Esse escritor gringo disse por que o Brasil nunca vai dar certo
0Seja muito bem-vindo a mais um episódio desse canal. Eu sou sobrevivente. E você conhece esse cara aqui? Esse cara aqui é o Mark Manson. Você pode não conhecer ele pelo nome, mas ele é o autor do livro A sutil arte de ligar o fogo. Ele também escreveu o livro Fu Geral, um livro sobre a esperança e também o diário A Sutil Arte de Ligar o F. Eu acredito que você conhece esses livros, porque esses livros ou esse livro em específico, né, o principal dele é uma figurinha carimbada já nos livros de autoajuda. Eu não sei se você sabe, mas o Mark é um escritor há bastante tempo. Na época que eu tinha um canal de sedução, por exemplo, o Mark escrevia livros sobre isso. Exatamente. Ele tem um livro chamado models. Deixa eu te mostrar aqui. Tem esse livro models aqui. Atraia mulheres através da honestidade. E eu não sei se você sabe, mas ele é casado com a brasileira. Ele é casado com a Fernanda. Fernanda, que também trabalha dentro desse nicho e eu não sei se o canal dela ainda é ativo, mas ela tinha um canal no YouTube também. Esse aqui é o canal dela, Feliz com a Vida. E o último vídeo publicado, eu acho que já se passaram 4 anos. Cadê? Né? Tem 4 anos o vídeo, mas era um canal com bastante inscritos, né? Aliás, é um canal com bastante inscritos. O canal ainda existe. O Mark Menson se casou com ela e, consequentemente, o Mark Manson acabou aprendendo muito da cultura brasileira, inclusive ele fala português fluente. Por exemplo, nesse vídeo aqui com ela, ele fala um pouquinho de português. Vai acontecer logo mais. Mas antes de mais nada, vamos responder a pergunta que as pessoas mais querem saber. Você fala português? Eu falo português. Ya, sim, eu falo português. Eu morei lá por do anos. E o que que você tava fazendo no Brasil quando a gente se conheceu? Ahã. Procurando para você. Ah, então dá para ver aí que eles são um casalzinho fofinho, né? E que ele acabou absorvendo muito da cultura brasileira. Como o cara é um escritor e como o cara passou um bom tempo interagindo com o Brasil e a mulher dele sendo brasileira, o cara escreveu uma carta aberta pro nosso país. Ele utilizou a habilidade dele de escrita para mostrar a percepção que um gringo tem daqui. Essa carta antiga, ela não é recente. Essa carta foi publicada em 2016. A gente vai ler e a gente vai fazer uma espécie de react ao que o cara escreveu. Sim, é um vídeo esquisito do caramba, né? Ninguém faz react de texto, mas enfim, eu eu sou doido, eu tenho um problema na minha cabeça. Então, a gente vai fazer um react dessa carta. E eu quero que você preste muita atenção, porque é um texto que te deixa bem pensativo, é algo que te faz refletir sobre o que que tá acontecendo realmente com o Brasil, mesmo sendo algo de 2016. Querido Brasil, o carnaval acabou, o ano novo finalmente vai começar e eu estou te deixando para voltar pro meu país. Ou seja, ele tava voltando pros Estados Unidos, assim como vários outros gringos, eu também vim para cá pela primeira vez em busca de festas, lindas praias e garotas. O que eu não poderia imaginar é que eu passaria a maior parte dos quatro últimos anos dentro das suas fronteiras. Aprenderia muito sobre a sua cultura, sua língua, seus costumes e que no final deste ano eu me casaria com uma de suas garotas. Não é segredo para ninguém que você está passando por alguns problemas. Mais uma vez a carta é direcionada ao Brasil. E é triste pensar que em 2016 a gente estava passando por alguns problemas que em 2025 os problemas só se modificaram ou aumentaram. Mas enfim, continuando o texto, existe uma crise política, econômica, problemas constantes em relação à segurança, uma enorme desigualdade social e agora com a possível epidemia do zicavírus, uma crise ainda maior na saúde. O engraçado é que antes mesmo da gente pensar em Covid, a gente tinha medo do zicavírus. Em 2016, a gente nem fazia ideia de como seria a pandemia aqui, de como seria o caos que foi. Durante esse tempo em que estive aqui, eu conheci muitos brasileiros que me perguntavam: “Por quê? Por que o Brasil é tão ferrado? Porque os países na Europa e a América do Norte são prósperos e seguros, enquanto o Brasil continua nesses altos e baixos entre crises, década sim, década não”? E mais uma vez esse padrão se mantém, né? No passado, eu tinha muitas teorias sobre o sistema do governo, sobre o colonialismo, políticas econômicas, etc. Mas recentemente eu cheguei a uma conclusão. Muita gente provavelmente vai achar essa minha conclusão meio ofensiva, mas depois de trocar várias ideias com alguns dos meus amigos, eles me encorajaram a dividir o que eu acho com todos os outros brasileiros. E aqui o texto realmente começa. Então, aí vai. É você. Você é o problema. Sim, você mesmo que está lendo esse texto e nesse caso ouvindo a minha voz, né, você é parte do problema. Eu tenho certeza que não é proposital, mas você não é só parte como você está perpetuando o problema todos os dias. Não é só culpa da Dilma ou do PT. Eu estaria também aqui, o Bolsonaro, a política atual. Não é só culpa dos bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, agora do INSS, do aumento do dólar ou da desvalorização do real. Olha só, isso já acontecia em 2016. O problema é a cultura. E isso aqui é algo que eu bato na tecla várias e várias vezes nos vídeos. São as crenças e a mentalidade que fazem parte da fundação do país e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver as suas vidas e construir uma sociedade. O problema é tudo aquilo que você e todo mundo à sua volta decidiu aceitar como parte de ser brasileiro, mesmo que isso não esteja certo. Nessa parte do texto, as coisas começam a ficar um pouco confusas. Provavelmente o autor percebeu isso e mostrou um exemplo prático disso. Ele começa o exemplo. Imagina que você está de carona no carro de um amigo tarde da noite. Imagina que você está pegando uma carona comigo. Vocês passam por uma rua escura e totalmente vazia. O papo está bom e ele não está prestando atenção quando de repente ele, o sobrevivente arranca o retrovisor de um carro super caro. Antes que alguém veja, o sobrevivente acelera e vai embora. No dia seguinte, você ouve um colega de trabalho que você mal conhece, dizendo que deixou o carro estacionado na rua na noite anterior e ele amanheceu sem o retrovisor. Pela descrição, você descobre que é o mesmo carro que o sobrevivente bateu sem querer. O que você faz? Vamos lá. Eu quero, antes da gente seguir contexto, você está dando voltas comigo no carro. Estou deixando você em casa às 11 horas da noite. Eu não sei o que que a gente estava fazendo tão tarde juntos, mas enfim, a gente estava juntos. Fui deixar você na sua casa, quebrei o retrovisor de um carro, passei direto. Você escuta alguém dizendo que aquele carro era dessa pessoa e aí o que que você faz? A primeira opção é ficar quieto e fingir que não sabe de nada para proteger o sobrevivente. Ou você diz pro cara, pro dono do carro, que sente muito e você força o sobrevivente a assumir a responsabilidade pelo erro. Qual das duas opções? Continuando o texto, eu acredito que a maioria dos brasileiros escolheria a alternativa A. A pessoa ficaria quieta e fingiria que não sabe de nada para proteger o sobrevivente. Eu também acredito que a maioria dos gringos escolheria a alternativa B. Nos países mais desenvolvidos, o senso de justiça e responsabilidade é mais importante do que qualquer indivíduo. Há uma consciência social onde o todo é mais importante do que o bem-estar de um só. E por ser um dos principais pilares de uma sociedade que funciona, ignorar isso é uma forma de egoísmo. Em outras palavras, a gente se importa muito mais se a gente tá ganhando alguma coisa ou se a gente tá se protegendo do que se importar em lutar pelo bem comum. Eu percebo que vocês brasileiros são solidários, se sacrificam e fazem de tudo por suas famílias e amigos mais próximos e por isso não se consideram egoístas. Mas, infelizmente, eu também acredito que grande parte dos brasileiros seja extremamente egoísta, já que priorizar a família e os amigos mais próximos em detrimento de outros membros da sociedade é uma forma de egoísmo. Sabe todos aqueles políticos, empresários, policiais e sindicalistas corruptos? Você já parou para pensar porque eles são corruptos? Eu garanto que quase todos eles justificam suas mentiras e falcatruas, dizendo: “Eu faço isso pela minha família. Eles querem dar uma vida melhor paraos seus parentes, querem que seus filhos estudem em escolas melhores e querem viver com mais segurança. É curioso ver que quando um brasileiro prejudica outro cidadão para beneficiar suas famílias, ele se acha altruísta. Ele não percebe que o altruísmo é abrir mão dos próprios interesses para beneficiar um estranho se for pro bem da sociedade como um todo. Nessa parte do texto, ele finaliza essa questão da gente achar que é altruísta ou não. E ele já parte outra temática bem social também. que é a questão da vaidade. O Mark diz: “Além disso, seu povo também é muito vaidoso.” Eu fiquei surpreso quando descobri que dizer que alguém é vaidoso por aqui não é considerado um insulto, como é nos Estragos Unidos. Essa detalhe é Estados Unidos para ele, tá? Estragos Unidos foi liberdade poética. Aqui esta é uma outra característica particular da sua cultura. Algumas semanas atrás, eu e minha noiva, a Fê, ao casalzinho aí, viajamos para um famoso vilarejo no Nordeste. Chegando lá, as praias não eram bonitas como imaginávamos e ainda estavam sujas. Um dos pontos turísticos mais famosos era uma pedra que de perto não tinha nada demais. Foi decepcionante. Quando contamos para as pessoas sobre a nossa percepção, a percepção de que não tinha nada demais, for decepcionante e era sujo, algumas delas imediatamente disseram: “Ah, pelo menos você pode ver e tirar algumas fotos nos pontos turísticos”, né? Parece uma frase inocente, mas ela ilustra bem essa questão da vaidade. As pessoas por aqui estão muito mais preocupadas com as aparências do que com quem elas realmente são. E, cara, não poderia concordar mais. A nossa sociedade é completamente pautada pela aparência. É claro que todo o país deve levar isso em consideração, mas aqui no Brasil eu vejo como se isso fosse ainda mais forte. Enfim, é claro que aqui não é o único lugar no mundo onde isso acontece, ó. Justamente o que eu tava dizendo agora, mas é muito mais comum do que em qualquer outro país que eu já estive. Isso explica porque os brasileiros ricos não se importam em pagar três vezes mais por uma roupa de grife ou uma joia do que deveriam ou contratam empregadas e babás para fazerem um trabalho que poderia ser feito por eles. É uma forma de se sentirem especiais e parecerem mais ricos. Também é por isso que brasileiros pagam tudo parcelado, porque eles querem sentir e mostrar que podem ter aquela super TV, mesmo quando, na realidade eles não tenham dinheiro para pagar. No fim das contas, esse é o motivo pelo qual um brasileiro que nasceu pobre, sem oportunidades, está disposto a desviver por causa de uma motocicleta ou sequestrar alguém por algumas centenas de reais. Eles também querem parecer bem-sucedidos, mesmo que não contribuam com a sociedade para merecer isso. Muitos gringos acham os brasileiros preguiçosos. Isso eu não sabia. Na verdade, pra minha percepção era de que a gente trabalhava bastante. Mas o Mark completa quê? Eu não concordo. Pelo contrário, os brasileiros têm mais energia do que muita gente em outros lugares do mundo. O problema é que muitos focam grande parte da sua energia em vaidade em vez de produtividade. A sensação que se tem é que é mais importante parecer popular ou glamoroso do que fazer algo relevante que traga isso como consequência. É mais importante parecer bem-sucedido do que ser bem-sucedido. De fato, durante muito tempo da minha vida, eh, eu fiquei nessa fissura de adotar o minimalismo. Então, eu tinha só roupas pretas, roupas brancas, roupas cinzas. E eu tinha muito esse discurso na época, eu lembro de, ah, não, na verdade, eh, as pessoas querem parecer o que não são. Inclusive, eu tinha esse estilinho aqui. Ah, tá aqui o pinho, ó. Pinho é um exemplo de minimalista assim no visual. Na verdade, eu queria que a Insider me patrocinasse, né? Mas aí acho que eu não teria como mostrar eu vestindo uma roupa, já que eu não mostro meu corpo, então ela não me patrocinaria. Mas voltando ao assunto, né, meu TDH me puxando para fora, eh, eu realmente acredito que o visual aqui no Brasil importa muito mais, principalmente em relação a você parecer que tem condições. A gente é muito guiado por essa, por esse valor, infelizmente. Ele ainda fala mais sobre vaidade. Você pode apertar pause caso você queira ler o restante do texto, mas ele foca também aqui na nossa falta de comprometimento e atraso. Markon continua por aqui. Se alguém está uma hora atrasado, todo mundo fica esperando essa pessoa chegar para sair. Isso é uma parada que eu odeio também. Se alguém decide ir embora e não esperar, é visto como um Se alguém na família irresponsável fica cheio de dívidas, é meio que esperado que os outros membros da família com mais dinheiro ajudem a pessoa a se recuperar. Se alguém num grupo de amigos não quer fazer uma coisa específica, é esperado que todo mundo mude os planos para não deixar esse amigo chateado. Meu Deus, esse esse alecrinzinho. Se em uma viagem em grupo alguém decide fazer algo sozinho, esse é considerado egoísta. É sempre mais fácil não confrontar e ser boa praça. Só que onde não existe confronto, não existe progresso. Como um gringo que geralmente não liga a mínima sobre o que as pessoas pensam de mim, eu acho muito difícil não enxergar tudo isso como uma forma de desrespeito e autossabotagem. Em diversas circunstâncias, eu acabo assistindo os brasileiros recompensarem as vítimas e punirem aqueles que são independentes e bem resolvidos. Por um lado, quando você recompensa uma pessoa que falhou ou está fazendo algo errado, você está dando a ela um incentivo para nunca precisar melhorar. É claro que ele não tá falando sobre isso, mas a gente pode pegar um pouquinho sobre os bandidos da sociedade, né? Aliás, sobre as vítimas da sociedade. O crime compensa aqui no Brasil. O cara vai preso e tá solto logo logo, ou seja, vira uma espécie de incentivo. Na verdade, você faz com que ela fique sempre contando com a boa vontade de alguém, em vez de ensiná-la a ser responsável. Por outro lado, quando você pune alguém por ser bem resolvido, você desencoraja pessoas talentosas que poderiam criar progresso e a inovação que esse país tanto precisa. Você impede que o país saia dessa merda que está e cria ainda mais espaço para líderes medíocres e manipuladores se prolongarem no poder. E assim você cria uma sociedade que acredita que o único jeito de se dar bem é traindo, mentindo, sendo corrupto ou nos piores casos tirando a vida do outro. Às vezes, a melhor coisa que você pode fazer por um amigo que está sempre atrasado é ir embora sem ele. Isso vai fazer com que ele aprenda a gerenciar o próprio tempo e respeitar o tempo dos outros. Outras vezes, a melhor coisa que você pode fazer com alguém que gastou mais do que devia e se enfiou em dívidas é deixar que ele fique desesperado por um tempo. Esse é o único jeito que fará com que ele aprenda a ser mais responsável com dinheiro no futuro. Eu não quero parecer o gringo que sabe de tudo, até porque eu não sei. E Deus bem sabe o quanto o meu país também está na merda. Ele cita aqui que escreveu outro texto cujo título é 10 coisas. Buguei agora porque o título do link é diferente do título do texto, que é justamente esse conteúdo aqui, esse artigo, 10 coisas que a maioria dos americanos não sabem sobre a América. Continuando o texto, só que em breve, Brasil, você será parte da minha vida para sempre. Você será parte da minha família. Ele tá se referindo, claro, a esposa dele, né? Ao fato dele estar se casando com ela. Você será meu amigo, você será metade do meu filho quando eu tiver um. Isso aqui foi bem poético e é por isso que eu sinto que preciso dividir isso com você de forma aberta, honesta, com amor, que só um amigo pode falar francamente com o outro, mesmo quando sabemos que o que temos a dizer vai doer. E também porque eu tenho uma má notícia, não vai melhorar tão cedo. Cara, a gente tá em 2025, caminhando para 2026. E eu eu acho esse texto completamente atual. Talvez você já saiba disso, mas se não sabe, eu vou ser aquele que vai te dizer: “As coisas não vão melhorar nessa década”. É isso. Mark Manson virou um profeta do apocalipse. Eu sou um profeta, né? O seu governo não vai conseguir pagar todas as dívidas que ele fez, a não ser que mude toda a sua constituição. Os grandes negócios do país pegaram dinheiro demais emprestado quando o dólar estava baixo, lá em 2008, 2010 e agora não vão conseguir pagar, já que as dívidas dobraram de tamanho. Muitos vão falir por causa disso nos próximos anos e isso vai piorar a crise. Você está ferrado. Você pode tirar a Dilma de lá. Tiraram. Ou todo PT pode e deveria refazer a Constituição, mas não vai adiantar. Os erros já foram cometidos anos atrás e agora você vai ter que viver com isso por um tempo. Se prepare para no mínimo, 5 ou 10 anos de oportunidades perdidas. Se você é um jovem brasileiro, muito do que você cresceu esperando que fosse conquistar não vai mais estar disponível. Se você é um adulto nos 30 ou 40 anos, os melhores anos da economia já fazem parte do seu passado. Se você tem mais de 50, bem, você viu esse filme antes, não viu? É a mesma velha história, só muda a década. A democracia não resolveu o problema. Uma moeda forte não resolveu o problema. Tirar milhares de pessoas da pobreza não resolveu o problema. O problema persiste e persiste porque ele está na mentalidade das pessoas. O jeitinho brasileiro, finalmente citado, precisa morrer. Essa vaidade, essa mania de dizer que o Brasil sempre foi assim e não tem mais jeito, também precisa morrer. E a única forma de acabar com tudo isso é se cada brasileiro decidir matar isso dentro de si mesmo. Ao contrário de outras revoluções externas que fazem parte da sua história, essa revolução precisa ser interna. Ela precisa ser resultado de uma vontade que invade o seu coração e a sua alma. Eu eu acho esse discurso bem bonito, mas impraticável. Só você ver a qualidade de pessoas que a gente tem aqui. Só você ver a qualidade de pessoa que você é, né, que eu sou, por exemplo. Você precisa escolher ver as coisas de um jeito novo. Você precisa definir novos padrões e expectativas para você e pros outros. Você precisa exigir que o seu tempo seja respeitado. Você deve esperar das pessoas que te cercam que elas sejam responsabilizadas pelas suas ações. Você precisa priorizar uma sociedade forte e segura acima de todo e qualquer interesse pessoal ou da sua família e amigos. Você precisa deixar que cada um lide com seus próprios problemas, assim como você não deve esperar que ninguém seja obrigado a lidar com os seus. Essas são escolhas que precisam ser feitas diariamente até que essa revolução interna aconteça. Eu temo que seu destino seja repetir os mesmos erros por muitas outras gerações que estão por vir. Você tem uma alegria que é rara e especial, Brasil. Foi isso que me atraiu em você muitos anos atrás e me faz sempre voltar. Eu só espero que um dia essa alegria tenha a sociedade que merece. seu amigo Mark e foi traduzido pela esposa dele. Esse conteúdo aqui não tem comentários, mas eu lembro que na época que ele foi lançado, ele gerou um certo burburinho. Muitos youtubers comentaram também. Eu tava vendo aqui que é a Bell Pass, ela chegou a falar desse texto. Por onde anda ela, hein? Enfim, a maior tristeza disso tudo é que o texto do cara continua atual. É a realidade do Brasil ainda, infelizmente. E sinceramente, eu não acho que vai mudar. Eu eu tenho esse canal aqui. Eu converso com você todo santo dia sobre o Brasil, sobre coisas bizarras que acontecem aqui, sobre a cultura daqui, sobre política daqui. E eu não consigo ter muita esperança. Eu eu não consigo porque eu sei que não é uma questão política que vai salvar o Brasil, não é. É uma questão cultural. E não se muda uma cultura de um dia para o outro. A cultura do Brasil só vai melhorar se melhorar daqui a uns 50 anos de mudança de mentalidade. E olhe lá. E quando eu digo isso, vamos lá, porque sempre tem alguém que vai chegar aí, ah, sobrevivente, discurso vira lata. Ah, vai para outro país. Você pode ir para outro país também, tá? Você pode ir para outro país também. Com esse discurso, eu não quero dizer que os outros países são perfeitos, mas eu não moro em outros países. Eu não sou um nativo de lá. Eu sou brasileiro. E eu gostaria de ver o Brasil dando certo. É triste perceber que talvez eu morra. Eu tenho 31 anos agora. Vamos dizer que eu chegue nos 75 anos de vida. Sei lá. É bem possível que eu morra e tudo isso que a gente tá vivendo hoje em 2025 seja a realidade de quando eu foi idoso. A gente vive em ciclos de voos de galinha, né, da gente achando que o Brasil vai crescer e não cresce. O máximo que eu posso fazer e que você pode fazer também é você tentar ser o diferente. Eu sei que ser o diferente aqui no Brasil acaba é fazendo você se sentir meio trouxa, né? Se todo mundo tem o jeitinho brasileiro e você não, é como se você estivesse ficando para trás. E não compensa ser bom aqui no Brasil. Não compensa. Mas enfim. Espero que esse vídeo tenha te deixado pensativo. Eu sei que foi um vídeo diferente, eu sei que não foi mapa mental, enfim, mas eu espero que esse vídeo tenha surtido o efeito que eu gostaria que tivesse em você, que é te deixar pensativo de que talvez o problema seja a gente mesmo. Você, eu, as pessoas que estão à sua volta. Comenta aí também sobrevivente, eu gostei desse tipo de vídeo. De vez em quando você pode trazer ele ou você pode virar e falar sobrevivente, que bosta de vídeo é esse? Você pode falar também, tá certo? Obrigado pelo seu carinho, mas nada disso seria possível sem a ajuda das pessoas que cooperam financeiramente para esse canal. Eu tô falando do Samuel Melo PS5, do Grove Lake, do Am Chris, do Marcos de Lima, do Douglas Manuel. Um abraço, cara, do Save Corrompido, do Fisher Pitula, do John Silva, do William Jeff, do Gladson Taciano, do Marcílio Santos, do Zero, do Rio Matsuk, do Igor, um beijo para você, Igor, do alguém disposto, daqui, do Marcos Vinícius, do Eduardo e de todos os membros desse canal. Membros que têm acesso a conteúdos exclusivos, acessa aos mapas mentais, acesso a vídeos antecipados, acesso à nossa comunidade no Telegram, acessa ao nosso curso premium de sobrevivência no Brasil. Quando for assinar, por favor, confira os planos disponíveis, veja os benefícios, leia direitinho, tá bom? E se você não pode ou não quer se tornar um membro, o seu comentário, a sua ajuda, a sua curtida, o seu compartilhamento é absurdamente importante. Obrigado por me acompanhar até aqui. Um forte abraço, um beijo na sua bundinha e a gente se vê no próximo conteúdo. Eu acho que eu esqueci de te pedir pr você clicar nesse vídeo que tá aqui no meio da tela agora. Mas é isso, valeu,









