Navio da marinha chinesa atinge avião militar alemão com raio laser

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Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar. Neste vídeo falaremos sobre um incidente considerado muito grave com um navio de guerra chinês lançando um raio laser contra um avião militar alemão no Mar Vermelho, colocando diretamente em risco a vida de militares alemães. A RP Trader um avião de vigilância alemão que operava no âmbito da operação ASPS da União Europeia foi visado por um feixe de laser disparado de um navio de guerra chinês. O avião estava realizando missões de patrulhamento no Mar Vermelho e no Golfo de Aden. uma área de grande importância estratégica, especialmente devido à forte ameaça dos ataques do grupo terrorista Hood contra embarcações que navegam pela região. A aeronave, um BCraft King Air 350, operada por um contratante civil com tripulação militar alemã, foi forçada a abortar a sua missão e retornar ao Digibut como precaução. O Ministério das Eleções Exteriores da Alemanha considerou o incidente como um ato inaceitável. convocando imediatamente o embaixador chinês para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. A Alemanha não foi a única a expressar a sua indignação com a União Europeia também convocando o embaixador chinês e tratando o incidente como uma violação dos princípios de segurança e liberdade de navegação. A resposta da China foi rápida, com o Ministério das Relações Exteriores Chinês negando as alegações, afirmando que o episódio estava totalmente em desacordo com os fatos conhecidos pela parte chinesa. Ou seja, em outras palavras, a China disse que a Alemanha mentiu. No entanto, a utilização de lasers militares, como ocorrido nesse caso, não é uma novidade nas tensões internacionais envolvendo a China. Em 2018, a China foi acusada de usar lasers para atacar aviões dos Estados Unidos naquela mesma região, causando lesões leves a dois pilotos de um C130. Mais recentemente, em 2022, um navio de guerra chinês direcionou lasers contra um avião patrulha da Força Aérea Real Australiana sobre o mar do sul da China. com esse padrão de comportamento da China, particularmente em áreas estratégicas como o Mar Vermelho e o Mar do Sul da China, gerando uma crescente preocupação em relação à segurança e estabilidade global. Mas por que apontar um laser para um avião é assim tão perigoso? Apontar um laser para um avião é uma ação extremamente perigosa e, por essa razão, é considerada um crime em muitos países ao redor do mundo, com o motivo disso estando diretamente relacionado ao risco que essa prática representa para a segurança dos voos e para a vida dos passageiros e tripulantes a bordo. É importante entender como os lasers funcionam em contextos militares usados principalmente para desorientar ou até cegar os pilotos. No caso de um avião em voo, isso pode causar sérios danos à visão do piloto, comprometendo a sua capacidade de pilotar a aeronave com segurança. Lasers de alta potência, especialmente os usados em ambientes militares, podem causar danos permanentes aos olhos, levando a cegueira temporária ou permanente. E isso no ambiente crítico de um voo, onde a visibilidade é obviamente essencial, qualquer perda de visão, mesmo que momentânea, pode ser fatal. Além disso, os lasers podem danificar os sistemas sensoriais da aeronave, como os instrumentos de navegação e as câmaras de observação. Em muitos casos, os aviões de vigilância ou de combate estão equipados com sistemas óticos de alta precisão, que se prejudicados podem comprometer a missão e até mesmo a segurança do voo. Essa interferência nos sistemas de voo ocorre sem aviso prévio, tornando a situação ainda mais perigosa, pois o piloto não tem tempo para reagir adequadamente. Por causa desses riscos, apontar lasers para aeronaves é classificado como uma violação grave das leis internacionais de aviação e de segurança pública. E em diversos países esse tipo de ação é tratado como um crime, com punições severas, pois pode ser considerado uma tentativa de sabotagem ou um ato de agressão direta contra a aeronave e os seus ocupantes. A Convenção das Nações Unidas sobre o direito do mar e as normas da Organização Internacional da Aviação Civil condenam fortemente a prática de usar lasers para interferir em operações aéreas, considerando-a uma violação dos direitos de navegação segura. E em um cenário militar, como o que ocorreu com o avião de vigilância alemão, a ação de apontar um laser a um avião não só coloca em risco vidas, mas também compromete a eficácia de missões cruciais de segurança e defesa. A gravidade do ato é reconhecida internacionalmente e por isso a comunidade global vê com extrema preocupação o uso de tecnologias como lasers para prejudicar aeronaves em operações legítimas, como no caso das missões de patrulhamento no Mar Vermelho. Portanto, a prática é considerada não apenas irresponsável, mas também ilegal e criminosa, podendo gerar repercussões diplomáticas e jurídicas severas, especialmente quando envolvem potências militares com o risco de danos humanos e materiais, fazendo com que qualquer ataque com laser contra aeronaves seja tratado como uma ameaça à segurança internacional. A presença militar da China no Mar Vermelho tem aumentado desde 2017 com a construção de uma base em Digibuts. A base foi estabelecida como um ponto estratégico para operações antiperataria e para a proteção das rotas comerciais chinesas. A partir de lá, a China tem expandido progressivamente a sua presença marítima global com as recentes acusações de uso de lasers, refletindo não apenas a crescente agressividade da China, mas também a ampliação das suas áreas de operação militar. A China, com as suas novas capacidades militares, incluindo armas laser, quer mostrar ao mundo a sua disposição para se afirmar como uma potência marítima global. Mas as implicações desse comportamento para as rotas comerciais e para as questões de segurança são gigantescas. O incidente envolvendo o avião de vigilância alemão é mais do que um simples confronto militar. É um reflexo das tensões geopolíticas em uma região estratégica do mundo e do envolvimento cada vez maior da China nesses cenários. Ao agir dessa forma, a China quer não apenas mostrar a sua presença ativa na região, mas também quer demonstrar que tem os meios para, em caso de necessidade, defender a sua posição naquele ponto do planeta. No entanto, ao escolher um método ilegal e potencialmente danoso para fazer isso, a China também demonstra desapego pelas consequências dos seus atos, não hesitando em usar qualquer meio à disposição para se fazer notar em meio às grandes potências. Uma atitude grave e preocupante, onde qualquer erro de cálculo pode ter consequências catastróficas, principalmente naquela região do mundo. Deixando no ar uma pergunta inquietante. Até onde a China está disposta a ir na sua ânsia de ser notada pelos adultos na sala? [Música]

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