11 DE SETEMBRO E DECADÊNCIA DA EUROPA – JÚLIO CESAR (SALA DE GUERRA) – REDCAST

1
Share
Copy the link

Chega de ser mais um, chega dessa palhaçada. Chega de ser humilhado, chega de viver com um salário mínimo. Se você sonha em passar em concursos públicos, venha pro Instituto Oliver. Se você precisa terminar o ensino fundamental e médio ou os dois, venha pro Instituto Oliver concluir os estudos através do programa EJA, programa de educação de jovens adultos. Se você precisa de um curso superior reconhecido pelo MEC aceito em diversos concursos públicos, que não exige diploma graduação, venha pro Instituto Oliver fazer o seu curso superior sequencial de gestão em segurança pública e privada em 3s meses. Tá achando que é mentira? É só dar uma pesquisada. Consegue tomar posse naqueles concursos que não exigem graduação ou diploma. Somente curso superior completo em qualquer área reconhecido pelo MEC, como concurso de prefeitura, concurso de polícia, etc e etc. Chega de desculpa. Está na hora de você mudar a sua realidade. Esse vídeo é para você que assiste o Redcast. Agora você tem uma condição especial clicando nesse link aqui para adquirir o batismo Bitcoin. O batismo Bitcoin é o primeiro sacramento para que você atinja sua autosobberania. Para que nenhum juiz perseguidor, nenhuma ditadura totalitária, nenhum esposa adúltera, nenhum filho bastardo ou indigno tome um centavo de você. Para você dominar essas habilidades, você não precisa desse treinamento. Mas esse treinamento vai lhe economizar milhares de horas de pesquisa, que é o que nós fizemos antes de oferecê-lo a você. Você vai ter suporte durante o ano, suporte integral por escrito, por telefone, o que você quiser para você ser capaz de comprar, vender e o mais importante de tudo, manter Bitcoin custódia offline, você mesmo gerar e assinar sua chave. Se você não tiver preparado para fazer isso, você provavelmente vai pagar para ser sodomizado. Você já tá pagando para ser sodomizado, se você não entende o que é Bitcoin, você deve temer o Bitcoin. O Bitcoin é perigosíssimo. Como a energia elétrica e como a energia elétrica, quem ignorou foi destruído, foi obliterado financeiramente. Se você quiser, seja muito bem-vindo. Um abraço e minha honra. Conheça o Kotai Project. O Kotai Project pretende desenvolver um ecossistema financeiro global que dará 100% de anonimato, liberdade geográfica e financeira para todos os usuários de criptomoedas do mundo. O ecossistema consiste em uma corretora de criptomoedas, um banco digital internacional e um gateway de pagamento em cripto. Tudo isso dentro da COTI Wallet. Não perca essa oportunidade e acesse o nosso site. Link na descrição do vídeo. [Música] Você sabia que a Itália tem facilitado a entrada de médicos e profissionais da área da saúde para trabalhar no território italiano e que você inclusive pode procurar por vagas de trabalho antes de terminar a sua revalidação? Se você quer descobrir como fazer isso, procure por nós. Nós vamos te ajudar. Fala galera, estamos começando mais um episódio aqui do Redcast. Sejam todos muito bem-vindos. Eu sou Júnior Masters, como você sabe, nós vamos aqui para mais um episódio cheio de conhecimento, informação e dessa vez um papo histórico. Nós estamos com com ele que você já conhece aqui do canal, Júlio, também conhecido como o cara do canal Sala de Guerra. Guerra, o Sala de Guerra que começou em 2017, né? Guerra 19. Começou em 2019. É, eu comecei esse negócio na forma de blog em 2007, né? 7, eu comecei a escrever texto. Entendi. Fui lá no blog, blogger.com do Google, né? Registrei e comecei a escrever texto. Deu muito certo, cara. Em pouco tempo tinha gente acessando todo dia. Tinha mais de 1000 acessos diários. Eh, e aí eu fiquei, eu fiquei nesse formato uns quê? 7 anos, né? Até 2014. 14. Eu meio que não sei se é o burnout da época ou o que que era, mas eu decidi parar e eu fui restaurar um carro da Segunda Guerra que eu comprei, né? Eu comprei um esse caminhão, eu falo: “Camião parece que é grande, mas não é pequeno.” E aí eu fiquei 4 anos restaurando ele. Aí eu parei de fazer conteúdo, comprei manual, li os manuais, fui pesquisar a peça, aprender tudo sobre o carro. 4 anos restaurante. 2018 eu terminei ele. Quando eu terminei ele, eu terminei ele em agosto de 2018. Aí eu fiquei assim sem sem projeto, resolvi que eu iria voltar com a sala de guerra. Vamos dar uma vamos ressuscitar a sala de guerra. Só que não dava mais para fazer blog em 2018, né? Já não era mais os mesmos mais o formato. Não lia, não queria saber de blog, queria saber de vídeo. YouTube era a tendência já em 2018. Aí eu fui pro YouTube, eu registrei o canal em setembro de 2018. Entendi. E aí eu fui assistir vídeo de como fazer vídeo, né? Comprei comprei uma estante colorida lá pro cenário, montei o cenário e fui aprender. Aí abril de 2019 eu publiquei o primeiro vídeo. A história da Sala de Guerra começa aí. Legal. Bom, e dentro do das da dos tas temáticas do seu canal, o tema mais explorado é a Segunda Guerra mesmo. Muito. É muito. Pessoal gosta dos detalhes que você traz e é sempre pergunta por a Segunda Guerra, né, cara? Porque a segunda, primeiro porque ela é a maior de todas. É o conflito que envolveu pela primeira vez literalmente o globo inteiro. Primeira guerra também teve, mas num escala menor. Mas a segunda ela ela é uma guerra tão diferente da primeira, porque a primeira é um ela é um um reflexo do atraso do pensamento da época. Ela é um reflexo do atraso do pensamento militar da época. Os caras estavam pensando, os generais que estudavam, né, os caras que tinham estudado para ser líderes militares, estavam com pensamento ainda no século anterior. E eles comandaram tropas, mandaram rapazes pro combate. Isso dos dois lados, tá? Não tô falando só de alemães, eu tô falando só de ingleses, de franceses, não. Todo mundo mandaram os caras pro matadouro, porque aqueles meninos lá que que foram enviados ataque frontal de infantaria, né, todo mundo informação marchando sincronizado, ou mesmo sobre cavalo, né? Cavalaria, de verdade, que a gente fala cavalaria hoje é blindada, mas cavalaria é sobre cavalo, puxando espada e sabre, todo mundo foi ceifado por metralhadora. não fazia parte do do conjunto intelectual dessa formação militar da época lidar com essas novidades do campo de batalha. É uma situação bem parecida com o que a gente tem hoje na Ucrânia. Líderes russos entraram em guerra pensando que conseguiriam implementar aquela guerra móvel. Tanque na frente, abrindo caminho, confusão na retaguarda inimiga. Chegou o drone e acabou com tudo isso. Então, até agora, presente momento, ninguém sabe exatamente como lidar com o drone. Ah, sabe, tem as contramedidas, mas elas ainda estão num patamar assim, ó, um pouco abaixo das das medidas de drones, né? Ou seja, os caras que estão atacando com drone tem vantagem sobre os caras que estão tentando se defender dos drones. Não existe ainda um equilíbrio, entendeu? Uhum. Então o drone tem toda a sua vantagem e com isso ele paralisa o campo de batalha. Como ele paralisa o campo de batalha, você não pode ficar exposto, né? Você não pode ficar exposto. Você vê aqueles vídeos que aparece toda hora. O soldado meio confuso assim, ele nem vê que o drone chega por trás e eu vi um que o drone cortou a cabeça do cara. Ele tava numa espécie de mobilete de de motinha e não tava escutando por conta do barulho do negócio. E na estradinha lá, simplesmente era um soldado russo lá. O drone chegou por trás aqui, ó. Pá, você só vê o aquela jorrada assim e o cara cai no chão. Como que se defende um negócio desse hoje? A tecnologia e entre as possíveis variáveis de uma guerra continua sendo então a mais importante desde a Segunda Guerra Mundial. Desde antes. Desde antes. A Segunda Guerra Mundial mais popular de todas. Assim, o mundo que a gente conhece hoje nasceu ali, né? aviação realmente comercial, ela vai nascer ali, essa aviação comercial que hoje a gente desfruta, né, de passagens aéreas a preços acessíveis. Ela existia antes da Segunda Guerra Mundial, mas era um negócio extremamente caro. Extremamente caro. É o equivalente de hoje você voar em primeira classe. Caras que voam de primeira classe ou executiva era o padrão. Só existia, imagina que só existisse classe executiva para cima. Era o padrão antes, depois é que apareceu as classes econômica, né? Eu digo isso por quê? Porque o o nascedouro da aviação comercial no pós-guerra tem um nome, chama-se Douglas DC3. É um avião que foi produzido aos milhares pelos americanos. Foram usados em todos os teatros de operação. Avião de transporte, cara. E que no fim da guerra simplesmente o quê? Sobrou. sobrou aquele tanto de avião. O que que vai fazer com esses aviões? Venderam. Venderam e as empresas nascentes, né, compraram aquilo a preço de banana. Sim. Então começou a voar muito. Tipo, então, por exemplo, a Varig, Varig comprou inúmeros desses DC3, tá? Antes da guerra eles tinham rota o quê? São Paulo, Rio, Rio, São Paulo, alguma coisa assim. É, é. O início era isso mesmo. É. Depois aí os caras começaram a voar pro interior, né? que tinha tinha avião e o avião era barato de fazer manutenção. Então isso reduz o preço da passagem e assim nasceu transporte aéreo que a gente conhece hoje. Que mais que a Segunda Guerra deu origem? A aviação a jato também, né? O avião a jato que hoje raramente a gente vê um aviãozinho aí com motor a hélice, né? Tem alguns ainda, mas bem minoria. Todo mundo fala da da questão da internet, né? Se a gente não teria internet se não tivesse Segunda Guerra Mundial. É. Aí eu te diria, a internet ela é fruto da Guerra Fria, literalmente ela é fruto da Guerra Fria de 20 anos depois da 20 anos depois da Segunda Guerra. Mas se você analisar a raiz do nascimento da internet, ela tá ligada à Segunda Guerra. Por quê? A internet ela nasce para ligar silos de mísseis, bases de lançamento de mísseis eh balísticos, né? balístico é quando a gente fala balístico, é aquele míssil que faz parábola, né, que voa assim, ó, ele é lançado na vertical, ele vai lá em cima e cai, né? O, digamos, o contrário do míssil balístico, antônimo do míssil balístico é o míssil de Cruzeiro, que ele é lançado e ele ele voa bem mais devagar, ele voa como se fosse um avião mesmo, vai longe. O famoso Tom Hawk, por exemplo, americano é um míssil de cruzeiro. Ele normalmente ele abre asinhas, né, para poder fazer aquele voo sustentado de longo alcance. Mas o míssil balístico ele nasce e o de Cruzeiro também, né? Os dois são alemães. O V1 é o avô dos mísseis de Cruzeiro. O V2 alemão é o avô dos mísseis balísticos. Os dois são tecnologias que nascem da Segunda Guerra Mundial. Então os alemães implementaram como armas de verdade, né? Utilizaram milhares de cada um deles, das V1, das V2, contra a Inglaterra em 1944, 1945. Essa tecnologia foi capturada notadamente pelos americanos, né, no final da guerra, assim, o o o governo norte-americano percebeu a singularidade daquilo tudo, né, que os alemães estavam desenvolvendo. Porque no geral, cara, é um mito também dizer que os alemães tinham a suprema tecnologia do universo à disposição. Não tinha não, é mentira. no na maioria dos setores, realmente os americanos eram os vanguardistas. Só que nesse setor específico de mísseis, os alemães estavam extremamente avançados. E aí o seguinte, eh, por conta da própria por conta da própria situação em que eles se encontravam lá no na metade final da guerra, né, muito pressionados com tanto com as frentes de batalha quanto as dificuldades da indústria, né, de produção, de trabalhar sempre em regime de emergência. Os alemães tiveram que recorrer à mão de obra forçada, certo? Mão de obra escrava, que eu quero dizer com mão de obra forçada, né? Então você já presume que é é um crime você trabalhar com mão de obra escrava forçada de prisioneiros de guerra, né? Só que esses caras que estavam trabalhando com missiles estavam todos envolvidos com isso. Ou seja, no entendimento jurídico da época, esses caras são o quê? Criminosos. Criminosos. Aí só que era mais importante pros americanos o conhecimento que os caras tinham. Então eu não vou julgar esse cara colocar ele num banco de réu porque ele me disse que ele cometeu durante a guerra. Porque ele empregou mão de obra escrava, entendeu? Eu quero saber o que que ele sabe. Eu preciso do conhecimento dele. Então eles criaram a chamada operação paper clip. Paper clip é clipe de papel. Operação paper clip. Essa operação Paper Clip, ela ela reuniu centenas desses cientistas, engenheiros alemães que trabalhavam com foguete, trabalhavam com motor a jato, trabalhavam uma quantidade de de tecnologias de ponta, né? Pegou os caras, os caras tinha a ficha, limpou completamente a ficha deles, apagou tudo, carregou pros Estados Unidos. Entre esses caras estava um nome, né, que é um um nome muito conhecido, assim, você fala de de de engenharia aeroespacial no século XX, é o Werner von Brown. É o é o Dr. Werner von Brown. Ele é um cara que, [ __ ] criou o foguete V2, é o pai do foguete V2, foi empregado posteriormente pelo exército dos Estados Unidos lá na eh lá na base base de lançamento de do Alabama lá em como é que é? H H H H Hville Hville no Alabama. e posteriormente foi diretor do centro eh próprio centro de de Hunsville, creio eu, da NASA, né, que a partir de 58 aquilo tudo ali virou NASA. Então ele foi nomeado diretor e ele foi o grande responsável pela criação do foguete Saturno 5 e resultou lá no programa Apollo, né? Então, Verna von Brown é o o grande nome, mas ele tinha um um claro, pelo pelo posto altíssimo que ele que ele tinha nesse programa todo, é claro que ele tava ciente de como é que aquilo era fabricado. Você considera que a queda tanto da Alemanha quanto também de outros países que saíram arrasados da Segunda Guerra é o principal motivo desse declínio da Europa como um todo dela deixar de ser o centro tanto cultural, financeiro e obviamente militar alemanha do do mundo? Eh, não, eu te diria que é o seguinte, a Europa é o centro, era na época, nos anos 30, o grande centro cultural do mundo. As grandes universidades tradicionais de séculos de existência, remontando lá na Idade Média ainda, tá lá na Europa, né? o tradição do conhecimento tá na Europa. Não existia paralelo disso na Ásia, na África, na América do Sul e algumas universidades na América do Norte, muito mais novas, porém devido até às condições que o país criou no século XIX dos Estados Unidos, né, estavam angareando muitos desses cientistas europeus para lá, para trabalhar lá. Muitos caras emigraram da Europa para lá porque, enfim, tinha lá tinha muito dinheiro. As ofertas de trabalho, o cara recebia um telegrama lá, professor tal, eu queria que o senhor viesse dar aula aqui, te ofereço X numa casa, pá. Muitos aceitaram e foram. Isso começou a subir o nível das universidades americanas, né? Rapidamente aí no final do século XIX, começo do século XX, ela foi realmente subindo assim em termos de relevância mesmo. Mas o centro de conhecimento ainda era com certeza a Europa. Sem sombra de dúvida, sem sombra de dúvida. os cientistas, né, físicos, químicos, tudo isso, eh, norte-americanos que iam, eh, digamos que queriam se colocar num patamar de de vanguarda, né? Ou seja, eu quero trabalhar com aquilo que tá de mais recente, de mais moderno, mais inovador, mais inovador. Que que ele vai fazer? Ele vai estagiar na Europa. Ele vai estagiar nas universidades europeias, nos laboratórios europeus. Era assim que funcionava o Robert Oppenenheimer, por exemplo, que é o cara que pai da bomba atômica, o que que ele fez na época de de estudo dele, de formação dele? Foi paraa Europa, foi estudar com os caras lá, né? Foi estudar com Nilsborne na Dinamarca, foi estudar lá com Max Borne lá em em Gertingen, na Alemanha. Então, esses caras iam paraa Europa ganhar conhecimento, se aprimorar, voltava paraos Estados Unidos, aplicava isso lá e aplicava, claro, na formação básica do da próxima geração, né? É sempre assim que funciona. Acontece que em 1933, né, o quando existe lá a nomeação do Adolf Hitler como chanceller na Alemanha, ele sobe ao poder em janeiro de 33, todas aquelas ameaças que ele vinha fazendo já de muito tempo, né? se concretizam aquelas ameaças de de eh retirar os direitos dos cidadãos de de etnia judaica na Alemanha, se concretiza, começa a implementar isso imediatamente. No primeiro dia ele já começa a se mover para implementar o conjunto de leis que vai cercear os direitos dos cidadãos alemães de etnia judaica, tá? judeus alemães vai vai começar a cortar todos os todos os direitos deles. Entre esses direitos, os primeiros que são cortados são o de serem servidores públicos. Eles não podem mais entrar na cadeia de servidores públicos do estado. Isso significa o quê? em grande parte significa que os professores das universidades alemãs de origem judaica perdem o cargo, cara. Os caras são demitido do dia paraa noite ou da noite pro dia, enfim, eles são demitidos imediatamente por conta desse decreto. Os caras são demitidos e aí você é demitido, você vai fazer o quê? Vai virar padeiro, vai virar mecânico? Não, você vai arrumar emprego em outro lugar, né? Vai tentar um emprego em outro lugar. Uhum. Muitos desses caras vão vão para países como Inglaterra também é tem um centro assim científico de pesquisa super tradicional, né? Mas boa parte, maior parte desses caras vão mesmo pros Estados Unidos. Ah, e aí, eh, os Estados Unidos, eles, os americanos, eles rapidamente agem para tomar proveito disso. Lá em Nova York, por exemplo, tem a Fundação Rockefeller. A Fundação Rockefeller lá em Nova York, ela instantaneamente cria um programa de acolhimento de cientistas refugiados, tinha esse nome ou quase esse nome. Esse programa ele então oferece bolsas, facilita a burocracia de imigração e designa esses caras para postos de de em universidades, né, em colegiados de universidades, por exemplo, eles começam a dar aula na Universidade de Harvard, na Universidade de Princeton, na Universidade de Berkeley lá na Califórnia. Então eles já começam a fazer um um organograma perfeito, todo um sistema para pegar o cara que o cara levantou a mão, ó, sou refugiado, tá? Já te joga em tal lugar. Isso aí representou para eles assim um uma jogada tão certeira, tão certeira. Isso rendeu tanto para eles que eles se transformaram, né, os Estados Unidos se transformou no grande centro de pesquisa científica no mundo, né? E em grande medida é esses são foram esses programas aí que se encontram refletidos até hoje. Não existe um visto nos Estados Unidos que eu esqueci o nome do visto que chama de visto do gênio, ou seja, Einstein Visa. Como é que é? Einicen Visa. Chama Einstein Visa. É isso mesmo. Então, visto do jeito, porque o Einstein é um desses caras, né? O Einstein foi um desses caras que entraram nessa nessa jogada aí. Então, o sujeito que tem um uma um desempenho bem acima da média numa ciência em particular, que que ele faz? Ao invés de entrar na fila de imigração para todo mundo, ele apresenta ali os caras, ah, pá, carimba, entrou, entendeu? É uma categoria específica. O cara é super inteligente, a destaque na área dele, você tem entrada privilegiada no car. O e a mesma coisa Estados Unidos tá fazendo recentemente com a, não sei se tão recentemente assim, mas agora é o Golden Visa, né, que agora eles queremar os exatamente os milionários. Então se você tem muito dinheiro, pode vir para cá que a gente te dá cidadania e você bota dinheiro aqui na conta. É, você põe dinheiro na conta. Acho que é 5 milhões o o o quantitativo que o cara tem que ter. Exatamente. É. Então, nesse caso, cara, você a gente a gente tem diversos reflexos, por exemplo, eh isso atrasou muito o quê? De um de um modo geral, a a vamos supor, em alguns países, né, eh, atrasou muito assim a a retomada pro padrão pré-guerra, não? Com certeza. o o conjunto de facilidades que o cara encontra nos Estados Unidos é muito grande. A Áustria também era um país, né, com esses, olha, a Áustria, a Áustria, a Áustria tinha muitos gênios, cara, eh, que a Áustria antes da primeira, até a Primeira Guerra Mundial, chamava-se Áustria e Hungria, né, Império austro-úngngaro. Então ali em Viena e em Budapeste, né, as duas principais cidades, existiam universidades muito tradicionais e, portanto, eh núcleos de ensino e pesquisa muito fortes em ciências exatas. E muitos desses caras, por uma questão de formação social do do do estado austro-úngngaro, né, principalmente a parte húngara, que era a sociedade húngara era extremamente tradicionalista com uma elite agrária, elite, ou seja, dona de terras, né, e que era era extremamente extremamente arraigada e conservadora. Então, como a elite é dona de terras, a tal da burguesia, né, que é o novo dinheiro que não tá ligado à posse de terras, o burguês é um novo rico que não tem terra. O rico tradicional é o cara que tem terra. Então, muito grande parte dessa burguesia, cara, era judia na Hungria, sabe? E boa parte dessa dessa burguesia judia da Hungria veio refugiada da Rússia, porque os russos é que faziam esses programas de expulsão dos judeus da Rússia chamados chamados de pogrons. Então esses caras saíram dali e foram paraa Europa, né? E se estabeleceram diversos países. Esses que se estabeleceram na Hungria, né? se tornaram os novos ricos, os judeus, né, intelectuais. E era um traço do judeu que vinha expulso da Rússia porque passou por um perrengue fortíssimo, né? O cara foi, perdeu tudo que tinha, foi expulso de lá. Então, esses caras que atingiam o status, né, financeiro estável e tal, eles em geral tinham um um sonho, uma vontade. Eles queriam que os filhos se tornassem mais bem-sucedidos possível, os profissionais mais bem-sucedidos possível possível. Então, justamente nessa janela de tempo aí, o final do século XIX, começo do século XX, você tem uma ampliação muito grande do número de estudantes judeus em carreiras intelectuais nessa região. E aí os caras resultam na no digamos numa numa maioria gritante assim de cientistas judeus estudando física na Europa no começo do século XX. São esses caras que vão ser expulsos pelo Hitler e vão em maioria parar nos Estados Unidos. Entendi. Entendeu? Ó, aproveitando essa questão do do Hitler, eh, o Léo, que é um cara que vem aqui sempre, ele ele ele chegou a falar que tem uma coisa estranha acontecendo, hã, que é mais ou menos o seguinte, segundo ele, não traduzem os discursos do Hitler, não traduzem nada do que daquele período da Alemanha. Uhum. Porque se você traduzir, você vai ver que tem gente hoje falando coisa muito parecida. É, do tipo assim, os trabalhadores, entendeu? porque os interesses econômicos, porque a burguesia e tal. Então ele e segundo a a a tese dele e ele disse que leu o main campf do do Hitler e leu outros autores, inclusive se você pegar o que essa galera escreveu, o que essa galera falava e traduzir, você vai ver que tem muita gente hoje, inclusive no Brasil, falando coisa muito parecida, entendeu? Aí você vai identificar, pô, esse cara aqui tá falando coisa que que e aí você vai ter esse esse mal-estar na política, né, de um modo geral. O que que você acha? É exatamente isso aí. Olha, M Campf é um livro, eu acho que em grande medida, ele é um livro que foi feito para não ser lido, mas não porque ele deve ser proibido. Eu acho que ele foi tão mal composto, cara, que você tem que realmente querer ler muito ele para conseguir terminar. Mind Campf tem que ser lido com com comentários para você realmente entender o que tá escrito ali, porque ele ele é uma ele é anotações esenográficas de discurso do Hitler. Tipo assim, no igual no no na justiça, no tribunal lá, não tem um stenógrafo que fica então o Rita fala, fala fala fala fala fala sem parar e a pessoa notando tudo que ele fala e eles publicaram dessa forma. Não é um texto inteligível, é um texto muito truncado. E aí o Hitler tem diversos dos discursos dele registrados, né? Foram foram gravados. E hoje você tem gente que tanto legenda esses discursos quanto usa Iá para trocar a voz dele para inglês, por exemplo. Hum. Eu não vi em português, mas deve existir, pô. Mas os discursos do Hitler em inglês traduzidos por Iá, com a própria voz dele, estão disponíveis aí. E o que que o Hitler faz? Ele usa uma retórica que apela realmente pro povo, apela realmente pras demandas, pras os anseios do homem médio ali, entendeu? Do da época. E ele fala em termos nacionalistas, ele fala que, né, o porquê da razão da Europa, não da não tanto da Europa, da Europa também, ele fala muito em Europa, mas ele fala também muito em Alemanha, né? E ele ele resgata o sentido histórico da Alemanha desde Carlos Magno, né, que a a Alemanha é a grande guardiã da Europa, né? Ela ela ela tem esse propósito histórico de ser a guardiã da Europa e, portanto, ser, digamos, a a guardiã da civilização europeia. Olha, por exemplo, vamos vamos pegar a como é que a simbologia ela demonstra isso. Mas o francês também pensa isso. O francês pensa isso, mas ele pensa que a que eles são a a primeira nação europeia que eles vieram são iluminados por Deus. Ol o o o francês, cara, não é a primeira nação primeira nação europeia é Portugal, né? primeira que vai que vai se se unificar como nação europeia, pouco depois, Inglaterra e França, mas e e curiosamente aí a própria Alemanha ela demora muito para para chegar nesse nesse estágio aí, né? Ela vai chegar nesse estágio há menos de 200 anos no passado, 1870. Mas mas a a França é que vai acontecer é um reinado na época. A França é uma monarquia, né? A França é uma monarquia. A França ela ela ela tem uma ela tem uma uma história intelectual muito antiga. As universidades francesas são universidades muito antigas. Eh, o francês era a língua culta. Se você perguntar lá para, sei lá, talvez sua avó, sua, talvez sua mãe ainda teve aula de francês na escola, entendeu? Não, não sei. Mas sua avó com certeza teve aula de francês na escola, não foi aula de inglês. Aprendia-se francês no começo do século XX porque era a língua culta. Mas isso isso foi foi morrendo, né? Particularmente assim, depois da Revolução Francesa, a França perdeu o status que que que frutava, né? A Inglaterra, consequentemente, enquanto a França se enterrava, a Inglaterra foi subindo e o inglês se tornou a língua oculta. Mas o a Alemanha desde a época do Carlos Magno, né, da da fundação do Sacro Império Romano Germânico, que era era um império formado por diversos reinos, pequenos principados, reinozinhos. Ou seja, a Alemanha não era um único país, era era Hanover, era Bavária, entendeu? Era era pequenos principadozinhos ali dos controlados pelos chamados príncipes eleitores, né? príncipe eleitor. Esses príncipes elegiam imperador. Era assim que funcionava. Então, mas se você for ver a iconografia deles, sempre foi uma águia. Sempre foi uma águia. E sempre foi uma águia assim, ó, com as asas abertas. Você pode pegar as as imagens do primeiro, o chamado primeiro né, eh, que é o Sacro Império Romano Germânico. É uma águia de asas abertas. Por que asas abertas? Porque ela tá com as asas abertas, igual uma mamãe águia fica, mamãe pássaro fica protegendo os filhinhos, né, com as asas abertas assim, ó, protege da chuva, protege do que for. Então, ela sempre teve essas asas abertas. Segundo Raj, fundado em 1870, unificação da Alemanha, né, o império alemão, também tem essas asas abertas. O terceiro Raj, que é o que é o império que o Hitler fundou em 33, como é que é a insígnia da águia do Hitler, a águia nazista. Não tem as asas abertas. Exatamente. Eles usavam aqui, ó. E aqui, né? Asas abertas. Aquele propósito, cara, de ser a guardiã da Europa, nunca morreu. Nunca morreu. Agora vê se a Alemanha, República Federal da Alemanha, essa que existe hoje, a águia deles tem asas abertas. A águia deles tá assim, com as asinhas dobradas, tá? Isso é o poder do símbolo da simbologia. A Alemanha teve que abdicar desse papel de ser a protetora da Europa, muito embora agora estão cobrando o quê da da Alemanha? Verdade que ela seja a protetora da Europa. [ __ ] Alemanha faz alguma coisa aí, [ __ ] E é ela que tem que agir, né? Então o Hitler nada mais nada menos do que deu continuidade àquela ideia de que a Alemanha é a protetora da civilização. Então, nessa época aí, ele fala muito do poder da do dinheiro internacional, né? Ele fala muito disso, né? Eu não sei se o Léo comentou, ele fala muito do poder do dinheiro internacional, das finanças que são controlados pelos judeus, entendeu? E aí ele envolve também a a a União Soviética com o governo, com o estado o estado comunista, né, que também é controlado, o bolchevismo que também é controlado pelos judeus. Então fala muito judeu internacional. Então ele traça todo esse paralelo de de relações aí e e relaciona tudo isso ao judaísmo internacional. Ele cria esse monstro que é o o judaísmo internacional e conclui dessa maneira, né? Ele junta todos os junta todos os pontos, junta todos os os fios, dá um nó e fala: “Tá aqui oculpado, entendeu?” Então, então, cara, é um é um discurso que, como você falou aí, encontra encontra paralelos bem claros com muita gente hoje. Inevitável, né? Tá aí disponível na internet. Se você, se você procurar, você acha inteligência artificial agora vai, vai, vai receber um monte de texto, [ __ ] nem fala. Para traduzir. É para traduzir. Antigamente precisava de, né, traduzir o texto, né, cara. Hoje você fala assim, ó, traduz aí pro português com a voz do Hitler falando em português. É possível. É possível. E ele fala, ele fala por 50 minutos, 1 hora e meia, que esses vídeos estão tão tão aí, né? Era foi gravado na época e essas gravações sobreviveram, né? Então o cara tinha uma oratória, ele tinha, pô, ele chegou onde chegou por conta da oratória, não tem como dizer assim: “Ah, Hitler gaguejava”. Não, o cara falava muito bem, falava muito bem e compelia muito pelo pelo pela oratória dele, né? Ele compelia muito, as pessoas paravam para pera aí, deixa eu ver esse cara aqui. Foi por isso que ele conseguiu ter essa audiência tão grande como ele ele teve, né, nos anos 20, anos 30. E daí ele ele se estabeleceu no poder. E uma vez que se estabeleceu no poder, cara, a gente pode a gente pode a gente pode falar realmente tudo do cara, mas uma coisa que ele fez foi cumprir o prometido. Ninguém pode dizer que se surpreendeu com Hitler assim, nossa, imaginava outra coisa. Não, ele já disse tudo que ele ia fazer antes de ser eleito. No livro dele, tá escrito, livro dele é de 25, tá? O Mind Camp. E aí você, tá escrito, tá escrito: “Vou invadir a Rússia”. É, vou invadir a Rússia, vou tomar aquela terra. Aquela terra é nossa, tá escrito lá. Uhum. Entendeu? problema dele, por exemplo, com a Europa, ele falou: “Não, eu não quero problema com ninguém, mas cara, os franceses vão ter que pagar pelo que eles fizeram com a gente em 18. Vão ter que pagar, tá? Tá escrito lá.” E ele cumpriu o que tava escrito lá, entendeu? Não é surpresa. Tanto que muita gente na época, né, o próprio Churchill, por exemplo, era um cara que já sabia onde é que a a banda ia tocar, porque ele leu o livro, falou: “Porra, esse cara, ele vai fazer isso tudo, meu”. Uhum. Então, então, eh, foi um, digamos assim, foi um, um desastre anunciado quando colocaram ele no poder. Eu acho que assim, o político tem essa imagem de que promete tanto e na quando vira quando vira o líder, ele não faz nada, que muita gente encarou dessa forma, né? Ah, isso aí é porque ele tá querendo ser eleito, tal. Todo político fala isso, né? É assim, aí na hora que esse não, esse foi lá e fez. É, eu queria comentar com você eh brevemente também sobre o 11 de setembro, mas antes disso, ainda na na Europa, sei tratando do do cenário atual, hã, muito se fala de que de que aquele projeto da globalização, fronteiras abertas, todo mundo é bem-vindo porque você é cidadão do mundo e que você pode e que você pode transitar livremente, seja de nacionalidade diferente, etnia diferente, idioma diferente, religião diferente, etc. trouxe um cenário de instabilidade econômica, social, política e tudo mais. E que agora a gente tá vendo uma ascensão do nacionalismo, é na na Europa como um todo. E aí a se tratando ainda de Europa, como que você vê essas tensões? Olha, eh a Europa provocou as duas guerras no século XX que precisaram de interferência exterior para poder serem resolvidas. Ou seja, eles iniciaram a luta, eles quiseram entrar em combate às duas vezes e para resolver teve que teve que envolver Américas, teve que envolver África, teve que envolver Ásia. Quando eu falo envolver Ásia, eu tô falando de envolver Índia, soldados indianos que são tirados da Índia e enviados pra Europa para linha de frente lá para para combater alemão. Oceania, soldado australiano, soldado neozelandês, entendeu? América, soldado brasileiro, soldado norte-americano, que teve que ir para lá para resolver o problema que eles iniciaram. Quando eles fizeram isso duas vezes em 20 anos, que foi o que aconteceu, né, 1914, 1939, eh, a lição da segunda foi uma lição muito clara, inequívoca. Ninguém, ninguém, não. Sobrou dúvida na cabeça de ninguém que aquilo ali não podia ser repetido mais, porque a destruição causada na segunda foi muitíssimo mais extensa do que na primeira, por conta da tecnologia. 1914 a 18, a destruição ficou contida na linha de frente. Onde tinha linha de frente, moeu tudo. Mas as retaguardas, tipo Alemanha, cidadezinha na Alemanha, a própria capital Berlim, tranquilo, ficou tranquilo. A guerra factualmente não chegou a Berlim. A guerra factualmente não chegou a Londres. A Londra chegou um pouquinho, teve bombardeio, mas nossa, muito pouco comparado que eles iam receber 20 anos depois, pouquíssimo. Paris também, pouquíssimo. Então, não existiu aquele sentimento de quem ficou lá atrás, quem ficou por trás lá, ó. Não existia aquele sentimento do quão danoso aquilo ali podia ser. A segunda, cara, demoliu tudo. Demoliu tudo porque o avião agora podia voar para onde quisesse. Tinha uma carga imensa de bomba. As bombas ficaram muito mais destrutivas e as batalhas não ficaram paralisadas, né? Ao contrário da primeira que era trencheira, não existiu trincheira na segunda, era batalha de movimentos. Realmente a guerra se movia quilômetros por dia todo dia, 10, 20 km todo dia. Então, arrasou o continente, a cidadezinha do interior da Bélgica lá sentiu porque acabou com aquela cidadezinha. A cidadezinha do interior da Alemanha sentiu. A capital da Alemanha foi demolida. Então eles perceberam o seguinte, não dá para fazer isso de novo. Não podemos fazer isso de novo. Quando essa constatação chega, isso se reflete na política europeia, inclusive na política externa europeia, né? Os políticos eles começam a entender que nosso continente, nossa vida, que a nossa área de vivência tem que ser preservada. Então, a partir de agora, nós não somos mais países. Nós temos que ser uma irmandade. É daí que nasce a raizinha da União Europeia, tá? Os países começam a falar assim, ó: “Nunca mais eu vou eu vou eu vou declarar guerra a você, tá? Nunca mais eu vou querer confusão com você”. Particularmente os dois grandes do continente, né? Alemanha e França. Esses dois aí são os primeiros a se unirem. Primeiro vai começar, ó, fazer parceria, tapinha nas costas e falar: “Nunca mais, nunca mais até”. Eles pararam de brigar, né? Porque que o resto vai vai ser contra. É, aí os pequenos vai seguir, né? É. Então, aí entra no balaio, entra entra Bélgica, Holanda, entra Itália, entra entra Espanha, entra Portugal, entra todo mundo, né? E aí o o a União Europeia só vai ser formada mesmo ali no século no na década de 80, né? Mas antes disso tem diversos outros organismos que já vão formando as parcerias, né? E aí vai começa, como eu falei, Alemanha e França, mas aí entra esses outros países, aí eles começam a combinar assim, ó, eh, agora não tem mais taxa, tá? Agora é nós podemos fazer comércio aqui sem taxa. Ah, então não precisa mais de passaporte, né? Não precisa. Então o nosso trabalhador, os nossos cidadãos pode trafegar aqui, ó. E aí no fim das contas vira a União Europeia com moeda comum. né? Porque o objetivo da Europa é realmente se tornar uma coisa única, uma amálgama uniforme de todo mundo ali dentro nos eh sob uma mesma mesma direção, né? E aquela questão que eu falei com você, né? Que a Nova Alemanha, a águiazinha deles tá com as asinhas, é meio que para consumo da mídia, tá? É meio que para consumo da mídia, porque os alemães continuam a mandar na Europa. Onde é que fica o Banco Central Europeu? Fica em Frankfurt, entendeu? Fica na Alemanha. O euro é regulamentado por políticas monetárias alemãs, tá? Então assim, o o pessoal brinca que o que o o os reis alemães, os imperadores da Alemanha e o próprio Hitler tentou pela força, a Angela Merquel conseguiu pelo dinheiro. Ela colocou a Alemanha, colocou mesmo cara, muito tempo. Eu não sei não. [ __ ] foi muito tempo. Não sei fazer, não sei te dizer não, mas é muito tempo. É por aí, por aí para mais, talvez. É, a Alemanha, ela tem essa, ela tem essa tradição de de chefes de governo que ficam muito tempo, muito tempo. É, é também um fruto do tradicionalismo deles, que eles sempre foram uma monarquia, né, na qual o rei realmente tinha poder. Não, não era igual na Inglaterra, por exemplo, que a partir de certo ponto o rei ficou decorativo, não. Os reis tinham um poder decisório muito grande na na Alemanha. Aí acabou os reis em 1918, né? Aboliu a monarquia na Alemanha. Os alemães não se aguentaram de se coçando para ter mais um líder forte e elegeram o Hitler. E o Hitler ficou 12 anos, né? E aí depois disso agora não pode ter mais ditador, né? Então o chefe de governo que é o Chanceller, né? que é o cânselor. Olha, olha o histórico da Alemanha desde 1945 até hoje. Só recentemente aí que teve um um um uns chanceleres, tipo esse esse Scholz Olaf Scholz, que é o que foi demitido agora, que perdeu o cargo agora pro Mertz, né, que ficou menos tempo, mas os caras na média ficam mais de 10 anos. Eu acho que o Helmut Cole, que foi o chanceler que que o chanceler que reunificou a Alemanha, ficou na base de uns 20 anos, talvez até mais. Eu não sei te dizer não, mas foi muito tempo. Helmut Col é o pai da nova Alemanha, né, da tá quase igual Netaniarro. Então é tipo, Netaniar, é Netaniarro foi foi primeiro ministro lá nos anos 90 ainda, primeira vez, depois voltou no começo dos anos 2000, porque depois dele, se eu não me engano, foi o Netaniar saiu, foi o Errud Barak, depois do Errud Barak a eu não sei a a na sequência, mas o Netaniar voltou e aí ele voltou com uma super base de apoio que o cara tá assim até hoje, né? Eu acho que que ele cumpriu três períodos separados como como primeiro ministro, né? Tá no terceiro agora que sendo reeleito indefinidamente aí. Mas o Netaniarro, [ __ ] se somar todo o período dele que ele manda em Israel, é muito tempo, muito tempo mesmo. Eh, então, então, né, o o a Alemanha ela tem essa continuidade continuidade das metas, porque o o Alemanha, o povo, a civilização alemã tem embuído e eles são o condut o fio condutor da Europa, né? Então, se você, por exemplo, se você, por exemplo, vê como é que os alemães na Europa Ocidental eles se regueram assim, né, no imediato pós-guerra, porque, cara, realidade, não existia mais países em 45, mas foi demolido, foi demolido. É como se você pegasse uma equipe de demolição e passasse pelo país inteiro. Sobrou porcaria nenhuma. Imediato pós-guerra, eles já começaram a a dar um novo start pra indústria automobilística deles, né? A Volkswagen que o próprio Hitler criou, começou a cuspir Fusca porque começaram restartaram a linha de produção do Fusca ainda em 45 porque as autoridades de ocupação requisitaram, né? Deram dinheiro pros caras para poder reiniciar a produção do Fusca. Por quê? Porque era um carrinho barato e funcional que não dava problema, não existia paralelo na Europa, na indústria eh automobilística europeia. Então o Fusca, pela simplicidade dele, já começou a ser refabricado já em 45, no começo dos anos 50, depois do anos depois, né, 47, os americanos decidiram sacudir aquela poeira da Europa, porque como tava tudo destruído e não só a indústria alemã, mas a indústria francesa, a indústria italiana, tudo destruído, essa destruição Ela abre caminho pros socialistas, né? Abre, dá muita margem de de manobra pros movimentos socialistas conseguirem adesão no país, né? Porque ah, tá tudo desgraçado aqui, tá tudo destruído, a trabalhadores univos agora e tal. E os e os americanos então fizeram o seguinte, cara, vamos embora injetar uma grana fortíssima na Europa e essa grana vai ser destinada à compra de material industrial, a compra de de máquina operatriz de indústria para refazer a indústria europeia. Não tava escrito que eles tinham que comprar máquina americana, mas não existia a alternativa. A, o único parque industrial do mundo que existia na época intacto, era o norte-americano. Então, basicamente, os americanos criaram uma linha de crédito imensa pros europeus. Eles tinham que comprar máquinas nos Estados Unidos, entende? Então, o dinheiro voltava pra própria indústria norte-americana e e injetava dinheiro na própria economia norte-americana. Esse foi o famoso plano Marshall que cai aí no Enem todo ano. Plano Marshall. Com esse plano Marshall, a Alemanha recebeu uma Alemanha Ocidental, né, recebeu uma linha de crédito fenomenal, cara, extremamente vultosa, com condições maravilhosas de pagamento. Para quê? Para que as indústrias alemães se recompusessem e começassem a produzir para caramba. Que que resultou disso? A abertura da Volkswagen é aqui, ó. Não é? Sim. No comecinho dos anos 50, o finalzinho dos anos 40, Volkswagen abriu uma linha de montagem de Fusca aqui em São Paulo, não é? Então, com o dinheiro do do plano Marshall. Então, cara, eh eh eles começaram eles começaram a a se se pautar por essa indústria extremamente especializada, com indústrias de médio porte, né? Na maior parte é indústria de médio porte. que eles chamam de mitelstand, é o termo que os alemães usam para indústria de médio porte. A indústria de médio porte, ela é focada num único produto, um único produto que eles fazem com extrema excelência. E a excelência que eles atingem é tão grande que não tem concorrência no mundo inteiro. Aí que tá o segredo do sucesso da exportação alemã, né? Dos anos 50, 60, 70, 80, 90. Made in Germany. significava um negócio de extrema qualidade. Você lembra disso, né? Made in Germany, [ __ ] Lembro. É tipo, você vai lembrar aí de sua época de escola. Lápis de cor era o quê? É verdade. Era o que lápis de cor? Que marca que você comprava? Faber Castel. Faber Castel. De onde que é Faber Castel? Da Alemanha. Humum. Lápis de cor. Que que é lápis de cor, pô? Não é um madeira, pô. Até a as borrachas também sintéticas foram eles que criaram, né? É. A gente tinha, a gente tinha a árvore que dava origem à borracha, mas eles conseguiram fazer um um borracha sintética. Uma borracha sintética muito mais muito mais escalável que a nossa. Exatamente. Entendi. Então os caras atingem um um grau de de especialização e qualidade que o resto do mundo não consegue. Então os alemães começaram a exportar lápis de corpo planeta, sabe? Isso fortaleceu demais a a a economia deles. Eh, os alemães também, o banco central alemão lá se aproveitou muito da paridade do dólar dólar, é do se aproveitou muito da eh como é que como é que é? O dólar ancorado no ouro, né? Existia o a ancoragem do dólar no ouro. Sim. Até 71. Até 71, né? Então ali o até 71, os alemães, cara, que foram saqueados no final da guerra, né? Os caras conseguiram construir o que é hoje a segunda maior reserva de ouro do mundo, trocando dólar por ouro, entende? Então eles levaram pra Alemanha uma montanha de ouro nessa época. Então, hoje as reservas dos bancos alemães são super sólidas por conta dessa reserva de ouro que o Paris tem. E isso não existia em 45. Existia de 45 a 71, né? Quando o Nixon acabou com isso aí, acabou a acabou o play, acabou acabou a brincadeira, mas eles aproveitaram até o último segundo. Então, eh se tornaram um país extremamente rico, mas essa altíssima demanda da indústria, indústria fortíssima, desfrutando de todas as condições possíveis, né, para para se para se tornar cada vez mais pujante, gerou uma alta demanda por trabalhadores. E aí população não crescia tanto, né? Não existia mais aquela aquela aquela mística, né, que o Hitler tinha reforçado inclusive durante o período nazista da Alemanha da mulher simplesmente como matriarca, né? mulher tinha que ter 5 6 7 8 filhos para bombar a raça ariana. Ess esse era o papel da mulher na Alemanha, né? Aquela visão tradicional da mulher com balde de leite sete crianças atrás. Essa a própria a própria as próprias evoluções sociais do da metade final do século XX, movimento feminista dos anos 60, tal, isso vai diminuindo o número de filhos por mulher. E as mulheres foram inseridas no mercado de trabalho, no pós-guerra, quase sem restrição, né? Básica, virtualmente sem restrição. Que restrição que a mulher tinha? restrição física, onde ela onde ela não consegue trabalhar, não vai ser estivadora no porto, não vai pegar peso, mas trabalho, né? Trabalho de de escritório, trabalho. Hum. Universidade vai virar engenheiro, pode. Vai virar engenheiro, pode virar engenheiro. Então, ninguém mais via com aquele olhar negativo, com estranheza, que que essa moça tá fazendo aqui? Essa profissão de homem, não? Profissão de homem. Então o número de filhos vai vai cair mesmo com a situação econômica muito forte. Então a Alemanha começou a trabalhar com o conceito de gastar baita. Gastabaita, trabalhadores convidados. Trabalhadores, é trabalhadores convidados. Inicialmente Gastar Baita foi sinônimo de trabalhadores turcos. oriundos da Turquia. Então, eh são dois países que desfrutam de uma relação amistosa desde o começo do século XX, né, na Primeira Guerra Mundial, na Segunda também. E e aí no pós-guerra se tornaram se tornaram os primeiros eh trabalhadores estrangeiros que vieram em massa. A primeira a primeira imigração em massa de trabalhadores na Alemanha ocidental se deu com trabalhadores turcos nos anos 60. Vamos ver aquele tanto de turco. E aí os turcos eles é curioso, né, cara? que o perfil do do do brasileiro quando vai pro exterior, você deve ter diversos amigos nessa nessa situação. Perfil do brasileiro que vai pro exterior não é do cara que quer viver num bairro de brasileiro. Quero viver só num bairro de brasileiro. Eu só quero falar português. Vou eu vou estender o Brasil lá na Alemanha, nos Estados Unidos, onde seja, na Inglaterra. Brasileiro, ele se mescla muito mais fácil, né? Sim. Começa a frequentar ambientes que a população local frequenta, os mesmos bares, né? Vai nos mesmos shows, quer ter amigos americanos, ingleses, alemães, franceses, o que seja, não é isso? É isso mesmo. Não, não existe geteto brasileiro. Existe. Dizem que um pouco nos Estados Unidos ali na região da Flórida, né? Muita gente. É simplesmente porque tem muita gente. Mas existe um lugar, mas não tem que é que assim só tá brasileiro e os caras só falam assim, ó. Fala assim, ó. Ô cara, aqui é só brasileiro, hein? É, não tem, não tem. Isso não é verdade com o resto do mundo, tá? Isso não é verdade com boa parte. de outros, outras nações e imigrantes de outras nações. Muitos desses caras eles têm a inclinação a formar guetos, a formar quando falo gueto não é favela, não, formar formar vizinhanças, formar aglomerados naqueles países, tipo com base na etnia, com base na etnia, na religião, nos costumes, na nacionalidade, tudo isso. Então esse foi o caso dos turcos na na Alemanha, né? Eles eles começaram a viver em vizinhanças que depois se expandem para bairros, situa e regiões grandes, né? Se aglomeram, porque os costumes são diferentes, né, cara? O costume do do muçulmano é bem diferente do do cristão europeu. Tratamento com as mulheres é diferente. Então, tratamento com as crianças é diferente. Então, eh, a própria lei, né, tudo que o cara pode e o que o cara não pode. Tem a diferença do consumo de álcool, tem a diferença de como corta o cabelo. Como corta o cabelo, tem muita diferença. É, daí os caras se aglomeram. eles se aglomeram e com o tempo, eh, com o tempo essa essa região ela se torna um, digamos, um um pequeno estado dentro de outro estado. É claro que aí vão ocorrer nas décadas seguintes outras ondas de imigração de outros países e as diferenças, essas diferenças culturais, essas diferenças religiosas, elas vão criar essas cisões na no país, né? Eh, e é incrível também como no Brasil, cara, é incrível, né? A gente teve imigração turca no Brasil em grande quantidade. A gente tem imigração síria no Brasil em grande quantidade de imigração libanesa. Libanesa no Brasil em grande quantidade. Mas a gente vê isso acontecer aqui. Não, não, não. Tem uns caras que tão ali ao restaurante libanês. Aí tem um um bairro que tem um bocado de população libanesa. Beleza. Tá, mas deu problema não? Incrível como aqui não deu problema. Isso diz muito sobre a própria formação do Brasil, né? O Brasil foi feito de migrante, sim, recentemente, a gente tá falando de menos de 200 anos, São Paulo virou São Paulo, a maior cidade do continente, a a economia mais pujante do Brasil, de longe, por conta da imigração italiana, não é isso? final do século, metade final da segunda metade do século XIX. Antes disso, São Paulo era mais uma, né, mais um núcleo populacional, perdia para as capitais, perdia pro Rio de Janeiro de longe, né? É. Então, então os italianos que emigraram para cá com aquele pensamento de pera aí, indústria, vamos fazer um moinho ali, bora fazer uma fábrica ali e tal, não tinha, não tinha essa educação aqui, não tinha essa e esse conhecimento, essa base de conhecimento aqui. Então aqui que se estabeleceu, né? Vamos embora mof região em natura. Vai criando essa máquina. de de econômica, né, pujante e vai atraindo cada vez mais gente. Uai, o imigrante libanês vai para onde? Vou pro Brasil, cara. Vou pro Brasil caçar uma vida nova. Onde é que tem emprego aqui? São Paulo. E aí o cara vem para cá, né? Então foi constituída essa São Paulo que a gente conhece hoje como uma amálgama de todos esses de todos esses povos estrangeiros. Você pode dizer isso da Europa? A Europa se formou há mais de 500 anos como como um lugar, né, como uma cultura. Se formou no final da na Idade Média. Se formou na Idade Média. Então, quando chega quando chega um uma população nova, ela não encontra um ambiente informação, não encontra um lugar para se inserir, para se para colaborar, né, pros seus costumes passarem a integrar aquela nova sociedade, que foi o caso aqui. Aqui nós temos costume árabe. A gente come comida árabe e não é estranho pra gente. A gente come comida japonesa e não é estranho pra gente, né? A gente consome essa cultura desses caras e não é estranho pra gente. Para eles lá na Europa é outro cenário. Foi outro cenário. Formação deles já tava consolidada. etos do alemão já tava consolidado, do francês já tava consolidado. Então eles eles se chocam, né? Aí tem choque de cultura mesmo. Tem tem choque de cultura, né? Eh, daí o o a Europa a partir principalmente do período da Merkel, né, no período da Angela Merkel, eh abriu as fronteiras. Alemanha abriu as fronteiras, principalmente a partir de 2011, para aquelas massas populacionais do norte da África, dos países muçulmanos do norte da África e do Oriente Médio, estavam fugindo da violência gerada pela chamada primavera árabe. A primavera árabe de 2011 foi aquele sequência de eventos ali que começou na Tunísia, se não me falha a memória, que é uma ex-colônia francesa. Então, começa na Tunísia, se espalha pela Líbia, se espalha por todos os países do Oriente Médio, pelo Egito. E aí se substitui os a liderança desses países, né, caras que eram ditadores há décadas, tipo o Rosni Mubar aqui no Egito, é destituído, né? E aí se se pensa muito assim na na renovação daqueles países, né, na evolução daqueles países, mas em grande medida eh essas essas revoluções internas elas vão resultar em períodos de violência mesmo, né, de de desgoverno, de anarquia, como que aconteceu principalmente onde? na Síria. E até ano passado, se não me falha a memória, foi ano passado que caiu lá o o Bara Laassad, né? Até ano passado tava continuando, cara. 2024, um problema que começou em 2011, 24, 11, 13 anos, né? 13 anos de guerra civil que envolveu Rússia, que envolveu Estados Unidos, que envolveu diversas outras nações. E só ano passado que o o governo do Bachar Laçado foi destituído. E o cara hoje tá vivendo em Moscou, né? Refugiado em Moscou. Que que aconteceu com as pessoas que estavam fugindo daquela região? Os sírios que estavam em massa tentando fugir da guerra civil, entraram em território turco. Teve aquela foto, né? Aquela foto também pesou muito, né? Do menininho morto na praia, você lembra, né? Lembra. Então, aquela foto pesou muito aí. Eh, é. E aquela do bote que que virou, né? Também também diversos caras desesperados ali no Mediterrâneo. Então, a União Europeia abriu fronteiras naquela época, né? E essa fronteira foi aberta ali na Grécia, porque os próprios turcos não queriam assumir aquelas massas populacionais refugiadas ali. Então, tipo, abriu o portão de um lado e abria do outro, né? Passa, passa direto. Aí quando entraram na Grécia, entraram em território europeu e aí foram se espalhando, né? Então, chegaram na Alemanha, chegaram na Alemanha e se estabeleceram lá. Países do Leste Europeu resistiram a esse tipo de movimentação. Polônia, principalmente, Polônia não admitiu boa parte desses imigrantes. Então, os caras passam direto pela Polônia para poder chegar na Alemanha. A Alemanha recebeu eles eh de braços abertos, né? Vamos dizer assim. Então é isso, esse esse esse movimento de muita gente entrando no país em pouco tempo com a cultura com cultura distinta, hábitos distintos, eh a tendência de de formar núcleos populacionais bem específicos, né, daquele povo, daquela nação. Sim. criou esse cenário de ruptura, criou esse cenário de conforto crescente e aí aparece aqueles vídeos, né, dos dos imigrantes de uma maneira ou de outra cometendo crimes, né, ou depredando alguma coisa ou atacando uma pessoa. E aí, cara, não importa circunstância, uma notícia dessa, você sabe o peso que tem, né? Menina alemã agredida ou morta. Não teve um caso essa semana na Inglaterra que um uma menina pegou duas facas que ela tava carregando e partiu para cima de um cara que esse cara tava tava agarrando a irmã dela. Eu não vi, cara. Vai, cara. Foi pesado. Pode ter sido. Não vi. Pois é. Foi na Inglaterra uma menina, tipo assim, tô falando de 12 anos. 12 anos. Ela ela foi proteger a irmã que tava sendo agredida ou molestada. Eu acho que ele ele só agarrou. Só agarrou ela. É. E aí ela já reagiu. Ela já reagiu. Não, não chegou a a menina britânica. Menina britânica, provavelmente o cara era não, o cara imigrante. Imigrante. Imigrante. Tá vendo? Então essas coisas aí tem um peso muito maior do que um inglês bêbado. Sim. Agarrando uma menina. Inglês bêbado agarrando uma menina. A polícia chega, quebra o pau no cara ali, joga na cadeia, os cara fala: “Ó, palhaço aí tem que prender mesmo. Morreu, vida que segue. Se é um imigrante, cara, eu falei que isso vai dar merda. Vamos aí um cara liga pro outro, manda mensagem no WhatsApp, vamos embora combinar um protesto aqui. Vamos. Quer dizer, é é muito e ninguém sabe a proporção. Não sabe quantos do dos casos de abuso são gerados por imigrantes ou não, né? Exatamente. Exatamente. Então esse problema e eu eu ele ele colaborou demais para para essa situação atual, como você falou aí, do ressurgimento do nacionalismo na Europa, que basicamente cada país europeu hoje tem um um movimento, um partido que tá, o destaque mesmo é o AFD, né, na Europa, na na Alemanha. Na Alemanha, Alemanha. Tem aquele partido Vox na Espanha. Uhum. Também que é bem nacionalista. Sim. Só que eles são um nacionalismo mais um nacionalismo católico. É, não necessariamente étnico, isso. Entendeu? É, mas uma questão cultural na cultural. É, eu aposto que o box a Polônia sempre foi, né, como você falou. É Polônia, cara. Polônia é o, digamos, é talvez o o mais nacionalista dos países europeus, assim, não é nem não é questão racial, como você falou, não é questão racial, mas é o país mais nacionalista mesmo, tipo Polônia, o cara que que quer dar o sangue pela entidade nacional, é o polonês. Porque o polonês ele vem de uma história de tomar surra. A história polonesa é uma história extremamente negativa pros poloneses. Sempre foram partilhados, sempre foram a parte mais fraca, sempre estiveram assim entre o martelo e a bigorna, né, que é o caso deles no começo do século XX, entre a Alemanha e e e Rússia, tomando supapo dos dois. E aí, depois da Segunda Guerra, um sacrifício de milhões de jovens polones é jogado no lixo. Por quê? Porque a União Soviética assume o controle do país e coloca lá um governo comunista por 40 anos. E são eles os primeiros, né? São eles os poloneses os primeiros a a a passar por um levante nacionalista que é o sindicato solidariedade do Lark Vala, final dos anos 70. Isso inclusive. E e depois que a União Soviética cai, né, e a Alemanha se torna essa nova Alemanha eh inofensiva, aí quem que se torna aquela potência militar, aquela potência nacionalista é a própria Polônia, porque agora eles eles têm essa jura nunca mais. Nunca mais. Tanto que a Alemanha, desculpa, a Polônia é é um país que equipara, cara. Eles equiparam suástica com comunismo. O comunismo é eles equiparam, falam assim, ó, cara, nenhum aqui é pior que o outro, não. Tem essa não. Quer dizer, e e eles, para eles, a a visão é essa, né? né? Então, eh, tanto que os dois, né, os dois partiram a Polônia em 39, os dois arrancaram tudo da Polônia, né? Então, eh, eh, hoje eles são muito nacionalistas, né? Até por isso mesmo eles não receberam imigrantes em massa. É o afetou lá. Mas a gente vê realmente hoje essa essa tendência clara dos grupos nacionalistas ganharem projeção, né? O AFD na Alemanha, por exemplo, é o maior partido, né? Assim, é o é a maior força política, só que não faz coligação, ninguém quer trabalhar com eles. Então eles podem ser a maior maior partido, maior maior votação é do AFD. É, mas não é, não é mais do que 50%, não consegue, não consegue governar, não consegue governar porque não coliga com ninguém. Entendi. Então fica ali. Sempre é sempre é o segundo colocado. A então até que a situação mude, sei lá, definitivo e vire o voto de muita gente, eles vão continuar segundo colocado. Você eh já abordou o 11 de setembro no seu canal? Humum. Não, não. Que que você acha do do 11 de setembro? E cara, 11 de setembro, né? 11 de setembro. Eu eu eu sou da da geração que se lembra exatamente do 11 de setembro, né? Eu me lembro que que eu tava fazendo, eu me lembro do dia, eu me lembro do das reações e e eu vivenciei a decorrência do 11 de setembro, né? A invasão do Afeganistão, um mês depois, invasão do Iraque, 2 anos depois. criação do ato patriótico. Então, é um é um evento que até hoje para mim ele é ele é um cercado de mistério. Cercado de mistério, porque quanto mais quanto mais a gente olha e cara, as teorias são inúmeras, né? inúmeras e e chocantes. Eu não sei se eu concordo com todas. Ainda me sinto ainda me sinto bem confuso. Você tá falando de teorias que confrontam a versão original. É, é, é isso me, isso me deixa muito confuso até hoje. que o 11 de setembro ele marca o final de uma era e o começo de outra, porque os os as agências de inteligência norte-americanas tiveram a autoridade para fazer coleta de dados e espionagem irrestrita a partir do ato patriótico e foi aprovado pelo fato de que a população refletida no parlamento norte-americano, no Congresso, né, no no no Capitólio, aprovou o ato patriótico basicamente sem ressalvas. Eh, então a gente passa a viver numa numa outra era de vigilância eletrônica, de constante, né? Ninguém tem mais privacidade de fim da privacidade, né? De fim da privacidade desde 2001 por conta do do chamado ato patriótico que decorreu do 11 de setembro, né? Coisas estranhas. Por exemplo, a queda do do World Trade Center 7, né? WTC7 e cai horas depois e cai. Não sou especialista em demolição, não sou engenheiro estrutural, nada disso. Meu conhecimento disso é zero. Eu consumo o que os especialistas dizem, né? Então, hoje a gente tem muita gente de peso questionando o que aconteceu ali, mas é tanto mistério, tanto mistério. E eu me sinto particularmente confuso com com algumas das evidências que aparecem por aí. O 11 de setembro foi em 2001, certo? É, foi em 2001. Então já tem aí 24 24 anos, né? 24 anos desse desse evento. Mas o, por exemplo, algumas realmente fontes que foram lá, estudaram, tem até documentário sobre isso, falam, por exemplo, que o governo já sabia que tinha infiltrado. Uhum. Dentro dos Estados Unidos, morando lá, trabalhando e tudo mais, que estavam de alguma forma sendo monitorados, mas eu não consigo chegar a tempo em quem que era e o que que eles queriam fazer. Tem um cara que eu acompanho que é um analista de inteligência e chamado Ryan Mcbeth. Canal dele é muito bom. E o Macbeth ele ele ele ele diz o seguinte, eh, ele na comunidade de inteligência, cara, você trabalha você trabalha dentro de de possibilidades já delimitadas, sabe? Então, quando um ataque muito inovador acontece, ele tem uma alta chance de ser bem-sucedido, porque essencialmente ninguém tá procurando por aquilo ali. Vamos usar como exemplo, vão sequestrar aviões e vão chocar os aviões contra prédios. Quem era o analista que tava tentando fazer essa correlação? sequestrar avião e bater um avião num prédio em Nova York. Basicamente ninguém tava pensando nisso. Uhum. Ele tenta usar essa mesma lógica para explicar porque que o Ramas teve sucesso em 7 de outubro de 2023 com o ataque deles, um paraglider. Entende? Por qual que era o analista israelense que tava procurando por um ataque de paraglida e fez a correlação, ó, tal pessoa comprou não sei quantos paraquedas aqui, comprou não sei quantos paragl comprou. Ninguém tava prestando atenção nisso. Ninguém tava prestando atenção nisso, sim. E foi inovador demais. Eh, é o, eu tô te, te repassando o que eu vi, tá? Tá, porque eu não tenho competência nenhuma para julgar. Pera aí, cara. Que que você tá falando? Eu trabalho com inteligência, não é assim que a gente trabalha? Não sei, cara. Eu tô te falando que eu recebi, tá? Então, pode existir uma explicação nesse sentido. Pode não. Eu nem eu nem acho que o 11 de setembro tem gente que acha que, por exemplo, foi armado, que o negócio era foi feito, foi feito de de alguma forma uma certa vista grossa pro para tudo acontecer e você ter uma um um uma chanchancela, entendeu, social, uma comoção nacional para você poder fazer invasão em tal país, né? Porque os caras quem atacou, quem atacou foi o pessoal da Afeganistão, mas invadiram o Iraque. Invadiram o Afeganistão e aí depois armas de destruição em massa no Iraque, tal, a ONU falando que não tinha, todo mundo falando que não tinha. Então essa parte da das armas de destruição em massa no Iraque é um negócio meio suspeito mesmo, que foram lá atrás a ONU disse que não tinha. Exatamente. Não tinha. E aí, anos depois começou a história de que, na verdade, essas armas existiam, mas elas foram retiradas do Iraque e foram mandadas paraa Síria. E aí foi pra Síria. E aí foi pra Síria, entendeu? Então aí, [ __ ] tem só que cara, mas na Síria já é governo Obama já, né? É, aí Síria já era 2011, é Obama. Já é o Obama. Obama tem aquela história do Follow the Rabbits, né? Siga o coelho, que é uma analogia da Alice no País das Maravilhas. Siga o coelho. O buraco do coelho é muito grande. Você tem que realmente pesquisar muito para para poder conseguir analisar de forma sólida esses esses eventos em desenvolvimento, sabe? Porque são as ramificações são inúmeras. São inúmeras. Então eu, por exemplo, corro o risco de estar perdendo um detalhe importantíssimo aqui. Eh, por isso que meu foco, eu, eu sempre digo e reforço assim, ó, meu foco, cara, é em evento que a gente sabe que tá largamente concluído. Então, eu gosto de pesquisar e e as referências nos grandes autores e tal, mas a atualidade, cara, é difícil de saber. É difícil de saber para onde que vai. Pergunta de guerra da Ucrânia. Como que a gente vai saber, mano, o que que vai acontecer semana que vem com um um evento que toda semana muda de rumo, né? Olha o aquele ataque ucraniano lá com os drones contra as bases aéreas. Olha a onda de choque que aquilo mandou pelo mundo inteiro. Ucrânia, como é que você conseguiu fazer um negócio desse? Mas aí passa a semana, a Rússia faz um novo ataque. Ah, mas a Rússia tá tá tá tá com a corda no pescoço. Faz um novo ataque. Agora a Ucrânia cai, mas a Ucrânia devolve. Então é é é um ambiente muito mutante, né? As as opiniões, os humores nos Estados Unidos, na Europa, podem determinar uma mudança muito rápida. Sim. Mas você acha que, por exemplo, você concorda com a ideia de que o 11 de setembro marcou essa essa nova fase que agora os conflitos são são inclusive de de caráter de combate ao terrorismo, né? É o combate ao terror, a guerra ao terror? Não tem um país que não se preocupa com isso hoje. É sim, com certeza, né? A a o período da chamada guerra ao terror, eu te diria que termina em 2022 com a abertura da guerra da Ucrânia. E aí as tensões, as antigas tensões na Europa da Guerra Fria, vão ser realimentadas, porque tensão de Guerra Fria é aquela tensão antibloco comunista, não é comunista, mas é a Rússia, largamente na no mesmo formato que existia antes. Então, eh é reacender uma chama antiga de tensão ali na Europa. Então eu acho que assim, a atenção que se dava antes, que os próprios Estados Unidos davam antes aos grupos comunistas, primeiro Alqaida, depois Estado Islâmico, meio que ficou em segundo plano pros próprios americanos em relação aos problemas hoje com China, diretamente com a potência gigantesca, China e Rússia, né? O inimigo deixou de ser grupinho aí e e passou a ser e passou a ser estado novamente, né? Você vê a história de Israel, por exemplo, que começou com inimigos estatais, começou com inimigos que eram estados mesmos, Egito, Síria, Líbano, Jordânia. Os inimigos de Israel eram esses. A partir de 73, final da guerra do Yonkipur, começa a se desfazer essa fase, porque nas negociações para se estabelecer uma paz duradora depois do Yonkipur, Israel fecha um acordo de paz com o Egito, devolve o Sinai pro Egito. O Egito fala assim: “Beleza, eu reconheço que Israel existe e agora não vou mais querer destruir Israel. A Jordânia faz a mesma coisa, só que aí sobra o Líbano e a Síria e sobra as organizações paraestatais, que são organização de libertação da Palestina, OLP, que tá abrigada onde? No Líbano. E dentro do Líbano nasce lá o Resbolá, né? E dentro da faixa de Gaza vai nascer o Ramás. Ou seja, nos anos 90, os inimigos israelenses não são mais estados, são grupos terroristas, né? São todos classificados como terroristas. E aí surge essa tal dessa guerra assimétrica, né, que começa nas entfadas, final dos anos 80, final dos anos 90, as duas entifadas. E a Israel, um estado formal com um exército formal, combatendo um grupo informal, um exército informal, né? O grupo é formal. Eh, que que depende de outras circunstâncias para ser vencido. Como é que você vence um ramass? Como é que você vence um resbolar? São basicamente grupos que são movidos por uma ideia. É, então não adianta você achar que você vai entrar lá, você vai dominar o território, vai negociar com o cara, ele vai se render. É, não vai. Não vai acontecer que nem os japoneses não vão se curvar. Não vão se curvar. É. E depois você pode fechar um acordo com os caras, virar parceirão. Não, não é assim que funciona. Uhum. Então o o Israel luta essa guerra desde o final dos anos 80, né? E a partir de 2001 os americanos entraram nessa, né? De tentar eliminar a Al-Qaida no Iraque, no, desculpa, Alqaida no Afeganistão, né? De de eliminar o Sadã, que foi o último grande ente estatal. E aí com a saída do Sadã abre espaço pro Estado Islâmico. Estado Islâmico surge do vácuo de poder deixado pelo Sadã. É um negócio muito muito muito louco, porque o Saddão sem de algum modo foi parceiro dos Estados Unidos ao longo do tempo. É. É. Foi parceiro nos anos 80 inteiro. Recebeu dinheiro, recebeu arma. Tá. Por quê? Porque lutava contra o Irã. E aí de repente virou o inimigo. Depois foi rifado. É. Depois aí aí tiram o cara, né? Mesma coisa. ação também de algum país da Europa. Eu sei que a a Inglaterra atuou juntamente com os Estados Unidos na questão do do combate ao terrorismo no Oriente Médio, indo até o Afeganistão e depois fazendo toda essa questão da invasão depois do Iraque, assim sucessivamente. Mas teve teve um outro país também que tava preocupado com a ascensão de de células terroristas no caso acho que foi até a Alemanha. Alemanha teve algum teve algum caso de de algum atentado? Ah, teve aqueles negócios dos mercados de Natal, você lembra disso? Ah, exatamente isso. É caminhão. Foi exatamente isso. É o atropelaram não sei quantos civis lá, mataram um monte de gente. Exatamente. Exatamente. E aí o o assunto, enfim, combate ao terrorismo ganhou uma uma roupagem dentro do país e tal. Virou uma preocupação também. uma preocupação grande. Então, essa essa realidade toda do mundo assim, ah, vamos combater os terroristas, vamos combater os grupos, ela ela era o principal assunto até 2022, inclusive nos países europeus, né? combater o Estado Islâmico. Vamos lá, todo mundo, temos que acabar com o Estado Islâmico. Aí deu aquele tapa no Estado Islâmico. Estado Islâmico virou meio que fumaça, retraiu bastante. E aí agora a preocupação maior é a Rússia de novo. Não era Rússia, cara. Ninguém tava assim, pô, guerra contra a Rússia. É, todo mundo achava que o Putin tinha lá seus problemas ali com seus estados vizinhos, né? Geórgia, Chexênia. E meio que todo mundo concordava que aquilo era uma área deles, né? aquilo ali era é a área de influência deles mesmos. E aí até que 2014 dá aquela tal da revolução da praça lá Maidã lá em em Kiev como uma revolta nacional contra o a paralisação da da da assinatura de de do acordo de livre comércio com a União Europeia, né? E aí o Putin entrou em em discordância direta, né, contra essa possibilidade da Ucrânia se aproximar bem da Europa. Aí dá essa dá essa tensão, esse choque. E desde então a Rússia não só retomou lá a Crimeia, quanto ocupou o leste, né, da Ucrânia, Danetsk, Luras, e ficou nessa situação de tensão até 2022. E o curioso que a Rússia fez essa tomada de terra em 2014 e de novo ninguém achou ruim, ninguém achou seriamente a anexação da Crimeia, né? Anexação da Crimeia. É, tá bom, já era, né? Aí ressuscita. a origem da transferência da Crimeia que se deu nos anos 50 pelo Krusov. Ah, é, acho que não compensa, não compensa procurar uma confusão por conta disso, não. Aí 2022 muda a situação. Os humores são outros. Eu acho que o a própria guerra contra o terror já se encontrava um pouquinho desgastada e até por conta disso os humores mudaram muito, né? De Você acha que tem uma certa ascensão ou assim um retorno de de grupos, de células, de até mesmo personalidades nazistas ao ao nazistas, é, ao redor do mundo? Eh, eu acho, cara, que muita coisa que eles eles praticavam, que eles se pautavam, que eles pregavam, vem retornando. Muita coisa, mas com o mesmo nome ou uma roupagem diferente? Eu não te diria mesmo nome. Mesmo nome, inspiração, talvez. Bem possível, bem possível. em em que grau? Não sei se num altíssimo grau, pelo menos não de forma não os grandes grupos que estão aí, né? Eles sempre procuram atenuar um ou outro um ou outro item do livro de de normas do Partido nazista, né? Mas com certeza você tem gente que tá se inspirando naquilo. Com certeza. Você vê assim a a mídia, grande mídia, né? Tipo a Deuty lá na Alemanha. É a é o equivalente do quê? Da jovem pan na Alemanha, da da do G1 na Alemanha. A Deuteller DW. Tem até em português, né? DW em português tem um canal na internet. Eh, a Dortfeller, ela ela tem aquela visão assim de que de que os grupos os grupos nacionalistas alemães, eles se baseiam inevitavelmente em um ou outro grau no Partido nazista. é a grande fonte de inspiração e que muita gente dentro da Alemanha guarda simpatias pelo regime nazista, não necessariamente por toda a linha política do regime nazista, mas de alguma maneira de um ou outro ponto que eles defendiam. Então eu eu vejo muito da Dortv também e eles tem diversas matérias, eles fizeram uma matéria recente aí sobre a banda Humstein, cara. Sabe aquela banda de rock? Sim, eles são satanistas, né? Acusam eles de tudo, na real. Mas mas o o Hamstein, o Hamstein já foi acusado inclusive de ser nazista, né? De de lá eles eles eles falam ser de direita, né? O o grande o grande crime é lá seria ser de direita, que é o caso do AFD, né? O AFD se fala de direita. Então, então eles já eles já usam esse termo como um quase como uma acusação. E aí fizeram toda uma pesquisa sobre o histórico do Hamstein, que lá no começo da carreira deles, eles tiveram inclusive choques contra ativistas neonazistas, né? E e aí tem eles retratamá, resgatam aqueles clipes do Hamstein que tem imagens muito chocantes. Tem um clipe do Germânia, por exemplo, que é um clipe que tem imagens bastante chocantes, né, para retratar a Alemanha, o histórico da Alemanha. Tem toda uma parte do terceiro rich ali que mostra inclusive prisioneiros de campos de concentração, né, judeus. Mas aí transformaram isso em apologia. É porque muita gente entende isso como apologia. Muita gente entende isso como apologia, só que a matéria queria entender o seguinte: e esse entendimento faz parte de um entendimento individual das pessoas que já tem essa inclinação ou a banda teve essa essa intenção? No final das contas, eles dizem que a banda não teve essa intenção não, que que a Hmstein é hoje o produto da música alemã mais consolidado no mundo inteiro, né? Einstein vende milhões e milhões de discos aí, singles e tal e curiosamente em língua alemã, né? Eles são uma banda alemã que canta em alemão, que é muito difícil de de de enxergar no mercado externo, né? Para consumo no mercado externo. Eh, mas, pô, não tem como você desassociar, né, completamente assim. Os nazistas eram nacionalistas, eram europeus, eram alemães e se pautaram por uma bandeira antimigração. Você hoje em 2025 é de um grupo nacionalista europeu e que se pauta por uma política antimigração, inevitavelmente vão te chamar de nazista, [ __ ] porque é a base, mesmo que a sua conduta proposta aí de governo não não siga o reacionarismo extremo do partido nazista, você vai ser associado. Não vejo como a mídia vai bater nesse nesse botão aí desde o primeiro, né? Bater. Mas a gente teve tipo, tirando esses casos aí que eu acho que isso daí é viagem, tá? Hã, daí é qual esse caso aí da banda? Hum. Banda Hstein. Porque eh eu acho que isso daí, ah, você quer associar uma um uma banda que tá na mídia, que tá na tá publicamente todo dia fazendo show e etc. Se fosse para você ver o cara pegar o microfone numa dessas do show e mandar um salve pro Rit. pro pegar bandeira, não sei o quê. Exatamente. Pegar uma bandeira ou aparecer ou aparecer vestido e dizer que o sonho dele é é ver a Alemanha novamente sobre o comando de um grande homem e tal. A e aí você ia pegar o discurso, entendeu? Sai da via artística, da performance de da estética ou de qualquer coisa e entra por uma outra questão. É. E o cara, olha só, você quer ver um cara que que tem a figura dele, que eu saiba, né? Não é associado ao ao nazismo, mas em matéria de estética. Falecido Lemy Kilmster da banda Motorhead. Lembra dele? Lembra desse cara? Sabe quem é? Putz, agora tentar lembrar fil usavam um de de cowboy, um bigodão de aquele bigodão de de de motoqueiro, sabe? Tem. Só que o cara usa e e roupa de couro também. Ele usava uma cruz, cruz de cavaleiro da cruz de ferro aqui, ó, no pescoço, simbologia militar alemã clara, diversos casos cap do exército alemão, né? Kep da Vermacro, da SS, tipo, eh, ele era ultra aficionado com militaria alemã, né? Tem fotos com blendados, coisas, acho que colecionava. Mas o Leme não é tido como um um neonazista, pelo menos até onde eu li. Pode ser que eu esteja errado também. Os especialistas me digam aí. Eh, primeiro porque ele não é alemão, ele é inglês e depois que eu acho que as músicas, né, nunca estiveram associadas a a esse tipo de atitude. Mas um cara que tem uma estética completamente direcionada, que é o caso dele, não leva essa pecha. E a Hamstein, que que até onde eu sei, usou a estética no clipe e mas nos shows não fazem isso, né? Continua sendo investigada aí, alvo de matéria, tal. Aqui no Brasil tudo depende de quem ele votou. Normalmente é isso, tem essa também, né? Normalmente é isso, cara. No Brasil é outras circunstâncias, outras histórias. Júlio, obrigado, cara. Cara, imagina, eu fico muito feliz. Sensacional. O episódio de hoje sempre aprendo bastante. E você tá com um curso, né? Estamos com curso aberto. Muita gente, muita gente me pedia porque eu faço muitas aulas lá no canal sobre sobre análise de batalhas. A gente analisa batalhas tipo Stalingrado, norte da África, conquista da França em 40. E quando eu uso mapas, sempre gera muito interesse de quem tá lá observando, porque é um conhecimento que raramente você encontra em livros em língua portuguesa, né? a maioria, a imensa maioria dos livros sobre esses assuntos, tá em inglês, são pouquíssimos os livros traduzidos em português. Então, a gente faz esse conteúdo na internet, lá na sala de guerra, de maneira mais desconexa, mas eu estou agora, eu formatei esse curso de maneira linear, né, chamado Estratégia e Tática no Mapa. Pense como os generais da Segunda Guerra Mundial. Legal. E esse curso vai te dar o entendimento do começo ao fim da Segunda Guerra Mundial, do primeiro dia ao último, como que as campanhas efetivamente aconteceram, como que o exército alemão em 1939 conseguiu sobrepujar a Polônia em seis semanas e no ano seguinte contra a França repetiu o feito e invadiu a União Soviética em 1941. E o general Romel no norte da África, mesmo com menos contingente de tropa, ele conseguiu sobrepujar os ingleses por duas ocasiões. E posteriormente, por que que a Alemanha perdeu a guerra? Por que, digamos, perdeu a vantagem? Porque que o exército vermelho conseguiu virar a guerra contra o exército alemão e como que os os grandes estrategistas norte-americanos, por exemplo, o Peton, né, o o Eisenhower, o Bradley, como que o Jukov conduziu as controofofensivas do Exército Vermelho, como que o Montgomery eh reconquistou, por exemplo, o norte da África, Itália e e tudo isso. Então, a gente vai entrar na mente desses líderes militares, entender como que eles pensavam, como que eram compostas as forças que eles dispuseram em campo de batalha. E esse conteúdo é um conteúdo muito útil para quem é professor de história, por exemplo, para quem trabalha com história e o cara tá dando aula. E eu sei disso porque os alunos aparecem lá na sala de guerra e falam: “Pô, cara, eu aprendi aqui, meu professor não soube me explicar”. Então, dessa vez, se você faz esse curso, você vai sair sabendo mais que 99% da internet sobre Segunda Guerra Mundial efetivamente. E vai poder incrementar muito suas aulas. Com certeza você vai incrementar muito suas aulas, porque o material de apoio tá lá e você vai poder utilizar, né, depois é são as principais batalhas então do do contexto da Segunda Guerra Mundial. são as principais batalhas e como é que elas se encadeiam ali nas campanhas e como é que essas essas campanhas levaram aquele resultado. Por exemplo, a todo mundo fala que acredito que a principal batalha foi a de Normandia, né? A da Normandia é muito importante, é bem famosa. É por e e tem e o fato de você analisar o mapa mostra então que, por exemplo, a a posição, a topografia, né, o relevo, tudo isso é muito importante e as pessoas não tm essa noção. Importante a gente não leva em consideração, né? Entendimento é, ah, chegou lá com mais força, tocou o terror e venceu. Não é bem por aí, até porque as circunstâncias elas mudavam muito de um momento pro outro. e como é que aquilo tudo aconteceu, né? Eh, eh, normalmente, cara, ter esse entendimento é um entendimento que hoje eu consigo ter na cabeça, dada a leitura que eu fiz. Eh, se eu vejo uma notícia pontual, eu consigo localizar ela, eu consigo setorizar onde é que foi que isso aconteceu. Por isso que é mais fácil para mim ter esse entendimento. Então, para as pessoas que ainda não tm esse entendimento, eu creio que esse curso é uma ferramenta fundamental para se ter esse entendimento. Se o cara, por exemplo, tá cursando história ainda, nem formou, tá cursando história ainda, isso pode tanto ajudar ele na escolha de uma linha de pesquisa, na escolha de um trabalho de conclusão, quanto também por conta do certificado também ajudar a concluir, né, a matar ali as horas extras que ele precisa para formar. Ah, uma pergunta, eh, tá tendo essa movimentação do dos Estados Unidos na Venezuela, né? E aí eles estão fazendo esses bloqueios por mar e combate que inclusive lançaram um míssil para para cima de um de um de um carregamento que tava passando lá, que era ah, esse carregamento tá tá levando droga. É, e tal. Isso. Isso tem também um pouco do da análise da questão marítima. Temos também a análise da questão marítima, cara. Não, legal, cara. É isso. Isso, isso nos leva a entender melhor como que os conflitos se desenvolvem. todos eles, porque um conhecimento que você absorve num curso desse da Segunda Guerra Mundial vai poder te dar a capacidade de analisar todos os outros que também se portam se portaram da mesma da mesma maneira dentro dos mesmos parâmetros ali. Então é um é um conhecimento que eu considero muito enriquecedor, que até agora a gente não encontrava em língua portuguesa e e eu pesquisei, eu creio que nem mesmo em inglês existe na internet disponível. Eu acho assim que para você ter esse mesmo tipo de conteúdo, você vai ter que ser aluno da academia de West Point, que é a origem desse material. Então, é complicado, é complicado para dizer no mínimo, né, o o acesso a ele. Mas tá aí o link na descrição. Eu fico muito honrado se vocês quiserem se tornar nossos alunos e a gente vai poder ter acesso à resolução de dúvidas, né? Vou vou resolver todas as dúvidas que vocês tiverem. Bom, para caramba. E fica aí o o desconto inclusive no nosso link que tá aqui no RC. É isso aí, gente. Ó, agradeço a todo mundo pela audiência, tá? Recomendo o curso do Júlio. Você conhece o cara, o cara é fera. Eh, aproveita aí para se você falar assim: “Ah, vou lá, segue o cara também no Instagram, vai lá, conhece o canal dele, Sala de Guerra, né, nas redes sociais.” Vai no Instagram, vai no, vai no YouTube, na busca, digita sala de guerra, você vai me achar isso. Acha o canal dele, aí você dá uma conferida, vê realmente o conteúdo dele. Gostou, aí você pode se tornar aluno. É, exatamente. Beleza. Exatamente. Fantástico. Gente, muito obrigado. Agradeço aí a todo mundo pela nossa audiência. Bom, como você sabe, a gente tá aqui, né, dando sequência na nossa programação headcast com episódios ao vivo. Toda todo dia, né, temos episódios aqui. Acompanha a nossa agenda aí que a gente solta todo domingo no Instagram e na aba aqui do canal. E a gente tá de volta, tá bom?

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *