Estúdios de ANIMAÇÃO que FALIRAM / FECHARAM! 🎬📉💸
0Quando a gente pensa nos estúdios de animação mais famosos do mundo, já vem a cabeça nomes como Disney, Pixa, Cartoon Network e etc. A maioria desses está firme e forte há décadas, lançando sucesso atrás de sucessos e enchendo os bolsos de money. Quer dizer, quase todos, né, Cartoon? Não, não, não, não morras, por favor. Não estou morrendo, seu idiota. É, mas vendo todos esses casos, bateu aquela dúvida. Será que é tão difícil manter esse império? Bom, é tão fácil quanto manter um castelo de cartas na frente de um ventilador ligado no máximo. É. E para provar isso, hoje vamos olhar o outro lado da história. Estúdios que faliram, quebraram, fecharam, evaporaram e sobraram apenas poeira cósmica. E por falar em estúdios que deram ruim, que tal falar de universo onde o caos só tá começando com titães destruindo tudo e no meio desse Começando com o estúdio que marcou a infância de muitos noiros. Pera aí. O nome dessa empresa é Dick. E a logo é uma criança dizendo: Eu aposto que eles pensaram, vamos tirar o K que ninguém vai notar nada. Notamos sim. Essa empresa tem um portfólio de produções que hoje em dia são bem nostálgicas, como o clássico inspetor Bugiganga. Ela também fez ursinhos carinhosos, Capitão Planeta, Os Caça Fantasmas e Denis o Pimentinha. Ela também adaptou para a TV várias produções do mundo dos gramelis, como as três primeiras animações do Sonic, Double Dragon, The Legends of Zelda e Super Mario Bros. Aquela animação onde tem o Tad falando: “Sai da frente, escreveu no Leopu, eu acho isso um absurdo, eu quero eleição”. E não para por aí não. Ela também investiu no ramo de animes, trazendo várias obras nipônicas pra terra do tio San, como Sailor Moon e Cavaleiros do Zodíaco. Pena que a versão deles era uma coisa pavorosa, já que continúas censuras, tipo, os cavaleiros sangravam tinta de caneta Bic. Inclusive eu falo sobre isso no meu vídeo de animes que foram estragados pelos estates. Resumindo brevemente sua história, ela foi fundada em 1971 na França, começou com propagandas animadas e depois partiu pro mundo dos desenhos infantis. Em 1982, os americanos compraram a empresa e fizeram carro. Tudo devido a uma estratégia em grego estrategia chamada Underbilding. Olha só que nome chique, né? que basicamente consistia em oferecer preços mais baixos que suas concorrentes para pegar mais contratos. Porém, um tiro saiu pela culatra, pois foi com essa mesma estratégia em inglês strategy de hi levei vantagem que atolaram os caras de dívidas. Em 1996, a Disney, que adora comprar tudo, comprou a Cabal Series ABC, que na época era dona da Dick. E sim, a Dick chegou a ser da Disney por um tempo, só que a Disney meio que cagava pra existência dela. Então, no ano 2000, o dono original recomprou tudo e a Dick voltou a andar com as próprias pernas ou entre as pernas. Desculpa, eu não resisti. Pernas essas que estavam cambaleando, já que ela continuou sendo mal administrada. Até que em 2008, sem conseguir se recuperar e se atualizar pr os novos tempos, ela foi vendida para uma empresa chamada Cooker Jar. E adivinha? Essa empresa também foi a falência. Antes de falar da cookiear, a gente precisa organizar uma bagunça cronológica aqui, porque sério, a empresa comprando empresa que comprou outra empresa e no fim ninguém sabe de quem é quem. A Sinar surgiu lá no Canadá e verou um dos nomes mais fortes da animação infantil e que no futuro iria virar Cookirar. Nos anos 80 e 90, os caras estavam voando alto com desenhos que viraram febre aqui na TV Cultura, como Artur, Caiu e Zubu, além de outras animações bem marcantes, como Luluzinha, com valo de mercado estimado em 1,5 bilhão de doletas. Mas aí veio a virada dos anos 2000 e escândalos. Os caras estavam plagiando o roteiro, desviando grana para conta no exterior e usando roteiristas americanos escondidos para ganhar incentivo fiscal canadense. Resultado, acusações criminais, condenações e até prisão dos executivos. Quero ver meu advogado. A imagem da empresa foi pro espaço junto com o valor de mercado. E o que uma empresa faz quando está com o nome queimado e devendo até os pelos do anos? Muda de nome e aconteceu nada. E foi assim que a Sinar virou a famosa cookie jar. De 2004 até 2012, a cookie jar ainda lançou produções de sucesso como Johnny Test, Pink Jink Do e Spider Riters. Mas é claro, deu ruim de novo. Em 2008, a Cookjar comprou a Dick. Sim, aquela que eu falei no começo. Ou seja, a SAR virou a Cookjar Jar que comprou a Dick e depois todo mundo morreu, acabou. E para encerrar essa novela empresarial, em 2012, a Cookies já foi comprada pela JAX Miriam por 111 milhões. Hoje a JX já mudou de nome também e agora se chama Wod Brand. Meu Deus, que confusão. Mas antes eu queria falar que a ideia desse vídeo e os nomes dos estúdios que estão sendo citados foram de uma amiga e ela tem um canal no YouTube com arquivos e ripagens da TV brasileira de momentos da infância. Quem quiser dá uma passada lá, o link tá na descrição. Agora, saindo um pouco desse troca troca corporativo, vamos falar de um estúdio que dispensa apresentações e que fez história, o lendário Hann Barbera, nome esse que é uma junção dos sobrenomes dos próprios fundadores, William Hann e Joseph Barbera. Os dois se conheceram lá em 1939, quando trabalhavam na MGM e juntos criaram nada mais nada menos que Tom e Jerry, que renderam sete Oscars de animação. Nossa. Porém, em 1957, entrou um escorpião no bolso da MGM e assim ela decidiu cortar os custos e botou geral no olho da rua, inclusive a dupla de ouro. Porém, eles não ficaram sentados e no mesmo ano fundaram seu próprio estúdio, o Hana Barbera Productions. E mesmo com o orçamento de um Shitus e uma Fanta uva, eles fizeram milagre. Usando a chamada animação limitada com menos quadros por segundo, nasceram vários clássicos de sucesso, como os Flintstons, o Jetson, Zé Comeia, Manda Chuva, Johnny Quest, Corrida Maluca e o Lendário Scubiddo. Eles basicamente dominaram a TV americana dos anos 60 e 70. Só que aí veio um problem. Entre os anos 70 e 80, o estúdio começou a ser acusado de repetir demais a sua fórmula. Era sempre aquele mesmo grupo de jovens. Um mascote, um mistério, aquele famoso cont C, conttrol V animado. A qualidade caiu, a crítica pegou no pé e a concorrência começou a crescer. Em 1981, a empresa foi vendida pro grupo TF Broadcasting, mas Hann e Barber ainda continuaram envolvidos. Mesmo assim, a coisa não mais como antes. Eles foram perdendo espaço para novos estúdios, como a Filmation e mais tarde a própria Disney Television Animation. Com a chegada dos anos 90, trouxe mais um B. A molecada tinha mudado, a TV acabo chegou com tudo e Hann Barbera começou a parecer desenho de Veli. Até que em 1991 rolou um plot twist. Eles foram comprados pela Turner Broadcasting, empresa do visionário Ted Turner, que queria turbinar o seu bebê, o seu recém criado canal de animações. Esse canal é Ah, só um tal de Cartoon Network, acho que você nunca ouviu falar, né? Com essa parceria, a Hana Barbera renasceu lançando séries incríveis como Laboratório de Dexter, Johnny Bravo, AC e o Frango e as Meninas Super Poderosas. Mas infelizmente nem toda a história tem um final feliz. No início dos anos 2000 os fundadores foram de William em 2001 e Joseph em 2006. E depois de mais uma fusão, porque essas empresas se fundem mais que personagens de Dragon Ball, a Turner foi comprada pela Warner Broyce e com isso deu fim definitivo ao lendário estúdio. Qual é o que pelo menos todo mundo achava? Em 2021, a filial da Cartoon Network Studios da Europa anunciou que ia renomear o seu nome para Hann Barbera Studios e Rop. Isso quer dizer que o estúdio Hann Barbera voltou? Não. E sim, eu explico. Isso foi uma forma de homenagear o legado de seus criadores, mas não significa que o estúdio original foi reaberto. É só uma forma de manter a nostalgia viva e explorar franquias antigas como o Scoobydo, os Flintstons e novos reboots como de Gumball. Então é, saindo dos states e aterriçando no Japão. Japão, mais um estúdio que foi de vala foi Studio Arms. E calma que não tem nada a ver com Fendle de Kpop e sim com quente. Pois é. Esse porque o estúdio foi fundado em 1996 como a subdivisão do estúdio Kikam, com o objetivo nada sutil de focar em animações calientes que você conhece na palma da sua mão. Durante os anos 2000, a Armes ficou conhecida por trabalhar lado ao lado com estúdios como Green Bunny e Pink Pie Neple, lançando aquele pacotão de animes que seu cachorro pediu. Link. Mas em meados de 2015, eles decidiram sair do Mais 18 explícito e começaram a flertar com mainstream, mas claro, sem perder suas raízes maliciosas. Foi nessa fase que surgiram Iktosen, Queen Blade, Riakaior e Walker Drive, todos carregados de eti e Fen Service até o Tal. Mas o auge mesmo veio com Elfen Light, aquele anime com visual fofo, mas com uma trama brutal que te deixa precisando de terapia. Só que depois de Walk Drive em 2015, o estúdio entrou num limbo criativo, não lançando nada de novo e relevante. Em 2017, eles até tentaram dar uma repaginada, mudando seu nome de empresa para Com Sense ou o senso comum em português. O nome irônico considera no histórico do estúdio. Mas já era tarde. Durante a pandemia em 2020 os responsáveis se reuniram e decidiram que não dava mais. atolados de dívidas e com mudo inteiro parado. Em 4 de agosto de 2020, o stúio Erm se foi, deixando um legado marcado por sangue, peitos e zero senso comum. Saindo do Japão e pousando na Europa, mais precisamente na França, vamos falar da Mcup, um estúdio que nasceu em 2003 da junção de dois outros estúdios, a France Animation e a Enter Films Production. Era basicamente um casamento corporativo que parecia promissor. Juntos, eles viraram um dos maiores estúdios independentes de animação da Europa. O foco deles era desenhos com pezinho na ficção científica. Entre as criações estavam funk cops com personagens tão queixudos que pareciam ter feito a harmonização facial. Além de herói 108, Escola de Susto do Gaspazinho e Quarteto Fantástico. Mas nada se comparava ao sucesso absurdo de Cod Lho aquele desenho onde os personagens tinham mais testa que Larissa Manuela, fazendo um sucesso absurdo entre os anos de 2003 a 2007. Porém, o tempo foi passando e os novos lançamentos não implacavam nem com uma reza braba e as dívidas começaram a bater na porta. Como cartada final, em 2013, eles resolveram lançar um live action chamado COD Loke Evolution. E olha, depois de Dragon Ball Evolution, a gente aprendeu que tudo com Evolution no nome é um sinal de perigo. Resultado, fou que é uma beleza e os fãs cagaram. Para fechar com chave de caixão, o estúdio ainda se meteu numa guerra judicial por direitos autorais e má gestão. Em 2014, veio o veredito final, falência, deixando uma bela dívida de 4 milhões de euros. Continuando no Japão, agora vamos falar da Mang Glob, mais um estúdio que foi de base e deixou os fães órfãos no processo. Fundado em 2002, o estúdio teve uma vida relativamente curta, decretando falência em 2015. Mas apesar do fim precoce, a men Glob entregou produções que marcaram a memória de muita gente. Entre o destaque estão Samurai Champlule, aquele anime que mistura samurai com hip hop, o cultíssimo Ergo Proxy, o violento Deadman Underland, Mitico e Hatin, um anime que se passa no Brasil e tem mais tiroteio que novela da Globo e também Gangstar, que foi ironicamente seu último suspiro antes de falecer. Ah, e tem também um curioso caso do filme Genocidal Oreg. A M Glob começou a produção dele, mas teve que largar no meio do caminho. Quem salvou a pátria foi o Studio Geno, que assumiu o projeto e lançou o filme em 2017. Desde 2010, o estúdio já dava sinais que a coisa não ia bem. O foco exagerado em adaptações, vendas fracas e dívidas subindo até o talo. Resultado, em 2015 o estúdio veio a óbito. Mas nem tudo foi perdido. Como herança, Men Glob deixou um tipo de profissionais talentosos que migraram pra Gêno Stúo, que aliás segue firme e forte até hoje. Nem só de sucessos vive um homem. Vamos falar de um estúdio que nem a poderosa Disney conseguiu salvar. Criado em 1988, o Disney Tom Sturios nasceu com a missão de fazer filmes mais baratos. O primeiro deles foi Ducks, o tesouro da lâmpada perdida. Mas após a bilheteria flopada desse filme, a Disney viu que o que estava em alta mesmo era os home Vídeo, Fugos, DVDs e VHS. Então eles resolveram focar em produzir continuações de filmes famosos, o que deu início a uma chuva de sequências como Rei Leão do e TR, Aladinhos 40 Ladrões, Pequena Sereia 2, Cinderela 2 e entre outros filmes com dois no nome. E olha, essas fitas vendiam horrores, mesmo com o orçamento de um miojo. Mas em 2006 a Disney comprou a pizza. Junto veio o chefão criativo dela, o John Lesser, que disse: “Chega!” dizendo que essas continuações meia boca sujavam a marca da empresa e de fato algumas delas eram bem duvidosas. E com essa canetada vários projetos foram cancelados, como Bamb 3 e Dumbo 2. E o Disney Tun teve que mudar de rumo. Em 2008, eles lançaram a franquia Disney Fadas estrelando a Tinkerbell. Foram seis filmes que fizeram sucesso com o público infantil, especialmente o feminino, e uma chuva de produtos licenciados. Mas a magia foi acabando e em 2015 o último filme da franquia foi cancelado e outras produções também foram engavetadas. E vendo que ter três estúdios de animação eram desnecessários, decidiram centralizar tudo na Pixar e no Walt Disney Animation, que já estava focando em produções de cinema e streaming com qualidade top. E com isso, em 2018, Disney Tom sucumbiu com 75 funcionários na rua. Ainda no Japão, vamos dar de cara com uma das histórias mais tristes, a do estúdio Ginox, responsável por nada menos que o Fen Evangelion, o anime que não só revolucionou a história da animação japonesa, como também traumatizou uma geração. Ele também foi responsável por outro queridinho dos animes Meca, Guren Lagan. Além de outras obras marcantes como Fully Cooly e Paint and Stocking. Fundada em 1984, a Gainak teve seu auge nos anos 90 e 2000, mas começou a desandar bonito lá em 2012, graças aos executivos que tomavam decisões cada vez mais bizarras que as outras, como dívidas gigantescas, empréstimos sem garantia e até investimentos aleatórios em restaurantes. Tá brincando comigo? Mas o golpe mais duro foi perder seus maiores talentos. Hideakiano, o pai de Evangelion e Hiroyuk e Ma, o diretor de Guren Lagan, abandonaram o Titanic e fundaram seus próprios estúdios, a cara e a Trigger. Resultado, a Ginx perdeu sua alma criativa. E ainda por cima, em 2016, a cara processou a Ginax por um calote de 100 milhões de em routs e empréstimos não pagos. E sim, a Ginax perdeu. E quando você acha que a coisa já tá mais feia que a Gretchen, um caso que rou em 2019 fecharia o caixão. O presidente do estúdio foi preso por crime sexual contra uma menor de idade, fazendo a imagem do estúdio que já estava no chão virar pó. Vamos dar o fora daqui, Katherine. Este lugar me dá nojo. Com a forcinha da cara, em 2020, eles até tentaram reanimar o estúdio que estava respirando sob ajuda de aparelhos. Mas era tarde demais. Em 2024, a morte foi decretada. A marca Gainx e o que restava do seu acervo foram transferidos para cara Sturius, que agora cuida de Evangelion com seu devido carinho. Outro estúdio que marcou a infância de muita gente, principalmente no quesito de filmes animados, é a lendária Blue Sky Sturios. Ela foi fundada lá em 1987, mas no comecinho nem fazia animação. O foco era efeitos visuais. Só que aí em 2002 eles decidiram entrar de cabeça na animação e já chegaram metendo o pé na porta com o primeiro filme, A era do Gelo. O filme foi um fenômeno, custou 59 milhões e arrecadou mais de 380 milhões de doletas no mundo todo. Depois disso, vieram outros filmes de sucesso, como Robôs, Horton e o Mundos Kan, Rio 1 e 2, o Touro Ferdinando e, claro, as várias continuações de A era do gelo que teve tanto filme que o Cío já podia se aposentar com FGTS. Mas aí o clima começou a esfriar, sacou a piada? Em 2019, a Disney comprou a Fox e junto no pacote veio a Blue Sky. O problem. A Disney já tinha Pixa, a Marvel e a Lucas Filme. E agora mais um estúdio no seu Arsenal. Fodeu, menor. Chega 2020, pandemia global, cinemas fechados, bilheterias zeradas e o resultado, prejuízo monstro. A Disney teve que rebolar para se estruturar e nessa limpa decidiu que manter três estúdios de animação eram caro e desnecessário. E foi nessa que a Blue Sky dançou. Alguém vai morrer sendo desligado oficialmente em 2021 com a demissão de mais de 450 funcionários. E o mais triste é que pouco antes do estúdio perecer, eles estavam finalizando um filme chamado Nimona, um projeto ousado, diferentão e cheio de potencial. Mas com estúdio fechado, o filme foi engavetado. Só que em 2023 a Netflix entrou em cena, pegou a responsa e lançou o filme. E olha, a Netflix erra várias vezes. Na verdade, ela erre tudo, mas nessa daqui os caras mandaram bem demais. Então, palmas. É isso, gente. Vou ficando por aqui. Deixa o like. Valeu e até o próximo vídeo.