“100 mil soldados russos mortos desde Janeiro” Marco Rubio – Como ainda conseguem lutar?

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Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar. Neste vídeo falaremos sobre uma recente declaração de Marco Rúbio, secretário de estado dos Estados Unidos, que disse que 100.000 1000 soldados russos morreram desde janeiro de 2025, com um ritmo assim tão elevado de baixas em uma guerra de invasão, como a Rússia consegue continuar lutando. Conheça a Nesta quinta-feira, 10 de julho, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubiel, afirmou em um pronunciamento que 100.000 1 soldados russos morreram na Ucrânia apenas desde o início de janeiro de 2025. Com algumas estimativas totais chegando perto de 1 milhão de mortos e feridos entre a força russa de invasão desde fevereiro de 2022, levanta-se uma pergunta inevitável. Como a Rússia consegue sustentar esse esforço de guerra tão custoso? Em uma coletiva de imprensa no centro de convenções de Quala Lumpur, Rúbio destacou que esse número de 100.000 se refere apenas aos mortos, não incluindo feridos, com Rúbio referindo que as perdas ucranianas são menores, mas de impacto relativo semelhante, e usou esses números para pressionar por negociações de paz. É muito difícil, para não dizer impossível, determinar com alguma precisão o número de baixas nessa guerra, pois se trata de um tipo muito sensível de informação que pode ser usada para afetar o moral e a vontade de lutar dos envolvidos. Mas fontes independentes, a observação do campo de batalha e até mesmo imagens de satélite mostrando a expansão de cemitérios militares confirmam que as baixas militares russas e ucranianas podem ser contadas na ordem das centenas de milhares. Mas especificamente no caso da Rússia, que foi o país referido por Rúbio, com tantas baixas assim, como Moscou consegue continuar lutando uma guerra de invasão. Um detalhe muito importante que é preciso esclarecer antes de avançar é que a percepção das baixas em um conflito varia muito conforme o lado. Quando uma nação está se defendendo de um agressor, a morte de um combatente o transforma automaticamente em herói. Pois há aquela percepção de que ele tombou defendendo o seu país, a sua casa e a sua família de um agressor estrangeiro. Mas quando o morto é o soldado da nação que está invadindo, destruindo, pilhando e anexando um território que é o caso da Rússia na Ucrânia, a percepção geral que se tem é que esse soldado morreu apenas para satisfazer os desejos expansionistas de um político confortavelmente sentado em seu trono. A Rússia mantém o seu esforço de guerra através de uma combinação de recrutamento agressivo, economia de guerra e alianças externas. Com relação ao recrutamento, Moscou vem oferecendo desde 2022 grandes incentivos financeiros, como salários equivalentes a várias vezes o médio nacional para atrair voluntários, principalmente de regiões periféricas, pobres e de minorias étnicas. Há também a prática habitual de recrutamento em prisões através do oferecimento da extinção das penas em troca de um destacamento na Ucrânia. Sem contar, é claro, o recebimento de reforços de nações aliadas, como os milhares de norte-coreanos já enviados para a guerra. Além disso, a população russa, de cerca de 144 milhões de habitantes, permite absorver perdas que seriam catastróficas para nações menores. Economicamente, apesar de oficialmente o orçamento de defesa russo representar cerca de 7% do PIB, o Kremelin confirmou que mais de 40% de todo o orçamento anual da Rússia está sendo direcionado para gastos relacionados com a guerra e a segurança interna, com isso impulsionando um crescimento artificial via gastos militares, mas a custa de inflação e escassez de mão de obra civil. Alianças com China, Irã e Coreia do Norte fornecem drones, munições, soldados e tecnologia, contornando algumas sanções ocidentais. E a propaganda estatal minimiza as perdas, retratando uma guerra de invasão e anexação como sendo existencial e reprimindo brutalmente os protestos. Mas especificamente com relação ao impacto humano, uma taxa tão elevada de baixas, na sua maioria jovens, cria um profundo vácuo demográfico. A Rússia já enfrenta um preocupante envelhecimento populacional, com essas baixas agravando ainda mais a crise, com famílias destruídas e viúvas sobrecarregadas. E psicologicamente a sociedade russa está traumatizada. E aquele país que já era um dos maiores em índices como suicídio, aborto, alcoolismo, assassinatos e divórcios, hoje, por causa da guerra, apresenta indicadores sociais e comportamentais ainda piores. O boom econômico, com desemprego em baixa nos grandes centros industriais mascara fragilidades, já que todo esse desempenho é sustentado exclusivamente pela demanda de uma guerra de invasão cara e altamente desgastante. Com as regiões mais pobres, periféricas e não industrializadas, além de arcarem com maior peso humano, também arcam com a crise econômica, pois não são capazes de produzir aquilo que o regime precisa para sua guerra, como armas, munições e equipamentos pesados. Em termos sociais, a Rússia também enfrenta uma bomba relógio econômica, pois quando essa guerra terminar, centenas de milhares de famílias exigirão o pagamento de salários, pensões e seguros que ainda não foram pagos, sem nos esquecermos das centenas de milhares de feridos, alguns deles graves, que passarão a ser sustentados por uma segurança social cada vez mais pressionada. Comparando com conflitos passados, as baixas russas na Ucrânia superam muitos. Na guerra do Afeganistão, a União Soviética sofreu cerca de 15.000 mortos em 10 anos. Na Ucrânia, considerando o número avançado por Marco Rúbio, a Rússia perde isso em apenas três semanas. No Vietnã, os Estados Unidos tiveram 58.000 mortos em cerca de 8 anos de intervenção militar direta. Na Ucrânia, a Rússia perde esse mesmo número de soldados a cada 3s meses de guerra. Os únicos conflitos da era moderna, onde a Rússia perdeu mais soldados, foram nas terríveis Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Na primeira, a Rússia imperial perdeu cerca de 2 milhões de soldados e na segunda, a União Soviética sofreu cerca de 8 milhões de mortes militares, mas era uma guerra defensiva contra o nazismo, com uma população de 170 milhões, superior à atual de 144 milhões e com o forte apoio dos aliados, com os Estados Unidos enviando bilhões em ajuda via landl Isso difere radicalmente da Ucrânia, que é uma guerra de agressão russa e sem forte apoio internacional, a exceção do apoio direto do Irã e da Coreia do Norte. Além disso, nos tempos da Segunda Guerra Mundial, justamente por ser uma guerra defensiva, o apoio da população se dava de forma natural e espontânea. Afinal, estavam protegendo o seu país, a sua casa e a sua família de um invasor. na Ucrânia são os russos que estão invadindo, pilhando, destruindo e anexando, o que exige do regime de Putin investimentos massivos na repressão, na propaganda e em incentivos financeiros para atrair jovens para uma invasão que, de outra forma, muito dificilmente iriam de livre e espontânea vontade. Em resumo, a Rússia sustenta sua guerra através da repressão, da militarização da economia e de alianças marginais com outras ditaduras, mas o pesadíssimo custo humano ameaça sua estabilidade futura. A Ucrânia também está sofrendo pesadas perdas humanas, mas como eu disse no início, há uma grande diferença entre o homem cair com um fuzil nas mãos enquanto defende a sua casa e a sua família. para um homem que saiu da sua casa com o único propósito de invadir, matar e anexar um território que não lhe pertence. A motivação de quem defende a sua terra, o desapego pela vida quando você está lutando para proteger o seu país de uma agressão estrangeira transforma totalmente a percepção que uma sociedade tem das baixas sofridas em um conflito, vistas como o supremo sacrifício na luta pela liberdade. Mas no papel de agressora, a dúvida é pertinente. Será que Putin poderá continuar indefinidamente nessa guerra com esse ritmo de baixas? Qual altura a pilha de corpos de jovens russos precisará alcançar para que a sociedade russa finalmente comece a se mobilizar? He thinks wars are a waste of money and a waste of lives and he wants them to end and he’s going to do everything he can within his power to end this war and any other war he has a chance to end as you’ve seen in the past. And so we’re going to continue to work at it. We understand that these things take time and patience but obviously we’re also frustrated that more progress has not been made. And uh hopefully uh we based on today and in the days to come we have more clarity about what exactly the Russian position and priorities are in this regard and and can begin to make some progress. But it’s you know it’s been difficult as as you seen. M.

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