3 RELATOS REAIS DE FUNCIONÁRIOS DE NECROTÉRIOS QUE PASSARAM POR EXPERIÊNCIAS MACABRAS!

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oi oi gente sejam muito bem-vindos ao meu canal eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês bom se por um acaso você caiu de para-quedas aqui eu também conto relatos mais curtos no meu TikTok e no meu Instagram essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo se por um acaso você tiver aí algum relato para me enviar os relatos devem ser enviados por e-mail e o e-mail também fica aqui embaixo na descrição do vídeo lembrando que todos os conteúdos postados aqui estão disponíveis lá no Spotify para você ouvir onde e quando quiser e o link também já fica aqui embaixo na descrição como muitos de vocês sabem eu odeio nem enrolar na introdução do vídeo então já vamos para os relatos de hoje mas antes não se esqueça de se inscrever no canal caso você ainda não seja inscrito tem conteúdo novo aqui todos os dias pelo menos uma vez por dia então assim se você gosta desse tipo de conteúdo se inscreve aí e também curtir esse vídeo agora no início do vídeo porque ajuda muito divulgar ele aqui na plataforma se tiver disponível a opção de hypar este vídeo hypa para mim também porque ajuda demais bom agora sim recados dados eh vamos para os nossos relatos de hoje que é sobre uma coletânea aí de necrotérios que vocês me pediram muito muito muito muito então assim finalmente eu tinha relatos para trazer para vocês porque gente às vezes vocês pedem muito nos comentários eh determinado tema de relato e às vezes são temas muito bons mas aí não tem relato aí não tem muito o que fazer aí finalmente hoje teve de necrotério mas agora sem mais enrolações vamos para o nosso primeiro relato de hoje que se chama A Manifestação de Júlio oi Liandra pode me chamar de Eduardo tanto o meu nome quanto qualquer outro nome que for aparecer no decorrer do relato já estará trocado eu sou auxiliar técnico em um hospital de médio porte no interior de São Paulo e eu trabalho na área de apoio forense o que em outras palavras significa que fico entre a burocracia dos óbitos e o cuidado com os corpos ali no necrotério e eu já lidei assim com muita coisa pesada sabe suicídios eh vítimas de acidentes mortes naturais em situações difícil eh em situações difíceis mas entre todos os casos que eu que passaram ali pelas minhas mãos nenhum mexeu tanto comigo quanto o de Júlio era um senhor de 72 anos e tinha falecido no quarto 407 vítima de um infarto fulminante a morte foi rápida segundo a equipe médica e ele estava internado há poucos dias tratando de complicações respiratórias e parecia estar estável a esposa dele dona Marta estava com ele no quarto quando tudo aconteceu e ela mesma apertou o botão de emergência mas mesmo após todos os esforços não houve o que fazer ele infelizmente faleceu quando eu fui buscar o corpo no andar ela ainda estava lá sentada de mãos dadas com ele não chorava só olhava para ele como se estivesse esperando que ele acordasse e aquilo me tocou de um jeito estranho eu já tinha visto muitas famílias em luto mas havia alguma coisa naquela mulher sabe parecia que ela ainda ouvia o marido falar sei lá era como se ele ainda estivesse ali sabe a alma dele quando a equipe me autorizou eu fiz o transplante para a sala de preparação e o protocolo é simples identificação registro cuidados básicos e armazenamento júlio era um corpo como qualquer outro mas conforme eu fui realizando os procedimentos uma sensação incômoda eh começou a crescer não era medo nem nervosismo era como se alguém estivesse me observando o tempo todo deixei o corpo na câmera três e era um turno calmo sem outras movimentações a equipe administrativa já tinha ido embora e o segurança fazia as rondas externas eu fiquei sozinho na aula por algumas horas preenchendo os dados de rotina e foi por volta das 2as da manhã que algo curioso aconteceu eu estava finalizando um relatório quando ouvi um som abafado vindo da sala fria parecia alguém chamando baixinho na hora eu pensei que fosse o rádio do segurança ou até algum barulho vindo dos corredores mas os sons se repetiram era uma voz baixinha dizendo: “Marta Marta” e aí eu levantei de imediato e fui até a sala e abri a porta devagar o ambiente estava escuro apenas com a luz de segurança acesa e todas as gavetas estavam fechadas mas havia uma coisa diferente a ficha do Júlio que eu tinha deixado sobre a mesa agora estava caída no chão ao lado da porta da câmera como se tivesse sido empurrada peguei a ficha olhei novamente os dados e estava tudo em ordem mas na parte de trás ali da folha que deveria estar em branco alguém havia escrito a caneta ela precisa saber que estou bem eu congelei na hora Leandra porque aquilo não fazia o menor sentido era uma letra firme e não era a minha letra e ninguém mais tinha acesso à sala naquela noite e eu tinha certeza de que aquele papel não estava escrito nada quando deixei ali na sala eu tentei buscar explicações tentei pensar que talvez eu estava alucinando ou sei lá foi alguém brincando comigo mas tudo apontava para o contrário e era impossível de ignorar no dia seguinte quando a família voltou para assinar os papéis de liberação eu fui encarregado de receber dona Marta ela entrou na sala serena ainda com aquele olhar distante enquanto assinava ela olhou para mim e perguntou com voz baixa: “Ele tentou se comunicar com você disse alguma coisa?” Eu apenas a encarei ali com o olhar assustado mas antes de responder nem que sim nem que não perguntei o porquê e aí ela disse que é porque ele sempre prometeu que avisaria quando partisse se tivesse encontrado um lugar de paz mas que ele não tinha entrado em contato com ela e ela tinha certeza de que ele ia fazer isso naquele instante eu senti um arrepio profundo e aí eu não tive outra escolha a não ser mostrar a folha de papel e contar para ela toda a situação e aí ela ao invés de ficar assustada da mesma forma como eu fiquei ela abriu um sorriso no rosto e seu olhar ficou ainda mais sereno como se tivesse certeza que ele tivesse feito a passagem bem e que estava em um bom lugar bom lhe depois desse dia eu passei a ver o meu trabalho com outros olhos às vezes entre o silêncio da madrugada e os corredores vazios acredito que há despedidas que ainda precisam acontecer e que o necrotério por mais frio e solitário que pareça às vezes é o último lugar e é o último lugar onde o amor se manifesta esse foi o relato espero muito que goste e que leia para uma de suas eh uma de suas coletâneas o relato é real e se você quiser eu tenho mais outros relatos que já presenciei com a profissão que tem um grande beijo e até a próxima ó um beijo muito obrigado tá por ter enviado o relato e óbvio que se tiver sim aí mais relatos sobre necrotérios pode mandar porque a galera gosta muito e não tem muitos relatos então pode mandar tá bom e gente que relato né então assim ai gente ele voltou realmente para para se despedir né para para dizer que tava em um lugar bom que tava em um lugar de paz e que doideira né gente ele conseguiu pegar o espírito eu acho muito doido isso né tipo a questão do espírito ter conseguido pegar uma caneta e escrever mas não tô falando isso eh em tom de dúvida tá como se eu tivesse duvidando de você que mandou relato não eu só acho muito curioso mas obviamente eu super acredito e dá mais ainda mais porque eu já até contei aqui para vocês outras vezes que já aconteceu coisas assim na minha família então eu super acredito que os espíritos eles vêm avisar ou para dizer que está fazendo a passagem porque às vezes está em um lugar que outros familiares não estão e tem a questão também às vezes que é para avisar que chegou bem do outro lado que conseguiu fazer bem a passagem então eu acho muito doido esse tipo de conexão sabe porque para isso acontecer gente a pessoa ela tem que ter uma conexão muito forte com alguém aqui desse lado eu acho eu acho isso bonito de certa forma né ele teve o carinho de voltar e avisar para ela que ele tava bem eu achei eu achei uma história bonita apesar de que o seguidor aí passou por um pequeno susto uma pequena situação de apavoramento mas de qualquer forma muito obrigado tá por ter enviado o relato e agora a gente vai para o próximo que se chama A corrente de prata eh olá Li você pode me chamar de Michele esse relato não aconteceu comigo mas sim com o meu pai André ele trabalha em necrotério/rahospital e já passou por uma situação mais bizarra que a outra porém tem uma em especial que sempre que ele conta e reconta essa história eu fico chocada então a partir de agora eu vou escrever como se fosse o meu pai contando porque eu acho que a narrativa vai ficar bem melhor para você e para os seguidores do canal então vamos lá meu nome é André e eu sou auxiliar técnico de necrotério trabalho há alguns anos em e já trabalho há alguns anos com isso e em um hospital público de médio porte e eu sempre tive uma postura racional diante da morte até porque quem escolhe trabalhar com isso precisa aprender a manter os sentimentos no lugar mas nem sempre é simples assim e tem casos que mexem com a gente de um jeito que nem a razão consegue explicar o que aconteceu numa terça-feira de março foi um desses casos era começo de plantão fim de tarde e recebemos o corpo de Antônio Geraldo de 74 anos falecido após uma parada cardíaca durante o almoço no quarto 206 ele estava internado havia quatro dias e quando chegou ao necrotério quem o acompanhava era a neta uma moça jovem muito calma e ela segurava um pequeno saco de pertences e pediu para falar comigo antes da entrada do corpo moço só uma coisa por favor meu avô sempre disse que queria ser enterrado com essa corrente pois foi um presente da minha avó tá no pescoço dele e o senhor pode deixar ali mesmo é assim é meu último é é o meu último e único pedido do resto você pode fazer da forma como for necessária mas a corrente precisa estar no pescoço dele bom eu confirmei né até porque assim como em outras ocasiões sempre que a família faz um pedido a gente sempre atende e eu anotei na ficha isso e segui com o protocolo a corrente era visível ela era fina de prata envelhecida com pingente pequeno de cruz nada de valor comercial mas claramente importante pra família o corpo foi preparado rapidamente sem necessidade de necrópsia né já que a causa da morte era clara e esperada e enquanto eu ajudava a vestir o corpo a corrente ainda estava ali repousando sobre o peito só lembro que eu precisei sair da sala por alguns minutos e deixei tudo sobre os cuidados do pessoal da limpeza que estava fazendo a higienização da sala do lado e depois voltei e finalizei o processo por volta das 18 horas o corpo foi levado para a câmera fria número 6 o sepultamento aconteceria no fim da manhã seguinte mas o translado seria feito ainda naquela noite por volta das 22 horas e até aí tudo normal só que a paz durou pouco pouco depois das 19 horas um dos técnicos da enfermagem veio até a mim pálido perguntando se havia alguém autorizado dentro da câmera fria eu disse que não e ele disse que ouvia uma batida metálica lá de dentro como se alguém tivesse empurrado eh como se alguém tivesse empurrado a gaveta por dentro fui verificar eu entrei sozinho e estava tudo fechado mas a gaveta seis onde estava o corpo de Antônio estava ligeiramente fora do encaixe como se tivesse sido puxada a poucos centímetros e depois empurrada de volta com pressa bom tranquei novamente achando que era apenas vibração da porta ou um erro de fechamento e aí voltei pra sala de registro menos de 20 minutos depois as luzes da ala começaram a oscilar as câmeras de segurança da ali da entrada reiniciaram sozinhas e o sistema de de temperatura acusou falha em um dos sensores e nesse exato momento a neta de Antônio voltou dizendo que havia esquecido de assinar um papel ela aproveitou para perguntar se podia ver o corpo mais uma vez eh era no caso a última despedida antes do velório e aí eu fui com ela até a câmera e puxei a gaveta se e a corrente não estava mais lá na hora eu senti o estômago gelar olhei sobre o lençol revirei com cuidado e nada e a moça percebeu a minha reação e o rosto dela mudou não gritou não brigou ela não disse nada assim meio que chamando a nossa atenção mas disse uma frase: “Ele não vai ir embora em paz sem isso eu tenho certeza” então começamos a procurar em tudo reviramos as gavetas bolsas caixa de descarte ali de roupas e nada em menos de 15 minutos a equipe toda estava ajudando e e foi aí eh e foi então que alguém teve a ideia de verificar os armários da equipe e foi ali que encontramos dentro do armário da Regina que era a funcionária da limpeza que estava sozinha na sala enquanto eu saí e havia uma pequena sacola branca e dentro a corrente de prata enrolada num pedaço de papel higiênico chamaram Regina e ela ficou sem palavras chorou disse que viu a corrente sozinha em cima da maca por um instante e pensou em guardar a gente sabia que isso era mentira Leandra mas decidimos acreditar nela e ela disse que era uma corrente bonita e que pensou que talvez ninguém fosse sentir falta jurou que não sabia que era algo importante mas ela disse uma coisa que deixou a gente completamente arrepiados ela disse que tentou sair com ela no bolso mas teve que voltar pois ela ouviu dizer alguém dizendo: “Devolva” bem no pezinho do ouvido dela e quando ela virou não tinha ninguém e ela sentiu um arrepio estranho então ela decidiu tirar a corrente do bolso e colocou no armário dela a fim de levar embora no final do expediente bom ficamos arrepiados porque esse tipo de manifestação não aconteceu só com ela mas também com todo mundo ali que presenciou a falha elétrica a questão do sensor e as outras coisas que não estava funcionando de forma normal bom fizemos ela mesmo levar de volta acompanhada claro e aí ela entrou na câmera com a corrente na mão e assim que ela colocou o colar com o pingente ali no peito de Antônio as luzes que estavam piscando sem parar voltaram ao normal o monitor que marcava a refrigeração finalmente estabilizou e o sistema digital parou de emitir alerta e o mais curioso o cheiro forte desinfetante que estava ali o tempo todo na sala simplesmente desapareceu e aí o ar ficou nitidamente diferente ficou um ambiente mais leve e não foi só eu que notei isso o corpo depois foi liberado e tudo seguiu conforme o esperado desde então ninguém mais fala disso diretamente mas ficou um acordo silencioso entre nós não se pega nada de quem parte com um pedido não importa o valor não importa se parece pequeno porque para quem está indo pode ser tudo bom Li agora sou eu a sua seguidora já sou eu narrando novamente e aí o que você achou do relato você acha que todos esses acontecimentos realmente t a ver com o fato de que a moça roubou um pertence eh do falecido bom eu e toda a minha família achamos que sim esse foi o relato espero muito que você escolha estou com os dedos cruzados pois eu ia amar ouvir você narrando essa história do meu do meu paizinho um grande beijo ó um beijo muito obrigada tá por ter enviado o relato e assim né gente é óbvio que eu acredito que foi sim uma manifestação é se eu não me engano se eu não me engano não eu tenho praticamente certeza que não fui eu que contei essa história mas eu já ouvi uma história muito parecida em algum lugar no YouTube ou em algum corte eh ali aí pelo TikTok da vida e Instagram de uma história bem parecida com essa assim é bem parecida que eu que eu digo nesse sentido de que alguém ou sumiu alguma coisa de uma pessoa falecida e ela ficou ali querendo aquilo de volta se eu não me engano lá no TikTok também já teve uma história um pouco parecida com essa mas acho que foi de uma cigana que faleceu e tentaram pegar alguma coisa dela acho que foi um negócio assim não lembro agora porque isso já tem muito tempo já tem mais de ano isso e é muito doido né então assim não é a primeira vez que eu vejo relato sobre isso minha irmã mais velha quando trabalhou também e em necrotério ela já contou umas coisas bem bizarras então assim quando vem um pedido e até quando a gente não vem pedido eh eles é até uma coisa que assim as pessoas que trabalham com isso há mais tempo fica uma coisa acordada entre eles né tipo não pegar não mexer por mais que tenha algumas pessoas que fazem isso não é bom porque mesmo às vezes a família falando ó a pessoa tinha muita estima com esse pertence que vai ser enterrado então não mexe tem que tá com a pessoa então por mais que às vezes isso não aconteça as as assim a família não especifica às vezes é algo eh que assim a pessoa gosta muito igual eu tenho tenho um tio ele na verdade é tio da minha mãe né que quando ele faleceu e era até engraçadinho que ele sempre usava a mesma roupa aí só que depois de muito tempo que eu fui entender que não é que ele usava a mesma roupa mas é que a minha avó sempre fazia as roupas iguais para ele gente eu fico boba assim porque assim eu tenho problema de cabeça né eu tenho e eu eu sou bipolar eu tenho TDH enfim aí a minha irmã mais nova também tem eh assim na minha família tem vários casos disso a minha psiquiatra até usa casos da minha família para poder para poder chegar nos no meu diagnóstico no da minha irmã tipo assim a minha família toda tem esses probleminhas né e aí eu fico tipo igual esse meu tio ele é tio da minha mãe ele gostava de usar a mesma o mesmo tipo de roupa que era uma camisa branca de botão de linho e uma bermuda azul ou era o contrário a camisa azul e o short branco era um negócio assim mas era essas cores e aí a minha avó a minha bisavó né que era a mãe dele sempre fazia as roupas iguais aí eu fico pensando gente isso não era normal tipo não é normal uma pessoa eh querer usar só um tipo de roupa então como que era outros tempos né gente realmente mas é muito curioso isso né porque às vezes a gente acha não todo mundo da família é bem da cabeça só eu que não sou mas aí se você for olhar a fundo né e hoje eu acho isso muito curioso porque tipo como que uma pessoa passa meio que a vida toda né que ele morreu acho que ele tinha 32 anos quando ele faleceu e aí ele passa tantos anos usando sempre eu achava gente que era sempre a mesma roupa aí tem pouco tempo que eu descobri que não era a mesma roupa sabe eram roupas iguais e aí quando ele foi enterrado ele foi enterrado com uma dessas roupas que a minha bisavó sabia de todas qual que era a preferida dele e inclusive tipo quando ele faleceu também ele tava com uma roupa muito é tipo assim a mesma roupa sabe enfim e aí sempre que ele aparece em sonho para alguém da família eu já tive também visão com ele ele sempre aparece com a mesma roupa então eu acho muito doido isso porque tipo foi uma coisa que passou daqui para lá sabe e eu tenho certeza que vamos supor essas pessoas que elas têm muito carinho com algum objeto que elas são enterradas com aquele objeto eu tenho certeza que talvez nem que seja a impressão daquilo fica com a pessoa igual esse esse esse senhor do colar provavelmente se ele aparecer para alguém da família em sonho e tudo mais ele vai aparecer usando esse colar e eu acho isso muito doido mas enfim de qualquer forma muito obrigado tá por ter enviado muito obrigada né você por ter enviado também eh obrigado a pro seu pai que colaborou com a história e se tiver mais relatos pode mandar também agora gente vamos para um próximo relato gente eu quis deixar este pro final porque esse relato é pesado e ele é bem pesado eu achei mas não tinha como colocar de fora até porque eu só tinha três relatos no meu Gmail então apesar dele ser pesado não dava para deixar ele de fora e eu sabia também que vocês iam gostar desse relato e ele se chama Um lugar maligno oi Li você pode me chamar de Flávia é um nome fiquetício hoje eu estou com 44 anos e eu amo ouvir os relatos e decidi mandar o meu que tem sobrenatural e também um tema um pouco sensível tema esse que até me fez ficar com dúvidas se eu mandava ou não este relato mas enfim o relato se passa quando eu estava com 24 anos e na época eu morava em um estado diferente de onde eu nasci e cresci eu saí cedo de casa com a cara e a coragem para ir fazer faculdade que na época não era tão fácil como é hoje em dia eu depois de muito esforço passei uma federal para cursar para cursar a enfermagem eu já tinha o técnico que eu fiz assim quando saí do ensino médio mas era sofrido demais e ganhava pouco então eu almejava fazer a faculdade e como eu passei na federal eu não perdi tempo e durante quase todo o curso foi super tranquilo e nessa questão assim do dinheiro já que eu estudava muito e até então eu não conseguia trabalhar e os meus pais me ajudavam como podia e eu eh dormia na faculdade bom até que no último ano da faculdade as coisas apertaram um pouco e como eu tinha o curso técnico em enfermagem eu resolvi arrumar algo nessa área mas tinha que ser algo à noite porque o curso era durante o dia e foi aí que eu consegui entrar na equipe de um hospital que eu não vou revelar o nome e por conta da minha disponibilidade noturna eu acabei ficando responsável por cobrir plantões no necrotério e assim até que era bem tranquilo no início era papelada transporte e apoio ao legista nada que me assustasse sempre fui muito prática e já tinha lidado com a morte antes mas aliandra ali era diferente a banda tocava de outra forma o necrotério ele ficava num anexo no fundo dos do hospital era um prédio velho com azulejos rachados cheiro de desinfetante vencido e uma sensação constante de que o lugar já tinha visto mais coisas do que devia o problema é que eu acabei vendo também a primeira estranha a primeira coisa estranha que eu notei foi o comportamento do Rogério um dos plantonistas mais antigos ele sempre estava sozinho nas madrugadas e fazia questão de trabalhar sem ninguém por perto um dia eu precisei buscar um documento fora de hora e entrei na sala sem avisar vi pela fresta da porta que ele estava encostado sobre um dos corpos com a cortina puxada achei aquilo esquisito e quando ele me viu ele ficou nervoso tropeçou e disse que estava fazendo checagem de identificação mas era estranho porque o corpo já estava com a etiqueta no pé e com a ficha preenchida mas eu decidi fazer vista grossa e não disse nada naquele dia mas eu anotei o horário e comecei a prestar atenção nas semanas seguintes eu vi objetos pessoais sumindo correntes alianças relógios um senhor eu lembro que chegou com um anel de ouro enorme no dedo e na hora da liberação o anel não estava mais lá reclamaram fizeram relatório mas nada foi resolvido um relógio de marca que pertencia a uma mulher jovem vítima de um atropelamento também desapareceu e quando eu questionei eu ouvi um você é nova aqui né seguido de silêncio comecei a entender que havia um esquema escondido ali dentro um grupo pequeno mas organizado não só pegavam objetos como vendiam partes de cadáveres para clínicas clandestinas de estética e universidades particulares que não tinham autorização para receber material humano os corpos sem família eram os alvos preferidos os não reclamados né como eles chamavam entravam com o nome fictício saíam em sacos pretos com destino ignorado tudo por baixo dos panos documentação forjada carimbos falsificados e quem tentasse meter sumia da escala ou do mapa e então teve o pior lembra até hoje foi no dia 13 de outubro recebemos o corpo de uma jovem 22 anos assassinada em um crime brutal o corpo foi enviado diretamente paraa necrópsia e depois para armazenamento no fim da noite eu voltei ao necrotério porque esqueci meu jaleco quando eu entrei eu ouvi barulhos abafados vindo da sala fria comecei a caminhar até a porta que estava entreaberta vi uma silhueta se movendo perto da marca da maca e quando eu me aproximei e acendi a luz o Rogério estava lá com a com a calça abaixada sim é o que vocês estão pensando porém ele não notou a minha presença e então ele não sabia o que eu vi para não ficar confuso a luz da sala em que ele estava estava acesa então quando eu acendi rapidamente a luz do corredor por onde eu me aproximava ele não percebeu e creio que isso aconteceu também porque ele estava meio que vidrado né no que estava fazendo né Leandra bem nojento sim extremamente nojento então eu apaguei rapidamente e ele não notou a minha presença então ele não sabia que eu vi eu fiquei em choque sem saber o que fazer e com muito medo de tudo isso durante os dias seguintes eu pedi muito a Deus discernimento sobre o que eu deveria fazer até que cerca de uma semana depois aconteceu outra situação lembra que eu comentei das partes que eles usavam como peça e vendiam pois bem dessa vez por algum motivo fizeram isso com o corpo errado lembro que era o corpo de uma mulher e eles pensaram que era uma indigente e por isso venderam o corpo todo algo muito ousado porque eu já tinha percebido que antes eram só partes e era raro esse tipo de coisa sabe eles venderem um corpo inteiro porém eles não contavam com duas coisas uma a família estava atrás procurando por uma menina desaparecida que no final das contas era a mesma pessoa e dois o espírito da menina era vingativo leandra depois daquele dia não tivemos mais pais naquela parte do hospital e necrotério aconteciam coisas sobrenaturais o tempo todo e eu ficava muito nervosa pois ao mesmo tempo a família queria respostas de onde estava o corpo de sua filha em meio a tudo isso dois dias depois aconteceu o que para mim foi o estopim de tudo recebemos o corpo de uma criança de 10 anos e eu vi aquele monstro fazendo maldade com ela eu não vou contar detalhadamente aqui porque aí já é maldade demais e eu acho meio desrespeitoso para o espírito da criancinha porque foi algo pior do que o da primeira moça que eu presenciei e ali eu não aguentei e saí certa de que eu iria denunciar eu saí de lá com sangue nos olhos porém eu fui parada por uma garotinha que apareceu bem na minha frente e era a mesma ali que estava no necrotério ela apareceu bem na minha frente e disse: “Não faça isso só saia daqui senão você vai se machucar.” Eu estou bem pode ficar tranquila e depois sumiu como se fosse fumaça assim Li até hoje eu não acredito que ela estava bem eu tenho certeza que de certa forma o espírito dela sentia agonia por tudo que ela estava passando né o corpo dela estava passando porém eu nunca mais voltei ao hospital pois eu pedi demissão e pedi por telefone mesmo lembro que eu até deixei algumas coisas pessoais que estava no meu armário eu fiquei com medo de denunciar pois eu tenho certeza que eu seria a primeira a ser procurada na época eu fiquei muito paranóica e eu via pessoas e carros me perseguindo e vigiando a a casa onde eu morava na época isso aconteceu poucas vezes mas foi o suficiente para me deixar muito atordoada acredito que tenha sido pela forma como eu saí e ainda deixei pertences pessoais para trás eles devem ter meio que desconfiado de que eu vi algo que não devia mas como eu não fiz nenhuma denúncia depois de uns 2 tr meses eu parei de perceber que estava sendo observada eu tinha certeza que o esquema lá dentro era algo muito grande e que devia ir para além dos funcionários que eu conhecia e convivia todos os dias ao todo eu fiquei uns 5 meses nesse hospital e eu contei bem por cima para não ficar muito grande o relato mas eu presenciei muitas coisinhas estranhas que eu não coloquei e na história até que eu saí e bom eu tive muito apoio dos meus pais que entenderam a situação e eu ainda fiquei morando nesse lugar por mais alguns meses pois já era o meu último ano da faculdade como eu mencionei e foi assim terrível porque como eu disse eu me sentia observada o tempo todo mas não observada em uma forma espiritual mas como se fosse pessoas mesmo observando os meus passos acho que para ter certeza que eu não ia contar nada e ainda bem que assim que a faculdade acabou eu finalmente voltei pro meu estado e aqui no meu interior eu tive finalmente paz e pude ficar menos tensa com tudo isso a história é muito antiga ali e eu só tive coragem de escrever para você porque eu fiquei sabendo que uns 10 anos depois alguém teve a coragem que eu não tive e hoje em dia eu não atuo mais dentro do hospital e decidi investir na na área de estética porque para mim foi muit e que para mim inclusive foi muito bom espero muito que você leia minha filha e eu adoramos assistir você um grande beijo ó um beijo muito obrigada tá por ter enviado o relato e assim gente não vamos julgar ela nos eh nos comentários porque eu sei que quando tem um relato assim muita gente eh muita gente fica criticando ah não porque se fosse teria teria denunciado a gente sabe que você não teria denunciado tá a gente sabe que você só tá colocando isso no comentário porque você quer se sentir melhor que os outros porque a gente sabe que na realidade a vida ela funciona de outra forma né fora da internet porque a gente sabe que esse tipo de coisa ainda mais se eles vendiam peças e coisas pra universidade gente é muita gente importante é envolvida a gente sabe que para ela sumir ninguém nunca mais encontrar onde ela estava era isso aqui e assim igual você até comentou que alguém teve a coragem que você não teve de repente essa pessoa era uma pessoa de poder às vezes um médico alguém que sabe que fazendo a denúncia ele poderia eh se cuidar porque a gente sabe né galera que é diferente né a se é uma pessoa que tem um pouco um poder aquisitivo maior e ela fazer uma denúncia desse tipo provavelmente ela vai ter como ter uma segurança né às vezes mora numa casa mais segura tem condição de de contratar segurança particular então é diferente e tem a questão de que o espírito da garotinha também avisou de repente se ela sai dali com sangue nos olhos e faz essa denúncia é bem provável que alguma coisa ia acontecer com ela e aí gente é muito doido isso né e ainda demorou 10 anos para essa denúncia acontecer mas infelizmente isso é mais comum do que a gente pensa inclusive eu já recebi muitos relatos só que são relatos que eu contei na época lá no TikTok de eu lembro que teve um de uma mulher que eu não lembro agora se foi ela ou com uma conhecida dela ela até pegou uma bactéria tipo um não foi bem uma bactéria né mas ela tava com problema no útero e o médico né achava estranho não sabia como chegar nessa conversa com ela até que quem tava passando isso para ela era o namorado marido não lembro na época que trabalhava ele não era ele não trabalhava nem assim gente ele não era nem algo da equipe do necrotério se eu não me engano ele era tipo vigia do lugar e ele participava acho que vocês estão entendendo o que eu tô querendo dizer então nossa isso é é bem nojento e infelizmente acontece muito muito é teve um relato também que eu já vi em algum lugar de necrotério também mas aí esse tipo de coisa acontecia dentro de uma universidade e tipo assim muito pesado mas não foi eu que recebi não senão eu teria colocado ele aqui claro mas era foi dentro de uma universidade eu não lembro gente aonde que eu vi esse relato mas isso tem muitos anos eu acho que eu vi isso no Facebook nesses grupos de contar a história foi um negócio assim e aí a menina eu acho que ela era estudante e ela começou a ela era espírita ela começou a perceber que sabe ela sentiu uma sensação ruim e eram corpos muito frescos que essa universidade que ela estudava tinha chegava muito corpo fresco então assim não era aquelas peças que ficam no formol anos e anos era tipo peça fresca e aí ela sentiu uma vibração muito estranha uma sensação como se aquilo tivesse pedindo socorro ela até achava que era por conta né de que era usado para estudo ela começou me ficar meio paranóica só que aí depois parece que em sonho é o espírito da dessa tipo um espírito contou para ela que era porque acontecia né dos alunos do sexo masculino ficar fazendo sacanagens com os corpos né gente pelo amor de Deus ah enfim e aí ela aí no relato a pessoa fala que depois de um tempo parece que descobriram que eles estavam fazendo isso os alunos foram afastados aí tem toda tem toda uma coisa assim né enfim mas de qualquer forma gente eh de qualquer forma né eh pra moça que enviou o relato ó muito obrigado tá um grande beijo e assim eu super entendo você não ter denunciado é uma coisa muito complicada é uma situação muito assim que às vezes a gente fica de pés e mãos atadas porque se você denuncia pode acabar trazendo um mal também para você né que você não ia conseguir se proteger então eu acho que você fez certo não não vou criticar nem nada porque só quem passa pela situação sabe o motivo da sua decisão e é isso mais uma vez muito obrigada por ter enviado também quero agradecer a cada um de vocês que enviaram os relatos de hoje dessa coletânea e agradecer a você que tenha ficado até o final um grande beijo tchau tchau

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