8 Artefatos Antigos que Provam que o Passado era Mais Avançado

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Quando falamos em tecnologia, é comum pensarmos somente nos dias de hoje, com os nossos gadgets cada vez mais legais e funcionais. Se precisamos construir alguma coisa, hoje em dia já temos tudo praticamente pronto e é só colocar no lugar. Se uma reunião não pode ser feita presencialmente, não há problema algum em usarmos o Zoom e a videoconferência é feita em tempo real, de casa mesmo, sem falar nas demais facilidades que existem e que tornaram as nossas vidas bem mais cômodas. No passado, como os nossos ancestrais faziam sem o uso da tecnologia? Antes de responder, que bom estarmos juntos mais uma vez. Espero que esteja tudo bem com você. Bom, seria um ledo engano afirmar que no passado as pessoas não tinham o que fazer e na maioria das vezes ficavam contando estrelas e vendo navios passarem. Não, a gente sabe que não era assim. A seguir, vamos apresentar uma série de objetos e invenções que provarão para você que o passado pode ter sido ainda mais avançado do que é hoje. Duvida? justamente por não haver tecnologia ajudando a construir mais tecnologias. Era tudo na raça. Veja aí. Primeiro, a lente de Nrud. Ela também é conhecida como lente de Layard. Trata-se de uma peça de cristal de rocha do século VI antes de Crist. Atualmente, ela está em exibição no British Museum de Londres. Segundo registros, a lente foi encontrada em 1850 por Austin Henry Layard. A peça estava escondida pelo tempo no palácio assírio de Nim Rut, no atual Iraque. Leard a encontrou enterrada sob outras peças de vidro que pareciam esmalte de um objeto desintegrado, talvez feito de madeira ou marfim. Estima-se que a lente tenha sido criada entre 750 e 710 antes de Crist durante o período neoacírio. A função exata da lente de Nimrud não é clara e há diversas interpretações sobre o que ela representa. Tecnologicamente falando para a época. Ela é ligeiramente oval e foi lapidada de uma forma grosseira, talvez uma espécie de roda de lapidação. A lente possui um ponto focal a cerca de 11 cm do lado plano e uma distância focal de aproximadamente 12 cm. a sua capacidade ótica a tornaria equivalente a uma lupa de três vezes de aumento e possivelmente ela tenha sido usada para essa finalidade, uma lente de aumento. Para quê? Bom, os artesãos assírios realizavam intrincadas gravações e poderiam ter empregado a lente para ajudar no trabalho. Por outro ângulo, a lente pode ter sido usada para dar início ao fogo, seja para pequenas fogueiras ou para outro fim que precisasse do calor. Isso é feito ao posicionar a lente entre o sol e o objeto que se deseja inflamar. A gente faz essa experiência até hoje, né? Uma vez que a lente concentra e aumenta o calor da luz solar, provoca-se ali uma queimada. O curador do Museu Britânico sustenta que a lente pode ter sido apenas parte de uma peça decorativa, anteriormente incrustada nessa peça, ou de um móvel que, infelizmente, não foram encontrados os restos. Já o cientista italiano Giovanni Petinato da Universidade de Roma, propôs que a lente foi usada pelos antigos assírios como parte de um telescópio, o que explicaria o seu avançado conhecimento de astronomia. Petinato sugere que a descrição assíria do planeta Saturno como um deus cercado por serpentes poderia ser a interpretação dos anéis de Saturno vistos através de um telescópio primitivo. No entanto, especialistas em arqueologia assíria não estão convencidos, duvidando que a qualidade ótica da lente fosse suficiente para tal uso. Além disso, serpentes são frequentes na mitologia assíria e não há menção de um telescópio em nenhum dos muitos escritos astronômicos assírios que sobreviveram. Se essa teoria fosse verdadeira, reescreveria a história da ciência, colocando a invenção do telescópio milênios antes do que se acredita. Então, o que pode ser a lente de Ninrut? Uma peça decorativa ou algo de maior importância? Fica a pergunta. Segundo, a espada de Gujian. A espada de Gujian é um dos achados arqueológicos mais fascinantes da China, uma relíquia nacional daquele país, notável por sua extraordinária manufatura e condição impecável após 2500 anos. Ela é tão magnífica que deixa no ar uma questão. Que tecnologia foi usada na época para fabricar algo tão perfeito? A espada foi redescoberta em 1965 por uma equipe arqueológica durante uma pesquisa ao longo do segundo aqueduto principal do reservatório do rio Zang em Jinzu, na China. Lá foi descoberta uma série de tumbas antigas, cujas escavações revelaram milhares de artefatos, entre eles a espada de Gujian. A espada foi encontrada dentro de um caixão ao lado de um esqueleto humano, em um local chamado Chanan, sítio número um. O que tornou a descoberta ainda mais surpreendente foi o estado do ambiente. Todo o túmulo estava encharcado, tendo ficado submerso em água subterrânea por mais de 1000 anos. Apesar disso, quando a equipe retirou a espada de sua bainha de madeira com acabamento em laca preta, que se encaixava de forma quase hemética, foi revelada uma lâmina praticamente intocada e incrivelmente afiada. A sua condição imaculada, sem ferrugem ou danos após milênios, levantou questões sobre sua preservação aparentemente impossível. A datação por carbono colocou a espada no período da primavera e outono da história chinesa, isto é, entre 771 a 403 a de. Cristo, o que a deixa com 2500 anos de idade. Depois, os pesquisadores precisavam descobrir a quem pertencia aquela maravilha antiga. Para isso, contaram com especialistas em língua chinesa primitiva, que descobriram que num dos lados, oito caracteres gravados em um antigo roteiro conhecido como escrita de selo de pássaro verme eram visíveis. Seis desses caracteres foram decifrados, significando rei de e fez essa espada para o seu uso pessoal. Os dois caracteres restantes eram presumidos como o nome do rei em questão. Bem, o problema é que nove reis governaram Yoé. Então, qual deles ela teria pertencido? Os pesquisadores se debruçaram nas pistas que poderiam ser qualquer símbolo ou qualquer sinal exclusivo que falasse alguma coisa do passado. Arqueólogos, historiadores e linguistas chegaram à conclusão de que a espada pertenceu a um rei chamado Gujian e que governou I entre 496 a 465 antes de Crist. Gugan ficou conhecido por sua perseverança em tempos de adversidade. A tecnologia utilizada na fabricação da espada é intrigante. Ela foi hábilmente, combinando diferentes metais, cobre, como em seu corpo principal, e estanho nas arestas. Detectaram também a presença de enxofre, o que contribuiu para proteger a lâmina contra manchas e corrosão. Além de sua funcionalidade, a espada é também uma obra de arte. Ela possui um padrão repetitivo de losangos escuros em ambos os lados da lâmina, que se destacam da sua tonalidade dourada geral. O guardamão é incrustado com cristais azuis e turquesas, sugerindo que foi para a realeza. O cabo da espada é revestido com seda e o pomoí concêntricos. Obra de arte. Se fôssemos hoje reproduzir essa espada, sem dúvida faríamos igual ou ainda melhor, devido aos compostos conhecidos atualmente. Contudo, o maior fascínio da espada de Guan é justamente aí, na capacidade dos antigos artesãos de alcançar tais resultados tão notáveis com os recursos e conhecimentos daquela época. Terceiro, os instrumentos cirúrgicos antigos de Pompeia. Segundo a história, Pompeia foi destruída e soterrada pelo vulcão Vesúvio em 79 depois de Cristo. Evento que também acabou com a cidade de Herculano. Pompeia, por ser maior e ter sido a primeira a ser descoberta sobre as cinzas, não se calou diante da catástrofe. Mesmo petrificada pelo tempo, ela ainda oferece um vislumbre fascinante da vida cotidiana dos romanos, incluindo as suas práticas médicas. Em Palpeia, a medicina era um campo em evolução e transição, uma fascinante combinação de tradições médico-religosas e o conhecimento científico grego que estava em plena ascensão. Dentro desse cenário complexo, a disponibilidade e sofisticação dos instrumentos médicos e cirúrgicos são testemunhos cruciais do nível de cuidado e tecnologia que os cidadãos de Pompeia dispunham. As descobertas arqueológicas em Pompeia revelaram a presença de um sistema de saúde surpreendentemente avançado e organizado para a época. Este avanço é particularmente evidente através da vasta coleção de instrumentos cirúrgicos e médicos encontrados em locais específicos da cidade. A variedade deles demonstrou um considerável nível de conhecimento na área. Entre os achados, especificamente na casa do cirurgião, foram descobertos bisturis, fóceps, pinças, ganchos, espécies de sondas, espéculos, que são instrumentos que permitem visualizar e examinar a cavidade de um paciente e ventosas. Como foram encontrados em casas diferentes, alguns destes instrumentos também tinham uso veterinário, o que se explica pela proximidade da casa do cirurgião com estábulos e estações de trocas de cavalos próximo à porta do eculano. Com tais instrumentos, era possível realizar operações de maior complexidade, que, por sinal, a medicina romana, influenciada pelos estudos anatômicos alexandrinos já era capaz de fazer. Portanto, procedimentos como cesarianas, remoção da córnea, olhe só, redução de hérnias, perfuração do crânio, amputação de membros e extirpação de tumores já eram consideravelmente executados naqueles tempos antes de Cristo. Os anestésicos eram normalmente compostos de ópio e suco de mandrágora. Quarto, hidráulis, o órgão hidráulico. Quem é músico e admira os instrumentos mais antigos, com certeza ficaria de queixo caído diante dessa maravilha tecnológica do século Ies de. Cristo, um órgão mecânico de tubos, no qual a fonte de energia que empurra o arada normalmente de uma bomba manual, como também de uma fonte natural de água, como uma pequena cachoeira ou uma queda d’água. O hidráulis, inventado pelo grego tecíbio de Alexandria no século I. Cristo é considerado o primeiro órgão de tubos da história. Trata-se de um instrumento musical que utiliza a pressão da água para manter o fluxo de ar constante, o que permite a produção de sons por meio de tubos organizados em fila. O órgão inventado por Tíbio consiste basicamente em três partes principais, sendo a fonte de ar, que é como um reservatório ou câmara que contém água, a qual é usada para regular a pressão do ar. O sistema de tubos composto por tubos de tamanhos variados, cada um produzindo um som diferente, dependendo do seu comprimento e diâmetro. e o mecanismo de controle ou o teclado que permite ao músico abrir e fechar os tubos, controlando quais notas são tocadas. O funcionamento baseia-se na pressão da água que equilibra e mantém o ar em movimento constante para os tubos, o que era uma inovação em relação a outros instrumentos de sopro da época que dependiam exclusivamente da força dos pulmões. O Hidraules antecipou o movimento dos órgãos modernos, já que foi uma ideia primordial na construção e evolução dos teclados posteriores. A partir dele é que os controles das notas tornaram-se mais dinâmicos com a possibilidade de sons polifônicos. Isso é, tocar múltiplas notas simultaneamente, o que ampliou o repertório musical e as possibilidades de execução. Quinto, o disco de festos. Sem dúvida, é um dos artefatos mais curiosos e enigmáticos da civilização minoica, descoberto na ilha de Creta, na Grécia. Mais de um século após a sua descoberta, suas inscrições permanecem indecifradas, alimentando assim a imaginação de acadêmicos e gente interessada nesse assunto. O disco foi descoberto em julho de 1908 pelo arqueólogo italiano Luigi Pernier, durante as escavações do palácio minóico de festos na costa sul de Creta. Ele foi encontrado na parte norte da cela principal de um depósito subterrâneo, juntamente com uma tabuleta linear a essa tabuleta cujo nome foi cunhado por Arthur Evans é um dos dois sistemas de escrita utilizados na Creta Minóica anteriormente à sua sucessora, a linear B messênica, utilizada para grafar a língua helênica dos invasores indo europeus oriundos do continente por volta de 1450 antes de Cristo. O outro sistema é a escrita pictográfica, ou pelo menos corretamente falando, hieroglífica cretense. Sei que você não deve ter entendido nada, é bom pesquisar sobre, né? Não cabe num vídeo todas essas explicações. Feito de argila fina intencionalmente cozida, o disco é quase completamente cilíndrico, mede cerca de 16 cm e quase dois de espessura com bordas arredondadas. O que o torna notável é que suas 241 ocorrências de 45 sinais distintos foram criadas pressionando carimbos individuais na argila macia antes da queimada. Isso o estabelece como um dos primeiros exemplos do que pode ser considerado impressão com tipos móveis, sistema utilizado até hoje por pequenas gráficas. O texto é disposto em uma espiral contínua em cada lado do disco, que se lê no sentido horário de fora para o centro. Linhas radiais dividem essa espiral em 61 grupos de sinais conhecidos convencionalmente como palavras, cada uma contendo de dois a sete sinais. Embora suas características únicas tenham inicialmente levado alguns cientistas a suspeitar de uma farça, o disco é geralmente aceito como autêntico pelos arqueólogos. Isso foi reforçado pela descoberta de outros artefatos infestos com sinais idênticos, como o sinal do pente, encontrado na parte inferior de uma tigela e um selo administrativo. A datação do disco é estimada entre 1850 a de. Cristo e 1600 antes de Cristo, correspondente ao período minóico médio 3. O maior mistério do disco de festos reside no seu texto. Apesar das muitas tentativas de decifrá-lo, nenhuma teoria foi universalmente a sério. A maioria das interpretações linguísticas assume que a escrita é um silabário com base na proporção de 45 símbolos para 241 ocorrências. O que seria demais para um alfabeto e pouco para uma escrita ideográfica? No entanto, não há consenso sobre a língua subjacente. Foram sugeridos grego e tita, egípcio e luvita. O que pode ter sido esse disco, hein? Sexto, a tecnologia por trás dos navios nemes. Durante o reinado do imperador romano Calígula no século Ipo de. Cristo, foram construídas duas impressionantes embarcações, ambas no lago Neme, com dimensões diferentes e funções que ainda permanecem um mistério. O maior dos navios era um verdadeiro palácio flutuante, luxuosamente equipado com mármore, pisos de mosaico, sistemas de aquecimento, encanamento e até banheiros. um nível de sofisticação tecnológica que só seria visto novamente séculos depois. Acredita-se que Calígula tenha se inspirado nos estilos de vida extravagantes dos governantes helenísticos de Siracusa e também do Egito ptolomaico para conceber aquelas embarcações. Os navios foram finalmente resgatados do fundo do lago em 1929, mas infelizmente o seu destino ainda foi mais trágico. Ambos foram destruídos por um incêndio em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Essa história, inclusive é interessante. Há registros de que um dos navios foi realmente removido com muita dificuldade em 1929, enquanto outro somente em 1931. Na verdade, ao longo dos séculos, não faltaram tentativas de resgatar os lendários navios de Neme. Contudo, em vez de salvá-los, a maioria dessas tentativas acabou causando mais danos do que benefícios. A primeira tentativa relatada ocorreu em meados do século XV, quando o senhor de Nêmio, cardeal próspero Colona, decidiu tirar as embarcações do fundo do lago. Ele então contratou o arquiteto Leon Batista, responsável pelo projeto original da Fontana de Treve em Roma. Batista concebeu uma solução ousada, uma enorme jangada equipada com cordas, roldanas e ganchos que os mergulhadores deveriam prender aos cascos dos navios antes de puxá-los para a superfície. A ideia parecia engenhosa, mas a execução foi um desastre. Embora os ganchos tenham conseguido agarrar as antigas embarcações, eles não foram capazes de arrancá-las do lodo espesso que as mantinha prisioneiras no leito do lago. O resultado foi uma destruição parcial dos cascos. Canos de chumbo e fragmentos de madeira emergiram, arrancados à força, deixando as embarcações ainda mais fragilizadas. Ainda assim, os admiradores da arte clássica ficaram maravilhados com a qualidade da marcenaria e dos poucos artefatos recuperados. E assim, sucessivas tentativas, cada uma mais desastrosa que a outra, fizeram com que as operações fossem temporariamente interrompidas até que se achasse uma solução melhor. Quando finalmente os removeram do fundo do lago, foram expostos no Museu dos Navios Romanos, que havia sido construído exclusivamente para essa finalidade. E como eles foram destruídos? Bem, 10 anos depois de terem sido libertados de dois milênios de submersão, a ironia maior se abateu sobre eles. Em 31 de maio de 1944, um grupo de soldados nazistas em retirada incendiou os navios e quando os italianos souberam do ocorrido, já era tarde demais. Os magníficos navios de Calígula já haviam sido reduzidos a cinza, além de alguns artefatos de bronze e uma grade em exposição no Palácio Máximo Aliterme em Roma. Eles agora sobrevivem apenas em fotografias em preto e branco e como uma nota de rodapé no registro histórico. O maior dos navios media 73 m de comprimento por 24 de largura, enquanto o segundo tinha 70. Essas dimensões eram impressionantes para a época em que foram construídos. O mais curioso nisso é que o lago onde foram construídos para ficar tem apenas 5 km de circunferência, o que acaba sendo uma área pequena para se navegar com navios desse tamanho. Contudo, o que se diz é que aqueles não eram navios para navegar entre continentes ou como Calígula gostava de fazer, passear pela costa. O maior era usado como casa flutuante de lazer para adultos. se é que você me entende. E claro, os convidados eram pessoas elitizadas, não havia ingresso para todos. Sétimo, a daga meteórica de Tutankamon. A palavra meteórica no subtítulo não é figurativa, mas real. De fato, ela é conhecida como a daga de ferro meteórica de Tutancamon, justamente por ter em sua composição os mesmos elementos e a mesma homogeneidade de um meteorito. Desde os anos 1960, os cientistas vêm reconhecendo que altos níveis de níquel presentes em certos objetos antigos de ferro são fortes indícios de uma origem meteórica. No estudo mais recente publicado em junho de 2016, reforçou essa ideia com dados ainda mais precisos. Por meio da análise com espectrômetro de fluorescência de raio X, descobriu-se que a composição da lâmina em questão é majoritariamente ferro, com cerca de 11% de níquel e 0.6 6 de cobalto. Esses valores se alinham à composição média de 76 meteoritos de ferro já catalogados. Para se ter uma ideia, a maioria dos meteoritos de ferro contém entre 5 e 35% de níquel. Enquanto o ferro extraído de minérios terrestres e usado antes do século XIX raramente ultrapassava os 4% desse metal. Além disso, a proporção entre níquel e cobalto da lâmina analisada também é consistente com a dos meteoritos, o que reforça ainda mais a sua provável origem extraterrestre. Vale lembrar que por volta de 1323 a de. Crist, época em que o faraó Tutankamon foi mumificado durante a era do bronze, a metalurgia do ferro ainda era extremamente rara. Peças feitas desse material não tinha uso cotidiano ou prático. Eram reservados a contextos simbólicos, como rituais, cerimônias, presentes diplomáticos e até mesmo como elementos decorativos. Por essa razão, o ferro naquela época era considerado mais precioso que o próprio ouro. Artefatos desse tipo chegavam a ser oferecidos como presentes reais, prática que já ocorria no reinado anterior ao de Tutanon durante o governo de Amenofes i oitavo. O espetacular relógio do elefante de Aljazari. Esta com certeza é uma das invenções mais incríveis da engenharia medieval. O relógio do elefante do engenheiro islâmico medieval Ismail Aljazari, que viveu no século I da era cristã. Jazare considerado um gênio muçulmano e a sua invenção não era apenas um relógio, mas uma verdadeira celebração do conhecimento humano. Aljazari, que viveu entre os rios Tigre e Eufrates, incorporou símbolos de diversas culturas em seu relógio d’água fascinante. Imagine só um elefante indiano, uma fênix egípcia, autômatos que representavam a civilização árabe islâmica e até mesmo um tapete persa e dragões chineses. Tudo isso num único dispositivo que mostrava a riqueza do mundo islâmico da época. Genial, né? Inclusive pela época. Como o relógio funcionava? Você deve estar se perguntando bem. No coração do elefante, uma bacia de água com a tigela flutuante marcava a passagem do tempo. A cada meia hora, a tigela afundava, acionando uma série de movimentos espetaculares. Uma bola que caía da boca de uma serpente que, por sua vez, puxava a tigela de volta. Ao mesmo tempo, figuras robóticas levantavam as mãos, um condutor de elefante batia num tambor e um robô escritor até apontava as horas. Era um show de mecânica e automação, principalmente para a época. Esse relógio era tão avançado que contava horas temporais, adaptando-se à duração desigual dos dias. Ele usava princípios de engenharia que ainda hoje são relevantes, como reguladores de fluxo, força gravitacional como motor e um engenhoso sistema de retorno. Além disso, era cheio de autôm, incluindo um pássaro que cantava como um relógio cuco. Uau! O impacto do relógio do elefante é tão grande que ele inspirou diversas réplicas modernas espalhadas pelo mundo, de Dubai à Suíça e até mesmo na Turquia e Arábia Saudita. Elas comprovam que a genialidade de Aljazari continua a encantar e a inspirar. O relógio do elefante é, sem dúvida, um contador de histórias do tempo, uma máquina que narra a rica fusão de culturas e o brilhantismo da engenharia medieval. E então, qual dessas invenções você mais curtiu? Difícil dizer, né? Mas deixe nos comentários as suas impressões e se nós esquecemos alguma delas que você gostaria de acrescentar. Muito obrigado pela sua companhia nessa viagem que fizemos pelo tempo.

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