3 SÉRIES NOVAS DE SCI-FI QUE VOCÊ PRECISA CONHECER! (Netflix, Max & Disney plus) | Futurices

sabe aquele momento que você olha pra tela e você pensa: “Ó lá lá veio mais uma desgraceira futurista certeza.” Porque no sci-fi o povo só se ferra né rapaz não tem um final feliz e nesse último mês pra surpresa de todos nós adivinha só tivemos mais caos no sci-fi sim porque tem revolução no espaço apocalipse zumbi versão premium e até um novo apocalipse gelado na Netflix também e a gente segue aqui firme acompanhando tudo como bons fãs de ficção científica né que já perderam qualquer esperança de um futuro tranquilo nesse gênero então se você tá aí procurando uma série legal para ver fica aí que hoje eu trouxe para você três produções que você não pode perder [Música] bora e aí meu povo tudo bem com vocês meu nome é Bela Eler esse é o Futuristes e hoje é dia de mais um vídeo sobre novidades de sci-fi se você é novo por aqui já se inscreve aí porque toda semana tem vídeo novo sobre ficção científica futurologia ou tecnologia deixa esse like aí porque faz muita diferença tá gente ajuda muito a levar esse vídeo para mais pessoas e a primeira série que eu quero indicar para vocês hoje é a segunda temporada de Andor da Dona Disney que sim continua incrível mas antes de mais nada bora recapitular rapidinho o que que é Andor né para você que estava aí congelada em carbonita durante os últimos anos a série acompanha a história do Cassenandor aquele mesmo que a gente conheceu em Rog One só que aqui a gente volta no tempo 5 anos antes dos eventos do filme para ver como ele foi de um simples ladrão sobrevivendo às beiradas da galáxia a um dos nomes mais importantes da Aliança Rebelde mas qual que é a Deor né muita gente diz eu incluída que essa é uma série mais adulta do universo de Star Wars mas não por causa de sangue palavrão ou violência gratuita não tá mas sim porque Andor trata tudo com uma seriedade que a gente raramente vê nessa franquia então aqui a luta contra o império não é sobre sábres de luz reluzentes nem sobre heróis míticos escolhidos pela força e tal é sobre política sobre sacrifício sobre os bastidores sombrios de uma revolução e sobre o preço caro que se paga em uma luta por liberdade o CIA interpretado pelo Diego Luna que não é um herói clássico né no começo da série ele tá ali só tentando sobreviver se manter fora do radar das autoridades e salvar a própria pele mas aos poucos com o mundo ao redor desabando e a repressão imperial sufocando tudo ele começa a perceber que pode ter um papel maior nisso tudo e assim a primeira temporada demora para fermentar tá mas quando você chega ali no quinto ou sexto episódio a coisa deslancha de vez e Andor se torna pelo menos para mim uma das melhores produções que a franquia de Star Wars já viu então sim eu tava muito ansiosa para essa segunda temporada que até o momento desse vídeo conta com seis episódios de 12 lá na Dona Gney Plus e começa um ano depois dos eventos da primeira acompanhando a jornada final do Can até encostar ali em Rogue One os episódios são lançados semanalmente e vem divididos em blocos cada trinca cobrindo um ano diferente e é nessa estrutura que a gente vê aos poucos o nascimento da famosa aliança rebelde agora a mão motma ganha mais espaço e se torna uma das figuras mais interessantes da temporada lidando com todo tipo de dilema o Luthen Rel continua sendo aquele personagem magnético que a gente nunca sabe se ama ou teme e a Big depois de tudo que ela passou parece ainda mais densa e ferida tentando se reerguer num mundo que não dá trégua coitado e o mais incrível é que Andor continua evitando todos os clichês fáceis de Star Wars sabe uma série sobre sistemas sobre instituições sobre como se constrói tijolo por tijolo uma revolução e ela faz isso sem precisar dar uma piscadinha pra plateia sem service gratuito sem precisar de trilha épica cada 3 segundos e aqui o império assusta porque é real e familiar demais e a rebelião comove porque custa caro demais num tipo de ficção científica que a gente não imaginava ver em Star Wars e muito menos na Disney porém agora que Andre existe é difícil imaginar esse universo sem ela e com certeza essa é uma das minhas produções preferidas de Star Wars e até agora essa segunda temporada tá muito interessante vale a pena outra série que estreiou agorinha e eu não podia deixar de comentar por aqui né é a tão esperada segunda temporada de The Lest lá da Max para quem não conhece ainda a série da HBO é baseada no jogo de mesmo nome da Nauri Dog e acompanha o Joe e a atravessando um mundo devastado por um fungo mutante que transformou boa parte da humanidade em criaturas bizarramente violentas só que diferente de muita coisa por aí essa história não é só sobrevivência com ação desenfreada e tal mas sim sobre vínculos sobre perda trauma culpa e o tipo de amor que pode salvar ou destruir tudo ao redor na primeira temporada a gente acompanhou o começo da relação entre Joe e a viu como aquele mundo endurecido por décadas de colapso ainda podia dar espaço pro afeto e agora na segunda temporada a gente entra na adaptação de The Lest of Us parte 2 que é o meu jogo preferido da franquia e é justamente por isso que eu tava com uma expectativa muito alta para essa nova fase da série a história aqui fica ainda mais densa mais brutal e mais cinzenta também no melhor sentido possível porque Desta 2 não tem espaço para mocinho ou vilão não tá todo mundo aqui é imperfeito motivado por dor por raiva e principalmente por sede de vingança e justiça e o mais fascinante é perceber como a gente começa a defender aqui personagens que num outro contexto talvez a gente chamasse de monstros porque a série te coloca no lugar desses personagens e te obriga a sentir com eles o que é uma baita coragem narrativa né e é claro que a adaptação tá gerando polêmica como sempre né tem gente que ainda tá presa na ideia de que a Bella Ramsey não parece com a L do jogo mas gente sinceramente realmente a atriz da EB inclusive parece mais com a L do que a L e tal mas a Bella Ramsey tem trazido uma atuação extremamente poderosa intensa cheia de nuances ela traz até uma nova personalidade para ele né expande a personagem segura cenas mais difíceis com uma verdade que não dá para ignorar então para mim ela tá ótima no papel tá entregando muito então eu defendo sim Bellinha Ramsy no papel faz o L agora falando da Eb que entra oficialmente nessa temporada talvez menos bombada talvez mas ela tá sendo interpretada aqui pela Caitlyn Denver e quem assistiu Ninguém Vai te salvar por exemplo que inclusive eu já comentei aqui no canal sabe que ela entrega atuações muito pesadas muito precisas mesmo quando ela não tem que falar nenhuma palavra né e ela tem muita presença mas eu confesso que na série pelo menos nos primeiros episódios a Eb tá mais maquiavélica do que eu esperava sabe ela tá com um jeitinho ali de vilã meio Disney sorridente meio caricata sendo que no jogo ela era muito mais fria né mais contida quase impenetrável mas beleza ainda tem muito episódio pela frente então eu tô confiante que essa construção vai se aprofundar porque eu gosto muito dessa personagem eu gosto muito da EB apesar de tudo e eu acho que o impacto emocional dela funciona justamente por ela ser tão humana e tão contraditória também e eu espero também que assim como a primeira temporada os criadores demar aqui né afinal o objetivo de uma adaptação é expandir a obra original caso contrário ela não teria razão de existir né seria só um contrtrol C conttrol V aliás o episódio do Bill e do Frank foi um dos mais elogiados da última temporada justamente por isso né por pegar um detalhezinho do jogo e transformar esse detalhe numa história inédita e memorável e com o universo tão rico como de Delest vamos combinar que não falta o que explorar né a segunda temporada vai ter sete episódios e como o jogo é bem longo né cheio de pontos de vista diferentes a história completa vai se estender para uma terceira temporada o que eu acho ótimo né porque não dá para contar esse jogo com pressa não gente tem que doer no tempo certo inclusive já tá doendo muito né bastante enfim Delestus 2 é uma obra sobre consequências né sobre violência como ciclo sobre o que a gente perde quando busca justiça com as próprias mãos e a série até agora tá respeitando tudo isso que para mim já é um baita acerto bora ver o que que vem aí pela frente né e é claro que a gente vai falar sobre a temporada inteira por aqui quando ela estiver finalizada até o momento existem quatro episódios da série disponíveis lá na Max e para fechar essa trinca de dicas de hoje a gente vai de O Eternauta a nova série argentina da Netflix baseada num quadrinho clássico lá dos anos 50 que até hoje é um dos marcos da ficção científica latino-americana eu nunca li o original mas ele é muito cultuado não só pela trama mas também pelo contexto político a história foi escrita pelo Hector German Osterheld durante um período tenso na Argentina e ao longo dos anos virou um símbolo de resistência o próprio autor acabou sendo perseguido e morto pela ditadura tá então a obra tem essa carga simbólica muito forte que vai além do apocalipse em si e falando em fim do mundo aquele começa de um jeito bem diferente do que a gente tá acostumado esquece zumbi bomba nuclear ou vírus tá dessa vez o que chega para acabar com a nossa raça é uma nevasca tóxica esquisita que cai do nada e mata quem tiver ali desprotegido de bobeira é surreal e muito visual né a cidade vai congelando ali aos poucos vai morrendo aos poucos e nesse caos a gente acompanha o Juan Salvo e um grupo de amigos tentando entender o que que tá acontecendo e como continuar vivos quando o mundo simplesmente decide aniquilar a vida na Terra com flocos de neve mortais f a Elsa tava pistola e se você curte ver apocalipse em tempo real sabe daquele que vai se desenrolando passo a passo afetando a comunicação o governo os vizinhos e o psicológico das pessoas principalmente essa série é um prato cheio principalmente se você curte observar o lado mais humano de um apocalipse aquela coisa de ver quem tenta ajudar quem perde o controle quem se revela um perigo ainda maior do que qualquer ameaça externa porque no fim das contas tem uma coisa que a gente já aprendeu nessas obras é que quase sempre o maior perigo não vem de fora né mas sim da própria humanidade além disso um ponto forte da série é que ela não tem um terreno firme tá quando você acha que já entendeu qual que é da história vem um elemento bizarro uma entidade misteriosa uma nova conspiração e aí tudo muda e é legal isso né a série nunca vai para um caminho óbvio tem episódios com alucinações induzidas controle mental criaturas estranhas e uma Buenos Aires que vira um cenário de uma invasão sci-fi paranoica e cheia de camadas sobre a produção em si os efeitos especiais não são lá essas coisas tá tem uns momentos que você vê ali que o CGI dá uma sofrida que parece que o orçamento tava curto mas a ambientação é boa os cenários são frios sufocantes e te colocam naquela sensação constante de alerta além disso a série foi filmada em mais de 35 locações reais em Buenos Aires e isso dá um toque muito autêntico e é claro que o elenco ajuda também o Ricardo Darin segura a barra com aquela presença de sempre e os quadivantes também entregam sem exagero e sem aquela pose de herói mesmo não tendo lido o quadrinho eu achei a série muito bem construída dos fãs têm aprovado adaptação também porque a série respeita o espírito original mas também atualiza algumas coisas como a ambientação temporal e a forma como os temas são tratados o que eu acho que é essencial para qualquer adaptação né como eu falei não adianta fazer uma cópia carbono de outra mídia tem que ter algo novo senão nem justifica e parece que isso acontece aqui também então se você curte uma ficção científica diferente tá com clima político no subtexto paranoia criaturas esquisitas e um fim do mundo que não avisa mas chega o Eternauta vale o Play e a série tem um total de seis episódios que já estão todos disponíveis lá na Dona Netflix mas e aí você conhecia essas séries quais você já tá assistindo que que você tá achando até agora me conta embaixo e se você gostou desse vídeo se foi útil para você não esquece do like da inscrição que ajuda um montão um beijo e a gente se vê no futuro [Música] [Música]