3 Fatos Chocantes do BRASIL que Parecem Mentira! (Mas são 100% Reais)

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Uma cidade americana no coração da Amazônia, uma igreja que ressurge do fundo de um rio e um estado brasileiro que já foi uma república própria. Parece ficção, mas tudo isso aconteceu de verdade. E o mais surreal, quase ninguém conhece essas histórias do nosso Brasil. Vou te contar elas e fica até o fim, porque cada história parece mais absurda que a anterior. [Música] Em 1928, Henry Ford, o criador da famosa marca de carros, resolveu plantar uma cidade no meio da Amazônia. A ideia parecia simples, criar sua própria plantação de seringueiras e garantir borracha para fabricar pneus sem depender da Ásia. Só que ele quis fazer isso do jeito americano, em plena selva. Ford comprou um terreno gigantesco às margens do rio Tapajós, no Pará. Ali ergueu casas pré-fabricadas, hospital, escola, cinema e até campo de golfe. Tudo importado dos Estados Unidos. A cidade tinha até código de conduta. Nada de bebida, comida só americana, hora certa para tudo. O problema, aquilo era Amazônia. E os brasileiros que foram trabalhar lá não eram americanos. A comida era estranha, as regras eram rígidas e ninguém aguentava comer carne latada no calor úmido da floresta. Em 1930, os trabalhadores se revoltaram, destruíram refeitórios, desligaram os geradores, expulsaram os gringos e gritaram: “O Brasil é para os brasileiros! Mas a comida ruim não foi o maior problema. A plantação de seringueiras foi um desastre. Plantaram tudo junto, como se estivessem num pomar. E isso atraiu pragas. Fungos, como o mal das folhas tomaram conta e arruinaram tudo. Ford tentou ainda transferir o projeto para outro local, Belterra, também no Pará. Mas a essa altura, a borracha sintética já despontava e a concorrência asiática dominava o mercado. O empreendimento foi oficialmente abandonada em 1945, quando Ford repassou a Fordlândia ao governo brasileiro por valor simbólico, transformando-a em uma cidade fantasma na selva. Hoje restam apenas ruínas da experiência. Um lembrete do fracasso de Henry Ford na Amazônia, causada pela combinação de erros técnicos, choque cultural e mudanças no cenário econômico. Petrolândia, uma cidade inteira coberta por água, ruas, escolas, praças, memórias, tudo submerso. De tempos em tempos, quando o nível do rio abaixa, a torre de uma igreja antiga ressurge das águas, como se a cidade esquecida tentasse por alguns dias respirar de novo. Localizada no sertão de Pernambuco, Petrolândia foi inundada em 1988 para a construção da barragem de Itaparica, parte de um projeto ambicioso de geração de energia no rio São Francisco. Para viabilizar a hidraelétrica, toda a população teve que ser removida. As casas foram abandonadas, os comércios fechados e os sinos da igreja silenciaram. Uma nova cidade foi construída ali perto, numa área mais alta, a chamada Nova Petrolândia. Mas quem morava na antiga nunca esqueceu. Durante períodos de estiagem extrema, como em 2014, o rio recua e os alicerces da cidade submersa voltam à tona. A igreja do Sagrado Coração de Jesus, parcialmente encoberta pelas águas durante o ano inteiro, aparece quase por completo. Ao redor também emerge muros antigos e galhos de árvores mortas. É uma paisagem fantasmagórica e comovente. Para os ex-moradores, ver aquilo é como revisitar um velório que nunca acabou. Alguns voltam para rezar, outros apenas para observar em silêncio. A cena virou símbolo. Chamam de Atlântida Brasileira. Muitos turistas visitam um local, tiram fotos, mas para quem viveu ali, cada pedra emergida é um pedaço da infância do que foi perdido. A imagem da igreja solitária no meio do lago virou cartão postal, mas também virou aviso. Um lembrete de que o progresso às vezes vem com um custo alto demais, de que por trás da energia que acende nossas casas pode haver histórias apagadas, soterradas, submersas e de que em tempos em tempos a memória insiste em voltar à superfície. No início dos anos de 1900, o mapa do Brasil quase ficou diferente. O Acre, hoje um estado brasileiro, já foi território da Bolívia. Mas o que parecia um canto distante da América do Sul virou palco de disputas internacionais por um motivo, a borracha. A região atraía milhares de brasileiros, principalmente nordestinos, que fugiam da seca em busca de uma vida melhor nos seringais. Com o tempo, a população local passou a ser majoritariamente brasileira, mesmo em solo oficialmente boliviano. A tensão cresceu tanto que em 1899 um jornalista e diplomata espanhol chamado de Luís Galvez Rodrigues de Arias decidiu agir. Com o apoio de autoridades locais e até financiamento secreto do governo do Amazonas, Galvez proclamou a república independente do Acre, com capital em Porto, Alonso. Rio Branco criou ministérios, bandeira, selos postais e até uma constituição. Era literalmente o novo país surgindo no coração da floresta. Mas o sonho durou pouco. Em menos de um ano, Galvez foi deposto, preso e o território devolvido à Bolívia. Só que a situação estava longe de ser resolvida. Em 1901, a Bolívia arrendou a região para um consórcio internacional, o Bolivian Sid Kate, com sede nos Estados Unidos. Aí a briga esquentou. Os brasileiros que viviam lá ficaram revoltados com a ideia de serem governados por estrangeiros. Foi então que surgiu José Plácido de Castro, um militar gaúcho que havia lutado na revolução federalista. Ele organizou uma verdadeira campanha militar com os seringueiros da região. Era um exército improvisado, mas movido pela convicção de que aquela terra era brasileira. Em 1902, Plasto liderou uma série de combates, tomou forte após forte e no dia 24 de janeiro de 1903 proclamou de novo a República do Acre. A pressão se tornou insustentável. Com a diplomacia em ebolição, o Brasil resolveu comprar a briga de vez. O desfecho veio com o tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903. O Brasil pagou a Bolívia 2 milhões de libras esterlinas. cedeu parte do território do atual Mato Grosso e se comprometeu a construir a estrada de ferro Madeira Mamoré para facilitar o escoamento da produção boliviana. Uma ferrovia que, por sinal, seria marcado por tragédias. Milhares de operários morreram durante a sua construção. O Acre virou oficialmente parte do Brasil, mas tudo que aconteceu, como uma guerra não declarada, uma república improvisada, negociações internacionais, começou por causa de um simples produto da floresta. A borracha. Hoje pouca gente sabe disso, mas por um trz o Brasil teria uma república vizinha dentro de si mesmo e tudo isso escondido em um canto da Amazônia. Essas três histórias são só uma amostra do que o Brasil guarda escondido por trás de mapas e livros de história. Uma cidade americana que não deu certo no meio da floresta, uma igreja que insiste em voltar do fundo do rio e um estado que quase já foi outro país. O Brasil está cheio dessas camadas. Lugares que parecem esquecidos, mas carregam episódios que poderiam virar um filme. E agora eu quero saber de você, qual dessas histórias você achou mais absurda? Já tinha ouvido falar de alguma delas? Conta aqui nos comentários. E se curtir esse tipo de conteúdo, já sabe, compartilha com alguém que também vai achar isso tudo inacreditável. Considere se inscrever no canal e deixar seu like. E se você quer aprender a investir seu dinheiro com segurança, dê uma olhada no primeiro link da descrição ou escane o QRcode que está aparecendo na sua tela. Um abraço, até a próxima. Yeah.

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