1932: a revolução paulista quando São Paulo enfrentou o Brasil

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Diversos confrontos aconteceram nas divisas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foi bem neste local aqui em que os ex-combatentes paulistas resolveram, decidiram colocar então uma locomotiva para que quem estivesse lá daquele local lá atrás, lá atrás em Minas Gerais, não acessasse o estado de São Paulo. Os trilhos remontam o passado. A gente vai entrar no túnel e voltar na Stornia. [Música] [Aplausos] [Música] A revolução de 1932 foi a consequência do governo provisório. de Getúlio Vargas, instituído em 1930, com golpe ou revolução para alguns eh de 1930, que deu fim à famosa política do café com leite. Nós tínhamos a alternância de poder entre o estado de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que era conhecida como café e leite. São Paulo, maior produtor de café do Brasil e o estado de Minas Gerais o maior produtor de leite do estado. Por isso, café com leite. Aí o que aconteceu? aquele trium virato que fizeram lá no Rio de Janeiro os militares e eles ficaram no poder uns dias e deram posse pro segundo colocado, já que eles acharam que houve fraude, alguém que eles tinha anulado a eleição, feito uma nova eleição, mas não fizeram, deram posse provisório, represou. [Música] Então, quando o Getúlio chega, ele mexe com todo esse grupo, tava estabelecido há bastante tempo já na nos mecanismos de poder econômico, político, social, e isso vai obviamente gerar muitas situações ali de desgosto do do povo paulista, né? A gente costuma lembrar também que a política do Getúlio Vargas logo de início, foi de retirar todo e qualquer inimigo do seu governo do poder. O governo federal acabou sendo deposto, o Washington Luiz acabou sendo deposto e o Getúlio Vargas chegou ao poder. E nesses quase do anos, né, e o Getúlio Vargas governava sem constituição e isso gera uma insatisfação na população de São Paulo que esperava derrubar ele, né, lá em julho de 32. São Paulo sempre se disse a locomotiva do Brasil, progresso, eh, tecnologia, avanço. Então, com a chegada de Vargas ao poder, São Paulo se prejudicou, a elite cafeeira se prejudica e não aceita Vargas como presidente, ainda que como um governo provisório que depois se mostrou um governo que não era tão provisório assim. São Paulo decidiu por por bem à época, no estilo eh e num sentimento de nacionalismo, fazer uma revolução armada contra os demais estados e contra a federação apoiadores do regime varguista. Essa revolução foi das oligarquias paulistanas, daqueles políticos fazendeiros que mandavam na época e que não concordavam com as nomeações de Getúlio Vargas para interpentores do estado de São Paulo e outras medidas mais. Isso motivou a população, criou aquele estado de ânimo, vamos derrubar o Getúlio Vargas. Então, dentro do contexto da revolução constitucionalista, ficou muito famoso alguns pontos onde as mulheres participaram, principalmente a mulher branca dentro da campanha do ouro, que era onde as mulheres paulistas eh arrecadavam joias, arrecadavam dinheiro das famílias abastadas da cidade de São Paulo para que pudesse financiar esses soldados no conflito, né? Porque afinal de contas, como era uma revolução ali da elite paulista no princípio, né? Havia necessidade de você angarear dinheiro para uniforme, para armamento, para deslocamento de tropas. Os comerciantes, por exemplo, ajudavam e forneciam o que eles podiam para as tropas. as pessoas assim que não tinham, que não tinha assim uma profissão, que não era alguém, tinha uma formação, não tinha nada, procurava um jeito de servir ao estado. Mas nesse momento do bastidor eram essas mulheres que costuravam, que cozinhavam, que faziam toda a logística da revolução constitucionalista. Fora isso, o papel feminino branco na capital paulista também foi da propaganda. Então, toda essa parte ideológica, as entrevistas em rádio, as publicações em revistas, manifestações nas ruas, com a imagem do soldado constitucionalista, né, tentando trazer os jovens para essa revolução, foi papel feminino lá na cidade de São Paulo, principalmente. Os voluntários atuaram muito mais por paixão, muito mais induzidos pela campanha que vinha de São Paulo para cá de que nós tínhamos que lutar por uma nova constituição e para o fim da ditadura de Getúlio Bárbara. Até as pessoas que não tinham uma formação procuravam se enganjar no movimento por uma questão moral e não só a questão moral, mas também a questão cívica, que poxa, na época o que era para ser um governo provisório acabou se tornando uma ditadura praticamente. E quem que gosta de viver sob uma ditadura? Então, por isso que a gente vê muito até crianças, vamos chamar de crianças com 17 anos de idade, mentindo a idade para poder fazer o alistamento das tropas paulistas. No dia 23 de maio houve um manifesto dos vários jovens, né, lá em São Paulo, né, no cruzamento encontraram com quatro jovens, conhecido como Martins, Meragaia, Draus e Camarca, é conhecido como mmdc. Esses quatro jovens estavam na esquina que nem fazia parte eh desse contexto de manifesto. Aí esses jovens eles foram pela vibração, eles acompanharam e foram uma loja de armas, pegaram as armas e foram um local num prédio jornalístico. Aí houve troca de tiros, né? E 14 jovens morreram. Não foram só os quatro, 14 jovens, né? dia 23 deo. Então eles ante separam a guerra paraa 9 de julho. Quando eudi o movimento da capital no dia 9 de julho, no dia seguinte a notícia já chegou aqui em Quelú e o povo já estava nessa nessa batalha com Getúlio, vamos dizer assim, né? O dia de o dia 23 de maio foi o stopim para poder ecludir o movimento. Como estoura lá a revolução em 9 de julho, a gente já tem uma comunicação que que a cidade tinha que se preparar porque um novo conflito se iniciava. Aqui a gente sabia na época as informações ou através da estação quando chegava as informações vind do rio, através do trem, né, trazia as as notícias do rio São Paulo ou da paróquia. Então, todo mundo já fica meio preocupado pelo que aconteceu em 30, já se imaginava que os embates seriam violentos. Então, a população já começa a sair da cidade e só fica na cidade mesmo quem queria ficar para proteger os seus pertences ou quem não tinha condições de ir para outro lugar. Todo mundo da cidade, pelo menos aqui de queeluz, paralisou sua vida durante 3 meses para dedicar-se à revolução. Por outro lado, nós temos também nesse mesmo meio tempo ali na cidade de São Paulo crescendo o chamado frente negra, que era um grupo social, político negro. Lembrando que a gente tá falando de um período histórico muito próximo, à abolição. Então, uma população marginalizada, analfabeta, com poucas oportunidades, né? E dentro desse grupo da Frente Negra, a partir do estouro da revolução, esse grupo quis fazer parte da revolução constitucionalista também. Então nós temos um batalhão de homens negros da frente negra que vai lutar na revolução constitucionalista e junto com eles um grupo de mulheres negras também. Num primeiro momento, né, as mulheres negras elas vão partir principalmente paraa questão da enfermaria. Não que as mulheres brancas também não tenham ido pro fronte nesse sentido, mas em um número muito menor. Então, no primeiro momento, o trabalho delas era unicamente o de enfermagem, né? Mesmo que elas não tivessem treinamento de enfermeira, porque naquele período histórico elas não eram aceitas em cursos de enfermagem, então era tudo feito de uma maneira muito rudimentar ali, meio que no notório saber. E aí a gente vai ter a figura da Maria Soldado, né? A Maria Soldado era uma mulher negra, né? que trabalhava em casa de família como cozinheira e no estouro da revolução, ela se se torna uma mulher ali combatente, né? Ela vai pro pro campo de de batalha. Hoje ela tá no panteão dos heróis da revolução constitucionalista lá em São Paulo, né? Os restos mortais dela estão lá junto com os homens. E ela se tornou o rosto feminino da revolução constitucionalista, né? Uma mulher negra. H, as senhoras da sociedade socorrense com boa vontade, conhecimento empírico da medicina, ã, não técnico, passaram a auxiliar eventuais agressões, né? Ah, no caso feridos de batalha, trataram de criar a Cruz Vermelha e também a casa do soldado. Ali senhoras da sociedade também auxiliavam os soldados passando as fardas, né? limpando eventuais instrumentos utilizados em batalha botas, calçados, dando comida, alimentação às tropas. E na época nós tínhamos um médico na cidade, o Dr. eh Botelho Mineiro, inclusive, e ele eh acabou criando o primeiro curso de enfermagem de socorro na Santa Casa de Misericórdia, justamente para atender a essa necessidade da revolução. Então isso é muito relevante pro município. O primeiro curso de enfermagem existiu por conta da revolução de 32. Aqui teraré a gente vai ter a participação da força pública e de São Paulo, que é a Polícia Militar, é desse batalhão acadêmico, né, que é o 14 de julho, que vai ser formado por estudantes de direito e medicina. Eh, mas a população eh de Itararé mesmo ficou muito amedrontada, assustada, porque em menos de 2 anos era um outro conflito acontecendo, né? 30 já tinha sido bem traumático. 32 também vai ser traumático pelo fato de que eh algumas casas vão ser bombardeadas, as pessoas eh ouviam o som da artilharia e se assustavam, né? Os aviões passando, né? Na verdade, São Paulo tava com um avião para poder fazer a localização das tropas federais. É um problema. Você vê nas notícias hoje nas televisões de bombardeios e tudo e tinha mais o vermelhinho que morriam de medo do vermelhinho. Nunca tinham visto o avião. Soube por aí que o quando apareceu aquilo no céu espantou o gado no campo e as pessoas não sabiam que era aquilo. No cenário da guerra, aviões sobrevoavam à região enquanto os combatentes lutavam em solo. Madrugada de 14 de setembro de 1932, para impedir o avanço das tropas getulistas, o exército de São Paulo toma a decisão: implodir a ponte sobre o rio Paraíba. [Música] Este túnel aqui tem muita história relacionada à morte. Durante os combates da revolução então constitucionalista, cerca de 300 pessoas morreram nas batalhas, durante as batalhas. A gente observa então e tenta, se essas paredes pudessem falar de alguma forma, né, a gente ia ouvir de fato esses gritos, ouvir o barulho das armas, dos tiros. Era de fato o momento de mais importante, era a mudança da nossa história, né? A revolução eclodiu, né, no dia no dia 9 eh de julho e no dia 13, especificamente no dia 13 de julho, chega ã a primeira tropa vinda da força paulista, da capital para socorro a partir da linha de trem, a linha Mogiana, né, que fazia a ligação de socor corro com as demais cidades pro escoamento de café desde a década de 10. Essa essa linha tinha muita importância pra nossa cidade. Então, a redução de D2 também vai utilizar a linha ferra para transportar mercadorias, né, pessoas, os soldados, material bélico e as informações também. Por isso que a linha ferra ela foi vigiada tanto pelo lado paulista como os lados também eh do Getúlio Vag e todos os outros estados que eram contra nós. Os paulistas eles bloquearam o túnel com vagões para evitar que as tropas mineiras entrassem por ali. E só que as tropas mineiras utilizaram de pelo menos mais dois ou três acessos. A cidade se prepara. O coronel eh Ferreira Lobo, ele manda esse recado pro filho dele, o João Batista, que começa a organizar a cidade. O filho dele, o João Batista, organiza a casa como um quartel general provisório. Logo depois, a casa vai virar um hospital de sangue pros constitucionalistas. É tida como a batalha mais sangrenta da revolução no Alto da Serra, na região do Pico do Itaquaré, da Gomeira e também na região do grande túnel. Segundo as informações não oficiais, cerca de 200 pessoas morreram nesses conflitos. A cidade ficou totalmente isolada, o Cruzeiro ficou sitiado no período da dessa revolução. Eh, ninguém entrava e ninguém saía, a não ser o movimento dos próprios eh soldados do do comando paulista e depois também após a invasão federal através desses soldados. Então o cenário em Cruzeiro foi propício para essa grande batalha, até porque os paulistas estavam esperando os mineiros como amigos. E quando as tropas paulistas se assentaram aqui em Cruzeiro no dia 13 de julho, o comando do general Clí Figueiredo já sabia que os mineiros viriam para atacar e não para se somar, porque Minas apoiaria São Paulo. E numa negociação entre o governo mineiro e o presidente Getúlio Vargas, Minas mudou de lado. Traição de vidas gerais no túnel lá na Serra da Montequeira, né? Tava esperando os paulistas. Ah, chegando, metralharam os paulistas. aonde pegou essa guerra toda. Foi aqui nosso nossa área aqui. Ali o túnel, né, próximo ao túel que a guerra não foi só dentro do túnel, foi fora dele também porque ali teve vários trincheiras ali. Então ali escorreram-se lágrimas e sangue. Eles invadiram minas também. Você foi até passou passar quatro também invadido. É quer recuar. Não teve condições de manter porque todos os os estados foram contra a gente. O São Paulo foi cercado. Eí, com o tempo não teve. Faltou o quê? Faltou munições. Não tinha munições para todo mundo, não tinha roupa para todo mundo, metralhadora não tinha também. Avião era só um. Mas devido à fragilidade, a força montada no Al da Serra foi perdendo a sua consistência. Aí o que aconteceu? Em vez de invadir o Rio de Janeiro, estado de São Paulo teve que se defender. Então, em vez de ir pro ataque, São Paulo ficou na defensiva, porque as forças federais tinham muito mais poder bélico. Aí foi caindo cada cidade, caindo, cada quartel caindo como se fosse um efeito dominó. Até que chegou a virgem Cruzeiro, não tinha para onde correr. Então, os paulistas tiveram eh que abandonar as armas e assinaram um termo, o termo do arbistício, que foi assinado aqui em Cruzeiro também, que muita gente diz que ah, é o acordo pro fim da revolução, né? Só que foi um ditado unilateral. Quem ditou as regras desse acordo do Ormistício foram os representantes do Getúlio Vargas e na realidade representa uma rendição dos paulistas. Aquele documento que ainda está preservado representa uma rendição. Os paulistas tiveram que assinar, se curvar e assinar essa rendição que a gente chama de acordo do armistício. Criaram esse termo para não dizer que São Paulo perdeu, que São Paulo saiu humilhada dessa questão. e foi na escola Ornopo Azevedo, ainda existente no centro da cidade, chamado Primeiro Grupo, onde as duas tropas assinaram esse acordo. Ali houve a grande batalha, participação do Socorrência de Fato. É, a batalha durou mais de 20 horas, foram feitas trincheiras porque os nordestinos das tropas chegaram ã e tomaram as casas dos habitantes do bairro dos francos e ali se estabeleceram e o batalhão 23 de maio teve que ir até lá montar essas trincheiras com 700 m de distância de onde estava a trincheira do do grupo inimigo. E ali ficaram trocando tiros por muitas horas, muitas horas mesmo. Inclusive hoje quem anda naquele território não não é muito difícil eh encontrar balas, objetos da revolução. Grande parte do acervo do Museu Municipal onde nós estamos é composto por objetos encontrados desta batalha. A gente encontra aqui no Parque da Barreira vários objetos que remetem a ao conflito. Então é cápsula de bala, a gente encontra também cápsula de alguns tiros de canhão crup, né, que era o canhão que era utilizado na época. Então esse lugar aqui, se você caminhar por ele, você pode esbarrar aí com os vestígios dessa dessa guerra. Tem um livro chamado Palmares pelo Avesso, que foi escrito pelo Paulo Duarte e ele lutou aqui em Quelus. Esse livro ele escreve com exatidão aonde ficavam as trincheiras. E usando alguns pontos de referência que tem no livro que ainda existem, eu consegui encontrar 99% delas. Já aconteceu de eu tirar de um único buraco quase 100 cartuchos. que eu comecei juntar esse material, eu tinha uns 10 anos de idade, um cidadão que trabalhava com meu pai e aí dind fui eu levava dois dias de leite para ele todo dia de presente que ele tava muito doente. E ele eu vi na cabeceira da cama dele aqueles objetos ali, o carbal canhãozinho de 5, 75, granada, sabre. Aí achei interessante. Ele falou: “Você quer para você?” Nossa, eu arregalei o olho, peguei um carrinho de quatro rodas e levei. Eu era gurinho, tá? Levei para casa aquele lá e permaneceu na minha no meu no meu poder durante muitos anos. Então, para perpetuar isso aí, eu doei esse material tá perpetuado. Aí eu como líder com memória nacional eu queria pedir que quem tenha coisas antigas de época que preservem, seja casas, chega chegam a monumentos e objetos, porque são muito valiosos. Pode não ser no momento, mas daqui algum tempo vai ser eh um objeto de de importância histórica como a casa. Essa casa para todos, certo? Era uma casa velha, para nós não, porque somos daqui mesmo. Mas eu acho que o importante é a preservação da história de qualquer época. [Música] [Música] [Música] a partir da de 32, primeiro que o Vargas tem uma percepção que não dá para governar sem São Paulo, sem ouvir São Paulo, né? Então, acho que isso já é muito importante. Eh, a partir dali, Vargas vai ter que ter uma aproximação com o São Paulo, entender que São Paulo é um estado eh muito relevante pro país. E apesar da derrota das armas, a vitória, né, com a Constituição em 34. E essa constituição vai ser muito importante, uma constituição eh que vai trazer muitos direitos sociais, que vai trazer o voto secreto que até então, né, não existia, eh, direitos, eh, do voto feminino. Então, acredito que foi uma foi uma vitória, sim, né, apesar da derrota nas armas, né, é, o ideal foi atingido. Eu acho que foi uma vitória imensa de São Paulo, né? muito representativa, inclusive para a nossa cultura paulista, né? Porque afinal de contas a gente estava assim vivendo sobre uma ditadura, né? Eh, os livros de história trazem, né, sempre revolução de 1930, mas há de se questionar se se não foi um golpe de 1930, né? Que afinal de contas o Getúlio chega ao poder sem uma eleição limpa, né? ele chega através de todo um processo ali e encabeçado por alguns nomes, né, que o colocam como presidente. Então, quando São Paulo se coloca à frente do país, né, exigindo essa Constituição, eu acho que a gente tem que se orgulhar muito disso, porque foi um momento que a população se colocou à frente de um ditador, né? Queremos leis, queremos organização, queremos uma constituição que nos deixe claro como esse governo vai caminhar, né? Então eu acho que a gente tem só que se orgulhar mesmo, não só, né, de todo esse movimento, mas de todo mundo que lutou naquele fronte, né? Nós como paulistas e mais do que isso, nós como brasileiros, temos que pensar na importância desse sentimento nacionalista que a revolução de 1932 trouxe, porque São Paulo foi talvez não foi uma não perdeu a revolução porque Vargas depois vem e realmente promulga a Constituição de 1934. Então, é com esse sentimento de orgulho que muitas vezes nós construímos as identidades que nós temos para o local de onde nós viemos. E isso tem que ser sempre lembrado, porque ninguém nega as suas origens. E a revolução de 32 traz esse sentimento, esse sentimento de pertencimento às nações, os estados, as cidades que não têm uma relação de pertencimento com o passar do tempo, a história delas pode se apagar. E eu acho que isso não é interessante jamais, porque uma pessoa que não sabe de onde ela veio, talvez nunca mais saiba para onde ela deve ir. [Música] [Música]

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