2 HORAS de Daniel Lopez e Sacani sobre MISTÉRIOS do UNIVERSO

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O Serjão tem novidades aí também do do espaço, né Serão? Eu com a NASA do que aconteceu? Não, [Risadas] nem ele tá sabendo, pô. Não, eu queria saber se você tem novidades lá do do projeto, se a NASA anunciou que vai para eh pra Lua ou que se vai postergar a missão para chegar em Marte. Cara, eh assim, novidade aí nos últimos dias. Isso aí não tem não. Ontem eles mostraram pet da missão Artemis 2. Cara, a Artemis ela deve acontecer porque os Estados Unidos já gastou 58 bilhões de dólares no programa. Então assim, seria muito [ __ ] agora, né? O cara chegar fal assim: “Vamos parar aqui, vamos fazer outra coisa”. É, ela fala: “Pô, pera aí, o dinheiro do contribuinte vai foi para onde? Gastou 58 B até agora. Então eles devem fazer pelo menos a dois, que é o ano que vem, que tá programado, a três que é no outro ano para pisar na lua e mais uma. Eles dizem que até a 4, depois eles abandonam, entendeu? E aí vamos ver pra empresa aí talvez ano que vem já. Então é o ano que vem é do pô. Vou aproveitar, vou fazer uma pergunta pro Sergão. Posso fazer? Eu imagino Sergio. Eu acredito que o homem foi à lua. Você também acredita? Lógico. Ué, fizeram até um programaço aqui, ó. Inclusive eu tive um professor lá, ele era mais engenheiro, né? Apesar de ser na escola de comunicação da UFRJ. O nome dele era Hugo Melo. Ele deve tá, até onde eu sei, deve tá vivo ainda. Acho que ele foi emprestado para uma outra UFSCAR, alguma outra universidade. Mas ele ele falou uma coisa que eu achei muito interessante, mas eu não sei se tem base factual, que eu não sei por, e a gente tá falando mais ou menos dos anos 2000, surgiu esse assunto de o homem foi à lua não, no meio da sala de aula, faculdade de jornalismo. Aí o cara, ah, claro que não foi a lua, tudo mentira. Ele falou: “Foi daqui da Terra dava para ver o módulo lunar pousado na lua”. Dava para ver? Não dá. Não tinha como não. Com telescópio. Dá o que dá. Então vamos lá. Para para você ver o modo lunar. Eu já fiz essa conta ao vivo até. Ô, usava esse argumento, agora vou poder usar mais. Você precisa de um telescópio? Não, esse aí não. Mas eu vou te dar um outro. Me manda me substituir que agora eu fiquei sem chão aqui. Para ver o módulo Narpausado lá, eu já fiz essa conta ao vivo. Você precisaria de um telescópio de 150 m de diâmetro, [ __ ] E o máximo que a gente tem hoje na Terra é de 10. Aí tá bravo, hein? Então não dá. Mas o que que acontece hoje aí? Talvez tenha sido isso que ele quis falar. Quando os astronautas foram lá na lua, eles deixaram. Então entendi errado também, né? Então eles deixaram um espelhinho. Um conjunto de espelhos. Ah, entendi. Entendi. E aí o que acontece? Você vai em observatórios, alguns observatórios você atira o laser exatamente naquela coordenada e o laser volta. Ah, entendi. Se você atira pro lado, o laser não volta. Então a gente tá atirando a coordenada que eles falaram que deixaram. Legal. Sim. É substituir o legal. Então é isso aí do laser. Foto não dá. Foto não dá. Daqui da terra não dá. Teria que ter um telescópio 150. Mas o É porque o módulo lá ficaria muito pequeno olhando. É muito pequeno, cara. Entendi. É uma coisa mínima, né? Entendi. Seria um um atomozinho. É. Ali seria como se fosse muito pequeno na na superfície da lua, mas o laser o pessoal acerta. Mas é esse espelho é grande? Ele tem um um diâmetro grande. Ele é um espelho, sei lá, cara. Tamanho dessa mesa aqui, mais ou menos. E daí o cara consegue mirar. Ah, tem um uma série, uma série experiência. Aí o cara mira mais ou ele sabe mais ou menos onde é que tá ali, né? Não, ele tem a coordenada exata da onde eles deixaram. Tanto que se você mira pro ladinho, o laser vai e não volta. Sim. Quando você mira no espelho, o laser vai e volta com a coordenada certinha. Com a coordenada certinha. Legal. Então essa aí é uma das maiores provas, cara, de que e os caras calculam também a velocidade do laser de ida e volta para saber se ele tá fazendo o trajeto inteiro e não voltando antes. Exato. Aí dá os 348.000, 350.000 km, 400.000, depende, depende da onde que a lua tá. E é assim que eles vão medindo e é assim que a gente sabe que a lua se afasta da gente 3,8 cm por ano. Entendi. Então é tudo com essa medida aí. Uhum. Então essa medida tem foto não dá para fazer. Isso aí interessante também, que eu já vi o pessoal do design inteligente falar que se você anda para trás no tempo, como a Lua tá se afastando, se a Terra tivesse 4 meio bilhões, a Lua estaria tão próxima da Terra que ela ia ser atraída pela É, ela não só tava próxima da Terra, como ela estava dentro da Terra. Ah, entendi. A ideia até o dia que bateu. Exatamente. A teoria mais aceita é que a lua saiu da Terra. Saiu da Terra. Foi. Como é que é essa essa teoria aí, Serjão? Uma das grandes questões é como que a lua se formou. É, é difer ter sido formado junta, por exemplo, entendeu? Só que tem como a gente ir com com evidências científicas, mostrando que ela não foi nenhum desses aí. A ideia de formação da lua tem mais evidências é de que há mais ou menos 3,5 bilhões de anos atrás, entendi. Um objeto que tinha mais ou menos tamanho de Marte, chamado Teia, bateu na Terra. E quando ele bateu na terra, ele se misturou com o manto da terra e arrancou um pedaço da terra. Ah, igual o cara toma um tiro e sai por trás. Exatamente. Entendi. Só que aí arrancou e foi pedaço de manto e tal. E isso ficou orbitando a Terra e pum, formou a lua. Hum. E como que a gente mostra isso? A lua, a lua, a lua teria sido formada da aglutinação desses pedaços. Desses pedaços. Exatamente. Condensou na na forma da lua. É porque na hora que arrebentou saiu um monte de pedaços corbitando. Aí com o tempo esses pedaços foram se aglutinando e pum, formaram a lua. Eles entendi. Entendeu? Aí formou a lua. E aí tem várias evidências. Por exemplo, você vai lá e estuda os isótopos de elementos químicos tem na lua, são bem iguais que tem na Terra. Ah, tá. Então tem uma um parentesco aí. E na Terra aqui nós já fizemos experimentos de onda sísmica que a gente descobriu pedaços do que seria esse objeto que bateu na Terra 3.5 bilhões de anos atrás. Entendi. Mas seria esse objeto é como se fosse um meteoro gigante. Qual é a classificação dele, cara? É porque naquela época aí nós estamos falando, no início do sistema solar, você tinha muitos objetos grandes colidindo. Entendi. Tinha várias massas. Nem era asteroide, né? Era eram objetos mesmo. Entendeu? Uhum. E aí esse bateu na terra chamado de teia. Teia. Teia bateu na terra, arrancou quando saiu formando. Mas isso isso deve ter interferido na na gravitação ali da Terra, né? Ah, isso interferiu em muita coisa. Só que a Terra, né, a gente tem que lembrar que isso é 3.5 bilhões de anos atrás. É, sim. A Terra ela era basicamente um oceano de magma, tá? Entendeu? Ela não é a Terra como que a gente quando a gente pensa com a Terra que é hoje, dá uma catástrofe, né? Deu também, obviamente, mas a Terra ela era um negócio mais plástico, entendeu? Era isso. Era um oceanozão de magma, mais ou menos. E aí bateu esse objeto bate e arranca. Tu tem simulações lindas que mostram como que deve ter sido, né? E aquela teoria do pessoal falou que então a a lua teria 3,5 a lua teria 3,5 bilhões de anos. Aí os caras falam que pela poeira espacial que a lua atrai, quando eles pousaram na lua, os os caras tinham calculado que deveria ter metros de poeira pro pro módulo lunar eh pousar, mas tinha só um pouquinho. Os caras foram surpreendidos por isso. Eles não foram surpreendidos porque eles já sabiam. Sabiam o que? Porque antes da missão Apolo levar o ser humano para lá, os Estados Unidos teve duas missões. Fizeram probe lá no a Ranger e a Surveor. Entendi. Ranger, eles mandavam sondas daqui para colidir de propósito com a lua. Sim. Justamente para estudar essa profundidade do regolito que a gente chama. Negóci é regolito que chama. Mas isso não seria incoerente com essa ideia de uma lua tão velha? Essa camada pequena de poeira. Não daria um assim uma uma suspeita, pô. Será que ela é mais jovem? Cara, não, não tem, não teria isso aí. Não tem, não tem muito a ver, entendeu? Ela tem uma camada de porque aquilo ali é o rigolito, né? É só parte superficial. É tipo assim, eh, você falou que hoje já se sabe que a Lua tá se afastando da Terra 3,8 cm por ano, né? É, então parece que tem uma taxa também de aumento desse é Rigolito. Então aí se você andar para trás você fala: “Pô, então a lua não é tão antiga assim porque teria que ter uma uma quantidade”. Mas aí que tá, a lua vai perdendo muito rigolito, né? E a quantidade de impacto que ela teve. Entendi. Entendi. Isso vai espalhando. Isso aí é que se você considerar a lua um negócio que não vai ter impacto, não vai ter nada.Entend aí tudo bem. Aí essa conta até bate, tá?Ent. Só que pega a lua que sofre que sei lá quanto, né? Sofreu, é só olhar a lua, né? Todo cheio de cratera, tudo aquele impacto. Aí acaba com essa. Entendi. com essa ideia aí porque espalha, né? É, você tem que colocar, dá dá uma espanada, espanador. Você tem que colocar isso aí no na conta, né? No cálculo, né? na equação. Exatamente. E aquela teve uma não teve um satélite que eles recente que eles chocaram na lua, deve ser no ano 2000. Tá, tem que aí eles falaram que a lua se deu um eco, né? É. Aí deram deu deu aquela intenção que ela era oca. Mas é que hoje é um consenso isso? Que a lua é oca, que ela não não lua não é oca não. Mas mas teve esse esse eco igual um sino, cara? Então, aí é o lance do cientista querer colocar um jeito para vender a notícia também, né? É, vendeu o jornalzinho dele. Vendeu o jornalzinho do cara lá em Dallas, né? Aí o cara falou: “A lua vibra igual um cino”. Entendeu? Essa isso na época virou um slogan, né? Virou. Aí, ó, falamos que a lua é oca, tal, vocês estão mentindo para Cara, o negócio é o seguinte, a composição da Lua, entendi. Ela não é igual da Terra, obviamente, entendeu? Apesar de ser meio parente aí, segundo a teoria, os isótopos. Ah, os isótopos. Os isótopos. Os isótopos. Você vai lá e pega um elemento químico de lá, você tem a mesma proporção e tal, não sei o quê. Então, beleza. Entendi. Agora, por exemplo, a lua tem L3, a Lua tem muito tóreo, muito cobalto, coisa que aqui na Terra a gente não tem. Tem vários elementos, porque ela não tem atmosfera, tá? Então isso ajuda a ter esses elementos. Então isso é um negócio. O lance dela vibrar é justamente por conta da composição química dela. Ah, entendi. Então que pessoal, mas é, não acontece nada disso, não, não dá a entender que é o, né? Porque se ela fosse oca, a gente nem registraria as ondas. Ah, tá. Entendi. Entendi. A onda não propaga no aonde não tem nada. A onda precisa de material para ela se propagar. Então, só de ter registrado a onda já sabe que não é que ela não é não é o esse lance dela vibrar igual um coino, a gente já sabia desde a missão Apolo. Ah, quando, pô, quando eles mandaram essas sondas primeiro, né? Ah, não. Ap a Apolo ela foi lá e instalou sismógrafos, tá? Quando ela decolava, sim. Ela perdia o módulo de ascensão. Ficava para trás. não ficava para trás, ele era jogado intencionalmente para colidir com a lua. Ah, entendi. Para fazer o estudo, né? Para gerar o cismo. Então eles faziam isso. Então eles fizeram isso várias vezes e é daí que vem o lance, ah, a lua vibra igual um sino paranarã, entendeu? Mas isso aí é porque é uma reverberação que acontece das ondas. Mesmo ela sendo maciça, ela vibra, né? Reverbera, reverbera o som ali, né? Quando você pega a onda, em vez de ter uma onda só assim, você tem a onda e depois você tem a reverberação. É mais ou menos a mesma coisa que acontece aqui na bacia do Paraná, aqui no interior de São Paulo. Você faz um estudo físico ali por causa do basalto, a onda entra dentro do basalto e ela fica presa, aí fica ressoando, né? Aí fica fica reverberando. Então quer dizer que o estado de São Paulo vibra igual um sino também. É, entendi. É oco, né? Seria oco. É, seria oco, mas não é, entendeu? E aquela, tô aproveitando para tirar umas dúvidas com o Sergão que eu acho que é do interesse da galera também, né? Manda aí, pode mandar. Eh, tem uma teoria que eu acho também interessante. Eu eu sou eu tendo a acreditar nessa teoria de que o homem foi à lua, mas a filmagem é fake porque eles não quiseram filmar o que eles viram lá. Porque realmente a filmagem tem muitos problemas. Eu falei para ele que todo mundo duvida da filmagem. Não, a filmagem, cara. Filmagem tem nada, cara. A filmagem é normal. Você não acha aquela questão das sombras e tal, cara? Não tem. Porque o problema da, o pessoal analisa negócio da sombra, cara. É porque é muito difícil fazer aquela análise. Primeiro porque a lua não tem atmosfera. Entendi. Segundo que a lua ela tem ela tem vários várias pontes secundárias. Ah, de luz. Não é de luz, né? É porque quando você joga a luz e você tem cratera, você tem pedra grande, pedra pequena, tal, interfere na sombra daquilo ali, entendeu? Então esse lance da sombra aí, aí eu aconselho várias dessas dúvidas aí. São dúvidas sinceras e tal. Existe um episódio do Meetbuster. Ah, tá legal. E eles eles fazem os experimentos específico ali e eles mostram isso aí. Eles eles tem uma explicação tranquilo ali. Eles põem uma fonte de luz para ser igualzinho o sol e tal. E aí eles vão colocando, ó. Coloca uma pedra aqui, coloca um negócio aqui. E aí você vê como que as sombras vão tudo se quebrando, mesmo tendo uma fonte de luz única, né? Mesmo tendo uma fonte de luz única. Entendi. Interessante. Então tem essa, tem toda essa parada aí. Uhum. Interessante isso aí. Isso aí. Aí, aí tem o pessoal que fala das estrelas. Ah, cadê as estrelas da foto? Ah, sim. É, mas questão da do da fotografia mesmo. Então, isso aí não tem porque a máquina ela já saiu daqui pré configurada para fotografar o quê? Você vai pra lua, você quer fotografar o quê? A lua, né? A lua. É só que a lua e a lua é branca, né? Brilha pr caramba. É, você tem que Então eles mexam estourar a foto, né? Exatamente. Aí eu falo para todo mundo, escurece o fundo, né? Fechou o ISO da câmera. Qualquer um pode fazer esse experimento, cara. É só ir na rua de noite, mexer a câmera aqui do celular e tirar foto do celular. P fotógrafo, né? Ele falava que tirar foto assim de casamento da noiva com a roupa branca, né, é difícil. Você tem que fazer uma equação. Se a noiva fosse morena, às vezes a roupa aparecia, o rosto não aparecia. Às vezes o rosto aparecia, estourava a roupa, né? É complicado, né? Você tem um elemento muito claro com outro mais escuro, o fundo some, né? E por isso que eles mandaram Mas tem foto de estrela na lua. Nós mostramos aqui também, porque teve uma missão Apolo que ela mandou um telescópio. Entendi. Um telescópio ultravioleta. Aí conseguiu pegar. Legal. Tudo então. Uhum. Tudo isso aí tem aí. Tem o lance lá da da nave sair voando. Expliquei aqui pra galera que foi um trabalho sensacional de filmar mesmo de propósito a nave voando com a câmera que ficava no rover lunar. Sim. E na última, na polo 17, foi pessoal daqui da terra que operou a câmera. Entendi. Pessoal de TV. Sim. Para fazer ela se seguir. E o negócio é uma das histórias mais fantásticas dentro da exploração espacial. Você lembra daquele? Você falou do pessoal operando aqui da Terra? Lembrei daquele Robonauta. Você lembra que eles fizeram? que era um robô que o cara botava como se fosse uma realidade virtual e ele parecia que ele tava na lua. Interessante esse ele eles ainda fazem isso ou não existe mais esse cara? Tem esse conceit tem um robonal, tem um dentro da estação espacial que ajuda os astronautas. É, mas a história mais legal de robô é o Fedor. Hum. Você não conhece é um bobô russo. É o nome de um lutador russo. Foi Fedor Emília Alenco. Exatamente. E ele é o é o Fedor. Ele foi colocado dentro da soios sozinho. Só ele. Entendi. Ele bateu até continência na hora que ele lançou. É legal para caramba isso aí. Aí ele foi. Aí a Soyos, ela vai acoplar com a estação espacial. O acoplamento é sempre automático. Entendi. Só que às vezes dá problema, tá? E esse dia deu problema. Deu. Só que quem que tava dentro da nave? O robô. O robô. O robô não conseguiu acoplar. Não tiveram que fazer o robô voltar. Era o robô que tava pilotando. Era o robô. Foi só ele. Foi uma nave só pro robô. Então ele era tudo. Ele era piloto, ele era o comandante, ele era tudo. Mas era inteligência artificial, era tudo automatizado, cara. Tá. E a gente já não sabe que nível de a que tinha ali rodando. Isso aí faz um tempo já. Já tem mais de 10 anos, não, né? 10 não tem menos de 10 anos. Tem menos de 10 anos. Uns 5 se anos. Não tava tão avançada. Mas também a gente não sabe qual o nível de coisa que tinha. Mas o o mais legal é o seguinte, ele foi, não acoplou. Aham. Voltou, pegaram o robô, guardaram numa caixa e jogaram num porão lá na Rússia. Ele tá lá, cara. O Fedor tá lá, tá lá guardado porque ele não conseguiu cumprir a missão, ó. Ficou de castigo. Imagina se esse robô. E era um robozão, cara. Entendi. Era um bichão 1,80 grande e ele andava assim na hora, cara, era muito legal porque na hora que lançou a nave, ele pegou e fez assim, ó. Seu continência tudo. Doideira, cara. Doideira. Russo é outra história, né, pô? Robou russo é outra história. É disciplina, né? Mas não conseguiu, não conseguiu acar. É um paradoxo. E é de ferme pela história original, não é de autoria do Ferme, né? Mas acho que ele foi a pessoa que ficou abismada, né? Eu consigo imaginar a cena, porque dizem, diz a história pelo menos, que eles estavam almoçando um dia um monte de físicos e algum deles soltou na mesa, tipo, cara, onde é que tá todas as civilizações inteligentes? deveria ter. Olha só, tipo, os planetas, os planetas do sistema solar, quase todos poderiam abrir a vida, não sei o quê, tudo mais. E aí diz que o Ferme ficou, tipo, a conversa continuou para outros assuntos e o Ferm ficou tipo, pô, e aí é verdade, onde que tá todo mundo? Onde tá todo mundo? Ele ficou, ele ficou assim perplexo com essa pergunta. Então, não é de Ferme o paradoxo, na verdade, mas acho que ele se apropriou de uma maneira benéfica. É, eu já eu já ouvi a história que é assim que o não é dele, mas como ele era o cara mais famoso ali, fala: “Cara, fala que é dele porque aí vai ganhar mais popularidade.” Pode ser, pode ser. E ele estava almoçando e não é em qualquer lugar, né? Era lá em Los Álamos. Sim, porque ele cur durante o projeto Manhatrata. Durante o projeto Manrata, porque para quem não sabe, você já viu o filme, tem vários plotegs, né? melhor dizendo, no filme do Openheimer, que aparece vários físicos ali, só que a galera não se liga não, né? Mas o Ferb aparece tanto físico famoso, né? Quase todos os físicos que a gente ouve falar diariamente lá na graduação ou em livros de ciência ou história da ciência estavam lá, estavam lá naquele momento. Cara, isso isso é um negócio impressionante daquele projeto. Para mim é isso, cara. Reuniu aquela aquela geração ali que eu acho, cara, que não vai ter nunca mais uma reunião daquela. Eu acho que não vai. Não tem de de um nível tão alto, grand vários ganhadores de Nobel junto, né, cara? Olha, é convivendo no mesmo espaço por vários meses. Imagina se alguma coisa dá errado e a bomba explode e todos eles, sabe, morrem. Já pensou? Tipo, a mecânica quântica só ia ser terminada, sei lá, em 2250, sabe? Então, não é não é dele, né? E isso aí o pessoal já já tem meio que consenso mesmo. E é um paradoxo, porque tem gente que discute isso, né? Então, o nome paradoxo, ele é uma questão semântica, né? Porque eu acho que não é um paradoxo no sentido filosófico de paradoxo, ele é uma constatação de uma diferença entre o que a gente observa e o que a gente deveria observar. Então, tá, a gente vive em um universo que deveria est cheio de vida, mas onde que tá todas, onde que estão todas essas formas de vida? Onde tá toda essa vida? Então, não é bem um paradoxo, né? Tipo, é uma é uma contradição, tipo, a gente deveria ver a, mas a gente não tá vendo a, então o que que pode ter acontecido, sabe? É, é meio isso mesmo, né? Qual que é a tua opinião em linhas gerais? Assim, qual das soluções é a tua favorita assim, se tu tivesse que escolher uma ou tu não tem nenhuma e tu acha que a gente tá sozinho? Porque é uma solução também, né? Sim. Eu eu assim de de porque até para vamos pegar aqui pro pessoal até para esclarecer, né? Eh, quando a gente fala do paradoxo de Ferme, galera, a gente tá falando de civilizações, né? Sim. A gente não tá falando de vida, não, tá? Porque vida eu acho que tem aí muita. Agora, civilizações, eu eu acho que nós estamos sozinho, cara. Eu acho que nós estamos Eu acho que sim. Assim, eu não posso discordar com dados, sabe? Eu não tenho como. É, é uma discussão. Então, sabe, a gente realmente pode ficar, mas o Mas não se a solução que eu acho mais interessante é a floresta negra, cara. Eu acho que ela é a mais assustadora. É, né? Ela e a hipótese do Berserker. Ah, explica, explica essa aí do Berserker. Qual que é a do Berserker? Sabes as máquinas de Viman que a ideia assim existe uma ideia que é aquela ideia de que a gente pode, por exemplo, colonizar a galáxia. Vamos explicar aqui pro pessoal o negócio é o seguinte, quando eles eles eles postularam, vamos dizer, esse essa constatação ou esse paradoxo, começou uma busca atrás de respostas para eles. Sim. Uma busca ferrenha que começou a ser levado a sério, inclusive. Isso que ela vai até hoje, né? Então, a partir daí começam a surgir várias e várias eh teorias para, né, ou hipóteses para explicar o o porquê do paradoxo. Na verdade, eh ele não tem uma resposta, mas o que a gente lê e o que a gente estuda são as neres maneiras de explicar. Todo dia surge uma nova. Todo dia surge uma nova. Inclusive, muitas das possíveis respostas e soluções paradox de Ferme nem são de tipo físicos ou astrônomos. Algumas apareceram na cultura popular. Sim. Tipo a hipótese do Berserker, ela apareceu na cultura popular, depois daí ela foi transformada em ciência com artigos e tudo mais. Então explica isso aí para nós como que é. Tem essas máquinas de Von Norman ou também acho que no Brasil algumas pessoas conhecem como máquinas de ferme. A ideia é que uma civilização suficientemente avançada poderia colonizar uma galáxia através de robôs autorreplicantes. Então, um robô vai para um sistema estelar, ele consome recursos em loco, se multiplica, coloniza aquele sistema solar, envia novos robôs para outros sistemas solares. E esse processo ele é exponencial, ele é ele é demorado no começo e rápido no final. Então a gente conseguiria uma civilização suficientemente tecnológica conseguiria, sei lá, colonizar a galáxia em 20 milhões de anos, 30 milhões de anos, o que é muito pouco tempo, mesmo em velocidades baixas, sabe? Só que daí qual que é o problema? A ideia seria de que a gente não vê civilizações inteligentes no universo, porque basta uma, ela é muito parecida com a hipótese da floresta negra, porque basta uma civilização eh com bad intent, com com intenções não boas, com uma civilização ruim, digamos, com, sei lá, que gosta de guerra ou coisa do tipo, que aniquilar todo mundo para fazer esses robôs autorreplicantes buscar e destruir toda a forma de vida, mesmo que seja em estágio inicial na galáxia. E o a parte meio tenebrosa disso é que a gente não tem como verificar até que seja tarde demais, porque antes de a gente ver qualquer tecnoassinatura ou bioassinatura em qualquer canto da galáxia, teoricamente ela já teria sido eliminada, incluindo a gente. Por que que a gente tá sozinho? Por que que a gente se vê sozinho? Porque a gente foi os únicos malucos que divulgaram pro resto do universo onde a gente tá. É, então, de acordo com a ideia do Berserker, quem sabe a gente já está na mira. Entendi. Só tá chegando até nós, entendeu? Que é o que a gente chama hoje de projeto Mat, né? Que é message to extraterrestre inteligência, né? E a gente tá loucamente ali mandando, tipo, galera, que que você acha de que isso é um deu um uma treta gigante no meio científico de ética científica, né? Porque, por exemplo, nunca perguntaram para mim se eu queria que mandasse a vossa a minha a posição da humanidade, nem para você, nem para ninguém, né? E os caras resolveram mandar, né? E aí eu eu não sou contra a ideia de tentar se comunicar com alienígenas ou com civilizações extraterrestres. Tipo, a ideia em si, eu não sou contra. Agora, eu acho que é um problema muito sério de quem responde pela Terra. Sim. Quem que vai fazer essa comunicação e com qual intenção, sabe? Tipo, é um órgão governamental, de qual governo? E se esse governo tiver interesses diferentes do, sei lá, da galera que tá aqui vivendo comigo, sabe, no meu país? Tipo, quem que vai responder pela terra? O que que a gente vai fazer quanto a isso? Então, para mim, essa questão é a mais complicada, mas eu vou ser sincero que eu não acho que a hipótese do Berserker seja talvez verdade, sabe? Eu eu acho que se existe vida pelo universo, eu gostaria de acreditar que ela é tem intenções pacíficas de que a gente vive num universo maravilhoso do Star Trek, sabe? Que a gente só tá esperando para entrar na Federação Galática. Sim. Mas é porque aí a gente usa a a própria exploração humana, né, cara? Sim. Quando veio alguma alguma civilização que era mais poderosa do que a outra, ela sempre foi opressora, né? Sim. Ela sempre subjulgou a a civilização que era menos tecnologicamente avançada. E aí a gente usa isso como se isso fosse uma regra pro universo. E tem um ponto que daí ele meio que acaba com o meu argumento, ele ele é uma fraqueza do meu argumento de de todo mundo ser pacífico, que por exemplo, vamos supor que a gente seja um estágio ainda muito inicial, tecnológico. Quando tu vai construir uma casa, por exemplo, tu olha no terreno, tu se importa com as formigas, é, não, né? Vai lá e amassa tudo, mete a casa em cima, sabe? Da mesma maneira. Vai. E se a galera quiser, sei lá, destruir a terra para construir uma rodovia espacial, sabe? negócio assim, tipo, exato. Aí é passar por cima, né? Pode ser que a gente esteja tão inicialmente na na árvore tecnológica que isso seja simplesmente eles não vejam a gente como vida inteligente que merece ser cuidada ou coisa do tipo, caso exista outra civilização ou algo assim, né? Mas essa do Bezek, você falou que ela nasceu na cultura pop que nasceu no quê? Nos filmes. Nasceu num filme que, se eu não me engano, eu não lembro exatamente o nome da trilogia, se eu não me engano, é Berserker. Ah, é? Só que não é aquele anime famoso. Tem um anime famoso chamado Bersekerca, se não me Não é esse. É tipo um livro de ficção científica que foi continuado por tipo 40 anos, uma coisa assim. E aí depois isso acabou entrando na na ciência propriamente dita com cálculos e tudo mais, principalmente quando surgiu a ideia das máquinas de Von Neyan, os robôs autorreplicantes e a possibilidade de colonizar, sei lá, o universo ou a galáxia pelo menos usando robôs. Entendi. Legal demais isso aí. E a da floresta negra? A da floresta negra. Essa eu acho a mais interessante. Essa eu acho a mais assim, é a que me dá medo genuíno. É, é a que me dá tipo, me tira o sono de noite assim, que eu fico tipo, ok, se essa parte for verdade, essa solução for a correta, a gente tá muito ferrado. Ou não também, porque a gente não tem como descobrir qual que é a intenção de uma outra civilização. Pode ser que todo mundo esteja com medo. Exatamente. Sabe, é um jogo de de como é o dilema do prisioneiro assim, né? Tá todo mundo ali. Mas a ideia basicamente é que a gente nunca recebeu sinais de ou mensagens de outras civilizações inteligentes ou elas nunca deram a cara pela galáxia porque justamente todas têm medo das intenções de uma das outras. Então toda a vida pela galáxia é um constante jogo de vou me esconder porque eu não tenho certeza de quais são as suas intenções. Exato. E quem quem se revelar primeiro corre o risco de ser alvo de uma civilização berserker. Então, ah, então elas se misturam, as duas soluções, elas se misturam nesse ponto. Uma acaba virando a a parte, digamos, civilizações malignas da hipótese da floresta negra são geralmente as do Berserker, são geralmente as civilizações que querem tipo procurar e destruir toda a vida na na galáxia. Porque faz sentido em um ponto, os recursos são escassos, só que eles são tão grandes, tipo assim, a gente tá falando de proporções tão imensas de recursos, tipo o tamanho de uma galáxia, que a gente nunca chegou a conceber isso. E a gente provavelmente vai demorar, se um dia vai chegar nesse ponto da árvore tecnológica, de conceber tudo isso, mas e se para uma civilização suficientemente avançada, realmente chegou a hora de pensar, que nem a gente pensa hoje, ah, os estoques de urânio na Terra vão acabar em 40 anos. Isso chegou no ponto que uma civilização pode começar a pensar, hum, os estoques de urânio na Via LC vão acabar em 10 milhões de anos, então acho melhor a gente começar destruir tudo que eu use isso, sabe? Tá. É, é uma possibilidade, né? E ela tem o pessoal entender, ela tem esse nome da floresta negra, que é a mesma coisa quando a gente entra numa floresta, né? Você não quer, sabe, você não sabe que bicho que tá ali escondido, né? Eu odeio a sensação, por exemplo, de est, sei lá, vai acampar e acender uma fogueira no meio do nada, sabe? no meio do escudo, porque aí você já deu sua localização, já deu. É tipo acende duas fogueiras, entendeu? E fica numa outra, sabe? Porque daí pelo menos tem 50% de chance de não ir na tua, sabe? Exatamente. Ou vai nas duas e tá todo mundo ferrado. E aí nessa ideia da floresta negra entra, então ela então é legal, né? Porque ela tem a ligação com o Bzeka, mas ela tem a ligação com o sinal Wall, né? Tem, porque a gente recebeu esse sinal uma vez só. Nunca mais. Por que que nunca mais se repetiu? E se foi uma civilização que acabou, chacalhou um galinho da árvore ali, né? E agora a gente botou a cabeça para fora do dos galhos assim e a gente tá tipo, é o próximo, sabe? A gente agora tá só esperando. Mas aí o lance da gente, então aí o lance da gente mandar a nossa localização que começou com Calceiga, né? Que mandou lá no disco, filho da mãe Calceiga você. Só que o dele ainda foi benéfico, tipo para pensar porque não era emissão de rádio ou emissão eletromagnética, era um disco. É tipo, alguém vai ter que achar a Voyager. Ela emite sinais, mas são fracos e são direcionados à Terra. Então é uma dificuldade logística aí. Então acho que ainda a gente pode fechar o olho assim, fingir que nunca aconteceu. Mas e aquela iniciativa da 2000 e alguma coisa que a gente mandou uma mensagem para um aglomerado globular? Sim. Ah, a mensagem de Cbo que você diz? Não, não, não, não, não. Mensagem mais nova. Sabe quais foram as mensagens? Hã? Uma coletânia de tweets, porque era uma mensagem promocional de Ah, mas aí então tá tranquilo, cara. Os caras falar: “Pô, esse B de guilor aqui não vamos lá. Deixa eles mesmos vão se matar um dia. Então, tipo assim, a gente faz, os caras estão brigando por One Piece, cara. Imagina pegar, pega a treta do One Piece e manda uma civilização. Na hora que a civilização vem, falá, o quê? Os caras estão brigando por One Piece, cara. A gente não precisa ir lá matar esses caras não, de jeito nenhum. Eu vou passar longe. Vai que, vai que passa para todo mundo, sabe? Tipo, exatamente, esses caras eles vão se matar. Mas então porque aí ela ela junta com a do Berseker, né, que a gente tá mandando sinal. Se o Berseker diz que todo mundo quer, é todo mundo mal. E aí? Então, mas o Berseker não diz que é todo mundo mal, que só precisa de uma ser mal. E aí a gente começa a entrar num jogo de probabilidades. Por exemplo, se eu tô numa sala com 50 pessoas, concorda comigo que mesmo sem conhecer ninguém, existe uma probabilidade não nula de alguém ali ter uma tipo uma umas intenções não tão boas, digamos, sabe? por própria, sei lá, natureza humana ou coisa do tipo. Então já começa, sabe, a ficar, imagina se a gente tem 1000 civilizações na galáxia e 999 são boas que nem a gente, tal, mas basta uma, né? Aquela aquele 1%, sabe? Só aquele aquele é 1% vagabundo. É, exatamente. Literalmente nesse caso. É, então aí é compliquando, né? E a gente mandando. Eu eu sou contra esse negócio de mandar, cara. Ou fizesse uma enquete mundial, né? E aí a gente manda nossa lugar ou só fica ouvindo? Porque também ficar só ouvindo também é meio chato, né? É meio estranho, né? Tipo, é meio porque já parou para pensar que se a gente tá ouvindo ativamente alguma coisa, a gente só não se deu conta ainda. É tipo, sei lá, um sinal periódico de frequência extremamente baixa ou alguma coisa do tipo que a gente ainda não se ligou que, ah, tem um padrão aqui, sabe? Sei lá, se os picos da onda se juntam a cada, sei lá, 30 anos, sabe? Uma coisa bizarra assim. ou se a gente tiver apontando pro lado errado também, né? Tá ouvindo para lá e tá vindo aqui de trás, alguma coisa assim, né? Essa para mim vai ser a tipo assim, a maior dúvida que a gente para sempre vai ficar, como a gente nunca ouviu de volta ao sinal WoW. Aham. A, o próprio design do Big ear, daquele telescópio era aquele design que é tipo duas faixas simultâneas sendo visualizadas no céu, né? Isso daí que vem o nome o big é como se fossem duas duas partes de orelha orelhas. Duas orelhas. E para mim a maior dúvida sempre vai ser essa de será que o sinal foi um erro, um ruído estatístico, tipo alguma coisa que deu errado ou sei lá, alguma origem não eh sintética para aquele sinal ou até mesmo terráque a origem? Ou será que isso foi alguma coisa que realmente veio de fora e durou só aquele tempo? A gente não tem como confirmar de onde que veio, porque a próprio local da galáxia de onde veio, dependendo de qual das duas faixas de orelha tiver a sido origem verdadeira do sinal, a gente tem locais completamente diferentes, setores completamente diferentes da galáxia. E aí sabe o que que a gente faz? Mas aí você acha então, aí você acha que o WoW então foi o cara colocou ali, balançou o galho, viu que a gente registrou e aí se escondeu? Por tudo que eu li para fazer o vídeo do sinal WoW, eu tenho opinião pessoal de que eu acho que até hoje é a melhor evidência de vida fora da Terra. Não acho que é uma prova, não acho que é uma mensagem que veio de alienígenas, mas assim, se a gente tem um lugar para começar a procurar, eu acho que o sinal W talvez seja o melhor até hoje. Mas e se o cara balançou ali o galho e foi pro outro lado também? Aí imagina, pode ser uma tática também, né? Imagina assim, ó. A tática das duas fogueiras lá, ó. É, aí só tem que criar uma hipótese, cara, pra solução do do paradoxo de férme, ó, a teoria das duas fogueiras, ó. Aí, ó, eu tenho uma ideia ainda melhor. A gente descobre vida fora da Terra, a gente vai até eles, emite um sinal e sai correndo, sabe? Entendeu? A gente bota a cabeça para fora do galho neles e volta pra terra correndo. Ah, é, mas aí é muito arriscado, né? Tá doido. Pronto, a gente soluciona o problema, a gente vê o que acontece. Se eles morrerem dentro de 50 milhões de anos, a gente sabe que tem uma civilização maligna na na galáxia, entendeu? Matemática é muito simples. Exato. Exato. Então é isso, né? Falou, é, os caras se esconderam e a gente vamos ver, né, o que que vai acontecer. Mas o paradoxo de fêmea, ele cria várias outras coisas também, né? Tem os filtros, né? Sim. O dos grandes filtros também é uma das minhas particularmente favoritas, porque eu acho que ela é uma das maisadas em ciência bruta, né? Sim. que são tipo a ideia de que o surgimento da vida, desde o próprio surgimento da vida, a biogênese, o momento em que partículas elementares viram vida até o momento em que a gente surge com uma civilização altamente tecnológica, existem diversas etapas no processo que funcionam como se fossem filtros mesmo, tipo, algumas passam, algumas não passam. E dependendo da onde a gente tiver no filtro, ele pode estar na nossa frente ou atrás da gente. E dependendo toda descoberta que a gente fizer envolvendo vida fora da Terra, daqui em diante, coloca o filtro em algum lugar, ou na nossa frente ou atrás. E nenhuma das duas é boa. É porque, por exemplo, se ele tiver atrás de nós, ele responde o paradoxo de ferme sem querer. Ele diz que a gente tá sozinho porque tudo na ninguém passou pelo Ninguém passou, provavelmente só a gente. E se ele tiver na nossa frente, bom, talvez a gente não vai passar tão cedo, né? Porque imagina, é, é uma questão verdadeira, tipo, imagina que toda civilização inteligente surge, desenvolve física quântica, cria bombas nucleares e se aniquila. Mas você sabe que isso o pessoal tem colocado na equação de Drake agora, né? Sim. Que é o fator de autodestruição. E tem que ter, mas na original não tinha, né? Tinha longevidade só, né? É, não tinha autodestruição. E aí o pessoal que começou a pensar no paradoxo de ferme e criar essas coisas, falou: “Cara, mas tem aí a autodestruição. Aí você os caras se criam guerra tal e se autodestrói”. Eu acho que o Michael Shermer, aquele filósofo, ele tem uma das melhores estimativas numéricas de quanto, qual que é o tempo médio de duração de uma civilização. Ele pegou várias civilizações da Terra ao longo da história, porque a gente não tem nenhum motivo para achar que a gente é particularmente diferente de uma civilização romana. A gente tem tecnologia diferente, tudo mais, expectativa de vida pode ter mudado, mas ser humano a mesma coisa. É exato. E organização de civilização continua praticamente a mesma, sabe? As estruturas por trás. E se eu não me engano, a estimativa dele de duração era a média na Terra. Eu assim, o valor pode estar quebrado na minha cabeça até se alguém quiser verificar depois nos comentários aí eu mandar um super chat, mas era de cerca de 324 anos. Era uma coisa assim, eu provavelmente o valor não tá certo na minha cabeça agora, pode tá errado, mas era uma coisa muito pequena. Se eu vou parar para pensar na civilização moderna, a gente tá, vamos botar o começo, sei lá, depois da revolução industrial, é final de 1700, começo de 1800, a gente tem mais uns 100 anos. Tu acha que a gente vai continuar sem os explodir mais nenhuma bomba nuclear dentro de 100 anos? Tá, tá aí o risco aí tá, o cara tá viajando com a maleta já. Eu ouvi uma vez e o podcast e Hardcore History do Dan Carlin. Sim, muito bom, meu. São muito bom, mas são muito longos assim também, né? Tem que ouvir com calma. E no podcast especial, que é um é uma edição Blitz, que é aquele podcast de cinco horinhas só, só que é o versão curta do podcast dele, ele tem um comentário que eu achei muito legal, que é a era nuclear, ela não acabou com o fim da Guerra Fria, ela começou com o desenvolvimento da primeira bomba atômica e ela continua até agora. A ameaça de aniquilação múa da civilização humana continua até os dias de hoje. Só que, por exemplo, eu sou de uma geração que eu não vivi isso na pele diariamente. Os meus pais viveram, muito provavelmente viveu também. A minha mãe fala que quando ela era criança, ela via muito filme, TV e coisa assim. E o sonho dela era ter um bunker. Era porque os filmes pós-apocalípticos eram muito famosos, né? O The Day After. Day After foi um filme, cara, quando eu vi assim, eu falei: “Caramba, cara, se for isso aí, nós estamos ferrados”. Exato. A gente nunca vai passar por um negócio desse, sabe? Tipo, no sentido de a gente não vai que ter capacidade de vencer um negócio desse. Sim, com certeza. E tu confia o suficiente na humanidade hoje no pouco. Então eu não confio nem um pouco mesmo. Eu eu se eu tenho medo terrível assim que eu tenho é esse aí mesmo. É da autodestruição por meio disso aí. Eu tô lendo um livro no momento chamado O precipício. Ele não tem versão em português ainda, então em inglês é The Precipice. Ele é um ele é um livro sobre crise e risco existencial. crise existencial, literalmente no sentido de coisas que ameaçam a nossa existência. E o autor se propõe a na duração do livro avaliar analiticamente, cientificamente o que que pode colocar a nossa existência em risco e qual que é a probabilidade disso acontecer. Isso é um campo de estudo relativamente novo, porque não era levado muito a sério pelas pessoas, tipo, tá, por que que eu vou estudar motivo de a gente, sabe, acabar podendo. É, é isso que eu falei, né? Quando o Drake, depois a gente fala da equação de Drake, pessoal, mas quando o Drake bolou a equação dele, ele não colocou esse fator. E aí com com o avanço o pessoal falou: “Calma aí, porque tem um negocinho aqui que você não tá levando em consideração”. E esse autor coloca chance de extinção humana nos próximos 100 anos em um sexto. Caramba, é alto demais para mim. É alto para caramba. Não tô confortável com esse valor, sabe? É muito grande. Então, roda aí seis civilizações, uma delas não vai passar, sabe? Então a gente talvez tenha uma resposta do filtro. Esse seria um grande filtro, né? A esse seria um grande filtro e pode ser, na verdade, que esse seja o primeiro dos grandes filtros tecnológicos, porque a gente tem inteligências artificiais gerais vindo aí. É, alguns autores, tipo Nick Bostron, por exemplo, eles afirmam que isso pode ser o fim da humanidade, pelo menos como a gente conhece outras pessoas que pode ser um recomeço, que talvez a gente, tipo, como seres humanos de carne e osso, fique para trás, a gente gere aquele negócio de meio que Deus ex máquina, sabe? Sim, sim. É que é um negócio, é também um outro, mas eu tenho mais medo de bombas nucleares do que de televisão. Bomba nuclear com é bomba nuclear vai ser é um fim trágico demais, né, cara? Tá louco, tá doido. E o Mas é porque são vários filtros, né? Em cada etapa da vida vai tendo filtros, né? Só entre o espaço de a vida surgir com a biogênese até o espaço de surgir uma civilização tecnologicamente avançada. São nove filtros. É, se não aquela lista que o cara fez, né? É, são nove. E assim, cada autor bota os filtros onde ele quiser também, né? porque é um campo de estudo em ascensão em em tipo em desenvolvimento. Então tem um filtro que vai dar biogênese ou de moléculas essenciais pra vida, pro mundo de RNA, depois que vai para unicelular, multicelular e assim vai, continua ali, reprodução, propagação, né, da SP e vai indo, né? E por isso que em 2000 e quando que foi o ano que lembra daquele meteorito marciano que acharam na Antártida? Pô, 1996. 96 que que tinha suposto 84001 que era o microbiozinho que o Fantástico mostrou também. Fantástico mostrou na televisão. Aliás, esse meteorito ele é muito importante pra volta da exploração marciana, sabia? Né? Por quê? A exploração marciana a gente foi e projeto Marina e projeto Viking. Depois do projeto Viking a gente não achou vida nem nada, ficou parada a exploração de Marte. Aí ela foi voltar em 97. Aí mandaram sonda, as sondas se perderam e tudo e ela foi voltar em 97, graças a esse meteorito, porque ele viu aquelas estruturas ali, ficou aquela dúvida, pô, será que aquilo ali é vida ou não é? Bem, cara, tá na hora da gente voltar lá e aí voltou a exploração na cena por causa daquele meteorit. E o chato é que é totalmente inconclusivo, né? Tipo assim, não tem como tomar conclusões com base nessa nesse meteorito, né? Tipo, ele é tipo nem para sim, nem para não, ele é simplesmente não dá para fazer tipo dados com isso aqui. É, não tem. É isso mesmo. E aí por isso que resolveram voltar a explorar marcha. Aí começou os rovers e tal, que é essa era que a gente vive hoje. Então foi aquele meteorito lá. E esse meteorito foi importante para iniciar essa discussão do grande filtro de uma maneira mais desenfreada. Sim, porque foi ali que começou a galera a perceber, pera, vamos supor então que tá, a gente vá para mate, ache vida microbiana fóssil. Cara, isso não é uma boa notícia. Isso significa provavelmente que a gente passou pelo grande filtro, a gente tá sozinho. Agora vamos supor que a gente encontra vida, sei lá, multicelular, cara. né? Então talvez o filtro tá na nossa frente ainda, então nós vamos passar. Nenhuma resposta é uma boa resposta. Nenhuma é uma boa. Eu tive um amigo uma vez que me falou uma frase que ficou comigo presa que é: “Não faça perguntas para as quais você não quer saber a resposta”. Sabe? E aí eu fiquei pensando, cara, mas eu quero saber a resposta, eu tenho essa curiosidade, então qualquer mesmo positiva ou negativa, eu quero saber se a vida existe ou não fora do universo, lugar, né? E outras coisas que o que o que esse paradoxo criou também, né? que que a gente pode dizer que é desmembramentos, né? Sim. Porque aí nesses estudos aí das civilizações e tal, surge o cara lá na Rússia, o Cardve, né? Que é um negócio legal para caramba aquilo lá das civilizações também, né? A sacada dele em 1960 e alguma coisa de categorizar civilizações com base no uso de energia e dividir em três tipos ainda, né? São os três tipos assim, olhando em retrospecto, óbvios, sabe? Mas, pô, foi uma sacada genial na década de 60. Exato, né? Você vê que lá o cara já tava preocupado com isso, né? Agora, uma coisa que me intriga em tudo isso, cara, é porque que tudo aconteceu na década de 60, né? Foi um momento maravilhoso, né? Porque o Drake é daquela época, o Ferme foi mais ou menos nessa época. Eh, o Fer foi um pouco antes, né? Mas o o Drake é dessa época da equação, o Kardachev é dessa época também. E aí tudo acontece ali dali comer, explode, né? Eu tenho opinião de que acontece hoje em dia ainda, a gente só não deu tempo suficiente para consolidar o fato. Eu tava pensando nisso nesse nesses dias, inclusive, porque, por exemplo, eu acho que Nick Bostron, ele tem vários artigos relevantes, tipo da hipótese da simulação, essa parte do grande filtro. Eu acho que ele vai ser um cara que daqui a 20 anos a gente vai olhar para trás como esses autores da década de 60. Entendi. Sabe ele? Alguns outros não deu valor pro cara, né? É, porque no momento a gente não tem como ver uma real expressão da relevância científica ou filosófica de alguma coisa. Sim. demora alguns anos pra gente olhar e falar: “Cara, pera aí, tem alguma coisa aqui, sabe? Acho que a gente vai estudar isso por muito tempo ainda.” Eu acho que esse tipo de coisa acontece, mas realmente a década de 60 foi foi será que tem algo a ver com o momento cultural da época assim, a contracultura, né, cara? Eu não sei por que é, tem que pesquisar isso aí, porque o, então uma, um dos desmembramentos, um é o Kardachev, né, que é com a civilizações lá, que é explorar a energia do planeta, depois do sol e depois da estrela, depois da galáxia, né, que você fez um vídeo disso aí também, né, que é legal para caramba para diga de passagem que é sensacional. E o você acha que a gente vai chegar em qual nível? Nós, olha, eu sou um otimista por natureza, então eu acho que a gente chega pelo menos no dois. No dois, pelo menos no dois. Caramba, eu sou muito otimista por Eu preciso deixar isso claro sempre que eu falo sobre essas coisas que eu sou muito otimista. Então a minha opinião não é a da maioria nesse caso, sabe? Mas e a gente tá em qual? Tem umas pessoal 078 4 é um número que 07 07 mais ou menos. Só que a gente pode pular assim, a gente vai dar um pulo muito grotesco de 07 para um se a gente conseguir fazer fusão nuclear a frio, né? Sim. Porque daí instantaneamente a capacidade energética da humanidade dá um salto assim que a gente nunca antes na história viu, né? Então, mas aí a gente não consumiu os recursos, né? O lance dele é não consumir o recurso, porque também o negócio do cardve é dramático, né, cara? Para que que eu vou consumir o recurso todo o planeta, né? Sim, mas aí tu a categorização original do cardve é com base em potência de de energia. Então, primeiro começa com 10 na 16 W, depois 10 na 26 W, depois 10 na 37 W. Eu fiquei muito triste que ele botou uma potência mais no último assim, podia ser tipo de 10 na 10 em 10 na 10, sabe? Uma coisa assim bonitinha. Não, mas ele foi deu um pulo maior, né? Então para ele tudo o que importa é energia. E aí tem uma coisa peculiar que eu lembro assim na época da pandemia que tava todo mundo muito tempo em casa e algumas discussões surgiam, tipo, tinha discussão do gasto energético com Bitcoin. Sim. E aí eu tive um pensamento interno que eu eu não verbalizei ele, mas eu acho que é, por exemplo, quando a gente fala em escala de cardve, não importa o uso da energia, então o que importa é usar a energia, é só. Então a gente consegue imaginar uma civilização hipotética, tipo dois na escala de cardve que usa toda a energia disponível da estrela só para minerar Bitcoin, sabe? Caramba, isso isso é uma possibilidade, porque a única coisa que importa é o gasto energético. O carro da chave nunca diz como ele está sendo gasto. Ah, sim. Ele só coloca as potências energéticas, coloca o número, né? Se a gente atingir o número, a gente virou virou a chave. Exato. Então, a gente precisa, como humanidade gastar energia se a gente quer avançar na escala de cardve. Porque se tu for parar para pensar, uma coisa leva outra. Então, se a gente tá gastando energia para manter funções humanas, significa que a gente tá tirando, extraindo essa energia de algum outro lugar. E outro ponto do grande filtro, escassez de recursos. Sim. Por exemplo, nossas reservas de urânio, mais uns 60, 70 anos com sorte assim, se a gente não descobrir novas maneiras de fazer energia de uma maneira. Mas aí, mas aí eu eu sou o advogado do Hélio 3, cara, na lua, pegar o Hélio 3 lá para fazer a fusão nuclear aqui. E tu acha que Ah, tá. Isso que eu ia perguntar. Tu acha então, tipo assim, que a gente usar o LO3 para fusão nuclear aqui lá ou só tipo assim? É, eu acho que pode começar aqui, né? E depois, provavelmente, se tiver colonizado aí para pros outros lugares, né? Mas ele aqui já vai ser um uso sensacional. A única coisa que eu fico muito triste com fusão nuclear é que aquela tecnologia que todo ano tá 10 anos no futuro, né? Todo ano eles renovam o prazo. Infelizmente é igual o supercondutor lá, né? Que a cada dois anos aparece um um novo aí não dá certo, né? Foi igual até então o lançamento do James Web, né? Que todo ano é ano que vem. Agora, agora felizmente ele tá no James Web. Tem uma das maior vergonha que eu já passei ao vivo. Ao vivo não era, né? Era gravado. Mas eu fui no programa do Ron Von em 2016 e ele falou assim: “E o James Web?” Falei: “Nossa, nós estamos super felizes, cara. Ele vai ser lançado em 2018. Toda vez que eu vejo aquilo, cara, dá vontade, eu sumo.” Mas é que era na época era o que falava, cara. É o que falava na época. Mas que bom que demorou e deu tudo certo. Deu. E agora se fosse rápido e desse errado a gente ia tá muito triste. Todo dia a gente descobre algo novo graças ao James Web. Obrigado, James Web. É isso mesmo. Senta o dedo no like por enquanto. Por enquanto, vocês estão vendo o que tá acontecendo com a economia? O like é de graça. Aqui no Brasil, daqui a pouco ele pode ser taxado. É, aí você vai lembrar que eu falo. Então, dá um likezinho aí, não custa nada, né? Nem um segundo da sua vida. Daniel, sou seu fã. A pergunta é: por que VC acha que ainda não houve mais ataques nucleares? Acha que tem intervenção da Aliança Galática? Já ouviu falar sobre? Grande abraço, [ __ ] Aliança galática. É isso aí. Vai entrar no assunto de ufologia, né, de ovnis e tal, alien. Eh, Tinkerbell, cara. O Tinker eh, cara, é o che, é o dono da Tinkerbell, mano, que é o comandante Astar, tá? Astar Cheran, o nome nome bonito, né? Apesar de que na Bíblia tem as tarot, né? Ou a zera, né? E aí demônio, é, é um, era um uma divindade que era inimiga do povo de Deus, né? Então, quando o cara que é cristão ou guarda a Bíblia, escuta astar, ele fica dá um calafriozinho. Você fala: “Acho que esse cara não é pentecostal, não”. Então, na Bíblia, Astarote ou Astart era a esposa de Baal, né? Baal, inclusive significa marido em hebraico. Quando você tá falando hebraico, você fala: “Ah, meu marido”. Você fala Baal, né? Então, só pra galera entender. É porque ele se ele era Baal marido, ele era marido de quem? De A Starote. Então, na ufologia tem uma figura chamada Starcherã. E a Tacheran é um cara, seria um alienígena nórdico, que é um louro altão. E ele é o comandante da Confederação Galática. E a Confederação Galática tem qual finalidade? A finalidade é proteger. Se eu me desculpa, eu uso o fó se eu falar errado, mas eles eles têm a ideia de proteger como se fosse um arcanjo Miguel. Mas eu, até onde eu sei, eles estão esperando uma autorização para entrar na nossa nosso sistema solar. E precisa de um sinal verde para eles poderem vir aqui e ajudar a humanidade para passar pra próxima fase evolutiva. Segundo vem logo, segundo essa galera. Mas eh mas com esse nome aí parece ser uma coisa ruim, né? Mas vai lá continua. É, então aí vem a Bíblia fala: “Não vos admireis que o próprio Satanás pode se transfigurar em anjo de luz, né? Aí quem cara, esses malucos a tá fingindo que é do bem, mas na verdade é do mal, né? Porque é todo branquinho, lourinho e tal, né? Esse cara tá todo bonitinho, tá meio, tá meio, como é que é? O crepúsculo, né? aqueles vampiros do crepúsculo lá, é Edward Cullen. É, então, eh, a o grande, a grande questão é que, apesar da, da Confederação Galática ou da Aliança Galática tá lá fora, eles dizem que às vezes vem uns aqui para evitar a humanidade se se destruir uma guerra nuclear. Cara, tem relatos altamente documentados de militares americanos que trabalhavam em eh bases nucleares que do nada eh apare a o lançamento do míssil armava e todo um cara que armou isso aí, desliga, desliga. Aí aparecia uma nave e desarmava a parada embora. Então, eh, eu acho que é a isso que ele se refere, que em muitas situações dentro da ufologia, mas existem casos documentados interessantes disso, de que naves alienígenas ou luzes estranhas apareciam sobre bases militares onde havia bombas nucleares e muitas vezes eles impediram que o mundo fosse destruído por uma guerra nuclear. Entendi. Então é como se essa Confederação Galá tivesse nos protegendo. Ficar esperto no que tá acontecendo lá no Irã, talvez seja um bom lugar para ou não é para tu ver se vai aparecer. Vamos ver. Vamos ver. É, mas é melhor não ir não, né? Existe essa ideia que quando essa bagaça aí começar a azedar mesmo, os ovenses vão começar a aparecer. E eu não tô falando de ufologia. Exatamente. Pessoas que foram envolvidas no Pentágono estão falando isso, pô. Como Lu Elisondo, por exemplo, é um cara que foi cabeça lá do Eip, que foi um instituto lá do que o Pentágono criou para pesquisar essas coisas. Ele fala: “É, eles estão chegando e quando tiver o causa, eles vão aparecer.” É muita maluquí, mas é um cara do Pentágono, né? Ex-diretor de um projeto Pentágono falando, não é o cidadão ali do teoria daconspiração.com, sei lá. Aham. Estamos dentro ou não de um buraco negro, sarjão, o negócio do do nascimento do universo, né, é uma coisa que tem várias teorias para explicar. A teoria que mais tem evidências científicas é a tal teoria do Big Bang, tá? Não, é radiação cósmica de fundo, galáxias, expansão, eh elementos químicos e tudo mais, mas não é só essa, existem outras, algumas, por exemplo, aqui a gente vive numa simulação, é uma teoria que tá o cara tá querendo comprovar esse esse ano aí, a teoria que o universo nunca teve um nascimento nem uma morte, o Big Bounce, que é do Roger Pain Rose, o universo cíclico, que a gente chama, é, é o universo cíclico e tal. E uma de todas essas teorias aí, uma delas é que, na verdade, a gente está dentro de um buraco negro. Faz sentido. Faz todo sentido. Por quê? O universo nasceu de uma singularidade. O centro buraco negro é uma singularidade. A gente não consegue chegar no fim do universo. Porque se a gente tá chegando perto do universo, no fim, na borda, ele expande. Sim. O que seria o horizonte de eventos. Num buraco negro a gente não consegue sair porque tem horizonte de eventos. A gente não consegue escapar daquilo ali. Então faz todo sentido. Aí o que que acontece? O James Web fez uma imagem, é de que mostrou lá 270 galáxias. boa parte delas girando para o mesmo lado. E aí o pessoal analisando lá e falou assim: “Ah, olha só que legal. De acordo com a ideia do universo ser um buraco negro, teria que acontecer isso girando, pá, pá, pá, do mesmo jeito que o James Web viu. Uhum. Então, se tem uma pista de que poderia ser isso, só que é dito aí, vamos falar, é dito em todos os artigos sobre isso, cara. Beleza? Pode ser até um indício, pode até começar uma pesquisa aí e tal. Só o que que você vai ter que fazer agora? Ir atrás de muito mais resultado, porque foram 270 galáxias só. Uhum. Então você tem que ir atrás de milhões. Milhões, tem que ter uma base estatística muito grande. Essa 270 acho que deu 60% para um lado, 40 pro outro, entendeu? Ainda tá, tem mais para um lado que é o que eles que eles mostram que seria um buraco negro, mas não é tanto a mais. Então teria que expandir essa pesquisa. Mas então não sabemos ainda, cara. Se a gente tiver num buraco negro, for uma simulação também, cara, não vai fazer diferença nenhuma na nossa vida. Se isso aqui for uma simulação, que diferença faz? É, mas vive, mas você individualmente assim, você acha qual teoria mais? Não, eu acho que a do Big Bang é que tem mais evidência, né? Então para você essa aí serve bem aí serve bem, serve bem. Ela tá de acordo com toda a teoria da relatividade. As outras você tem que fazer uma manobra ali matemática. Aquela aquela imagem que o Elon Musk tá usando no Grock, aquilo ali é é o buraco negro. É a foto do buraco negro. Mas é o buraco negro esse mais próximo que a gente tem aqui ou é uma foto genérica de É uma foto. É uma foto. Aquele aquele lá que ele usa é a melhor simulação de um buraco negro. A nossa galáxia tem um buraco negro no centro. É. Sagitários a estrela. Entendi. 4.5 milhões de vezes a massa do sol. Uhum. Mas ela não tá sugando as outras. É. O buraco negro não é um ralo. Isso é uma coisa boa da gente falar. O buraco negro não puxa absolutamente nada. Ele só puxa Mas a luz, né, quando passa, ela dobra, né? Você só acontece qualquer coisa se você atravessar o Horizonte de eventos, cara. Ah, tá, entendi. Não atravessou, você tá aqui do lado, senão o universo seria inviável, né? Ia chupar tudo. Exatamente. Então, o buraco negro não é um ral, só não pode se aproximar muito, né? Só não pode chegar no horizonte de evento. Chegou no horizonte de eventos, não tem mais volta. Aí a singularidade total no agora orbital horizonte de eventos, que é interestelar, os planetinhos ali, pode existir numa boa. Entendi. Entendi. Filme interestelar. Eles nunca vão ser sugados pelo buraco negro. Mas ele é negro porque a luz é sugada. É isso. Ele é, é, a gente chama ele de buraco negro porque a velocidade de escape dele seria maior que a velocidade da luz. Então nem a luz consegue escapar dele. Entendi. Entendi. Queum. E como que surge essa questão? Como que surge o buraco negro? Como que surge buraco negro? Ele surge o seguinte, cara. Quando você tem uma estrela que tem oito vezes a massa do sol, ela implode, né? Ela implode como uma supernova. Ela cria uma supernova. Uhum. É uma grande explosão que tem no universo. Só que quando explode a supernova, sobra um caroço ainda da estrela, um núcleo de um miolinho. Se esse miolinho ele tiver mais que três vezes a massa do sol, ela colapso e vira um buraco negro. Ela não aguenta a própria gravidade. Então é assim que surge um buraco negro. Entendi. E aí surge um aqui, outro aqui. Aí vai acontecendo coisas no universo, uma galáxia colidindo com a outra, tal. Esses buracos ne colidem. Quando eles colidem, eles formam um maior. Esse outro maior colide com outro maior e forma um maior. E aí vai crescendo até chegar nesses grandes que a gente tem por aí. E tem muitos de massa estelar também. Então é assim que forma um buraco negro. Coisa de milhões, milhões de anos. Milhões, bilhões, talvez. Bilhões. Aquela teoria do John Wheeler lá do Warm Hole lá do buraco de minhoca. O buraco negro poderia ter uma passagem também, uma saída? Na verdade, teoria até antes dele, né? Do Einstein Rosen, que a gente chama. Ponte de Rosen. Sim. que é isso aí, é a ligação entre o buraco negro, né, e a outra boca dele. Sim. Isso aí é aquele negócio que a gente fala, teoricamente tá tudo bonitinho. Nas equações funciona, né? Agora a gente tem que descobrir. É, entendi. E a gente não descobriu ainda. Pode ser que a gente descubra, então, mas faz todo sentido. Vai, teoricamente, tá perfeito. Entendi. Em tese, né? Tese, tá bonitinho. E o negócio da teoria das cordas para pensar nas dimensões agora já tá meio caindo, né, galera? Já, cara. Então, qual qual que é o problema, o grande problema de uma teoria? Quando você propõe uma teoria e vão passando os anos, você não consegue ter uma comprovação experimental dela, sim, o pessoal começa a desconfiar muito daquela teoria. É. Uhum. A teoria das cotas, ela foi, na verdade, um acabou que foi criado Uhum. para tentar explicar a teoria de tudo, que é a teoria da unificação. Sim. Sim. A gente quer unificar a quântica com a relatividade. Sim. Ou as coisas grandes com as coisas pequenininha. A gente não consegue, não dá, não bate, né? Não bate. O qual que é a grande a grande chance aí? Quando você olha as duas coisas, é para bater. Sim, porque é muito parecido. As equações de um lado do outro são muito parecidas. Aquiloá ali é para bater. Sim. Só que você não consegue achar um elo dessas que liga essas duas coisas. E aí tentaram várias coisas e tal, até que falou: “Nós vamos criar uma nova teoria”. Aí criaram a teoria de cordas. Sim. A teoria das codas, ela foi um arcabolso teórico criado para tentar ligar a quântica com a relatividade. Aí uma partícula não é mais uma coisa pontual, ela começa a ser uma corda, como se fosse uma cordinha de vida, filamento de energia, né? Isso. E aí quando você toca aquilo ali, bate naquilo ali, a vibração dela gera um tipo de de átomo ou outro, né? Isso. E dá para você acessar essas dimensões e coisa e tal. E aí quando você equaciona tudo isso, um monte de coisa sai eliminando de um lado do outro e tal, vira uma loucura. Uhum. Os caras começam com 29 dimensões, chegam a 11 hoje, eu acho que as melhores equações estão. E tem pontos ali que poderiam ligar a quântica com a resolver esse problema com a relatividade. Então só que é uma teoria que foi proposta e até agora não teve nada experimental e aí ela começa a perder força. Isso é meio normal nas teorias. O Einstein propõe a a relatividade em 1915, em 1919 tem o Eclipse que comprova. Uhum. Então foi ganha força, ganha força para caramba. E depois foi passando em vários testes e comprovando. E foi aqui no Brasil esse eclipse? Foi aqui foi Sobral Sobral no Ceará. Uhum. E foi passando por vários e vários testes sendo comprovada. Entendi. Certo. Agora tem teorias que não que não passam, entendeu? Aí a cordas o pessoal tenta de todas as maneiras lá no LHC e olhando coisa e tal. Aí, cara, é uma teoria que já vai ter seu, sei lá, talvez 20 anos ou mais. Aí ela vai perdendo força, cara. Enfim, vai. É assim que acontece. Pode ser que agora eu acho muito legal a teoria de cordas. Eu leio muito um autor que é o Brian Green, que é um dos caras que mais entende cordas. Eu tem quatro livros sensacionais, divulgadoras, né? É um grande divulgador científico também. Só que então hoje a discussão que tem no mundo aí da da física é essa. Teoria de cordas morreu ou não? É, o pessoal tá aí se matando. Aí tem congresso aí que a galera falta sair do tapa. É, sai sai uma briga boa, né? Sai briga boa. Ah, ela tá morrendo ou não? É isso, cara. Uma teoria. É bom que ela tenha alguma coisa experimental, sim, né? Ou não dela inteira ou pelo menos de alguma parte dela. Uhum. Entendeu? Que surge alguma coisa experimental. Então tem tem uma proposta do eh eh pô ia falar Harvey Wein Harvey Wein não, que é o maluquinho tá preso lá, cara, o abusador, né? É o Eric Win ele, ele fez doutorado em Harvard, né? Mas ele diz que ele foi excluído da patotinha da da teoria da das cordas, porque ele era contra, né? Então esse negócio que a gente falou da da ciência também, ser ter os seus grupinhos, né? Ele ele é cheio de amargura com esses caras. Pô, os caras me expulsaram da universidade só porque eu não concordava. Ele acha que a galera da teoria das cordas, principalmente o Eric Whton e o pai dele, que é o Lis Whtenum. E a o Bryce de Witch e a Cecilia de Witch, na verdade a teoria das cordas, por tratar da gravitação quântica, eles, na verdade, eles estavam desenvolvendo a teoria das cordas para poder desenvolver as aeronaves exóticas lá da da Lockhe Martins K. É tipo assim, tem uma aplicação, mas eu não posso falar porque o projeto é Ah, porque tá secreto, é, entendeu? É, a pesquisa seria só uma fachada paraa aplicação, aplicação na engenharia da aviação. É, mas aí é o negócio que é o seguinte, cara. É aquilo lá que eu falei de cientista, cara. É, entendeu? Os caras estão se matando lá, cara. Se tivesse qualquer coisa, talvez eles não mostrassem o tudo. É, mas ia sair alguma coisinha, né? alguma coisa sair, cara. Alguma coisa ia sair. Mas é, os caras eles vêm aplicação militar na teoria das costas muito muito fortes. É porque eles dizem que às vezes muitos desses físicos de alto nível no mundo trabalham secretamente o meio militar e o trabalho dele às vezes acadêmico é um disfarce pro trabalho militar. Aí o cara, pô, esse trabalho não vai sair nada não, ele não. Ano que vem a gente, mas na verdade tá saindo um monte de coisa, sai atrás, né? Mas é, pode ser aí tem essa, essa parada aí tem mesmo. Com certeza tem. Qual que é a questão mais perturbadora? Ah, tem várias. Uma é como que o universo surgiu, né? O início do universo, como que foi? Será que foi o Big Bang mesmo? Será que o universo já existia? Será que o universo ele é ele nunca existiu? Ele sem ele sempre existiu e tá diminuindo e aumentando de tamanho? Então, essa questão aí de do início do universo é uma questão que essa tem um um a teoria atual mais aceita, vamos dizer assim, de acordo com a ciência ainda é a do Big Bang. É. Só que ela deu uma mudada recentemente. Tô louco. Não, não. Mas não teve uma questão em relação à à estimativa do do da idade inicial. Ah, não. Mas isso aí é isso aí vem mudando desde que desde que se descobriu, né? Ou se teve a ideia de que o universo pode ter começado do do jeito que a gente pensa pelo Big Bang. O universo já chegou a ter 18 bilhões de anos. Uhum. E já chegou a ter 11. E hoje a medida mais, vamos dizer assim, que válida, precisa, válida é 13.77, tá? Mas isso pode mudar, entendeu? Isso aí depende da tecnologia que você tem na época, do alcance que você tem da tecnologia de telescópios e tudo. Eh, então isso aí vai alterando de acordo com que as coisas vão evoluindo. Eles estimam isso com base em observação de telescópios, etc. Eles estimam isso com base em observação de galáxias, né? as galáxias. Então, a gente consegue ir olhando pro universo cada vez mais profundo. E existe um negócio que é assim, uma coisa é você olhar para uma coisa e ver a imagem dela. Isso é importante. Na astronomia a gente chama isso de fotometria, ou seja, fez uma foto. Outra coisa é você olhar para aquele objeto, não pela imagem dele, mas por um negócio chamado espectro, que a gente chama. O espectro, ele mede as os elementos químicos. Entendeu? Então, hidrogênio vai dar um pico num gráfico, oxigênio vai dar outro, tal. Então, o que que acontece? A gente tem um espectro padrão aqui. A linha do hidrogênio tem que estar num ponto, a linha do oxigênio numa, do carbono numa e tal. Quando a gente olha para uma galáxia que tá muito longe, por conta da expansão do universo, que a gente chama o universo tá expandindo, aquela galáxia, ela tá acelerando, se afastando de nós cada vez mais rápido. Quando isso acontece, a linha do hidrogênio, que era para tá aqui, ela não tá, ela tá desviada pro vermelho. Então, quando a gente mede essa distância aqui, que a gente chama de desvio pro vermelho, que é o quanto uma linha específica do espectro andou em direção ao vermelho, isso aqui dá pra gente uma medida da distância daquela galáxia. Uhum. E com essa distância a gente consegue calcular então o a idade do universo, que seria a idade, entendeu? Caraca, deve ser super difícil de fazer isso, cara. Sim, na verdade nem é tanto, né? Foi difícil quem descobriu essa relação, mas hoje é uma relação, ela é uma relação simples até, entendeu? É uma relação simples, porque você conhece a distância e você conhece a velocidade com que a galáxia tá se afastando. Então, quando você tem velocidade, tem distância, consegue achar o tempo. Então, com isso a gente consegue chegar no na idade. A gente acha esse tempo que nem existe, mas ele é conveniente na hora de fazer as contas, vamos dizer assim, né? Porque senão a gente não tem, é uma idade, né? Você encontra uma idade ali. Aí o que acontece é o seguinte. Eh, hoje a gente observa até um uma um determinado momento do universo. Daqui 10 anos a gente pode avançar mais e aí isso pode mudar, entendeu? Uhum. Pode ser que tenha medidas mais precisas, porque as medidas têm isso também, elas têm um grau de precisão. Uhum. Então, tem medidas que são mais precisas que as outras e tudo mais. Por isso que a idade ela foi variando. A técnica usada é a mesma, só que a precisão nas medidas é que foi mudando. Mas mas mesmo assim, quando a gente tá observando esse algo também, a gente na verdade tá observando o passado. Sim. desse algo sempre, até mesmo eu te observando agora. Exato. Até você olhar no espelho, porque a luz ela sai de você, vai no espelho e volta. Então você tá vendo você milissegundos antes, entendeu? Se você, o sol é 8 minutos, Marte é 12 minutos, a estrela mais próxima é 4 anos e aí vai indo, tá? Mas, mas se por algum motivo bizarro eu conseguisse me desmaterializar daqui e me materializar, tipo, muito longe daqui, muito longe na no cosmos assim, sei lá, no universo e eu observasse a Terra, então de fato eu veria, tipo, a Terra no passado. Isso se você tivesse um telescópio num planeta há 70, há 60 milhões de anos atrás e ele fosse poderoso para você ver a Terra, apontasse ele pra Terra, você vê os dinossauros na Terra. Cara, isso não tem como isso fazer sentido, tipo, não tem como tu aceitar essa informação e tu tá confortável com isso. É, não, mas é isso aí, ué. É assim que que eu funciona. Tu é isso. É, ué, isso é isso é provado, tipo, não é provado empiricamente, mas é provado matematicamente que isso aconteceria, porque quando a gente observa o sol, sabe se o tempo, é, se o sol ele apagar agora, nós só vamos saber daqui 8 minutos, tá? Porque isso é a velocidade da luz, entendeu? É o a velocidade da luz é a coisa mais rápida que a gente tem, mas ela demora um tempo para percorrer o o espaço. Então a luz demora 8 minutos para sair do sol e chegar na Terra. Se o sol apaga, nós vamos continuar vendo ele por 8 minutos, depois ele apaga. Se a estrela mais próxima da Terra, ela tá a 4 anos luz de distância. Se ela morrer hoje, 2023, nós só vamos saber que ela morreu em 2027. Ou se a gente vê ela se apagando hoje, a gente sabe que ela morreu lá em 2019. Cara, mas isso é muito esquisito, velho. É, mas é assim tudo que a gente a gente só olha pro passado, porque na verdade parece que tudo então existe o tempo todo. Só depende de você cai num negócio legal. O quê? Repete aí que você falou. Parece o quê? que tudo existe o tempo todo, só depende da onde tu tá observando. Então aí existe uma teoria que explica isso. Qual teoria do universo em bloco. O filme que ganhou o Ócar o ano passado era tudo ao mesmo lugar, ao mesmo tempo. Uhum. Exatamente. Você falou, existe uma teoria filosófica de que o universo ele é como se fosse um bloco e o presente, o passado e o futuro tão todos ali, tá? Entendeu? Então, eh, o vou hoje nós estamos vivendo hoje. Hoje não é um dia especial. O ontem você viveu ontem. Que que você fez ontem? Ah, sei lá, você acordou, você foi na academia e tudo. Tá lá. Tudo que você fez tá lá. O amanhã também já tá lá. Tudo que você fez tá lá do amanhã. Entendeu? Você só vai ser o tempo de você chegar nessas coisas. Tudo que existiu, existe, existirá. Tá contido já num num determinado lugar. Isso é esquisito, cara. É esquisito. É, mas tá lá, o filme ganhou até o Oscar por conta disso. É, porque essa perspectiva de que o o o presente e o passado possam estar é mais fácil de de aceitar. Porque eu penso, pô, se eu me desloco para lá longe, eu observo aqui a luz tá indo, eu observo o passado. Mas observar o futuro é mais esquisito ainda. É onde eu teria que estar para poder observar o o futuro. Então esse esse essa teoria aí filosófica, tá, pessoal? Uma teoria filosófica, tá? Não é física, não. Do universo em bloco, ela fala que você tem os eixos, né? O bloco é um negócio tridimensional. Um dos eixos seria o tempo. Então, nesse eixo você consegue andar tanto pro futuro como pro passado, entendeu? Uhum. Então você anda ali. Você sabe o que você vai fazer amanhã? Não, exatamente, mas eu imagino. Tá vendo? Você vai acordar, tá? Tá. Aí você vai, o que que você faz de manhã? Ah, eu tomo água, pego um sol. Tá aí. Eu sei. Por exemplo, eu vou acordar, eu vou levar meus filhos na escola, eu vou voltar para casa. Quer dizer, issoó tô repetindo, tá, pessoal? É uma coisa dos filósofos isso aí, tá? Eu tô fazendo aqui o papel de defender eles, tá? Eles defendem exatamente isso. O amanhã que você vai viver não é totalmente uma incógnita para você. Sim. Entendeu? Na verdade, eu depois de inúmeras discussões aí com o nosso amigo Eslão, eu a gente eu já aceitei a não existência do livre arbítrio, hã, que daí seria baseada, né, no fato de que todas as variáveis que determinam o meu comportamento ou já tão e o demônio de Laplace conseguiria calculá-las. Então eu não tenho esse livre arbítrio. Por exemplo, você sabe que amanhã, amanhã você não vai pegar um foguete pra lua, amanhã você não vai pegar um barco e atravessar o oceano, entendeu? Você sabe que amanhã se nada de muito, então aí já deve ter gente aí falando assim: “Ah, mas e quando acontece tal coisa?” Os filósofos colocam isso porque existem o universo em bloco, ele é as coisas existem já, só que existe uma parcela de aleatoriedade. Entendi. Entendeu? com seus fatores que permitem que fatores que vão mudar um pouco o que você vai fazer, entendeu? Por exemplo, eu sei que eu vou acordar 6 horas da manhã, levar meus filhos paraa escola, voltar para casa, depois vou buscar eles na escola, vou na lá no CT treinar com a galera. Mas nesse meio tempo podem acontecer aleatoriedades, entendeu? Uhum. Pode ser que tenha um acidente lá em São Paulo e eu fique 3 horas preso no trânsito, não dê tempo de eu voltar para casa, entendeu? Mas vamos dizer, em linhas gerais, você sabe o que você vai fazer. essa que é a defesa deles. Mas essas aleatoriedades também poderiam ser teoricamente calculadas, vamos dizer assim, porque quando a gente parte daquela discussão da não existência do livre arbítrio, esse esse demônio de Laplace que conseguiria calcular todas as variáveis, eh, se tu pega o universo quando ele tem baixa entropia, que seria no estado inicial de organização, então se tu tem o estado inicial e tu tem a contagem de todas as moléculas, elementos e tudo o que existe e tu tem todas as fórmulas físicas, matemáticas, químicas de todas as interações possíveis, tu consegue calcular tudo que existe a qualquer momento. Sim. É isso aí. É isso. Como é que tu aceita essas coisas sem ficar louco? Não, mas isso aí eu não aceito não. Repetindo, né? A teoria do universo em bloco, ela é filosófica, tá? Fisicamente ela não faz muito sentido, não. Mas por que que ela não faz sentido fisicamente? Porque não tem como você formular essas coisas na eh na física, né? A física ela trabalha com a com a toda a formulação, né? Então a gente, por exemplo, o passado passou, acabou, aquele momento lá não existe mais. Nós temos esse momento aqui. Mas ele existe de um outro ponto de vista que eu posso observá-lo. Aí no caso do universo em bloco, no outro não. Mas no sem ser, porque eu posso, tipo, a gente tá fazendo podcast aqui, eu se eu conseguisse me desmaterializar e aparecer muito longe, eu poderia assistir o podcast no passado. Isso. Isso aí. Isso. Então você é como se você tivesse viajando no tempo, né? É exatamente isso. Então isso abre esses problemas na dentro da física, no caso, entendeu? Porque o que a gente fala é o seguinte, eh o a Terra tá aqui, né? Então 60 milhões de anos atrás tinha os dinossauros. Uhum. A luz que saiu daquela terra lá, ela tá viajando pelo universo. Certo? Então eu tô com eu tô com um observatório aqui, ó. Há 60 milhões de anos, luz de distância da Terra. Beleza. Sim. Pegando os dinossauros. Pá, ele não tá vendo o que tá acontecendo agora. Uhum. Se agora não existe para esse cara aqui. Ele tá vendo que tá a 60 milhões de É igual a estr igual o Sol. Você tá olhando pro Sol agora, só que ele é 8 minutos atrasado, entendeu? Sim. Então não quer dizer que você vai lá 8 minutos e ele vai tá, entendeu? é que a é o fisicamente isso depende da velocidade da luz. Na teoria do bloco que eu falei do filósofo, dos filósofos, eles não existe isso. Então por isso que ela tem essa complicação, porque tudo pra gente é a luz, é o tempo que a luz leva para sair de um objeto e chegar até o observador. Entendeu? Então é isso. Por que que a velocidade da luz é tão importante assim? Tipo, por conta disso aí. E por que que ela não pode ser superada? Ah, não, não é que ela não pode, né? ela poder, ela até pode, mas é que a gente não encontrou nada mais rápido que a luz até agora. E dentro das teorias que a gente tem, principalmente dentro da teoria da relatividade, né, ela postula ali que a luz, né, ela é a coisa mais rápida que a gente tem andando pelo universo aí. Mas pode ser que pode ser que surja outras coisas. Eu tenho a sensação às vezes que é muito difícil se expressar, né, falando desses assuntos, cara, tudo já já tá muito acostumado. Mas que que pode ser que tudo esteja errado, né, que tudo seja analisado de com algum pressuposto que foi errado. Tipo, porque tudo que a gente tá discutindo aqui, vamos dizer, em relação ao Big Bang, assim, ele ele parte de alguns pressupostos meio que milagrosos, tipo, ah, eu não sei explicar isso, mas dali pra frente eu explico tudo. É, na verdade não é bem assim, né? É porque a gente, é até interessante essa história, o pessoal não deve saber, mas por exemplo, o Einstein, para ele o universo era estático, porque o o negócio é o seguinte, eh, a gente analisa as coisas com a visão que a gente tem hoje, mas a gente tem que voltar lá pra época dele. Até 1929 nenhuma a gente não sabia o que era galáxia, cara. Entendeu? Caraca, agora faz muito pouco. É, o pessoal olhava as galáxias e elas o a gente não tinha um poder tecnológico também, os telescópios não eram tão bons. A gente viu uma nebulosidade, elas eram chamadas de nebulosa. Então, Andrômeda, que é uma das galáxias mais fácil de ver, a maior mais perto da gente, era nebulosa de Andrômeda. Entendeu? Entendi. Então, na época do Einstein, 1905, 10, 15 e tal, cara, era uma outra coisa que existia. Então, quando ele quando ele faz toda as deduções e tal, ele chega à conclusão que o universo era estático. Tanto que nas equações dele aparece um negócio chamado constante cosmológica e aquilo ali daria ao universo uma expansão e ele tira aquilo da equação dele porque ele acha que tá errado. Acha tá errado. Acha. Caraca, o cara era gênio absurdo. É, porque para eu o universo não podia, não tinha o universo. O que que era o universo, cara? Não tinha nem galáxia. Olha só que doideira. Aí em 1929, um cara chamado Edwin Hubble, que dá nome até pro telescópio espacial Hubble, ele observou Andrômeda, porque aí ele já usava o maior telescópio que a gente tinha na Terra, telescópio lá do Monte Wilson, lá na Califórnia. Aí a gente tinha um telescópio bom. Quando ele olha para Andrômeda, ele consegue ver umas estrelas individuais ali e ele consegue calcular a distância. Quando ele calcula a distância, dá 2.5 milhões de anos luz. E aí ele olha para aquilo e fala: “Cara, só que não pode estar dentro da galáxia”, entendeu? É muito longe. É muito longe. Ou seja, aquilo ali só pode ser uma outra coisa parecida com o que a gente tem, que é a Via Láctea. E é aí é que surgem as galáxias. E aí quando surge a galáxia, olha só que legal, ele começa a medir uma galáxia a outra. E aí ele começa a ver que, lembra do desvio pro vermelho? Já shift lá da É o des vermelho lá da dos elementos tal. Então ele olha andôm e ele acha um valor. Ele olha para uma galáxia mais distante e acha outro valor. E isso ele cria uma regra que é uma reta perfeita chamada chamada regra Lady Hubble. E essa Lady Hubble mostrou pra gente que o universo tá em expansão e é aí que eles vão lá e corrigem o Einstein, entendeu? Tem até um encontro famoso do Einstein com o com o Hubble, o Einstein vendo lá as fotos e tudo, sabe? É legal para caramba essa história aí. E é aí que o universo muda, nossa, mudou toda a visão do universo em 1929. Tá aí a constante que o Einstein tinha achado, é a constante de expansão. A constante. Então, a, olha só que legal. Aí o que que acontece? O pessoal depois aí vai evoluindo a tecnologia, tá? Em 2008, 2008, um grupo de pesquisadores descobriu que além do universo tá se expandindo, ele tá acelerando. Então, quanto mais longe ele tá, mais rápido ele se ele se expande e ainda vai se expandindo cada vez mais rápido. Então isso a gente chama de aceleração do do da expansão do universo. Aí surgiu um negócio que a gente não sabe explicar ainda, que é por que o universo expande acelerado. E quando, como o astrônomo não soube explicar, ele criou um negócio chamado energia escura. Então, energia escura seria uma força que tá acelerando a expansão do universo. Hoje já tem várias, vários pesquisadores que acham que a constante cosmológica lá do Einstein, na verdade, seria a resposta pra energia escura. Olha que doideira. Caraca, velho. É só que lembrando, cara, o Einstein, ele não observou nada. Ele fez tudo no papelzinho, tudo matematicamente. E tudo que ele fez matematicamente tá sendo comprovado, cara. Tudo. Isso aqui é Vênus pela sombra Magalhães, né? Que não Vênus você observa isso aqui são as crateras de Vênus, cara. E esse negocinho aqui em volta dele, eu ia falar que é sal, mas não é sal. Não, não é, mas é um material que é mais novo e tal, então o pessoal consegue estudar. Isso aqui é a sonda Magalhães que tirou, porque Vênus você não consegue ver a superfície, mas a NASA mandou uma sonda para lá só para fazer isso. Aqui é uma imagem de radar. Caramba, da Magalhães. E aqui é o nascer do sol e o pôr do sol em Marte. Marte que tá aí na na no top hoje, né? O nascer do sol e o pô do sol em Marte. E aquele tom avermelhado não pegou aí? Então porque aí é a foto, né? Mas você vê aqui que tem o céu aqui tá um pouco avermelhado, mas o aqui em cima tá azulado. É. E tem uma coisa legal disso, porque aqui na Terra quando tá se pondo o sol fica vermelhado, fica a vermelhado e o céu é azul. Lá não, lá é o contrário. O céu tem um tom meio avermelhado, normal, e quando o sol tá se pondo, o céu fica meio azulado. Isso aí é a composição química da atmosfera mesmo. A atmosfera de marcha ela é muito diferente da da Terra, os elementos químicos e aí eles que espalham a luz e tudo mais. E o nível de poeira também, né? Mas tem muito pó, né? É muito poeira, né? Muito pó. Então lá não dá para respirar. Lá quem tem rinite tá tá complicado. Não dá dá um problema lá. E e cara, eh, o filme você viu lá do como que é do de Marte lá que o cara fica preso Perdidos em Marte. Eu li o livro e assisti o filme. Tem uma e é e ele é baseado na ciência ou tem muita viagem? Falaram que aquela tempestade não existe uma uma velocidade de vento daquele Isso. Então aí a velocidade do a velocidade em si do vento, eles meio que exageraram, mas tempestades igual aquela existem em Marte. Exagerado. Ah, é? É. Tempestade, tem tempestade de poeira que toma o planeta inteiro. Tanto que já várias, vários rovers, né, que a gente chama, robozinhos que andam lá da NASA, já se ferraram por causa disso, porque eles são movidos a energia solar. Vem o cobre, ele morre. Então o último que morreu foi em 2017, 18. Não, mas ele morre temporariamente ou para sempre? Morre, morre para sempre. Porque qual que é o problema de Marte? Marte é muito frio, tá? Então a poeira toma conta dos painéis e congela e e ele você não consegue ligar ele daqui da terra de novo para ele poder aquecer, para poder ganhar energia e tal. E aí fica mortinho lá. Os caras falam pra gente que a gente, o nosso futuro é Marte. Aí você tá jogando um Estamos jogando um balde de água fria. Balo de água fria nessa nossa. É tão difícil assim viver em Marte? É Marte é é um é um planeta complicado, né? Porque primeira atmosfera dele, como eu falei, né? 95% é CO2, dióxido de carbono, que é totalmente, né, venenoso para nós, né, para nós, pro ser humano. Fora isso, tem a radiação, porque embora tenha uma atmosféria, ela é muito fininha, então a radiação do sol, ela entra, não é igual a nossa, né, que tem que tem as camadas que vão protegendo a gente lá, não. Então a radiação é mortal pra gente, para nós, pras sondas, para tudo. Mas tanto que o melhor jeito de você morar em Marte sabe qual? É morar nas nos tubos de lava, cavernas. Nós vamos voltar a ser homens homens das cavernas. É mesmo, mas mesmo lá vai ter que usar capacete, não tem jeito. Tem, não tem arroirável. Tem jeito, não tem, não tem a ar respirável. Mas pelo menos embaixo da terra, nesses tubos aí que tem, você tá protegido da radiação e protegido naturalmente que está protegido pelo solo do próprio planeta. Então existe todo hoje uma grande aí busca por esses tubos e tudo mais, como que é viver. E aqui na Terra a gente tem situações parecidas, principalmente no Havaí. Ah, é? E o pessoal fica treinando lá para ver se dá para viver nesses tubos de lava e não sei o que para depois ir viver tanto na Lua como em Marte. É o melhor jeito de você morar nesses lugares. Mas provavelmente vão fazer um sistema de de de ventilação lá para você poder usar sem equipamento. Isso não. Dentro dos tubos eles vão construir os habitates e tudo mais, né? Quem já viu aquela série Mars que tem que passa aí passou National Geográfico, não sei. Acho que é na Geográfica. Eh, um dos últimos episódios lá é eles encontrando, eles descobrem que o melhor jeito de viver dentro do tubo de lava. Então eles saem para procurar um, encontram, descem e depois eles conseguem montar lá tipo uma mini cidadezinha para poder vai ser formigana em Marte. Vamos. Homens, homem da caverna de novo. Vamos voltar. Homem da caverna. Tá, mas beleza. Eh, e como que faz para levar todo esse essa tecnologia para lá? Vai ter que carregar, vai ter que lançar. Não tem jeito, né? Vai ter que lançar. Isso aí, vai ter que fazer os lançamentos. Tanto que tá o Elon Musk aí com a navizona dele, né, que ele tem umas ideias aí bem bem doidas mesmo de levar muita coisa para lá, mas vai ter que ir levando, não é? Então a gente a gente tá falando de atmosfera e água que o ser humano precisa de água. E aí então água em Marte é o seguinte, na superfície não tem água líquida, não tem, porque Marte é muito frio, tá? E a pressão atmosférica é muito pequ é muito baixa. Essa essa combinação desses dois fatores, se você pingar uma gota de água ali, a água vai embora, entendeu? na hora ela não fica estável que a gente fala na superfície, mas tem água muita nos polos. Marte tem polos igualzinho a terra e aí tem uma mistura de água e CO e gelo seco, né, que é o dióxido de carbono congelado. E tem também lençol freático, igual aqui na Terra. Então a gente consegue dá para perfurar e tirar essa água e tudo mais. Isso aí água não vai ser o problema. Então tem como, tem como, tem como oxigênio também não, porque tem muito CO2 na atmosfera de marcha. Então você consegue pegar esse CO2, quebrar ele em carbono e oxigênio e guardar esse oxigênio, tá? E aí você vai guardando. Então você não precisa levar, vamos dizer, teoricamente, você não precisaria levar oxigênio daqui da Terra para lá, porque senão aí seria terrível, não tem como, né? E aí você consegue produzir tanto que o Hover que tá lá hoje, que é o Perseverance, que é o que chegou agora em fevereiro, ele tá levando um instrumento que vai fazer esse teste. Ele vai pegar o o CO2 atmosfera e vai tentar produzir. Se ele conseguir produzir CO2 aí, beleza. Boa notícia. Porque a gente é só fazer esse equipamento em escala e aí mandar para lá. Há uma viagem que só você manda esse equipamento e ele produz o oxigênio pra gente. Como que chama o ator lá do perdido de Marte? Mat Damon. Mat Damon. Ele plantou batata lá. Como que a gente faz com comida lá? Vai plantar o que lá ou qualquer coisa? Então ele plantou batata dentro daquele habitate dele, dentro da estufa dele. Aí beleza. E ele tratou o terreno, né? Tanto que ele até fala no final, né? Que ele passou um ano comendo a própria própria merda, porque é o que ele usava como aduba, né? É mesmo. Ele comia a própria merda, cara. É porque ele usava como aduba, não tinha retroalimentação, o negócio. Isso aí. Então, eh, em Marte não tem como, vai ter que ser em habitates, em coisas assim, porque é muito frio. Então é a mesma coisa. Todo mundo aqui já deve ter visto uma plantação quando pega geada, fica toda queimada. É o que aconteceria lá em Marte. Tanto que na hora que estoura lá e queima tudo. Queima tudo por causa do frio. Então você teria que construir uma estufa, alguma coisa e fazer. Já existem experimentos aqui na terra que o pessoal tenta pegar terreno parecido com o de Marte, faz um terreno, né, que seja parecido com a composição ali, deserto atacama. Então, mas é não é o deserto, porque você tem que preparar um terreno ah, com com os mesmos elementos de lá. Isso. Com os mesmos elementos de lá. E aí você vai plantando e vai vendo o que que vai crescendo e tal. Então tem coisas aí que o pessoal fala que até uma batata dá uma crescidinha e não sei o quê, mas é coisa que ainda tá começando aí para um dia muito desafio, né, para tipo vamos morar lá. muito, porque, ó, eu não sei a sua idade, mas na minha idade, quando eu lia livro de ficção científica era vamos chegar em Marte, porque o pessoal tava muito empolgado com a conquista da Lua e a próxima conquista é Marte, então parecia muito perto. Eu achei que com a idade que eu tava hoje, a gente já tava tipo viagem para lá, quer ir, ah, é caro, mas eu vou juntar uma grana e vou pra Marte. É muito, cara, é muito triste isso, cara. Complicado. É muito complicado. E o ser humano, né, cara? É porque, por exemplo, uma viagem para Marte, ó, as sondas foram lançadas em julho de 2020, tá? E chegaram lá agora em fevereiro de 2021. São quantos meses? São 6, se meses de viagem. Só que isso uma sonda, né, que não leva gente dentro. A gente teria que demorar um pouquinho mais, um ano mais ou menos. Ah, é, demora um com ano a velocidade é diferente com humano. É, cara, porque eu até brinco meu canal, o pessoal sabe, tem o humano, tem o fator tripa. Fator tripa, né, cara? FOR Tripa é que você tem é que você tem a sonda. A sonda é só cabo, fio manda bala. Agora as sondas andam aí para ir paraa Marte a 80.000 km/h, 100.000 km/h. O ser humano não vai ter que tá máximo, cara. Vai, vai ter que reduzir essa velocidade aí pelo menos pela metade, entendeu? E só qual que é o problema? Mas não tem não tem como você fazer uma aceleração contínua para não ser esse pique assim, vai aumentando, aumentando, aumentando, chega nessa licidade, a gente nem sente ou não existe isso? Não vai sentir. Vai sentir. Ah, vai sentir, cara. Não vai ter como. É muito. Marte é um planeta muito fascinante por conta de toda essa história, né? Marciano, né? Tem essa ideia do os marcianos. Exatamente. E de onde que veio isso, né? Isso aí é legal para caramba porque lá lá em 1800 quando os caras quando começou a ter um telescópio um pouquinho melhor e o pessoal começou a observar Marte, um primeiro cara que foi um italiano chamado Skiaparelli, ele observou Marte e ele viu umas uma uns risquinhos e ele chamou aquilo de canal. Canal canais canais. Só que canais, o a tradução do canal são canais eh naturais, tá? Tipo canais coisas geológicas de geografia e tal. Quando esse termo foi pros Estados Unidos, traduziram errado. Traduziram nos Estados Unidos como channel de canal que você constrói, tipo canal que foi construído por alguém, canal de irrigação. Ah, tá, tá, tá. E aí isso caiu na mão de um cara muito importante também chamado Perival Lowel. Ele nem era astrônomo, mas ele era empresário e ele tinha um dos maiores observatórios na época. Ele investia muita grana nisso. O sonho dele era encontrar um planeta perdido no sistema solar. acabou encontrando depois Plutão. Foi descoberto lá no Observatório. Não, ele não. Ele só era o dono do observatório. Ah, ele é o cara que bancava. Só que ele ficou fascinado quando chegou essa essa história da Europa que Marte tinha canal. Ele falou: “Cara, eu vou começar a observar Marte com o meu telescópio que ele é grande também.” E ele começou a ver os os risquinhos ali, mas são retos. Então, na época é o telescópio não era tão bom. Ah, então na verdade muito daqueles riscos nem eram nem eram os canais, era coisa da ótica mesmo da época que acabou enganando eles. E qual que é o grande problema de Marte? Marte tem estação do ano, igual a Terra. Ah, tem também. Tem. Então, se você observa ele numa estação, em outra, essas coisas mudam, essas essas feições, essas características mudam. O que que o cara pensou aí, cara? Os caras estão plantando coisa lá e estão mudando as coisas de lugar. Caramba. Então, e esse negócio aí de ter vida em Marte ficou por muitos e muitos anos, quando a NASA mandou a Não sabia dessa história? Faz todo sentido. É, aí a partir dali veio toda a história do observando e falar: “Ó, tá mudando aqui que tem alguém lá mudando, alguém mora lá e tá mudando aqui. Os caras agora estão plantando pro lado de cá.” Eles pensavam que eram plantações, que era que os os canais eram sistemas de irrigação. Tinha essa, eles tinham certeza absoluta disso. Caramba. Certeza absoluta. Tanto que aí depois veio todas as histórias lá, o a guerra dos mundos, tudo veio nisso. Em 1965, a NASA mandou uma primeira sonda para explorar Marte chamada Mariner 4. Quando ela mandou essa essa sonda em 1965, pensava que quando a sonda fotografasse Marte ia ver floresta lá. Quando a sonda passou, ela ela só deu uma passada, ela não ficou na órbita não. E ela tirou 20 e poucas, 26 imagens de Marte. Quando ela tirou as imagens, as imagens chegaram e não tinha floresta nenhuma, os caras começaram a ver que era um mundo muito parecido com a lua e tal, que tinha um monte de cratera e tal. Foi de um lado uma decepção, porque eles queriam ver as florestas, cadê as florestas? E de um outro lado falou: “Caramba, então é um mundo totalmente novo mesmo pra gente descobrir”. Aí a e é um negócio novo você pensar 1965 até 65 pensava que lá morava gente, cara. pensava que lá tinha uma raça mesmo. Então é por isso, porque esses livros que eu tô falando, Brad Burry e tal, é tudo antigo. É mais antigo do que isso. Por isso isso vem vem de toda essa história aí. Então Mar acabou tomando conta de toda essa parte literatura, filme e tudo mais por conta de toda essa história e por tá mais perto, né? E por ser o Vênus tá mais perto. Vênus tá um pouco mais perto, mas mais mas por tá mais perto do Sol, talvez a galera não acreditava que teria. É, Vênus, a gente já sabia há muito tempo que é muito tóxico, a atmosfera é muito pesada, a temperatura é muito alta. Marte ele se assemelha muito com a Terra por por tem temperatura, ó, tem estação do ano. O dia lá dura 24::40. O quê? Que é igual a um dia nosso praticamente, né? O nosso é 20 23:56. Aí é 24:40. Então, caramba, ele ele ele tem uma rotação parecida. Rotação parecida. O ângulo dele é muito parecido também. A Terra é inclinada a 23,5, ele é 25. Então é bem, é muito parecido. E o tamanho dele aí é o tamanho, ele é bem menor, ele é metade do tamanho da Terra e ele tá mais longe também. Então ele é muito frio. Ele é muito frio. Mas o que aconteceu? A partir do momento que começaram a estudar Marte, começaram a descobrir muita coisa. Por exemplo, vulcões. Marte já teve vulcões, o maior do sistema solar. Monte Olimpos fica lá em Marte. Canais começaram a ver que tinha tinha coisa que parecia rio que a gente via aqui na terra, leito de rio seco. Os caras começaram a fotografar, falar: “Caramba, meu, é igualzinho”. Então o qual que foi a ideia que começou a surgir? Que Marte há bilhões de anos atrás foi um mundo muito parecido com a Terra, quando o Sol era mais quente, quando o o planeta, na verdade, ele tinha uma atmosfera e tudo mais. E aconteceu, e essa é uma das grandes questões que tem hoje, o que que aconteceu com Marte em algum momento da história? Aconteceu alguma coisa com o planeta e ele acabou perdendo a atmosfera, perdeu a atmosfera, ele perdeu a água e tudo mais. E aí deu todo esse problema que problema não, né? Ficou do jeito que a gente conhece hoje. Mas quais são as teorias, cara? Então aí tem vários estudos que que o pessoal faz, né? Ou que o sol era era um momento que o sol tava mais violento, então tinha rajadas mais poderosas que acabava arrancando. Tempestade solar, tempestades solares muito mais intensas. Eh, já tem estudos que falam até que não, que a água mesmo que que existia, ela acabou nem sendo perdida, mas ela se penetrou, ela tá toda lá na crosta marciana, o que é bom pra gente, porque se tiver lá a gente vai conseguir recuperar. Mas isso aí foi muito legal. O pessoal acabou descobrindo que há 3 bilhões de anos atrás, Mar era muito parecido com a Terra, mas muito parecido mesmo. Tinha mais oxigênio, tinha atmosfera, né? Foi mudar e depois mudou tudo. Então ele é muito parecido com a Terra. E isso dele ter sido parecido dessa descoberta guiou o quê? Toda a exploração moderna. Porque é o seguinte, se Marte no passado teve água, teve rio, teve mar, teve tudo, a Terra pode chegar ser um Marte do daqui a bilhões de anos. Isso pode, mas tem outra coisa aqui na Terra, aonde que a gente onde que a vida surgiu? Nos mares, nos oceanos. Então, será que Marte não teve vida? É. E aí isso começou a despertar. Então o pessoal começou civilizações antigas e já mortas, né? Civilizações, não sei, mas pelo menos microorganismos e tal. Não, mas vamos pensar nas civilizações. Pensarç, mas tudo bem, mas nunca foi encontrado nenhum rastro de hoje nada nada. Alguma construção, nada que poderia fóssil também não. Não, fóssil ainda não. Ainda não. Mas tem, mas existe a chance. O que que acontece? Os caras começaram então a planejar, tá? Falou: “Cara, nós vamos descobrir se Mariv ou não”. Tá. Então, como que nós vamos fazer? Bem, primeira coisa, Marve água? Teve, teve. Será que teve água por um tempo suficiente para ter a vida se desenvolver? Aí mandaram umzinho antes desse aqui chamado Curiosity. Ele foi lá e descobriu que sim, que Marte teve água por um tempo suficiente pra vida se desenvolver e outra, a água era boa pra vida. Ah, porque até então um uma missão anterior tinha achado vida, tinha achado água, aliás, achado água. Só que a água era ácida, aí não podia ter vida. É. Só que esse outra missão foi lá e descobriu que não, a água é boa e a água perdurou por muito tempo em marcha. Então daria tempo pra vida se desenvolver. Então qual que é o próximo passo agora? É saber se teve vida mesmo ou não. Por isso que mandaram essa missão agora. Esse robozinho que tá lá chamado Perseverance, ele pousou num lugar que é um delta de um rio. Então, se o pessoal colocar aí delta do rio Nilo, delta do rio Amazonas, o Delta é um lugar muito interessante que é a fo do rio, porque o rio ele vem correndo e vem carregando todo o material orgânico, tudo e joga ali na fosa. Então o melhor lugar para você achar vida é ali. Esse robozinho pousou ali bem pertinho desse delta e vai começar a procurar. Quando que foi isso? pousou agora 18 de fevereiro. Ah, então podemos ter novidades aí. Podemos ter novidade. Então ele vai começar a explorar ali e a ideia, a ideia desse, essa é a única missão, tirando a Viking lá na década de 70 que ela foi para procurar vida, mas ela tinha vários problemas ali de limpeza e tudo mais e foi uma missão muito muito conturbada no final das contas. Essa é a única missão que tá indo pra Marte com o objetivo de saber descobrir se Marte teve vida no passado ou não teve. Então ela leva os instrumentos para isso e tem a capacidade disso. Isso é importante falar porque eu achei que já tinham eh esgotado todas as chando em Marte. Então ainda existe uma possibilidade. É, então vida atual é muito complicado, a não ser que seja na subsuperfície. Isso aí até existe essa essa ideia. Mas vida do passado, essas esse robô que tá lá, ele pode descobrir. Imagina que interessante, né, essa possibilidad. Vai ser um negócio assim violentíssimo. Muita gente apa, eu tenho até essa porque o tipo de rocha que tem, que pelo menos os indícios que que tem nesse lugar onde ele pousou são rochas que são construídas por microorganismos quando vão morrendo. O quê? É, a medida que os microorganismos vão morrendo, pelo formato dela, pelo pela pela composição e tal, mas isso nós vimos da órbita. Então existe uma dúvida ainda, mas com o robozinho lá, se ele encostar na rocha e ver que é essa rocha mesmo, aí matou. Mat teve vida no passado. Se mandasse uma pessoa lá para fazer essa análise, seria melhor do que mandar esses robôs ou não? Seria muito melhor, né? Seria melhor. Seria melhor. Mas porque ele podia, ele poderia fazer porque aí testes e tudo mais. O robô ele ele é limitado, né? Ele tem um tamanho limitado, cara. Então, porque aí, cara, mandaro, além de ser muito caro, eh, mandar o ser humano, não manda um metodemo que já tem experiência lá, ele já teve lá lá e no Interestelar, né, que ele passou um tempão Interestelar, ele, cara, ele ficou, ele ficou anos e anos, ficou décadas, ficou décadas lá e depois ainda deu um golpe lá para tentar voltar, falou: “Não, tem vida aqui, pode vir”. Então, eh, o que tá impedindo de mandar a gente? A gente tem tecnologia primeiro para isso. Oi, filho, tudo bem? Oi, tudo bom? Então, para, qual que é o grande problema, cara? Você colocar o ser humano dentro de uma nave para viajar um ano por aí, um ano para ir e um ano para voltar. Isso, um ano para voltar. Então, assim, tem a questão, é o que eu brinco, né? Tem um fator tripla que é o fator do ser humano, cara. O ser humano, eh, a NASA faz alguns experimentos, coloca astronautas para viver na estação espacial por um tempo longo, já meio que treinando para ir pro espaço. Quanto? Então, a teve uma missão que ficou um ano, na verdade ficou 340 dias. Aquele russo lá que ficou tempo para caramba, né? Tem o russo lá antigamente que a Rússia meio que esqueceu ele lá, né? Deixou o cara lá, falou: “Velho, não estamos com dinheiro, vai ficando aí. Mas cara, eu ten que vai, não fica mais”. Sabe o que é legal desse russo? Quando ele pousou, sabe o que ele falou? Nós estamos prontos para ir pra Marte. Sério? É, ele falou porque falou: “Cara, eu f cara eu não lembro assim”. Exatamente. Ficou, ele ficou um tempão. Ele ficou um tempão. Nossa, eu queria mandar minha sogra para lá, velho. O russo é o recordista. O russo é o recordista. Quando ele voltou, ele falou isso. Ele falou sério. Ele falou, ele voltou bem. Ele voltou, por incrível que pareça, ele voltou bem. Então, aí a NASA fez esse aí, os caras ficaram 340 dias, só que eles voltaram com alguns problemas. Por exemplo, cara, dá muito problema primeiro na em osso, porque acontece aqui, né? Nós estamos pressionados pela gravidade para baixo lá não tem. Então a sua vértebra começa a soltar, você cresce, você cresce, você cresce. Os caras crescem mais ou menos uns 30 cm, porque aqui tá te puxando para baixo e lá não tem nada de puxando lá não. Então começa a soltar e a vértebra, uma começa a soltar um pouco da outra, assim, começa a abrir um espaço maior entre elas. Então normalmente os astronautas crescem uns 30 cm. O quê? Eu queria ir para lá, então. Aí depois eles voltam ao normal. Aí depois eles voltam também. É. Ó, meu pai tá aí, ele quer fazer uma pergunta. Quero só ver essa pergunta, seu Gilberto. Tem a ver com o tema? Vai lá, manda bala, manda bala. Escuta, por que essa paixão do Terráqueio por Marte? Desde que eu me conheço por gente se fala em Marte. E eu gostaria de lembrar que em 1900, na final da década de 50, saiu uma musiquinha muito bonitinha, por acaso, falando sobre isso. E nos anos, eh, marcianitas, alguém já deve ter ouvido, não é? Da idade da face de vocês, como que é a música? Mais ou menos assim, Marcianita, Marcianita, a distância nos separa, mas no ano 70 felizes seremos os dois. Os caras eram muito otimistas. Eles imaginavam que nos anos 70 ia chegar mar, já ia chegar mar. Nossa, estamos 2021 e não chegamos. Pois é, mas era fez muito sucesso. Então, mas mas o a paixão, ele falou um pouco isso, é porque vem isso, vem lá vem lá de trás quando o pessoal olhava e falava: “Cara, tem gente morando ali, tem os canaiinhos, tem tudo, deve ter.” Pensava que tinham floresta, oasis e tudo, entendeu? Então foi vem daí toda essa história. Mas o motivo também deve ser porque da facilidade da distância, né? Isso. Como tem tem momentos que Terra e Marte estão meio próximos um do outro, depois eles ficam longe, mas tem momentos que tem moment que dá uma dá uma aproximada que é quando a gente manda, que é quando a gente manda a sonda. Na verdade tem isso também, para ir pra Marte a gente só pode ir a cada dois anos, que é quando os dois planetas estão próximos. Quando, qual que é o próximo agora, mais ou menos? O próximo é 2022. Foi 2020, agora 2022. Então fica a dica aí. É, não vai. Já tem uma sondinha que vai também. Sab, vocês sabiam que antigamente o assunto Marte era muito mais discutido, até porque os os assuntos eram menor, eram menos, mas se falava muito mais. Agora, agora agora a galera tem que se matar na na no Twitter por causa de política. Mas mas voltando ao lance do do do dos problemas de ficar muito tempo no espaço, os ossos então eles começam a a dar aquela separada, né? Uma separada. Coração, cara. Coração ainda não. Mas tem problema na vista. Por quê? Porque dá problema com a com o líquido do do olho e tudo mais. Caramba, problema auditivo. Marcos Pontes, cara, ficou seis dias no espaço, na estação espacial. Agora, ano passado, ele mostrou ali que ele tava fazendo operação porque deu um problema no ouvido dele. No ouvido. Tem líquido também aqui dentro, né?Então tem. Então isso aí muda tudo. Então eh assim, se fosse até na década de 60, 70, que o pessoal era muito mais doido, talvez mandasse o ser humano. Depois a gente vê o que acontece agora. Hoje não. Então tem todo esse a gente andava sem cinto naquela época, né? O pessoal andava sem cinto, tá todo mundo vivo. E tem outra coisa também que a gente vê em filme que é aquele aquela ideia de você fazer uma gravidade artificial fazendo a a nave girar e é gir é uma força sem trípeta. ou centrífuga. Centrífuga que aí, né, você você também isso é possível. É possível, mas não é economicamente viável. Ah, é porque is teria que construir uma nave muito grande para poder fazer esse giro e e gerar a gravidade. Então assim, todo mundo com a ficção tá certíssima em usar isso, só que na vida real tudo custa muito dinheiro, né? Então é muito caro. Então o que a gente cria? A gente cria uma microgravidade, como na estação espacial, por exemplo, tem ali uma microgravidade que é gerada mesmo pelo movimento dela e tudo dela. Ela gira também? Não, ela não gira não. Ela gira em volta da Terra só, né? Mas aí pela posição dela e tal, cria-se ali uma microgravidade. Tanto que você vê o pessoal flutuando dentro da estação e tal. Não tem estações igual tem nos filmes que a gente vê que o pessoal fica ali paradinho. Até no perdido em Marte, aquela estaçãozona que vai lá buscar o cara, ela tem um negócio que gira. Aquilo ali é inviável pra gente fazer economicamente é inviável. Poxa vida, eu tava apostando nesse negócio. Existem estudos aí que o pessoal faz, mas hoje não não dá. Então melhor mesmo vai ter que viver na microgravidade um ano, não vai ter como. Tá? Então você já me deixou triste por um lado. Outra coisa, combustível é muito combustível para levar o pessoal para lá. Tem alguma outra alternativa que estão tentando? Tá. E entra, por isso que entra o Elon Musk na história, né, cara? Grande Elon Musk. Elon Musk ele, qual que é a ideia dele? Você, a nave decola, certo? Aí a parte do combustível volta pra terra, enche de combustível de novo, decola, encontra a nave, isso, cola nave e aí dá mais um impulso nela, sabe? Ideia, cara. Então ele tá pensando em fazer isso aí. E por que não nuclear? Porque não? Então nuclear tem um problema muito sério, né, cara? Porque é você colocar isso aí nuclear para decolar e tudo. Sondas que levam cápsulas nucleares. Esse robô que tá lá agora, ele ele é movido a pilha nuclear. Uma pilhazinha. Ele não é painel solar, então pode ter tempestade, tudo que não tem problema, mas quando você vai colocar qualquer sonda que tem uma pilha nuclear em cima de um foguete, o foguete é uma bomba. Putz, é mesmo? Então aquilo ali gera um problema de segurança gigantesco e tal, entendeu? Agora imagina um motor nuclear. A Rússia tá desenvolvendo alguma coisa, tá pelo menos estudando alguma coisa de propulsão nuclear, porque o que você falou é verdade, cara. O grande problema que a gente tem, a gente tem um limite tecnológico. É quanto mais combustível, mais peso, mais dinheiro, mais dinheiro. Tem uma conta, né, que você tem que fazer assim, se eu coloco muito combustível, vai aumentar o peso e aí aumenta também o combustível que precisa para levar esse peso. E o lance que a gente vê em filme também dos ventos solares, que tem aqueles painéis que eles abr, eles chegam no espaço, abre aqueles painéis enormes. A vela solar. É a vela solar. Isso é ficção ou cara, por enquanto fizeram uns dois, três testes só. Você pode explicar porque eu falei de uma maneira porca, mas o como seria isso assim? Não, é exatamente isso. Ele abre uma um vamos dizer assim, uma o tamanho de uma quadra mais ou menos de futebol, tá? Uma é uma membrana, é uma membrana de um de um de um material. Aí tem vários materiais, Kevilon, Capton, tal, um material específico para isso. E o que que acontece? O sol ele tá sempre soprando um vento que a gente chama vento solar ou vento estelar. Na verdade não é vento mesmo. Não é vento. É uma é uma é um uma onda de Não, não é uma onda não, cara. É, vamos dizer, uma rajada. É uma rajada. É uma rajada de partículas que vem quando elas chegam aqui na Terra, elas provocam as auroras que a gente conhece bem. Ah, é isso que provoca aurora boreal. Quando vem uma grande rajada dessa de partícula carregada, encontra que o campo magnético da Terra aqueles efeitos maravilos daquele efeito maravilhoso. Então o Sol tá sempre emanando essa radiação, é a radiação mesmo do Sol, tá? E são partículas carregadas estão vindo. Então você abre essa esse essa membrana aí desse desse desse desse capton, kevlilon aí o normal tanto faz. Você mira ela direitinho pro sol, quando a radiação bater nela, vai embora, entendeu? Ela vai. O lance é, ela começa devagarzinho. É, mas aí como no espaço a gente tá no vácuo ali que a gente fala, né? Tem a inércia, né? Então ela vai, aos poucos ela vai começando a ganhar uma aceleração, uma aceleração e depois aí ela vai embora. Ela não precisa ser também a a forma de a forma principal de gerar energia ou de gerar movimento. Ela pode ser uma forma secundária, pode ser pode ser uma forma auxiliar e tudo isso aí. Isso aí tem o pessoal da que solta essas velas solares aí em volta da Terra para estudar mesmo e para ver como que é. Mas aí também é aquele negócio, né? Por que que nós vamos pendurar nela, né? Porque aí se for colocar uma coisa muito pesada, a vela tem que ser muito grande. É. E aí já começa a ter todo um impacto econômico no na história. Qual outra alternativa? Já pens, cara, tem motor elétrico, motor de motor é propulção elétrica, propulsão nuclear e tudo mais. Tem o motor hoje do Elon Musk. Ele já é uma inovação da nova nave dele, porque o que a gente usa hoje normalmente é combustível líquido, que é oxigênio líquido, que você congela oxigênio, vira líquido, né, e hidrogênio líquido, caramba. Explosivo para caramba. O Elon Musk, esse novo motor dele é movido a metano, então tem umas vantagens, não polui tanto e tudo mais, você coloca mais a a combustão até melhor e tá é mais leve e ele tá testando, ele tá testando aquela nave lá que de vez em quando explode. O pessoal fala aí, aquela nave ali, ela leva três motores de metano com oxigênio líquido, então a mistura ali que cria aquilo. Então é uma já é uma alternativa ao que a gente tem. Porque o que parece, o que parece no espaço que qualquer coisa que um vento ou uma explosão já te joga pra frente e deixa rolar porque é então, mas o problema é que esse deixa rolar por quanto tempo? Porque vai perdendo velocidade. Não, não vai perdendo, mas ele vai dar um impulso ali que você vai embora, né? Mas vamos supor, você vai demorar três anos para chegar em Marte com o ser humano, não dá. E tem outra para ir pra Marte, no caso, né? Marte tá tá tá orbitando. Ele não para, né? Você não para, não para aí, Mar, que eu vou mandar. Caramba, cara. Tem isso. É. muito um cálculo muito absurdo, muito, porque vamos tentar explicar pro pessoal aí, eu também tô tô tô fazendo o visual na cabeça. A Terra tá rodando aqui e Marte tá em outro ponto, né? Tá el Isso. Mar tá o tá mais longe. Tá mais longe. Aí quando passa um perto do outro que a cada dois anos mate a luz. Aí aí você solta, você manda o foguete, calma. Você calcula daqui 8 meses quando vai tá mais perto, né? Não, não. Você manda quando eles estão um pouquinho, é, você quando tá chegando, você já manda e aí quando ele passar por aqui, a nave intercepta Marte, entendeu? Aí você faz essa conta aí. Essa conta aí já é resolvida. Isso aí o pessoal já faz tranquilo. Que é o que demora aí se meses para chegar, que é o que as sondas demoraram aí. Ah, isso. Esse se meses é nessa fase, cara. Nessa, na outra não dá. Esquece. Na até no lá no Perdido em Marte o carinha fala, eles fazem esse cálculo, eles fazem. O cara fala: “Ó, cara, não tem que ser. Lembra que que tem um problema que que eles falam lá, ó, Marte e a Terra não tão numa posição boa, como que nós vamos fazer?” Aí eles fazem a estação dar uma volta na Terra, que é o estilinho gravitacional, aí falam: “Ó, só que nós vamos ter que avisar pr os caras que eles vão ter que passar mais 200 e tantos dias no espaço.” Caramba. Então é sempre o, vamos dizer assim, a tecnologia em si, ela existe, ela tá meio que resolvida, mas o ser humano, cara, o ser humano é uma grande é um grande ponto nessa equação toda. É por isso que a gente tem que evoluir também com com, né, com com a parte da gente se torna se torna braço mecânico, tem umas coisas mais deixar a gente mais X-men, né? Deixar um negócio mais superherói. É, porque vai, vai. E aí o problema é o seguinte, tem todos esses problemas de saúde que dá. É. Aí você chega lá em Marte, tem que descer da nave, você tá todo meio ferrado, entendeu? Como que você vai fazer? Você não ouve direito, você não vê direito, aí não vai. É quantos por cento da gravidade da Terra lá? 38%. É, então já é menos também. É, então você vai ter que ter que se acostumar com tudo isso.

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