4 RELATOS SOBRENATURAIS DE BRASILEIROS QUE MORAM NO EXTERIOR
0oi oi gente sejam muito bem-vindos ao meu canal eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês bom se por um acaso você que é o de para-quedas aqui eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok no meu Instagram e essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo se por um acaso você tiver aí algum relato para me enviar os relatos devem ser enviados por e-mail e o e o e-mail também já fica aqui embaixo na descrição todos os conteúdos postados aqui estão disponíveis lá no Spotify lá tá um pouco assim desatualizado mas já tem bastante conteúdo então quem tem preferência em consumir o conteúdo por lá também tem tá e aí já fica aqui embaixo na descrição também o link assim fica super fácil você me encontrar lá no Spotify e bom como vocês sabem eu odeio enrolar na introdução do vídeo mas antes não se esqueça de se inscrever no canal de curtir o vídeo agora no início que ajuda muito e de hypar o vídeo se tiver aparecendo aí a opção para você e bom agora sim recados dados vamos ao nosso primeiro relato desta coletânea de hoje e o nosso primeiro relato gente se chama A porta que nunca ficava fechada e essa história aconteceu na Irlanda olá Leandra me chamo Rafaela tenho 29 anos esse é meu nome verdadeiro então pode ler sem nenhum problema como essa história não aconteceu aqui no Brasil acho que não tem problema eu citar os nomes verdadeiros dos lugares então vamos lá quando eu cheguei na Irlanda eu aluguei um quarto numa casa antiga em Cork acho que assim se pronuncia é uma casa muito antiga por volta ali do ano de 1800 era uma construção bonita mais velha e ela ficava um pouco afastada e tinha um cheiro de madeira molhada que eu não gostava mas pelo valor estava OK é o tipo de lugar que parece carregar muitas histórias assustadoras eu dividi a casa com duas meninas uma francesa e uma polonesa o meu quarto era no andar de cima num corredor apertado e a primeira coisa estranha que eu percebi foi a porta do meu quarto eu trancava antes de dormir e até girava ali a maçaneta para garantir que ela estava fechada mas quase toda a noite eu acordava lá pelas 3 da manhã e ela estava aberta eu comecei a pensar que sei lá talvez eu não tenha trancado direito então passei a usar uma cadeira para travar por dentro mas mesmo assim acordava com a porta aberta e a cadeira ali caída no chão e era sempre no mesmo horário um dia eu acordei com um barulho bem baixinho tipo alguém respirando forte quase gemendo e esse barulho estava perto da minha cama é óbvio que eu não tive coragem de levantar eu fiquei imóvel ouvindo um barulho e até um canto do quarto depois pro outro e depois o barulho sumiu quando eu finalmente criei coragem para acender a luz não tinha nada no dia seguinte eu fui falar com a polonesa e ela me disse que nas primeiras semanas ela também acordava com a porta aberta mas achou que era coisa da cabeça dela e a francesa comentou que já viu alguém passando no corredor à noite mas achou que era uma de nós até perceber né que nenhuma tinha levantado e bom depois desse dia nós passamos a nos comunicar mais sobre esses acontecimentos e assim Leandra praticamente todos os dias acontecia alguma coisa sobrenatural ou comigo ou com uma das meninas o que estava deixando a gente bastante assustada o curioso é que as manifestações parecem ter piorado depois que eu entrei lá o motivo não faço ideia até que uma noite eu deixei o meu celular carregando e quando eu acordei e fui olhar né ver se tinha mensagens notificações havia acontecido algo muito estranho eu abri a conversa da minha e minha ali com a minha irmã e era um áudio dela perguntando o que eu queria dizer e se estava tudo bem isso porque às 3 em ponto da manhã alguém mandou através do meu celular como se fosse um áudio meu sabe paraa minha irmã e quando eu abri era a voz de uma mulher fraca como se estivesse doente era um idioma que eu não fazia ideia do que era eu não soube responder direito mas disse que estava bem porém eu fiquei meio apavorada eu mostrei eu mostrei pras meninas a situação e uma delas sabia a tradução e disse que era um idioma muito antigo usado por algum vilarejo que assim hoje eu não lembro não sei muito bem da onde que é mas eu só sei que eu fiquei muito apavorada porque a tradução era algo do tipo: “Você não devia estar aqui” eu fiquei além de chocada ainda mais receosa e até fiquei com medo ali das meninas talvez estarem pregando uma peça em mim mas eu arrumei uma outra forma de traduzir e realmente a tradução literal daquela frase era: “Você não devia estar aqui” e confesso-lhe que eu não consegui ficar mais naquela casa depois disso e as outras duas também não elas não queriam mais morar no mesmo lugar e aí eu meio que percebi que não tinha como ser ela ser elas e tentando pregar uma peça porque senão elas não iam querer se mudar junto e foi aí que nós três arrumamos um outro lugar para morar demorou um pouco achar né e também esse processo ali da mudança mas quando eu saí daquele lugar eu eu respirei mais aliviada não fazíamos ideia do que tinha naquele lugar mas por ser uma propriedade antiga a casa talvez presenciou muita coisa ruim mas de qualquer forma até hoje eu não sei o que é se você e seus inscritos souberem mais ou menos o que pode ser gostaria de ouvir sua opinião e vou ler os comentários e a história foi essa um grande beijo ó um beijo muito obrigada por ter enviado o relato é assim eu não faço ideia do que pode ser mas provavelmente é um espírito antigo talvez alguém que faleceu na casa talvez alguém que no passado foi dono da dona né da propriedade e não queria ninguém ali e ficava ali aterrorizando os hóspedes né e talvez você tenha aí alguma mediunidade né um pouco mais aflorada do que as outras duas e isso fez você ficar mais sensível ao lugar às vezes essas coisas as manifestações estavam lá o tempo todo igual as meninas já tinham presenciado mas talvez você presenciava de uma forma mais forte porque você tinha a mediunidade mais aflorada e assim eu achei bem bizarro o fato de ter mandado um áudio sabe e mandou para uma pessoa que tinha uma proximidade ali muito grande com você então eu acho que quando é uma manifestação assim é um espírito muito forte é uma coisa muito ruim muito forte então eu acho que você fez bem ter saído dali e também ter levado as duas atrás tadinhas para não passar por algo pior também mas de qualquer forma muito obrigada tá por ter enviado o relato e agora a gente vai para o próximo que se chama A paciente do 302 vamos lá e olá Lilica me chamo Gabriel e hoje tenho 27 anos essa história que eu contei aconteceu em uma Essa história que eu estou te contando eu li errado a palavra tá escrito de um jeito eu vou lá e leio errado numa cidade pequena do interior da Itália onde eu morei por quase um ano essa cidade se chama Arizo e eu fui para lá para poder fazer estágio num hospital que tinha parceria com a universidade era um hospital antigo parte dele ainda com uma estrutura dos anos 40 o pessoal lá era muito profissional mas o local tinha um clima meio pesado dava para sentir talvez eu por ser médium que muita coisa ruim já tinha acontecido ali durante o turno da noite os corredores ficavam vazios meio escuros e só com a luz da da emergência acesa em alguns pontos teve uma época que me colocaram para ajudar no andar dos cuidados paliativos com pacientes terminais tinha um quarto específico que os enfermeiros sempre evitavam que era o quarto 302 ninguém falava nada abertamente mas dava para para perceber se tinha outro leito disponível colocava um paciente lá e quando alguém era internado no 302 ninguém gostava de ir naquela área sozinho principalmente para para fazer ali a as vigias por exemplo um dia colocaram uma paciente idosa nesse quarto ela estava lúcida mas bem fraca ela estava com um câncer muito avançado lembro que fui a ferir a pressão dela e ela me segurou pelo pulso olhou bem nos meus olhos e disse em um italiano bem arrastado: “Tem uma mulher que fica ali no canto me observando” e aí eu apontei pra porta achando que ela tava falando de alguma enfermeira mas ela balançou a cabeça e disse que não apontou pro outro lado e disse ali no canto ela vem à noite e fica parada olhando não fala nada eu fiquei gelado em instantes o quarto ficou muito mais frio do que deveria e disse para ela que não tinha ninguém ali tentei acalmá-la mas ela só fechou os olhos e murmurou ela não gosta quando ocupam esse quarto eu só sei que à noite eu fiquei meio inquieto com isso eh com isso e por curiosidade talvez burrice eu decidi ir ao 302 quando estava sozinho no corredor a luz lá dentro já estava apagada então eu abri a porta só um pouco só para dar uma espiada só que não tinha ninguém no quarto era só a paciente mesmo dormindo mas eu juro por tudo Leandra nesse quarto havia uma cadeira de balanço e essa cadeira estava no canto e estava virada de frente pra cama como se tivesse alguém ali sentado e olhando pra cama e o detalhe a cadeira ela meio que ficava sempre costada na parede e eu mesma tinha arrumado ela ali encostada na parede porém naquele momento a cadeira estava um pouco longe da parede e ela estava balançando como se de fato tivesse alguém ali balançando e observando a senhora fechei a porta e saí dali porque eu fiquei com muito medo três dias depois a senhora faleceu e quando eu cheguei no plantão da noite eu fiquei sabendo que ninguém estava querendo entrar no quarto para fazer a retirada do corpo um dos enfermeiros disse que ao abrir a porta viu também a cadeira balançando sozinha como se alguém tivesse acabado de sentar e ficar ali balançando e observando o corpo da senhora eu só sei que foi uma luta pra gente criar coragem e ir lá retirar o corpo eu tentei esquecer isso de verdade mas umas duas semanas depois outro paciente foi internado no 302 só que aí era um homem de meia idade que estava com a saúde bem OK era um problema ali bem fácil de se tratar mas ele morreu menos de 48 horas depois e sem motivo aparente e a ficha dele dizia que ele estava respondendo bem ao tratamento então essa morte repentina não fazia sentido nenhum desde então eu e a equipe passamos deixar o 302 sempre fechado oficialmente passamos a dizer que ele estava em algum tipo de reforma mas eu e as pessoas da equipe sabíamos que não era bem isso que estava acontecendo e até hoje eu lembro do jeito que a senhora me olhou e falou aquilo como se estivesse me avisando como se soubesse que sabe ela ia falecer e bom Li até o final do meu estágio o 302 ficou fechado a gente sempre fazia o máximo do máximo do máximo para remanejar os pacientes nos outros leitos e não pr ninguém ali porque a gente sabia que era o paciente pisar ali que ele falecia o que você acha que podia acontecer nesse quarto se ler o meu relato vou ficar muito grato um grande beijo ó um beijo tá muito obrigado por ter enviado e assim eu acho que não era algum paciente que talvez tenha falecido ali não porque sei lá gente eu acho meio confuso uma pessoa ela ter falecido num lugar eh e ficar ali sabe ah eu acho que não acho que não não foi alguém que que morreu ali não mas eh acredito que pode talvez o prédio pode ser muito antigo e e no passado pode ter sido usado para alguma outra coisa porque eu tô falando assim gente no sentido de sei lá uma pessoa entrou e faleceu e o espírito dela ficou ali mas eu tô falando no sentido de uma pessoa entrou doente e faleceu agora vamos supor se no passado o prédio era usado para algum tipo como que eu vou dizer de ritual não tipo algum tipo de tortura algum tipo de experimento ou coisa do tipo aí já é outros 500 sabe ou às vezes era usado para alguma outra coisa perversa e talvez a pessoa o espírito da pessoa aí sim ficou preso ali porque é uma morte atrelada a muito sofrimento mas eu não acredito que a pessoa morre e fica ali durante muito tempo não tipo principalmente em hospital eu acho sim que o hospital é um lugar muito assombrado mas é logo quando o espírito desencarna tá um pouco confuso e tudo mais agora de ficar ali atentando durante muito tempo eu acho que já tem alguma outra coisa atrelado à história do lugar sabe um outro acontecimento porque senão não faz muito sentido né mas eu acho que vocês fizeram certo de de ter tirado porque às vezes morria pessoas que não estavam na hora de morrer eu nem imagino como deve ser pro espírito né da pessoa quando acontece um negócio desse então acho que vocês fizeram certo mas de qualquer forma muito obrigado por pelo relato né e agora a gente vai para o próximo que o nome do próximo relato se chama O que a gente viu nas ruínas olá me chamo me chamo Rodrigo e eu tinha 31 anos de idade na época em que essa história aconteceu em 2019 eu estava morando em Portugal com um amigo o Caio e a gente estava lá sem documento trampando em uma obra tentando juntar ali um dinheirinho nessa época ficávamos numa pensão bem afastada numa cidadezinha chamada Ponte da Barca num domingo resolvemos fazer uma trilha para sair um pouco da rotina e o dono da pensão comentou sobre umas ruínas de de moinho que ficava no meio do mato e disse que quase ninguém ia lá e que o lugar era sem era assim um pouco místico a gente até riu achando que sei lá era papo de velho supersticioso mas decidimos pegar o caminho que ele ensinou e ir até essa esse tal moinho a trilha era bem difícil pois era um lugar bem abandonado mas a gente seguiu depois de um tempo chegamos nas tais ruínas e era só um monte de pedra coberta de musgo mas logo que pisamos lá sentimos que tinha alguma coisa de errado ali leandra no chão tinha um círculo queimado como se alguém tivesse feito uma fogueira e no meio tinha restos de velas pretas e tinha bastante cera espalhada e mais pro canto a gente achou um pano branco todo sujo amarrado como se tivesse enrolando alguma coisa quando Caio puxou ele quase vomitou na hora era um bebê era um corpo bem pequeno que já estava começando a se decompor tava ali deitado como se tivesse sido oferecido para alguma coisa e o seu rostinho estava coberto e no peito tinha uma marca estranha que essa parte é um pouco pesada ele colocou entre parênteses o desenho parecia ter sido feito com facas na pele do neném e era um símbolo que eu não faço ideia do que do que era era uma coisa bem estranha e foi a primeira vez que eu vi aquele desenho na minha vida na hora a gente congelou e eu comecei a chorar sim o marmanjão de 31 anos de idade chorando e o Caio apavorado só repetia: “A gente não devia ter vindo a gente não devia ter vindo vamos embora agora pelo amor de Deus.” E ele ficava falando isso toda hora a gente ficou com muito medo e muita coisa começou a passar pela nossa cabeça denunciar mas para quem para quem a gente vai denunciar a gente tava ilegal no país e se a gente fizesse uma denúncia anônima e achassem o nosso nome e se achassem que talvez foi a gente que tinha feito aquilo porque a gente já tava ilegal seria uma ótima desculpa para colocarem a culpa daquilo na gente leandra eu sei que você e talvez alguns dos seus inscritos podem nos julgar mas pegamos as nossas mochilas e saímos de lá correndo e não falamos com ninguém nem com a polícia e nem com o pessoal da pensão e deixamos o corpinho do bebê lá da mesma forma como encontramos no caminho de volta a gente até ouviu umas vozes no meio do mato não sei se era gente ou só se era coisa da nossa cabeça né porque estávamos bem atordoados mas chegamos bem mal na pensão e como eu eu mencionei decidimos nunca mais falar disso entre a gente ou com outra pessoa eu não sei se o Caio contou para alguém mas eu não contei para ninguém até esse momento que eu te escrevo mais vez ou outra eu penso naquele bebê e no que aconteceu ali né por fizeram essa crueldade com o neném ainda eh hoje eu ainda moro em Portugal mas hoje eu já estou legalmente aqui e hoje a minha família já veio para morar comigo também porém moramos em uma outra cidade eu sei que muitos vão julgar por não ter denunciado mas se eu fizesse isso provavelmente eu não poderia proporcionar para os meus filhos o que eu consigo proporcionar hoje em dia eu tenho certeza absoluta conhecendo como as coisas funcionam aqui que se a gente tivesse denunciado ou não iam acreditar ou iam colocar a culpa disso para cima da gente porque é assim que acontece aqui com alguns imigrantes e aí o relato acaba por aqui e assim eu sei que ele falou que talvez eu ia falar alguma coisa mas eu não vou eh eu não vou como que fala não vou crucificar ele por ele não ter feito denúncia nem nada do tipo já teve alguns relatos que eu falei isso e as pessoas falaram coisas horríveis nos comentários eh eu teve uma acho que foi uma mulher que eu comentei isso aí eu até vi esse comentário porque chegou a notificação aí eu eu cliquei para ver eu até respondi ela que ai que a polícia faz sim o seu trabalho que não sei que lá que não sei que lá mais e aí tipo eu até respondi ela nos comentários assim se você se esse for seu trabalho você conhecer pessoas da polícia e vocês fazem o bom trabalho ok parabéns para vocês mas realmente gente a gente a realidade em 80% das vezes não é essa e eu eu imagino muito a xenofobia que deve ser em questão dos portugueses com os brasileiros eu imagino deve ser tipo os estados os estados esses estados lá com a gente aqui porque existe uma xenofobia muito grande então eu imagino como teria sido se ele tivesse falado então por isso que eu não julgo e realmente gente eu sei que algumas pessoas vão falar: “Ai não que teria que ter negócio é a vida e tals mas infelizmente o neném já estava falecido e ele poderia se complicar e aí acabar estragando a vida dele a vida da família dele e existe uma linha sabe muito tênue nessas coisas gente é muito complicado porque às vezes você quer ajudar você quer tentar buscar justiça por alguma coisa assim no caso eu imagino que ele queria buscar justiça pelo que foi feito com o neném mas às vezes se ele faz isso ele também acaba colocando em risco o futuro dele e de pessoas que ele também ama então é uma linha muito teno então assim eu acho que não cabe a nós julgar ainda mais que ele tava num país diferente a gente sabe como as coisas funcionam se você não sabe aí que tá assistindo procura se informar eh inclusive todas as vezes que eu vejo assim as pessoas falando: “Ah não que eu vou embora do Brasil que eu vou ganhar vida em outro lugar” eu acho a pessoa muito corajosa muito mesmo porque eu já ouvi isso de pessoas que foram para fora tá gente não tô falando isso a coisa da minha cabeça achismo meu mas eu já ouvi isso de pessoas que vão tentar a vida em outros países e o tratamento lá a hostilidade é uma coisa muito muito grande então eu imagino eu eu super compreendo o porquê dele não querer denunciar e é isso super compreendo e eu espero que vocês no comentário nos comentários peguem leve também porque as coisas a gente não é igual a gente vê na internet não tá a vida real é bem diferente mas enfim voltando pro relato pros relatos né o nosso próximo relato se chama Ela voltou diferente oi Liliquinha me chamo Amanda hoje tenho 25 anos e em 2017 eu realizei um grande sonho da minha vida que era fazer intercâmbio na Coreia do Sul aí eu já tive esse sonho também e bom quando eu fui fazer intercâmbio eu fui para uma universidade em ai gente como pronuncia o nome dessa cidade daon é da eu acho que fica na Coreia do Sul e eu fiquei no dormitório da faculdade mesmo em um quarto dividido com uma estudante que era coreana chamada Jin Wong bom no começo Li foi bem tranquilo ela ela era bem quieta ali na dela mas muito educada e assim apesar de que o nosso convívio era muito bom nós não conseguíamos nos comunicar muito pois eu falo português e inglês e hoje eu também falo coreano mas quando eu fui para lá a intenção era melhorar o meu coreano que não era muito bom já a Jin Wong ela só falava coreano mesmo ela não falava inglês então essa barreira linguística impediu muito da gente ser mais próximas porém passamos o primeiro ano sem nenhum problema sabe convivíamos super bem como eu disse não éramos amigas mas nos dávamos bem e por conta também da cultura deles ela era muito reservada inclusive isso é uma coisa deles então fica muito difícil fazer amizade com a galera de lá e também era difícil fazer amizade com ela mas no geral a convivência era boa mas tudo mudou após um ano entramos de férias e quando voltamos a Gilon estava um pouco diferente pelo que ela me contou assim pelo que eu entendi ela viajou para visitar a família em um vilarejo no interior e como eu disse ela estava um pouco diferente no começo talvez ela só estava cansada ou estressada com alguma coisa mas essa estranheza foi piorando ela ficava parada por muito tempo olhando pro espelho ou às vezes pro nada como se tivesse em transite às vezes eu falava com ela e ela nem respondia era como se ela não me ouvisse aí depois as noites passaram a ser medonhas pois ela começou a falar dormindo só que ela não falava em coreano nessa época eu já estava entendendo um pouco assim um pouco mais da língua e eu sabia o suficiente para ter certeza que não era coreano era uma língua estranha com uns sons com um som com uns sons eh guturais meio acelerados pera aí era com sons e guturais acelerados era difícil de explicar mas aquilo me deixava um pouco nervosa em uma madrugada eu acordei com um barulho no quarto e quando eu olhei ela estava ajoelhada no chão com a testa encostada na porta do guarda-roupa e sussurrando alguma coisa bem rápido chamei pelo nome dela e ela virou devagar com um sorriso que não parecia o dela era um sorriso frio e vazio no dia seguinte ela disse que simplesmente não se lembrava de nada eu comecei a dormir com a lanterna do celular a César e depois eu tive que comprar um abaju antes nós dormíamos com as luzes apagadas mas eu não estava seguro o suficiente para continuar daquele jeito eu sabia que tinha alguma coisa errada eu como boa brasileira criada por uma família evangélica eu senti Leandra que tinha um demônio naquele quarto e bom eu não estava errada na pior noite eu acordei e era 3 horas da manhã exatos 3 horas Leandra sim a hora em que o demônio quer agir e eu acordei com um barulho seco um barulho muito estranho olhei rapidamente pra cama da Gilon e tava vazia leandra quando eu olho um pouco mais pra direita ela estava no meio do quarto só que flutuando ela devia estar a uns 60 cm assim do piso do chão do quarto eu juro por tudo ela estava suspensa com os braços caídos e a cabeça inclinada meio que pro lado como se tivesse inconsciente o ar no quarto ficou pesado e muito muito gelado pra você ter ideia parece que é o que a gente usava lá para esquentar o quarto não estava funcionando e dava para sentir no peito uma pressão muito estranha eu não conseguia me mexer eu fiquei só olhando e em choque com tudo aquilo eu queria gritar pedir por ajuda mas eu não conseguia parecia uma paralisia do sono e depois de alguns minutos eu vi o corpo dela cair no chão sabe como se o transe tivesse passado foi pavoroso e quando ela saiu do transe ela começou a gritar e chorar e parecia que ela também não estava entendendo nada bom depois disso ela deitou na cama dela e dormiu e eu não dormi o resto da madrugada eu fiquei com os dois olhos arregalados a noite toda tentando assimilar o que tinha acontecido eu acho que ela também só ficou de olhinho fechado e não dormiu tadinha hoje penso que ela devia estar com vergonha daquela situação até porque no outro dia ela não quis falar sobre o que aconteceu ela só disse que ia pedir ajuda para sua avó e que a avó ia resolver isso eu só sei que no fim de semana seguinte a avó dela apareceu na universidade era uma senhora muito velho é muito velha de rosto bem fechado entrou no nosso quarto com uma bolsa cheia de coisas estranhas uns sinos pequenos uns papéis com símbolos desenhados à mão e incensos e ela ficou lá dentro com a Gonom por quase 2 horas e eu fui colocada no corredor do dorm do dormitório e fiquei sentada bem ao lado da porta e eu consegui escutar que ela rezava em voz baixa às vezes gritava algumas palavras com força e em alguns momentos era como se ela estivesse brigando com alguém mas enfim eu só sei que o quarto ficou com um cheiro bem forte um cheiro que é difícil de descrever depois disso a porta do quarto se abriu ela saiu me olhou e disse: “Agora está tudo certo” e ela falou isso em coreano e depois foi embora leandra como num passe de mágica a Jun um mudou completamente e voltou a ser quem ela era no primeiro semestre simples tranquila e nunca mais falou dormindo e nunca mais fez nada de estranho e depois disso fomos até o final do intercâmbio numa boa e ela até me agradeceu por ter ficado lá durante tudo isso porque eu poderia ter saído ter pedido né para mudar de quarto porque era uma situação que dava medo mas até hoje quando eu lembro daquela noite da imagem dela flutuando no escuro eu fico arrepiada porque pr mim aquilo foge da realidade sabe uma pessoa flutuando isso para mim era impossível até eu para mim isso era impossível né até eu presenciar vou explicar algumas coisas que talvez possa ter ficado confuso eh lá na faculdade eu fazia um tipo de graduação e ela fazia outro tá bom mas isso não impedia a gente de dividir o mesmo quarto não precisávamos estar fazendo o mesmo curso e depois do ocorrido ela não me contou por que ela ficou assim porque como eu disse lá em cima no relato eles são muito reservados que é muito difícil você tirar alguma coisa assim deles aqui no Brasil com 20 minutos de conversa a gente sabe da vida toda da pessoa mas lá não é não é bem assim que funciona e como eu sentia que ela ficava bem desconfortável quando eu tentava tocar no assunto eu também não fiquei ali tentando forçar a barra mas acredito que ela tenha sido possuída por alguma coisa agora o que era essa coisa só Deus sabe e aí o relato acaba por aqui e olha um grande beijo muito obrigada por ter enviado o relato e gente sabe uma coisa que me pega muito assim é essa parada de você ir para fora eu sei que não necessariamente você precisa compartilhar o quarto com alguém mas tá aí uma coisa que eu jamais faria e até em viagem não precisa ser tipo assim um intercâmbio especificamente eu jamais dividiria quarto com outra pessoa que não fosse alguém do meu convívio igual eu vejo uma galera que viaja aí pelo mundo aí se hospedem hostel e divide quarto gente eu jamais faria isso mesmo sendo quartos ali que eu sei que é separados tipo feminino masculino nossa nunca que eu faria um troço desse na minha vida mas acho corajoso quem faz né muito corajoso mas eu não faria mas de qualquer forma muito obrigada tá por ter enviado o relato eu amei a história e agora a gente vai para o próximo que se chama O Garoto do Halloween leandra me chamo Ana tenho 23 anos e pode falar os nomes sem nenhum problema não foram trocados mas não tem problema em falar e o nome dos lugares que vão aparecer no decorrer do relato também são os nomes verdadeiros e eu acredito que não vai ter problema já que eu não moro mais nessa cidade eu ainda moro nos Estados Unidos mas agora é em uma outra cidade e eu praticamente não tenho mais contato com ninguém da eh com ninguém e da galera ali dessa época isso aconteceu comigo quando eu tava fazendo intercâmbio nos Estados Unidos em 2018 nessa época como eu era menor de idade a gente vai com um programa onde uma família lá dos Estados Unidos acaba hospedando a gente então assim resumindo para quem não entende muito sobre você basicamente fica em um país que não é seu fazendo um intercâmbio e aprendendo culturas idiomas e tudo mais eu fui para fazer o high school e a família que cuida de você não é a sua família real então assim eles não ligam muito para quem não tá habituado com a cultura dos Estados Unidos aqui é bem normal as pessoas serem muito independentes principalmente ali crianças adolescentes e eles são criados assim desde pequenos inclusive para mim isso foi um baita-choque cultural então como vocês podem imaginar se eles são assim com filhos que são sangue do sangue deles imagina ali com uma pessoa de intercâmbio que não é nada deles né então dado aí o contexto fui para lá fazer o intercâmbio no ano de 2018 em uma cidade pequena ali no estado de Indiana daquelas com bairrozinhos afastados muita árvore e gente que se conhece desde criança no Halloween uma colega da escola me chamou para uma festa que ia rolar numa fazenda um pouco afastada da cidade aquelas festas bem típicas que a gente vê em filme galpão decorado música alta luz vermelha e bebida escondida nos copos eu fui e a festa estava muito legal só Leandra que eu acabei me distraindo e fiquei num canto sozinha ali mexendo no celular ouvindo música pensando um pouco na vida conversei com uma pessoa ali outra pessoa aqui e quando eu percebi todo mundo com quem eu tinha ido pois nós tínhamos ido tudo no mesmo carro e sim lá os adolescentes né as pessoas passam a dirigir ali a partir dos 15 16 anos então é bem comum nessa idade todo mundo já dirigir ou ter seu carro próprio então foi todo mundo no mesmo carro e eles foram embora sem mim sim uma [ __ ] de uma sacanagem eu até poderia ter voltado a pé ali sozinha mas eu já sabia que a estrada era meio perigosa não era longe assim se eu andasse mais ou menos uns 20 25 minutos 30 no máximo eu estaria próximo ao bairro aonde eu morava com a família mas lá não tem iluminação pública com facilidade como tem aqui no Brasil geralmente nos bairros a as casas são iluminadas na frente de cada casa costuma ter ali mas é o que a própria família coloca bom pelo menos é assim em todas as cidades aonde eu morei então não tem postes então assim as ruas são bem escuras e essa rua em específica que eu ia usar para voltar além de ser escura ela é muito isolada e o pessoal da cidade sempre dizia que era bom evitar andar por ali sozinha à noite eu só sei que eu fiquei sentada num canto meio nervosa pensando no que eu ia fazer eu tentei encontrar e eu tentei entrar em contato com a minha irmã botei entre aspas porque ela não era minha irmã de verdade mas sim filha do casal onde eu morava e assim ela simplesmente me disse para voltar a pé pois ela não ia acordar a mãe e o pai por uma bobeira daquela ela já tinha 17 anos eu pedi para ela ir me buscar mas ela disse também que não ia pois estava cansada e assim eu sei Liandra que pode parecer muito egoísmo da parte dela mas aqui eles são assim e eu até acho que é por isso que nos Estados Unidos em geral tem muitos casos de desaparecimento eles não ligam muito aqui de criança e adolescente andar sozinha é sozinhos eu acho isso um absurdo até hoje eu tava ali nervosa sem saber o que fazer e foi aí que um menino apareceu ele era bem bonito tipo muito bonito alto o cabelo escuro daqueles meninos meio quietos sabe uma expressão tranquila e ele chegou devagar como se já soubesse quem eu era e me chamou pelo nome disse que se chamava Elliot perguntou se eu estava bem e a gente começou a conversar e olha foi uma das conversas mais leves e naturais que eu já tive na vida sabe quando parece que você já conhece a pessoa foi exatamente assim ele falou que morava ali perto e que se eu quisesse ele podia me acompanhar até a casa da família onde eu estava hospedada isso pois na conversa eu já tinha explicado para ele a minha situação e eu até achei meio estranho no começo porque a gente não se conhecia direito e ele já tava tão assim prestativo né mas por algum motivo eu senti que podia confiar nele então fomos andando pela estrada escura lado a lado e eu não senti medo em nenhum momento quando chegamos na porta da casa ele me deu um beijo no rosto e disse: “Fico feliz que você esteja bem” e depois né nos despedimos e ele foi embora e eu fiquei encantada com ele no dia seguinte eu queria porque queria saber quem ele era e de onde ele tinha vindo se estudava talvez na mesma escola se morava ali perto eu só sei que eu queria saber sobre tudo no primeiro momento pras pessoas ali que eu perguntei ninguém conhecia nenhum Elliot mas eu perguntei tipo assim para todo mundo até pessoas que eu nem era tão próximo e aí é cerca de uma semana depois eu estava conversando ali com uma menina da escola e mencionei o nome dele e o ocorrido e aí ela disse que conhecia que assim pelo nome pelas características só podia ser o menino mas aí ela até falou que ele era bem na dele mas não estudava na mesma escola que a gente mas em uma em uma outra que não ficava muito longe e eu obviamente fui atrás dele ela me passou o sobrenome e eu consegui achar o perfil dele no Instagram e mandei mensagem conversamos por um tempo até que ele topou me encontrar de novo e quando nos vimos ele ficou meio sem jeito e foi aí que ele me contou ele disse que quase não foi naquela festa pois ficava um pouco afastado e ele não gostava muito assim de de ir em festas e tals mas na noite anterior à festa ele contou que teve um sonho muito claro ele sonhou que uma menina tinha desaparecido voltando sozinha de uma festa e a cidade inteira estava procurando por ela e aí ele disse que no sonho ele conseguia ver ali o cartaz que foi feito pr pra procurar a tal menina e aí o rosto o cabelo e a descrição da fantasia que a menina estava que estava usando foi algo que ele marcou muito pois apareceu nitidamente no sonho e aí ao final do sonho foi como se tivesse passado alguns dias e encontraram o corpo dela perto de uma cerca na beirada estrada e aí no sonho ele conseguia ver a estrada e era exatamente a estrada que eu ia retornar daquela festa e aí alguma coisa disse que ele precisava ir na festa e quando ele chegou lá ele entendeu o porque ele sentiu aquele sentimento quando ele me viu sentada sozinha no canto ele ele eh reconheceu o meu rosto do sonho e além de ser a mesma coisa o rosto o cabelo a fantasia também era a mesma fantasia e na hora que ele me viu ele disse que achou que sei lá era coisa da cabeça dele que ele tava ficando ficando doido mas ele não conseguiu ignorar então disse que sentiu que precisava falar comigo e me levar até em casa e aí quando ele soube né que a gente ali conversando que eu realmente ia voltar sozinha para casa ele ele então entendeu que o sonho não era só um sonho que era tipo um aviso e desde então Leandra a gente nunca mais se afastou e por mais estranho que pareça foi naquele Halloween que por causa de um sonho que eu encontrei a pessoa que mudaria toda a minha vida ele não só impediu de que algo ruim acontecesse comigo como nós viramos namorados e estamos juntos até hoje aí gente ela me mandou uma foto dele dela mas ela pediu para não para não postar porque tipo é uma selfie né então assim é muito pessoal não é nemhuma fotinha de longe assim que eu consigo tampar o rostinho é o rostinho dos dois que bonitinho que gracinha gente já pensou você no futuro tipo mãe como você conheceu o meu pai aí é essa a história ah não gente isso aqui alguém contrate alguém compre os direitos autorais e crie um filme sobre isso porque gente quais as chances quais achandas encontram o amor da vida delas assim de uma forma tão uma coisa tão impactante né gente eu tô boba com isso então tipo assim ele simplesmente sonhou com ela aí ele ele além de ter salvado a vida dela ela era o amor da vida dele tipo quais as chances de uma coisa dessa acontecer é por isso gente que eu tenho uma teoria fortíssima de que quando a gente vem pra Terra né fazer ali nossa passagem a nossa vida meio que já tá toda escrita porque não faz sentido gente ele sonhou tipo como se realmente o desaparecimento dela tivesse acontecido isso é muito muito surreal tipo eu não consigo nem imaginar o o quão surreal isso é sabe ele sonhou e aí ele seguiu a intuição dele ele foi na festa e ela tava lá e sabe uma coisa que eu fiquei pensando já não sei se vocês também pensaram nisso mas será que o motivo dessa galera ter ido embora e ter deixado ela para trás não tem alguma coisa a ver não mas pro sentido da maldade sei lá eu achei meio estranho tipo como que você vai para uma festa você leva uma pessoa e na hora de ir embora você gente essas festas lá não devia ser uma festa com 300.000 1000 pessoas 100 pessoas não deve ser uma festa que vai ali no máximo mais 50 60 pessoas como que você esquece alguém que foi junto com você dentro de um carro e para piorar tipo provavelmente você por ser intercambista brasileira todo mundo sabia quem era você então como que alguém esquece eu acho que sei lá eu acho que esqueceram na maldade mesmo sabe enfim durante o relato eu fiquei pensando assim que provavelmente foi na maldade que esqueceram você ainda bem que Deus te enviou um anjo né mas sério eu acho que eu nunca mais olharia na cara de umas pessoas se fizesse um negócio desse comigo porque eu levei isso como uma grande maldade se vocês também levaram coloca aí nos comentários porque eu achei isso bem esquisito mas de qualquer forma muito obrigada tá por ter enviado o relato e eu também quero agradecer a cada um de vocês que tenha enviado os relatos de hoje e agradecer a você que tenha ficado aí até o final dessa coletânia e é isso gente um grande beijo tchau tchau