#8 ESPECIAL ASTRONOMICAL: OS ENIGMAS DO TEMPO E DO UNIVERSO QUE DESAFIAM A CIÊNCIA!

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Ah, você acredita em multiverso? Cara, não é acreditar ou não. Não, na a parte funda, teoricamente falando, sim, tá ali, cara. Como que alguém numa na cabeça de alguém ele vai calcular uma coisa que ele não viu? Não tem nenhum, como que ele imagina uma coisa que não existe? Eles lá estão olhando pra gente aqui como era 2020. Eles estão vendo a gente aqui no meio da pandemia. Exato. Entendeu? Os caras estão olhando para cá. Nós estamos na nós já passamos, mas os caras estão vendo a gente em 2020 no meio da pandemia. Tou uma agenda. Sim. Ué, como que você montou a agenda? Você tá vendo o futuro? E é uma coisa que sempre me intrigou esse lance do tempo, né, de você, da gente viver num mundo quaddimensional, que um uma das dimensões é o tempo. É meio confuso isso, né? Você fala eh altura, largura e profundidade mais o tempo. Exato. Não é o que que é o tempo? Dá para definir, cara? É difícil, é complicado isso aí, cara. Tem várias definições. Tem várias definições. Você pode começar definição super antiga desde os filósofos, né? Que que eles pega aí, ó. Aí, ó. Aí, ó. Você acabou de mostrar uma das coisas do tempo aqui, ó. Porque se você tivesse deixado cair, é a maneira como a física define o tempo. Que é a entropia, que é a entropia. É a segunda lei até. Então, caiu, quebrou aquilo lá, não tem como voltar. É isso. Isso, isso é uma das maneiras. Só que você parou aqui no meio. Olha aí, ó. Tá vendo? Exatamente. Você impediu o curso natural do tempo. Olha aí, ó. Olha que cois. Você impediu o curso natural do tempo. Parece que foi combinado, mas se voltar, né? Tem desde os filósofos, como eles definiam o tempo. Imagina, cara, o cara lá filósofo, não tinha nada, não tinha, não sabia o que que era nada. E de repente tá vendo que tá passando, né? Tá passando alguma coisa, tá mudando. O sol muda, o dia vira a noite. Aí ele olha pra lua. A lua um dia tá num jeito, do outro dia tá do outro, no outro dia tá do outro. E aquilo lá vai. E e perfeito e perfeito, porque na verdade o tempo ele ele surge como uma definição humana eh por uma contagem de ciclos da nossa vida que interfere no nosso cotidiano, né? Tipo dia, noite, ano, tipo eh, lua dando voltas na terra e por aí vai, né? Eh, então eu diria que esse é o é é a premissa. O tempo é uma definição humana, porque as coisas acontecem, as coisas se transformam e e a gente de alguma forma para estabelecer eh cotidiano, para estabelecer eh rotina, a gente faz esse tipo de eh de marcação até para plantações e e para tudo. O tempo ele tá em tudo na nossa vida de fato. Agora é uma incógnita do ponto de vista físico, né, Serjão, o que que é o tempo? Então, um dos primeiros caras que que trouxeram a luz ali essa ideia que você colocou, inclusive de um universo quadridimensional, foi um cara chamado Minkovski. Certo. Minkovsk. Então ele as coordenadas de Minkovsk. Exatamente. Então ele trouxe ele trouxe um significado físico pro tempo. Eh, foi um dos significados físicos que a gente tem pro tempo, que é trazer o tempo como sendo então uma dimensão a mais dentro do espaço que agora é quaddimensional e é mais tridimensional, né? Então esse é um ponto. Agora muito mais interessante do que isso, é o que o Serjão falou da da entropia, eh, que na verdade é entropia, inclusive que define um sentido, eh, um sentido para o tempo. Por exemplo, é a flecha do tempo. Por exemplo, você deixou o copo cair. Se ele tivesse caído e tivesse se despedaçado no chão, você teria como desfazer isso? Não, você não teria, não teria. Então isso é um processo, é igual o ovo. Você pega o ovo, quebra ele e transforma ele em omelete. Tem como ele voltar ser o tem como ele fazer? Não tem. Então isso é um que a gente chama de é um processo que a gente chama de irreversível. E quando nesses processos são irreversíveis, eh, isso que o Serjão falou, a entropia sempre aumenta. É claro que a gente não vai entrar no no no nos detalhes da coisa, mas a entropia absolutamente sempre aumenta. Eh, isso define um sentido físico para o tempo. O que é o o sentido do tempo? É o sentido do aumento da entropia do universo, porque absolutamente eh 99.9% 9% de todos os processos que acontecem no universo, eles são irreversíveis, como o que eh a gente copo caindo aqui no chão. E o mesmo o sol, o sol quando brilha eh ocorre um processo de fusão nuclear ali também dentro do contexto de um processo que é irreversível. Aquela ideia que o pessoal tinha dos Tions, por exemplo, que eles se movimentam de trás para frente no tempo, nunca foi comprovado isso. Que que e já ouviram falar nisso, né, que em histórias de ficção científica a gente vê como no, né, que os caras usam uma história trágica nisso aí, né? Tem tem uma historinha meio trágica. Bom, existe isso de alguma coisa, alguma partícula que se movimenta de trás para frente, ou seja, a causa vem depois do efeito. É, o que acontece aí é o seguinte, na verdade esses tá eles são partículas que podem se propagar a uma velocidade maior do que a da luz, só que são partículas teóricas. Ah, são partículas teóricas. Isso não entendo. Como que ela, como chegam nisso se ninguém comprovou? É, écul isso, isso é uma coisa importante até da gente explicar até antes de começar a falar da parte da física, porque nós vamos falar muito disso, cara. A física ela tem duas partes e hoje o prêmio Nobel tá aí até para isso, porque ele acaba premiando as duas as duas os dois setores, né? É, você tem a parte teórica da física. Então, o cara vai lá e põe toda a teoria, descreve tudo bonitinho, a matemática tá certinho, as contas estão perfeitas, ele não tá quebrando nenhuma lei, não tá quebrando lei da termodinâmica. Lei da gravitação, lei da nenhuma, tá tudo bonitinho aqui no papel. Pronto, isso é uma coisa. A outra coisa é eu consigo fazer isso aqui de forma experimental ou consigo observar tal coisa. E isso é a outra parte. Posso perguntar, por exemplo, o buraco negro, ele foi primeiro previsto por um cálculo. Exatamente. Só que a gente não tinha ainda observado. Cara, isso isso eu entendo como que alguém num na cabeça de alguém ele vai calcular uma coisa que ele não viu, não tem nenhum, como que ele imagina uma coisa que não existe? É esse que é o ponto. É até, até legal, até legal você perguntar isso aí, porque aí a gente quebra um estigma. A coisa não surge assim, o cara chegou e teve uma p eureca, né? Eureca. É, há toda uma questão de desenvolvimento teórico, desenvolvimento de ideias que conduzem uma pessoa, enfim, a ideia, por exemplo, do buraco negro é tudo começa com desenvolvimento daquilo que a gente chama de relatividade geral de Einstein, que é aquela eh, enfim, a gente vai falar bastante, pode falar sobre Interstelar, que tá totalmente relacionado. Aí, então o Einstein desenvolve a relatividade geral, só que aí são eram equações, cara, extremamente é, são, né? são são equações extremamente complexas de resolver, dependendo da da da situação física. Não tem solução no braço ali, só caso ele tava tentando, mas não entender alguma coisa. Einstein, o Einstein não chegou em nada de buraco nele. É, não, não chegou. Foi o o e Carl Scharschild. Carl Sharch em 1915. Aí o Carl Sch em 1915 ele pegou as equações de Einstein e apresentou a primeira solução que a gente chama analítica, ou seja, no braço das equações. Eh, porque na nas equações do Einstein e eh era para quê? Ele ele tava procurando Einstein, ele ele chegou, ele fez todo aquele famosos experimentos mentais dele. Com aqueles experimentos mentais ele desenvolveu um grupo de equações e isso é a teoria. Então a teoria estava ali posta, entendeu? Exatamente. Uma vez que a teoria está posta, cabe, podia ser ele, mas couberam várias outras pessoas pegar a equação e começar a trabalhar. Então são as soluções das equações de Einstein. E aí foram n pesquisadores que fizeram isso. Porrada, uma porrada. Mas podiam também chegar numa conclusão que ele tava errado ou não. Poderia. poderia não. E a gente a gente faz isso até hoje. A gente faz isso até hoje. Tipo, a relatividade geral, que seria uma teoria de gravitação, não necessariamente a teoria de gravitação. Eh, existem, o Serjão sabe, existem outras teorias alternativas. Eh, tipo, a gente não bate, Mart aqui é a teoria de gravitação definitiva, não. Até que sim, até que você, então ela é uma das das teorias mais postas à prova que a gente diz e o mais legal em várias situações diferentes. Então, no sistema solar com a presção de mercúrio, ela funciona na satélite orbitando na Terra, ela funciona. Buraco negro, ela funciona quasa é quasa, não, pulsares distantes e tal, ela funciona. Entela funciona eh desvio da luz por função da luz por massa. Lentes gravitacionais. Lentes gravitacionais, o lance do eclipse. Então o que acontece com a teoria? Ela não pode ser a definitiva, mas em várias provas que ela foi colocada, em várias situações diferentes, situações extremas, bateu. Ela funcionou perfeitamente, cara. Então assim, ela seria uma das perto de uma coisa completa. Mas ela é completa talvez não. Talvez não. Talvez não. E aí e faz parte a ciência. A ciência é assim que que que a coisa vai. São anos para você desenvolver alguma coisa de fato que a gente pode considerar como sendo absolutamente consolidada. E mesmo assim dentro da ciência tem isso também. Nenhuma teoria, absolutamente nenhuma teoria é definitiva no sentido seguinte: ela sempre tem que ser refutável. Se não for refutável, ela se torna em dogma. Não é uma questão de fé, não é dogma. Não é dogma. Ela sempre tem. Então toda a teoria, se você tem tem lá uma pessoa que te apresenta uma teoria e não, você não tem meios, ela não te apresenta meios de você reflutar essa teoria, então esquece isso. Nem teoria científica é. Ah, é? É isso é importante. Isso é importante colocar. Eu falar, eu eu tenho uma teoria que tem e unicórnio cor de rosa em outra galáxia. A a minha entiada é adorar. Certamente, meu. Ninguém pode provar que eu tô errado. Ninguém pode provar que é tudo bem. Eh, exato. Exatamente. Como que eu vou provar que você tá errado? Pronto. Acabou. É, então acabou. Então não tem. Agora voltando à questão do do do buraco negro ali que você tinha falado, tanto que, né, o Carl Scharch quando apresentou a solução, nem buraco negro chamaram aquilo. Foi chamado de buraco negro só em 64, que foi John Will, foi cunhado o nome buraco negro só em 1964. Muito tempo. Tem uma outra coisa também junto com o Charcel teve o Openheimer, né? Para quem não sabe, o Openenheimer é considerado, é, falam que é o pai da bomba atômica, mas ele é o pai dos buracos negros também. Ele foi um dos caras que resolveu, ele foi um dos caras que resolveu as equações do Mas antes, a gente, antes da gente ir pro buraco negro, então vamos definir o tempo, né, que a gente tava falando desse universo quaddimensional, quem que quem que chega então essa a essa ideia, tá? Essa coisa foi o Minkovsk que que colocou a ideia de então um espaço agora é um espaçotempo, ou seja, nós vivemos dentro de um ente quadradimensional onde a gente pode se locomover no espaço pra frente, para trás, para cima, para baixo, eh esquerda, direita, porém há um sentido único para o tempo. Então a a gente até diz, a gente é é é capaz, é possível viagem no tempo. Na verdade, a gente está viajando no tempo com tempo a uma taxa de um segundo por segundo, né? A gente tá indo sempre pro futuro, de acordo com as nossas definições do que é tempo. Lembrando que isso é realmente um uma é um conceito humano, né? Pra gente conseguir entender esses processos. A convenção, né, cara? Foi, foi feito uma convenção humana pra gente poder entender. Então, esses processos físicos e até se tivesse um outro, um cara de outro um extraterrestre, ele poderia medir o tempo de uma maneira diferente e entender o tempo diferente, mas nós mesmos já medimos o tempo de maneira diferente, porque, por exemplo, esse calendário que a gente usa para medir o tempo que comanda a nossa vida, ele é um calendário é recente, calendário gregoriano e é baseado no sol ou na lua, né, que é uma coisa da gente aqui, né? Então, mas por exemplo, é o calendário chinês. Calendário chinês é um calendário bem certo, cara, porque ele é baseado na lua, então ele começa na na lua nova, né? Primeira lua nova do ano começa o ano chinês. O nosso calendário que a gente segue, que é o gregoriano, cara, que ele passou ali pelas reformas e tudo, cara, ele é uma bagunça tão grande que é o seguinte, tem dois meses, o mês não era para ter 30, 30, primeiro que não era, né? Mas tudo bem, era para ter 30, 31, só que tem julho e agosto que tem 31. Você sabe por quê, né? Não. Por que que chama Júlio? Ah, o outro cara falou: “Eu quero Augusto César falou assim: “Ué, eu quero o mesmo meu nome também e quero com o mesmo dia do Júlio.” Nossa, aí ferrou tudo. Aí tiveram que pegar um mês, nada a ver, que é fevereiro, tirar uns dias dele para depois de 4 anos arrumar. Olha que bagunça que virou o calendário. A gente aprende aquele negócio aqui, né? Aqui. Isso aqui do ossinho. O que é para cima é 31, o que é para baixo é Isso aí, isso aí é uma convenção, cara. Mas o calendário gregoriano ele é uma coisa muito muito recente. O certo mesmo era tipo se você pegasse assim até por Stoney Hand, essas coisas aí, o ano devia começar ali no no solstío de inverno, entendeu? Que é um pouquinho antes, né, do do do ano começa mesmo, que é 23 de dezembro, 21 de dezembro. É porque era para ser ali, porque até em Stone Hang foi feito ali. Então aquilo lá comandaria, por exemplo, uma data astronômica pro início do ano. Mas não é, aí teve toda essa reforma, bagunçou tudo. Mas a China não, a China comemora o ano novo chinês deles, primeira lua nova do ano. Aí ela segue o calendário lunar, que é um calendário muito bom, que foi seguido durante muitos e muitos anos. Os primeiros seres humanos que começaram a medir o tempo, eles marcaram a passagem da Lua. Por que da Lua? Porque o sol ele tá sempre a mesma coisa. A lua que era diferente. Ele olhava pra lua um dia ela tava metadinha, no outro dia ela tava um pouquinho mais depois cheia depois tal. Falou: “Cara, é esse objeto aí que eu tenho que marcar.” E eles punham. Esse e esse osso, ele tá, se não me engano, no Museu de História Natural de Londres. Um osso de É o osso de como que chama? Macaco, cara. É um osso de macaco que é marcado com as fases da lua. Vê se você acha 30.000 Nossa cara que é tido como primeira vez que o ser humano mediu algo parecido com o tempo. Tem o calendário Maia, tem o calendário, tem os calendários Maia, calendário Azteca, todos esses. Mas esse aí de marcar com a lua e olha como a lua é importante, cara. Até hoje, não sei como que foi no caso do seu filho quando ele nasceu, mas no meu o a gente sempre fala que é 9 meses, né? Mas não é, eles falam 36 semanas. Por que que eles medem semana? Calendário lunar. Calendário lunar é semana. Então, e esse lance do calendário lunar de semana não é de agora. Isso aí vem desde os desde os pré desde 30.000 anos atrás, cara. Entendeu? Que o pessoal media pela lua e aí depois teve que ajustando. Aí tem todas as convenções, aí vem o Augusto S, Júlio César, tal, e vira essa bagunça que virou hoje, entendeu? Mas isso aí é uma convenção que a gente acaba usando. E a gente vê no no Jornada das Estrelas, por exemplo, tem data estelar. Teria como ter uma data do universo para você? Não tem como, né? Entendo, eu, eu o sej disso, mas tem do sistema solar, não tem não tem, tem uma coisa dessa, só tem você po, você pode ter um ponto, cara, em que é uma nave tá indo pra Marte, como que ele vai calcular? Então, mas porque eles usam o esquema que as naves usam para se locomover, que é que é um um negocinho chamado Star Tracker, que é um, eles miram numa estrela e vão, ó. É isso. Olha, aí é esse aí, ó. Esse aí é a primeira medição de tempo que se tem conhecimento da história. Caramba, como chama? deu isso você tá inventando ou você leu lendo, tá lendo? Então isso aí, ó, a marquinha que vocês estão vendo aí é as fases da lua passando. Então essaí é a primeira vez na história que a gente tem uma medida de tempo feita pelo ser humano a lua passar. Eu eu imagino que esse os povos mais antigos eles tinham o quê? A observação, né? Isso via o sol, via lua, de repente aquilo que você falou, às vezes aparece um cometa, às vezes e a observa a bom, a marcação de tempo observando a lua é muito mais fácil do que observando o sol, porque é uma coisa que tá muito mais clara, você fica cego também observando o sol, né? É, exatamente, exatamente porque é porque o, na verdade, o sol tem uma coisa interessante, ele muda a posição no horizonte, né? Quando ele vai, ele vai se pôr ou vai nascer, ele ele muda a posição no horizonte ali. Só que é muito mais difícil, é muito mais difícil de você fazer marcação de tempo. Por isso, agora a lua tá ali, né? E as constela e as estrelas também. As estrelas também foram usadas muito porque as estações do ano você tem constelações próprias de cada estação do ano. Constelação também é um negócio recente, mas tem as constelações chinesas, por exemplo, que são diferentes das nossas que a gente usa indígenas, que são totalmente diferentes, mas elas eram usadas, por exemplo, os egípcios usavam muito a constelação para saber quando que era a época de plantar no Nilo, quando que era a época da cheia do Nil con porque é as estações mais ou menos do céu, é as estações do ano, por exemplo, Oron, que é as três Marias, ela não aparece o ano todo, ela aparece determinado momento. E aí o pessoal falava: “Nesse período é bom para plantar ou para fazer outra coisa? É, eles conseguiam fazer uma marcação, uma marcação tipo, ó, a partir desse período aqui vai começar a esfriar, mas possivelmente tinha um lado místico também para isso ou não? Na época não, cara. Na época o o lance era sobrevivência, né? Era sobrevivência. O lance era saber quando que eu planto, quanto que eu faço colheta e quando neva, porque aí é o problema sério. Por isso que a gente tem muita coisa é ligada ao soltist de inverno, porque é um momento trágico para quem vive em país que neva. Nossa. caçador, caçador coletor e vai começar a nevar, você não vai ter mais o que caçar. Então você tem que saber, você tem que saber antes daquele ponto para poder fazer a colheta e tudo. Então são as maneiras que o ser que o ser humano ao longo de toda a sua história foi usando para tentar medir esse tempo ou a passagem de alguma coisa, né? né? Mas imagino também que muita coisa se perdeu desse conhecimento antigo, não foi passado e foi aumentado. Muita coisa se perdeu, cara, porque muita coisa dessa, infelizmente, estava na nossa grandiosa biblioteca de Alexandria, cara. Ah, entendeu? Pegou fogo. Então, muita coisa desse conhecimento, principalmente ali daquela região da Mesopotâmia e toda aquela região, tava tudo ali e foram pouca coisa, não teve muita coisa que foi salva, mas em relação ao que existia na biblioteca de Alexandria, foi pouca coisa que foi salva. Então, tanto que você vai atrás de de livros da astronomia muçulmana, que é muito importante, porque é desse período aí, você acha pouquíssima coisa, devia ter coisa sensacional. Até da astronomia chinesa, não é de não é fácil de achar. E astronomia chinesa, cara, tem coisa que data de 3 4000 anos atrás, entendeu? e as constelações chinesas, o jeito que eles marcavam o tempo. Então aí é tudo isso, vem essa história aí da humanidade, porque na verdade era quase uma obessão, né, de rege a vida. É o que a vi, é o que rege a vida. Perfeito, perfeito. O cara tem que entender, caramba, quer dizer que essa época aqui vai começar a nevar, eu não vou poder mais caçar. Se eu não caçar antes, eu vou morrer de fome, porque eu vou ficar tr 4 meses enfurnado dentro de uma caverna, porque vai ter 2 m de neve. O que que eu vou fazer? Eu imagino que em volta da fogueira à noite, esse conhecimento era passado dos mais velhos mais novos, né? Porque não tinha papel ou alguma coisa que se os caras eram caçadores e coletores, você não tinha não ficava fixo num lugar, né? Exatamente. Exatamente. Que doideira, né? Ó, lembra da séri de Dyson? Tem gente que propõe criar uma série de Dyson ao redor de um buraco negro. Aí a gente não tá falando nem da civilização tipo um, nem tipo dois, nem tipo três. Já estamos naquelas viagens malucas de civilização tipo seis, não é? É uma coisa assim. Mas seria possível? Possível seria, cara. Porque um buraco negro, ele tem um disco de acreção. O que que é o disco de acreção? Nem toda matéria que chega, ela cai. Às vezes ela fica em volta, ela fica super acelerada, super aquecida e gera muita energia. Então imagina se eu coloco uma esfera de ali, eu pego toda essa energia do buraco negro, entendeu? Mas o que que isso tem a ver com com é que é? Ver futuro e tudo mais. É isso. É uma uma coisa é uma coisa. Coisa isso é uma coisa. Agora outra coisa, cara, não, cara, o buraco negro não tem uma uma questão assim de você ver o que o buraco negro pode ser. Se a gente descobrisse, é igual no fim lá no Interestelá, pode ser um atalho para você viajar pelo universo. Você entra num buraco negro, pega um buraco de minhoca e sai do outro lado em algum ponto no universo, entendeu? Agora ver o futuro do universo assim através de um buraco negro não seria não seria essa uma viagem, né? É, viajar no tempo já é uma [ __ ] viagem também, né? Tipo uma ideia, uma ideia meio viajar, teoricamente é possível para pro passado, teoricamente pros dois, na verdade. Teoricamente. Agora, o problema é você fazer uma máquina que faça isso, tipo Dr. Ru, coisa do tipo, né? Mas teórica na teoria, porque tem um negócio muito importante da gente falar que a física ela tem a parte teórica dela. Aham. Você vai lá, escreve as equaçõezinhas, vê que tá tudo bonitinho, não violou nenhuma lei, a matemática tá bonitinha e tudo mais. Isso é teórico. Outra coisa é a gente verificar experimentalmente ou é fazer um equipamento ou é fazer um experimento. Aí é um grande problema. O problema da viagem do tempo é esse, entendeu? Mas teoricamente é possível. Imagina voltar no tempo. É porque ninguém nunca voltou no tempo. É que a gente saiba, né? O Stephen Hawk tem um negócio famoso dele, né, cara? que ele nesse negócio de viajar pro futuro e tal, é possível, teoricamente, ele marcou uma festa com os viajantes do tempo e publicou num jornal na Inglaterra, festa com os viajantes do tempo. Se você é um viajante do tempo, pá pá, estarei esperando você em tal lugar, tal lugar. Ele tava lá na cadeirinha de roda dele, não chegou ninguém. Bom, então a princípio não tem nenhum viajante do tempo. Tem nenhum viajando no tempo. Ou que não. Então, [ __ ] um cara não quis pegar um um avião. Ah, pô, não quero lá ver o shiffing Hawk não, cara. Deixa quieto. Se um sinal à rádio foi enviado há 30.000 anos atrás, quando ainda não tínhamos descoberto o sinal de rádio, seria possível detia possível detectar um sinal que já passou pela Terra ou tá distante agora? Ou somente os próximos sinais? Ó, os que pode ter um sinal de rádio tercido gerado há 30.000 anos atrás, tá chegando na Terra agora? É possível. Isso aí acontece o tempo todo. A gente tem um tipo de explosão que acontece no universo, chama FRB. Fast radial burst, explosão rápida em ondas de rádio. É uma estrela lá, um pedaço da estrela que explode e emite onda de rádio. E a onda de rádio vem viajando, a gente pega aqui. Na hora que a gente pegou, a gente calcula a distância. Essa distância é o tempo que gastou para ela chegar. Então, pode ser que uma estrela 30.000 anos luz de distância, alguém lá mandou essa mensagem, a gente tá pegando hoje, entendeu? Agora, se a mensagem, se ela passou, ou seja, vamos supor que há pegar aí 3 milhões de anos atrás, alguma civilização tentou contactar a gente, não tinha ninguém aqui para receber, foi embora, senal foi embora, entendeu? É assim, então tem um monte de dificuldade, né? Vamos lá. Se a gente tá falando de eh tempo para nós, o tempo que existe antes de vai do do início do universo até aqui é um tempo infinito, porque da nossa perspectiva é 13.7 bilhões de anos. Isso assim, 13.7 bilhões de anos, mas vai, quanto tempo? Quanto tempo a gente vive? Vive 100. É, vive 100, vai. Ah, é? Não, é um negócio absurdo. Então, pra nossa perspectiva é um tempo infinito, né? Então, agora e vai. E se a gente for pensar também que a gente tá eh num lugar que a gente precisa ainda por cima mandar a mensagem, não. A mensagem ela além de chegar, ela ainda precisa chegar no momento certo em que tem alguém pronto para receber isso aí. A única a única conclusão a conclusão lógica que a gente chega no fim das contas é que a gente nunca vai falar com ninguém. Essa aí é a conclusão mesmo. Quem descobriu isso aí foi um cara lá da década de 60 também chamado Frank Drake. Ele escreveu a famosa equação de Drake. Equação de Drake tem vários fatores. Um dos fatores é justamente a janela temporal. Como quando eu vou comunicar com uma civilização? A civilização tem que existir. Se alguém mandou uma mensagem aqui pra Terra há 70 milhões de anos atrás, quem viu a mensagem foi os dinossauros. E é literalmente um tiro no escuro para aí que a gente que solta e vê o que que acontece. E assim, a chance de não acontecer nada é quase de ser. Por isso que quando você pega, igual você começou falando, né, que ah, o universo é grande, então seria possível encontrar. É isso que eu, né, eu aí eu eu acho que não tem vida inteligente não, tá? Mas é só acredendice mesmo. Mas mesmo que tenha, [ __ ] a gente não, cara, né? [ __ ] Vai, quanto tempo leva pra gente chegar do outro lado da Via Láctea, cara? Do outro lado. A Via Láctea, ela tem lá uns 100.000 anos luz de diâmetro. Então, 100.000 anos luz de diâmetro. Anos. 100.000 anos, irmão. Só pra gente, ó. E a gente vive 100 anos. A gente vive 100. Então, só pra gente uma missão como essa, daí a gente vai precisar de um de alguma outra coisa que a gente supõe que existe, tipo um buraco de minhoca. Exatamente. Então, e e qual é a energia que a gente precisaria para conseguir criar um buraco de minhoca? Então, ah, meu irmão, na moral, não tem, né? Então, que eu falo, mas o que que acontece se a gente começa a ir por eliminar? Então, vamos lá. Obviamente, né, pessoal? Aquele disclaime com base no que a gente conhece. Para ter essa vida aqui parecida com essa, o que que a gente precisa ter? Uma estrela parecida com o sol. Uhum. Um planeta que seja rochoso. Esse planeta tem que ter uma atmosfera com esses gases que nós temos aqui, nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e tal. Tem que ter vulcão, tem que ter placa tectônica, porque se não tivesse isso também não teria vida. Tem que ter uma lua grande. A lua, a nossa lua é a maior lua do sistema solar proporcional ao planeta. Teria que ter uma lua grandona, teria que ter um planeta grande igual Júpiter para proteger a gente. Teria que ter vários planetas para que tudo isso ficasse num equilíbrio. Teria que ter que mais? Vamos lá. Eh, tem coisas que a gente nem sabe, cara. Teria que ter, entendeu? Teria que ter água na superfície. Aham. E aí vai. Então, quando você e teria que ter um tempo e não poderia ter tido nenhum grande acidente durante nenhum salto evolutivo da vida. Então, por exemplo, a vida começou lá unicelular. Quando ela passa para pluricelular, se nesse momento aqui aconteceu alguma coisa, a vida vai continuar unicelular para sempre, entendeu? Quando ela passou para uma vida mais complexa, foi um outro salto. Pode ter acontecido uma outra coisa aqui. O que que pode ter acontecido? Sei lá, uma explosão de supernova próximo que varreu a atmosfera ou uma ou um impacto de um grande asteroide. Por exemplo, a gente já creu, os cientistas eles acham que Marte teve vida há 3 bilhões de anos atrás, mas não teve depois. Por quê? aconteceu alguma coisa com Mar que a gente não sabe ainda o que é, tá sendo estudado, que aquilo ali fez com que a vida não pudesse mais existir, principalmente porque elimina a possibilidade de vida. Exatamente. Tá? Então pega Marte como exemplo. Marte teve uma vida, uma vida bacteriana, vamos supor, depois ela evoluiu um pouquinho, de repente, pum, aconteceu alguma coisa que cortou a vida ali e fim de papo, entendeu? Então, será que isso não pode ter acontecido no universo? pode ter acontecido muito. E aí a gente entra na famosas na famosa teoria do grande filtro. Aham. Entendeu? Será que existe um grande filtro para nós que somos ditos inteligentes? E aí a questão é, será que nós somos os únicos que passamos por esse grande filtro? Nunca encontramos ruína de ninguém. Então aí a gente não consegue ver ninguém porque ninguém passou, ficou todo mundo preso lá para trás. Ou será que pior? Todo mundo já passou e a gente ainda não. Isso é ruim também. Hã, isso é ruim também. É ruim para caramba. O grande fio tá na nossa frente. A gente não sabe aonde nem como que ele é, mas todo mundo já passou. Então não adianta a gente procurar em lugar nenhum que nós vamos encontrar ninguém, tá? Todo mundo já foi. Existe na nossa frente um paredão aqui. E esse paredão nós vamos ter que passar por ele algum momento em alguma em algum salto desse, talvez para se transformar numa celção do tipo um. E aí o que que pode acontecer? Por exemplo, energia não é um grande problema do planeta? Quantas guerras já teve por energia? Quantas guerras já teve por petróleo? Aham. Será que pode ter uma grande guerra e destruir a civilização? E aí? Então tudo isso nessas análises aí hoje já são levados em consideração. Esse grande grande filtro, portanto, ele pode ser natural ou causado por nós. Exatamente. A gente chama de autodestruição. A autodestruição hoje é levada em conta em tudo isso. Então pode ter um monte de civilização, pode ter tido um monte de civilização no universo que se autodestruiu e aí a gente não consegue, nunca vai ter contato com ela. Sim. E bom, a gente já ia, a gente já para ter contato com ela já ia ser uma [ __ ] dificuldade também, né? Porque a gente tem que acertar o a janela de tempo, tudo isso, tudo mais. Então, então é essa que é a grande dificuldade quando a gente lida com, estamos falando de vida inteligente, tá? Vida inteligente é uma é uma, é uma, é uma, vamos dizer assim, uma vertente nessa história de vida no universo, porque tem gente que é mais humilde. Entendi. Que vai para qualquer vida, né? Qualquer vida. Um gazinho na atmosfera já tá valendo, cara. Entendeu? Uma ciderita, por exemplo, já tá valendo. Entendeu? Mas tem gente que não. É, mas isso não é não é não é tão legal assim, não é, né? Legal é os homenzinhos mesmo. Ah, pô. É legal do tempo que que o professor falou é essa coisa dele ser abstrato, cara. É ex é abstrato. Em que sentido? No sentido seguinte, cara. Me dá 1 kg de feijão, você me dá. Ah, vamos aqui. É, agora me dá 3 segundos. É, não tem tempo. É o o tempo. Aí tem aquele filme, como que chama o filme, cara? Qual? Que eu esqueço. Toda vez o pessoal me lembra. Fala aí, chat, o nome do filme. Não sei se já viu que o cara paga. E ele dá tempo pro outro. Como que chama, cara? É do Justin Timberlin. Ele ele é um é o ator daí. É, ele vai lá e ele põe o pulso assim. Ah, me dá 20 segundos. É só você colocar Justin, o nome dele e o e o e o tempo que vai aparecer. É muito bom esse esse. Os ricos têm mais tempo, né? Preço da amanhã. Preço da amanhã amanhã da amanhã. Então, isso é sensacional. É, mas isso é sensacional porque há uma maneira de você eh mostrar de porque como que eu vou mostrar o tempo num filme? Daqui a pouco a gente fala de Interestelar, mas como que eu vou mostrar um tempo? E esse filme arrumou um jeito total é ir lá e pagar. Então você paga com tempo de vida, cara. Ó que doideira isso. Aí tinha umas igrejas que tinham um tempo sobrando e que dava de doação para pessoas pobres às vezes, né? Esse filme é muito bom, muito legal. Virou uma moeda, né? Virou uma moeda. Porque essa isso que o professor falou do do da de ser abstrato, cara. Então, como que você como que você define, né? Até definir é difícil. É, não, enfim, como o Sergão já falou, eh, a gente dentro da física a gente busca uma definição, eh, na verdade dentro daquilo que a gente chama de termodinâmica, que é entropia, que dá, eh, algo um pouco mais, eh, palpável, vamos por assim dizer, né? Mas que que e que define essa questão do tempo. Por que que o tempo ele funciona dessa forma? Por que que eu não posso caminhar no tempo? a gente já indo para essa questão de viagem, por que que eu não posso ir para trás? Eh, como é que por que que eu vou caminhando com tempo? Enfim, eh, é difícil, é difícil a gente definir, ter uma definição realmente concreta respectiva. Eu acho que buga a cabeça do pessoal quando o, não sei se foi o Einstein o primeiro que que começou a falar sobre isso, mas dependendo da velocidade que você viaja, você é a passagem de tempo para você é menor do que para isso é muito louco. Isso aí, isso a gente começa aí, é isso aí. a gente começa a partir já para uma questão que é muito interessante, que é o fato de que eu vou usar um termo aqui, que é o tempo ele não é homogêneo. O que que isso quer dizer? O tempo ele não passa da mesma maneira em diferentes localidades, depende de alguns parâmetros físicos, tá? Então, como você falou, o Einstein, ele determina ali dentro da teoria que ele desenvolveu, ele desenvolveu duas, na verdade ele desenvolveu muita coisa, né? Mas vou citar aqui duas duas teorias que a gente chama de teorias de relatividade. Uma é a relatividade restrita, que diz de fato que uma a máxima velocidade que qualquer ente massivo, qualquer qualquer qualquer partícula pode atingir é a velocidade da luz e que eh à medida que uma determinada partícula, o que for eh se aproxima dessa velocidade, o tempo vai passando de forma diferente para aquela partícula. E isso é algo absolutamente observável, tá? Isso é observável em aceleradores. Quando você observa ali o tempo de decaimento, por exemplo, lá na LHC, o tempo de decaimento de prótons e partículas eh aceleradas, né? Aceleradas ali. Eh, isso de fato é observado. A quanto da velocidade da luz nesses aceleradores? Ah, 99%, mais de 99%, chegam quase a velocidade da luz ali. E, enfim, isso é uma coisa que tem muita gente que questiona, né? Porque realmente é uma coisa que buga, né? Como assim? O tempo passa diferente, diferentes localidades. Aí, daqui a pouco a gente pode até falar de Interestelar que que mostra isso de forma eh mas é um fato, é um fato. O que que o que que pode tornar a gente eh uma civilização, vamos dizer assim, interestelar? O que que pode fazer da gente transformar a gente numa civilização interestelar? É uma tecnologia que conduz a gente a uma velocidade que seja frações da velocidade da luz. Por quê? Por exemplo, vou pegar a estrela mais próxima da da Terra da do sistema solar Alfa Centauro, né? 4 anos luz. É isso, SJ. Próxima. Isso. 4.2. 4.2. 4.2 anos luz. O que significa que a luz que sai de lá demora 4.2 anos para chegar aqui a velocidade da luz. A velocidade da luz que é aproximadamente 300.000 km/sund. Não com foguetinho aí que é. Então, tipo, você pensa quanto tempo que a gente demoraria para chegar lá. Então, eh, mas se você pega, por exemplo, uma uma nave que fosse capaz de chegar a 90% da velocidade da luz e consegue colocar humanos ali, para eles o tempo de viagem não é 4 anos, para eles é 2 meses. Pra gente aqui que tá paradinho na terra que demora 4.2 anos. Nossa, e também tem outra, a aceleração tem que ser gradual, não pode ser de repente se você mata os cara. Não, não, não, não, não tem como, não tem como. A aceleração, ela tem que ser absolutamente gradual e a aceleração, depois a gente fala disso, é outro parâmetro que tem que entrar nessa conta, né? Porque também a aceleração também influencia na passagem de tempo também. Só para simplificar, né, que você isso é isso é só para simplificar. Essa conta, essa conta tipo de dois meses, isso aí é a conta mais simplista que a gente tô falando porque no livro lá do do aquele do chinês lá, aquela trilogia que é o problema dos três corpos, essa esses alienígenas que vem para cá demoram 40 anos, sen não 400 anos, 400 anos, que eles também eles eles vão acelerando, acelerando até chegar não sei quantos por sei lá, 60% da velocidade da luz. Então demoraria demora 400 anos para eles chegarem aqui, né? É, exatamente. Demora 400 anos para eles chegarem aqui na Terra. Aí é bem interessante, né? Aí eles começam a atrapalhar a gente de tudo que é porque eles tem medo da gente ultrapassar em tecnologia. 400 anos a gente pode ultrapassar eles em tecnologia. Eh, realmente bem eh bem interessante. Mas a essa questão da não, vamos dizer assim, mas é louco assim, o o pessoal que tá viajando para Alfa Centário sanitária, a velocidade a 90% da velocidade da luz, só dois meses passou para ele. Isso do por causa do negócio chamado referencial, cara. É exatamente por causa do referencial. Isso é que manda na galera. Tem um jeito fácil de explicar isso. Mas o que que é essa questão tipo que o que o Serjão falou de referencial? Basicamente é o seguinte, eh, você concorda? Vou vou pro exemplo mais simples que eu consigo aqui, tá? Eh, eu tô parado numa calçada, tá? Tá. Então, eu vou me autoclassificar como sendo um referencial em repouso, tá bom? Beleza? E aí, só que então existe uma outra pessoa que está num carro e esse carro está a uma determinada velocidade de 50 km/h, tá? Ali nós temos, eu posso colocar um referencial dentro da física, a gente pode colocar um referencial dentro do carro. Então aquilo é um referencial em movimento com relação a este referencial parado. Perfeito. Com relação ao que tá parado, porque se eu colocar um referencial no carro e na pessoa, um tá parado com relação ao outro, né? Exatamente. Agora é uma coisa, é uma coisa que que buga também um pouco as pessoas. Então tá, esse cara aqui eu vou é um referencial que tá parado, tá paradinho na calçada e esse cara aqui tá a 50 km/h, é um referencial que tá em movimento. Só que é um referencial que tá em movimento com relação a esse. Agora eu posso inverter as coisas, eu posso assumir que então eu quero vou assumir que esse carro aqui aqui dentro desse carro é um é um referencial. Isso aqui é um referencial. Agora eu vou assumir que este é o referencial repouso e é esse cara aqui que tá parado na calçada que tá a 50 km eh por movimento. Tipo, é claro, aí tem toda uma questão tipo e muito elegante que o Albert Einstein fez em cima dessa questão de referenciais e como as coisas eh como essas coisas funcionam. eh que ele demonstra ele demonstra que eh esses referenciais a diferentes velocidades eh dependendo de qual eu assumir eh eh como sendo um referencial em repouso, qual referencial foi acelerado a uma determinada velocidade, é que eh então vai haver essa diferenciação na passagem de tempo para cada um desses referenciais. É, se eu tiver outro dois carros a 50 km, um do lado do outro, se eu tô olhando, parece que tá parado, né? Exatamente. É como se ele tivesse falado, mas se você colocar o referencial agora na rua, tá os dois passando a 50 por hora. Aí o que acontece que é que é a bagunça que a gente eh pensa quando vê a velocidade da Terra que tá girando em volta do Sol e pra gente e pra gente não vê essa velocidade, né? A gente não sente essa velocidade. Sim, sim. E e veja, realmente é muito abstrato, mas a gente não sente velocidade nunca, cara. Não, a gente não sente, a gente sente a aceleração. Isso, isso é lindo. Isso é lindo. Velocidade e estar em repouso é absolutamente a mesma coisa, cara. É uma coisa, é uma coisa incrível. E sabe que você, gente, o que a gente sente é variação de velocidade. Exatamente. Entra num avião e o avião vai a 800 km/h. Você anda no avião, acontece. A gente tá tranquilaço. Agora quando o avião pega uma turbulência e ele acelera, aí você sente. Por isso que te dá medo. O que dá medo é a variação da velocidade. Essas variações de velocidade tu percebe se não era assim, eu levantei do meu assento, eu vou para trás numa velocidade de oito frente. E não é isso que acontece. E tem aqueles vídeos maluco de caminhão com rampa que ou ou com cama elástica que o cara tá pulando e não cai para trás. Ele tá, cara, isso é maluco. Faz muito sentido. O cara tá aqui, tá num caminhão com uma cama elástica e ele tá em movimento, sei lá, 60 km/h, tem uma pessoa pulando essa cama elástica, ela não cai, ela vai junto com o caminhão. É porque ela tá, ela tá nesse movimento junto com o caminhão. Cara, isso é muito louco. Isso é muito louco. Isso é muito louco. E enfim, isso tudo tá diretamente relacionado essa questão da homogeneidade, vou chamar assim, do tempo. Agora, o mais legal, cara, que o Einstein embolou tudo isso na cabeça dele, cara. Sim, isso é muito experimentar sobre el experimentos mentais, cara. É a a a o fazia isso da cabeça. Não, eu coloco o referencial aqui no trem, né, que é o famoso é no trem, né? No trenzinho e o cara na estação e o outro joga a bolinha e a bolinha, cara, e ele tudo na cabeça. Então isso é um negócio fascinante do Einstein. Tem tem uma coisa que é essa que ele falou, tem um experimento mental do do Einstein que é sensacional. Então você imagina, tem uma questão que a gente chama de simultaneade. A relatividade restrita mostra que a simultaneidade ela depende do referencial também. Então, por exemplo, imagina um cara que duas coisas acontecendo ao mesmo tempo. É isso. Exatamente. Imagina um cara eh eh tá parado numa tá parado em algum lugar, numa estação de trem, tá? Imagina o cara tá parado numa estação de trem. Aí, nessa mesma estação de trem, tá passando um trem, eh, que não vai parar ali naquela estação, ele vai seguir e ele tá a uma velocidade relativamente próxima à velocidade da luz, tá? E tem o cara que tá parado, aí cais raios simultâneos, cada um num canto, dois raios simultâneos, tá? Eh, pro cara que tá parado aqui, os dois raios ca exatamente ao mesmo momento. Pro cara que tá a uma velocidade próxima da luz dentro do trem, os raios não são simultâneos. Por quê? Ah, tem que mostrar nas contas, tem que fazer conta. Tem que fazer conta. Eh, caramba. Mas é uma coisa, enfim. E tem a E tem a a o o que a história dos dois dos irmãos gêmeos que Ah, não, aí vamos já já a gente chegar lá nos paradoxos, né? É, nos paradoxos. É iss não são. Nós chegamos, é a última vez que eu tive lá no ciência assim, enfim, eu eu acho que eu destruí com a esperan legal, mas é não é legal explicar porque o paradoxo que não é um paradoxo, mas é legal não, essa coisa dos paradoxos é sensacional, tem vários, né? Então, uma coisa que o pessoal aprendeu, a primeira coisa com relação ao tempo é esse lance do referencial, cara. É, então isso aí é muito importante e é a partir daí que o tempo passa a ser relativo. Se eu tô aqui e tem alguém em Marte e eu quero saber se ele tá fazendo a mesma coisa ao mesmo tempo, é impossível isso daí? Não vou dizer que é impossível, porque aqui a gente tá falando de coisas que t, vamos dizer, tudo tudo não tá dentro de um regime de velocidades muito alto, tá? Mas há uma diferença. Há uma diferença. Por quê? Porque Marte tem uma velocidade de rotação diferente da velocidade de rotação da Terra. E também porque Marte, o campo gravitacional lá é diferente do campo gravitacional da Terra. Isso tudo interfere na passagem de tempo. Interfere. A gravidade, a gravidade interfere e a gente já já vai falar disso. Isso é isso é uma das coisas mais lindas da física, cara. Eh, e isso é tão importante, a gente vai falar disso, que isso tem que os nossos GPSs, os satélites de GPS tem que tem que colocar essa essa essa contribuição, esse tipo de correção ali, porque senão não funciona. Tem muito terra, né, que não aceita, mas fazer o qu, né? Tem que colocar sem colocar a correção na relatividade, sem colocar você não você se perde, você coloca aqui sua casa, você vai parar lá no no no na Neelquímica Arena. Entendi. Exatamente, exatamente. Mas enfim, eh, tem muito detalhe. O tempo é uma coisa assim, eh, não, e esse esse lance aí, né? Então, só para, pra gente falar, né, que a gente já passou paraa relatividade direto, tá? Que é que também buga a cabeça da galera, né, quando a gente fala, porque tem antes tem a a parte do Newton ali, né? Então, muita gente fala assim: “Ah, quer dizer, quando o Einstein descobre lá a relatividade, bola a relatividade, acabou tudo.” Newton não, né? É. Então, o professor acabou de falar, por exemplo, a Terra e Marte, nós vivemos num sistema que nós não estamos em alta, o que que é alta velocidade para física, né? Isso é bom falar também, né? Porque a alta velocidade é essa velocidade próximas da luz, velocidade, frações da velocidade da luz, galera. Tá? Então é isso aí. Por isso que aqui nós aqui hoje nós aqui nós estamos vivendo num sistema newuttoniano. Sim, completamente. As leis de Newton estão funcionam funcionam aqui. Mas a relatividade funciona aqui também funciona. O lance é que você pegar a relatividade, você vai alguns termos ali dela, né? Vão se anular e você vai e você chega na newutoniana. Você chega na toniana. Então você queria usar a relatividade, galera, ela é um além do Newton. Exatamente. Então é isso que é o lance. Então ah, quer dizer que eu não vi. Se você pegar a relatividade, as equações e colocar ela aqui no sistema que a gente vive, vai anular ali vários termos que vai chegar exatamente na equação de nutron. Mas sem querer adiantar aí o mundo quântico também não vale essas leis nem newton atividade. Aí é outra parada. É outra parada. Como é que é para tu saber que daqui a que assim uma hora não vai ter mais humanidade que se [ __ ] Cara, para mim isso aí é o de mesmo. Para mim o mais triste, cara. Vou falar um negócio agora triste para caramba, cara. Pode pôr a musiquinha aí da tristeza, tá? daqui uns 120 anos, que não é nada, cara. Ninguém vai lembrar, nem que a gente vai est pessoas usando essa casa aqui, cara. Isso é verdade. Que vão falar assim: “Pô, cara, quem usava ali, pô, ali era a galera do Flow, era o Igor e tal”. Se lembrar também, se lembrar, mas 120, cara, 120 anos não é nada. É, então isso que é triste, cara. Daqui anos não vai ter ninguém que tá aqui na terra hoje, vai estar aqui, ó. Que doideira. Não é triste isso aí? É triste, car. Caramba, cara, isso é triste demais, cara. Maldade, cara. Daqui 120 anos vai ser toda uma outra população que vai est na terra, cara. Nós não vamos estar aqui, entendeu? A não ser que a medicina evolua a ponto da gente conseguir aí sobreviver 200 anos, mas hoje que eu ainda tô chutando alto, né? Porque a média aí você joga num 100 anos, mas vamos pôr 120 para não que é para não ter erro. 120 não tem erro. daqui 120, cara, ninguém, ninguém, essas 7 bilhões, nem a criança, o bebê que nasceu agora, ele vai tá morto daqui 120 anos. Então não vai ter ninguém aqui. Isso é triste para caramba, cara. Isso que eu isso me deixa mais triste do que os 5 bilhões. Os 5 milhões eu nem ligo. É, isso é bem triste, porque putz, é tanto, tem tanta coisa acontecendo que eu queria ver, né, o que que vai rolar. Então, e 120 anos não é nada, cara. 120 anos não é absolutamente nada. Verdade. 120 anos atrás era 1905. Era o Einstein escrevendo a equação da da relatividade, cara. Olha aí. Mas a gente pode observar o passado. A gente pode observar o passado. Quando a gente tá olhando o céu noturno, a gente tá vendo o mundo do passado. Exato. Se uma estrela tá explodindo agora, a gente só vai ver da distância 100.000 anos, 100 anos luz, a gente vai ver daqui a 100 anos, certo? Isso. Isso aí que ela sumir do céu. Exatamente. Então que isso também é uma coisa que buga também, né? Se o pessoal tá olhando aqui, eles podem estar vindo dinossauro ainda aqui na terra. É aquilo que eu falei. Se você tá num planeta, se tem um planeta há 66 milhões de anos luz daqui, é com um telescópio olando para cá, ele tá vendo os Olha que doideira isso, cara. É doideira. É doideira. Mas isso, isso aí, isso aí já não é tão difícil, porque de entender quando você pensa o a luz ela se propaga com uma velocidade. É. Então tudo que se propaga com uma velocidade que é finita, é, demora um tempo para chegar. Então, tipo, a começa pelo sol. O sol é 8 minutos. Minutos minutos. Aí uma uma uma um fóton lá, demora 8 minutos pra gente chegar aqui, chegar aqui. Exatamente. Então, se um dia o sol explodir, sumir do nada, ele colapsar do nada, eh, a gente vai perceber, a gente vai receber essa informação aqui depois de 8 minutos. Depois de 8 minutos, a gente fodeu. Eh, não só do ponto de vista eletromagnético, né, que é a luz também, como do ponto de vista gravitacional também. Isso aí. próxima centaur tá quatro aí começa luz não vale mais aí vale anos ó a próxima centaura é 4 1.2 anos luz quer dizer que eu tô olhando para ela hoje se lá tivesse tendo Copa do Mundo, eu tava olhando a Copa do Mundo de qu entu de qu anos atrás. Então é assim que acontece. Ou eles lá estão olhando pra gente aqui como era 2020. Eles estão vendo a gente aqui no meio da pandemia. Exato. Entendeu? Os caras estão olhando para cá. Nós estamos na nós já passamos, mas os caras estão vendo a gente em 2020 no meio da pandemia. Entendeu? Os os Ô Paquito, se você trair sua namorada, ela pode estar vendo uma traição do passado quando você ainda não tava com ela. Você fal isso daí que você tá falando. Você você traiu acima da velocidade da luz. Isso acontece, né? Ele é um tumion. Ele é um é um. Olha aí, hein. É isso mesmo. É. Às vezes ela fala: “Você é muito rápido.” É. Aí ela fala: “Mas não entendi”. Você faz o Sacane e o César falaram, eles explicam, assiste o programa lá. Então quando você começa a pegar de coisa muito perto, tal, e aí vai aumentando a distância, aí aí faz sentido, entendeu? Então, você olha para uma galáxia que tá a 50 milhões de anos nos, eu tô vendo ela como ela era 50 milhões de anos atrás e não como ela é hoje. Isso, desculpa se eu falar uma bobagem, mas se eu consigo observar a não existe uma teoria que tudo existe desde sempre, o passado, presente e futuro. E só a nossa percepção que a nossa consciência tá presa a essa essa flecha do tempo sempre para lá pro para uma para por uma direção. Não tem em algum conceito alguma teoria que tudo já existe, todas as possibilidades sei lá, sai isso aí uma teoria filosófica, a filosófica que é daquele filme que ganhou o Oscar tudo ao mesmo tempo, tudo ao mesmo lugar, que é o famoso universo em bloco. Então o universo em bloco é uma teoria filosófel, não é física. Aliás, existe embate entre físicos e filósofos nessa história que os filósofos consideram que o universo ele é um bloco. Imagina um bloco mesmo, um blocão, entendeu? paralipípedo, entendeu? Você tem as três dimensões aqui e o tempo tá aqui dentro, entendeu? Tudo já existe, já existe o passado, o presente, o futuro já existe. O futuro amanhã ele já tá feito, cara. Ou outros futuros. Então aí é legal para caramba, porque vamos lá. O seu futuro tá feito. O que que você vai fazer amanhã? Você sabe, cara, você vai acordar amanhã, você tem programa. Como que você não montou uma agenda? Ué, como que você montou a agenda? Você tá vendo o futuro? Tô fazendo uma previsão. Vou porque no universo, vou vou defender os filósofos aqui. No universo em bloco, ele já sabe. Aí você vai falar assim: “Ah, mas isso é se o convidado não vier? E se o convidado não vier?” Pronto. Como que eles explicam isso? Existem pequenas perturbações que podem criar futuros diferentes, entendeu? Mas existe um futuro geral que você sabe o que vai acontecer. E isso é muito legal porque no na teoria do universo em bloco, que é o do filme lá, então assistam o filme lá que ganhou até o Oscar lá dos coreanos, né? Coreano que é povo, né? Que você pode, então no universo em bloco, eu viajo no tempo tranquilo porque o passado tá ali ainda, então eu consigo voltar lá. Se eu pegar um caminho eu volto. E se alterar alguma coisa? Eu consigo ir pro futuro também. E se alterar alguma coisa no passado, nesse nesse aí entra entra nessas perturbações aí, nessas linhas de perturbação, entendeu? Aí me lembrou um filme também, não sei se você lembra aquele filme dos de alienígenas, onde o tempo ele passa em ciclos assim, onde tem uma pesquisadora que ela é uma letrista, esqueci o nome desse filme, a Chegada, aquele filme espetacular também. Ele ele traz uma percepção de de tempo parecida com essa. Aqueles seres eles eles conseguem perceber o tempo aqui. É, eles eles têm uma eles tem uma dimensão, eles têm uma noção de tempo assim completamente distinta da nossa e eles passam isso pra mulher e ela começa a ter lembranças do futuro. É uma coisa absoluta. Então vai é meio universo em bloco também. B agora isso aí que o que o Sergão tá falando é bem legal porque na verdade existe, tem uma coisa que o Sergão já falou aqui que é o seguinte, uma coisa é a física teórica e dentro da física teórica, por exemplo, pego a relatividade geral, a relatividade geral ela não é uma coisa que tá tá eh somente presa à questão experimental. você consegue fazer, você po consegue lançar várias hipóteses que não necessariamente são hipóteses físicas, porque a gente não consegue ter uma noção observacional, mas sim, você consegue encontrar solução. E aí, não sei se você já ouviu falar, Sergão, do universo de Gedel. Ah, sim. Universo de Gedel é um universo. Só, só um minutinho. Oi, tu provavelmente também conhece o universo de Gedle. Você poderia falar pra gente que é o universo de Gedel? O universo de Gedel é aquele lá que tá tá ele lá, né, no universo e que não é o nosso universo, é ged, né? Então você tem que tem que respeitar a propriedade privada dele. Exato. É uma É, enfim, faz faz algum sentido, porque é assim, seria é um universo, eu não, obviamente não vou entrar em detalhes aqui, só que ele estaria em rotação. Existem algumas propriedades desse universo que faz com que o tempo ele seja cíclico. Então o que acontece? você tá sempre indo para frente. Beleza? Existe um sentido que é que é eh é um sentido que ele é imposto pela entropia, certo? Eh, pelo por esse conceito de aumento de entropia, porém esse sentido é tal qual. Você sai de um lugar e uma hora você volta pro mesmo lugar. Então, o tempos, o tempo ele ele é cíclico. Isso tem muitas implicações, tem artigo sério, eh, que fala um pouco das implicações a respeito dessa teoria. Só que eu diria assim que seria a é a única teoria, partindo da relatividade geral, que é a teoria de gravitação que a gente mais consolidada que a gente tem hoje, né? Eh, que me faz uma previsão, eh, que joga uma previsão real e contundente a respeito de viagens no tempo, tipo viagens ao passado, né? Então, tipo, isso quer saber o pessoal do chat aqui é goedel com trema no aí. Gedel. Exatamente. Nesse livro que eu li sobre o tempo, ele dava um exemplo que é muito legal assim para entender que nesse nessa teoria que tudo existe e já existiu. É assim, é como se tivesse num corredor todo de vidro, você tá com uma lanterna na sua mão. A lanterna é sua consciência. O que eu tô iluminando é meu futuro previsível. Então eu tô vendo na minha frente, tem um sofá, tem uma tapete, eu eu vejo mais ou menos aquele meu futuro, eu consigo prever. O o que eu iluminei anteriormente é o meu passado. Só que esse esse túnel ele esse túnel de vidro, ele vai se bifurcando, dependendo se eu posso pra esquerda, pra direita, esses, mas todos os túneis já estão construídos. Não sei. A minha consciência é que tá indo para cá ou para lá e eu consigo ver outros túneis com outras pessoas, com outros outras lanternas que são as consciências delas que a gente pode se cruzar ou não, entendeu? Ele ele fala isso, mas a ideia é que todas as bifrucações de túneis estão indo embora. E quando eu falei isso, as pessoas foram embora. Ou seja, né, quatro pessoas aqui assistindo e depois dessa besteira que eu te falei, ela foi embora. É, então eu acho que não tem nada a ver. Você é no standup, hein, cara? Tá. Nossa, na hora você viu quatro pessoas saíram aqui. Nós temos aqui a minha esposa ainda na plateia aqui. Ah, obrigado. Obrigado. Ela não, você não vai sair, né? Você vai ficar, ela vai ficar. Mas essa teoria é dos múltiplos, do multiverso, né? É uma teoria. É isso aí. Isso aí lembra bastante. O Dark, a gente tinha comentado aquela vez lá. O Dark, aquela Não, não, não, Dark não, desculpa, desculpa. Dark Dark Meer que foi Dark. Não assisti ainda, cara. Você tem que assistir da Apple TV. Muito bom, porque justamente fala dessa questão da da das interpretações dos do do dos múltiplos universos. para para dar um contexto pessoal é assim, é um é um cientista é um cientista famoso que abriu mão de seguir a a carreira e provavelmente ganhar prêmios no futuro para ficar com a família, ele dar aula numa numa escola, numa faculdade e ele fica sempre pensando o que seria se eu tivesse, porque o melhor amigo dele é esse cara que continuou, ganhou prêmio, que seria um prêmio máximo da ciência de pro de pro Nobel e ele fica se pensando, só que ele encontra com um eu dele que não seguiu, ele abandonou. não é? Essa essa garota que ele era apaixonado e se dedicou, mudou de cidade para ganhar um prêmio, ficou rico e construiu uma máquina que ele ele consegue viajar nos universos paralelos, só que ele volta, ele consegue ir para esse universo onde ele é feliz com a família e ele fala: “Quer saber, cara? Lá eu não tô gostando daquil lá, eu quero viver com essa família que eu abri mão e ferra todo mundo.” E aí joga esse cara naquele universo e ele vive essa, cara. É muito bom. É o é o conceito do, é parte daquela caixa ali, parte daquele conceito do, da caixa do gato Schwender. Hum, exato. Entendi. É, é bem legal. É bem legal. Vou ver isso aí. Vou ver. É, não, assiste, assiste que vale a pena. Mas essa série é muito boa, viu? Essa série é muito é a primeira temporada. Legal. Mas isso não é científico. Não existe uma teoria na na ponta do papel que alguém faça contas e possa insistir um multiverso dark matter. É, não, na verdade, vamos lá. Aí é partindo realmente pra questão que vai que envereda mais pra física quântica. Ah, tá. Existe existe, existe, como eu falei para você, o experimento mental do gato Schwendiger, onde o o Schwendiger, que é um era um físico, ele era alemão, acho é alemão, né? Alemão. Eh, ele propôs esse experimento mental no sentido de criticar a inter que a gente chama de interpretação de Copenhag da Pântica. criticar. Muita gente acha que não, que faz parte da teoria, não. Ele colocou aquilo para criticar a interpretação ortodoxa da física. Uma chacota. A, porque um gato não pode estar vivo e morto. Eh, esse que é o ponto. Mas aí é o Bor, né, o News Bor dizia: “Não, ele tá vivo e morto, sim, mas ele dizia: “Não, não, enfim, vi havia um embate, eh, havia um embate eh, bizarro”. Aí o que acontece, como eu falei, a física quântica tem uma coisa que é do formalismo, que é muito bem fundamentado e a gente vem desenvolvendo muita tecnologia com isso. Outra coisa são suas interpretações. Então, e ainda no campo filosófico, como falou Serjão, tipo, existe muita discussão dentro do campo filosófico, mas o pessoal que tá ali trabalhando no formalismo, no desenvolvimento de tecnologia, tá nem aí para isso. Essa que é a verdade. Não estão nem aí para essas discussões. Mas aí você tem a interpretação dos muitos dos muitos mundos, dos muitos do dos muitos universos, que aí entra no contexto do que é trabalhado ali dentro dark matter. Eh, o a Marvel trabalha muito, trabalha muito isso, né? Que é uma bela desculpa, né, cara, pro cara que é não é uma bela desculpa. Isso aconteceu no aconteceu no universo paralelo. Pronto. Universo resolve tudo, cara. Da onde que vem isso aqui? Esse Homem-Aranha não é daquel do do universo. É, tem a interpretação ortodoxa, que ela é um pouquinho mais chata, eh, que tem tem um universo paralelo que o Paquito ele sabe das coisas que ele estudou. É verdade. Mas nesse universo aqui eu não sei, mas tenho muita confiança quando eu falo. Exato. Ó, você tem bastante confiança. Você não e esse lance do multiverso que é aquela velha pergunta, o pessoal faz assim: “Ah, você acredita em multiverso?” Cara, não é acreditar ou não? Não. Na a parte funda, teoricamente falando, sim, tá ali, cara. É possível. É possível porque lá no início do universo pode ter tido flutuações quânticas. É o lance da Sabe fazer bola de sabão. Vou te explicar o multiverso. Às vezes tá soprando a bola de sabão, certo? Não cria uma bolinha aqui do lado. Pronto, isso é o multiverso. Entendi. Entendeu? Tanto que o pessoal até chama de universo bolha, né? Que aí é aonde um universo encosta no outro. Aí se você pega o mapa da radiação de fundo, tem um pontinho ali frio que diz o quem que é o cara? Não é o pen rose não, acho que é o pen rose, né? Que fala que ali é onde um universo tá encostando no outro. Então você consegue identificar essas coisas. O fringe. Fringe era assim, tinha um universo, tinha um universo que os caras é universo bol e eles estavam se colidindo e um ia comer o outro e um ia engolir outro. Essas coisas aí teoricamente elas estão lá, cara. Estão lá. Agora temos que observar. É possível observar? Não sei. A gente não observou nada. Não existe tipo evidências que apontam para isso. Só que do ponto de vista teórico é possível. เ

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