superdotação é a DOENÇA MENTAL DA MODA? | CORTES do EDSON CASTRO

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Ismael Santos mandou uma mensagem pelo Pix. Salve, Ed. Essa semana passei a desconfiar que sou a SD. Tá [ __ ] lidar com isso, porque percebi que pensar nisso deixou minha criatividade mais aflorada. Tô desenvolvendo muita coisa criativa, inútil, mas criativa e não sei como lidar. É primeira coisa, né, que acho que o próprio chat já matou, né? você não desconfia. Quer dizer, você pode desconfiar, você pode ter uma impressão, mas quem diagnóstico, quem dá um diagnóstico, quem quem vai falar, cravar que sim ou que não, é um psicólogo. Tu vai ter que fazer uma bateria de exames, tu vai ter que fazer uma bateria de testes. Eu conversei, fiz um podcast com Petri recentemente, né? Vai ao ar, não vai em ao ar em breve, né, daqui algumas semanas. E o Petri falou que ele fez uma série de exames para ele poder falar que ele era autista. Uma série de de exames, né? A Amanda também que que fez, participou com a gente no podcast também foi a mesma coisa, fez uma série de exames, veio trocar ideia, falou como é importante. Então assim, não é você que vai se dar um diagnóstico. E isso acontece porque as pessoas têm de tempos em tempos umas doenças da moda, né? Tem as doenças que são as modinhas e a parada que a galera quer falar que, né, que ela tem ou que tá virando eh hiper foco no no Instagram, né, entre essa coisa de falar muito, o cara entra no loop e fala: “Pô, é muito eu, é muito” eu. E a pessoa se se dá um autodiagnóstico, tem gente até mesmo que começa a tomar remédio assim, que nunca fez um exame, nunca foi olhar atrás, né? Então, pô, um exemplo, pô, o meu amigo mantou, né? Você não é TDAH, você é só viciado em dopamina barata. Às vezes você não é TDH, mano. Tu só é frouxo, tu só não sabe estudar, mano. Tu só não consegue desligar a [ __ ] do celular e ficar 15 minutos lendo uma parada, mano. Tu só não tem essa capacidade. Tu só não tenta. Seu cérebro só tá podre. Não é o TDH, é você que não sabe estudar, mano. Você que é preguiçoso. Às vezes você não é autista. Você só é um escroto. Você só é um escroto mesmo. Você não sabe lidar com gente. Ah, eu sou autista. Não, não, não. Você é um babaca. Você é um babaca. Porque tem autista que sabe lidar com gente. Você não, você não faz o mínimo esforço, entendeu? Às vezes você não não tem ansiedade, tá ligado? Você só é acelerado demais no respeito os outros, você só não tem um mínimo de senso pelos outros sensos de de comunidade, você não tem humanidade. Então é, essa é uma parada que a gente precisa tomar cuidado, porque muitas pessoas acabam usando diagnósticos de doenças sérias para tentar remediar ou diminuir problemas de comportamento, né? Então assim, o cara é babaca, o cara quer dar uma justificativa para ele ser babaca, então ele vai inventar uma doença. Ah, eu sou isso aqui, ó. Pá, e tem as doenças que são da moda e que acabam entrando na moda e que vai virando um bagulho que assim, ah, eu sou super dotado, só é super dotado mesmo. Ou você só é muito bom em fazer algo ou você só tá focado em fazer algo. Às vezes você não é superdotado. Às vezes você só tá muito empolgado assim, eu eu gosto de trabalhar, eu gosto de trabalhar. Eu sou super dotado, não, eu sou burro. Eu me acho burro para [ __ ] Eu me acho imbecil. Mas tem uns dias que eu foco em fazer uma parada. Tem um hiper foco? Não, eu só me concentro. Tô trabalhando, sabe? Tem uns dias que eu me distraio. É TDH? Não, não é TDH, mano. Eu tô só com sono, tô só cansado, tô fazendo uma coisa chata. Essa coisa do autodiagnóstico, a gente precisa tomar um cuidado, eh, porque assim, e ela vai virando pra gente uma muleta para comportamentos errados. Obviamente que se você olhar e falar assim: “Não, pô, aqui tá [ __ ] tem um padrão de comportamento, me gera uma dor”. Eu quando entrevistei o Gaveta no falecido, o Gaveta fala que quando ele descobriu que ele era TDH, resolveu muitas coisas na vida dele, que foi muito bom, porque ele descobriu uma série de padrões de comportamento de coisas que ele fazia errado e que ele foi aprender depois que ele se ligou que ele era TDH. Ele falou: “Caraca, mano, eu não sabia que era isso”. Fui fazer o exame, fiz o exame e descobri e melhorou minha vida. Aprendi como me comportamento, me comportar. Eu lidei aqui com uma série de coisas no meu dia a dia. Então, foi uma parada que ajudou bastante ele. Pô, isso é legal. Se você vai fazer esse diagnóstico, isso vai ajudar você. Pô, é do [ __ ] É do [ __ ] E a gente tem que ir atrás de se livrar desses desses sofrimentos. Mas muita gente não vai atrás desse diagnóstico. A pessoa vai vai no chat GPT, vai no Google, vai num vídeo da Dra. Ana Beatriz, vai ler um livro de coach qualquer, vai meter um louco, né? assim, o menor eh diagnóstico para isso. E ainda tem um monte de médico também que é muito preguiçoso nisso, né? Muito preguiçoso nisso, que vai dar o diagnóstico aí também para poder se livrar do paciente. É o que mais acontece. O cara quer tirar o paciente da frente, quer quer tirar o paciente do consultório e ganhar a grana dele ir embora para atender o próximo. E a gente fica nessas loucuras, né, que agora a gente tem eh doença na moda, né? Então, pô, era ansiedade, aí virou TDH, aí virou depressão, aí virou eh autismo, agora você é super dotado, pô, mano, vai se [ __ ] entendeu? Interromper esse vídeo rapidamente para avisar que dia 16 de agosto, sábado, às 11 da manhã, eu vou estar na livraria Martins Fontes, lá na Avenida Paulista, número 509, próximo estação Brigadeiro do Metrô, para a sessão de autógrafos no meu novo livro. Tudo que seus pais não te ensinaram, mas você deveria saber. O evento é de graça. Você pode ir com o seu livro, você pode comprar um livro lá ou você pode não gastar dinheiro nenhum, só colar lá para tirar uma foto, trocar uma ideia, quero ver você, quero te conhecer, quero te abraçar, quero apertar a mão, quero tirar foto, quero conhecer todo mundo. Então, cola todo mundo lá. Sábado, 16 de agosto, às 11 da manhã dos vermos pessoalmente. E não esquece de curtir, compartilhar e se inscrever nesse vídeo. Valeu. E aí o que me pega mesmo é gente escrota que fica usando isso, né? Tipo, ai eu não consigo me concentrar porque eu tenho um TDAH, tipo, irmão, você é um adulto formado, então vai resolver esse BO, entendeu? Vai resolver esse BO, tá? Dá um jeito, porque eu já eu conheço pessoas com TDAH são muito funcionais. São muito funcionais. Agora você falar que você não é mais funcional e vai usar isso de bengala para você poder fazer suas merdas, aí meu amigo, aí problema teu. É problema teu. Quem tem filho grande é elefante. Ninguém é responsável pelas suas pelas suas cagadas, pelas suas falhas de comportamentos, pelas suas pelas besteiras que você faz, sabe? E e é isso assim, né? E ainda tem o Bornout de trabalho tá na moda, [ __ ] É, eu não queria falar, né? Mas tem uma rapaziada que não tá com burnout, a galera só tá num trabalho merda mesmo, né? Você tá burnout sempre é uma bosta, porque o burnout burnout, pô, e eu tive um princípio de burnout, graças a Deus não tive um burnout completo, mas eu tive um princípio de burnout, você fica vazio, você fica vazio, é desesperador, é papo de assim, eu tinha coisa para resolver, eu abria um documento de Word, eu não conseguia escrever de papo de você ficar tipo, de querer chorar de desespero, porque eu tinha coisa para entregar que era do meu trabalho, que era coisa urgente, eu não conseguia fazer porque eu tava desesperado, desesperado, a coisa não saía, sabe? de você ter falta de ar, de você ter, mano, um sentimento muito ruim de de um apagão intelectual, assim, a coisa não vai paraa frente. Você fal, mano, [ __ ] eu preciso e você se sente mal e você começa a ter eh frio e você começa a suar. Então assim, o burnout ele é ele é forte. A mesma coisa ansiedade, pô, eu tive eu tenho ansiedade. Eu tive uma crise de pânico. Cara, você tem uma crise de pânico, é um bagulho muito muito muito ruim. muito ruim que eu não desejo a ninguém, então eu sei o que que é. Sabe? Agora a pessoa que tá num emprego bosta fala: “Ai, eu tô com burnout”. Não, seu emprego seu é ruim, mano. Você tá com preguiça, sabe? Se seu emprego é uma merda. Você você focar 5 minutos nessa [ __ ] você se livra, mas você tá tão de saco cheio, tá tão entediado que você não quer focar. E assim, e é essas doentinhas da que que são que é [ __ ] falar isso? É doença da moda, né? Porque assim, tem um lado positivo que é importante da gente falar e que eu sempre falo quando a gente fala com psicólogo, que é a gente tinha antes muitas subnotificações de doenças, né? A gente falava muito pouco sobre saúde mental, a gente falava muito sobre sofrimentos psíquicos, isso não entrava nas pautas. Então era um assunto que ele era completamente ostracizado, né? Você não ia pro psicólogo, porque psicólogo era coisa de louco. Eu lembro de falar isso quando eu tinha, sei lá, 21 anos de idade. Fala, mano, não, no psicólogo, psicólogo é coisa de louco, não tem por ir. né? E olha que eu sou uma pessoa hoje que eu defendo a terapia, mas era um princípio que a gente tinha antes. Então agora hoje em dia a gente consegue se abrir, a gente consegue falar, só que ao mesmo tempo o que acontece? Muito paciente já chega no consultório com esse diagnóstico de Google e ele começa a encher o saco do médico, né? Ele começa: “Ah, doutor, eu tô com isso, tô com isso, acho que é isso, acho que é aquilo, acho que não sei se lá” e o médico às vezes ele quer só se livrar do paciente, falar: “Meu puta”. Então a [ __ ] é mesmo, né? Tum, toma aqui, ó, pá, toma um bagulhinho aqui, ó, e vai embora, né? Vai embora, sai aqui da minha casa. Ele sai daqui meu consultório que eu tenho que entender o próximo, né? Porque ele sabe que se ele vai ficar batendo eh boca com o paciente, não vai dar bom para ele. Então ele precisa, mano, eh se livrar daquilo, entendeu? Se livrar daquilo. Então a gente também tem uma hipernotificação, que que é bizarro. Então a gente tem, a gente tinha uma subnotificação, agora a gente também tem um quadro de hipernotificação, né? Pô, ansiedade em criança, TDH em criança é bizarro, que tinha um movimento uns anos atrás de pais e professores falando sobre os perigos do quantidade de remédio que estavam dando pra criança, criança pequena. Ah, pô, eh, meu filho é muito agitado, meu filho corre, meu filho não paraqueto, meu filho não quer estudar, doutor, ele tem TDAH, ele tem ansiedade, dá um taj preta para ele. O médico tem que olhar, falou assim: “Não, querido, seu filho é só uma criança, ele sofre de infância. Ele sofre, ele sofre de ter 10 anos de idade. Aos 10 anos de idade, você ser acelerado, você não querer prestar atenção na aula, você correr de um lado pro outro, você muita energia para gastar, chama infância. Se você fosse um pai minimamente decente, tivesse tempo para levar seu filho no parquinho, para levar ele para passear, para botasse ele numa escolinha que ele gastasse energia, tu não ia precisar de um vemvance, tá? Então assim, é muito importante a gente tomar cuidado com isso, né? Porque o mercado também se beneficia muito disso. Tudo o pai de um de primeira vez, meu filho é muito inteligente TDH total, né, pô? O pai ama tal e até mesmo, pô, após que às vezes a gente faz um bagulho muito bom, fala: “Cara, eu sou muito [ __ ] nisso daqui, mas sou super dotado, meu cara”. Sou é muito bom, entendeu? Isso é muito bom numa parada, sabe? Então acho que é um um cuidado que a gente tem que ter com auto diagnóstico assim. E eu sei, o Ismael aqui, ó, tá tá comentando, a romização das paradas é [ __ ] mesmo, mas não foi minha intenção trazer esse assunto à tona, foi uma questão genuína. Não, sim, eu sei. Eu eu concordo que é uma questão genuína sua, mas eu tô te dando uma resposta genuína também, sabe? Tipo, não ache que você tem algo, não ache, faça o processo certinho, né? faça o processo certinho, vá lá, converse com o médico, faça o diagnóstico, entenda, porque quando você tiver isso, quando você tiver aquilo diagnosticado, você vai poder falar se sim ou se não, porque senão você fica numa dúvida e essa dúvida ela não é produtiva. Então, é mais fácil você saber que sim, daqui eu sou o médico e te digo, nós também só sabemos o que o paciente quer contar. É muito isso também, Richard, Ricardo, é muito isso também. Minha madresté, ela também fala muito sobre isso, assim, que às vezes é uma briga com com o paciente assim, tá? Tem que ficar às vezes brigando, brigando, brigando, brigando. Antes você descobre que o paciente deixou de lado toda uma parada importante, fala: “Porra, filho, né? [ __ ] filho, tu não me fala essa caralha daqui, né, que é toda resolução, né? Mas o cara vai pontuando o que é conveniente na história que ele já criou, né? Tem tem gente paciente que chega no consultório já com um bagulho na cabeça, sabe? Já chega com com quadro clínico na cabeça já e mano e vai embora. Esse que você acabou de assistir é um corte das lives que acontece em todas as terças e quintas às 10 da manhã e todos os domingos às 9 horas da noite no canal Edson Castro Oficial. Então, não esquece de curtir, compartilhar, se inscrever e é nós.

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