61 SOCOS NO ELEVADOR – MAROMBEIRO COVARDE TENTA MATAR NAMORADA – CASO JULIANA E IGOR CABRAL
026 de julho de 2025, Natal, Rio Grande do Norte. Juliana subiu o elevador. Depois de ter sido humilhada pelo namorado Igor Pereira Cabral, ela tenta conversar com ele entrando mais uma vez na roda da morte de uma relação abusiva. Igor vai até o elevador onde está a namorada. Ali ele revelaria para o mundo a besta fera que ele realmente é. Eu sou Beto Ribeiro e este é o especial caso comentado. Olá, sejamos todos muito bem-vindos. Por favor, não deixe de se inscrever, curtir, compartilhar, ligar sininho. Marque nas suas mídias sociais e marqu a todos nas mídias sociais. Se puder, você já membro. Se não puder, tá tudo certo de você venha comigo até o final dessa história. Eu tenho certeza que você vai vir, porque a história que está urgindo. Eu estou gravando hoje, no dia 30 de julho de 2025. Esperenci mais algumas coisinhas e já vou colocar esse caso comentado hoje mesmo, dia 30 de julho. Então, muitas das coisas que eu estou falando aqui é o que saiu até agora. Eu tendo a vir, tendo não, vou fazer uma live com a Rosângela Monteiro. Vou convidar também a Solâ Bereta para falarmos sobre esses espancadores que estão batendo em mulheres achando que é apenas uma agressão, que também já não é um crime fácil. Mas isso tem que começar a ser cada vez mais caracterizado como tentativa de homicídio. A mão foi a arma, o ódio foi o desejo, a motivação foi a bestialidade que existe dentro dele. Eu fiz um outro caso que vai entrar a entrevista em breve da Laíse, que também foi espancada, deixada ali jogada na sala da sua casa, encontrada, graças a Deus, pelas suas amigas, senão ela não estaria ela falando sobre o caso dela. Eu fiz uma outra história ah de com uma advogada, com a Dra. Thaís, eu vou fazer antes um caso comentário porque me deixou extremamente revoltado, como inclusive a justiça olhou para este fato, que é de uma mulher que tem uma deficiência eh auditiva, ela não fala, ela não ouve e ela foi arrastada depois de ter sido violentada, ela foi arrastada pelo cunhado e ela foi dada como não como a justiça não vê esse ato como uma tentativa de homicídio. Ele inclusive para de arrastar ela porque ele acha que ela tá morta, viu? Como uma agressão. Isso é uma tentativa de homicídio, de feminicídio. E é muito diferente, inclusive as penalidades, os tempos e até mesmo o recado que a gente dá pra sociedade. O recado que a sociedade dá para esses homens que acham que ainda podem sair batendo mulher. Então, casos como que nós vamos falar agora, que é da Juliana Garcia dos Santos, que o autor de tudo é o Igor Pereira Cabral, ah, é importante para que ele sirva de exemplo do que a de como a justiça tem que agir. Nós vamos falar também nessa live com a Rosângela daquela história terrível do fisiculturista aqui do estado de São Paulo, que aqui que agiu dessa maneira aqui na capital aqui onde eu moro, onde ele bateu também, destruiu a a namorada e foge para Santos e se dá um surto. Todo mundo tá em surto, todo mundo tá afim de ter um surto porque antigamente manicômio judiciário era uma prisão perpétua. Agora com o surto a gente vai até o hospital psiquiátrico, depois ficar no CAPS tomando remedinho. E não é isso que isso está acontecendo. são homens assassinos que se a justiça passar a mão na cabeça, eles vão voltar a agir. Ah, Beto, você não tem bar de cristal, você não pode falar assim, a pessoa tem a possibilidade de se reorganizar e fazer uma ressocialização. Ah, tá bom. É claro que inclusive vou falar, todos esses homens acabam tendo apoio, inclusive por mulheres, porque eu tenho certeza que o bonitão da vez do elevador, ele eh eh vai ter uma uma fila de mulher atrás dele. Temos isso. E esse é um dos outros pontos que esses homens precisam da solidão como seu pior castigo. Eles não podem mais se relacionar com ninguém. Deveria a família se afastar deles, os amigos se afastarem deles. Eles deveriam não ter mais. Eles deveriam ser vistos pela sociedade como algo a não ser tocado, algo a não ser olhado, algo a ser esquecido, algo a ser sozinho. Este caso do Igor e da Juliana, diferente de todos esses outros que eu falei, ele traz um elemento maior. Ele traz a gravação, ele traz o registro da besta, ele traz impresso no vídeo o mal na sua totalidade. É por isso que ele é tão desgastante para nós. Eu que dei, comecei a pesquisar muito forte esse caso, na noite do dia 29 de julho, eu não dormi direito. Estou gravando agora, acho que são 5:30 da manhã, porque eu precisava falar, é algo que eu olhei e falei assim: “Pelo amor de Deus, isso isso não pode mais existir. Como onde nós estamos, onde nós estamos como sociedade?” E aquele vídeo é o registro de eh eh de algo maior, é de uma libertação e uma liberdade masculina tóxica, onde ele se encontra numa superioridade, principalmente uma tranquilidade de exercer na mão tudo aquilo que ele é. Então este caso ele é muito forte, é como o menino Miguel debé, porque você tem o vídeo, você não tem contexto, você não tem interpretação, você não tem, não é bem isso. Deixa eu te explicar, calma. Não é assim, por esse caminho que foi eu. Eu posso trazer o meu ponto de vista. Não existe ponto de vista, existe ponto de vista da câmera. E o ponto de vista da câmera, ele é totalmente independente e sem questionamento. Ali foi filmado, foi gravado a o mal no exercício maior dele ser o mal com nome e sobrenome, como o mal tem o nome que é Igor Pereira Cabral. Então este caso que sirva porque ali a gente consegue ter o registro, coisa, por exemplo, desse fisiculturista de Santos, você tem o registro dele fugindo, você tem o registro dele saindo do elevador. Eu não sei, por exemplo, o quanto que esse caso do fisiculturista, eu adoraria entrevistar a Juliana Garcia dos Santos, o quanto esse caso foi um um aviso pra Juliana, porque ela vai ter uma atitude muito inteligente de inclusive poder fazer com que talvez as leis mudem, o olhar das pessoas passem a enxergar de uma outra forma, porque quando ela ela está coada no elevador e ele quer que ela saia e ela não saia, Ela não sai porque ela sabe que ali tem câmera e no corredor não tem. Algo que não acontece com a médica aqui de São Paulo, esse fisiculturista. A gente só tem as imagens do elevador. A gente não tem mais o que aconteceu. Então esse registro dessa força bruta, desse desejo da morte aconteceu no dia 26 de julho, no sábado, lá no Rio Grande do Norte, numa ali, pelo que eu entendi, é em Natal. Eu tô tentando achar aqui a praia. Eu fico anotando, gente, eu tava tão nervoso. Olha isso aqui. Eu fico anotando, eu vou anotando, anotando. Quando eu encontrar aqui a praia, onde foi, porque tem gente que aqui, ó, o condomínio praia Ponta Negra, no Rio Grande do Norte. Inclusive, eu fiz um outro caso aqui da Anália, que é um caso muito icônico do Rio Grande do Norte, da menina que foi morta pelo namorado, deixada pelos cachorros, pros cachorros comerem. tem uma entrevista emocionante quei com a mãe eh dela e que é assim o mais revoltante a pena que ele teve. O Rio Grande do Norte, nessa hora, ele teve uma uma justiça muito branda para aquele autor tão bárbaro. Espero que neste caso aqui exista uma justiça maior de você conseguir pôr esse ser, esse igorgo atrás das grades por um tempo que ele fique afastado no mínimo da sua próxima vítima. Vamos lá para eu. Claro que eu não posso determinar que vai ter uma próxima vítima, mas o homem que chegou nesse nível, ele também não pode me dizer que ele não vai ter, né? o prazer da morte da mão dele matar e exerceu como já me contou o Guido Palomba na Beatriz Carlos, passou a cancela, amor, aquele prazer vem que vem que vem porque você começa, é prazer praticamente de drogas que inclusive pode ter a ver com este caso. Mas no dia 26 de julho, no sábado, Juliana Garcia do Santos, que é uma promotora de vendas, estava começando a trabalhar fazia uma semana num emprego novo e ela já ela estava socializando com os amigos ali no condomínio, onde tem uma piscina, uma churrasqueira e tudo mais. E com ela estava o Igor Pereira Cabral de 29 anos. A Juliana tem 35 anos, o Igor tem 29 anos. Naquele momento ali parecia que era eles estavam no seu cotidiano de casal, o que não significa que estava tudo bem. O Igor, inclusive, ele tem o o o o exercício, a a o esporte como elemento profissional. Ele é jogador de basquete profissional, chamam ele de ex-jogador de basquete profissional. Ele inclusive tem eh eh ficha nos Jogos Olímpicos do Brasil. Ele é um homem que tava registrado para muitas coisas, podendo acontecer. Ele poderia estar vestindo e pode ter vestido já a camiseta da seleção brasileira. Inclusive, uma coisa ficou uma discussão e gente, pelo amor de Deus, a polí, deixa eu exparar uma coisa para você. O crime não pergunta em quem você votou, tá bom? Quando ele mata, ele não vai te perguntar se você fez e qual o movimento da mão que você fez na hora do seu voto. E o voto é secreto, cada um vota em quem quiser. Porque começou uma discussão inclusive no Twitter desnecessária, em quem que o Igor votou, como se aquilo fosse fator de de decisão se ele é mau ou bom. Não briga por política não, gente. Político não merece que você defenda ninguém. Não, não faça isso. Não brigue e não e não tente partir como esse como algo de vitimologia, porque isso não é, o cara pode ser de um lado ou de outro, ele é mau. O mal dentro dele, a besta está dentro dele. Então o Igor, ele tem o o o esporte como exercício, como vida, como trabalho. Então é um homem que fisicamente, e você vê pelas fotos, ele é muito grande. Se é feito com bomba, sem bomba, se ele é feito, usou isso ou não usou aquilo também. Para mim pouco importa. Ah, sabe o que é, Betto? Ele tava usando umas coisinhas que deixa a pessoa mais irritadinha. Ah, então sabe o que você fazinho? Você fica na sua casinha. Porque começam a tentar justificar o ato dele como algo que ah, ele foi levado aquilo, ele não é assim. Ele é assim, entenda, ele é assim. Ele é o que o vídeo registrou. Então, o Igor e a Juliana estavam naquele sábado. Eu tava até um pouco irritado, tá? Esse caso me deixou muito a flor da pele, literalmente. Se fosse um irmão meu, e claro que não seria, porque meus irmãos não são isso, porque nós viemos da da da mesma base de respeito, da mesma base de de cuidado. E eu acredito que homens violentos como Igor t o fator decisivo dentro da sua educação, dentro da sua casa, dentro da dentro do passar a mão na cabeça. Seria muito interessante se ele fosse estudado por psiquiatras forenses para perceber o quanto que Igors estão existindo e vindo por aí. Quando o pai e mãe passa a mão na cabeça de filho, ele se torna assim o que ele vai vir se tornar. Porque ele não entendeu limite, não entendeu respeito, não entendeu amor, não entendeu humanidade. Não tô dizendo aqui se ele for ou não um psicopata é outra enfermaria, mas a educação é sim a base. A educação falo dentro da sua casa, eu não tô falando de livro que você leu. É claro que a intelectualidade te torna sua arma num ser humano mais intelectualmente melhor. Você, né, você raciocina melhor, você pensa melhor, você tem um olhar de vida melhor. Quando você viaja, você não viaja só para ver e assim a natureza, você viaja para entender que o mundo é maior do que você. Neste caso aqui do Igor, a gente não tem essa essa esse histórico familiar dele, o que e nem um histórico de violência registrada na polícia, o que não significa que ele não tenha registrado durante a vida atos ruins, que inclusive ele pode ter agido e outras pessoas passaram pano. Então agora se fosse meu irmão da vida, eu não estaria perto, eu não ajudaria, eu não passaria a mão. Comigo não, violão. E eu acho que essas pessoas precisam, como eu falei, da solidão como seu pior castigo. Mas o Igor, ele tem também um passado muito que se passa por enquanto, assim na histórico dele do inclusive em cima do depoimento que ele vai dar na polícia futuramente depois de tudo que ele fez, que ele ele tem um filho do espectro autista. Eu vi a entrevista da delegada, ela até fala, ele não diz que ele é autista, ele fala que ele tem um filho da do do do espectro autista. Porque saiu também que ele tava se falando, fazendo de autista. É um filho de 6 anos, se eu não me engano, ou um filho pequeno e que isso pode vir a ajudar ele futuramente para ele sair da cadeia mais cedo ou ir fazer prisão e eh domiciliar. Mas desculpa, este caso realmente eu tô fazendo uns preâmbulos que vão em volta, mas vamos fazer o a a linha do tempo e eu vou falar até essa possibilidade dele sair da cadeia. Então, a Juliana Garcia dos Santos e o Igor Pereira Cabral, eles já estavam namorando há cerca de 2 anos. Segundo a própria Juliana, numa entrevista que ela deu, a única entrevista que ela deu para a TV Tropical da que é a Record, acredito que lá no Rio Grande do Norte, ela conta e ela depois, claro, né, porque ela ela o que ele fez com ela, ela ficou alguns dias sem conseguir falar. Ela diz que eles tinham uma relação de muitas idas e vindas. É bom isso? É ruim. Eu não gosto também. Não acho que é isso que vai se transformar numa relação tóxica. Isso pode ser uma relação eh eh imatura. É uma relação que você não sabe se você quer beijar o mundo ou se você quer beij ou ficar com uma pessoa ou se você quer ter uma relação ou não. São pessoas imaturas. São relações adolescentes muitas vezes essas vidas e vindas. Isso não seria um sinal, porque muito tá se falando também, ai tem que o primeiro sinal tem que o que que é esse primeiro sinal também vamos entrar nisso. Mas ela diz que ela já tinha uma relação ruim com o Igor. O Igor, como eu falei, ele não tem antecedentes criminais. O que eu gostaria muito de saber é conversar com as ex-relações dele, porque se ele tem 29 anos já com o filho e ele está somente há 2 anos com a Juliana, tem 27 anos de vida aí que a gente tinha que saber o que ele fez, como era ele na escola, como ele era na briga, por que que ele é exjogador? Você tem jogadores que vão assim o fato aí, olha o Messi, a idade hoje já não tá mais sendo um determinador assim, olha, você vai trabalhar até 26. Por que que ele é exjogador? Por que que ele é um exportista? Como ele era com as suas ex namoradas, mulheres, parceiras, ficantes? Porque o nível de violência que ele vai trazer já neste vídeo que a gente vê é algo que você percebe que é um é um lugar confortável na vida dele, porque ele bate, ele sai, ele olha, é assim, não tem em momento nenhum negócio, meu Deus do céu, o que que eu fiz, né? Então, o Igor e a Juliana estavam ali naquele sábado mais uma vez no naquela relação que, segundo a própria Juliana vai contar depois, ela fala das idas e vendas, mas ele já tinha dado um empurrão nela. Como a gente fala do ciclo da violência, até a pessoa chegar no empurrão, ela já ela já tá te tolindo, ela já tá te cerciando, ela já tá te impedindo, ela já tá fazendo uma série de de elementos de terror psicológico, terror financeiro para se o primeiro empurrão. Com certeza ela falou: “Acabou”. Ele falou: “Não, me perdoa, é que eu te amo tanto, já bem, é você me faz assim”. Ele joga a culpa pra vítima. Todo abusador diz que a vítima é que transforma ele num abusador. Então, a culpa é da vítima. Então, a vítima precisa salvar o abusador, porque na verdade naquele em bróglio todo, quem vira a vítima é o abusador. Olha o que você está fazendo comigo. Então, a gente não tem eh eh eh essa possibilidade de determinação, ai foi eh que o que o Igor ele já tem um histórico pesado ou ele não tem, porque a gente não sabe por onde ele passou. Mas é impossível uma pessoa fazer o que ele fez sem estar determinado e sem estar confortável. Até se aponta pela própria delegada, fala numa pergunta que é feita a ela se eles teriam usado drogas. Ela até diz: “A gente não faz esse tipo de pergunta para a vítima”. Segundo ela, há há pessoas que dizem que o Igor teria usado cocaína naquele dia. Ai, tá vendo? Olha só, ele tava sobre efeito de droga, estadinho. Ele pensou: “Não, gente, como a própria Rosângela fala, todo mundo fala, a droga ela só potencializa o que você é. Ela não te transforma no monstro. Ela abre a porta do monstro. Ela só te deixa com mais eh definição e desejo concreto do que você quer fazer, porque na verdade é o que você é. Tanto é que é. Que a Juliana traz também um elemento importante na sua entrevista que ela traz e ela vê o empurrão como a sua primeira violência. na primeira violência, ele já tava exercendo faz tempo no que ela no que ela vai explicando. Jilena, é muito triste isso e é muito doloroso você perceber como o outro não te quer o bem, ele quer, ele quer a sua vida de fato. Ela ela traz um eh um depoimento que ela diz que inclusive durante a relação de 2 anos entre idas e vindas, a Juliana começou a ter inclusive pensamentos de autoexecuecução e ela verbaliza sobre isso. Não sei se foi numa briga, não sei se foi para mostrar eu te amo tanto que sem você eu não vou conseguir viver. Eu não sei o que que ela leva a passar a ter o desejo da morte. E que ele, Igor, segundo ela, incentiva. Lâng Bereta já explicou, hein? Se você incentivar uma pessoa a tirar pr vida, você vai responder por homicídio ali. É a autoexecução intencionada, estimulada. Eu tenho vários vídeos aqui que eu já passei sobre isso com a Solange. Isso isso é um algo que com certeza na hora ali do do julgamento, se ele for realmente como tentativa de homicídio, ele iria a júri popular, irá júi popular. Isso vai ser levado em consideração o quanto que ele realmente queria que ela morresse, né? Ela traz esse elemento. Então, olha só a violência psicológica que essa mulher já estava sofrendo. Ele confirmando seu desejo de partida. Mas nesse dia 29, os dois estão confraternizando ali na com a sua com seus amigos, com aquelas pessoas que estavam ali, não sei se são amigos de condomínio ou amigos amigos também de dentro ou de fora desse condomínio, mas eles estão nesse churrasco. E a Juliana conta que ela estava conversando com um amigo por mensagem de WhatsApp, provavelmente, e que o Igor insiste e ela acaba mostrando a mensagem, mostrando que não tinha nada demais a conversa dela com esse amigo e que ele fala que ela tava traindo, começa ali um um uma cena porque eh homens assim gostam de fazer cena, mulheres também, mas homens assim eles gostam de mostrar dominação. Ela ela mesma fala que ela já estava acostumada a ser maltratada por ele na frente de todo mundo. Ele estava num nível de tranquilidade na sua a e no seu exercício do homem eh eh manipulador e violento, que ele maltratava ela na frente de todo mundo. Ela disse que isso já era comum. Ah, mas por que que ela aceitava? Porque a pessoa que está numa relação abusiva, ela está com a alma sequestrada, gente. Ela já, ela não sabe onde é a porta da saída. Ela se sente responsável e culpada e que é quase merecedor daquele inferno que ela vive, porque afinal de contas é ela que transformou o outro nesse monstro. Ele não é um monstro. Eu é que sou ruim e fiz ele se tornar um monstro. A relação abusiva, ela não é a olha gente, mas também ela gosta, né? Não façam isso, entendam. É como se fosse uma pessoa eh eh com vício em álcool, uma pessoa com vício em drogas, uma pessoa com vício em cigarro, em chocolate. Não é fácil largar. O manipulador transforma ele no exercício do vício do outro e o outro fica sem amar. Ele fica sem os seus ânimos internos, ele fica sem o seu exército é destruído. Ele não sabe por onde caminhar. Ele eu digo, ele eh eh ela a vítima do do abusador, né? Na verdade, essa vítima do abusador, ela ela ela está em frangalhos internos. É só com terapia que você vai resolver isso. É, é, eh, quando eu falo que estamos já fisioterapia até os 30 anos por lei, seríamos uma sociedade muito mais autônoma de si mesmo, de dos seus dos seus internos muito mais resolvidos e impossibilitaria a chegada de um manipulador. Porque, ó, que existe encaixa entre vítima e manipulador e em função inclusive da educação que cada um teve em casa. Eu vejo minha mãe sempre sendo abusada, sempre sendo manipulada, sempre aceitando tudo e tudo, mas ela vai repetir a mãe. Eu vejo meu pai sempre assim, eu vou me repetir o meu pai. As relações são são feitas de de referências. Você é referência de tudo que você viveu na sua vida, das boas e ruins. E a gente muda, sem dúvida nenhuma. Mas tanto o abusador como o abusado, precisa de terapia para quebrar padrão. Isso não é não é testão, não é blá blá blá blá. Isso é pra gente entender, a não mais repetir essa bobagem de, ah, mas ela também fica, por que que é isso, né? Não, ela não sabe que tem querer, ela não sabe que ela tem o livre arbítrio, porque tudo foi tirado dela. Então, a Juliana traz já esse esse esse movimento também de que ela sempre era maltratada na frente dos outros. Ela nunca imaginou que ela poderia ser morta pelo Igor, mas nenhuma vítima pensou na vida que poderia morrer. Eles, ela mostra essa mensagem para ele, mostrando, ó, não tô fazendo nada, cara. Tá aqui, eu tô conversando com esse meu amigo, tal. Ele pega o celular dela joga na piscina. Ó, ó o nível que o cara vai. Olha, pro cara já pegar o teu celular, jogar na piscina, olha, por onde ele já passe em todas as coisas. E ele sobe. Deve ter feito cena, vou embora daqui também pegar as minhas coisas nessa casa, vou embora. Deve ter feito isso nessa hora. O que que você faz? Eu não sei se ela estava com medo de ele entrar no apartamento dela e quebrar tudo. Eu não sei porque ela vai atrás dele. Uma das possibilidades é o receio do que ele pode vir a fazer na casa dela. A outra possibilidade é já a o exercício natural daquela relação onde ela é a a a culpada de ele ter feito isso. Então ela vai atrás para tentar resolver, porque afinal de contas ela que transforma ele no monstro, porque ele é um bizga, ele é gostoso, ele é bonito, ele é o filho da mamãe, é o bebê, é o bebê. com 29 anos com filho, porque ele se transforma nesse bebê aos olhos dela. Pode ser isso. Não tô dizendo que seja, tô dizendo que pode ser. E ela, ele vai por um elevador e ela vai por outro. quando chega no andar dela, ela não sai do elevador. Ele diz que ela rasgou a camisa dele, fez não sei o que lá e falou alguma coisa para ele. Isso não tem no vídeo. Com detalhe, ela não sai do elevador. Eu não sei se a gente não se tem mais imagem antes. A gente não vê ele entrando no elevador. A gente só vê ele já dentro do elevador. Mas vamos dizer que ela rasgou a roupa, a camisa dele. Eu mesmo entrar para mim que foi é e legítima defesa não dá, né? Vai falar o que? Que é violenta emoção, tudo, porque tá muito, a gente tá muito hoje, eu ouço muito de advogado de defesa, ou é surto, ou é violenta emoção pela pela injusta provocação da vítima ou é legítima defesa. A gente tá muito nesses três hoje. Gente, vamos mudar um pouco o repertório porque quando começa falar, fala fala. Ah, tá. Ele matou ela com 10 facadas enforcada na porrada, tal, porque ela não dá, gente, vamos dar até a gente tem que entender que não dá. Existem defesas que são indefensáveis dessa maneira, mas o fato é que o vídeo que a gente tem, a gente não vê ele entrando no elevador, mas pelo que você entende do que é contado inclusive pela Juliana, naquele elevador estava ela, elevador desse do qual ela não sai. Então o menino lá, o o o marombado, ele tem que ter entrado no elevador onde ela estava, porque ela não sai. Segundo a própria Juliana conta, quando eles chegam no andar, ele fala: “Saia!” E ela fala: “Não vou sair”. Por quê? Porque só dentro do elevador, ela mora lá, ela sabe, tem câmera e no corredor não. Aqui vão pontos que a gente precisa se colocar em segurança. Era melhor ter o apartamento quebrado do que ter acontecido tudo com ela no que aconteceu, porque ela poderia ter realmente morrido e eu não sei o quanto de sequelas vão ficar nessa moça. Não vai atrás dele, chama a polícia, mas não vai atrás dele. Isso é uma questão que a gente precisa, esse é um ponto pra gente aprender com a vida e quase morte dos outros. Eu até perguntaria para ela, ela não sai do elevador? Porque ela até diz que ele ela viu que ele tava, mas ela sempre fala assim, eu nunca imaginei que ele fosse fazer isso, mas ela não sai do elevador porque ela tá com medo dele e ela sabe que ali tem câmera. Então, talvez internamente ela tenha os seus os seus defensores internos falando: “Não será que ele vai te matar?” Então fica aqui que você tem câmera. E o outro fala: “Não, imagina, ele nunca chegaria a esse ponto. Graças a Deus ela ouviu o o o mais importante.” Então, ele entra no elevador dela e quer que ela saia. Ela não sai. Você vê que ela tá extremamente acuada na quina do elevador. Vai ele dizer daqui a pouco, como defesa, que ele teve, como é que é? Um surto claustrofóbico. Ele começa a bater nela, o elevador tá com a porta aberta. Amor, é só você olhar o vídeo. Ele ele começa a bater nessa moça às 4 horas. Até anotei aqui o horário. Vamos ver se eu acho aqui. 4 4:4 se eu não me engano. Agora eu eu marco as coisas, não consigo. Mas vamos pegar. Foi quase da tarde no na no dia 29 de julho. Você tem o horário no elevador. Ele começa a bater nela com a porta do elevador aberta. Ele fica 10 segundos batendo nessa moça com a porta do elevador aberta. Aí o elevador fecha e começa a descer. ou subiu, acho que desce e ele ele fica batendo. Tanto que falam que foram 60 socos aqui. A gente tem que ser justo na ironia. Não foram 60, gente. Esse homem deu 61 socos nessa moça. É a ausência total da dignidade humana. É a ausência total do limite até onde uma pessoa pode ir. Você dá, se você olha o vídeo, aquele vídeo ele me trouxe ódio, me trouxe horror, me trouxe desejos que eu não gosto de ter. Aquele vídeo mostra um homem batendo numa mulher. E se fosse outra pessoa, outro homem também, 61 socos. Como eu falo de facada que é uma, duas 3 são é 1 2 3 4 é muita vontade de destruir, de matar o outro. E a própria Juliana conta que ele fala: “Eu vou te matar”. É a única coisa que ela lembra do que ele fala, porque é quando ele começa a bater nela. Tem um momento que eles conversam até no elevador, quando eles chegam, que ela que ele faz ela levantar, ela não lembra o que que aconteceu naquele momento e não tem o áudio na câmera. Por favor, gente, vamos pôr câmeras com áudio. Vamos, vamos, vamos investir na câmera com HD, com áudio, com tudo, porque aí tudo isso é muito mais importante numa hora de um julgamento para não falarem, ai tá vendo, tadinho, ele ele não é isso, né? E ela, quando eles chegam ali embaixo, ela ainda põe o chinelo, porque o chinelo que sai dele, ele ainda ela sai andando, essa moça, ela sai do elevador, ela ainda fica com o braço assim, tipo, pelo amor de para ela tá, você vê pelo assim, ela tá destruída, ele ainda, ele ainda tem a calma de pôr o chinelo. E aqui tem um ponto muito importante de um parabéns, que todo mundo seja assim. A gente só está falando deste caso dessa maneira. Porque você tem um um porteiro ou um segurança, hora sair porteiro, outra segurança. Parabéns para esse homem que estava vendo tudo no vídeo. Ele liga pra polícia. Gente, não existe entre briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. A gente mete o faqueiro inteiro. A gente mete a polícia no meio de de briga de entre marido e mulher. Esse porteiro chama a polícia e os próprios moradores porque tava tendo uma festa ali dela, um no condomínio, tava um sol no sábado, não sei onde, mas aqui em São Paulo tava um sol de verão, o calor no Rio Grande do Norte devia est uma delícia, então devia ter muita gente ali pela piscina do condomínio. Os próprios moradores seguram o Igor e a polícia chega e já prende ele em flagrante. Inclusive tem a prisão dele, você vê as pessoas cuidando da Juliana. Horrível que ela ser ela tá sentadinha, as pessoas pondo acho que gelo, né? Alguma coisa. E ele é no camburão ali, eh, preso já algemado. A Juliana tem que ir pro hospital porque aquela moça, ela pode morrer, ela pode estar com hemorragia. Ela bateu, gente, ele pode, essa, eu não sei como essa moça está falando agora. Ele bateu nela aqui e e pegou cabeça, pegou tudo. Ela tá com uma série de lesões que ela vai passar por inúmeras cirurgias, cirurgias essas que ela ainda não pode começar. Inclusive no dia 29 de julho saiu que ela ela voltou para casa porque ela não pode nem começar o processo ainda de cirurgia. Ela tem que diminuir os edemas todos. Quando ela vai fazer quando o corpo dela conseguir se recuperar para entrar numa cirurgia. E ele vai pra delegacia. Segundo a própria entrevista do delegado, a pessoa que toma o depoimento dele fala que ele tá muito debochado até, que ele tá muito em paz. e ele fala esse esse Igor, ele traz como motivação dele esse esse surto. Eu adoro. Eu queria saber assim, olha, convido todo mundo a falar, o defensor dele, a [email protected]. É só mandar um e-mail. Eu gostaria, eu quero, eu quero muito entrevistar o defensor ou a defensora do Igor para para trazer esses elementos. Eu só vou dizer uma coisa antes, gente. Surto claustrofóbico como motivação de quase morte. Olha, vai, vocês vão ter que que penar para conseguir convencer qualquer pessoa disso, mas o canal tá aqui para ouvir todo mundo. E que ele teria tido um surto claustofábico. Eu tenho claustofobia. Eu tenho. Um dia eu conto porquê. É um trauma meu de infância. Ah, Beto, se você sabe que é o trauma, você curou. Não, eu sei por que eu tenho. Porque um dia eu fiquei preso. Eu e uma amiguinha minha Andreia, a gente tava brincando de esconde. Vou contar rápido. Eu tava brincando de escondde quando era criança e pelas pelas ruas. Eu sou, eu sou criança que brincou na rua. Tava a turma bricando, esconde, esconde e a gente se escondeu dentro de uma caixa de de luz numa casa grande que tinha lá. A gente entrou, abriu a porta, quando fechou caiu o trinco. Eu tinha uns 5, se anos e quando a gente podia brincar na rua e a Andreia tinha uns sete que era dois anos mais velha que eu, a gente ficou mais 2 horas me naquele negócio, até que a mãe dela e a minha mãe nos encontraram. Eu tenho horror a local fechado por conta disso. Eu tenho horror. Eu tenho uma só de falar eu fico sem, ah, eu não consigo entrar no elevador muito pequeno, eu não gosto de avião pequeno, eu não consigo, mas não tenho surto. Vou sair batendo nos outros. Eu simplesmente não vou conseguir entrar. Se ele tem um surto claustrofóbico, eu perguntarei para o advogado dele ou para ele se ele quiser dar entrevista. Espero que ele não consiga, porque espero que ele fique preso e eu não vou fazer entrevista em cadeia. Não quero, não gosto. Energia aqui não me interessa. Ele como é que ele sub elevador se ele tem surto claustofóbico? Porque a claustrofobia não te dá assim, você não consegue entrar no lugar, você só de ver um lugar você não consegue estar. Eu não consigo entrar. Não é que assim, eu subi, saí, às vezes acontece, eu saio sem ar, mas eu vi como é que é. Eu tô tentando elevador entrar, tu começa a encher, eu saio, eu não fico, parou no andar, eu faço gente, beijo, pego o próximo, porque eu tenho angústia, me dá uma, é uma tristeza, mas vou sair batendo, Jojo. Ele e ele subiu sozinho no elevador, ele sobe elevador, ele viaja, ele fala: “Cara, que surto clausofáb e que daí ele tá, ele começa a bater nessa mulher com a porta aberta do elevador. Você vê a porta fechando, depois ele fica batendo nela 10 segundos e a porta fecha. Por que que não saiu? Sulta super sulto calofador uma claustrofobia horrorosa. Sai a porta tá aberta. Não é que a porta fechou, ela enlouqueceu e ele começou a bater nela. A porta do elevador que sutto claustofáb com uma porta aberta, menino. Senhor, cada coisa que a gente tem que ouvir. E aí dentro desse universo, ele já traz a informação de que ele tem um filho do espectro autista. Existe na lei uma algo que se você tem um filho, acho que até 6 anos de idade, que precisa daquela pessoa ou com cuidados especiais ou alguém com cuidados especiais que aquela pessoa que está sendo presa é o o o a pessoa que faz aquela outra aquele ser humano existir no sentido de provedor, ele é o provedor do dia a dia dessa pessoa ou com problemas especiais ou com uma criança menor de se acho que são 6 anos. Ela pode ter prisão domiciliar. Isso aconteceu. Tem casos que eu faço aqui que eu se explica isso, mas que ele, essa criança do espectro autista está na casa da mãe dele. Então é a mãe que cuida dele. Não precisa do papai, papai que fique na cadeia, menino. Então ele já Mas traz essa informação por quê? Ah, ó, eu tenho filho de espectro autista, ó, me ajuda. Aí saiu muito lugar que ele seria ele dizendo que ele é autista. A delegada fala que ele não diz que ele é autista, ele diz que ele tem um filho do da do espectro autista. Então, eh eh eu acho que ele traz isso pensando numa prisão domiciliar futura, mas né, por favor, senhora justiça, vamos fazer justiça desde o início. Então a a Juliana vai para hospital, ela não consegue já nesse momento faz dar depoimento porque é impossível, ela não consegue falar, ela vai fazer ainda o exame de corpo de delito, que é importante para anexar o processo e tudo mais. Isso faz parte, é vital para que ali e eh eh seja tudo mais. O que é bom é que a própria ele já está sendo indiciado ou investigado já como tentativa de homicídio. Isso já é super importante para não tentarem reverter isso em agressão. Ah, dependendo do tamanho, até a pena é alta, mas um isso não é tentativa de de homicídio, é tentativa de feminicídio. Hoje, coração, a base da da pena de homicídio, de feminicídio de 20 anos. Começa o o piso é 20 anos. Ai, mas Beto, ele tão 20 anos. Eu acho pouco. Eu acho pouco. Acho que tem que cumprir inteiro. Ah, vai pegar pegar. Eu tinha que pegar 70. Esse homem tinha que pegar 70 anos e tinha que ter ainda uma coisa maior na justiça. Ele não pode ter nunca mais uma namorada. Nunca mais. e nem o namorado também, porque a turma também a gente não te quer. É uma questão assim, esse essa pessoa não pode mais se relacionar com seres humanos, porque ele, humanamente falando, ele não tem a menor empatia, a menor e o menor é um desprezo tão grande, você vê ele batendo porque ele para ainda e olha aí, isso é uma foto que acho que não sei por ele com a mãozinha dele dodói falou, não tava nem aí para essa mão dele e agora ele tá com medo. Ele ele está em algum lugar que ninguém sabe onde está, numa sala individual, porque ele tá com muito, o Igor tá com muito medo, ele tá com medo de apanhar na cadeia. Tem coisas que são piadas prontas. Ele tá com medo de apanhar a cadeia porque eh ai e ele tá com medo porque esse vídeo tá viralizado tanto dele batendo na moça que ele tá assim: “Meu Deus, o que vão fazer comigo?” Hum. Zulguinho. Hum. Hum. Antes da gente cometer um crime, a gente tem que saber o que acontece na cadeia com estupradores, com assassino de criança, com quem mata a mãe. Existe uma nova regra dentro do da da cadeia. Eu acho até interessante porque assim, ali às vezes tem o cara que matou 20 pessoas, ele ele tem uma moral que que proíbe tal coisa. Eu acho doido porque ali para mim é todo bandido igual, mas é, existe dentro ali tudo se reorganiza. Ele está com muito medo. Talvez o seu medo, Igor, não seja 10% do medo que a Juliana teve ali no elevador com você? O Igor, agora tô vendo aqui o resto. O Igor já desativou as redes sociais porque eu acho que ele quer ser só amado, né? Uma coisa interessante que a Juliana fala também é que ele nas redes sociais invertia todas as histórias das brigas que eles deviam ter colocando ela como culpada. É aquilo que eu digo, ele devia colocar para ela assim: “Eu é onde essa mulher me leva. Olha até onde ela me faz ir. Eu não sou assim. A culpa é dela. Uhum. Sei. Ela quando ela não consegue ainda falar, ela primeiro escreve um bilhete e ela fala: “Eu sabia que ele ia me bater, então não saí do elevador.” Ele começou a me bater e disse que ia me matar. É a única coisa que ela lembra do que ele falou. O resto ela não lembra ali daquele momento de como ela falou. E uma coisa que é uma coisa muito forte, a juíza durante a audiência de custódia dele para manter a prisão dele, que ela imediatamente transforma em preventiva, a juíza não conseguiu assistir ao vídeo todo. Parabéns para essa juíza. Isso mostra o quanto ela, como o juiz a tá entende que a humanidade faz parte da equação da lei. Aquele vídeo ele é tão, aquele vídeo ele é ele é ele, ele está batendo na sociedade inteira, é o desprezo por tudo e todos. Não adianta ver com esse papo de cocaína de novo. Ah, é, né? Ele ele não ele não não foi feito o exame toxicológico, pelo que eu entendi da entrevista da delegada. Eh, tô só vendo aqui e que ela fala: “Você vai morrer.” Agora, uma coisa que quero ent que as pessoas entendam é que assim, tá todo mundo falando assim: “Gente, no primeiro sinal saia da relação abusiva. Gente, no primeiro sinal saia da relação abusiva.” Gente, qual é o primeiro sinal, coração? das pessoas que estão saindo falando de de eu entrevisto as pessoas que que passam por relações abusivas, elas não conseguem me dar o primeiro sinal. Não existe o primeiro sinal. O primeiro sinal para você é um empurrão, o primeiro sinal já começou faz tempo. Só que o primeiro sinal que a gente tem é dentro da nossa própria casa. São as relações que são estabelecidas com com quem a gente nasceu. É como a gente vê pai e mãe e vivendo. Ah, mas não tem pai, tá? como a sua mãe. As suas referências emotivas, emocionais, amorosas vão vir do seu começo de vida. O primeiro sinal que tem que ser olhado é como essa pessoa encara uma relação, é como essa pessoa encara a existência do outro, é como a pessoa aprendeu a ver o outro. Porque botar também na conta da vítima, no primeiro sinal, caia fora, pelo amor de Deus, você tá de novo colocando para ela, que ela praticamente uma idiota e que ela quer estar ali. Como que você não percebeu o primeiro sinal? Hum. Porque é mais fácil para mim aqui fora falar qual é o primeiro sinal olhando a história da vida dos outros. Quem tá ali dentro não sabe qual é o primeiro sinal. Gente, vamos parar com isso, porque as pessoas que passam por relação abusiva, a coisa que elas mais precisam ter é é é é é o abraço fraterno de você não é culpado, você é a vítima, eu estou aqui por você e não assim, ó, mas também, hein? Você não viu o primeiro sinal, hein? Hum. Hum. Tá precisando ficar de olho aberto esse papo de primeiro sinal, primeiro sinal antes das pessoas saírem falando, porque tá todo mundo agora querendo ser entendedor de relacionamento abusivo. Eu não sou, eu sou um entrevistador, mas por conta de eu estar conversando com muita gente que passa de fato sobre por esse por essa tristeza, eu começo a entender o outro. Por isso que me incomodou tanto pessoas falando no primeiro sinal saia. A própria moça, a Juliana, fala isso na entrevista dela. Perguntam para ela: “O que que você diria para pessoas que estão passando para não passarem o que você passou?” E ela fala: “No primeiro sinal sai”. Deve ter falado isso para ela. Porque eu perguntarei pra Juliana, qual foi o primeiro sinal para você? Não foi empurrão. Não foi empurrão. O empurrão ele só chegou quando ele tinha a certeza que ele precisa dar. Isso é terapêutico. Ela precisa passar por terapia para ela mesmo se entender qual foi o primeiro sinal que ela não percebeu. Porque o abusador sabe, inclusive, gente, esconderam o primeiro sinal. O abusador está lá na frente da vítima, né, do da o abusado não sabe, mas o abusador quer abusar dela. É prazeroso. É para isso que ele veio ao mundo, para abusar de alguém. Então ele está se organizando, ele já se organizou. E você já tá na Ti, nem percebeu. Não tem, não existe. Bom, esta a história da Juliana, não é a história do Igor, é a história da Juliana Garcia dos Santos, que eu espero que de verdade ela consiga agora se reconstruir em todos os sentidos, fisicamente, emocionalmente, eh que seu que que seus medos consigam eh eh ser entendidos, que ela consiga uma boa terapia, porque aí ela consegue eh evitar Igors da vida chegando, eh porque ela merece e eh eh ter saído daquele elevador e ela saiu. Só que agora ela precisa sair desse outro elevador emocional onde ela está. Com certeza, nesse turbilhão que a vida dela se tornou. Para o Igor, desejo a cadeia. É só o que eu desejo. Entrevisto todo mundo, hein? todo mundo. Só que quando você tem vídeos como esse, não me venham falar de contexto. Beleza? Ah, mas sabe que é? Você não viu como ele entrou. Quem deu 61 socos foi o Igor. Quem levou 61 socos foi a Juliana. Só isso, né? Só isso. Então não vamos novamente tentar pegar esse caso aqui, gente, para botar na cabeça que abusador é abusador e abusado é abusado, que quem apanha é a vítima e quem bate é o algo podemos. Claro, existe sim a violenta emoção da injusta provocação da vítima, mas gente, isso é tão específico, tão específico. A a se Bereta já já explicou isso 500 vezes maravilhosamente bem, que ela é incrível como sempre. é muito específico. Existe, tem vários casos que são, mas acho se começar sambar por essa música aqui, eu acho que ali no júrio vai ficar ainda pior. Bom, pessoal, é isso que eu digo aqui. Um beijo então para a Juliana, para o Igor, a lei, a justiça, a cadeia. Que ele fique lá. Espero que vocês tenham eh eh me perdoado por esse caso comentado às vezes com muitos idos e vindas, mas aqui realmente foi um caso que ele o Igor tem que também ganhar mais um ano de cadeia porque ele me tirou uma madrugada de sono. É uma coisa assim que me que eu queria saber como que um um homem se forma dessa maneira. Eu queria entender quem quem quem está com vergonha por ele. Eu espero que muita gente. Então, até já.