Polônia invoca artigo 4° da OTAN! O que acontece agora?

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A noite de terça-feira para quarta-feira gerou um caos na defesa da UTÃ. Isso porque pelo menos 19 drones russos entraram no espaço aéreo polonês e atingiram áreas civis com provas claras de danos e destroços dos equipamentos russos e também de civis poloneses em solo da OTAN. O que propagandistas russos dizem se tratar de um extravio de drones russos que entraram sem querer no território da OTÃ. Outros dizem que foram os ucranianos que produziram os equipamentos de forma muito idênticas e com os mesmos motores, peças e equipamentos eletrônicos para provocarem um ataque de falsa bandeira. Claramente narrativas delantes. De fato, ficou comprovado a Rússia atacou a Polônia e está longe de ser um movimento não intencional da Rússia, como Moscou defendeu em nota na quarta-feira. Pelo contrário, ninguém, de forma não intencional dispararia ao menos 19 drones contra um país vizinho ou contra qualquer país em sã consciência e de forma injustificada. Com base neste ataque, a Polônia invocou o artigo 4 do Tratado da OTAN na quarta-feira, após caças da aliança derrubarem drones russos que entraram em seu espaço aéreo nas primeiras horas da manhã. Drones russos já cruzaram a fronteira com a Polônia antes, incluindo duas vezes na semana passada. Mas esta foi a primeira vez que drones russos foram abatidos sobre o território de um país da OTAN. O que está claro é que a violação da noite passada não é um incidente isolado”, afirmou Mark Hood, o secretário geral da OTÃ, acrescentando: “Monitoraremos de perto a situação ao longo do nosso flanco leste, com nossas defesas aéreas sempre apostos. Antes de compreender o significado de acionar o artigo 4º da OTÃ, que constitui o passo preliminar para ativação do renomado artigo 5º, cuja implementação poderia precipitar a Europa em um conflito de proporções globais, caracterizando uma terceira guerra mundial, é imprescindível esclarecer inicialmente o que é a OTÃ e o seu papel estratégico no cenário internacional. A ODAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, é uma aliança de defesa multa criada após a Segunda Guerra pelos Estados Unidos, Canadá e 10 países europeus. A disposição central da aliança, o artigo 5º, refere-se ao seu compromisso de tratar um ataque a um membro como um ataque contra todos eles. Quando a OTÃ foi criada, o artigo 5º colocou a Europa Ocidental sob proteção dos Estados Unidos, enquanto a União Soviética consolidava seu domínio sobre a Europa Central e Oriental. Desde a formação da OTÃ, mais de 20 estados membros aderiram, como Albânia, Bulgária, Croácia, República Teca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Grécia, Hungria, Letônia, Lituânia, Montenegro, Macedônia do Norte, Polônia, Turquia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia, Espanha e Suécia. Há um total de 32 membros atuais. Agora, com o claro ataque da Rússia contra o solo soberano da Polônia, o primeiro-ministro Donald Tusk invocou o artigo quº, o que permite ao Estado membro iniciar uma discussão formal com aliança sobre as ameaças à sua segurança. Embora a invocação do artigo 4 não comprometa a OT a qualquer ação militar, é um passo necessário para que a OTÃ decida invocar o artigo 5º. A in evocação do artigo 5º é frequentemente assumida como tendo implicações militares, mas o tratado da OTÃ diz apenas que seus membros ajudarão a parte atacada. Isso também pode significar ação econômica ou política. O artigo 4º afirma que os membros da aliança consultarão entre si, sempre que, na opinião de qualquer um deles, a integridade territorial, a independência política ou a segurança de qualquer uma das partes estiver ameaçada. Desde a fundação da OT, em 1949, o artigo foi invocado oito vezes antes de quarta-feira. A última foi em 24 de fevereiro de 2022, dia em que a Rússia lançou sua invasão em larga escala da Ucrânia. A pergunta que o mundo faz é: Qual será a decisão da OTÃ? A resposta conjunta da OTAN na quarta-feira mostrou quão rapidamente a guerra na Ucrânia pode se transformar em um conflito militar entre a Rússia e a OTAN. Mark Hut afirmou que as defesas aéreas da aliança foram ativadas para garantir a proteção da Polônia. A resposta incluiu cáas sistemas de defesa aérea da Holanda, Alemanha, Itália e de outras nações. A situação de segurança do nosso espaço aéreo foi estabilizada e os sistemas de defesa aérea e reconhecimento de radar baseados em terra retornaram às atividades operacionais padrão, afirmou os militares poloneses em suas redes sociais. O Ministério da Defesa Russa afirmou que não havia planejado atingir nenhum alvo na Polônia e sugeriu que a Polônia estava fora do alcance de seus drones, o que não é verdade. Bialorússia, aliada próxima e incondicional da Rússia, tentou minimizar o incidente. Seu chefe militar, o general Pavel Muraveico, sugeriu em um vídeo no Instagram que os drones que haviam cruzado para a Polônia haviam perdido o curso como resultado de guerra eletrônica, embora não tenha apresentado nenhuma evidência para isso. Hoje, a Polônia é um dos países europeus que mais gastam com defesa em termos de renda nacional e lidera o movimento para que a Europa faça mais para desenvolver suas capacidades de defesa militar. Varsóvia já está muito à frente de seus aliados em termos de gastos militares ao investir 4.12% do PIB em defesa com meta de gastar ainda 4.7% de seu PIB em defesa ainda neste ano de 2025 e agora pondera novas medidas. Para o primeiro ministro Donald Tusk, a situação é uma só. Estamos enfrentando uma corrida muito séria e é uma corrida pela segurança. O seu apoio é substancial para continuidade do meu trabalho em trazer informações, análise e vídeos de qualidade nos principais acontecimentos, além de documentários exclusivos. É muito simples. Entre em minha loja oficial através do site reserva. e desfrute das novidades.

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