20 MIL LITROS/DIA, 500 VACAS, CAMA DE ESTERCO E VENTILAÇÃO CRUZADA | Fazenda Querência do Guaçu 🇧🇷
0então hoje a nossa fazenda tá produzindo em torno de 20.000 L por dia né é com algumas oscilações em torno de 500 animais em lactação essa dieta única hoje nós trabalham com trato único então a gente faz hoje a operação de manejo nutricional são três cargas diárias tá nosso consumo nossa ingestão média de matéria seca do rebanho hoje tá em 23.7 esse é o nosso consumo a nossa gordura hoje a nossa média anual né que fechou 2024,25 esses últimos 12 meses fechamos com 3.9 de gordura e 3.42 de proteína tiramos um pouco o amido aí para poder tentar dar um pouquinho mais de conforto para esses animais e não afetar tanto esse desempenho tá sentimos menos mas ainda sentimos nos melhores dias a gente colia em torno de 800 toneladas por dia em 12 horas né isso aí daria mais ou menos 66 toneladas por hora de material chegando no silo de fato né na média do dia e tínhamos aqui 65 toneladas de equipamento compactando silo então só nisso aí já daria 100% de de compactação e ali o material é prensado com cerca de 3 toneladas de pressão e passa por dois sistemas desses então são dois pares de rolo que fazem a prensa desse material então esse é o material que sai de lá com 32% de matéria seca cai aqui a gente estica normalmente o nosso padrão de uso hoje é 15 toneladas né 15 toneladas de material para reposição de cama por reposição a gente estima aí na parte energética já em torno de uns 500.000 de economia de energia durante seis meses de operação aí recebe os primeiros animais vem para cá né então aqui a gente trabalha com o lote de 20 se a gente vê que a lotação da nossa Recria está alta né a gente trabalha aqui querendo ou não com 20% acima né do que a gente tem de canzil a nossa área própria aqui é uma área pequena né são apenas 50 ha de áreas cultiváveis e a gente consegue entregar um leite integral homogeneizado e pasteurizado é o um processo simples que traz muita segurança ao consumo eh sem conservantes super fresco né o Jessé mandou avisar que não vai mais fazer vídeos por que você não se inscreveu no canal da Santa Fé então inscreva-se agora e ele continuará gravando em fazendas ao redor do mundo sejam todos bem-vindos ao nosso canal hoje estou aqui na fazenda Querência do Iguaçu em São Paulo e vamos mostrar para vocês um sistema eh cross ventilation igual os demais que a gente gravou recentemente na Grindos na Colorado mas aqui tem algumas particularidades são coisas diferentes que eles estão implementando e que eu acredito que vai somar muito para cada um de vocês que tá assistindo esse vídeo então estou aqui com o Márcio e com o Renato falando um pouco da nossa história né é um projeto que começou há mais de 40 anos eh na década de 80 com meu avô com o meu pai né nossa família tem uma tradição de produção de de gado de leite forte então nosso avô comprou a propriedade aqui na década de 60 70 e isso aqui era uma área de lazer para ele né gostava muito tinha paixão pelos animais né meu pai se formou na década de 80 depois logo depois da faculdade já voltou para cá também antes nós tínhamos suínos e também gitou depois e meu pai priorizou as vacas né e com rebanho de 15 cabeças né a gente construiu o rebanho que a gente tem hoje então na década de 80 foram compradas as 15 cabeças nunca mais foram compradas então toda a nossa genética foi construída aqui dentro da própria fazenda é hoje são quase 1200 animais no plantel no rebanho todo né e agora com meu irmão e eu também nós também voltamos para cá logo depois de se formar a gente pensa num projeto um pouco maior né tenho sonho de chegar aí até 2000 vagas em lactação é a ordenha que a gente tá projetando comprar querir se a gente vai chegar lá não o tempo para dizer não é um processo rápido né a gente sempre fez o crescimento muito orgânico muito natural tudo com recurso próprio dando a cara tapa mesmo desde o começo então é um sonho que a gente tem a gente espera chegar a gente não esperava chegar em 500 lactação até alguns anos atrás então é tudo um processo né então talvez seja coisa para 10 15 anos mas a gente tá se estruturando e se organizando para isso é um sonho que começou 40 anos atrás com os nossos pais antes o sonho era só deles né mas hoje o sonho é de todos nós né filhos netos a quarta geração que tá vindo eh os nossos colaboradores também que permite chegar a esse resultado essas eficiências que tem aqui em vários setores da produção eh apesar de ser de ter tomado uma proporção um pouco mais empresarial ainda é familiar desde a gestão comigo e meu irmão Rafael na operação eh nossos pais no financeiro e na no aconselhamento né mas também nos colaboradores né boa parte do nossos colaboradores principalmente o pessoal da pecuária mora aqui na fazenda boa parte deles tem algum vínculo familiar ou afetivo então todos nós aqui estamos uma grande família em um propósito comum né que é levar alimentos de qualidade à população sempre fazendo com muito respeito bem-estar animal responsabilidade eh mais sustentável ambientalmente socialmente possível então é um propósito que Deus deu para nós que é alimentar a população né e eu vejo que a gente consegue exercer esse propósito por certa destreza eh não é fácil temos uns momentos difíceis momentos de preocupação mas eh graças a Deus os negócios estão indo num ritmo de crescimento né tem a visão de expansão tá animado com essa expansão falando um pouco de bemfire né aqui a gente tá no barcão cross ventilation eh a nossa ordenha também fica dentro do cross e esse aqui é o ambiente perfeito da vaca a gente consegue controlar as principais variáveis que impactam diretamente no conforto dela né temperatura umidade velocidade de vento po período lux então aqui a gente consegue encontrar todas as variáveis proporcionando o máximo possível de bem-estar para elas né e o resultado disso aí é isso aqui ó é um gado manso gato que gosta de tá perto de gente que gosta do que tá fazendo e gosta do trabalho que elas fazem também e do propósito que elas têm cumprido então ter o gado próximo da gente assim traz muita satisfação e é um reconhecimento que proporciona de bem-estar para ela então também tá retribuindo leite para nós bom aqui nós estamos na nossa área de manejo né com saída de ordenha então os animais vão saindo de ordenha o Marcos que é o nosso responsável né por toda a parte de sanidade dos animais parte reprodutiva então ele que faz todo esse trabalho né ã o Vinícius Vinícius é hoje é um auxiliar do Marcos é um estudante de veterinária filho do Marcos estudante de veterinário e ele que é o supervisor nosso de ordem né então tem muito essa integração de famílias né a gente consegue ver eh os filhos seguindo os passos dos pais e a gente vai dando oportunidade e eles vão seguindo nos setores tá então se que são animais aqui já estão sendo preparados né protocolados para pra transferência de embrião né pra coleta na verdade que vai ser feito na semana seguinte aqui a gente hoje a fazenda não opta não temos lote separação por produção tá a gente é dividido em cinco lotes mais por tamanho de animais né para mais pro tamanho de animais e também a gente faz uma presselecionada a gente não consegue ter hoje um lote de transição específica né principalmente pós pós-parto o pré-parto tá aqui de frente e temos o pós parto mas também tem algumas outros animais aí né com um pouco mais alto os nossos animais em pré-parto hoje ã ficam em freestol também sistema de freestol quando começa o trabalho de parto né aí a gente mobiliza ele pra baia de de parição tá após isso a gente acaba pariu os animais são destinados a um lote de espera ali para poder ser ordenhados o colostro e as vizinhas são encaminhadas para uma baia de espera né onde já recebe os primeiros procedimentos em relação à cura de umbigo e também a colostragem hoje atuamos aqui na média estamos 476 animais em lactação uma média produtiva de 39.3 né estamos com um del médio não muito bom então deu uma penalizada em média a gente hoje tá trabalhando com 39 com3 de média com del médio 215 né eh uma eficiência alimentar de 1.66 né que e a gente vem chegar em ponto de inverno aí né chegando próximo agosto ao setembro chega a 1.72 tá com essa eficiência alimentar né nosso consumo nossa ingestão média de matéria seca do rebanho hoje tá em 23.7 esse é o nosso consumo então é um lote especificamente de transição aqui à frente né frente do do pré-parto fica e a localização dele aqui tá para poder beneficiar até mesmo a gente a transitar carregar os transportar os animais até lá né mobilizar eles para pros nossos centros de manejo então eles ficam aqui consegue transitar para qualquer procedimento que tenha que fazer com esse pós-parto né e a avaliação dele tá mais à frente né do do da operação aqui então todo mundo começa a visualizar esses animais para qualquer incidente tá tá por passo de tempo tá fazendo essas intervenções e aqui aqui nossos lotes né a gente como eu falei a gente não trabalha com o lote de produção então aqui é dieta única separamos mais por célula somática a gente tem um grupo de célula somática e outros por tamanho de vaca né vacas primías ficam lá segundípras em outros grupos ã para otimizar muito mais essa como a gente tá com a taxa de lotação sempre excessiva muito mais essa ambiência das vacas as escutas assim para poder não afetar muito a o consumo né a nossa ingestão de matéria seca melhorando essa eficiência alimentar aqui essa dieta única hoje nós trabalhamos com trato único então a gente faz hoje a operação de manejo nutricional são três cargas diárias tá então um vagão normalmente trabalha aí basicamente dois grupos tá então a única coisa que a gente afere diariamente é a nossa ingestão de matéria seca então nossa sobra de coxa a gente determina de dois no máximo 3% de sobra e e aí toda manhã né como o nosso trato inicia né diferente outros tratos normalmente são feitos e durante amanhã nosso trato de lactação inicia meio-dia então meio-dia que se esse primeiro lote aqui ele sai pra ordenha né 10 para meio-dia e onde vai fazendo todo né retirada de materiais e recedentes né deu 24 horas de coxo retirado a gente encosta esse material ao canto para depois posteriormente tirar esse material e e passar que vai descer destinado pros bois pros ângulos que a gente acaba engordando aqui com a sobra de comida de bar ah e aí esse lote retirado aqui a gente faz o fornecimento desse desse trato né então normalmente o número dos grupos a gente numera eles conforme a entrada na ordenha né então esse aqui é o grupo um que é o primeiro animal é o primeiro lote a ser a ser e de entrada na na ordênia tá então são grupos de já de segundíparas né e para fechar lote às vezes algumas multíparas de corte um pouco menor aqui é basicamente você vê que se olhar pelas instalações né você vai ver que algumas lonas né alguns fechamentos principalmente esses defletores são um pouco mais limpos né em relação ao outro lado né você vai ver que tem temos uma parte que onde tá tendo uma uma ampliação né ou até mesmo arrumando algumas medidas né e algumas falhas que teve na estrutura já antiga a gente teve o ano passado sofremos um pouco com o calor apesar de estar dentro de um ambiente fechado mas de setembro para cá com ampliação a gente tem entendeu e teve que fazer algumas alterações teve que ampliar as instalações a ordenha ficava fora do cross não ficava dentro dessa estrutura né da pressão negativa consequentemente quando a gente abriu elas abriu a estrutura ampliou um pouco mais a estrutura a gente teve um pouco de perda de eficiência né nesse fluxo de tirar essa temperatura de sequestrar essa temperatura dentro do barracão afetou alguns lotes a gente teve uma perda perda perda reprodutiva e a perda produtiva a gente tá colhendo ainda esses problemas né nós nunca tivemos nos últimos 3 anos média abaixo de 40 nesse mesmo período e esse ano a gente colheu isso né é é esse problema do que de de ampliação né foi uma um problema que já era já previsto mas que a gente teria que passar isso em algum momento na parte nutricional a gente tentou segurar um pouco mais né desadençamos a dieta né trabalhamos com mais fibra o FD forrageiro mais alto ã trabalhamos focamos um pouco mais na estrutura de de óleos né do extratetério da dieta h tiramos um pouco o amido aí para poder tentar dar um pouquinho mais de conforto para esses animais e não afetar tanto esse desempenho tá sentimos menos mas ainda sentimos a gente perdeu rapidamente a gente chegou a perder 2000 L de leite numa pancada logo quando teve essas essas alterações né a gente perdeu 3 L de média e aí foi retomando né hoje ainda a gente tá fora lá 1 L de média fora a nossa média histórica eh o inverno agora né com outras medidas que a gente agora tá começando a a terminar né as obras tá se retomando de novo eficiência alimentar subiu chegamos a uma eficiência alimentar de 1,5 né 1.53 na verdade e agora tá tá tá voltando né já chegando aí até 1.74 esses dias como a gente busca sempre facilidade nos manejos nas operações né eh fazer poucas mudanças durante as nossas rotinas para que a a equipe entenda e faça da melhor forma possível a gente sempre optou por essa dieta única e também por questões de modificações de lotes né qualquer lote que o animal transite ele vai transitar mas também a gente não sofre com essas transições ã na parte nutricional tá hoje também por limitações nossas lá né de de ingredientes mesmo hoje a dieta nossa 50% de volumoso né 50% da matéria seca é volumoso e 100% do nosso volumoso hoje é silaj de milho tá ah a fazenda sempre opta em trabalhar com recursos que são feitos dentro da própria fazenda ã isso pra questão de custo e também por controlar todas as operações então se a gente sabe que a silagem que a gente faz aqui é de responsabilidade nossa e a gente acaba não terceirizando isso quando você compra um feno uma fibra longa um pré-secado né além de custar mais caro a gente não sabe o material que a gente tá recebendo e normalmente quando a gente trabalhava né há 5 anos atrás eh os materiais não eram de de boa qualidade e acaba implicando aí nos oscilando as nossas produções aqui a gente consegue trabalhar com um trato mais estável durante todo o ano tá então nossa dieta basicamente é isso é silagem de milho né trabalhamos com milho moído né o fubá ã caroço de algodão casca de soja farelo de soja né e os nossos núcleos minerais tamponados né hoje ã a dieta de todos esses lotes como é dieta única todos eles que estão recebendo também estão trabalhando meteonina para todos os lotes né isso por gente não ter o lote pós-parto imediato a gente optou em trabalhar com todos eles principalmente focado em sólidos né Mas é e a gente vem vem trabalhando isso já há 1 ano e meio a nossa gordura hoje a nossa média anual né que fechou 2024,25 esses últimos 12 meses fechamos com 3.9 de gordura e 3.42 de proteína tá a célula somática nossa e chegávamos o ano passado estávamos com 280 fechamos né 280 hoje se apresenta nesse último mês com 313 tá eh são uns desafios né de principalmente o nosso Del subindo um pouco mais e a gente acabou perdendo um pouco essa viscência como a gente não tem outra fonte de fonte de fibra longa então sempre a gente trabalha de trás para frente né a gente vai lá na silagem e fica monitorando todos para chegar no no que a gente quer aqui na nossa dieta né ah então a gente fica monitorando porque a gente já sabe o perfil que nós vamos trabalhar de acordo com com o FDN e também o amido da silagem que que a gente acaba trabalhando nossa média né hoje a silagem 35 de amído tá com 39.7 de de FDN buscamos essas digestibilidade também mas a gente controla isso lá na peneira isso aqui nós trabalhamos com uma peneira de 14 lá na nossa na máquina h pra gente otimizar consumo aqui dentro tá com uma dieta um pouco mais volumosa a gente consegue fechar a nossa fibra né isso representa a gente analisando os nossos perfis de gordura e saúde também nos colares e tudo né que a gente tem uma média de de ruminação lá dentro em volta de 560 tá quando a gente opta por isso a gente claro que tem que acabar com os a gente trabalha com arrendamentos né então para poder não mudar essas esses perfis de dieta a gente faz monitoramento semanal então toda quinta-feira ã até a parte quem cuida né o nosso supervisor de do manejo de trato e de bem-estar animal ele fica responsável de fazer matéria seca né de todos os ingredientes dieta total também e da silagem de milho principalmente e faz a peniste né e isso a gente vai fazendo um ajuste conforme necessário o que que a gente entende né que eh depois a gente vai tá visitando o nosso o nosso painel de silo lá a gente trabalha com silo dos painéis né grandes a gente como a nossa única fonte de fibra é a silagem e ela ocupa 50% da dieta a gente não pode errar lá no processo principalmente fermentativo né então a gente quer um material estável gelado aqui que fique quanto mais fresco uma dieta melhor para esses animais comerem como é um trato único fica 24 horas esse material exposto aqui né eh e esse controle de levedura é muito importante para nós mantermos essa ingestão então a gente opta em trabalhar às vezes né fechando no limite mesmo de fibra para dar né essa saúde ruminal pros animais mas que não não impacte lá na nossa compactação então a gente tem uma uma equipe né fica responsável tanto por arrumar a cama quanto empurrar comida né ã a gente não só empurra comida mas também desencosta ela da parede né deixando com que ela compacte muito lá às vezes aumentando um processo fermentativo né acaba aquecendo essa comida e as vacas também têm dificuldade da da do consumo então a gente empurra e desencosta ela da parede deixando ela bem bem espalhada pros animais essa operação de de empurrar a comida e tirar da parede normalmente a gente são seis vezes ao dia tá então é a mesma equipe que leva né as vacas pra ordenha eles ficam responsável por isso e os demais vão trabalhando as camas das vacas tá aí vai trabalhando com a com a limpeza higienização das camas fazenda há dois anos né optou a a gente sempre tinha trabal fazer um trabalho aqui com uma com a cama de pinos né sempre com as dificuldades principalmente com a matéria seca né o material eh limpo era muito difícil né o material vem bastante contaminado e aí fazer o controle com a cal a cal em contato com pó de pinos úmido acaba endurecendo a cama essa cama dura acaba lesionando um pouco jarrete incomoda um pouco as vacas então há dois anos a fazenda opt falou assim: “É um recurso caro e que não tava tendo uma eficiência então a gente posso trabalhar o separador e alguns testes né de matéria seca do material pós separador depois eu vou mostrar para vocês essa outra etapa mas a cama que é nossa vive de esterco de vaca sai separadora a gente faz um tratamento desse material pós o tratamento fica 4 dias lá incubado pós o tratamento a gente entra com esses materiais aqui tá então uma fibra muito leve muito tenra seca rapidamente o material sai do nosso separador com 32 de matéria seca e após todos os processos que a gente faz com cal virgem lá ele chega com 38% de matéria seca aqui dentro cama limpa né esterilizada né chega a temperaturas de 80º lá e o material é inerte e reaproveitado né então esse material sai do sistema e volta novamente para fazer o conforto das vacas a gente opta sempre isso a operação cama né macia né cama que não lesione as vacas e que estimule as vacas deitarem isso que a gente busca aqui ã e a saúde de glândula mamária principalmente aí a gente nota isso né então então a avaliação nossa é isso os animais estão deitando né é uma um grupo que acabou de voltar tem muitos animais no coxo ainda mas que os animais que acabam de se alimentar vem pra cama e acabam tendo conforto esperado tá e isso resulta para nós nessa eficiência e trazer maior produção pros animais e o bem-estar né que acho que é primordial para pra gente buscar um resultado ao contrário da areia né que é um material inerte né é muito mais difícil nós trabalhamos com a cama viva biológica né então assim ela tende a ter um maior controle então a reposição nossa se se olhar a gente trabalha com camas um pouco mais baixa para porque a reposição é é maior a gente trabalha com duas vezes na semana tá esse controle principalmente dessa matéria seca toda vez que se a gente errar num processo se se fugir desses 38% de matéria seca entrar material aqui com pouco tempo dessa da dessa incubação lá que a gente deixa né preparando esses animais de reação com essa cal entra aqui eu tenho surto de problemas lá no ordenha né isso aí é em mastite então trabalhar com essa cama viva tende a ter muito cuidado nisso a matéria seca que entra se o material realmente teve essa inativação lá com o uso da cal a homogeneização da cal lá que foi feita se foi feito bem feito eh eh comanda muito então assim você sempre tem que estar olhando os processos para ver se tá certinho se isso tá certo isso aí não você não vai colher problema né agora eh isso é fato se qualquer erro que eu tenha eh a gente pode pagar o preço importante também comentar que a câmara de matéria orgânica de esterco tratado né que a gente utiliza hoje é o material do ambiente já né ao lado aqui a gente tem a a pista concretada que tem o esterco obviamente esse material quando é despejado pela vaca para fora ele volta a ser tratado como esterco então toda a canalização os equipamentos aqui estão preparados para trabalhar com esterco né eh antes da gente entrar nesse sistema de campo de matéria orgânica a gente utilizava pó de serra só que tinha alguns desafios também eh vinham pedaços maiores de pau toco então acabava tendo muito problema no sistema de bombeamento no separador eh por ser justamente o material trazido de fora né a gente nunca trabalhou com areia mas a gente vê alguns amigos produtores que tm o sistema de areia no nos freal e também é o material de fora é um material que você precisa de uma estruturação melhor né eu vejo o pessoal fazendo um pátio para pra recuperação da areia as bombas t um desgaste maior então com esse sistema aqui a gente conseguiu eh primeiramente trazer conforto e sanidade pras vacas né aliado também a redução de custo eh praticidade material que já tá dentro da fazenda não tem logística para isso né então a gente viu que se encaixou muito bem não é fácil é uma coisa que ainda tá em desenvolvimento no Brasil não são todas fazendas que tentaram que conseguiram ou que querem fazer mas que vai dar certo então isso aqui é resultado de algum tempo de trabalho e estudo em cima aí né sempre acompanhando buscando alternativas para fazer dar certo né é não tem o modelo certo pra gente trabalhar é tem sempre o melhor para cada ocasião né então para nossa ocasião aqui eu vejo um sistema barato eficiente e que proporciona o objetivo final que é a qualidade pra vaca né esse lote aqui é um lote que a gente tá fazendo uma reforma nele a gente teve alguns problemas de filtração no contrapiso e aí acabou que a gente optou por retirar toda a cama eh melhorar a altura dela e futuramente abastecer com matéria orgânica e as vacas poderem voltar aqui né então a gente consegue ter uma ideia melhor o nível da terra ali e sem o material quase no mesmo nível da do contrapiso e essa espessura aqui a gente vai abastecer com o esterco das vacas né tratado o galpão hoje tá em torno de 120 por 120 só que tem uma parte que destina ordenha e área de manejo né então os maiores lotes aqui tá com 120 m de comprimento de corredor mas no túnel também tá com 120 m então hoje nossa ordenha tá dentro do cross e aqui também a gente consegue e observar também o espaçamento entre as camas aqui né hoje a gente utiliza 1,30 de largura por 1,90 de comprimento bom já falamos um pouco dos animais da parte nutricional né de como vai produzir esse leite né do conforto dos animais chegamos aqui Nordenha onde que realmente a gente verifica se todos os processos lá estão corretos né e aqui não mais não menos importante mas eh temos todos os cuidados aqui para realmente ter esse a extração maior conforto aqui dentro também para que a gente tira maior eh fluxo de leite e estimulação de estímulo dos animais aqui que sejam bem feitos para poder colher todos esses furos tá ah hoje confitamos em trabalhar como há três meses aí trabalhando com a escova né deixamos um pouco a operação do pano para tentar otimizar um pouco o número de de animais ordenhados por hora fato que apesar de alguns programas em adaptação né até treinamento toda equipe hoje voltamos aos nossos números ideais né de fluxos direitos era a 15 30 a 60 de 15 a 30 de 30 a 60 estamos voltando esses números e e estamos otimizando né a gente passou com a escova em torno de 15 animais a mais por hora a equipe já tá extremamente adaptado ontem mesmo passamos por um treinamento novamente né de de alinhamento ajuste fino com esses com esse prédip aí com esse estímulo de vaca a parte de saúde dos animais bem-estar e também né do manejo processo de ordem a gente olha no quadro normalmente de tratamentos né que são animais pós-parto né são animais que já estão aqui para sair do leite de transição para entrar né um fornecimento de leite tem um animal de tratamento aqui que é um animal de deslocamento que tivemos nesse tempo esse três dias atrás que está recebendo um tratamento né então nossos dicadores né mastite clínica por exemplo a gente hoje atua sem nenhum animal em tratamento hoje a fazenda trabalha com três ordenhas né acho que os turnos com a otimização principalmente de aumento de número de animais ordenhados por hora e pela eficiência dos nossos colaboradores e ainda como a gente tá em expansão os nossos turnos estão acabando com 5 horas de ordeno então a gente tem como o Renato comentou a gente tem um um espaço bom ainda com essa ordenha com a otimização aqui dentro de crescimento e sem não alterar a estrutura que hoje já é existente tá hoje trabalhamos com quatro com três ordenhas com quatro equipes três trabalhando e uma full gamping então é um pouco diferente do do tradicional que as que as outras fazendas trabalham ã aqui trabalham com turnos diferenciados a gente trabalha a cada quatro turnos né ela folga e inverte né então quem tava de manhã passa depois da folga passa à tarde depois de quatro turnos novamente passa à noite e quando ela completa os quatro dias do turno noturno ela passa dois dias de folga tá é diferente mas a gente optou tanto por conforto desses daí desses ordenadores desses profissionais que estão com a gente para dedicar um pouco mais tempo ao bem-estar da família tudo e também para o momento que tá aqui tá extremamente focado no desempenho aqui e também eh está aliviado de estress né de sobrecarga de trabalho para dar atenção na saúde glânda mamar então hoje a nossa fazenda tá produzindo em torno de 20.000 L por dia né é com algumas oscilações em torno de 500 animais em lactação a gente chegou hoje quase no limite da nossa ordenha né uma duplo oito tá trabalhando 5 horas cada ordenha três ordenhas então agora a gente tá pensando no nosso próximo passo né que seria a ampliação do principalmente da ordenha a gente já tá projetando organizando eh provavelmente será uma 3060 com capacidade de produzir de ordenhar até 2000 vacas por dia né então junto nesse processo de expansão a gente já pensa em alguns outros pontos que a gente já tá em andamento né esse galpão aqui é um galpão novo para recria 20 por 130 que já tá em fase final de de cobertura em breve também a concretagem embaixo né e toda essa parte para cá é a nossa área de de cozinha né essa aqui é a nossa fábrica de ração atual é um pouco antiga já tá um pouco no limite então aqui tá um silo de snap outro silo de snap essa cozinha nova vai abranger todo esse espaço aqui cobrindo esses dois silos pra gente fazer estoque de outros volumosos né ou até mesmo de carozão polpa outros ingredientes que a gente queira incluir no ano aí durante o ano e que a gente deseja manter um estoque maior aqui é faremos quatro box pé direito bem alto possibilitando a descarga eh facilitada pelos caminões que fazem a entrega e na parte de lá já está todos os nossos silos trincheiras né ao todo são cinco silos eh com comprimento aproximado de 65 m eh temos quatro silos de 16 m de largura um com 8 m de largura então a gente conseguiu aqui organizar bem a logística do trato né então a fábrica de ração aqui os outros ingredientes aqui volumoso lá isso fica bem interessante né eh pensando na eficiência do do trabalho do do tratador aí eh todo o piso é concretado então antes a gente tinha um problema dessa da carreta de trato passar por uma área e de barro e acabar levando barro para dentro lá no coxo hoje a gente já não tem mais problema eh então ficou bem legal a operação aqui todos os nossos silos são de alvenaria tanto na parede quanto também no piso né então a gente consegue acabar diminuindo eh qualquer fonte de contaminação aí que possa estar atrapalhando então pessoal aqui tá no painel do silo três essa aqui é uma silagem que foi colhida em janeiro e um ponto bem interessante que a gente priorizou bastante esse ano aqui até mais do que os outros anos é a compactação né então esse estilo aqui tá um super compactado a gente vê até certa resistência em retirar o material eh nos outros anos a gente tava priorizando fazer fibra longa regulando a colheitadeira com 18 mm de corte e esse estilo aqui a gente fez um teste a gente baixou para 14 mm e botou bastante peso nessa colheita aí né eh por ser um silo de 16 m a gente não consegue colocar tantos equipamentos mas fez uma força conseguiu colocar quatro equipamentos que no total deram 65 toneladas de peso de máquina compactando essa silagem né e falando um pouquinho dos números da colheita nos melhores dias a gente colhia em torno de 800 toneladas por dia em 12 horas né isso aí daria mais ou menos 66 toneladas por hora de material chegando no estilo de fato né na média do dia e tínhamos aqui 65 toneladas de equipamento compactando silo então só nisso aí já daria 100% de de compactação porém a compactação ao invés de durar as mesmas 12 horas que era o tempo de colheita a gente esticou para 15 horas então acabou que deu até um pouco mais do que esse 100% de compactação e aí tá o resultado né a gente investiu um pouco mais em equipamento né que é terceirizado mas hoje a gente consegue ver aqui um silo super estável é gelado bem fermentado é que foi fechado há cerca de 4 5 meses atrás né e a compactação aqui ficou excelente né e foi feito a análise da densidade deu em torno de 870 kg por metí é o ideal então foi um trabalho bem legal que a gente realizou aqui e deu certo e falando também um pouco né da não só da compactação mas da qualidade do painel né a equipe é bem treinada bem instruída para realizar uma retirada homogênea do painel né e também recentemente a gente desenvolveu esse equipamento aqui na fazenda que é um garfo que auxilia a retirada desse painel isso aí facilitou bastante ainda mais numa silagem que tá super compactada como essa se fosse só com a concha ou forçaria a máquina ou ficaria um painel mal tirado sabe então isso aí também foi uma coisa que ajudou bastante a gente manter essa esse padrão de retirada da silagem então o início da nossa operação aqui o nosso rebanho sempre foi a pasto né e a partir de 2010 2011 ali a gente começou a o confinamento que consistia no freestyall com cama de colchão e barracão aberto né e foi bem uma época que tava surgindo um pouco mais sobre os barracões de compostagem né o composto barn então naquela época lá começou a migrar tudo chegou a desmanchar barracão mudou tudo pro composto bar tirou as camas de de colchão né e começou a migração pro composto bar esse barracão aqui a gente foi fazendo ele em módulos né então a princípio nossa ideia era achava que o composto barn um método de projeto mais em conta e realmente pro nosso desenvolvimento se encaixou muito bem então a gente fez o barracão de compostagem com pista de trato concretado ele não era fechado ainda ele era um barracão aberto né então tinha bastante custo com os autores já tava na nossa programação fazer um cross ventilation nesse barracão e a medida que a gente fez o composto barne projetado pra gente adaptar para um futuro frustal até que chegou num ponto que o rebanho tava se reproduzindo meio rápido demais e uma das alternativas que a gente encontrou que se se encaixaria muito bem era transformar esse barracão de composto barn em freestal então a princípio a gente veio construindo em partes aqui né migrando do composto barne pro freestal é uma coisa que a gente achou bem importante assim era a dificuldade que a gente tinha em manejar a cama de esterco na nossa região que é uma região alta com umidade alta então a gente tem um grande desafio para secar essa cama de compostagem na no cross ventilation né é muitas conseguem pra gente aqui não encaixou tão bem a gente não tinha uma logística de retirada desse material contava muito com o pessoal da agricultura também era uma coisa que não tava tão na rotina da pecuária sabe e a partir do momento que a gente veio migrando pro pro Stal a gente conseguiu deixar mais na rotina manutenção de cama reposição de cama então foi uma coisa pra gente que funcionou muito bem né e também quando a gente começou a o barcão de compostagem o pó de serra tinha um custo ínfimo era R$ 8 o m³ de pó de serra era praticamente dado esses R$ 8 era só a logística desse material né tinha bastante disponibilidade no mercado na região mas com o passar do tempo o pó de serra começou a agregar valor é o pessoal começou a usar em caldeira e hoje pode ser não sei como tá o preço mas acredito que seja em torno de R$ 60 então mesmo depois que a gente mudou pro pro cristal a gente continuou utilizando o pó de serra nas camas das vacas no pistol mas a gente chegou a analisar foi quando a gente teve a ideia de começar a utilizar próprio esterco das vacas tratado na cama né a gente chegou a analisar os microorganismos que estavam presentes no pó de serra quanto também no próprio esterço tratado né e a gente viu que justamente as bactérias que fariam mal pra vaca estavam mais presentes no pó de serra do que no próprio esterco dela tratado ah a gente avaliou também matéria seca do pó de serra que tava chegando pra gente aqui que era em torno de 50% de matéria seca não muito longe do que a gente tem hoje com a cama de de esterco né então quando a gente estava naquela etapa ali de usar pó de serra no freestyle a gente tinha um custo em torno de R$ 300 a R$ 400.000 r$ 1.000 por ano desse material então a gente preferiu investir um pouco mais no separador de sódios nossos um equipamento que conseguisse realmente tirar o máximo possível dessa umidade do DJP eh foi um tempo de aprendizado né nos últimos meses que a gente conseguiu acertar bem isso a gente fez vários testes com sanitizante com bactéria inoculante do do material sólido e hoje a gente encontrou assim o que a gente achou de melhor sabe que é realmente tratar com cal e uma concentração de 2% a gente tem tido um excelente resultado em qualidade de leite e também reduzindo o custo né o custo que a gente tinha com pó de serra a gente reinvestiu num separador de sólidos melhor se pagou rápido e resolveu um problema né inclusive um problema que a gente tinha também de destinação desse material a gente poderia usar na lavoura mas foi mais viável destinar esse material realmente para essas camas das vacas então hoje todo esse barracão aqui ele tá com 120 de comprimento por quase 120 de largura é um cross ventilation né ali estão os exaustores alguém que corre nessa direção aqui são as pistas de extrato e os corredores de acesso aos cristais a as camas e recentemente a gente instalou esse sistema de é scraper que faz a raspagem automática dos corredores né então o scraper traz esse material para essa canaleta lembrando que todo o nosso rebanho hoje tá sendo canalizado o esterco pro separador de sólidos né as vacas adultas todas e boa parte do gado jovem tá no sistema de freestyle a só um pouco do gado mais jovem tá no sistema de composto barn ainda que é um sistema que a gente acha que encaixou bem pr elas também também reutiliza eh o próprio esterco tratado ali mas eu diria que 90% do nosso dejeto hoje tá sendo canalizado né esses 10% é um pouco que fica ali na no composto então todo esse material a gente consegue canalizar ele através dessa canaleta tem uma recirculação para fazer a lavagem da canaleta também cai numa bacia num pulmão que tem logo ali atrás e é homogeneizado e bombeado por para uma peneira estática que faz uma pré filtragem do material e em seguida cai no sistema de prensa pro rolo duplo um rolo de borracha e um rolo de inox perfurado e ali o material é prensado com cerca de 3 toneladas de pressão e passa por dois sistemas desses são dois pares de rolo que fazem a prensa desse material aqui tem um material bem seco já pronto pra gente ou levar pro pátio de compostagem ou levar pro pátio onde a gente faz o tratamento com calço então como muita fazenda e a gente também passou por muito disso dejeto sempre foi um problema sempre foi um ponto crítico na produção de leite destinação desse material né principalmente quando você ganha um pouco mais de escala esse material parece que que aumenta muito tamanho né aumenta muito a quantidade então sempre via meu irmão meu pai e eu mesmo a gente sempre teve dificuldade em destinar destinar corretamente esse material e nos últimos anos a gente intensificou bastante em resolver esse problema sabe de fato então hoje eu considero que o nosso dejeto aqui ele é quase outra empresa então a pecuária na parte dejeto termina aqui daqui pra frente a hora que chega naquele tanque pulmão já começa uma outra empresa praticamente né então esse equipamento faz a separação da parte sólida da parte líquida a parte sólida a gente faz cama pro freestyle a gente faz cama pro composto bar e sobra um excedente nos 30% que vai pro pá de compostagem e futura reutilização das lavouras a parte líquida a gente manda pro biodegestor retira todo o gás que a gente consegue lá e lá temos o biogás que a gente produz energia e também o digestato que a gente faz a fértil irrigação então o dejeto das vacas hoje se transforma em quatro produtos né cama adubo orgânico biogás e biofertilizante na nossa produção hoje que tá em torno de 600 toneladas mês de leite se a gente pegar esse valor e dividir seria algo em torno aí se a gente recebesse 30 centavos a mais 1 litro de leite né eu digo isso pra gente reforçar a importância da gente fazer um bom trabalho dentro de casa né não só depender de preço é do leite no esporte ou na cooperativa ou no seu fornecedor mas é importante a gente fazer um bom trabalho de gestão de custo dentro da própria fazenda né então às vezes a gente tá brigando com o cliente lá por 5 10 centavos no mês mas sendo que a gente tem um baito potencial de redução de custo dentro da própria fazenda sem depender de de ninguém externo né sem depender de dólar sem depender de mercado exterior mercado interno então é muito importante a gente ter essa esse controle de custo da melhor forma e mais eficiente possível dentro da da produção de leite de eleito né e eu vejo que o esterco tá aí para ser um de um problema para quatro produtos né uma outra fonte de renda eh muitos dessa fonte de renda não tem movimentação financeira né entra como redução de custo da atividade então acho que é um projeto que além de ser sustentável financeiramente é um projeto sustentável eh ambientalmente também né ciclagem de nutriente reaproveitamento de resíduo eh menor logística de trazer materiais para cá então uma coisa que tem muito potencial de agregar e eu vejo que é subutilizado na maioria das fazendas saindo do separador né todo o material sólido a gente despeja aqui agora esse aqui é o material mesmo que vai ser tratado daqui a pouco até vai mostrar para vocês os processos então esse é o material que sai de lá com 32% de matéria seca cai aqui a gente estica normalmente o nosso padrão de uso hoje é 15 toneladas né 15 toneladas de material para reposição de cama por reposição a gente repõe duas vezes na semana toda segunda e toda quinta a gente faz uma reposição do dos animais dentro do cross tá então aqui a gente estica esse material vem com a cal virgem joga esses materiais homogeneiza eles né e todo dia a gente dá um tombo neles homogeneizando tá né esses materiais chega a a 79º temperatura ã para poder fazer a esterilização dessa cama e também já vai fazendo a secagem dela então ela volta pro sistema lá com em torno de 38% de matéria seca esterilizada e aí a gente sim a gente mantém o processo aí volta de novo o material joga na pista e consequentemente vai jogando na canaleta volta pro processo do separador de sólido e a gente vai reciclando essa fibra aqui né é um material muito leve fibra muito tenra e seca muito rápido eh em termos de secagem de eficiência né de secagem né e também de contaminação ele tá sendo bem melhor do que o pó de pinos né que a gente trabalhava antes então é um é um ponto que a gente chegou que acaba fazendo homogenização boa no material tem esterilização dele e não agride a glândula maraca lá né os tetos da vaca com ressecamento tudo mais e também custo né então a gente chegou num ponto ótimo com 2% de de cal né nesse volume que a gente trabalha hoje esse é o material já preparado material que tá quente ó se fog tá tudo sair fumaça né ó tem um pouquinho de cinza aqui já o material porque ele tá extremamente inerte então esse material tá pronto para ser colocado na cama né então a gente sempre que trabalha com três montes né que a gente fala né então a gente sempre trabalha com reserva para qualquer intempere que tenha né qualquer eh perda no processo que a gente venha ter a gente tem um de estoque aí reserva para abastecimento da cama então a gente trabalha dessa forma e vem surtindo o resultado principalmente na célula somática né eh mastite hoje a gente na na nossa ordenha lá a gente tá com zero tratamento né de de mastite então aqui a gente tá na área dos biodigestores né a gente tem dois biodegestores eh conectados em série então parte do gás é removido no Bio um em sequência passo pro BO2 e a gente consegue ter um tempo de retenção suficiente pra gente remover o máximo possível de biogás eh do nosso dejeto então após a passagem eh do dejeto pelos biodegestores o degestato cai na bacia onde a gente consegue estocar por um tempo até fazer a próximas as próximas fertilrigações né com a fertilrigação é uma coisa bem interessante que a gente consegue ciclar os nutrientes dentro das áreas de silagem no plantil da silagem faz uma dubação bem pesada por conta da silagem extrair muito nutriente é uma dubação química a gente compra de fora esses nutrientes mas quando a gente faz a dubação orgânica ou a ferta irrigação a gente consegue manter esses nutrientes dentro da própria fazenda né então a gente consegue ter uma redução aí de 20 a 30% na adubação é um material bem rico em principalmente em nitrogênio né um pouco mais de 1% parece pouco mas no volume que a gente faz uma ferta irrigação que a gente usa e 10 20 mm por m qu acaba sendo uma quantia bem significativa na parte do biodigestor a gente tem duas fontes de renda através do esterco né que seria o biogás onde a gente consegue produzir 80% da energia da demanda energética da fazenda e o degestato que a gente consegue reduzir aí mais uns 20% da adubação dessa área aqui da fazenda faz muito tempo que a gente eh pesquisa e busca sobre os biodigestores né eh muita coisa se inovou nos últimos anos eu comecei a pesquisar em 2018 quando tava voltando para cá para trabalhar mas eu vi que era um mercado que não tava 100% maduro ainda né continuei a pesquisa eu queria ter a produção de energia dentro da própria fazenda e nos últimos anos a gente acabou optando pela energia solar então 40% da nossa energia nossa demanda energética é suprida pela energia solar até que no final do ano passado eh encontrei algumas informações que eu tava precisando eh e também uma empresa de confiança que a gente conseguisse tocar esse projeto e a gente acabou optando também por adicionar a produção de energia elétrica através do biogás né então o biogás hoje supre 80% da nossa demanda energética então nesse caso estaria sobrando em torno de 20% que a gente consegue deixar é como crédito pra gente a nossa conta de energia né então foi uma coisa assim que realmente precisava ter esperado até o final do ano passado pra gente fazer sabe eh muitas pessoas na época um tempo atrás fizeram biodestores tiveram alguns problemas e hoje a gente vê que é um negócio que já tá bem resolvido sabe a parte de agitação dentro dos bios eh recirculação tempo de retenção as lonas que são usadas então tudo isso eram dúvidas que a gente tinha e que a gente conseguiu ver agora na prática que tem funcionado bem sabe os biodestores estão trabalhando há cerca de 6 meses a gente tem nesse nesses 6 meses em torno de 600.000 kW produzidos através de dois geradores que eles funcionam conforme a demanda tão em off grid não estão na ligados na concessionária então o kilw hoje aqui na região tá em torno de 80 centavos então a gente estima aí na parte energética já em torno de uns 500.000 de economia de energia durante 6 meses de operação aí os biodigestores estão um pouco superdimensionados a gente tem um tempo de retenção maior do que precisaria a gente já fez pensando nessa expansão que a gente pensa né em aumentar a produção de leite aumentar o número de vacas em lactação então esse projeto aqui atenderia eu acredito que em torno de 800 a 900 cabeças em lactação uma característica importante pro bom funcionamento do biodegestor é um material constante e estável né sempre entre a mesma entra a mesma quantidade no biodigestor por ser um processo anaeróbico e produzido por bactérias né então é importante ter cuidado eh não entrar nenhum produto químico né no dejeto né água de limpeza da ordenha por exemplo a gente desviar esse material justamente para não atrapalhar a produção das bactérias que estão aqui dentro né o material chega para um cano daquele lado do biodegestor é dividido e por um Y para entrar no biodegestor e aí tem a passagem dele que deveria levar em torno de 30 dias é o ideal hoje a gente tá com tempo de retenção de 50 dias então por isso que eu falo que tá um pouco superdimensionado esse projeto já pensando e no futuro né eh aqui a gente tem um biodigestor de 60 m de comprimento por 20 de largura 5 m de profundidade dois agitadores e uma bomba de recirculação então a bomba de recirculação é bem interessante justamente para não formar tanto lodo na parte inferior do bio evitando manutenção né é ajuda a produção de gás também quando a gente revolve esse material e no outro lado do biodigestor onde a saída dele no comprimento tem uma bomba de recirculação que pega esse material que já tá mais inoculado que já tá com uma unidade de formação de colônia maior e a gente manda pro começo da bacia justamente para inocular esse material recém-chegado ali e conseguir ter a maior melhor produção de biogás possível né hoje nosso biogás tá excelente tá em torno de 65% de metano né eh em torno de 10 ppm de H2S então sufídrico bem baixo isso é interessante pra duração dos motores geradores a biogás que a gente vai ver mais e em seguida aí lá em cima mas no geral é um sistema bem simples de operar sabe é um negócio que trabalha bem bem sozinho aí a gente vem dá uma olhada como que tá aqui às vezes mas é um é uma coisa assim que pra gente causou muito bem sabe principalmente pra gente já ter essa alta demanda de energia dentro da fazenda né por est usando crossilation por est usando bomba de irrigação elétrica eh a gente tem a fábrica de ração aqui então hoje nosso consumo de energia em torno de 100.000 kW mês então a partir do momento que a gente tem essa demanda de energia dentro da fazenda a gente tem recurso para reduzir esses custos eh acabou entrando com uma estratégia bem interessante eh como eu falei antes nosso custo de energia pra gente comprar da concessionária hoje seria em torno de 80 a 82 centavos por kW hoje eu estimo que o nosso custo de energia esteja abaixo de 10 centavos por kW já considerando o retorno investimento biogestor manutenção dos geradores até as próprias limpezas placas solares então a partir do momento que a gente consegue economizar aí de 8 a 10 vezes e no custo de energia que é um dos principais custos da produção de leite ainda mais num sistema de confinamento né é uma coisa que encaixa bem no nosso sistema aqui e a gente pretende continuar ampliando eh investindo nessa parte de geração autosustentável de energia né esse biodigestor como eu disse tá um pouco superdimensionado atenderia umas 800 900 vacas com todos os custos da parte de biodigestor eu acredito tem ficado em torno de 1,5 ou 1,600 só que esse custo a gente entende que é um custo da pecuária isso aqui é uma ferramenta que a gente usa para ter um digestato melhor pra gente conseguir fazer uma ferrição melhor então a parte de geração de energia eu considero que seriam apenas a compra dos geradores a biogás então eu divido dessa forma os custos na hora que a gente fez o investimento aqui sabe então os biodigestores é um investimento da pecuária para produzir um biodegestado um biofertilizante melhor e aí para fazer as contas da energia a gente considerou a compra dos dois geradores em torno de 500.000 500 a 600.000 eh esse aí seria um custo da produção de energia sabe então dessa forma aqui para ficar melhor de entender mas do projeto todo entre biodegestor e geradores da biogás em torno de 2 milhões com terra planagem mão de obra lonas é o projeto completo um outro ponto interessante também a produção de biogás e energia está diretamente relacionado com a produção de leite da nossa fazenda é um pouco cedo para dizer a gente tá se meses só produzindo biogás mas eu reparei isso principalmente no mês de dezembro janeiro e fevereiro né a gente tava vindo com uma produção de área em torno de 20.000 L 21.000 L em dezembro janeiro a gente teve um estresse térmico muito forte no cross ventilation e a produção de leite acabou caindo para em torno de 18 17,5 e eu reparei que a produção de gás e energia também caiu bastante né então eu fiquei procurando onde que podia tá o problema aqui no no biodigestor até que a gente conseguiu relacionar isso com a produção de leite né a vaca com estress térmico ela vai ingerir menos matéria seca vai produzir menos esterco eh vai produzir menos leite então produzindo menos esterco é menos alimento pras bactérias que estão aqui no bidigestor então por isso também que elas produziram menos gás então eu tô conseguindo relacionar eu tenho a planilha lá que faço o controle e hoje eu tenho feito a produção de gás por unidade animal eu converto as bezerras as novilhas e as vacas por unidade animal eu tô tentando relacionar isso aí hoje sabe tanto com idade animal quanto com produção de leite eu tenho visto uma uma tendência ali agora a gente já voltou pra casa dos 20.000 L próximo dos 20.000 L e eu também tô vendo a produção de gás começar a subir um pouco sabe então aqui tá o bio um né e aqui estão as caixas de passagem a gente tem um desnível em torno de 50 cm do BI1 pro BI2 aqui é o material que já passou pelo bio um já tirou boa parte do gás e segue pro bio do Ele tá um pouco murcho agora que deixou ligado um pouco mais tempo os geradores pra gente fazer uma manutenção mas a ideia é que o tempo de passagem do dejeto demore 30 dias como que é feita essa conta se eu tenho uma produção de dejeto de 70 m³ por dia o tamanho desse biodestor precisa ser 30 vezes maior do que esse volume então seria em torno de 2100 m³ né então por a gente já tá fazendo o projeto aqui a gente já optou tá também em expansão a gente optou por est fazendo os dois bios acaba que no bio do produz um pouco menos de gás porque 80% já deu tempo de retenção no BIO1 então aqui no Bio 2 hoje é a produção um pouco menor mas a hora que a gente aumentar a produção aumentar o número de animais eh esse projeto vai rodar melhor ainda aqui a gente já tá abrindo espaço para mais dois biodigestores né a gente não vai fazer em série com aqueles lá vai fazer em paralelo então o material vai chegar aqui e vai se dividir pelos dois eh pelos dois lados ali né ou vai pros dois de baixo ou vai pros dois de cima é um pouco cedo pra gente estar fazendo esses bio 3 e o bio 4 ainda mas a gente precisava de terra para uma outra terra planagem então já aproveitou e começou a fazer terraplanagem aqui aqui seria um espaço pro terceiro e quarto biodestor mas também a gente tá pensando que talvez para um projeto maior talvez seria interessante o biogestor CSTR né que é no padrão alemão que já é mais complexo um pouco tem uma eficiência melhor de produção de gás mas também o investimento é mais alto para começar a fazer um biodegestor esse formato que a gente fez aqui é o melhor custo benefício sabe então aqui é a central de geração de energia biogás né a gente tem dois geradores MWM com capacidade de 130 kW o ideal a gente trabalhar ali de 70 a 100 kW para não forçar tanto né esse gerador 2 toca toda a climatização todo o cross ventilation todos os exitores toda a iluminação do barracão e também os scrapers e esse gerador um ele toca todo o restante da fazenda escritório ordenha refrigeração eh o nosso laticínio a fábrica de ração então esse gerador aqui fica muito dividido dessa forma né o gás vem lá do biodigestor através de tubulação enterrada através desse tubo passa por esse equipamento que é um secador de gás pra gente retirar um pouco da umidade do biogás passa por aqui que é um compressor e em seguida já entra aqui no no gerador de gás agora estão desligados né que a gente vai passar por uma manutenção preventiva troca de óleo ver vela cabo de vela bobina mais algum detalhe que possa precisar aí mas o gerador dois ele roda 24 horas então a troca de óleo a cada 250 horas a gente acaba tendo que trocar o óleo dele a cada 11 dias né esse gerador tá rodando um pouco menos tá rodando 6 horas por dia mas dessa forma hoje a gente consegue ter 100 120% da nossa demanda de energia sendo produzida na própria fazenda né tem um excedente ainda de 20% da parte dos geradores hoje tá em torno de uns 70.000 kW mês 70.000 kW mês eh as placas solares mais uns 40.000 1000 kW por mês então é uma produção bem interessante e bem sustentável né aproveitar o máximo possível os recursos que a gente tem dentro da própria fazenda e ser autossuficiente em de maneira energética bom agora aqui a gente vai indo para nossos alojamentos bezerreiro né e a gente vai mostrar um pouco dos os procedimentos que a equipe do Bisserreiro costuma realizar essa noite foi um pouco fora do comum né teve muito partes né ah então o processo é eu tenho uma equipe de manejo lá que fica são 24 horas a fazenda né não para então a equipe do manejo fica monitorando as vacas pré-parque né da baia de maternidade pariu ele faz uma comunicação já né já faz traz a bezerra para cá já faz a primeira intervenção que é cura de umbigo né então ela já manda num tudo hoje mais automatizado manda tudo num grupo esse grupo já tá visualizando e ele já comunica a hora que a vaca né a mãe da bezerra vai subir por ordenha e o colosto já vai est disponível pro bezerreiro assumir a responsabilidade né hoje trabalhamos pras fêmeas né ah seja ela angos ou seja holandesa trabalhamos com 22% de bricks né no volume de 10% do peso vivo nas primeiras 2 horas então essa comunicação é sempre ágil né do processo caso ela não tenha uma produção né de um qualidade de colospo ou ele é recondicionado lá com colostro em pó né chegando esses 22 de bricks ou a gente intervém aí já entra com descongelamento do colosto do banco de colosto para eles fazerem o o aleitamento som aqui na fazenda é o último caso tá eh normalmente é feito a paciência a calma deles que vai fazer essa bezerra ingerir esse esses 10% aí normalmente com 4 L de voluto nessas primeiras duas horas ah após a retirada né de subir esses animais lá pra bezerreira então é feito toda a sepsia né retirada dessa palha entra com a cal passamos um produto um sanitizante e colocamos a cama nova para esperar os novos paros tá ah interessante a gente faz né o treinamento toda equipe nova que vai chegando ou uns colaboradores novos que vão sendo contratados passam por um treinamento do pessoal do bezerreiro como a gente que é o quê é manter a perfeição de eles entregarem uma bezerra quanto antes vindo para cá no banho de luz o aquecimento secagem dessa bezerra e também da cura de umbigo para não errar os processos e ter falha entre a entrega de um de um produto paraa outra equipe então a gente mantém nesse nesse procedimento de treinamento e capacitação deles periodicamente para não ter ruptura aí no nos processos aqui são as nossas bezerras né recém-nascidas normalmente nasce dentro do cross saindo do cross elas vão para uma baia de recepção onde que é feito cura de umbigo e colostragem e pós isso ela vem pras gaiolas né recebendo todos os todos os procedimentos as bezirras aqui normalmente ficam 30 dias eu tenho aqui 42 gaiolas mas normalmente gaiolas ativas a gente fica em torno de 30 fica 10 para poder fazer uma uma quarentena né fazer um vaso sanitário tá então as bezerras aqui ficam 30 dias onde recebe um aleitamento hoje a gente trava os aleitamentos aqui é tudo com sucedâneo não trabalhamos com leite Natura a gente tem trabalha na primeira fase a colostragem né fazemos 10% do peso vivo nas primeiras 2 horas após as essas duas horas no intervalo de 6 horas pós nascimento ela entra com mais 5% e parte pro leite de transição então toma e duas mamadas de leite de transição e depois já cai na no sucedânio hoje estamos trabalhando com adençamento desse sedânio e em 13% mais a com 6 L desse sedan por dia tá trabalhamos com ração comercial né com a ração comercial ã após isso saindo daqui com 30 dias elas vão para para uma baia coletiva hoje a gente pela expansão da fazenda né pelo volume de de pades que estamos tendo a gente não consegue seguir com esses animais por um período de 30 dias né nesse mês mesmo tivemos um aperto né na estrutura ã até sair uma uma estrutura ao lado onde a gente vai acomodar essas bezerras ampliando essas gaiolas então os animais ficam aqui em torno de 20 dias após isso já tá caindo pra baia coletiva são desafios do crescimento que a gente vem enfrentando normalmente aqui em em mamada né amamentados a gente tá em torno de 60 animais que estão sendo amamentados no momento né então saindo daí após esmama né com 60 dias faz um período de transição de 10 e vai caindo aí simplesmente com com dietas de assólio nossa média de partes por dias são dois partos tá são dois nascimentos que ocorrem aí ã hoje acho que vocês podem ver temos um pouco de meio sangue mangos também né foi eh há dois anos atrás a gente até fez uma medida de conter um pouco o crescimento do rebanho então trabalhávamos com a primeira inseminação com semenceado e após essa daí a gente já tava colocando angos né então vocês vão ver que tem um pouco de de animais aí né mais pretinhos tudo que são uma forma de a gente segurar hoje com essa estratégia novamente de de crescimento de ampliação eh a gente diminuiu agora os ângulos e estamos trabalhando 100% com os animais já holandêses para para aumentar o nosso volume de de animais em lactação é normalmente aqui a gente vende ele é nas categorias a gente vende em torno de R$ 400 a R$ 500 esses animais aqui dependendo da fase aí tem tem diferentes valores só que eles recebem um tratamento diferenciado porque mesmo tratamento que as bezerras eh de leite tomam eles também acabam sendo beneficiados com isso então tem um isso é compensatório porque lá dentro ele tem um diferencial né eh a gente fala até o pessoal acha um pouco estranho mas nós temos aqui animais com 12 meses abatendo com 22 e 22 arrobas né então é assim é um ganho de peso e isso é resposta do cuidado que os animais vão ter em toda a fase de vida né principalmente nessa fase de aleitamento aqui o que acontece aqui eu tenho um um desempenho padrão de de animais de leite né quando cai na fase de recria eh o ganho é extraordinário quando você vai ver as elas juntam com as holandesas o ganho de peso desses animais é absurdo já buscando adaptar esses animais né na na coletividade até mesmo aumentar essa imunidade dos animais adaptações ruminais adaptação ruminal a gente parte para esse sistema de de baia coletiva ã aí vai subindo as categorias né normalmente a gente costuma deixar aqui em torno de oito animais em cada baia dessa né aqui ele já recebe um pouco de uma dieta total né eh e também continua recebendo a mesma concentrado né a ração comercial que eles estavam trabalhando ali na nas gaiolas tá então aí eles vão passando de fase né de acordo até chegar o ponto de desmama agora estamos a um mês começamos a colocar o monitoramento né de saúde através dos dos brincos mostra uma eficiência em relação a a gente ter uma uma rápida ação em relação a esses animais que fogem um pouco do padrão deles né de rotina deles e aí a gente consegue e intervir logo antes que esse animal caia aí e perca muito desenvolvimento tá aqui como eu tava falando para vocês né então você vai encontrar alguns machos aqui que é aquela da do do ângulo junto que é o mesmo tratamento que as bicerras recebem tá aqui já tá fazendo uma parma já de pré-desmama né então aqui já tá com dieta dieta sólida e aqui recebe um pouquinho de de uma fibra longa tudo para poder melhorar esse a parte de desenvolvimento ruminal aqui esse monitoramento de saída é quando foge do padrão é simplesmente saúde né então se os animais saem da rotina deles de padrão principalmente de aleitamento ou de movimentação fica mais decúbito ele dá um alerta para nós um relatório de saúde e e aí ele vem e já vai fazer um pré-diagnóstico dela e começa a intervir né se foi uma desidratação se é uma pneumonia normalmente esses esses bezerros eles começam a a colocar o brinco né no quinto dia de vida coloca ele demora mais ou menos uns 5 dias a 7 dias para começar a entender o padrão da bezerra e a partir do 10º dia ele já tem uma uma tendência já de de ações né de rotina dessa bezerra e consegue fazer essas leituras aqui são os animais já desmamados né que já vão receber aqui já trabalha com por nossa lotação já trabalha em torno de 16 animais aqui estão preparando para poder descer para um outro compost onde fica os animais até a fase reprodutiva tá então aqui já recebem já a dieta a mesma dieta que estão recebendo lá tá eh que que a gente tem dois lotes lá em torno de 20 animais que é normalmente é transitório então sempre fica nessa nessas baias aí de 20 animais e vão transitando até chegar a parte reprodutiva aqui normalmente elas estão descendo lá em torno de 120 dias então aqui até encostaram isso aqui é sobra do dia seguinte sendo passado o novo trato nesse horário né às 10 horas da manhã tá sendo passado a dieta das aqui ah é basicamente a dieta de vacas em lactação né porque todos os ingredientes que tem lá então é silaj de milho né milho fubá milho moído e casca de soja caroço de algodão o núcleo né e farel de soja então basicamente são esses ingredientes depois até vou mostrar para vocês lá na na nossa fábrica de ração a gente eh tá fazendo uma nova cozinha então e a gente limitou um pouco os ingredientes até sendo feitos os box tudo para poder receber novas matériaspras aí a gente conseguir divergir um pouco né diferenciar um pouco a os nossos perfil de dieta então dentro dos silos a gente consegue só três ingredientes então hoje a gente dá prioridade milho soja e aí a gente tem a opção ou casca de soja ou polpa cítrica de acordo com a qualidade da nossa silagem de milho e aí a gente cicla entre esses dois materiais tá então e aí fugindo um pouco da regra há um ano e pouco a gente se obrigou na verdade a trabalhar com caroço de algodão coisa que até então há um ano um ano e meio atrás a gente não trabalhava também com as dificuldades lá que a gente tem ã isso é uma coisa da fazenda né que é bem diferenciada eh ela tende a sempre priorizar o simples executável da melhor forma possível então assim ela minimiza processos mas que esses processos sejam bem executados então é simplificar para pros operadores né pros nossos colaboradores eh tá executando da melhor forma possível e se empenhando e entendendo quais são os processos então a gente prioriza isso eh uma coisa que é diferenciada né é uma dieta que é uma sobra de ontem né mas você pega odor né não tem não tem odor uma silagem muito bem conservada né uma das prioridades nossas como a gente não tem outro fonte de volumoso né 100% silagem então a gente tende a a fazer da melhor forma possível os processos de ensilagem lá né comactação trabalhar com inoculantes da forma correta né para justamente não ter falha disso e não inibir consumo os animais tm melhor desempenho após a desmama né elas caem para esse lote para esse barracão onde que recebe os primeiros animais vem para cá né então aqui a gente trabalha com o lote de 20 os dois primeiros lotes aqui são com 20 animais não trabalhamos com uma lotação muito excessiva que aqui como é a transição né principalmente de ambiência adequação a canzil principalmente né pros animais se machucarem canzil então a gente mantém sempre essa lotação e o pessoal do Bizerreiro ainda é responsável por esses animais então eles ficam aqui eles vão ver se os animais estão comendo como foi essa transição se estão tendo acesso ao canzil ou não então eles que ficam responsáveis nesse período da manhã 7 horas da manhã normalmente é o primeiro animal a ser tratado na fazenda então nossos tratadores chegam aqui a 10 para 7 começam a preparar né tirar silagem e tudo mais e normalmente 7 horas 7:10 começam a servir aqui os alimentos para pr pra recria né então esses animais com começam a receber aqui eles recebem um plus em não somente a dieta total que aqui é feito um vagão só para toda a categoria então recebe um pouco mais de concentrado né para poder melhorar um pouco essa eficiência energética da dieta aqui porque se não tem como lá eu tenho ganho de peso excessivo eu tenho que trabalhar com a dieta com pouca energia senão acabo deixando as beerras lá as novilhas obesas então aqui eu consigo tem que fazer um plus adicional ã essas bezerras saindo daqui como chegam em torno de 4 meses aqui elas vão vão caminhando eh conforme os outros grupos aí os outros grupos a gente já passa aumentando né vai gradativo então começa lotes de 20 20 aí passa para 40 aí chegando lá no final lá com quase 80 animais então assim o processo aqui antes do trato antes de soltar a comida como o coxo já tá com score baixo então esses animais são presos pra cama né para fazer a raspagem das pistas né hoje aqui ainda a gente não tem nos processos de lactação a gente já tem scraper aqui ainda não tem vai ser colocado então a pista aqui é feito ainda com com o trator então prende para lá para limpar a pista limpou a pista solta a comida agora possivelmente já vai ser liberado esses animais para poder tá tendo acesso à comida como trabalhamos com confinamento né e trabalhamos aqui ahã com os animais aqui não passam por nenhum estress tanto ele como a nossa ambiência é muito boa não passa com carrapatos com outros parasitas eh e com volume de comida né uma ingestão alta esses animais acabam acabam por mais eficiente que nós somos em reprodução chegam esses animais com 13 14 meses acabam ganhando peso excessivo né então quando a gente trabalha a gente tem duas opções aqui né esse peso excessivo aí vai atrapalhar na minha reprodução e também consequentemente na hora desses animais parirem né quando vai chegar lá num pré-parto obesa possivelmente essa essa novilha vai ter cetose vai ter complicações e pode chegar até a morte então a gente limita em vez de perder esse animal a gente acaba limitando aqui uma estratégia nutricional para que a gente não venha perder esse animal lá todo investimento que a gente fez tá tá tendo perda lá na hora de ser um animal começar a nos dar retorno tá ah a gente tem duas dois tipos de volumosos que a gente trabalha durante o ano para essa categoria né na verdade todo o gado seco nosso menos pré-parto então essa fase inicial eh em um período do ano a gente trabalha com silagem de sorgo né h daquele sorgo gigante onde a gente não tem valor energético alto para justamente limitar uma fibra um FDN mais alto limita um pouco o consumo a gente chega a perder 2 kg de matéria seca aqui porque o material é bem digestível e nós temos uma outra fonte de volumoso que é da região a gente tem a venda alta de de milho verde né a gente tá próximo ao litoral então o pessoal vende milho verde né tanto para as capitais pra capital como para pro litoral e esse milho verde essa roça depois a gente acaba comprando esses materiais né dos nossos vizinhos e fazilo para recria quais são os problemas né o problema é que mesmo o milho ainda fica lá 10% de espiga lá ele tem um valor energético e o FDN mais baixo então mais um desafio que quando eu entro com esse material às vezes pra lote reprodutiva eu tenho que até dar uma restrição alimentar né deixar um animal chega 6 7 horas da tarde esse animal tá e 6 7 horas da noite esse animal tá sem alimento porque senão ganha muito peso lá e acaba tendo esses mesmos problemas que eu comentei anteriormente aqui esse lote aqui são 74 animais hoje a ingestão média né nesse lote meu de recria mais vaca seca tá ã tá em torno de 6 kg de matéria seca digestão média tá h basicamente a dieta né na minha dieta base aqui essa silagem que nós temos hoje é uma dieta com em torno de 28 de matéria seca tá de planta de milho né somente a a a planta sem a espiga né onde foi colhida essa espiga pr pra venda de milho verde aqui entra com 1,g né de farelo de soja mais o núcleo né em torno de 120 g de núcleo pr para recria tá a dieta é dessa forma e e aí os animais vão de acordo as categorias vão tendo uma ingestão diferenciada né desde o lote lá que tá para reprodução comendo em torno de 7,5 kg de matéria seca vou transitando para esse lote aqui que é uma uma pré né eh parte de reprodutiva ela trabalha com em torno de 6 kg de matéria seca chegando à ponta lá que trabalha com que a recepção lá né a os animais que vê de transição com 2,5 kg de matéria seca então é um processo como eu falei de a fazenda prioriza é simplificar então a gente trabalha com menor quantidade de de tratos mas que ele faça da melhor forma possível encoste a comida para elas e verifique se o processo tá sendo feito aqui comida tá fresca e tudo mais para que eu não perca desempenho dessas esses animais para esses animais aqui normalmente como a máquina automotriz é própria da fazenda a gente prioriza trabalhar né na nossas na nossa faca lá hoje trabalhamos com 11 né 11 mm lá na na classe ah estamos estudando um pouco para evitar um pouco mais de de seleção né tudo a gente queria aí melhorar o processo de compactação estamos estudando aí se a gente baixaria um pouco mais esse tamanho de partícula priorizando mais essa compactação ã ainda em estudo esse do jeito que estamos trabalhando aqui pela ingestão está boa porque se a gente diminuir o tamanho de partícula pode ser que a gente cometa um melhor a fermentação e ainda melhore mais ainda o consumo aqui aumenta a taxa de passagem e consequentemente aumenta consumo coisa que nós não queremos a gente tá tá satisfeito com o consumo que tá hoje tá então isso possibilita com a máquina própria possibilita a gente também trabalhando isso né estudar isso ou até mesmo podendo aumentar no futuro aí a gente trabalha com com essas prioridades nossa recria seis né é a os nossos animais de reprodução então toda equipe fica voltada aqui a gente não trabalha com monitoramento de de comares né da reprodução então aqui é onde a equipe né tanto a parte de manejo de trato manejo de cama quanto o pessoal né que trabalha com a parte reprodutiva ah eles ficam de olho aqui em relação a SIL então tem o grupo normalmente tudo aqui a gente trabalha com grupos de de no celular e que vai fazendo a comunicação então a fazenda inteira interage aqui passando aqui viu o animal já vê o número já manda no grupo e aí eles certificam se realmente esse animal tava em seu se ele tava montando se estava deixando ser montado e eles fazem esse ah os ajustes e se vai ser inseminado ou se não vai ser tá eles que determinam então a gente nota aqui que é a gente busca isso né escó corporal né a gente não quer animal obeso aqui tirando os que tm um ganho de peso diferenciado que é uma fêmea a angos né essas acabam meio sangue angos elas acabam ganhando peso demasiado eh como eles já chegaram até esse processo as fêmeas hoje a gente tem utilizado como como barriga né tem colocado embrião nelas aqui esses animais estão chegando com idade reprodutiva né o primeiro serviço dela média nota de 13 meses né então idade primeiro quarto aí em torno de 24 meses né ano passado trabalhamos bem chegamos a 23 meses de idade ao primeiro quarto então é até bom a gente comentar né normalmente os esses vídeos eh chegam para pros nutricionistas e cada caso aqui a gente estuda cada casa um caso né se eu falar que uma dieta dessa que a gente roda aqui para para essa categoria a estaria perdendo peso em outras propriedades então assim no nosso caso essa dieta para essa categoria a gente tem que dar jejum né fazer essa limitação essa restrição porque senão acabo deixando elas obesas então eh acho que o dia a dia né o olhar o animal né o olhar o lote como tá sendo esse desempenho acho que é importante né não somente o número né o número vai dar um indicador para você mas futuro mas aí já passou muito tempo então a gente olha diariamente esses animais né vê como que tá né respondendo esses animais as novas implementações de dieta de volumoso que a gente coloca para não perder esse time aí e escolher o prejuízo lá na frente né acho que essa observação diária de toda a equipe acho que é muito importante aqui né a gente vê que a lotação da nossa recria está alta né a gente trabalha aqui querendo ou não com 20% acima né do que a gente tem de de canzil então a gente tá reestruturando vai sair a nova fase acredito que daqui um mês a gente já consegue aliviar todo o sistema né não sei por quanto tempo mas consegue dar uma aliviada onde vai ser feito aqui já pensando em adaptação pr os animais entrarem pro nosso sistemas de de freestall então aqui vão ser feitos a nova estrutura e freestol para recria então saindo da parte reprodutiva já entra para cá se adaptando nas camas de fristol ah como a gente é um sistema de cross ventilation né então e a gente tá em fase de obras né então a gente prioriza muito a limpeza dessas placas eficiência das placas principalmente do verão né agora tá um pouco mais a meno o clima mas semanalmente é feito toda a limpeza das tubulações né e mensalmente a gente verifica como tem muita poeira suspensa aqui se para muita sujidade nas placas então tem faz a a lavagem dessas placas aqui mensalmente caso necessário né se não tem muita matéria orgânica parado nela aqui a gente vai evitando então assim vai olhando mas não né a gente não deixa passar de um mês aí sem pelo menos uma verificação e limpeza delas caso necessário então falando um pouquinho sobre produção de forragem aqui da fazenda né a nossa área própria aqui é uma área pequena né são apenas 50 ha de áreas cultiváveis aqui na sede eh alguns anos atrás em 2018 ali a gente só plantava aqui na sede era o suficiente pra gente alimentar o nosso rebanho que na época era um pouco menor né era em torno de 200 vacas de lactação a gente sempre pensou que a produção de forragem porém só ter 50 ha aqui era um fator limitante pra gente a gente fazia safra e safrinha de silagem por anos e anos mais de 15 anos nessa pegada 50 na safra já entrava plantando em cima e safrinha de novo com o a ideia de aumentar a produção de leite a gente começou a arrendar algumas áreas próximas né que possibilitou a gente ter mais segurança alimentar é mais comida estocada então hoje a gente arrenda mais 310 ha fora da fazenda dividido entre milho e soja a gente ainda faz um pouco de soja pra rotação de cultura em algumas áreas eh todas as áreas estão próximas aqui da fazenda que facilita a operação de logística na colita da silagem mas ainda assim e é uma estrutura robusta a gente conta com mais de 14 caminhões para tá trazendo esse material todo o material é estocado armazenado aqui na própria fazenda no Cos Trincheiras e então hoje como a gente tem mais área para produção de silagem a gente acaba optando por apenas fazer silagem de safra pras vacas em lactação né de planta inteira a altura de corte a gente subiu um pouco nos últimos anos estamos trabalhando em torno de 40 a 50 cm altura de corte com o intuito de concentrar um pouco mais de amido como a gente não trabalha com amido fermentado grão úmido ou snap ou grão reidratado a gente não trabalha com esses materiais a gente opta por concentrar mais amido durante a colheita de silagem né eh a minha ideia é que assim não compensaria a gente cortar super baixo o milho ter uma silagem com menos amido para depois colher seco outra área que daí colhendo seco teria o custo e perda na colheitadeira teria secagem desse material a moagem posteriormente no grão úmodo a gente chegou a trabalhar por um bom tempo mas é sempre um desafio a questão do painel e também da compactação moagem até a própria colheita se for um material que você para você rehidratar pouco o Snap tem sido uma ferramenta interessante pra gente em alguns anos atrás onde a gente ainda precisou fazer colheita de safrinha pras vacinas de lactação então a gente fez a colheita de safrinha e também acrescentou o snap pensando em adicionar um pouco mais amido na dieta né mas como agora a gente formou um estoque robusto de silagem de safra o snap já não encaixa tanto para essa situação então a gente opta por trabalhar apenas com fubá né é é uma doação bem pesada a gente utiliza aí em torno de 250 kg de MAP por hectar 250 kg de cloreto de potássio 450 a 480 kg de ureia eh todas essas dosagens por hectar é uma doação bem pesada e a gente tem visto o resultado né alguns anos atrás a tava fazendo um mapa de fertilidade eh onde a gente mostrava uma amostra por hectar e fazia as correções em cima disso né teve bastante resultado a gente conseguiu melhorar a qualidade da nossa silagem em cima disso fazendo também as doações com taxa variável mas agora as áreas estão um pouco mais estáveis então a gente tá optando por fazer taxa fixa na na dubação né no cloreto ainda ainda a gente ainda faz taxa variável é uma região que o milho vai muito bem plantio ali no começo de setembro até dia 20 de setembro mais ou menos eh toda a produção de silagem de planta inteira pro gado de leite é a produção própria nossa pelos motivos da gente conseguir ter um controle melhor da gente conseguir fazer os fjeicidas redução de custo e então a gente consegue produzir uma silagem de excelente qualidade é nos últimos anos também a gente acabou optando por est comprando uma forrageira principalmente para acertar mais o ponto de corte do do milho a gente contrata serviço de prestação de serviço de silagem há 12 anos nesses 12 anos a gente mudou várias vezes de empresa mas o gargalo sempre foi nem o preço mas o ponto de colheita na melhor janela de colheita de doido para silagem a gente sempre tinha um imprevisto quando a colheitadeira tava aí chovia ou o precedor atrasava então pensando na segurança dessa etapa a gente acabou optando por est adquirindo uma colheitadeira autopropelida né isso foi uma virada de chave pra gente as últimas colheitas a gente colheu no ponto exato ali de 34 a 37 tá tem ficado material excepcional a gente não precisa forçar tanto as áreas né uma colheita ali numa época que choveu você precisa colher às vezes é com solo mais úmido você acaba afetando muita compactação de solo a opção de ter comprado a máquina veio muito para agregar nessa questão de qualidade de silagem né se a gente tivesse um prestador de serviço que atendesse exatamente as nossas necessidades talvez não fosse tão viável assim mas para ajudar a viabilidade também presta serviço para alguns amigos produtores aqui da região né então é uma coisa que agregou muito pra gente e também a qualidade né da silagem quebra de grão principalmente a gente consegue manter o equipamento com revisão sempre em dia eh quando precisa trocar o cracker ali antes de chegar no fim de a troca então isso aí falando um pouco da silagem de planta inteira né mas um outro ingrediente que a gente usa bastante aqui é a silagem de pé de milho que foi colhido a espiga para milho verde né na nossa região tem uma aptidão pra produção de milho verde muita gente produz milho verde e acaba tendo uma grande oferta desse material então o pessoal que compra as espigas para revender no nos mercados né acaba deixando o pé o pé para trás e muitas vezes e pode ser até um contratempo pra pessoa que produz o milho verde né às vezes a pessoa quer trabalhar aquela área logo plantar alguma outra coisa então a gente acaba comprando essas roças de vários colegas vários parceiros e produzindo uma silagem bem interessante pra recria principalmente né é um material mais em conta do que se a gente fosse produzir é um material que tem oferta o ano todo é um material mais em conta então a gente consegue manter um estoque bem robusto e dessa silagem hoje o nosso estoque a gente tá em maio agora mas o nosso estoque desse ingrediente tá até setembro do ano que vem então isso possibilita as melhores oportunidades né pode optar por colher algumas roças mais perto não colher algumas mais longe eh colher umas roças melhores ou com preço melhor então isso abre bastante oportunidade aí de gente reduzir ainda mais os nossos custos né eh a produção de silagem hoje de planta inteira e de planta inteira esse ano foi em torno de 85.500 toneladas a gente optou por dar um um acréscimo no nosso estoque né nosso nosso estoque de plata inteira hoje se eu não me engano tá até maio do ano que vem a nossa colheita aqui é em janeiro então pensando na próxima safra né vamos colher em janeiro e vamos ter estoque até maio então esse material vai ficar mais uns 4 meses fermentando ainda disponibilizando mais amido dando mais segurança pro nosso negócio né é um custo um pouco mais alto o fato da gente só produzir na na safra por conta do tempo que esse material vai ficar para retornar né então pensando agora na próxima safra daqui uns dias já tô comprando fertilizante adubo e agora é meio de 2025 né para eu colher esse material em janeiro 26 para eu consumir o final dele em maio de 27 então é uma é um capital que fica muito tempo parado ali mas de certa forma pra gente faz sentido por conta da segurança e da qualidade que a gente traz para esse material né as nossas roças de safra são muito parecidas e bromatologicamente né a gente não opta por usar vários híbridos com vários ciclos diferentes normalmente é 90% material só a gente consegue ter pouca diferença entre fechamento de um colo e abertura de outro é menos impactante isso pra vaca ela tem menos perceptível para ela eh a gente já teve experiências de mudar uma mudança muito abrupta de eh análise de silagem bromatológica diferente e cair 3 4 L de um dia pro outro nessa mudança né então essas essas ferramentas que a gente utiliza tudo pensando no bem-estar da vaca né apesar de ter um custo um pouco mais elevado desse capital mobilizado ali no Silo né a gente entende também que tem um pouco mais de disponibilidade de do amo um tempo maior de fermentação então são detalhes assim que pra gente encaixou melhor dessa maneira sabe eh como havia falado na safra foi foram 8500 toneladas de silagem colhidas de planta inteira e de dezembro para cá a gente já conseguiu colher próximo a 5000 toneladas de silagem de pé de milho verde então é um estoque bem robusto aí que hoje a gente já não precisa se preocupar abre espaço pra gente rotacionar um pouquinho com sódio alguma coisa assim sabe então agora na safrinha toda a nossa área de silagem eh foi colhida silagem na safra na safrinha a gente faz milho seco tentando deixar um pouco mais de palhada na área eh aproveitando um pouco dessa raiz e do milho também um pouco agressiva para ajudar um pouco na descompactação fazer micropolo no solo para que a próxima safra já tenha algum caminho ali pras raízes se desenvolverem né eh a partir desse ano agora a gente mudou um pouco a estratégia no manejo do solo em relação à compactação então pela primeira vez todo ano a gente vai estar entrando com escarificador nas áreas de produção de silagem com profundidade de 40 cm da aste só que as astas espaçada com 60 cm pensando em um pouco na compactação mas muito mais também em filtrar essa água no solo né eu digo que a irrigação mais barata é a irrigação que a gente consegue estocar a chuva no próprio solo é pode ser não pode não ser tão eficiente assim pra descompactação do solo dessa forma mas eu acredito que vai ajudar muito num período de estiagem aí a gente conseguir reter mais essa água no solo principalmente na nossa região que o declível que a topografia do terreno é um pouco mais acentuada então teve áreas que eu já cheguei a tirar algumas curvas de nível justamente por usar essa estratégia de fazer esse espaçamento entre aspas de 60 cm e conseguir infiltrar mais essa água antes que ela pegue velocidade e forme alguma erosão na lavoura estamos agora aqui dentro do da sala de invase do Laticinos Mamamia onde a gente embala o nosso próprio leite com marca própria né eh hoje a gente atende as demandas das cidades em volta aqui principalmente Pilar do Sul e São Miguel eh e é um é uma forma da gente conseguir levar toda a qualidade que a gente produz aqui na nossa cidade até a mesa das pessoas próximas a nós né as pessoas da nossa própria cidade as pessoas que conhecem nosso trabalho que sabem da qualidade do produto que a gente produz então essa é a nossa câmara fria né onde a gente deixar armazenado o nosso leite para ser entregue no dia seguinte então boa parte das crianças da nossa cidade tá tomando um estão tomando um leite de ótima qualidade através da parceria que a gente tem com a prefeitura e a gente consegue entregar um leite integral homogenizado e pasteuizado é o um processo simples que traz muita segurança ao consumo eh sem conservantes super fresco né a sala de ordenha que a gente viu há pouco tá logo aqui a menos de 20 m da sala de invase então é coisa de minutos pro leite ser ordenhado passar pelo sistema de pasturização homogenização para em seguida já tá na nossa própria embalagem né então pra gente é uma satisfação poder tá entregando pras pessoas da nossa cidade paraas nossas crianças um leite de tanta qualidade que a gente produz aqui gostaria de salientar né que tudo isso os indicadores da fazenda os resultados o crescimento da fazenda ah só acontece com os nossos colaboradores né com eles que estão empenhados em todos os processos tem a dedicação às vezes se ausenta eh com alguns problemas que a gente ocorre durante o dia a dia do processo né então assim em nome de vou falar o nome dos supervisores mas que toda a equipe né porque são muitos funcionários então assim pra gente não se estender eu gostaria de falar eh que esses supervisores sejam representantes de toda a equipe dele né começando do Marcos né que é nosso funcionário mais antigo aqui há 23 anos que cuida da parte reprodutiva que é o coração que pulsa da fazenda hoje ah dos seus filhos né que são representados o Vinícius que é o supervisor de ordenha ah o Rodrigo que é da parte de ambiência de toda a parte de nutrição tá e do Ferdinando que cuida do bezerreiro então essas pessoas aí eles estão liderando a base né que faz tudo isso acontecer e a fazenda crescer a família né eh Mazer de Carvalho da oportunidade dessas outras famílias tá aqui filhos né trabalhando né desses outros colaboradores e fazendo gerações e gerações crescerem também e ter uma atividade né muitos deles já formando em veterinária para manter né a sucessão aí fazendo o trabalho que os pais atuam dentro da fazenda acho que isso aí é a base de tudo isso nos orgulha bastante né de os filhos querer seguir dentro da fazenda também onde o pai começou tá acho que um abraço Só