5 CASOS CHOCANTES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO BRASIL | Compilado
0desde os tempos coloniais até os dias atuais o Brasil vem testemunhando uma sucessão de eventos criminais que chocaram a consciência coletiva do povo brasileiro estes eventos não são simplesmente casos isolados mas sim Marcos sombrios que moldaram o mundo criminal do país muitos dos quais são casos que causaram cicatrizes eternas para o Brasil se provando não serem meras notas de roda a pé da imprensa nacional mas sim crimes que continuaram a causar revolta angústia e medo do comportamento imprevisível de alguém disposto a matar no episódio de hoje Vamos explorar cinco casos criminais que marcaram a história do nosso país onde a verdade dos acontecimentos continua a revelar coisas [Música] perturbadoras no Rio de Janeiro em 197 7 uma dor de dente fez com que um simples Operário se tornasse a peça-chave na resolução de um crime essa história começa no dia 26 de julho daquele ano quando um homem que passava de lancha próximo do Rochedo do chapéu dos pescadores na Avenida Nema avistou um cadáver despido estirado ao longo do Rochedo ele imediatamente Chamou as autoridades que encontraram o corpo e identificaram como pertencente a uma jovem garota o rosto da vítima estava completamente desfigurado e e havia uma mala cheia de pedras amarrada por Arame ao redor do seu pescoço o crime rapidamente ganhou a atenção da mídia que cobriu ele logo pela manhã enquanto as investigações se iniciavam a mãe de Cláudia alim Rodrigues de 21 anos procurou as autoridades pois acreditava que o corpo encontrado poderia ser de sua filha de acordo com a mulher Cláudia já estava desaparecida há dois dias então quando o corpo foi resgatado do Rochedo ela pode ir identificar o cadáver e infelizmente realmente se tratava de Cláudia segundo ela sua filha tinha desaparecido depois de sair de casa alegando que iria numa festa em um apartamento próximo da região Cláudia era filha de um casal classe média alta do Rio de Janeiro que estava passando por um momento difícil ao que parece Cláudia vinha sofrendo de depressão por conta de um recente término amoroso com um jovem dos Estados Unidos no entanto também estava tendo tratamento psicológico para lidar com a rejeição com isso em mente os investigadores da polícia do rio estavam prestes a começar as buscas por suspeitos quando uma história interessante chegou até eles o chefe de Redação da Rádio Globo informou aos investigadores que um trabalhador da empresa tecnosolo estava dormindo em uma cabana da empresa situada nas proximidades do Rochedo do chapéu dos pescadores quando testemunhou tudo o que havia ocorrido na região Além do mais ele possuía uma pista curiosamente o tal Operário já tinha procurado a polícia antes mas foi ignorado seria só somente com o redator dando atenção para a história e a compartilhando para a imprensa que a testemunha começou a ser ouvida pela polícia isso porque naquela altura os jornais que cobriam o achado já possuíam essas pistas sobre o crime antes mesmo das autoridades mas de qualquer modo a testemunha foi logo identificada como sendo O Operário Luiz Gonzaga que alegou que na noite anterior ao achado avistou algo suspeito acontecendo na beira do Rochedo de acordo com o seu depoimento ele estava com muita dor de dente naquela noite e não conseguia dormir assim durante as primeiras horas da madrugada quando estava acordado ele pode ouvir um barulho vindo de fora do barraco ao olhar por uma das frestas Luiz viu uma brasila estacionada com um homem em seu interior e um outro do lado de fora em um certo momento um dos sujeitos tirou algo Grande Do porta-malas mas ele não conseguiu identificar do que se tratava mais tarde ele viu o veículo mudar de posição várias vezes até que os dois homens se afastaram da Brasília com uma mala em mãos indo em direção à inclinação do Rochedo suspeitando de algo terrível Luiz disse que saiu da barraca e se aproximou do carro onde pegou uma pedra do chão e anotou num muro o número da placa e memorizou as letras se tratando assim da placa SX 5964 então Luiz voltou pra barraca mas alegou que a movimentação do lado de fora permaneceu por um bom tempo Além do mais ele garantiu que se visse um dos suspeitos novamente seria capaz de identificar pelo menos um deles com aquela pista em mãos os investigadores buscaram pela placa e descobriram que o veículo estava registrado no nome de uma imobiliária Suíça o dono da imobiliária foi identificado como o milionário suíço brasileiro Michel Frank mais tarde um segundo suspeito também foi identificado se tratando do amigo de Michel George k ambos imediatamente passaram a ser procurados pelas autoridades dando início a um dos casos criminais mais cont versos de sua década inicialmente o único suspeito localizado foi George co que prestou depoimento e contou a história do que havia acontecido com Cláudia em seu depoimento Ele disse que Cláudia havia sofrido uma overdose de drogas no apartamento de Michel Frank ambos tentaram socorrê-la mas sem sucesso e acabaram optando em esconder o cadáver curiosamente naquele meio tempo os investigadores Descobriram que Michel tinha fugido para Zurique na Suíça lá ele prestou depoimento mas omitiu a verd e disse que ele e George estavam no apartamento quando receberam o telefonema de Cláudia que procurava por seu amigo Pedro rovai embora ele tenha dito que Pedro não estava lá Ela foi até o apartamento mesmo assim após chegar Cláudia permaneceu no apartamento bebendo vinho cerveja e Outras Drogas mais tarde a jovem Decidiu ir embora depois que uma de suas amigas telefonou procurando por ela segundo Michel depois que Cláudia saiu ele e George ficaram jogando por mais um tempo e foram dormir em seguida a investigação dessa história se seguiu por algum tempo até o dia 9 de setembro de 1977 quando o promotor José Carlos da Cruz Ribeiro denunciou publicamente os suspeitos ele alegou que Michel e George haviam espancado e estrangulado Cláudia lecin Rodriguez causando lesões capazes de causar sua morte em sua denúncia o promotor disse que ambos os homens a atacaram de maneira que impossibilitou a defesa da vítima Cláudia foi brutalmente espancada e havia ainda indícios de crime sexual ao que parece o crime tinha ocorrido durante um momento de urgia no dia 13 de setembro George corro procurou voluntariamente as autoridades e contestou o depoimento de Michel de acordo com ele Cláudia jamais saiu do apartamento com vida e disse ter visto Michel com as mãos dentro da boca da garota alegando também que ela se contorcia infelizmente ao longo do processo a justiça brasileira não conseguiu provar a autoria de Michel no crime fazendo com que a Suíça não permitisse sua extradição para o governo de lá Michel era inocente de qualquer envolvimento no assassinato de Cláudia devido à falta de provas consistentes da justiça brasileira George koh por outro lado pagou brevemente pelo crime ao ser condenado por tentativa de ocultação de cadáver porém depois de 3 anos e 4 meses foi libertado e abriu um salão de beleza em Niterói nos anos seguintes Michel foi abandonado por seus familiares devido ao seu vício em drogas Até que em 1989 foi encontrado executado com seis disparos na cabeça dentro de sua própria casa em Zurique de acordo com as investigações o sujeito estava envolvido com o tráfico de drogas e foi morto por causa de um acerto de contas o caso de Cláudia voltou a ser mencionado em 1986 quando o detetive Jamil warwar fez uma declaração pública de que na época do assassinato havia descoberto a verdade do crime de acordo com ele a vítima e os dois criminosos usaram drogas pesadas no apartamento de Frank e mais tarde foram até a Avenida Nemer onde Cláudia foi violentada até esse momento ela estaria viva e por conta do acontecido ameaçou os homens que então decidiram espancá-la até a morte para se livrarem do cadáver Eles foram de Brasília até a beira do Rochedo onde amarraram a mala cheia de pedras ao redor do pescoço da garota e durante o processo foram vistos pelo Operário já para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli através de suas próprias investigações Cláudia tinha sido morta naquele mesmo local onde foi encontrada isso porque havia respingos de sangue em algumas pedras além de tudo os exames toxicológicos na verdade apontaram que ela não havia usado drogas no dia anterior ao assassinato em outras palavras essa história de overdose no apartamento jamais ocorreu e Cláudia teria sido simplesmente uma vítima da perversidade de dois homens um dos casos mais emblemáticos da história criminal brasileira sem dúvidas se trata do brutal assassinato de Lucas Terra um jovem que em uma noite sombria de 2001 teve sua vida ceifada de maneira Cruel por figuras religiosas esse acontecimento desencadeou uma busca incessante por justiça por sua família que lutou até suas últimas forças para provar a culpa dos envolvidos nesse crime sem escrúpulos e agora vamos relembrar brevemente os terr detalhes dessa história na manhã do dia 22 de março de 2001 a família de Lucas Terra registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Salvador em seu depoimento Inicial José o pai do jovem disse para os investigadores que seu filho havia telefonado para ele de um orelhão público no momento da ligação o Lucas informou que estava com o pastor Silvio Roberto Galiza da Igreja Universal do Reino de Deus no bairro do rio vermelho Além disso o seu filho informou que por conta do horário ia dormir na igreja mas no dia seguinte simplesmente não retornou para casa os investigadores buscaram pelo paradeiro do pastor que quando encontrado foi levado para interrogatório contudo durante Os questionamentos ele não conseguiu manter uma linha narrativa Coesa da noite que tinha visto Lucas pela última vez desse modo ele foi levado para a posição de principal suspeito do sumiço do garoto Foi então que no dia seguinte ao início das buscas um corpo carbonizado foi encontrado em um terreno bald da Avenida Vasco da Gama em Salvador o cadáver visivelmente pertencia a uma pessoa jovem e por aquele motivo acreditavam se tratar de Lucas Terra no entanto o Instituto Médico Legal permaneceu com o cadáver por longos 43 dias na espera pelo exame de DNA e enquanto isso as análises da necrópsia indicavam que a vítima tinha sofrido de uma tentativa de asfixia que não conseguiu tirar sua vida desse modo fazendo parecer que Ela poderia ter sido queimada ainda com vida além do mais dado o nível de carbonização ficou impossível determinar se Ocorreu algum tipo de abuso sexual mesmo assim mais tarde seria dito que certamente houve violência sexual antes do resultado de DNA ficar pronto foram encontradas mechas de cabelo parecidas com as de Lucas Terra bem como as roupas encontradas junto ao cadáver apontavam para a sua identificação positiva também foram encontrados restos de tecidos semelhantes aos vistos na igreja mas a confirmação veio depois de quase dois meses quando os exames de DNA confirmaram que o corpo pertencia realmente a Lucas Terra daquele modo o garoto assassinado foi conectado à igreja e ao pastor Silvio Roberto Galiza as investigações da polícia acabariam descobrindo pontos controversos do pastor como o fato de que ele não deveria estar na igreja naquela noite isso porque a administração da igreja tinha transferido Silvio Roberto Galiza para a outro Polo depois que foi descoberto que ele havia dormido na mesma cama com Lucas o ato teria ocorrido durante uma atividade comum na igreja onde os jovens eram chamados para permanecerem no local Além disso as investigações da polícia apontaram para o fato de que Silvio parecia ser obsecado por Lucas segundo testemunhas ele muitas vezes se incomodava quando avistava Lucas próximo de meninas as investigações da polícia levaram eles para descobertas ainda mais curiosas onde Silvio possuía um histórico perturbador pois já tinha sido expulso de outras igrejas devido aos seus comportamentos controversos tanto que alguns moradores conheciam ele como secretário do diabo o cerco estava fechando para o pastor mas aquele era apenas o início depois do enterro de Lucas Terra diversas testemunhas do caso passaram a relatar perseguição por outros membros da igreja em seus novos depoimentos essas testemunhas que nada mais eram do que outros os membros da igreja alegaram que um regime militar estava sendo aplicado sobre elas onde exigiam que elas mentissem em nome de Deus eventualmente os jornalistas locais que falavam sobre esse caso passaram a ser perseguidos e ameaçados o pai de Lucas Terra também acabou sendo perseguido e teve sua vida ameaçada fazendo com que ele acionasse o Ministério Público isso tudo se Estendeu até outubro de 2001 quando o inquérito da polícia de Salvador foi concluído e apontou Silvio Roberto Galiza como o responsável pelo assassinato em resposta o pastor contratou um advogado caríssimo que conseguiu prolongar sua futura prisão diante da situação o pai de Lucas Terra José optou em ir até a Suíça onde entregou uma carta pessoalmente ao escritório da ONU na carta o homem questionava a demora do julgamento além de perguntar de onde vinham os recursos do acusado Silvio Roberto Galiza que tinha contratado um dos advogados mais caros do Brasil e essa movimentação fez com que o julgamento fosse finalmente marcado para junho de 2004 no julgamento Silvio Roberto Galiza acabou sendo condenado por homicídio triplamente qualificado segundo a acusação o crime teria ocorrido por conta de motivações sexuais através de cinco testemunhas eles conseguiram provar que o pastor havia cometido o abuso sexual matado e queimado o cadáver de Lucas Terra a sua sentença foi de 23 anos e 5 meses de prisão mas após um recurso mudou para 18 anos e depois para 15 no fim do julgamento os promotores de Justiça Cleusa boida e David galo disseram abertamente que Silvio não era o único culpado era evidente que devido à natureza do crime e das circunstâncias havia mais pessoas envolvidas contudo o pastor Silvio estava segurando tudo sozinho a prova disso veio em 2006 quando durante uma entrevista a a linha direta o pastor disse ser inocente apontando a culpa para três novas pessoas e membros da igreja o Bispo Fernando Aparecido da Silva o pastor Joel Miranda Macedo e o segurança dos dois luí Cláudio em sua versão Silvio disse que Lucas Terra tinha sido morto após presenciar o pastor Joel e o bispo Fernando em um ato sexual numa segunda entrevista Silvio também afirmou que tinha sido subornado para omitir alguns detalhes do crime a promotoria acabou aceitando essa versão da motivação para a morte de Lucas Terra e após serem mencionados o pastor e o bispo ficaram foragidos resultando apenas na prisão do bispo Fernando Aparecido da Silva em outubro de 2007 o Superior Tribunal de Justiça determinou que a Igreja Universal do Reino de Deus deveria pagar a família terra por danos morais a igreja contestou a decisão alegando que o pastor não estava trabalhando durante o horário do crime contudo o STJ da Bahia argumentou que o pastor havia pedido para que Lucas Terra ficasse mais tempo na igreja prolongando assim o tempo de ambos dois meses depois devido aos juros e correção monetária a multa da indenização no valor de R 2 milhões de reais foi paga para a família terra que usaria o valor Na Busca Por Justiça eventualmente um Abas Corpus foi aceito pela primeira turma do STF que inocentou Fernando Aparecido da Silva e o pastor Joel Miranda Macedo a família Terra recorreu contra a decisão fazendo com que o caso fosse levado para júri popular mas posteriormente anulado em 2018 no ano seguinte o pai de Lucas Terra José Carlos Terra morreu de problemas naturais sem ver a justiça sendo feita a família Terra permaneceu lutando por Justiça nos meses seguintes Até que em 2019 em um último recurso os pastores foram apontados para um tribunal do júri no entanto a chegada da pandemia fez com que o julgamento fosse adiado em 2021 O Poder Judiciário do Estado da Bahia finalmente marcou com o julgamento para 25 de abril de 2023 no fórum Rui Barbosa em Salvador no dia do julgamento a acusação levou consigo cinco testemunhas enquanto a defesa apenas uma os acusados também foram ouvidos no fórum após ouvir o caso o júri deliberou a decisão resultando na condenação do pastor Joel Miranda e do bispo Fernando Aparecido da Silva a sentença foi de 21 anos de prisão em regime fechado trazendo finalmente a justiça para a família terra que lutou bravamente ao longo dos anos por aquele resultado deveria ser apenas mais um mês comum na vida do pescador João bosse e de sua esposa Paulina moradores da cidade de Guaratuba litoral do Paraná no entanto em fevereiro de 1992 suas vidas seriam marcadas pela maior tragédia que pais como eles poderiam vivenciar no sábado do dia 15 daquele mês o filho do casal Leandro bosse de apenas 7 anos simplesmente desapareceu o que abriu margem para uma série de acontecimentos que ainda hoje causam espanto para muitas pessoas pois ao que parece Leandro não teria sido o primeiro a desaparecer no Paraná no dia do desaparecimento de Leandro João e Paulina bosse estavam fora trabalhando enquanto o filho foi deixado em casa sozinho quando o desaparecimento foi percebido ele foi imediatamente relatado às autoridades uma grande busca pelo paradeiro da criança se iniciou mas nada foi encontrado notavelmente naquele período uma onda de desaparecimentos de crianças ocorria na região do litoral do Paraná o desaparecimento de Leandro marcava o terceiro caso de desaparecimento e não pararia por aí pois meses depois outro menino Evandro Caetano sumiu na mesma cidade ambos os casos eram parecidos Evandro havia desaparecido depois que sua mãe permitiu que ele fosse pela primeira vez sozinho para casa depois do colégio a mulher trabalhava na na escola em que seu filho estudava e não acreditava que havia Perigo em ele retornar sozinho isso porque a escola ficava a menos de 200 m da casa da família alguns dias depois do desaparecimento lenhadores da região Encontraram o cadáver mutilado do menino no Matagal quando as autoridades chegaram na cena do crime encontraram a criança com vários órgãos faltando incluindo a ausência de suas mãos pés vísceras e couro cabeludo na época do achado o corpo foi reconhecido pelo próprio pai após o reconhecimento da criança um familiar e exin da Polícia Civil Diogenes caitano iniciou investigações Independentes dois meses depois baseado em especulações ele acusou Selina abag então Primeira Dama do município e sua filha Beatriz Cordeiro abag do envolvimento em um suposto ritual satânico com o corpo do menino outros indivíduos também foram acusados formando o grupo conhecido como as bruxas de Guaratuba Beatriz e Celina foram julgadas pela primeira vez em 1998 sendo consideradas inocentes esse julgamento no entanto acabou sendo anulado e um novo foi realizado em 2011 além delas outros acusados foram julgados com condenações e absolvições ocorrendo ao longo dos anos no segundo julgamento Beatriz foi novamente acusada e daquela vez condenada recebendo assim 21 anos e 4 meses de prisão mas em 2016 o Tribunal de Justiça do Paraná concedeu perdão de pena para a mulher no entanto antes de toda essa revira volta acontecer apenas um ano depois do achado do corpo de Evandro caitano uma ossada foi descoberta na mesma região em que o corpo dele tinha sido localizado embora não houvesse indícios de quem pertencia a ossada ela visivelmente parecia ser de uma criança assim o pai de Leandro bosse desaparecido desde 1992 foi ver a ossada e disse pertencer ao seu filho pois as roupas encontradas junto aos restos pertenciam a ele apesar disso um exame de DNA da época apontou para a ossada como pertencente a uma menina laudo que a família acreditou ser verdade dada a assertividade conhecida desses exames em 1996 o pai de Leandro foi até Manus após uma criança surgir alegando ser seu filho mas um exame de DNA comprovou que não se tratava de Leandro a criança foi identificada como Diogo Moreira Alves que acabou sendo devolvido para a mãe biológica seria a apenas em 2022 que através de novos exames foi revelado que a ossada encontrada em 1993 pertencia realmente a Leandro bos obviamente o caso trouxe indignação para os familiares que poderiam ter o desfecho do caso 30 Anos Antes Infelizmente o pai de Leandro bosse acabou morrendo antes dessa Revelação Sem nunca ter a certeza de que seu filho foi encontrado agora antes de finalizarmos esse caso vale a pena falarmos que em toda essa história existe um ponto extremamente curioso e obscuro para entendermos esse ponto em questão precisamos avançar para 2018 quando o jornalista e professor universitário Ivan mizanzuk deu origem ao podcast projetos humanos através de uma longa investigação de 2 anos Ivan apresentou em seu podcast provas que os áudios e vídeos de 1992 apontavam que os depoimentos dos suspeitos do caso de Evandro Caetano morto em abril de 1992 foram coagidos sob tortura suas alegações provocaram um pedido de anulação do julgamento mas o Tribunal de Justiça lutou contra isso em 2022 o responsável por apresentar as evidências do envolvimento dos suspeitos no caso o exin digades caitano foi acusado de calúnia isso porque mesmo após as suspeitas terem sido absolvidas ele continuava a dizer que elas estavam envolvidas tanto no caso de Evandro Caetano como no caso de Leandro além de acusá-los de estarem conectadas aos desaparecimentos de outras crianças que ocorreram no final dos anos 80 até o final dos anos 90 de acordo com Diógenes os desaparecimentos haviam parado depois da prisão delas no entanto a verdade é que após o desaparecimento de Evandro Caetano mais casos ocorreram em 1992 Como por exemplo o desaparecimento de Lucineia Silveria da Silva de 4 anos em Araucária e gislan Aparecida Ferreira de 6 anos emem Colombo novos desaparecimentos com o mesmo padrão voltariam a acontecer também em 1995 sendo o de Letícia Moraes de Oliveira de 3 anos e do anos depois em 1997 o de osney rânia de 11 anos em Curitiba e Kelly Cristina da Silva de 6 anos também em Curitiba nos dias de hoje essa série de desaparecimentos é chamada de as crianças desaparecidas no Paraná nas décadas de 1980 e 1990 90 onde pelo menos 16 casos podem estar conectados entre si em um desses casos a criança foi encontrada sem a face mãos escalpelada e com outros sinais de violação brutal o que lembrava muito o caso de Evandro Caetano dada a natureza padronizada e violenta dos casos é bem provável que um sequestrador e assassino em série desconhecido estivesse envolvido nos desaparecimentos e mortes infelizmente no Brasil os casos contra crianças são registrados aos montes e todo ano vemos algo chocante e desconcertante mas os desaparecimentos e as mortes brutais daquelas crianças no Paraná marcaram aquelas décadas de 80 e 90 e continuam sem solução infelizmente em nosso mundo alcançar sucesso financeiro muitas vezes coloca uma pessoa como alvo para criminosos o que também pode ameaçar a segurança de e sua família tornando a situação ainda mais perigosa foi sob Essa realidade que a vida de um logista bem-sucedido de São Paulo se transformou em uma verdadeira tragédia criminal até que se tornou um dos casos mais repulsivos do final da década de 90 onde a vítima central de apenas 8 anos foi morta pela ganância de três homens em 1997 o empresário masataka ota transformou suas lojas de vendas Gerais em famosas lojas de 1,99 ato que tornou ele um dos Pioneiros daquele tipo de comércio na Região essa atitude fez com que ele tivesse um aumento repentino em suas Finanças sem imaginar que algo assim colocaria sua família em risco Tudo começa no dia 29 de agosto de 1997 quando masataka e sua esposa precisaram ir até uma transportadora para resolver algumas pendências de suas lojas assim deixaram o seu filho Ivis ota de 8 anos com a babá da família que naquele dia também cuid dava do sobrinho do casal alguns minutos depois que o casal ota saiu de casa um motoboy parou na frente da residência com um buquê de flores em mãos a babá o recebeu na entrada e ao abrir o portão o motoboy anunciou um assalto e questionou pela localização do cofre que a babá negou conhecer a existência o criminoso acabou conduzindo a babá para dentro da residência onde aprendeu junto com o sobrinho do casal em seguida sequestrou o filho dos Comerciantes IV zota de 8 anos e fugiu quando masataka e sua esposa chegaram em casa eles souberam do ocorrido e ficaram desesperados ainda naquele dia a divisão anti sequestro da polícia de São Paulo lidou com o caso no dia seguinte o sequestrador entrou em contato pedindo um valor altíssimo mas não deu informações sobre como o pagamento ocorreria assim três dias depois o sequestrador ligou novamente e naquele momento a polícia acreditava que existia mais de um sequestrador a equipe da polícia lidou com o sequestradores direcionando a conversa para garantir a proteção de IES no entanto devido às informações controvérsias dadas pelo criminoso a polícia acreditava que havia chances de que IV zota já estivesse morto eventualmente a polícia conseguiu localizar a origem das ligações até um orelhão da Vila Guarani em São Paulo lá eles localizaram o primeiro suspeito que tentou reagir mas logo desistiu ele foi identificado como o motoboy Adelino Donisete Steves um jeito com várias passagens de roubo e outros crimes na polícia em pouco tempo de interrogatório Adelino resolveu colaborar com as investigações E confessou o sequestro Ele contou que depois de sequestrar IV zota deixou o garoto nas mãos do segurança particular da loja de maat cauta Paulo de Tasso Dantas o segurança foi rapidamente localizado e preso depois disso os investigadores foram enviados para as residências dos suspeitos onde não encontraram nenhuma evidência visível da presença de izota Foi então que uma segunda investigação foi feita onde na casa do motoboy foi encontrada uma alteração recente no quarto em que ele dormia com a mulher e a filha em um dos Pisos embaixo do beço da menina lá ao retirar o piso a equipe forense encontrou uma cova recém tampada e salpicada de cal normalmente usado para cobrir o odor de decomposição e após a escavação o corpo de izota foi encontrado na necrópsia foi descoberto que a causa da morte foi causada por dois disparos de de arma de fogo no rosto da vítima mais tarde na Cova foram encontrados os projéteis de 9 mm que na época era exclusivamente usado pelas Forças Armadas ao ser interrogado Adelino acabou confessando o assassinato descrevendo que sedou a criança e colocou ela do lado da cova para depois matá-la os detalhes do crime chocaram o Brasil na época trazendo o desejo de Justiça pública contra os criminosos antes do julgamento começar porém um terceiro ouvido foi identificado se tratava do policial Sérgio Eduardo Pereira assim em junho de 1998 os três foram levados para julgamento no tribunal o segurança da loja Paulo de Tarso Dantas foi apontado como o condutor de todo o sequestro com o auxílio do terceiro acusado e policial Sérgio Eduardo Pereira já o motoboy Adelino foi responsável pelo sequestro e por conduzir eota até o cativeiro contudo quando chegou no cativeiro a criança reconheceu Paulo de Tarso Dantas como segurança da família devido a isso Paulo e Sérgio decidiram que precisariam matar IV zota ato que ficou nas mãos do motoboy os dois receberam uma condenação de 43 anos e 2 meses de prisão por sequestro homicídio qualificado e ocultação de cadáver o motoboy Adelino donizette Steves foi condenado a 45 anos e 6 meses por sequestro homicídio qualificado ocultação de cadáver e falsidade ideológica mais tarde a condenação de Sérgio foi diminuída para 35 anos pois o tribunal aceitou que sua participação no crime foi menos grave em 2005 todos eles passaram a cumprir a condenação em regime semiaberto onde poderiam sair durante o dia para cumprir determinados tipos de trabalhos e retornar à noite para a prisão na época do sequestro o caso causou uma grande comoção e a família ota buscou fazer algo com a tragédia em 1997 eles fundaram o movimento da Paz e justiça eota uma organização não governamental que tem como objetivo a promoção da Paz dois anos depois criaram uma praça com o nome de Praça izota no mesmo local em que a criança tinha sido sequestrada em 2010 a mãe de Ivis ota keik kuota se tornou deputada Federal e mais tarde criou a lei do Dia Nacional do Perdão comemorado no dia 30 de agosto todos os anos em 2017 Um Novo Parque foi criado em memória izot deixando para trás uma tragédia que graças à personalidade da própria criança enquanto em vida foi usada para a criação de diversas zong isso tudo porque o casal ota focou os anos seguintes da morte de seu filho nessas buscas por perdão e Pis depois que publicaram um desenho e uma redação feita pela criança antes de sua morte onde ele expressava o desejo de Ives por igualdade respeito e amor pelos demais um caso marcante para sua época mas que hoje a família ota embora ainda sinta a perda transformou isso em for o fim da ditadura militar em 1985 marcou um período de intensa transformação para o Brasil junto a essas transformações estava a justiça que lutava para se reinstaurar na sociedade brasileira entretanto esse momento também coincidiu com o auge da revolução feminina quando as mulheres estavam ganhando uma voz cada vez mais forte na sociedade e nesse contexto uma tragédia chocante falaria a sociedade carioca provocando questionamentos profundos sobre o futuro do país era dia 15 de junho de 1985 quando a família da jovem estudante Mônica granus Lopes Pereira de 14 anos registrou seu desaparecimento na delegacia de polícia do Rio de Janeiro segundo os familiares Mônica tinha deixado sua casa para ir até o prédio em que seu recente ficante morava com o objetivo de pegar um casaco infelizmente no dia seguinte ao sumisso o o seu corpo foi encontrado em um barranco à beira da estrada Dona Castorina no bairro do orto quando o corpo foi encontrado ele estava enrolado em um cobertor e apresentava ferimentos estranhos o laudo da perícia constatou que os ferimentos em seu corpo não condiziam com o local em que o cadáver foi encontrado indicando que ela poderia ter sido morta em outro lugar além disso haviam ferimentos em seu corpo que apontavam para um tipo de queda de uma grande altura sabendo disso os investigadores Descobriram que que o ficante da adolescente se tratava do modelo e lutador de Gil gitsu Ricardo Peixoto Sampaio de 21 anos ambos tinham se conhecido dias antes da morte da adolescente depois do fim de uma festa na danceteria Mamão com Açúcar assim a polícia foi até a casa de Ricardo localizada próxima da residência de Mônica o suspeito morava sozinho em um apartamento que pertencia ao seu tio localizado na Rua Fonte da Saudade no bairro da Lagoa inicialmente Ricardo negou o envolvimento no desaparecimento e morte de Mônica contudo conforme as horas passavam ele mudou seu testemunho e contou uma história no mínimo estranha segundo o jovem Mônica havia chegado em seu apartamento onde de modo inusitado confessou que era travesti para em seguida pular da varanda do prédio sem saber reagir à situação ele acabou escondendo o corpo no entanto a versão do jovem não batia com o laudo da perícia que confirmava que a vítima havia sido espancada antes de morrer com a queda daquela maneira os investigadores de induziram que o crime tinha acontecido durante uma tentativa de violência sexual embora não houvesse ferimentos de agressão sexual no corpo de Mônica Era possível acreditar que ela tenha caído da varanda durante um momento de pânico Além disso foi concluído que Ricardo não teria feito tudo aquilo sozinho eventualmente a polícia acusou dois amigos dele Alfredo Patti do Amaral e Renato Orlando Costa ambos de 19 anos de terem ajudado na ocultação do cadáver mesmo assim os três permaneceram em silêncio sobre as acusações desse modo o Ministério Público descreveu a possível série de acontecimentos que resultaram na morte de Mônica da seguinte forma de acordo com eles Mônica teria sido torturada fisicamente e psicologicamente para no fim ser atirada da varanda por Ricardo Alfredo e Renato mas antes do julgamento uma versão diferente e definitiva dos acontecimentos foi produzida o Ministério Público acreditava que Ricardo conduziu Mônica para dentro do seu apartamento onde tentou violenta-la mas a jovem resistiu aos avanços resultando em Ricardo espancando Mônica durante as agressões a garota tentou pular do seu agressor e pular para a varanda do apartamento vizinho pela parte externa das janelas do prédio Contudo não conseguiu e caiu no Playground do prédio de Ricardo diante da situação o garoto procurou por seus dois amigos Alfredo e Renato que estavam em uma festa junina no Colégio Santo Inácio na zona sul do Rio então o três limparam o local ensanguentado da queda de Mônica e levaram o cadáver para a estrada Dona Castorina onde foi desovado pelos três garotos as investigações e processos judiciais se prolongaram por 5 anos até que o julgamento finalmente ocorreu no dia 20 de Maio de 1990 os três foram levados para júri popular onde Ricardo foi acusado de assassinato já Alfredo e Renato foram acusados de ocultação de cadáver o júri acabou condenando Ricardo pelo crime ele recebeu uma sentença de 20 anos de prisão Mas conseguiu Liberdade Condicional após pouco mais de 6 anos de prisão Alfredo e Renato foram sentenciados a 1 ano e 5 meses pelo crime mas cumpriram a pena em liberdade 2 anos depois do crime Alfredo morreu aos 26 anos de idade vítima de uma parada cardíaca enquanto Renato se tornou executivo de uma multinacional segundo as fontes após cumprir sua condenação Ricardo se tornou professor de educação física e continua ainda hoje morando no Rio de Janeiro com quase 0 anos de idade esse caso andou lado a lado com o Terrível caso da morte de Aida kuri morta em 1958 após ser jogada de um prédio assim como no caso de Mônica ela sofreu avanços sexuais foi espancada e morta infelizmente diferente do caso de hoje os agressores acabaram conseguindo consumar o ato sexual antes de tirarem a vida da jovem o assassinato de Mônica tomou grandes repercussões e diversos protestos foram feitos incluindo um em especial que contou com a participação da atriz Daniela Perez com 15 anos na época de maneira trágica cerca de 7 anos depois Daniela seria encontrada brutalmente esfaqueada em um matagal na Barra da Tijuca na zona oeste do rio o colega de trabalho da vítima Guilherme de Pádua Tomás e sua esposa Paula Nogueira Tomás foram condenados pelo júri popular pelo crime e libertados em 1999 atualmente o caso tanto de Mônica quanto o de e dakri continuam sendo retratados como o exemplo da progressão da violência contra a mulher que cresceu ainda mais com as décadas além de trazer o fato de como a justiça muitas vezes falha quanto a pena de Atos tão perversos l









