B-21 Raider – “Quanto mais, melhor!” Por que os EUA querem aumentar a frota desses bombardeiros?

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Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de Hoje no Mundo Militar. Neste vídeo falaremos sobre o porqu a Força Aérea dos Estados Unidos está pressionando o Congresso para aprovar o aumento da frota de bombardeiros B21, passando dos atuais 100 para perto de 150 aeronaves. tensões globais, como as recentes operações Midnight Hummer, que miraram instalações nucleares no Irã, a importância de uma frota de bombardeiros robusta nunca foi tão evidente. Os bombardeiros da Força Aérea dos Estados Unidos, como os veteranos B1B Lancer, B2 Spirit e B52 Estratofor desempenham um papel vital na dissuasão. Mas esses modelos, apesar de impressionantes em muitos aspectos, já são vistos nos Estados Unidos como envelhecidos, vindo daí a necessidade de se desenvolver uma nova aeronave, como o B21 Raider, um bombardeiro que não apenas representa uma evolução na furtividade, mas também em alcance, carga útil e aviônica, com o foco claro, em enfrentar as ameaças emergentes de potências com a China. O B21 Raidar é a pedra angular de uma nova geração de bombardeiros stealt projetado para se destacar em condições extremas de combate. Em termos de design, o B21 é consideravelmente menor que o seu antecessor, o B2 Spirit, o que a primeira vista pode parecer uma limitação, mas essa redução de tamanho traz consigo uma série de vantagens, com a capacidade de reduzir a sua assinatura de radar, tornando o mais difícil de ser detectado por sistemas de radar de longo alcance. A diminuição da envergadura das asas em 15% em comparação com o B2, por exemplo, não só faz com que o Radar seja mais difícil de ser rastreado, mas também melhora a eficiência do combustível, permitindo que cubra distâncias ainda maiores. O alcance intercontinental do Raider é uma das características mais atraentes do bombardeiro, já que ele pode se infiltrar em territórios inimigos sem ser detectado, cumprir a sua missão e retornar com relativa segurança, sem exigir a presença de grandes frotas de reabastecedores. Além disso, o B21 incorpora sistemas modulares que lhe garantem uma grande flexibilidade, o que significa que à medida que novas tecnologias forem desenvolvidas, a aeronave poderá ir sendo atualizada rapidamente para incorporar esses avanços. Apesar de muitas das especificações do B21 ainda são classificadas, o que sabemos já mostra que será uma verdadeira máquina de guerra do século XX, podendo até mesmo, segundo algumas fontes, voar sem piloto, como se fosse um gigantesco drone bombardeiro. uma característica muito positiva, considerando a possibilidade de ataques contra áreas fortemente defendidas e nas quais haja algum risco real de abate. O cenário geopolítico global tem mudado rapidamente nos últimos anos e a necessidade de bombardeiros estratégicos capazes de projetar poder em qualquer ponto do planeta se tornou ainda mais urgente. Potências como China e Rússia tm investido pesado nas suas capacidades militares. E em resposta a isso, os Estados Unidos precisam garantir que a sua Força Aérea esteja equipada com as melhores tecnologias possíveis para enfrentar essas novas ameaças. A crescente tensão com a China, especialmente no Pacífico, e a renovação das ameaças da Rússia no Leste Europeu, tornaram claro que os Estados Unidos precisarão de uma força aérea ainda mais robusta. E nesse contexto, o B21 se torna não apenas um novo bombardeiro, mas um elemento crucial na estratégia de dissuasão nuclear e de contenção de adversários com tecnologias cada vez mais avançadas. Como eu disse, apesar dos Estados Unidos operarem bombardeiros como o B1B, o B2 e o B52, esses modelos estão se aproximando do seu fim de vida. O B1, por exemplo, é um modelo antigo desenvolvido durante a Guerra Fria e o B52 tem mais de 70 anos e não pode ser empregado contra adversários com defesas modernas e avançadas. É claro que ainda são eficazes em muitos cenários. E de fato o B52 ainda deverá continuar voando por muitas décadas, dedicado à missão de lançar mísseis de cruzeiro de muito longo alcance e, por isso bem distante das defesas inimigas. Mas esses aviões não possuem as capacidades furtivas necessárias para operar em um ambiente altamente contestado, como que seria esperado em um confronto com potências como a China ou a Rússia. Por isso, a necessidade de uma grande frota de bombardeiros B21 é evidente, como destacou o major general Jason Armagost da Força Aérea dos Estados Unidos, que disse que o número de bombardeiros necessários para garantir uma força de campanha eficaz é muito maior do que os 100 inicialmente planejados, com a expansão para pelo menos 145 bombardeiros, sendo essencial para que os Estados Unidos possa manter uma presença estratégica, robusta e versátil. A importância de aumentar a frota vai além das necessidades de quantidade. Trata-se de garantir que os Estados Unidos tenham a flexibilidade necessária para responder a várias ameaças simultâneas em diferentes partes do mundo. O aumento da frota de B21 também reflete uma mudança no conceito de defesa. Não se trata mais apenas de ter uma força aérea forte, mas de ter a capacidade de projetar poder de forma precisa e massiva, com aeronaves que possam operar em ambientes onde as defesas inimigas são cada vez mais sofisticadas. O B21, com a sua furtividade avançada e modularidade, será a espinha dorsal dessa nova abordagem estratégica, permitindo que os Estados Unidos mantenham a sua superioridade aérea e a sua capacidade de dissuasão em um mundo cada vez mais multipolar. Além disso, o aumento da frota também está relacionado com a menor capacidade de carga do B21 em comparação com o B2. daquilo que é possível estimar, o B21 terá uma capacidade de carga até 50% menor. O que significa que uma missão como a Midnight Hummer contra o Irã, que envolveu sete bombardeiros B2, envolveria pelo menos 14 bombardeiros B21. Em termos geopolíticos, se a China continuar expandindo as suas capacidades militares no Pacífico e se a Rússia seguir com a sua postura agressiva no Leste Europeu, a Força Aérea dos Estados Unidos precisará não apenas de aeronaves avançadas, mas também de um elevado número delas. O B21 Raider representa uma parte vital da transição para uma nova era na aviação militar dos Estados Unidos. Mas tudo isso não servirá de nada se não houver disponibilidade operacional, vindo daí o interesse em aumentar ainda mais a dimensão da sua frota. [Aplausos] [Música] [Música] Ladies and gent our nation1er. [Aplausos]

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