exposição contínua. podem evoluir para desmaio, convulsão, coma e até sua morte. Casos assim já aconteceram no Brasil. Em 2021, no Rio de Janeiro, um casal foi encontrado sem vida dentro do banheiro. A suspeita, um vazamento de gás do aquecedor. A porta estava trancada, o ambiente fechado e eles não tiveram tempo de reagir. Para evitar esse tipo de acidente, algumas medidas simples ajudam. Use equipamento a gás apenas em áreas ventiladas. Nunca acenda churrasqueiras ou fogareiros dentro de casa ou em varandas fechadas. Não deixe o carro ligado em garagem com portão fechado e, se possível, instale um detector de monóxido de carbono. Eles já são acessíveis no mercado e podem sim salvar vidas. É um risco invisível, mas não precisa ser inevitável. Agora me conta qual desses hábitos você fazia achando que tava de boinha. Pode contar para mim aqui, ó, nos comentários. E se esse vídeo te ajudou, manda para alguém que também precisa saber disso, não é? E para continuar por dentro do que realmente importa, clica no vídeo da tela. 10 descobertas científicas de 2025 que vão mudar o mundo. Espero lá. Eu sou o Boco e este é o canal Top 10. Ah.

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