Brasil rumo à Venezuela?; governo Lula ignorado pelos EUA; Bitcoin não é mais o mesmo
0Incrível como o Brasil está sendo ignorado. Não tem nem espaço negociação porque não há abertura para negociar. Independente de como isso avançar e se o Brasil não conseguir distensionar essa relação, essa crise diplomática, pode resultar em em mais sanções, em alguns problemas. Então, não depender de governo pra saúde, pra educação, pra segurança, pra aposentadoria. Ah, mas já pagamos impostos, não recebemos nada em troca. Porque imposto não é para receber nada em troca. Imposto a gente paga para não ser preso. Estudamos o que aconteceu com a Venezuela, segue acontecendo. É difícil não traçar algumas similaridades com a situação política do Brasil. Começando mais um Ur responde as perguntas que vocês nos enviaram na quinta-feira, dia 17 de julho. Como sempre foram várias. Meu muito obrigado. Já fazendo aquele lembrete para quem ainda não se inscreveu no canal, se inscrever, ativar notificações e se gostar deste vídeo também compartilhar, dar o joinha. Isso ajuda o YouTube a distribuir cada vez mais os nossos conteúdos. Pois bem, tem muita coisa acontecendo, tão assim, vários temas, alguns se repetem, mas é impressionante como a gente não tem sossego no Brasil, no mundo, eh uma novidade atrás da outra, às vezes notícias assim urgentes que a gente precisa parar, o que a gente tava preparando para abordar aqui no canal e falar de um tema que acabou de acontecer, foi o tarefasto do Trump, foi depois o IOF, enfim. Mas aqui tem a primeira pergunta. Vamos lá. Com os dados econômicos do Brasil vindo mais fracos, uma inadimplência alta no agronegócio, podemos entrar em uma crise onde poderíamos ter juros altos pelos riscos fiscal e inflação elevada ou persistente devido à diminuição da oferta de produtos e a desvalorização cambial médio prazo? Vamos lá, tem bastante coisa aqui na pergunta. Primeiro, falar de entrar em crise, eu sei, eu tenho muito cuidado em abordar a palavra crise, falar de crise econômica, porque prever uma crise não é algo simples. É, na verdade é muito difícil. O que a gente pode prever ou entender é a direção da economia, entender para onde os indicadores estão apontando, tirar assim a febre da economia. E analisando os dados brasileiros, o primeiro que mostrou uma desaceleração foi o BCBR, que é o indicador do Banco Central de Aividade Econômica. veio mais fraco no mês de maio, até negativo. E com os juros nesses patamares, sem dúvida que o crédito tá muito caro. Isso está freando mais a atividade econômica. Consumo de bens duráveis vai cair porque tudo isso encareceu e para quem tem algum poder de compra também acaba adiando decisão de compra. Pô, imóveis de mais valor agregado, automóveis, enfim, qualquer compra maior. O pessoal sim faz cálculo. Pô, se eu deixar o dinheiro aplicado no banco, uma taxa anual de 15%, quanto que eu vou render? Pô, vale a pena eu adiar a decisão desta aquisição de bem mais um mês, dois meses e isso, sem dúvida, que vai ajudando a frear mais a atividade econômica. Dito isso, as políticas econômicas do atual governo conduzem a uma taxa de juros mais elevada, o que tende a frear assim a nossa economia. Se vai gerar uma estagnação com inflação alta, eu diria que é provável. Se vai gerar uma recessão mais profunda, aí é mais difícil de dizer. Não diria que é o caso, mas para mim o que é o mais importante, mais do que uma recessão no ano que vem ou 27, eh o norte da política econômica e como nós não estamos indo na boa direção. Para mim isso é o mais importante. Não estamos na rota de crescimento sustentável, longe disso. 2027 tem que ser o ano do ajuste. ser agora, mas entendendo o cenário político, eleição no ano que vem, 27 tem que ser o ano do ajuste. E seja pelo governo que está ou seja por quem assumir e se houver alternância, espero que haja no ano que vem, mas veremos. A mídia tradicional e a maioria dos analistas tem focado nas tarifas impostas pelo Trump e ignorado a sessão 301, que me parece mais problemática econômica e politicamente. Qual sua avaliação sobre o tema impactos de curto e médio prazo dessas investigações? muita água para rolar debaixo desta ponte e já houve investigações similares no passado que não deram em nada. Isso eh até não é algo tão incomum de acontecer por parte do do escritório de representação de comércio dos Estados Unidos. Porém, as pautas que ali estão eh deixa claro que tem muita coisa que está incomodando o governo americano. Não é só o caso do Bolsonaro na justiça, não é só perseguição nas redes eh sociais, a censura por parte do judiciário, por parte do judiciário e de cidadãos americanos. é também a tarifa contra o etanol fora do Brasil, então importação de etanol que é tarifado em 18%. É também a questão do Pix que eles trouxeram, ou melhor, não é o Pixin, até novamente o pessoal tá usando isso, ah, o governo americano tá contra o Pix, etc. O Pix não é o problema. O problema foi o processo de implantação do Pix, como eles barraram a concorrência, impediram soluções privadas de serem oferecidas à população, criaram um virtual monopólio de forma compulsória, os bancos tiveram que participar do Pixon. É esse ambiente de falta de concorrência, de monopólio estatal no âmbito de pagamentos eletrônicos. É isso que o governo americano está se queixando e que agora o a investigação também vai avaliar. Então, eu acho que ainda pode trazer, independente de como isso avançar, e se o Brasil não conseguir desatar esse nó, não conseguir distensionar essa relação, essa crise diplomática pode resultar em em mais sanções, em alguns problemas. E só para estressar um ponto que eu mostrei num vídeo dessa semana, a semana que passou, incrível como o Brasil está sendo ignorado. Assim, parece ser pelas notícias que foram divulgadas até o momento, que não tem nem espaço de negociação porque não há abertura para negociar. Imagina, colocaram a tarifa, vão começar essa investigação e a gente não tá conseguindo nem que atendam o nosso telefone. Cara, tá complicado. É possível existir uma bolha imobiliária sem oferta ampla de crédito ou em período de juros altos? Em algumas regiões de São Paulo, principalmente central, preços de estúdio de 27 m² são surreais. Pessoas compram para investir, mas parecem não haver uma demanda futura crescendo proporcionalmente ao número de lançamentos. Pois o, e é uma ótima pergunta e não é apenas o nível de juros que alimenta uma bolha especulativa, é mais a oferta de crédito que não depende apenas do nível absoluto de juros, mas sim o nível relativo, a demanda por crédito, apetite, e aí depende também do endividamento da população. Hoje o Brasil, o endividamento das famílias está nas máximas históricas. Eh, se não tá na máxima, tá muito perto do pico e subindo. Então, há pouco espaço para tomar mais crédito. E dificilmente há bolhas financeiras ou bolhas imobiliárias sem algum componente de crédito, seja na forma de crédito bancário, seja na forma de margem por corretora, seja alguma forma de alavancagem que acaba sendo algum crédito. É difícil haver bolha especulativa, bolha financeira e seja bolha imobiliária sem muito crédito, fomentando a escalada de preços que costuma estourar quando o crédito escassia ou some e os preços caem e é preciso vender os ativos para poder repagar a dívida, porque o preço do imóvel agora, que é o colateral da dívida, já está menor do que a dívida. Então, o sujeito agora já tem um passivo líquido e não mais um ativo. São ciclos de crédito e bolhas de crédito que fomentam então as bolhas de ativos e é o esgotamento desse ciclo que faz a venda desencadeada, a venda acelerada desencadear então num estouro de bolha. É muito difícil acontecer isso. No Brasil, por mais que a gente tenha tido e algumas regiões têm aumentos de preços, é mais também por condições da região, do da cidade, do bairro, questões de oferta, às vezes são restrições de oferta também por plano diretor, por uma por n fatores, mas na ausência de crédito fomentando, é difícil uma bolha realmente preocupante ou de consequências. econômicas pro Brasil inteiro, pro país inteiro. E não vejo esse esse problema no Brasil hoje com a bolha de crédito ou a bolha imobiliária. Após o fim das guerras atuais, será que haverá um novo boom dos minérios de ferro para reconstrução das cidades, recreação das armas? Espero que as guerras atuais se restrinjam às regiões em que elas estão acontecendo hoje. É na Ucrânia, é no Oriente Médio, na faixa de Gaza, mas que isso não se alastre e que acabe o quanto antes, sem dúvida alguma. Mas mesmo que assim não é não é apenas a reconstrução que pode levar a uma demanda e um buom a hora de minério de ferro, sem dúvida que isso geraria, mas a própria demanda por investimento em imobilizado para aumentar a capacidade industrial de energias, combustíveis fósseis, de bens de capital, o Russell Naper fala bastante sobre isso, como o mundo pode entrar numa nova fase de muito investimento imobilizado, especialmente para reconstruir a capacidade produtiva, capacidade energética, sobretudo. Ele fala muito de combustíveis fósseis, que por conta dessa narrativa de transição energética de que o petróleo ia chegar ao pico de demanda e combustíveis fósseis iam ficar para trás, o mundo ia se desvencilhar de fósseis, de combustíveis fósseis, essa narrativa, na verdade, levou a um subinvestimento nesse setor. E agora, para recuperar o tempo perdido, o mundo pode passar por anos ou mais de década de investimento imobilizado para restaurar essa capacidade produtiva energética. Essa é a tese dele e isso poderia levar então a boom de minério de ferro e de outras commorties e metais base também. É uma tese interessante, eu tendo a concordar. Por que países como a Suíça simplesmente não imprimem moeda para comprar dólar no lugar de tentar desvalorizar a moeda com juros? Não seria muito mais fácil, mas é precisamente o que eles fazem. Se olhar o Banco Nacional Suíça, que é o Banco Central de lá, ele é um dos bancos centrais que mais imprimiu o dinheiro desde a grande crise financeira de 2008. É bizarro. Eles multiplicaram por 10 vezes o tamanho do balanço, até mais do que isso, e compraram de tudo. Compraram dívida americana, dívida europeia, ações de empresas. são um dos maiores acionistas de várias empresas do SP500, porque eles compram as empresas do índice e pronto. Então eles já estão fazendo isso há algum tempo. Se não tivessem feito isso, o Franco Suíço estaria ainda mais valorizado em relação às demais moedas. Bitcoin batendo máximo as históricas. As chances de uma grande correção em breve são altas ou vai depender do cenário macro? Como qualquer ativo que está perto do topo, a probabilidade de uma correção de curto prazo é sempre maior. É uma força quase gravitacional exercida sobre o preço do ativo no momento em que ele vai fazendo máxima histórica. Esta máxima histórica do do Bitcoin nesse momento, ela não tá em níveis de euforia e especulação como vimos no passado, ou pelo menos no ciclo de X e 17. Bom, mercenário macro poderia precipitar uma correção, poderia, não tem como prever isso. Agora, a segunda pergunta que acho que vai em linha disso também, ó. BCO máxima histórica cada vez se tornando menos volátil que os seus ciclos anteriores. O que esperar daqui pra frente e quais são os acontecimentos de gatilhos com potencial de fazer preço no curto e médio prazo? Bom, gatilho de fazer preço, correção, uma guerra maior, uma reção mais profunda, uma correção dos mercados, pô, SP500 também na máxima histórica, tá tudo nas máximas. Isso poderia precipitar uma correção, mas é fato que hoje o Bitcoin tá num tem registrado uma volatilidade menor. O nível hoje de exposição ao ativo, eles é muito maior, ou melhor, a difusão da exposição, a quantidade de pessoas, a proporção de investidores que tm exposição ativo é muito maior. Não é apenas o varejão, é institucional. Veja o tamanho dos ETFs que tomaram agora com a tendência de mais empresas comprando e mais as empresas de tesouraria de Bitcoin, como a Strategy do Michael Sailor. Eu fiz um vídeo recente sobre isso. Tem também uma pressão corpad uma pressão compradora e uma pressão que de liquidez que ajuda a estabilizar o preço e estabilizar essa alta volatilidade que não vimos em ciclos anteriores. São notícias positivas. E analisando pelas métricas do o MVRV que eu mostrei no vídeo anterior dessa no início, foi do início da semana, acho que foi de um dia ah 13 de julho, se eu não tô enganado, 13 ou 14 de julho, o Bitcoin não está ainda em patamares de euforia, de excesso, de otimismo absurdo. Então, quem tem visão de longo prazo, como sempre, é bom ficar esperando sentado, pensando no longo prazo, não tô olhando uma janela de 3 se meses. Aqui eu falando de microg, Microsoft Sterd criou finalmente a renda fixa em Bitcoin. Como isso afeta os juros de mercado tradicional? Vai acabar com a capacidade dos bancos centrais de interferirem nos juros? Não, ainda não. Estamos longe disso. Bancos centrais ainda reterão este poder de influenciar e tabelar juros por bastante tempo, alguns anos se não décadas. Mas sem dúvida que o Sailor conseguiu introduzir no mercado um novo instrumento, um veículo de renda fixa atrelado ao Bitcoin ou colateralizado pelo Bitcoin e ultra colateralizado, que são o caso das a as ações preferenciais que ele emitiu, STRK, STRF e STRD, que pagam juros e que tem como colateral ou garantia o enorme caixa de mais de 600.000 bitcoins. E isso, como eu comentei lá, inverte muito a lógica tradicional de finanças que busca analisar a capacidade de repagamento de uma dívida com base na operação da empresa, com base nos negócios, com base na geração de caixa futura. Mas se agora a empresa não depende de ação de caixa, mas sim pelo caixa que ela já tem, a Stretch não precisa ir atrás de caixa no futuro, ela já tem o caixa agora para pagar essa dívida. Então isso muda a lógica de avaliação, de consideração de risco, de solidez financeira. E o mercado ainda não está entendendo isso. O mercado tradicional certamente não. Não é uma renda fixa em Bitcoin, é uma renda fixa em dólares, mas que tem como colateral Bitcoin. Do ponto de vista de diversificação de jurisdição, faz sentido ter conta em corretora nos Estados Unidos e na Europa simultaneamente ou uma conta no Zeura o suficiente? Na questão de jurisdição, mais importante é a segurança jurídica do país. Certamente Estados Unidos tem mais segurança jurídica que vários países na Europa. Então não vejo necessidade de ter contem mais uma corretora em outro país por esta preocupação. A questão é ter não apenas ativos denominados em dólares, não apenas ações americanas, e sim aí ter diversificação de geografia, mas a base do dinheiro ou a série do dinheiro e o domicílio da conta da corretora pode ser só nos Estados Unidos. Em quais ativos devemos manter nosso capital nos Estados Unidos caso ocorra um crash em aproximadamente um ano? Não sei se vai acontecer um creche, tá? Não vou fazer nenhuma previsão desse tipo. Ninguém tem bola de cristal. Mas para quem está antecipando um creche, o natural seria estar o mais líquido possível, porque num cenário de queda de preços, os ativos de renda variável, talvez o próprio Bitcoin, a crédito privado de longo prazo, trad longo prazo, num crash tudo pode cair. O que cai é o caixa, é o mais próximo do dinheiro ou títulos de curtíssimo prazo, 3 meses, um ano no máximo. Então, quem está antecipando um crash deve ficar em cash, é mais caixa e menos menos exposto a ativos que vão oscilar muito mais num cenário adverso. O problema é, cara, vou alocar tudo em caixa agora porque vai chegar um crash tá isso não chega, não chega o crash. Eu sigo alocado em caixa e deixando passar oportunidades, os ativos estão se valorizando e eu fiquei aqui parado só esperando a tempestade. E se a tempestade não chega, por isso que eu eu não defendo a ideia de ficar completamente eh líquido em caixa. Eh, para minha exposição, certamente no Bitcoin é das mais importantes e que mais tende a se beneficiar, inclusive no pós-crash. Ah, no crash vai cair junto, vai, com certeza. Aí aproveite parte do caixa que você tem e compre mais dos ativos que estão em promoção, que estão descontados. Para que pagamos 503 deputados e 81 senadores fora suplentes e assessores? Fecha logo. Pois é, né? Essa esse é o tema desta semana, certamente no Brasil, a impotência do Congresso Brasileiro no cenário político. Neste caso, o último exemplo mais explícito, visível possível é o caso do IOF. Eu fiz um vídeo sobre o ocorrido. É complicado. É, é complicado. Eu recomendo que vocês assistam a algumas declarações do deputado Marcel Van Hatten do Rio Grande do Sul, inclusive na tribuna lá da Câmara, eh, com toda a sua indignação com a qual, eh, eu concordo, compartilho, mas complicado. Sim, se realmente, se não vão, se não tem nenhum, se não tem nada, se não tem mais função, para que serve? nunca mais falou sobre a situação do Japão e agora com essas tarifas do Trump. Pois o Japão eh eu fiz um vídeo já tem alguns meses, é impressionante como eu tenho acompanhado aqui, assim, eu tô sempre acompanhando os os principais indicadores e taxa de juros é um dos indicadores mais importantes do planeta. E notem como a taxa de juros do Japão segue subindo. 10 anos tá batendo o recorde de 20 ou 30 anos. 30 anos também está batendo o recorde, superou 3%, o de 10 anos superou 1,5% a quase 1.6, assim como o treasury americano de 30 anos superou 5%. da Grã-Bretanha também, que é o maior patamar em mais de 30 anos, mais de 35 anos, cara. Eh, as taxas estão subindo, é o problema fiscal aí batendo a porta de vários países. Mas a situação do Japão não tem nada de novidade em relação à economia, mas parece que o alerta dos juros, este sintoma, esta, este termômetro de febre segue aumentando. Como adequar cada ciclo de vida? Primeira idade, adulto, velho, no Brasil, décadas e décadas perdidas. É uma ótima pergunta, né? Faz a gente refletir sobre as nossas decisões de vida, o que fazer, trabalho, decisão profissional, constituir família, ficar no Brasil, não ficar, emigrar. São sempre questões muito pessoais. E decisão, por exemplo, de sair do país é algo, eu já deveria ter feito um vídeo mais aprofundado sobre o assunto porque merece, mas é algo que está fora de questão pra maior parte dos brasileiros. E sendo esse o caso, e é a recomendação que eu costumo fazer, é, eu tento pautar essas decisões, esses ciclos de vida com alguns princípios. O primeiro, depender o mínimo possível de governo. Isso vale para qualquer país que você se encontre. Então não depender de governo pra saúde, pra educação, pra segurança, pra aposentadoria. Ah, mas já pagamos impostos, não recebemos nada em troca. Sim, porque imposto não é para receber nada em troca. Imposto a gente paga para não ser preso. Quem disse essa frase não fui eu, mas eu concordo plenamente. Foi meu grande amigo Adriano Janturco. E é exatamente isso. Essa é a verdade. Ninguém paga imposto de bom grado. Ah, quero pagar mais imposto e vou receber serviços em troca. Não é assim que funciona a política e a lógica de imposto. A gente paga imposto para não ser preso e pronto. Dito isso, cara, você tem que trabalhar tentando ser o mais independente possível de governos, de políticos da burocracia estatal. para que você se imunize o máximo possível na sua vida pessoal, familiar, financeira, profissional. Claro que é impossível conseguir independência completa, mas buscar ao máximo, eu diria, é um princípio que eu tento seguir. E isso deve pautar todas as suas decisões, seja no começo da sua vida, seja depois como adulto, seja como velho. E é isso. e não, e acho que outro princípio que também que eu tenho é não comprometer a sua felicidade, o seu sucesso profissional, familiar no sucesso do Brasil como país, como entidade política. Porque você vai se frustrar. Muita gente deposita expectativas enormes, n? Agora vai dar certo. Agora o partido que eu apoio ganhou a eleição, então tudo vai mudar para melhor. Aí volta à eleição, seu partido perde, o outro ganha. Daí o cara que votou no outro agora, agora meu partido ganhou, vai dar tudo certo e também não acontece. Não criemos expectativas falsas do que o Brasil como país, a entidade política pode entregar para que a gente não se frustre no âmbito pessoal, familiar, profissional. Então eu diria que é isso e aí realmente tentar ao máximo abstrair o que for possível. Nem sempre dá essa semana vocês viram como eu tava ali naquele dia do vídeo do IOF indignado, embora contido a contragosto. Mas cara, a vida é uma só. A gente não vem duas vezes pra terra e é preciso fazer o melhor possível e aproveitar ao máximo enquanto nós estamos aqui e buscando salvar e proteger e fazer com que a sua família tenha sucesso. É isto. Brasil está financiando a guerra da Rússia com suas compras de diesel ou petróleo da Rússia. Possível taxação de 100% ao Brasil por causa da Rússia. Brasil compra muito diesel. Pois é, eu fiz o vídeo sobre isso também. É uma derivada aí das da do tarefá que o Brasil já recebeu. Se acontecer isso, se Estados Unidos sancionarem mais a Rússia e por consequência sancionarem os países que estão ajudando a financiar o regime de Putin, o Brasil pode ser um dos grandes prejudicados ou sancionados. Porque sim, nós somos os dos dois maiores compradores de diesel da Rússia. Turquia, Brasil 2 em 23 nós éramos o primeiro, mas seguimos ali junto com a Turquia. Que que eu vou dizer? É o são os regimes que o nosso governo está se aliando. Você acha que o Pix foi erro de ser criado? Eu vi seu vídeo no YouTube e fiquei curiosa. Boa pergunta. Isso abre espaço para eu elaborar melhor a minha crítica sobre o Pix e até mesmo o Banco Central. Sem dúvida que o Banco Central fez algo bacana com Pix. Tem uma tecnologia que funciona, todo mundo utiliza, pessoa física, pequeno comerciante, é tudo de graça, embora a gente esteja pagando, mas nem sabe o quanto porque tá sai na despesa do Banco Central. Mas enfim, sem dúvida que beneficiou muita gente e é até difícil hoje imaginar o Brasil sem o Pix. Olha a quantidade de pessoas que tá usando. Eh, é, foi uma adoção maciça, assim, realmente impressionante. Qual é a minha incomodação? é o governo, eh, o Banco Central que detém o monopólio da força de emissão de moeda e de coersão, que consegue obrigar todos os participantes do sistema financeiro a participarem deste programa e oferecer compulsoriamente o serviço Pix pro restante da população. e mais ainda o Banco Central como a grande autoridade central, a empresa centralizada que controla o principal sistema de pagamentos do Brasil. É muita responsabilidade, é muito risco, é risco de segurança. Acabamos de ver o caso do roubo do Bassen, que até agora não temos maiores informações, mais informações sobre o caso. Estamos bastante assim no escuro sobre o que de fato aconteceu, mas quanto mais se concentra na mão do Bassen, mais é um risco pro usuário final, tanto em termos de monitoramento, de vigilância, eh, cerceamento das liberdades individuais, liberdade financeira, mas também o risco de segurança tecnológica de, como a gente viu no caso do roubo do bacende, de ter acesso não autorizado por criminosos. Isso também se torna segurança. Então, quanto mais se torna um risco de segurança, quanto mais o bassin concentra funções e responsabilidades, pior é. E hoje o Banco Central, ele é o guardião da moeda, ele que define política monetária, estabilidade de preços. É um dos seus mandatos. Ele é o supervisor do sistema bancário, do sistema financeiro, então também é o regulador do sistema. Ele é o banco do banco, ele é o banco do governo, ele é o prestamista de última instância. Então ele que garante também liquidez pro sistema financeiro, ele que garante a coisa toda. E agora ele também é o provedor da tecnologia central de pagamentos de toda a economia. Cara, é muita responsabilidade, são muitas funções e boa parte dessas funções poderiam ser delegadas para a iniciativa privada num ambiente de livre concorrência. Como é que a gente pode ter certeza que o setor privado não teria criado algo ainda melhor do que o Pix? Eu falei do WhatsApp, tinha lá a solução pronta. O Banco Central diz: “Não, não, não, esquece agora não, espera, deixa eu lançar o Pix, depois a gente vê o que a gente faz com vocês”. O Banco Central precisa ser o supervisor regulador do sistema financeiro? Não precisa. Tem países que o Banco Central não é o regulador. A Suíça, por exemplo, o Banco Central tem uma função específica. O regulador é outra entidade, é a FIMA. Então, precisa ser também aqui a mesma coisa, as duas funções concentradas na figura do Banco Central não precisaria. Você acredita que o Tifaço se sustenta ou vai ser negociado? Eu tenho dito isso e desde o início e muitos argumentavam: “Não, é só a estratégia de negociação do Trump, depois ele vai reduzir todas as tarifas, ele vai conseguir zerar isso tudo e as tarifas vão cair.” Balela. O que que a gente tá vendo em todas as negociações que foram anunciadas até agora, todos os acordos? Reino Unido, Vietnã, Indonésia, China, um acordo preliminar. Em todos os casos, houve redução de tarifa dos países no acordo, mas a manutenção de uma tarifa até uma tarifa elevada pelos Estados Unidos. No caso da Indonésia 19%, no caso do Vietnã 20%, e se vier produto da China como uma um país de escoamento da produção para chegar aos Estados Unidos, aí a tarifa de 40%. Então o Trump acredita nas tarifas como uma ferramenta de política macroeconômica para reduzir o déficit econômico comercial e para arrecadar mais impostos. E quem paga não é o país é o país exportador e sim o cidadão americano, a empresa importadora americana. O Scott Bessent, secretário do tesouro, acredita na mesma tese. O principal assessor, presidente do Conselho de Assessores Econômicos do Presidente, Stephen Maron, também defende a mesma tese. O Peter Navarro, o outro mais radical protecionista também. Eles querem a manutenção de tarifas. Aí no Brasil vai manter alguma coisa? Sem dúvida que alguma coisa vai ser mantida. Vai ser 50%, 30, 40, 30, 20, não sei. Alguma coisa vai ser. E quando vai ser negociado? Ninguém, nem o governo brasileiro sabe. E mais uma evidência de como estamos distantes de uma negociação é que o principal interlocutor do governo, o próprio presidente Lula, segue dobrando aposta na retórica anti-americana e inclusive nas cases aí do Trump, o Lula segue falando as mesmas coisas, moeda do Brick, mais recentemente, agora no outro discurso falando que sim, vão taxar as empresas de tecnologia americana. a gente segue escalando, subindo o tom. Aí realmente que não vai ter, não tem nem espaço paraa negociação. Mas complicado. O mundo tem que saber o seguinte. Esse país só é soberano porque o povo brasileiro tem orgulho desse país. E eu queria dizer para vocês que a gente vai julgar e vai cobrar imposto das empresas americanas digitais. Você tem conhecimento de qual país tem o menor custo de investimento para obter cidadania? Eu não sou especialista neste assunto. Gostaria de me aprofundar mais, deveria e vou, mas debate pronto, eu responderia que o Uruguai é um dos que tem o menor custo de investimento para obter cidadania, porque não é necessário investimento para obter cidadania. Isso é um acordo que tem Brasil, Uruguai. Então, verifiquem a legislação vigente, mas tem quase certeza absoluta que não é necessário investir, então seria um destino barato para ter residência permanente. Urich, como ficam os fundos imobiliários e juros sobre capital próprio? Vai haver taxação conforme aquela MP? Ainda não sabemos. Aita provisória foi assinada, precisa ser apreciada pelo Congresso. Será que haverá agora uma retaliação do Congresso mais explícita depois da derrota do IOF? Não sei. Espero que caia. A chance maior, eu diria que é cair. Mas será que ela não pode ser ressuscitada por alguma entidade, algum poder? Eu diria que pode. Vai dar o braço a torcer e aceitar que agora o Brasil vira uma Venezuela. Que que eu respondo? Essa semana foi complicada. Essa semana foi complicada. Por isso é importante a gente também aprender sobre a história. E quando estudamos o que aconteceu com a Venezuela, segue acontecendo, é difícil não traçar algumas similaridades com a situação política do Brasil, o que obviamente nos preocupa muito. E até eu tava refletindo comigo mesmo esses essas últimas horas ou dias, pô, será que o Brasil naquela rota, ah, Brasil vai virar Argentina e depois Venezuela? Será que daqui a pouco a gente não vai simplesmente passar a fase Argentina e vai direto pra Venezuela? Espero que não, mas é preciso uma mudança de rota. a que nós estamos é bem perigosa. Está investindo nas PGMs, as empresas de do grupo de metal da platina. Chama Marcelo Lopes para uma nova conversa. Nós chamamos o Marcelo pro nosso follow the money. Então, fizemos já uma conversa, ele atualizou a tese. Quem ainda não segue o dinheiro, siga o dinheiro. Link na descrição do vídeo, cela e falamos com ele também sobre a nova tese dele. Bem bacana esta conversa. E com isto eu encerro. Mas também lembrando importante como nós temos muitos telespectadores aqui do canal que estão preocupados com a situação no país, que estão preocupados com o seu patrimônio, o que fazer, como proteger, eu vou deixar também aqui como sempre o contato da Liberta Wealth, nossa empresa de consultoria de planejamento patrimonial. Então, converse com a nossa equipe para entender melhor a sua situação e para que a gente possa ajudar você a tomar as melhores decisões com o seu patrimônio para você dormir tranquilo e, enfim, atravessar aí por esses tempos turbulentos no Brasil e no mundo. Fico por aqui. Espero ter lavado as louças. Espero que desfrutem deste domingo com seus amigos, com suas famílias e voltamos no próximo. Acho que é isso. Valeu, obrigado. [Música]