“O melhor caça de superioridade aérea do mundo ficará ainda melhor!” Revelado o upgrade do F-22
0Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de hoje no Mundo Militar. Neste vídeo falaremos sobre o programa de atualização anunciado recentemente pela Força Aérea dos Estados Unidos, que promete deixar o F22 Raptor, já visto como o melhor caça de superioridade aérea do mundo, ainda mais letal. Para entendermos o impacto do F22 na atualidade e a importância do programa de upgrade recém- anunciado pela Força Aérea dos Estados Unidos, é essencial olharmos para sua história e as características que o tornaram um ícone da aviação militar. Nos anos 80, no auge da Guerra Fria, a Força Aérea dos Estados Unidos percebeu que a sua frota de caças estava ficando perigosamente para trás frente ao avanço das tecnologias militares de países com a União Soviética. A ameaça de novos aviões de combate, como o CA SU27, fez com que os Estados Unidos acelerassem o desenvolvimento de um novo tipo de caça, que não fosse apenas uma evolução dos modelos anteriores, mas uma verdadeira revolução tecnológica. E assim, em 1986, foi lançado o programa ATF, visando um avião de combate furtivo, de alta velocidade, altamente manobrável e capaz de operar em qualquer condição de combate. A Locker Rid Martin foi escolhida para liderar o desenvolvimento e após uma longa fase de testes e concorrências, o F22 Raptor foi oficialmente introduzido com o seu primeiro voo se realizando em 1997. A aeronave possui dimensões imponentes para um caça de superioridade aérea, combinando agilidade e poder em um design altamente refinado. Tem uma envergadura das asas de 13,5 m e um comprimento de quase 19 m. E embora grande, foi projetado e construído em todos os detalhes para otimizar a sua furtividade e capacidade de manobra. O F22 pesa cerca de 19. 700 kg vazio e pode decolar com o peso máximo de 38 toneladas, o que o coloca na categoria de caças pesados, mas sem perder a sua agilidade. Ao contrário da maioria dos outros caças que transportam mísseis e bombas em hard points nas asas e na fuzelagem, o Raptor vem equipado com compartimentos internos de armas, projetado para que o perfil dos mísseis e bombas não afete a sua furtividade. Por isso, sempre que o piloto precisa disparar algum míssel, mesmo um antiaéreo de curto alcance, primeiro precisa abrir um dos seus compartimentos. pode transportar até 3600 kg de munição, contando com uma ampla combinação de armas, só que mais focadas para sua missão primordial, que é o combate aéreo. No entanto, apesar de não ser essa a sua missão, também pode transportar pequenas bombas planadoras de ataque ao solo, conhecidas como GBU39, muito compactas, mas extremamente precisas e letais. Também vem armado com o poderoso canhão rotativo M61 A2 Vulcan de seis canos de 20 mm. Uma arma de último recurso em dog fights. O F22 é conhecido pela sua impressionante velocidade, ultrapassando o Mac ou cerca de 2400 km/h, mas com um detalhe curioso e muito importante que é a sua capacidade super cruise, que é poder voar a velocidade supersônica, mas sem a pós-combustão ativada, economizando assim muito combustível e consequentemente aumentando a sua autonomia sem precisar de reabastecimento aéreo. É também muito ágil, graças à vetorização do empuxo dos seus motores, o que lhe permite realizar manobras impossíveis se dependesse apenas da aerodinâmica. Mas não há dúvidas de que uma das características mais notáveis do F22 é a sua capacidade de se manter invisível aos radares convencionais. Com o uso de materiais de absorção de radar e um design otimizado, o F22 apresenta uma assinatura de radar muito reduzida, tornando-o praticamente invisível aos sistemas de radar mais convencionais. Além disso, a sua capacidade de operar com sensores infravermelhos e sistemas de guerra eletrônica torna ainda mais difícil para o inimigo detectar ou rastrear o Raptor, com o piloto sendo capaz de atingir alvos sem precisar recorrer exclusivamente ao seu radar. Por tudo isso, apesar de ter sido projetado nos anos 90, o F22 Raptor continua sendo considerado por muitos especialistas o melhor e mais avançado caça de superioridade aérea de todo o mundo. No entanto, o tempo inevitavelmente passa para todos até para o F22, levantando questões importantes sobre mantê-lo atualizado no cenário atual, com o mais recente pedido de orçamento da Força Aérea referente ao ano fiscal de 2026, detalhando justamente um grande pacote de atualizações para manter o F22 relevante. O foco está em várias melhorias cruciais, incluindo sistemas de radar, guerra eletrônica, recursos de furtividade e, mais importante, o sistema defensivo infravermelho, conhecido pela sigla IRDS, que foi anunciado pela primeira vez no início de 2025. Um sistema que tem por objetivo detectar lançamentos de mísseis a muito longa distância, um componente vital em um ambiente de combate moderno. Além do IRDS, o F22 receberá aprimoramentos na sua suí de guerra eletrônica, uma vertente de combate que tem se tornado essencial, com a capacidade de interferir nos sistemas adversários, podendo decidir o resultado dos confrontos. A furtividade do F22, uma das suas principais características, também será aprimorada. Apesar do modelo já ser conhecido pela sua capacidade de operar sem ser detectado por radares convencionais, novas tecnologias de materiais estão sendo exploradas, incluindo revestimentos que ajudam a reduzir a assinatura infravermelha da aeronave. Além disso, modificações no design, como tanques de combustível de baixo arrasto aerodinâmico, serão incorporados para melhorar o alcance do F22, permitindo missões mais longas sem a necessidade de reabastecimento aéreo. Outro componente essencial dessa atualização é o sistema IRST, que permite que o CA detecte e rastreie aeronaves e mísseis de forma passiva, ou seja, sem emitir sinais de radar que podem ser detectados pelo inimigo e denunciar a presença do F22. O CA também receberá pela primeira vez um sistema de display montado no capacete conhecido pela sigla HMD. Com essa nova atualização, já tão comum em outros caças, os pilotos terão informações críticas diretamente no visor do capacete, sem a necessidade de olhar para os displays internos da aeronave, aumentando muito a consciência situacional. Essas atualizações estão sendo implementadas em um momento crucial, enquanto a Força Aérea dos Estados Unidos debate o futuro da frota do F22. Até recentemente existia um plano de substituição do F22 por uma nova geração de caças stealth, o F47, como parte do programa. No entanto, apesar do F47 já ter sido oficialmente anunciado pelo presidente Trump, o plano completo de substituição foi adiado e a modernização do F22 foi reavaliada como uma solução viável para garantir que o Ca continuará cumprindo o seu papel. só que agora ao lado do F47, pelo menos nos primeiros anos de implementação do novo CA de sexta geração. Isso indica que o F22, que deveria ser substituído mais cedo, agora poderá operar até a década de 40 do século XX, com a Força Aérea dos Estados Unidos buscando garantir que ele permaneça uma plataforma de ponta durante todo esse período. Com todas essas atualizações, o F22 não só se manterá relevante, mas também adaptado às novas ameaças que surgem no horizonte da guerra moderna. Com essa combinação de melhorias na furtividade, sensores, guerra eletrônica e consciência situacional da tripulação, assegurando que o Raptor continuará sendo uma ferramenta indispensável na superioridade aérea dos Estados Unidos. [Aplausos] [Música] [Música]