DANNY BOGGIONE E BETO RIBEIRO FALAM SOBRE TRÁFICO HUMANO E OS RISCOS QUE AS MULHERES CORREM
0diretamente de um dos endereços mais famosos do Brasil, de um dos principais cartões postais da cidade de São Paulo e com as transmissões feitas dos nossos estúdios Naveida Paulista. [Música] Eu sou Beto Ribeiro e eu pergunto: “Que crime é esse?” Olá, sejamos todos muito bem-vindos. Por favor, não deixa de se inscrever, curtir, compartilhar, ligar sininho, marque nas suas mídias sociais. Marque a todos nas mídias sociais. Se puder, seja membro, se não der tá tudo certo. Daí você vem comigo até o final deste encontro tão desejado por todos vocês e por mim mais ainda com a Dani Bodion. Você tava explicando Bodion? Bogion, mas é como é que fala? Lá em Minas é Bogion, né? Deve ser Bion, mas na Itália é Bone, tá? a Dani que é super, a gente se fala muito tempo por WhatsApp, a se há dois anos, a gente tá tentando desde que desde que eu abri o canal e esse eu acho ótimo porque a forma que você faz o canal conversa muito com as pessoas que assistem aqui. Então eu acho muito legal essa interação de muitas vezes você faz um muitos casos você começou de eu trouxe para cá. Isso é muito legal. essa comunidade true crime ou mais do que true crime, eu tenho falado de comportamento humano, onde o crime ele puxa todas as suas personalidades. Seja muito bem-vinda. Muito obrigada. Muito obrigada pelo convite. Muito feliz, por aleg alegria das pessoas, né? Em saber que eu estou aqui. Você, eu tenho que falar de antemão, você é adorado. Se você for em São Paulo e fizer podcasts, não for no Beto, desinscrevo Eu vou ter matar com a feijoada envenenada. Nossa, o que me mandaram pessoal para eu tava te contando restaurante do Isal japonês que eu vou na Liberdade eu fui lá na na semana passada aí pessoal já me conhece tal daí chegou lá Maria e falou assim de te pedir um favor e essa a gente adora a Dani eu falei qual Dani, né? A Dani Bodon falei assim: “Ah, eu também adoro”. Ela falou assim: “Como ela vai no seu canal?” Falei: “Mas vocês já estão sabendo?” Eu falei, “Beto, eu tive que falar porque não saiam do meu pé”. É para ir lá. Aliás, eles convidaram para ir lá no no na liberdade. Maravilhoso. É um é um oba a Maria. E é o pessoal do Isa ali da rua da rua da Glória, se não me engano. Tem câmera aqui pr cá para cá. Sou pode ser. Beijo pro Isal ali. Se você quiser almoçar lá, eles te convidaram. Mas eh eu fiquei impressionado como as pessoas gostam exatamente dessa possibilidade da gente conversar. Muito obrigado pela Eu fico meio sem graça. Adorado, Beto. Assim, venerado assim de dar medo. Imagino. Não, não tem nada disso. Dan, eu queria conhecer você. Porque eu eu gosto muito de conhecer as pessoas e eu vi que o seu canal tem uma coisa interessante, o sobrevivendo na Turquia é uma palavra forte, sobrevivendo e não vivendo, né? Mas eu queria conhecer antes. Você é mineira? Sou mineira de Belo Horizonte. Quando você muda pra Turquia? No começo do do anos 2000, eu mudei paraa Turquia. Eu fui de Malicuia basicamente. Por quê? Porque mais em 2000. É, mas aí isso foi quando eu fui justamente para casar. Antes disso eu fui fazer uma uma tourra. Aí tinha uma Europa e uma semaninha de Turquia. Naquela semaninha de Turquia, que que eu fiz? E me apaixonei por um turco, porque é o que se faz, Beto, entendeu? E me deixa ser feliz. Eu tenho um sonho, eu tenho um sonho de ho conseguir escrever. Eu fui à Turquia uma vez só, fiquei quatro dias foi por um evento. Amei, eu amei a comida, amei as pessoas, achei, eu fiquei claro só em Istambul. Eu fiquei, eu minha Istul, eu voltei tão maravilhado nesses quatro dias que eu fiz tanta propaganda da Turquia que eu acho que uns cinco, seis amigos sempre cad minha mãe, todo começ foi umas três semanas depois as pessoas começaram a marcar a viagem porque eu adorei a cultura, adorei a comida, aquele grambazar achei fantástico, já era casado com meu marido, casado. Aí já Mas assim, o que eu brincava é que assim, os turcos, as turcas também, óbvio, mas os turcos eles são muito charmosos. Eles t uma coisa e eu queria escrever um eu tenho o sonho de escrever um dia um roteiro. Isso é mais um filme. Eh, solteira na Turquia, porque uma amiga minha tinha separado. Eu falei assim: “Pode dar um conselho, vai pra Turquia”. Gente, olha, o pessoal deve est aqui, Dani, seguinte, gente, fazendo um negócio com responsabilidade. Eu não sou contra amor, sou contra paixão. Quando ele fego dela apaixona eu não faz o que o negócio é que o pessoal não sabe medir, vai com a mala e a coia, como eu falei, de brincadeira, eles vão para lá, acabam reféns, em casa de privado e a Dani Bogioni é polícia, é não sei onde que tem que tirar as meninas de casa. Se você entrou, você tem que ter consciência e capacidade de sair daquela furada que você se meteu. Quer ir rolar no Giraçóis com boy turco? Filha, vai. Quem que vai te impedir? Não sou eu. Volta. Mas volta, porque o que que acontece? Ficam presas lá porque não sabem, né? Não tem o quê, nunca foram na capital do do estado delas. Brigam quando eu falo isso. Você é elitista. Não é questão de elitismo, Beto, é questão de, ó, o nome do canal sobrevivência. Se você não conhece bem o o a capital do que é a cidade maior do seu estado, por exemplo, o que que te diz e que não sabe o básico do the cable? Mesma língua e com a mesma língua. Com a mesma língua, a mesma moeda. A legislação é toda sua, filha, feita para você. Existe um Maria da Penha. Você está querendo ir para onde? É para Turquia. Onde? Por favor, minha. É porque é uma cultura muito diferente. Eu brinco assim, os gaúchos também são, mas os turcos são muito eles tem uma coisa muito charmosa, eles vêm para cima, mas não é uma não é uma importunação sexual, é uma paquera de verdade muito interessante. E eu agora ao mesmo tempo é uma outra cultura, uma cultura muito mais machista. Eu tenho, eu vou te perguntar tudo isso, mas a estava me contando que você eh foi fazer um tour pela Europa e passou duas pela Turquia 2000 no comecinho. Aí esbarrei no hotel onde estava Isso. Isso. Esbarrei no hotel onde estava com o pai dessa criatura que está ali do meu filho maravilhoso, lindo que tá ali atrás. Lindo seu filho. Ol é turco. Ele tem toda uma turquia nele, né? Que não vai dar para ver. Ele tá lá atrás. Dá um tchau. Ele tá ali atrás. Ali. Ah, lá. Não assim. e adorado por todos. E um turco, um homem, sabe com quem ele parece? Você vai falar: “Você tá ah, eu só casei com homem feio mesmo, né? Eh, e não tem vergonha de falar. Eu gosto de feio, não sei porquê. E sempre o feio que acho que todos seus namorados, se você teve muito seu paquela, deve estar muito bravos. Se eu ouvisse um ex-namorado meu falando: “Eu só namorei, homem fil”. Falou: “Escuta aqui”. Rapaz, eu só eu só casei com casar pior ainda. Eu só casei com feio. Mas ele parece com de rum do Round six. Ah, eu não vi Round Six. Não é uma séria que me pegou. É, é o principal. É o principal de rum. Ah, tá. É, então eu vi, vi o primeiro, um episódio eu vi aquela prime altura. Aí, aquele torcão lá, 1,90 m, aquele cabelinho. Não, e o cabelo dele é muito sedoso, né? Aquela coisa. E ele tinha um cabelinho bem muito muito preto, preto, azul, preto, muito lindo. E tava meio longuinho, caindo assim, ah, eu me rindo, caindo assim, ele fez assim, tal. Falei: “Ih, pera aí, vamos lá. Vamos, vamos, vamos ver isso aqui nessas duas semaninhas”. Ah, claro, Beto, porque eu sou emocionada. Aí eu sou emocionada. Eu só deixei de ser emocionada depois, porque eu levei, ó, me ferrei. Tu tinha quantos anos? Eu sei que é uma pergunta feia, mas eu é bom a gente saber. Aí, eh, houve um problema lá no negócio do quarto, da chave, não sei o que, que aí era chave ainda, Beto, sou vel tanto. Aí ele, eu ele me ajudou em alguma coisa com o turco. Aí eu falei: “Nossa, que legal”. Não sei o quê disso eu já tava conhecendo a minha sogra. Nossa, é interessante, eles são muito rápido, aquilo que você falou no começo, certíssimo. Você é muito observador porque você teve lá quatro semanas, quatro dias somente por quatro dias. Então eu chegar e sair. Eu acho que lá mesmo acho que três. Você observou bem porque encontrei no hotel, eles medem, ele pergunta, eles fazem, sabe, o intensivão, o prévestibular. Exatamente. Medem. Exatamente. É o que eu falava. Eles medem. Eles te medem todo. Você é formada em quê? A curso de quatro ou 5 anos. Sim. Uhum. Ele tá perguntando, pedindo do seu corpo. Faz o qu? Seu pai faz o quê? Sua mãe. Hum. Tá. Você fala quantas línguas mesmo? Tá. Amanhã tem um churrasco lá em casa. Você vem? Eu já fui apresentada como namorada. Acabou. Nossa senhora. E casei um ano depois. Não deu medo um pouco essa essa coisa intensa. Medo pra pessoa emocionada? Não, não. Aí é um ponto. Vou te perguntar daqui a pouco. Essas entendeu meu canal? Eu sou a primeira Jadiane, eu sou a arrombada. Você é a primeira sobrevivente, entendeu? De você mesmo. Eu aprendi. Mas aí você volta pro Brasil. Volto pro Brasil com uma aliança hã grossa, mais grossa que meu dedo, ouro puro. Porque isso, né? Por favor, né? Não vem, pô, biju em na gente não. Não conta isso. Olha, você vai, eu acho que quando eu for pôr o vídeo, você já tá fora do Brasil. Que fala que isso tudo vai correr atrás de você. Cuidado. Aí que que acontece? Eh, não estou com réplicas. Então, fui com ala, aliançona grossa, já tinha, já saí noiva e cheguei lá no Brasil, falei: “Gente, tô noiva, minha mãe, ah, meu Deus, essa Daniele, ela me dá trabalho, né?” Aí não levaram muito a sério. Daí há 3s meses vai esse homem atrás de mim. Isso foi julho que eu voltei. Julho, agosto, setembro, outro, novembro, 4 meses. Chega o pai dele lá com vestido de noiva na mala. Ó, como é que turco é com um vestido de noiva na mala, pai do seu filho, do meu filho, não, o pai do meu filho, né? Eu falei: “Não, a gente não tá casando não”. Ele assim: “Ah, Justin Case.” Eu falei: “Que Justin Case, meu amor, não, não tem casamento não. Aí fizemos um noivado lá, ele conheceu minha meus pais e tal e firmamos, decidimos morar na Turquia porque ele na época era assessor parlamentar e tal. Então, e eu sou professora, sempre fui professora e eu tava começando a desenvolver professora de no na época eu era professora de ensino médio, mas de alguma matéria específica? Inglês. Ah, tá. Então, e de literatura. Aí depois eu eu me especializei, aí fiz Cambridge, aí hoje eu sou aí professora universitária do Bachelada Internacional, né? Muito legal. Mas no comecinho, quando eu era novinha, a gente tá, eu acabei de formar e aí ele falou: “O que você faz, você pode fazer. É o que minha mãe faz, que a mãe dele é professora universitária também. Você pode fazer na Turquia. O que eu faço na Turquia, eu não posso fazer no Brasil. Então, a gente vai perder muita qualidade de vida nesse quesito. Só que eu pensei só nas na na no quesito financeiro. Eu não pensei que pensei que eu era uma menina que não sabia o que era uma Turquia, o que era uma cultura turca, uma cultura aglomerativa, eh, aglutinativa, excêntrica. E como todo o lugar fora do Brasil, a brasileira não é bem vista, Beto. Isso é a verdade. Não somos. Você é melhor visto que eu, porque você é homem. A menina não é bem vista, tá? E a menina de cinco, a menina de 50, a menina de 80. Não somos bem vistas. Temos um filme que é madérrimo. Existia um estereótipo horroroso em cima da gente. Aí eles começam no chat a culpar cantora X. Não é isso, gente. Vendem turismo sexual no Brasil desde os anos 70. Você lembra em Bratu? Você lembra da Embratu? Venho conhecer o Brasil. Era mulher pelada na capa. Eu me lembro de que eu ficava, eu sempre viajei muito na minha vida inteira. Eu me lembro, minha tia morava no Rio de Janeiro, me lembro da década de 80, eu no Rio vendo uma banca de jornal e eu tinha que uns 12, 13 anos. Eu acho aquilo me impressionou já com 12, 13 anos, que eram uns cartões postais, um monte de mulher de bunda de fio dental. Exatamente. Venha conhecer o Brasil e suas preciosidades. Era uma coisa assim, órgão federal, embratur vendendo turismo sexual. Eles estão querendo aí falam: “Por que que temos o filme queimado? É por causa da decantora tal”. Não é, cara, não é? Eles, gente, eles vendiam isso, a nossa imagem. Então, ficou implantado, né? estipado na cabeça do gringo que Brasil iguala sexo e saúde a todos. Sim. É porque se você olhar antes disso, o o Brasil já tinha a fama internacional, o Zé Carioca que a Disney fez malandro. Aí você, mas você tinha uma Carmen Miranda que dava mais um alto nível, porque ela foi a primeira atriz nos Estados Unidos a ganhar um milhão de dólares por um filme. Mas ela era caricata e nem não, ela nem a brasileira, ela era, ela era portuguesa, mas brasileira e ela também era sempre uma coisa mais O Brasil sempre foi visto muito a mulher gostosa, o sexo muito muito colocado. E eu concordo com você. As as propagandas do Brasil como turismo, principalmente na década de 70, ela tinha essa total eh vitrine sexual. Eu entendi quem eu sou, infelizmente, quem somos, né? E infelizmente eu falo por todos nós. Somos quantos hoje aqui? Fora eu. Mentira. Do Brasil somos quantos? Qual a população? 220, 230 milhões. Milões. Eu entendi quem eu sou depois que eu saí do país. Eu aí eu não sabia que éramos tão pequenos nessa régua. Eu não, não estamos melhorando. Não, eu nunca senti isso que você tá falando. Talvez pelo seu homem. Já já marei em Paris. E talvez por por por ser homem, talvez por não, não sei, talvez eu não tenha convivido. Você você foi numa cultura, eu morei, mas aí éramos éramos eu e estrangeiros, vamos dizer assim, você foi dentro do seio familiar da cidade, Europa, tudo tudo tem 1992, morei em 92. A diferença é que ninguém sabia o que era o Brasil além do Rio de Janeiro e Pelé então tinha que explicar muita cor. Acho que talvez, sei lá, se melhorou um pouco, mas eu nunca senti isso que você tá falando. Mas eu já ouvi isso de amigas Uhum. que me contam isso, o quanto, principalmente viajando sozinha, ela é parada e ela é perguntada como se ela fosse um indo para fazer sexo. Tod somos todas trabalhadoras do sexo. É, é verdade. E nada contra trabalhadores do sexo. Zero problemas com elas. Aliás, são grandes hã espectadoras do canal. Adoro. Vivo puxando a orelha delas. Não sejam traficadas, né, meninas? Façam lá o que tem que fazer, mas não, cuidado. Aí você chega na Turquia, você foi lá no no romântico da história. Sim, mas deu certo, sabe, Beta, a gente brincando, brincando. Casei no na no civil, foi na na Turquia. Na Turquia. Sua família foi? Não, aí nós fizemos um casamento de Taubaté aqui com de noiva e tudo. Casamento de Taubaté. A grávida de Taubaté. Tá, entendi. É um falso, sabe? Com a festa em noiva e tudo antes do civil. Mas o civil mesmo foi dia 7 de setembro na Turquia. Independência brasileira lá. A total independ. Exatamente. Aí começou o negócio não foi nem ele tanto não. Eu gostava muito do pai dele. Eu eu eu gostava muito do pai dele, muito mesmo. Mas eles têm essa cultura do clã, né? E o o líder do clã geralmente eh é a é alguém da família que não é a nora, é o líder do clã ou é a sogra. ou é o cunhado. Existe um líder para que para quem todo mundo olha e vai ser subseviente aquela aquela pessoa. No caso, o líder do nosso clã era a avó dele. A avó do seu filho, é que é uma querida. Eu gosto muito dela, minha ex-sra. Gosto muito dela, só que ela tem um papel a cumprir. Gosta? Não é que ela não gostava de mim ou não gosta. Ela gosta de mim até hoje, mas o papel dela era de líder do clã e é me dar um, como é que fala? na rasteira mesmo e fazer minha vida difícil, assim como eu vou ter que fazer a da minha nora. Ah, não. Espero que você tenha aprendido como não ser com os outros. Você trabalhava, você conseguia trabalhar lá, ele deixava você trabalhar. Ele não foi uma mentira. Não, querido. Saímos de manhã, ele com o carro dele, eu no meu carro. Não, porque tem muitos homens que vir, chegam com uma grande mentira, te conquistam, te levam e chega lá não é nada disso. Ah, não, Beto, não. Isso é o tráfico. Eu v se eu tenho cara de traficada. Ele ele apanha antes de além além do do tráfego, tem muitos homens que eles eles eles é um tráfego, tá? Beto, isso é tráfegoo que você tá falando é tráfegoo. Eu digo tudo bem, é um tráfego, mas eu digo foi casada, não foi um tráfego para ser É tráfego. Casada. O último tráfego que eu fiz com a ONU, que eu tirei a menina de dentro de casa com casamento, papel civil. Isso é tráfego também. Mas você não foi, então? Então você chegou lá e tudo que vocês combinaram. Exatamente. Se eu se eu chegar lá e ver que ah não, não vai trabalhar não, não sei o quê, tira essa roupa. Filho, você tá me vendo lá no aeroporto internacional, faço vaquinha na rua se não tiver Mas ele não vê minha cara mais. Eu não vou ser traficada não. Certo. E aí você, mas então você tinha uma uma vida familiar legal e uma vida legal. Não tinha não tínhamos empecílios eh nem tudo essa parte com a com a família, mas é uma coisa cultural. Ela mandava, ela mandava. É, imagina uma, vou só ilustrar para não dar problema para meu filho, porque ele já tá assim para mim. É uma cama de casal, uma cama de casal e ela deitadinha no meio do casal. Que quem? A sua sogra, por exemplo, eu te dei uma uma coisa ilustrativa, uma metáfora que eu te dei. Ah, tá. Isso não aconteceu de verdade. Tá ilustrativo. Aconteceu também, né? Meu Deus do céu. Não consigo ver essa cena na minha vida. Eu gostava de seria uma coisa muito estranha is próximos, né? Vamos dizer assim. Mas ilustra, uma coisa ilustrativa seria uma cama de casal, aí tem a Daniele, tem o o pai do Emir e tem a mãe dele no meio, a sogra no meio. É isso. A minha vida era isso. Então eu tentava alcançar o meu ex-marido e às vezes ele me dava a mão por cima dela. Tá vendo como é que foi uma ilustração boa para entender? E às vezes ela deitava de uma tal maneira que eu só conseguia tocar a pontinha do dedo dele. E era só você que tentava tocar a mão dele ou ele tentava tocar a sua também? Não, tentava. Ele tenta, ele tocava a mãe. Nossa, ficou tão errado tudo isso, né? Ficou muito errado tudo isso, não? Aí você e o seu filho tem 18 anos. 18. Nós estamos em 2025. Você muda para lá em 2000. Isso. Até você ter ele, você ainda viveu como um casal sem filhos. Qu anos? Sem filhos. Quando você chegou a pensar em alguma coisa ali, você já começou a ter contato com essa parte de mulheres com tráfego? Foi quando eu separei do pai dele, que eu comecei a a ficar mais usar mais as redes sociais e tal. Elas vão chegando, né? Também nesse período você estava trabalhando com professora de inglês. Só professora. Tranquilo. Aí você tem o filho, melhora dentro da relação familiar quando você melhor muito. Não, piora muito porque agora ele é o varão, ele é o macho, né, que eu dei pra família saudável e eu cumpri meu papel. E aí a sogra quer ser mãe? Ela quer ser mãe dele até hoje. Assim, hoje ela tá mais para lá do que para cá, né? Porque ela não tá bem de saúde. Então ela meio que abriu de mão porque ela não tá muito bem de saúde e que Deus aguarde. Eu gosto dela, mas ela eh resolveu. Ah, resolveu não, ela não tá bem. Ela quis ser mãe dele. Ela quem? Ela quis ser mãe dele. Sair do hospital igual Simba. Sabe? Is tem muitas, várias culturas, inclusive no Brasil, da avó querendo ensinar, principalmente a avó paterna querendo ensinar a mãe, ou seja, a nora como é ser mãe, porque eu criei meu filho. Isso. Exatamente. E tem essa questão de, ah, você não vai saber como fazer X, Y. Eu falei: “Não, eu eu dou conta, não vem com manual não, mas a gente dá conta, não, não se preocupe.” Então eu já queria sair do hospital com ele no braço para marcar território igual cachorro, sabe? Uma coisa estranha, sabe? Eu acho foi muito complicado. E aí eles saíram da nossa vida por um ano. Ela falou: “Se eu não for criar também não quero ver. Como avó vir visitar domingo não quero ver. Se não for meu, não quero ver.” Falei: “Favor porta tá ali.” E o seu marido aceitou? O pai dele? Não, não, não aceitou. Ficou triste. Aí na hora ele falou: “Então vai, briga na hora, mas assim, dá um dia, dois, aí ele vem atrás de mim”. Por que que você falou daquele jeito? Tudo sou eu, porque eu sou o eh, como é que fala? Eu sou aquela, eu sou a pessoa a ser culpada o tempo inteiro. Um, um não vai jogar um contro contra o outro. Aquela pessoa que tá no meio sou eu. Eu sou estrangeira, eu sou a nora, eu sou agregada, né? Tanto que a palavra nora em turco é gelin. É aquela que veio ou então venha que eu tô te chamando. Ah, entendi. Eu te aceito. Você aprendeu turco? Você deve falar namor anos. Ah, entendi tudo. Que bom. Eu posso dizer que seu turco é ótimo. Entendo muit entendo. Tá ótimo. Eu posso dizer umas palavrinhas bonitinhas. Não, não precisa. Aí você tem o filho e você separa quando? Eh, o menino com 5 anos. Quando em tinha 5 anos, eu falei: “Deu”. Isso é o quê? 2009? 2010. Nasceu em 2006, 5 anos, 2011, 2010 10, que que a chegada a gente tinha Orcut, isso no Brasil, mas a chegada do Facebook é lá 2009, 2010. Tem umas umas coisas erradas, umas coisas não erradas, tipo assim, mulher falando: “Ah, você me deixou, você me largou, tô assim, gente, quem que é esse povo?” Uma coisa achei muito legal que seu filho fala português. Obrigada. Você manteve a cultura que é sua também? Você se aculturou na Turquia. Hoje você também é uma turca, acredito. Totalmente. Mas você não deixou de ser brasileira. Você conseguiu juntar as duas coisas. Você não tem aquelas pessoas que ficam muitos anos e começa a ter sotaque para falar. Eu até tenho, eu agarro nas palavras como você vê. Ah, não, mas eu eu não percebo isso. Mas tem gente que chega aqui e fica falando porque como fala aquela palavra virus vírus. Você vi isso aconteceu comigo. Eu tava no Canadá, aí um um cara entrei numa loja, o cara é brasileiro? Eu falei também. Eu falei: “Nossa, da da há quantos anos você mora aqui?” Ele morava tipo 4 anos. Eu falei: “Nossa, 4 anos já tá falando a brasileira tão bonzinha”. Daí eu falei: “Ah, que bom”. E falei: “Como é que tá?” Tava falando agora de gelo. Vai começar a ter como é aquela palavra virus? Eu falei: “Vírus.” Falei: “Amor, vírus.” Ah, menos, né? Não tenho, eu não acho uma, não tem coisa mais cafona do que você não ensinar o seu filho que é filho de brasileiro. Fala português importante. É uma língua falada bastante inclusive por causa dos brasileiros. E casal de brasileiro com brasileiro, o filho que nasce lá, eles mudam a etnia da criança, né, gente? Minha, eu tenho que falar pra câmera. Jus sangues, já ouviram falar? Então, vou falar alguma coisa com vocês. Brasileiros, filhos de brasileiros nascidos em qualquer em Marte. Esquece a Terra. Filhos de brasileiros. O pai é brasileiro, a mãe é brasileira, vai sair o quê? Um japonês. Vai sair um brasileiro. Ele é brasileiro. Ele tem cidadania americana. Ele é etnicamente brasileiro. Fala em inglês, fala o que for, vai escola americana, é americaninho. Ele para sempre. Será brasileiro? Ele é brasileiro, inclusive ele é brasileiro nato, como é meu filho que nasceu em Anâncara. Só pegar o passaporte dele ali. Brasileiro nato, de acordo com a lei, que tem deveres e obrigações e e direitos, como um brasileiro nascido aqui em Belo Horizonte, brasileiro nato tem que alistar no exército. Tá, tá, tá. Porque você tem que fazer a entrada. Tem que alistar no exército já listou, já foi dispensado. Se ele quiser seguir o exército, aí ele tem que abrir mão de uma cidadania, não é? Que isso aconteceu com o Jonas Torres, que era o menino do Armação Limitada, ele é virou americano porque ele foi pro exército americano. Isso. E você tem que fazer entrada na embaixada. Você pode viver, por exemplo, o menino nasceu na França com passaporte francês a vida inteira e ele não ter o passaporte brasileiro, que é uma burrice. A mãe é com Gente, eu sei, eu sou polêmica, né, Bet? Você vai ver um monte de rate. A mãe é um, vamos dizer assim, com todo respeito, preguiçosa e não quer fazer a ou preconceituosa contra o próprio país, ou preguiçosa, ou um misto de ambos, graças a Deus, né? Precisamos disso nessa vida, morando longe de casa, principalmente. Parabéns, mãe. Parabéns, mãe. Não faz o registro consular da criança, ele fica só no passaporte francês. Aí d bo lá com o cara, nem passaporte brasileiro o menino tem porque o passaporte tá retontece muitas muitos dos casos que você faz. Sem 90% 99. Exatamente. É chato. Tem que fazer manutenção, tem que fazer o passaporte a cada 5 anos da criança. Você tem que alistar se é menino quando faz 17 anos. Acho porque se você vai para um para um, sei lá, pegar um país, vai Holanda e o teu filho nasce na Holanda e você não põe ele como brasileiro, ele é holandês. Você não sai com ele holandês, não. Porque aí o país vai proteger o seu. Exatamente. Que no caso a Holanda vai proteger o holandês dele. Não, mas ele é meu filho, eu sou brasileira. Cadê o passaporte dele? Cadê o pai? Não vai sair até pra viagem é complicado sair não sai mesmo, né, Bet? Você vê os casos de ai aí as meninas foram sair todas justificadas, né, que eu vou até complementar que eu falei ontem no Vilela, eu acho que eu não pus esse complemento. Eh, elas sequestraram, né, infelizmente, elas foram as abdutoras dos próprios filhos. Elas abduzem internacionalmente, elas eh tem um nome certo. É um sequestro, né? Própria Raquel Cantarel passou por isso, que ela tinha ela que não seria um sequestro, né? Mas não são observadas as as exceções, por exemplo, né? A Raquel, ela ela teve ali podia ter ter observado uma 13B para ela, não foi observado. Neade 13B 12. Raquel tem 12 também a favor dela. Tô entendendo nada que você tá falando. Daqui a pouco eu vou explicar direitinho. Então deixa eu voltar. Não é por elas têm esse nome, o nome técnico é esse, Beto. Infelizmente, né? É o sequestro internacional de menor. Então elas são sequestradoras, sim. Tá, dos próprios filhos infeliz. Não sou eu que tô falando, não é você, é a lei, tá? Ah, é o protocolo de Palermo. Protocolo de Palermo. É outra coisa. Eh, é a convenção de Aia. Palermo é tráfego. Convenção de Aia. Tá lá. Beleza. Infelizmente é isso. Mas elas têm justificativas. Elas estão fugindo de alguma coisa. Elas estão fugindo de violência doméstica, de abuso, de todas as sortes. Elas estão tentando fugir. Quem é que vai sair de uma Suíça, Beto? Só pensa, tá? Você tá na Suíça com o seu suíço, com a sua filhinha suicinha, vivendo em Suíça. Beto, por que que você corre lá para pro Maranhão? Ah, porque é muito melhor. Não, do que a da Suíça. Nós vamos dar de Eu adoro a Suíça. Vamos então pra Itália. Você tá me entendendo? Por que que você vai fazer isso? Você quer, você quer fugir, Beto. Por que que você vai sair da Irlanda, da Holanda no você tá morando nos Alpes e tem aquela vida bucólica? Muito chato. Não tem de não, não tá bom. Fora que é chato para caramba, né? Quando eu fiz um um passeio de trem ali, falava, gente, bonitinho para cartão postal, uma foto pro Instagram, Deus me livando esse negócio aí com seis casinhas com com neve deu não quero. E elas vão para cada buraco quente. Eu quero para Salvador. Exatamente. Elas vão para cada buraco quente. Neid tava numa roça, num roçado lá na Suíça. O pessoal não gosta quando eu falo assim. O pessoal que mora na Suíça. Daniele, vou Mas é a parte agro. Era isso. Isso. Agro, orgânico, fazenda, essas coisas assim, né? Tinha ela, Deus e o macho. Deus melhor e os cabritinhos lá na Suí e neve. A outra tava lá num buraco também. Eh, a Raquel tava num lugar menor. É, ela tava numa cidade bem pequena, numa casa fechada com marido e tudo mais. Isso. Isso. A outra também, quem é a outra mandia? Ah, tem a Karen. Mas a Karen ele tava no Brasil. A Karen é charia. Hã? Ela não é mãe deia não, ela é xaria. Que que é? Ah, é verdade, porque o o pai leva o filho brasileiro e o pai vira brasileiro. Tem uma entrevista da aqui eu desses casos, tem entrevista da Raquel e da Karen. Isso. Ah, você tem ah o gol, é o golpe do A Karen passa pelo golpe do passaporte. O cara fica com ela 5 anos, consegue passaporte brasileiro. Ele ainda faz uma coisa esse cara, né? Ainda manda ela ter o filho nos Estados Unidos para ele ter um filho brasileiro e american comércio por trás do negócio. Aí ela volta, ele manda ela pra Inglaterra para para ser fachineira lá para conseguir uma grana. Ela fica mandando dinheiro, ele pega o dinheiro, quebra a casa toda, vai embora, quebra a casa toda, vai embora com o filho para o Egito, que não tem acordo com o Brasil. Xaria, aí deu xaria, já não é aia mais. Aí já complica muito, porque não tem acordo bilateral com o Brasil. lembrando da Karen que que ele fez também de caso pensado, pegou os documentos dela, todos os documentos dela, inclusive da mãe dela, porque para o documento da mãe para tirar o próximo, para atrasar essa essa corrida dela atrás do filho dela. Quase ela consegue pegar o cara, o menino saindo, só que como ela tava sem nenhum documento, ele fez tudo muito certo, muito bem feito, é muito eh eh um raciocínio muito criminoso, né? muito cruel foi tudo ele e e nada como um egípcio ter um filho brasileiro com passaporte americano e ele ter um passaporte brasileiro, porque o passaporte egípcio não é um dos melhores do mundo. O brasileiro você entra em qualquer lugar, quase o americano também. Então ele conseguiu reorganizar até a vida dele através desse golpe do passaporte. Essa história é muito doida. É, ele ele ele simplesmente não e a cara conta que era sim chegando, tava nessa base, não tinha. Ele conseguiu dissimular tanto, ser tão dissimulado, fazia vídeo, fazia vídeo, pensei, tá, ó, tô aqui no aeroporto. Foi quando ele falou, pai, agora é hora da gente pular porque essa mulher vai est 12 horas num voo, é a hora da gente ir. É a mente totalmente criminosa. É uma coisa impressionante. E você fala com o com o cidadão, você já viu ele? Você já falou com ele? Não, ele nunca, acho que ele nunca quis me dar entrevista. Eles me chamam, sabe? Depois que as meninas passam pelo canal, todas e aria. A produção entrou em, tentou entrar em contato, mas acho que eles me chamam. Você não dá. Ô, Beto, mas você gravou com ele? Não, Beto. Ah, achei que você tivesse feito uma entrevista com Não, imagina. Olha para mim. Tenha dó. Não, eu faria. Eu tenho que fazer aqui no canal. Eu faço aqui no canal digo que eu uso todos os lados. Eu não, e eu acho importante porque você até uma questão de direito e resposta e tudo mais. No direct, eu ouço ambos os lados. Aqui eu sou mulher, né? Eu vou, eu vou ficar do lado da min. É que até mesmo se ele entrar com alguma coisa, eu vou ter que dar direito de resposta. Eu tô falando da lei, eu teria que dar. Então eu já me antecipo porque eu acho que é um direito também. Sei lá, eu teria, mas ele nunca, acho que ele nunca entram em contato comigo, às vezes eu converso com o cor. Não, o que eu tô querendo falar. Você tá falando da mente criminosa. Você pensa que quando fala com você, eles, vou falar eles, não tô falando só esse não, você não dá nada. Você não dá um um pacote de biscoito de polvilho. Você acha que é um idiota? Você acha que é um bobão? Você acha que o marido que o marido passa como se fosse um bobão? Não, eles você conversa com eles, depois você vai esperar um Jeffrey Dammer. Ah, sim. Supermente. Hum. Bobão. Então por que que eu vou a gente vamos parar no Bobão e eu quero voltar numa coisa antes, depois eu vou voltar bobão. Ah, como que começa em 2010? Você se separa, entra nas mídias sociais, como que vem essa ideia de fazer e quando começa sobrevivendo na Turquia? Foi, nem sabia que tinha começado. Tinha uma menina, blogueira, que morava no Brasil, na Turquia. Ela fazia vlogs naquela época da Turquia. Eu nem sabia o que era. Ela me apresentou o YouTube, o nome dela dela era Aline. Depois ela brigou comigo, mas né, espero que ela esteja bem. Ela me chamou para dar uma entrevista pro blog dela e deu muito certo. Eu acho, eu não sei se rolou um ciuminho, o que que foi, tá? Eu comecei a crescer mais que ela. Você daí você abre seu canal, entendeu? Ela era a blogueira, então eu nem sabia que era uma blogueira. Mas a gente já tá com o canal no YouTube. Tem canal não. A moça me fala: “Dani, faz o seguinte, você deu essa entrevista pro meu, não era canal, era blog ainda escrito.” Ah, aquele blog, sim. Quando eu era o blog, tava na moda. Eu tenho um morto lá no Exatamente. Ah, e ela falou: “Existe também, você pode fazer vídeo pro YouTube”. Olha aqui. Aí ela me mostrou os vídeos dela no YouTube, que quando eu tava lançando, poderia assim, ah, meu primeiro livro em 2008, que os blogs estavam muito fortes e o YouTube tava começando, mas ele era um, ele era como se fosse o pré TikTok, era muito vídeo bobo assim, muita coisa top. Isso era. Aí ela fazia umas coisas, ela fazia umas coisas lá no YouTube. Eu falei: “Ah, para mim o YouTube era para ouvir música, videoclipe, eu não sabia”. Lembra gente? vídeo bobo, tipo, ai meus óculos, ninguém sai, Juliana, aquelas coisas. Então, a YouTubil, lembra aquele YouTube? Youtubi aquela menina do forninho, ó, forninho, Giovana. Eram esses os vídeos que o o YouTube se profissionalizou aí. Eh, eu falei, ela falou assim, eu falei, olha isso aí. Ela, eu, eu falei, eu posso fazer? Ela tá assim, Dani, grava. As pessoas estão morrendo para saber o que você que tem para falar. Você tem muita coisa para falar. Grave um vídeo. Falei: “Gravar onde?” Ela: “Você tem uma câmera?” Eu falei: “Tenho de tirar foto.” Ela não tem o molde. Olha aqui, Beto. Não tem o molde vídeo não? Falei, fui lá, tem. Põe no molde vídeo. Eu eu não sabia como tirava o vídeo daqui para lá, né? Pro Ah, imagina, Bet. Cabo, cartão. Que que eu fiz? Coloquei uma garrafa de Coca-Cola na minha frente, acabei de tomar banho, cabelo tava cabelada, danada, sem maquiagem, que a gente podia andar sem maquiagem na época, novinha, né? E eu tava com uma blusinha e uma calça de pijama na mesa da cozinha. Aí aí tem o o turim. Eles achavam que eu era uma turca que falava um português bom. Entendi. É porque eu comecei a falar mais português por causa do canal do YouTube, então eu abri o português. Mas você tinha amigos brasileiros na Turquia, então você exercia pouco português. Sempre óbvio. Você Mas você exerceu pouco português, então você falava mais inglês e já o turco nem mais. Eu não falava português mais a não ser como meu pai. Oi pai, tudo bem? Com 50 palavras. Oi pai, tudo bem? E o seu filho também? E aí? Tá tudo certo? E com seu filho você falava? Sim. Mas o que que era? Oi meu amor. Tá com fominha? Entendi. Vai falar o quê? Com o menino pequeno. Você não ficava, você não, você não entendeu? Não desenvolvia. Eu vim com o vocabulário dos anos 2000, nunca mais falei direito. Aí eu sentei e falei: “Oi, gente, tudo bem?” E falei sobre aia. Eu acabei de me separar. Meu nome é Daniele. Eh, eu tô assim, eu acabei de me separar. Esse vídeo existe ainda? Existe. E isso é que ano? Então você começa o seu canal quando começa o YouTube? Aqui quando começa o YouTube mais ou menos. Foi 2011. É, o YouTube acho que é 2007, mas 2011 você já começa, tá? Aí eu falei certas coisas. Eu falei: “Por favor, ten um cuidado. Eu fiz um roteiro toda bonitinha. Eu fiz um roteiro assim”. Mas qual o nome? Já era sobrevivente? Sobrevivente na Turquia? Não, não. Eu chama, eu acho que chamava Perigos na Turquia. Eu tava, então você tinha uma coisa assim, a Turquia, apesar de você já ser uma turca, com filho turco, você percebia perigos, você percebia sobreviventes. Sim, isso porque as coisas que aconteceram comigo, que eu passei, que não tá deixando eu falar, aí o pessoal vou ter que pedir desculpas porque senão sobra para ele lá. Eh, ah, então você não me me caleijaram muito, me e muito e eu não vou poder falar, infelizmente. Você é uma sobrevivente, então, na Turquia. Sim. E não te dá vontade de ir embora para virar para vir mãe, perdão, para virar mãe de Aia, para virar Aia. Mas você não conseguiria trazer seu filho, seu marido não deixaria? Não, ainda mais uma numa tão machista, não. Europeu e turco, quem não gosta de filho é brasileiro. Europeu não. É por isso que elas, essas meninas estão sofrendo, porque o juiz não vai não existe um um Mas que é quem não gosta de filho é brasileiro. É brasileiro que corre. Ah, tô Paulinho, tô grávida. Ui, Paulinho, você não vê mais. Ah, entendi. Europeu não. Eles vão atrás do filho, descarta a mãe para pegar o filho. Eles querem o filho. Filha também. Filha. Por que que essas meninas estão passando essa dificuldade? Porque não existe um o juiz aqui não é médium. Você tem que entrar com pedido de Aia lá da autoridade central do seu país, lá da não sei onde de Irlanda, para chegar no Brasil. Ele tem que fazer esse trabalho todo para pegar essas meninas de volta. Olha como é que eles vão atrás dos filhos, Neid. Olha como é que ele foi atrás daquela menina, o suíço lá na casa da ponte que partiu. Os outros, a da dos Estados Unidos, a da Argentina, eles vão atrás dos filhos. Eles não querem saber da mãe, não, tá? Isso é verdade. Eles não gostam muito da gente não, mas eles não gostam, gente. Ah, para, né? Ninguém é criança aqui. Eles não gostam muito da gente, mas eles gostam muito deles, dos filhos, dos que eles chamam de melés na Turquia, que são as misturinhas. Eles gostam muito da dos filhos de brasileiras, que é muito interessante. Pela questão financeira, porque é pobre. Uau! ganha em euro por cabeça de criança. Tem a questão financeira, Beta, você não é só amor, não. Claro, eles ganham benefícios porque agora é pai solo e um benefício em euro. Ah, entendi. Aí vai poder aplicar para uma casa num lugar que ele não poderia, outro sim, entendeu? Ele vai virar meio que, Ou seja, dizendo o seguinte, o país que protege, inclusive a criança, em princípio o país tá protegendo a criança, sim, né? aquele cidadão dela que o estado está agindo em proteção para ela. É interessante. Primeiro, o pai tem realmente amor pelo filho. quer não liga muito pr pra exesposa mãe da criança, mas além de tudo eu virar pai solo, o estado também vai me dar benefícios financeiros, além da proteção com tribunais, isso, aquilo, que vai brigar para que o irlandês fique na Irlanda, o suíço fique na Suíça também. Você que agora é um pai solo, precisa de um apoio meu. Então você vai ganhar bolsa eh em euro pelo filho. Você pode aplicar e solicitar crédito imobiliário, que se você tivesse casado ainda com uma mulher, você não conseguiria ter esse benefício. O filho então vira além do desejo pelo amor também uma um facilitador financeiro. Sim. É uma porta de entrada ali para serviços sociais, né? E então, e eles gostam muito dos filhos isso. Na Turquia, na Europa. Eu sei que na Europa bastante. Estados Unidos não. N Estados Unidos a menos, Estados Unidos o estado ele é menos. Tem umas bolsas as pessoas acham que não. Tem a série Made que mostra bastante bem isso. É muito boa. Aquela série, é uma minérie, né? Nossa, que min série forte. Que é da mulher que vira até empregada para poder fugir de uma relação abusiva e salvar. chegou a entrar pro sistema, né, pro home shelter, women shelter, filho, que é muito difícil, né, aquela coisa dos Estados Unidos, mas para você ter um um uma ajuda do estado, você precisa pôr o seu, você precisa de emprego, mas para você conseguir emprego, eu preciso estudando, tá estudando, eu preciso pôr o a criança num bersário, numa creche. Mas para você pôr a criança numa creche, você precisa estar trabalhando. Então você nunca consegue para ter para ter o vale alimentação. Aí o que que você faz? volta pra casa do abusador. Exatamente. Porque não tem, você não, no Brasil no, eu acho que a gente pode ter algumas outras formas, mas isso é muito forte também. Na Turquia tem esse tipo de coisa ou isso é mais forte no Na Turquia não larga o filho. A Turquia não larga o filho. E aí é por isso que você não vem embora. É, olha só, ele mesmo foi o pai dele que me falou. Ele tá assim: “Daniele, você ficando aqui vai ficar de boa, tá? Vai, eu não vou te importunar porque não me deu nada também. Eu saí com a mão na frente, outra atrás.” Quis você que quis se separar. Eu quis separar, tá? Eu saí e porque eu quis separar, eu fui punida, né, por isso. E ele me deu um grande presente que é não tentar pegar a guarda dele minha, né? E ele falou: “Olha, você vai poder fazer o que você quiser, pra frente, para trás, inclusive até casei de novo, né? Não leve ele para fora. Se você levar esse menino para fora, eu vou te servir com Aia, que você nunca mais vê ele.” Foi a primeira vez que você ouviu falar de Aia? Primeira vez que eu ouvi falar. Ele não falou a ele falou: “Eu vou te servir contratado internacional que a polícia do seu próprio país vai pegar ele de você”. Foi a primeira vez que eu vi de Aia. Foi 2011. Eu falei: “Como é que é?” Eu eu ainda Mas eu não sou n Eu sou muito chata, Beto. Eu eu só virei para ele e falei assim: “Filho, vou sair da Turquia para quê? Tá maluco?” Aí eu fui pesquisar para ver o que era. Mas você nem queria mesmo sair ou não chegou a ter? Se você pudesse, você teto, mas aí eu fez deu um taubaté nele lá. Aí eu pesquisei para ver o que era a tal da convenção de Aia. Eu falei: “Ah, é, filho”. Aí eu voltei para ele, depois eu fui porque eu preciso da assinatura dele para sair do país. Nós que viajamos para voltar, principalmente você chegava você, mas tudo bem, você não pode mudar para o Brasil, mas ele permitia que você viesse. Sim. Por isso eu precis, eu queria essa de um mês, então por isso eu não podia dar passar medo para ele que ele não me deixasse viajar a turismo, a, né, a caráter, não, para pr pro seu filho conhecer sua família. Mas se ele desconfiasse, Beto, ele ia, ele não ia deixar. Tanto que aí eu acalmava ele muito, apaziguava, eu eu botava data, eu fazia questão de botar data. Por exemplo, minha passagem era de 21 de julho a 21 de agosto. Eu pedia para colocar até de 25 de agosto, caso o voo cancele, por favor. Falava com ele. Aí ele fazia contrariada aquele 25, mas colocava para mim. Eu falei: “Se eu não voltar nessa data, ele é seu. Me deixa aí, por favor.” Eu fiz, eu tive que fazer esse drama vez, depois ele só assinava. Ele via, ele via que todo ano eu ia e voltava bonitinha. Eu ainda falava assim: “Você pega a gente no aeroporto, por favor, eu já casada, você pega a gente no aerop, entendeu? É o seu filho”. Para fazer aquela coisinha. Então eu eu soube fazer aquela coisinha muito bem com ele. E que é bom pro filho, né? Porque ele é um bom pai. No seu caso. É que quando você pega, por exemplo, uma relação da Raquel Cantarelli, é assustador o que aquele homem é. pelo relato dela. Ah, você fala: “Meu Deus, o que que essas crianças estão passando?” Agora no quando o pai pelo menos é bom, você sabe que o problema está com relação ele não deixar mat, mas ele não está atrapalhando, já está, porque quando você afasta filho de mãe já é um horror, mas pelo menos não está maltratando o filho. E o seu pai, o seu marido, ex-marido, era um bom pai, era tudo bem. Ali é que você entende primeiro convenção deia, você consegue me resumir rapidamente para as pessoas entenderem? O que que é a convenção de área? Então, é um tratado internacional. Eh, tem mais, são mais de 200 países signatários, não, mais de 100 países signatários. Alguns, eh, como Egito resolveram não assinar. Eles não têm obrigação nenhuma. É por isso que Karen está nessa demanda aí, coitada. E o que que acontece? De acordo com esse tratado, a criança deve permanecer no local onde ela nasceu e cresceu e tem uma matrícula escolar e pediátrica. Ali é a casa da criança, a terra. É a terra daquela criança. Ela tem direitos, somos casados, ela tem direito acima de você e de mim. Ela é um ente separado. E quem protege esse ente é aia. Aia. Independente do que Beto quer, do que Daniele quer, é a criança. Tribunal de Holanda. Exatamente. Vamos para Raquel. As meninas que chama Aia, porque é uma cidade chamada Aia. Cidade e exatamente na Holanda. E de acordo com o tribunal de, né, com a convenção de AI, o Brasil signatário desde 1980, você tem que deixar aquela criança lá. Então, a criança nasceu na Irlanda ou foi matriculada, tem escola, pediatra, tudo na Irlanda, tem a rede de apoio na Irlanda, aí você quer voltar porque você está sofrendo abuso, porque você não gostou, porque você quer se separar. Você não tá interessante você ficar mais a mãe, a cabeça da mãe brasileira que tá acostumada com a Maria da Penha, tá acostumada com as brasileiras, fala: “Vou pegar as duas crianças e vou partir para o Brasil. Alto lá não pode. Por as crianças são protegidas por Aia. Porque de acordo com Aia, com a descrição de Aia, o maior interesse das crianças é ficar permanecer no país onde elas estão adaptadas. Não só nasceram, eh estão mais adaptadas. Por exemplo, se você tivesse seu filho aqui no Brasil, eh, e ele é turco, mas Brasil, nasceu no Brasil, e você tivesse ido pra Turquia com ele com um ano, turquia a casa dele e ele tá lá, porque ele já tá mais tempo lá. Turquia é a casa. Entendi. Não porque é a terra onde ele nasceu, mas sim o local. Tá, entendi. E a mesma coisa se você tiver no Brasil e o e a pessoa pegar os seus filhos brasileiros embora para outro país, também dá. Exatamente. Também dá. É, entra na mesma situação de área. É adaptação. Geralmente o que conta é o primeiro, a primeira é matrícula na escola, pré-escola, pediatra. Aí já ferrou tudo. Se o menino foi pra escola, acabou. Ali é a casa dele. Tá, entendi. É isso que aia conta. Então é o direito da criança. Então, ah, mas Dani, eu tô sofrendo violência. É da criança, não é do pai ou da mãe. Da mãe. Raquel, vamos pôr aqui. Raquel quer voltar. Ela tem todo o direito de voltar. Desaia sozinha. As crianças ficam para trás. Ah, e quem que ficou para trás? O marido, então fica com ele. Você tá me entendendo o problema de ai aqui? Estão olhando pelas crianças. Aí Raquel pode entrar com uma com uma defesa dizendo: “Não, o melhor interesse das crianças é estar no Brasil longe da violência de fulano. Aí que que ela faz?” Ela tenta ver isso do Brasil. Ela leva as crianças pro Brasil na esperança de ser ouvida no Brasil. chega no Brasil, chega, bate na mesa de um juiz, na mão de um juiz. Opa, isso é aia. Ah, tá. Irlanda ou cumpra-seia. Que quando o juiz fala isso, o que que é? Compress a lei. Que o que que é? Tem que repatriar as crianças. Porque a criança pelo interesse como foi feito e ninguém chegou lá e escreveu. Foi um acordo entre países. Parte do acordo. Se essa aqui sequestrou, né, que infelizmente abduziu a criança, se ela tirou do país que tem um acordo e o Brasil é assinante, é signatário junto com com Irlanda, o Brasil, de acordo, né, nós temos um no que cumpriu os protocolos, acordo diplomático. Então, a mãe raptou. É obrigação de um juiz brasileiro repatriar, mandar de volta para a Holanda, para Irlanda, onde é a o o domicílio eh a o como é que é? habitual da criança, das crianças no caso. Porém, a minha briga com o judiciário brasileiro é eles assinaram um acordo que existem exceções. Eles não observam as exceções. Tem a 12, adaptabilidade no Brasil. Raquel morou 5 anos no Brasil. As meninas faziam natação, piano, balé, colégio. Elas mais tempo. Elas não falavam nem 12. Isso é 12. Porque sei lá, el a menina tinha 7 anos, ela ficou 5 anos no Brasil e 2 anos lá. Isso é 12. Aí daqui daqui a pouco eu vou chegar no Brasil. Isso é 12 de aia. Isso é 12. Adaptação novo país, no país para onde elas foram sequestradas. Beleza, deu 12. Tem a 13B, que é a violência doméstica ou onde a criança sofrerá e tem menores chances de sofrer violência. Certo? É a 13B. Que é tá? Não existe um buraco na nossa constituição para enfiar isso aí. Então o juiz repatria tudo. Eles não conseguem segurar as crianças. Eu acho que nem por mais que eles quisessem. Tô Dani, agora você tá você briga com os juízes e agora tá defendendo os juízes. Porque tem que fazer um nova esfora. Bet que eu falo pras pessoas, você não gosta da lei, tem que mudar a lei, mas o juiz tem que aplicar ela. Ah, mas é muito tempo de cadeia. Mas está na dosimetria que é de 5 a 10 anos. Ele tá dando cinco, ele já tá dando 10. Sim, sim. É assim, ele tá dando mínimo. A lei exige que ele dê, ele não pode, como o juiz fala assim, ai, olha, nesse nesse crime aí, eu acho, acho que 5 de maio vou dar seis meses não existe. O juiz tem que aplicar a lei, não gosta, muda a lei. Aí vota em quem você tem que votar. Isso e e exige que a lei seja seja solicita. É uma questão, né? Agora, finalmente, eles estão tentando fazer uma bom entrar com uma ADI. para fazer como se fosse um remendo, né, uma adesão a essa lei. Ah, para tentar colocar isso no nosso na nossa Constituição. Mexer a Constituição não dá, né? Mas fazer uma emenda, uma coisa e tal, não. Você não pode escalar os aspectos, você tem que fazer uma uma PEC, né, mas tá tentando desde 200, desde 1900 bananinha, né, mas tem solicitação, tem apoio popular, tem dá voto. É fácil de explicar. Eh, o presidente da Câmara coloca na pauta, é, é de interesse de quem ir ou é de quem interesse não ir? O problema é que a política no Brasil muitas vezes não se faz em função do povo, se faz em função deles mesmos. Por isso que eu não gosto, nunca de falar de política, porque eu digo o seguinte, política e políticos são todos iguais. É uma bobagem que quem fica defendendo alguém a Não, não defendo ninguém. Eu sou suprapartidária mesmo, porque quando eu preciso da polícia para lá e para cá, dependendo da regência e quando eu já bati em porta de gente que eu não sou porta. Então é, mas preciso lá, ô tio, eu preciso de um voo de repatriação. E aí, eh, aí voltando, então, obrigado por você ter explicado, acho que as pessoas entenderam. Você quando abre o seu canal no YouTube, você abre sua primeira própria história. Exatamente. Eu me dou como exemplo. E já foi um burburinha, as pessoas começaram, acho que foi, eu fui muito desnuda na época. Eu fui muito verdadeira, humilde, verdadeira. Eu falei, deu errado. E eu falei e ai eu que querendo chorar, gente. Ai, ela ela querendo chorar. E eu fui muito verdadeira, sabe? E chorava, rios. foi uma terapia para mim, mas eu via, aí eu comecei a crescer de uma de uma maneira que eu fiquei muito assustada, as pessoas se identificavam com aquilo. E é muito difícil você ouvir uma pessoa falar e ser tão raw, sabe, tão orgânica assim, falar: “Poxa, me ferrei”. Porque quando você sai tem um projeto que dá errado, você vai falar: “Não, tô ótima, tô maravilhosa, entendeu? Não, tá tudo bem”. Que é o que fazem até hoje, né? Eu sou MisterM do exterior. Eu sou Mister M total. Eu falo é muito ruim, gente. Ah, é melhor que Mister M. Para quem não sou não tá entendendo que tinha um mágico que apareceu no Fantástico na década de 90 que é o Mr. M, que nunca a gente sabia quem era o Mr. M, que ele revelava quais eram os truques de mágica. Só que tem, eu adoro ter idade por isso, porque a gente sabe de coisas antigas. Mas aí eu você você revelava na verdade não que falei gente não gostam de brasileira não. Que brasileira gostosa não. Eles não gostam nem de bunda, eles gostam de mulher retinha. Eu comecei a falar as coisas e o povo brigava comigo, me odiava, fui cancelada várias vezes, voltava dos mortos, não sei o quê. Não me cancelam mais jamais, porque eu já falei tudo que eu tinha que falar, mas eu não mexo com política. Isso aí é que não dá. Acho que eu acho que é uma coisa, eu digo assim, por exemplo, o crime ele é o crime não pergunta em quem você votou. Exatamente. Não existe isso. A a quando você traz muitos relatos das pessoas que fora do Brasil, não necessariamente brasileiros, mas acho que você fala de outros também que estão passando por um tráfico humano. Ninguém está perguntando se essa menina na última eleição dela votou em A ou B. Uhum. O fato é que ela é uma é uma ela ou ele, né? Porque tem homens também. Uhum. Eh, são são vítimas de um crime internacional e que o crime, a política vai lá para baixo porque você não tem quando morre uma criança, quando um pai mata um filho. Eu nunca perguntei pra mãe da vítima em quem eles tinham votado, porque realmente não vai me interessar. Eu acho que não interessa ninguém, porque a dor da perda é muito maior do que a discussão do voto. Eles falam: “Ah, tinha que perguntar”. Não, gente, é, eu não sei o seu caso, Beto, mas para mim não é interessante, porque eu vou ter que bater em porta que imagina se eu falo mal de voto é secreto. Eu acho que as pessoas se trabalhassem mais dentro das suas necessidades de decisão do seu próprio voto, teríamos um país mais unido, uma sociedade internacionalmente mais unida. Eu acho muito brega, muito cafone esse negócio, igual ontem no chat do Vila, ela, eu fui reler o chat. Obrigada, gente. Vocês são tão legais comigo. Adorei. E vocês que falaram mal também, adoro vocês. Olha eu lindo e poderosa aqui no BB. Amor, é, eu não, eu não, não, não. Eu li porque eu queria ver uma bobeira que eles falaram lá. Eu que eu só tava querendo ouvir uma bobeira lá. Ah, deixa para lá. Então, eh, que que aconteceu? Não, fiquei sem graça. Pera aí. Vai todo mundo ler os as mensagens que estão. Não, eu vou falar que que é porque eu no começo o Vilela me perguntou eh como é que eu tava e tal. Aí eu falei, eu eu já quis falar logo da minha situação, né, que eu separei e do segundo marido. O do segundo, gente, eu não, eu São dois. Você deu, separou, você ficou quanto tempo com ele? 12 anos. Muito tempo, muito tempo. Ele foi um bom pai dois pro seu filho, mais importante, porque maravilhoso. Ele tem ali. E você tá bem com essa separação? Tá. Não, sua cara, eu gostei do Tô, mas a sua cara me disse outra coisa, mas tudo bem. Tô, tô tentando. Eh, são 12 anos, né? Não tava, o casamento já não tava muito bom. E mas ele ele quis ir embora pra Inglaterra e não me convidou. Ah, era um inglês, era um britânico. Tá, inglês. Ele era bem mais velho que eu, mas a gente dava super bem, se dava super bem, sabe? E eu sou eternamente grata a ele pelo memir, mas não deu. Amor de E aí quando você falou isso, o que que aconteceu? Aí eu o Vilela, eu também tô solteiro. E aí quiseram chipar vocês? Quiseram, chiparam. Eles casaram a gente até o final da live. Vila, fazer um ponto. Escreveram nome e tudo. O Vilela tá solteiro. Eu ele falou que tava solteiro. Eu não sabia. Faz, faz um tempo que eu não tô conseguindo fazer podcast live ao vivo. Eu não sabia na hora. Na hora que eu falei: “Ah, eu tô solteira e tal”. Ele tem alguma coisa que você não quer falar ou quer falar? Ele é muito educado, né? Eu falei: “Ah, Vilela, eu quero começar pela minha vida pessoal que a gente já mata ela, por favor, Maara, por favor. Obrigada. A gente já mata a vida pessoal no comecinho e a gente fala do tráfico, né? E sabia, né? Ela tinha que chorar, sabia? Ah, tá, gente. Aí ele, eu peguei e falei: “Ah, eu tô separada”. Põe ali, ó, que fica mais fácil para você. Eu tô separada e coisa e tal. Ele tá assim, eu também. Eu tô solteira. Ele, eu também. Ah, o povo sabe como é que é. O povo gosta da bobeira. Não tem nada a ver. A Dani tá dando em cima do Vilela. Danela. Dani Lela. Não. Daniele Bogion. Vilela. Ah, tá. estava casada, não tinha Danila, também eu fui ler o chat por causa disso. Porque ele chipar é botar parte de um nome com outro, né? Dani em cima do V. Nossa, o Vilela tá toda em cima da Dania. É maior bobeira, sabe? Não tinha nada disso, não tinha nada. É. A pesso, o pessoal gosta, né? Vai ver que não, não sei. Aí você foi ler e aí tinha um comentários. Aí tinha comentários. Aí eu sei, eu esqueci que eu tava falando que você foi ler os comentários. Tava falando de política e política aí. Tá assim. Essa aí faz o L. Aí o Não, olha aqui. Essa aí faz o L. É, não, ela é bolsomínio. Eles, eu sou várias coisas. Não, eu juro, eh, eu não me preocupo com o que falo mesmo de verdade que tô com 51 anos e realmente você vai passando tempo, você ficar porque se eu eu sempre digo o seguinte, adoro leio alguns comentários, não leio todos, tem aqui para isso, mas é porque ou você vai sair achando que você é o máximo ou você vai pegar aquela pessoa assim, você tem, sei lá, 1700 comentários legais ou pessoas te dando feedback. Eu eu leio muito mais aquela pessoa. Falei assim, Beto, olha, eh, por exemplo, aconteceu agora, eu fiz o um do Cruzeiro do Cocô e aí eu eu sei que companhia não existe, que é companhia só que existe. Só que eu acho que na hora que eu vou falando, eu vou falando companhia, companhia, companhia. Para mim, eu estou falando companhia, só que é mais companhia às vezes. E uma pessoa es, olha, você fala bem, tal, só uma coisa, companhia não existe. Falei: “Gente, que eu falei como errado. Aí eu peguei e fui ver. Foi para mim isso é um super feedback. Esse para mim é um cara que gosta, uma pessoa, quem escreveu isso? Não sei, agora não lembro o nome, mas eu acho que assim, essa é uma pessoa que gosta do canal, gosta de mim, porque é uma pessoa que te aponta algo para você melhorar e que de fato você precisa se perceber. Fale, pô, bacana, legal isso daí. Agora, senão você fica e ou se achando demais ou se preocupando demais. Com relação à política, se alguém fala se eu faço isso, eu faço aquilo, eu falo: “Meu amor, o voto ainda é secreto”. Beto, você falou uma coisa maravilhosa e e serve para quem tá começando agora, né, para quem quer chegar aí onde a gente tá e tal. Você nunca acredite em elogio e nunca acredite, nunca acredite demais, né? Não dê muito crédito para elogio, nem críticas, eu fico ali no meio. Quando a pessoa chega e te canta aquele louvor, eu acho legal, sabe? Eu não, eu passo um filtro danado naquilo. E de repente ela tá sendo até sincera, mas é o meu filtro que me faz sã. Não, você não, você teu ego, o teu ego vai lá para cima. Vai ser uma bobagem e o teu rate pode te destruir. E eu assim eu não vou me preocupar assim, agradeço a todos que escrevem porque assim, mas realmente, Beto, eles gostam de você de verdade. Eles tem maior respeito por você de verdade. Fico muito lisongeado. Muito obrigada. Mas eu digo assim, eh, eu acho que a gente não pode se limitar e nem se louvar, mas olhar principalmente aqueles que estão querendo que você fique mais legal. essa pessoa que mais eu agradeço a todos, mas esse eu falo, pô, esse essa pessoa se parou para escrever que eu estou falando errado, eu quero e isso é para Então esse me perceber que realmente quando eu falo companhia eu eu naturalmente vai companhia, então vai unir. Parece que a pessoa eu falei: “Ah, que bom, já estou tentando melhorar minha minha embocadura”. Mas daí você então abre lá o canal e então agora você tá solteiro. Então você tá solteiro. Pode mandar cartinhas, directs. Aí gente, eu já recebi ontem, eu fui no Vilelo, falei que tava solteira, mas eu não tô gostando. Não gostei ainda não das cartinhas. É que você gosta de homem feio, né? Só chegou bonito a cara dele. Pode continuar mandando, gente. Gente, eu sou assim, tal, mas eu sou uma florzinha. Adoro. O povo morre de medo. Gente, quando você faz o primeiro vídeo, qual foi a primeira história onde você entrou? Eu comecei a falar de mim mesmo. Então, eu falava da das partes culturais, das diferenças culturais entre Turquia e Brasil, por exemplo. O que que você faz e que é simplesmente um no despedida da família se você fizer. O que que você deve fazer, já que você quer entrar nessa furada? Então, siga aí minhas dicas, entendeu? O problema é seu, mas saiba disso. E foi dando certo, foi dando certo, foi dando certo. Aí eu comecei a expí quando muda de perigos na Turquia para sobrevivendo na Turquia, 2012. Tem a ver inclusive com essa nova, porque o seu canal passou, você tem uma coisa que eu acho fascinante. Você você não faz só uma entrevista, você se aprofunda no problema. Ah, até a avó dela conversa, você fala juridicamente, você vê com o saco de político de você continua aquilo que que eu não consente social que você gostaria de ter. É, e até juridicamente hoje já tá uma advogada internacional, né, de de direito internacional. Sim. E e tem que deixar isso bem claro, que os advogados odeiam, né, isso eh eu não sou advogada, eu sou formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. entender, mas eu é nossa, par. E se você formada em letra, você sabe o que que se significa interpretação de texto. Ler, eu sei ler. Interpretação de texto que é super importante. Exatamente. Né? Tirei a falta muito no mundo. Passei com a em todos. Falta muito no mundo. Interpretação de texto. Impressionante. E aí você, qual é o primeiro? A primeira Raquel Cantarele quente. Você lembra? Lembro. Foi uma um resgate. E mim não vai lembrar disso. Resgate 2000. foi de uma baiana que entrou em contato comigo eh pelo meu canal que era pequenininho, devia ter 200 seguidores. Ela falou: “Eu tô aqui na Turquia, a família dele quer quer vir me bater”. Eu falei: “Que você tá fazendo aqui?” “Estou em Anâncara”. Falei: “Ih, tá aqui na minha cidade.” Falei: “Onde você tá, filha?” Ela: “Estou no hotel tal, no bairro Maltepé”. Eu falei: “Que que tá acontecendo aí?” “Ele tá noivo para casar semana que vem. A família da noiva veio atrás de mim. Eu achei que ele era solteiro, que era meu namorado. Ui! Filmei tudo, gravei, coloquei, o troço explodiu. Pá! Chega na Bahia, a filha dela de 18 anos na época fala: “Pode fechar isso agora. Ela funcionária pública, a mãe e a filha também acho. Pode me mandar tirar. Eu já tinha explodido lá atrás se fosse, mas eu tirei. Eu podia não tirar. É, tirei tudo, resgate, a gente indo de cá, ela mandou tirar e não tinha nada, tinha eu ajudando a moça, ela ficou com vergonha lá do ilus, não sei da onde, da Bahia, uma cidade menor. Eu não sei, eu não sei onde é, de onde era. Era menor, eu acho que não era Salvador. Ela ficou com vergonha porque ela tinha um cargo público e as pessoas estão falando: “O que que fulana tá fazendo lá em Turquia no YouTube?” Porque no YouTube não era o que era hoje. Eles nem sabiam por que minha mãe tá na televisão, entendeu? Que que é isso? A menina, pelo amor de Deus, pede a moça para tirar. Meu canal nem era monetizado na época, tirei, mas o troço ele foi assim, ó. Eu falei, gente, então quer dizer que isso dá resultado? Dá resultado em todos os sentidos. Em todos os sentidos. Eu falei: “Ah, isso eu tá, resgatei”. Não, Beto, e meu primeiro resgate que eu levei lá para casa. Que bonitinha. Levei essa baiana baiana. E você nunca mais falou com ela? converso, conversei, ela dá like nas minhas coisas e tal e ela me agradeceu muito. Levei para comer, levei lá para casa, tirei ela do hotel, eh, levou pro aeroporto. Levei pro aeroporto, filho, todo, toda assistência para ela. Dei toda a assistência para ela, não deixa ela pagar mais nada. Eu não lembro, eu vou até pedir perdão para ela se é mentira. Não lembro se eu cheguei a dar algum dinheiro para ela ou não, porque eu dou, tá? Eu tenho uma caixinha que eu às vezes se é preciso para ajudar as pessoas. Exatamente. Poderem embora ou para uma mãe aqui que precise, né? Que uma coisa que precise fica entre a gente. Se precisa, eu dou. Quando eu posso dar, por exemplo, tem as doações, eu dou também, por que não, né? Sim. Eh, e eu coloquei ela no voo, ela foi embora e o noivo casou, né? que era noivo dela, espero que ela tenha deixado ele para trás. Foram atrás para dar um pau no cara, a menina ia sobrar para ela também. Eu cheguei, peguei ela no hotel, ela tava assim: “Tadinha”. Falei: “Que que foi, filha? Que que tá acontecendo aqui?” Aí eu vi que eu tinha jeito pro negócio, porque, Beto, foi uma coisa tão interessante na hora que eu vi, eu queria proteger aquela menina. Foi meu primeiro. Eu eu peguei a menina, coloquei lá no carro, falei: “Ninguém vai te encostar a mão, ninguém. E você tinha que ver o meu jeito. E ela mais velha que eu, eu tinha que meus 30 anos na época, uma coisa assim, ninguém vai te encostar, entra aqui. E o Tim, meu ex-marido, dirigindo. Tim, vamos embora daqui. O mala e tudo. Pode para mala, bolsa tudo. Claro, não quero. Tá com fome? Mais ou menos. Vamos pro shopping. Vamos pro shopping, team. E eles não chegaram até você. Então esse era um caso de uma menina que foi enganada. Enganada. E o primeiro tráfego, ai Rose não, antes da Rose, mas que eu posso falar é a Rose, porque ela já tá na mídia, né? A Rose ela ficada pr tá ficada para óvulo, né? Pr pra barriga. Turquia. Como assim? que é a parte da Rose que ninguém entende direito, porque o que que ele queria com ela não é só o visto, também o a gravidez dela para ganhar um visto através da criança, como aconteceu com a Karen. Exatamente. Porque a Karen é o golpe do Só que ele trouxe a menina para cá. O Arméo da Karen foi para lá. Como assim? Ah, tá. O o o o marido da Karen veio pro Brasil. Isso. Ah, para cá, perdão. Eu estou no Brasil. É, veio pr ela. Veio pro Brasil. Marido da Karen veio pro Brasil. chega no Brasil, ele ele tem cidadania brasileira, pelo que ela me falou, porque ele ficou morando aqui, foi trabalhar e tudo, tal. Isso tem o filho com a Karen da Karen. Só que o menino ainda nasce Estados Unidos, ele ainda tem passaporte americano, consegue brasileiro e aí ele pega e vai embora para pro Egito. Nesse caso é o golpe da barriga também do do ele no Egito pegava pegaria a Karen pro Egito e ela trancaria ela lá e faria um filho nela lá. A, e a, como é que é o nome dela? Da primeira da que você falou, da Rose. A história dela é onde ela vai, uma gaúcha linda, modela, tem que ver. Ela foi na promessa do I love so much. Que que é isso? Ah, love. Tá. Love so much. É o sot, né? Love so much. Dani, você é feio falar. É assim que eles falam. Love so much. I love so much. E fica naquilo. No terceiro. Love. Eu te amo. Eu te amo demais. Eu am conheceram por onde? Facebook, tá? Que isso facilita muito bem? Hoje tá muito mais fácil de você conseguir. Beto, eu posso pedir uma coisinha quente, um cafezinho, sabe por quê? Minha garganta tá arranhando já. Lógico. Não, que eu tô falando muito, você tá me fazendo falar muito não, mas ontem no Vel 4 horas. É o que eu falo quando fala assim, Beto, quando que você vai? Já, eu tenho falado para quem faz o podcast externo. Quando eu vou puder conseguir, gente, eu não quero ficar 4 horas, 5 horas. Me destrói meu dia seguinte. E eu saio de lá às vezes desses podcasts todos, tipo 1 da manhã, 2 da manhã, eu aqui eu já tô orgulho da nossa geração. Generation, Beto. Adoro. Aí aqui, obrigado. Aqui eu já tô às 8:30 da manhã e eu e eu tenho que que ver processo, ver um monte de coisa fal não dá. Eu tô, eu já sou um senhor. As pessoas precisam, as pessoas precisam entender isso. Somos senhores. As pessoas precisam entender. Eu sou um senhor que gosta de ficar em casa, mas tá gatão, né, Beto, com todo respeito. Nossa, Beto que muito garotão. Aí eu tô até OK. Mas daí ela vai, ela conhece pelo Facebook e isso facilitou muito, não facilitou para esses homens que querem que porque ele esses homens aí, só para terminar a história da Rossa, daí ela conhece pelo Facebook e ela vai pra Turquia, vai pra Turquia, casa. Ah, quer saber? que ela levou o filho dela de 5 anos também, que o idiota do pai assinou para sair, porque tem que assinar pr pra criança sair. Filho de um brasile, é um filho de um brasileiro. E aí ela vai para lá, vai para lá para uma cidade chamada Esquisicherir, que é 2 horas de ancra, é uma cidade universitária e tudo, uma cidade no interior. E se negócia lá com, como é que é o cara? Iraquiano. Nem turco é refugiado iraquiano na Turquia. Meu amor, minha vida, eu quero te casar com você. Você é o meu amor da minha vida. E ela vai lá casar com ele, não sei das quantas, ele já prende ela em casa, já começou por aí. Ela já não podia sair. Aí depois depois de casal, quando ela chega, quando ela chega já, ele pega o chip dela. É a primeira coisa que ele fez, ó, o tráfego aí. Pega o chip o quê? Do celular. Do celular. Ela só tinha internet do Wi-Fi, então por isso que ela conseguia falar comigo pelo por e-mail. Ela passava e-mail. Muito obrigada, Maara. E ele não olhava, ele não checava o celular dela. Ela foi muito esperta, ele tinha que sair para trabalhar, que é refugiado tem que trabalhar, né? Aí ele deixava o Wi-Fi ligado, às vezes desligava, ela conseguia ligar. foi quando ela conseguia falar comigo. Foi um socorro muito grande, tempo limitado, cárcere privado e ela sumiu. Aí eu consegui falar com ela de novo no outro dia. Nesse dia vou só tomar um pouquinho. Pode. Ela falou que ele tinha saído e deixado ela e o filho dela brasileiro e o e o bebê na barriga. Ela tava grávida. Por isso que ela nunca mais quis falar com ninguém, porque ela tava grávida desse cara. E ela tem medo dele ir atrás dela. Ah, Dani, por que que você tá falando? Talvez ela não teve a criança, entendeu? Eu acho que não teve. Entendi. Então ela tem medo dele querer saber se teve, se não teve, tá com criança e não. A gravidez dela é o que fez a Rose ter muito medo. Eles chamam, eu chamo ela de Rose ingrata porque quando a mídia, fantástico, tal, tenta falar com ela, o Marie Claire e tal, que vem me entrevistar e quando eu faço entrevista, vamos falar com com a Rose? Ah, ela ela nega, ela não quer falar. A embaixada solta uma notinha, uma notinha boazinha lá. Sim, passou pelo consulado. Sabíamos do caso. Então, só isso, não fala mais nada. Mas eu soquei ela lá para dentro, né? Você foi atrás dela, você conseguiu achar ela? Pegou ela, o filho. Ela e o filho. Eu com a polícia turca. Pr onde? Pra Ancara, capital da Turquia, onde estou. Então ela foi para um, a princípio ela, eu pedi de âncara. É o comandante Murcel. Eu já tinha trabalhado com ele antes. Falei: “Temos outra presa, eu preciso de documento dela.” Eu falei: “Menina, eh, você tá presa há quantos dias?” Aí ela tá assim: “Dani, eu não sei, eu não tô contando mais, mas tá.” E neve aqui, tá? Ela já tava neve aqui, ó. Nojo ele porque neva muito na Eu fiquei, eu peguei uma super nevática lá quando eu tava lá, né? Três dias eu consegui pegar uma super levada. Sim. Então, então foi em janeiro, né? Dezembro, janeiro. Foi em fevereiro que eu fui. Ah, fevereiro neva muito na Turquia. Muito. Tem até aquele livro neve muito bom. Não, o rampa moca. É, é excelente. Excelente. Então, muita neve e tal. Eu falei a a o a calefação tá funcionando ainda porque fechou, vira um frigorífico. Eles têm horas de vida, acabou, eles vão morrer. Dani tá tá desligando. Ela falou que tava ficando mais frio. Falei: “Nossa, eles eles vão morrer”. E como é que eu faço isso? LIGO pra embaixada. Hello, tudo bem? Aqui, gente, é o seguinte, nós temos uma brasileira e um menor trancados num frigorífico no quinto andar em Esquiserir com um galão d’água e metade de um pão que ele deixou água e um coisa de pão e acabou para tipo o tiro de misericórdia dele, sabe? para na hora que ele fizer o jejum dele, a lá perdoar ele, Deus perdoar ele, que a ideia dele era matar ela. Ele não é o seguinte, que aconteceu, por que que ele fez isso? A gravidez dela na cabeça dele era o passaporte para o Brasil, tá? Liga-se para a embaixada. Ela ligou para a embaixada, mandou e-mail e ligou. Eles falaram: “Não, senhora, a gravidez da senhora não confere passaporte ao cidadão? Não, só para criança. A senhora tem os documentos aí? Tem que casar no Brasil. Tem que fazer um monte de tempo. Não é só casar. Você tem que configurar tempos também. Você tem que ter tempo tem que mostrar que você não comprou um casamento. Exatamente. É que é assim, na hora que ele descobre que o filho não dá passaporte, aí elas pediram a os agentes consulares falaram: “OK, a senhora, vamos casar a senhora então, né? Vamos, a senhora tem os documentos para casar”. No que ela fala com ele casar, esse bicho deve ser casado no Iraque. Ah, ele fica ela: “Não, cadê os seus papéis de casamento? Vamos casar mão, né? Aquela coisa toda. Não, não, não, ela prenha. Não, não. O cara correu, deixou ela lá pra morta, fechou a porta atrás dele e foi embora. E ela entra em contato comigo. Eu entro em contato com a embaixada. Era ano novo, né, Beto, vamos falar assim. Era dia 1eo de janeiro de 2018, 18. É. E aí você foi sozinha com a polícia? Sozinha. Deus não responde nem a nem não. Mas nem a polícia de lá foi com você. Foi só você? Não, foi com a polícia. E aí você acha ela. Acho ela porque como é que foi? A embaixada não devolve. Não devolve. Eu fico tentando. Tentando. Falei: “Gente, tem menor, tem menor lá. Falo com esse, com aquilo, com aquilo outro. Deixa para lá. Eles estavam em recesso. Fazer o quê? Acontece. Eu não sei você, mas eu não ia aguentar saber que duas pessoas, dois brasileiros vão morrer. Imagina o o a calefação tava desligada. Eles tinham horas ali. Eu moro há 20in e tantos anos num país que neva. Eu sei muito bem o tanto de tempo que eles tinham para viver. Eu sei. E não era muito. E a mulher já tá debilitada porque tá grávida. Eu falei, eu tenho que tirar ela de lá. Aí eu liguei pro comandante, falei: “Aí eu falei: “Menina, seu Wi-Fi tá ligado ainda?” Ele deixou ele ligado, Dani. Eu falei, eu tiro a misericórdia dele. Vai mandando print de tudo que você tem, de documento seu, do menino, tá? Tudo, tudo. E eu mandando aqui, eu mandando aqui no WhatsApp. Ela e eu não tenho WhatsApp com Rose, não. Ela mandando pro e-mail, eu mandando pro WhatsApp aqui do Morcel. Daqui para cá, daqui para cá, daqui para cá, para saber se não era trote, né? Ele tem que ter e passar. Ele passou para ver se ela não tava carregando droga, coisa e tal. Passou o Rose por sistema, Rose limpa. Ele tá assim: “Me dá 10 minutos que eu vou entrar lá”. Isso. Ele comandou de âncara a operação em Esquisicherir. Foi linda assim a operação. Você tem que ver, Beto. Minutos a Kiâncara falou com o Esquerrir para tirar dois estrangeiros que não pagam imposto. Sim. Que só deram prejuízo naquele país. Começando de mim, terminando a polícia tuca nos abrigos. a rapidez da polícia e não arrombaram a porta porque eu falei que tinha criança. Eles pediram um chaveiro para entrar, tudo baixinho para não assustar a criança. E a eu ficando emocionada com Rose de novo. Ah, eu choro mesmo, Beto. O pessoal já tá acostumado, né? O pessoal tá acostumado, eles vão falar: “Ah, Dani mesmo assim mesmo”. E ah, ela falou que foi, tem uma parte muito emocionante que quando ela tava lá, ela disse que viu a polícia chegando, aquele monte de polícia chegando e ela tá assim na janela. Aí eles olhando, olhando para ela e falaram: “Aí eles voltaram para dentro do carro e saíram. Eles foram chamar o chaveiro, eles foram ver fazer uma rota também. Aí ela, Dani, eles foram embora.” Eu falei: “Não, não, eles estão técnica.” Eu tô, nossa falei: “Mocel, eles foram embora?” “Não, eles estão lá”. Falei: “A moça falou que eles foram embora”. Aí eu fiquei assim, sabe? Eu falei: “Puxa vida, não é possível que eles vão deixar ela lá. Voltem eles com chaveiro. Ai, que lindo.” E foi para um abrigo de mulheres porque não tinha um puto no bolso. Sim. De lá ficou uma Aí de lá tentou falar com a embaixada. Boa sorte, né? Primeiro de janeiro. É, primeiro de janeiro. Tem que entender também, né? Já era dia 15, mas de janeiro, Beto. Bom, o grande vou me complicar. É, não tá. Tava de recesso. Então, não podemos te pegar e não, filha. Entendeu? Eu falei: “Menina, que que você vai fazer? Como é que a gente vai te tirar daí? Eu vou tentar te tirar daí. Você consegue pegar um ônibus? Eu pago ele aqui. Pega um ônibus aí, pede a casa de mulheres para te deixar na rodoviária e pegue um ônibus. Aí ninguém queria pegar a menina que ela devia estar aparecendo indigente e não tinha dinheiro e nem com promessa de pagar depois. Não tinha nada ninguém. Aí no final da noite era 8 da manhã, 8 da noite. Aí o a os policiais vinham com misto quente e um e um cafezinho e dava para ela e pra criança, tá? Que viam no chão. E ela com um papelzinho que eu escrevi para ela Brasília. Tenho que ir para Ancra para a embaixada do Brasil. Me leve, me leve para Ancara, para a embaixada do Brasil, por gentileza, por favor. Estou em perigo. Eh, Yard SOS. E finalmente, no final do dia mesmo, o cara gay fez assim, levanta aí desse jeito. Pegou a menina, pegou o menino, socou no ônibus lá pra anâncara. Na hora que ela viu a placacara, isso eles acordando, dormindo no chão, né? Neve aqui. Ela falou, ela estava descando a linha. Ai, meu Deus. Ela disse que o pé dela já tava, ela falou que tava roxinho já, que aí ela enrolava o que ela tinha de casaco ou de blusinha no nos dois pés para não grangenar, grang grangenar grenar. E eu sei, tá gente, se formar em letras a gente esquece. Não, às vezes eu me companhia, tá? E é isso. Ela conseguiu chegar em Anâncara. Chegando em Anâncara, ela me liga. Aí ela já foi para um outro abrigo de mulheres, porque a gente leva para casa aquela primeira, né, lá em 2000 e alguma coisa, né? Não acabou nunca mais. E aí ela foi pra outra casa de mulheres. Aí eu fui de novo a casa embaixada. Eu falei: “Gente, eu tirei essa menina do cativeiro, eu libertei essa menina junto e junto com a polícia turca. A polícia turca agiu, não é? A a a parte social já foi feita”. Falei com eles, eles já já brigaram no sistema, tem um rodízio, tá na hora do rodízio dela sair para dar espaço paraa outra. Aí eu preciso que vocês peguem ela aqui para mim. Falei pra embaixada. E a polícia já foi acionada e o nome da embaixada já tá lá porque ele é cidadã brasileira. E você nem tinha chegado a encontrar com ela pessoalmente. Não, ainda não. Aí de repente o cônsul chega lá. O cônsul, ai, o cônsul não pode chegar até a casa de mulheres, ninguém, nem a polícia, sabia, né? Muito legal. Existe uma praça, praça Teodoro Roosevelt, né? É lá que eu vou entregar a Rose, inclusive, inclusive pra polícia. Ou a polícia tá chegando, a polícia tem o número do local, tá? Eu quero entregar. Tem menina para vocês aí. Vocês vão paraa praça, então o agente da do abrigo de mulheres vem para para praça. Aí eu já tô enrolando. E pega um Rose. Aí o Côsul também entrou em contato com a casa de mulheres e fez a entrega dela para ele. Ele a colocou no ônibus para Istambul, deu 200 liras pra ela na época, xingou ela bastante, supostamente foi o que ela contou pra gente, que ela teve no canal, né, para contar tudo direitinho e tal. A Daniele avisa: “Mas vocês são muito cabeça dura, vocês são, eu não aguento vocês.” Olha, garota, falou o Conso para ela, o que tava na gestão daquele daquele ano, né? Vocês procuram essas confusões, vocês entram com as suas próprias pernas, vocês têm que aprender a sair com elas. Não tem que ficar a gente ficar vindo aqui e colocando vocês em ônibus e dando dinheiro de lanche, não. Então fica esperta aí. Ele falou isso com ela, que ele sabia que ela ia falar para outras pessoas e para mim. Então fica aí o alerta, tá gente? A bronca do côsul. Eles não são pai e mãe de ninguém, não. É, imagine o consulado, principalmente a parte do consulado, um cartório grande. Mentira, um cartório pequeno. Era isso que eu falava, porque tem uns que são poucos ganhandos. É isso. E aí ela vai embora, Brasil, vem embora, se encontra com ela. Aí tem a parte da Flávia, da Flávia Azevedo, que ela ela foi de Anâncara para Istambu, mas o voo só ia sair e conseguimos a passagem para ela. O voo só ia sair daqui uma semana, uma coisa assim, uma passagem mais barata que conseguiram lá. E ela ficou, ela teve assistência total da equipe de apoio que é a Flávia. diz que também é amiga do côsul, que aí faz parte desse timezinho aqui, que ela é maravilhosa e ela pegou o tranco todo em Istambul da Rose, né? Hotel, filho, tudo nas costas da Flávia, ela pegou tudo. Eh, terapia, tipo, com ela, né, que a Flávia é ela é espiritualizada e coisa e tal. Ela é de uma certa igreja, eu não quero falar porque eles vão falar que foi a igreja, mas não foi, né? Ela é um âmbito pessoal da Flávia. Então, Flávia ajudou muito Rose lá e tal e levava comida no hotel para eles e ah, chegou levar, ela não conhecia. E a Rose é uma traficada, certo? A Flávia falou que ela saiu e olhou pra Turquia pela primeira vez. Não, porque ela chegou e foi direto para aquela casa no s de dentro. Ela ela olhou e fez: “Nossa, que lindo que é aqui”. E aí ela vai embora. Então daí aí Flávia colocou no voo. É o menino nunca mais ouvimos falar do iraquiano, que depois que ficou sabendo que o a barriga não dava visto, não quis saber. Você falou que vocês não têm uma proximidade. Não, eu falei com ela a última vez para uma entrevista que eu precisava da corroboração dela. Ela não quis dar porque ela quer esquecer o passado, mas ela não quer ajudar os outros. Deixa eu perguntar uma coisa. Você me falou, por exemplo, você falou com os homens, né, que você não entrevista eles, mas você conversa com eles no direct e que eles são todos uns bobões. Uhum. Você não dá nada, Beto. Você pensa que é um bobão que não vai fazer mal a você. É isso que eu tô tentando falar. Entendi. Ele, mas o Jeff Dammer também dava essa sensação paraas suas vítimas. O que que faz uma mulher cair? Você que entrevista tantos, eu não vou nem entrar no lance dos homens, você vai ficar para uma próxima. Mas o que que faz as mulheres caírem nessa lábia? Qual é a a responsabilidade delas? O que que elas buscam? Por que que elas estão tão vulneráveis? Carência, né? Elas elas estão muito carentes naquele momento. Eh, tem perfil assim, idade? É, e atenção, Beto, atenção é uma coisa muito séria. Se um cara, sabe, um mediano, tá, ó, de repente você é casado com nove, vamos pô assim, 9, 10, um cinco te dá atenção. A tensão é muito forte. Eu tô falando de atenção séria. E esse cara sabe por onde entrar, né? Eles sabem te dar atenção. Um um médio oriental sabe te dar uma atenção ferrada. Qualquer pessoa, qualquer mulher, qualquer homem, mas principalmente qualquer mulher, é é eh eh pode acontecer com ela, com ela. Não existe. Você tá na idade reprodutiva, principalmente. Hum. As tias são para arnica mesmo, né? As tias são só pro passaporte. Idade reprodutiva, eles querem as crianças. As tias 50 Plus, eles querem é o é o passaporte, dinheiro e passaporte. Passaporte a casa porque o nosso passaporte é muito casado com ela eu ganho o ainda tenho chério. Isso. E você ainda pega uma um cinquentão bom, melhor ainda. Isso. E tem o passaporte brasileiro que é muito bom. Entra na Europa toda sem visto, na Europa rica toda sem visto. Passade dar uma dica pras pras pessoas como não cair no conto do tráfico humano? Vamos fazer terapia. Tô brincando. É, não, mas terapia eu falo. Eu tenho uma camiseta aqui que até o falo, que eu falo tanto que é faça uma terapia. Vai fazer terapia. Se cuide, faça uma terapia e não acredite. Não acredite. Para de crer tanto e não acredite que que você tira a sorte grande, que você é mais bonita. Faça um testezinho do espelho, sabe? Ai, tia, desculpa, Dani, você é uma grossa. Sou melhor do que, sabe? Sou. Acho que assim, uma questão, eu digo o seguinte, eh, se pergunte o que que a pessoa está falando primeiro, eu digo, muitas pessoas quando me falam assim de relações abusivas, eu falo: “Vá buscar a pessoa, o seu passado, vai, vai, vai”. Você não, quando você vai contratar uma pessoa, você não pede qualificação dela, tal, certo? Você vai pegar a qualificação desse cara também, vai ver o Eu só acho que você tem que sair da Porque no fundo, no fundo elas sabem que aquilo é golpe, sabia? Senor, essa sensação sabem, sabem, Berto. Não, eu tô no lugar certo para falar disso. Falaram, Dani, fala reto com Beto. Um menino, um pardalzinho, né, de pruminha assim, de 27 anos, com a tia de 65. Tia Cidar. Desculpa, Beto. Tia não tá nos dias melhores. Tia tá lá embaixo. Eu entendi. Ah, eu entendi. É amor demais. É isso. O menininho lá é amor demais, né? É, eu sempre digo o seguinte, quando o é uma sensação que eu tenho, eh, ai gente, como é que eu vou falar isso? Gente muito jovem que quer gente muito mais velha, ela tem uma coisa do do projeção de pai e mãe, né? Tem uma projeção muito forte e tem os sugar babies que querem o o dinheiro que aí tudo bem, pelo menos uma relação estabelecida. Adoro o que você tá falando. Se existe uma relação estabelecida, eu sou a tia 65 plus, 70 Plus, comprando o seu amor, a sua atenção. Beleza, tia. Essa aqui acreditar que amor é o é o meu problema. Outra história. Concordo. Aí ou é ignorância ou é burrice numa das duas vai ser bom para ela. E é uma questão a seguinte que eu digo, tá tudo bem, você quer o seu sugar baby? Tudo bem. Você pode até trocar, faz que nem carro. Troca três, cada 3 anos você troca. Agora sim. Não é troca. É, é um, é, é, é. Se, se está estabelecida, são adultos. O Sugar Baby já entendeu o papel dele, ele topa. Ele quer isso porque trabalhar não é gostoso, estudar menos ainda. E o outro tem dinheiro para manter o sugar baby, até para mostrar pro outro amigo sugar baby qual é o meu melhor sugard, qual é o melhor sugard aqui da parada. OK, vai em frente, você tem a sua possibilidade. Agora, assim, como eu acredito também que você possa ter relações eh que se desenvolvem em amor, isso, aquilo, em, mas não 65, eu acho assim, o que que uma pessoa de 20 e poucos anos vai trazer além do colágeno para uma pessoa de 65? Porque vai ter um lacop de conversas, de de de uma bom, ai meu Deus, eu me metendo na relação dos outros, mas é uma questão real, é uma questão da gente entender, não cair. Fala o seguinte, gente, não é cont de fadas, você tem que estar selfaware. Como é que é em português? Como é o quê? Selfaware. Selfaware. Selfawareness é muito importante para não ser vítima de golpes. Tem noção mesmo. Tenha noção, minha filha. Ter noção, ter um autocontrole, um autolhar, um um seja lúcida. E aí é só vaidade. É só vaidade. É só terapia que dá, que é o ego equilibrado. Terapia. Estou conversando com o militar americana. achar horroroso, mas também e mesmo se você for lindo demais, entenda que a beleza não pode ser o único fator que de atração, porque senão ele acaba também, porque só bonito três dias depois você não aguenta mais. Então você precisa, você precisa ter uma, é, é uma construção, uma equação de si mesmo para ser atraente e atrativo pro outro, para você atrair aquilo que lhe vai completar. Você quer acreditar tanto na mentira? Por exemplo tem lá, vamos supor que existe aí essa ilusão, tal, e tem o militar americano, o o Robert Johnson, com esses nomes clássicos americanos. É, é da Nigéria tudo lá de Laus. Ah, sei que essas senhoras Laus não da como é que é a capital da Nigéria? Ah, não sei. É lá. Não sei. Vem de lá esse golpe lá. Cambodja. Vem de lá. Qual que é? Qual que é quê? A buja não, a capital da Nigéria. Capital da Nigéria. Deixa eu pôr aqui. Vai falando. Então o que que acontece? Lagos, gente. Lagos. Eu não sei mesmo. Quando eu sei, eu sei. Quando eu não sei, não sei. É lagos. Eu falo direto. Acho que eu nunca precisei falar sobre a Nigéria. Então lá Nigéria. Então o que que acontece? Esse cara, isso vem de lá, só que ele coloca a foto roubada. É lá, põe o coloca o John Dep, entendeu? Então se você tá aqui com eles roubam de militares americanos mesmo que eles são caras bem apanhados, né? São gatos, né? Aí então o que que acontece? Esse a foto tá conversando com seis vezes na fila do do bonito. 200. Mil vezes maravilhoso. Pode mandar cartinha então. Não, porque você gosta de feio. Gente, eu tô mudando o meu padrão. Não, não tem mais, amor. Já passou o tempo, agora a gente não tá mais aceitando. Bonito, bonitos. Tentem, tentem, me convençam, convençam. Tentem bonitos. Então, o que que acontece? O, a foto tá mandando mensagem pra tia. Olha o que que vai acontecer. Beleza, tá OK. O amor não vê, né? Barreiras. Vamos fazer uma chamada de vídeo, amor. Amor tem lagos na Nigéria. Amor não se parece com Robert Johnson. O amor tá lá numa numa lan house com computador de bojo ainda. Mas hoje em dia com a inteligência artificial tá assustador. Você não viu a sister Hong? Sim. Que é aquele homem horroroso de 38 anos que se passava por uma senhora divorciada que você viu os vídeos que ele fazia dançando com filtro, com voz e tudo, até com prótese, né? Tá, tudo. É. Não. E o filtro mudava tudo. Ele passava uma maquiagem, parecia uma mulher da casa abandonada. E ela tinha e assim com uma peruca horrorosa, é tudo assim, não sei. O cara que entra naquele lugar sabe que aquilo lá esquisito é. Uhum. Uhum. E ainda transava com aquilo lá com bafo. Dizend que tinha muito bafo. Muito bafo. Só ter bafo ser mulher bonita, tchau. Não dá. Nem rols vai resolver, gente. Rolls porque tem uns bafos que vem do estômago, sabe? Assim, não, aquelas comidas não dá. Então, eh, hoje também é preocupante com a inteligência artificial. O que que você põe que esses aplicativos? Eu tô dizendo que eu nem eu falava muito disso, faz uma ligação de vídeo, tal. Acho que hoje eu tô com medo. Mas você tá falando o que que ela deve perceba os sinais ti, ele não pode fazer ligação. Que perceber é o seguinte, ele pode fazer ligação iss aquilo. Por que que esse homem está vindo atrás de você? que quem te promete casamento se não pode fazer uma ligação de vídeo, a gente tá falando da da da senhora de 65 com o menino de 17, 20, 25, porque são as as mulheres eh que fazem golpe também tem as que vão depois tráfego humano, tal. Mas aqui no Brasil também você tem o caso dos homens do do dos velho barrigudo que entram nos Tinders da vida e é uma menina realmente muito bonita, muito jovem que faz ele acreditar que ela tem tesão nele. Desculpa, não vai ter. Chama ele, ela abre a porta, só que aqui dentro tem uma quadrilha, sequestra e fazem o Pix o dia inteiro. Dia inteiro. Uhum. A gente tem que ter essa noção. Uhum. do quantos somos e até onde vamos e até por por autopreservação mesmo pra gente. Mas a ilusão ela quer acreditar, o crer, o querer acreditar e a ilusão também é um lugar tão quentinho, né? É gostoso estar ali. Gooso. E essa coisa da ilusão que você é que é essas coisas é um lugar difícil de sair, Beto. Igual aquele menino, um rapaz que tá no TikTok, igual não dá para aprender o José. É, eu não vi. Eu não, não, eu não fico. Tem um rapazinho, como é que é o nome dele? Ah, a gente não tá com chat aqui não. José, ele é um rapazinho. Qual a história dele? José Fernandes. É, ele está no TikTok, você sabe, Maara. É isso. Maara fazendo oi, bom dia, meu amor para todo mundo. As as tias e avós de todo mundo estão namorando o José Fernandes. Dá para aprender José Fernandes? Não dá, porque ele não pede nada. Ele ganha com monetização. Zé Fernando, ele é namorado de todas as avós. Eu tenho certeza que se for perguntar que alguém deles a avó conv com José Fernandas. As avós morreram há muitos anos, então não, não correr esse. Eles mais jovens que nós, né, Bet? É minha mãe, minha mãe, minha mãe, graças a Deus, ela não gosta de TikTok, então não bota esse risco não. Minha mãe não, não. Minha mãe, a gente é super, imagina. E elas acreditam, a tia, minha sogra também não entra. A dona Margarida lá até a quem seja do Norte, sudeste sudoeste do Brasil estão namorando José Fernandes, que faz um vídeo genérico. Ele não vai na DM mexer com ninguém, mas ele é seu namorado. Virou platôico. Sabe o que que você tá me falando? É rosa púrpura do Cairo. Seu namorado. Ah, é a rosa púrpura do Cairo. E como ele fala olhando para você, isso você acredita que ele está olhando para você. Só que el tá olhando para quem tá assistindo aí, ah, ele tá me namorando. Vó, tá falando com vó. Mas aí não é culpa dele, ele não tá fazendo nada. É ela que tem que ter noção também. Aí ele pega e fala: “Meu amor, estão te falando aí que eu não te amo, não sei o quê. Eu amo”. Sim. Tá. E é para você que eu tô falando. Maravilhoso. Ele virou um personagem. A já virou às 2as da manhã carente, comendo Ducking Dans e tomando Coca-Cola normal. Tá lá assistindo. Adoro Duning Eu adoro Dunking Dans. Eu também. Adoro donets, né? Eu tenho uma loucura porets. Eu tenho Danets cupcake. Graças a Deus eu não como. Eu gosto tanto. Magério. Não como. Não como porque eu comeria, eu não aguento muito. Comeria a caixa, então prefiro nem começar. Você fazer alguma dieta? Eu, bom, eu estou entrevistando agora, tá gente? Não, eu dei uma emagrecida, eu resolvi fechar um pouco a boca esses dias e eu aumentei. Tô conseguindo academia todo dia. Isso tá me fazendo bem pra cabeça. É legal mesmo. E pro corpo. Eu gosto de fazer academia. Então eu tenho conseguido ir e emagrece academia bem feita emagraça. Uhum. Você fica acho que com a cabeça melhor. Eu gosto disso. Uhum. E o é complicado. E a minha e a minha hora é a hora do dia que eu não trabalho. É minha hora para mim. E seu tópico não é fácil, né? O meu também. Não é fácil mexer com isso. Não é fácil trabalhar com isso. Eu já tenho minhas minhas barreiras, mas é impossível dizer que eu não saia. Eu fui falar isso com a minha psicóloga, com a minha terapeuta. Ela falou: “Você que pensa?” que ela me pergunta a mesma coisa. E como isso te afetou? Por exemplo, que caso você fez hoje? Porque você fala do humano e você ainda tá fazendo muitos casos online do que tá acontecendo. Sim, eu vou dando eu salvo aquela pessoa. Eu se salvar, você vai se sentir não sem não tendo salvo. Isso deve ser horrível que você faz. Na verdade é, eu preciso achar aquela pessoa. Eu não tenho isso. Eu faço uma entrevista talento muito toda. Não tem como. Por exemplo, caso comentado, não me afeta. A dica de Sara me afeta, porque eu tô contando uma história, não tô tô contando uma história, já pesquisei. Entrevista com com advogado, delegado zero, com a Rosâela, com Mas entrevistas com as vítimas ou com os familiares das vítimas, essas eu tenho tido cada vez eh é impressionante como as histórias estão entrando cada Eu saio muito cansado, muito. Eu falei isso com a minha psicóloga de de casos com seus e os meus. Eu eu perguntei para ela, falou: “Como você te afeta?” Ah, eu inocente. Falei com ela. Não, tô bem, tô, tô, né? Eu já compartimentalizo tudo. Tá, tá tudo tranquilo. Ela você que pensa. Não, não dá. Mas eu tenho, por exemplo, eu não faço duas entrevistas com vítimas no dia. Eu não me nego. Você estavam marcando sempre duas. Eu não, aí eu tava entrando na live emocionalmente destroçado. Então, eu faço uma entrevista por dia de de vítimas. E às vezes eu peço para me darem pelo menos uma semana sem entrevistar a vítima, porque a alma pesa, você fica emocionado com a com o que você tá ouvindo, você percebe a dor do outro. Eh, o quanto porque se você é uma pessoa sensível. Sim. Se toca quem assiste é porque me tocou, porque eu sou a primeira plateia dele, certo? daquela história. Se não me, se não, se eu não, se eu não se não se eu não me emocionar. E eu tenho me libertei lá atrás, porque quando eu começava a me emocionar, eu pedia para parar, pedia para cortar e eu deixei, eu parei, eu falei: “Eu acho que isso é isso que conecta com as pessoas porque é tudo de verdade, não sou libriana, sou libra com gêmeos”. Nossa, por isso que eu tenho uma facilidade também de me desligar uma hora, porque eu já já eu sou tão louco, super frio, imagina, eu sou super, eu eu paro por conversa com a pessoa, já mudei de assunto, mas eu saio das da das entrevistas muito muito tocado. Eu é são pessoas total. E se e eu vejo assim como essas pessoas são muito mais fortes que eu, porque eu no lugar dessas pessoas acho que eu teria enlouquecido. Ah, as histórias são quando eu acho que já teve tudo, vem a vida e mostra que não. Eu falo disso da Karen. Eu falo Karen porque a Karen tem, ela sempre e me elogiou muito e me tirou como role model, né? Você é minha modelo de pessoa que tal. Eu falo Karen, eu você primeiro que você tá ligando o Tico com Teco porque tá todo mundo meio, né? E não por menos. Imagine perder filho por meio do caminho porque, né, tal. Sim, ter sido usada. A Karen tem um ponto diferente de Raquelíssima porque ela, além de ela ter perdido o filho, ela foi muito usada, ela foi muito enganada, ela foi muito liudibriada. E ela percebeu no dia que o policial fala para ela, “Você caiu no golpe do passaporte, que desde o primeiro oi que aquele cara deu para ela no Instagram, tudo estava premeditado.” Tudo é o que eu tento falar com as meninas, tudo. Ele estava, ela, ela percebeu que ela, não é que ele mudou de ideia no meio do caminho, foi desde o primeiro oi. Ele sabia tudo que ele precisava fazer para enganchar, para conquistar, para fazer, para desenvolver, para resolver. Eh, em momento nenhum ele pensou em ficar com ela, mas a Rose foi a mesma coisa, entendeu? O negócio é que ele quis abandoná-la antes e todas elas eles têm um o roteiro já pronto e até o plano B também de escape, se for preciso. No caso, por isso que eu digo que a cara nesse sentido, ela consegue uma força que é difícil porque você além é é uma humilhação o que ela passou. Tá passando aí, tá passando. Mas eu digo no que ele fez com ela. É algo que eh deve ser Tem gente que não sairia da cama. Beto, essa mulher tem uma força que eu eu nunca vi uma coisa dessa. Ela tá nesse Egito. Ela tá no Egito ainda? Está no Egito porque ela tá fazendo as ela vai e volta, né? Porque quando tem audiência ela ela ela volta pro Egito. Quando ela chegou encontrar com filho depois. Ela nunca mais viu esse menino. Nunca mais mesmo nada. Nem no Egito. 3 anos. uns 3 anos e meio, não sei. Nunca mais viu a criança que tá lá, ela ela tá respirando o ar que a criança dela tá, talvez esteja no mesmo bairro, o juiz não pede o o o menino para para ser exposto lá na durante as ele não vai, ele não vai. O cara chega aí, diz que vai todo mal vestido, todo mulambento, fedendo, tá para pra corte de direito e o menino não vem, ele tem medo do juiz já falar, ela já, ela já esteve com oá, o homem lá, o homem já no na audiência, uma ou duas audiências, ele esteve presente. O menino ele nunca leva, porque e o medo, né? O juiz dá uma olhada. Ah, quer saber? Cai para lá. Vamos assinar isso aqui. Ah, eu acho tão difícil naquela sociedade, na sociedade egípcia, eh, é homem com para tá fedendo, para est isso, para tá aquilo, tal. Mas você tá falando de dois, além de tudo, você tá falando de um filho de um menino is pai. Se ainda fosse uma menina, talvez ele ah, dessa menina aí que ela não serve para nada mesmo. E talvez ele nem tivesse levado, porque ele tem uma coisa, ah, você ainda tem que dar dote e tal, porque é um transtorno. Isso. Agora, um menino com o filho do pai no Egito, mas olha, não quero tirar de maneira nenhuma a esperança da carne, mas vai ser uma luta. Sim, porque o jurídico é o do islã, né? O jurídico é um país de leixaria. É, você tem você tem a religião muito, as mães de xarias são completamente diferentes, né, da das mães de de Aia, que as mães de Aia, no caso foram as raptoras, as mães de Xaria não tiraram delas, tiraram delas. É, e mas são mães, são mulheres, elas não merecem nada. E por isso quando me perguntam se eu vou para, eu não vou, eu não vou para lugar homofóbico, machista, eu não vou. O jurídico é muito simples lá. O pai, o filho é do pai, aí morre o pai, avóz paternos e tal. Tem uma brechazinha na lei até a criança até aos 15 anos pode ficar com a mãe, mas com a mãe nacional, não com uma brasileira. Se tratando de mãe estrangeira, geral já tivemos casos que deram certo, que já vemos na literatura jurídica de da Charia, que para você que é advogado internacionalista, que gosta do procurem, né, aí em inglês, no caso, eh, ou em árabe, que é onde eu faço nas minhas pesquisas. Temos na literatura de xaria dois casos que o juiz deixou a criança que foi raptada, mas não é rápido. Ele simplesmente levou, tirou e retornou o menino para casa. Essa é a lei, tá? Mas aí o juiz tem uma uma piedade, uma misericórdia à mãe. E porque tem na lei ali até os 15 anos. Você vivendo em solo nacional egípcio, eu deixo esse menino com você até 15 anos. Entendi. É, virei pra Karen e perguntei antes de você despedir, Karen, fica, você aceitaria a Karen? Ela realmente, e eu entendo, né, que que ela vai fazer no Egito. Eu falei: “E se o juiz te aplicar aí a a os dois casos da literatura, eu te dou esse menino?” É, mas tem um ponto aí que eu penso muito nessas mulheres e eu me lembro quando eu vejo desaparecimento, por exemplo, quando eu conversei com a com a mãe da Priscila Belfó, é para ela assustador o tempo, porque a filha dela ficou congelada. Vamos dizer que a Priscila esteja eh viva. Ela não é aquela Priscila. Ela não volta para aquele momento. A própria mãe da Madelene Madelene, a Madelene Maquen ela fala quando mostraram uma imagem da filha dela mais velha, ela se assustou porque ela falou: “Eu nunca parei para pensar que ela não é mais aquela menina que sumiu”. E no caso tanto das filhas da Raquel e das e do filho da da Karin, eu vou falar desses dois que são os que eu que eu entrevistei. E também tem daquele rapaz muito muito muito triste que a mãe sequestre leva a menina pra Disney. Estados Unidos pra Disney. Pros Estados Unidos aquele diria que é pra Disney. E ele a dor daquele pai devastador é o quanto que essas crianças foram trabalhadas mentalmente para nunca amar essas pessoas que procuram tanto elas. Sim. Então assim, por mais que a Karen fala, eu fique, eu fico 5 anos no Egito, mas o menino quer ficar com ela, o menino sabe quem é ela. Ah, não tá, o menino reconhece ela como mãe, o que foi dito para ele, por ela, o que foi falado. Esse menino fala português, não fala mais com certeza. Entendeu? Porque é assim, as meninas da Raquel quanto elas já estão ali dentro. E assim, aí você começa, porque aí vem uma outra destruição para essas pessoas, é o a cada dia é um dia menos de daquele passado vai ficando cada vez mais para trás e é um dia mais de uma distância. E é muito forte porque você imagina que a pessoa vai te olhar e falar: “Mamãe, você é minha salvadora, salva muito saudade de você”. E o menino vai lá e fala assim: “Quem é você?” Você falou uma coisa muito importante. Eu me toco profundamente agora. Porque eu gosto muito da Karen e eu me coloquei no lugar dela agora. E tem um temos um caso assim, né, Líbano, a moça igual a Karen fez as tripas coração para tentar conseguiu finalmente. A menina tava com acho que 15 anos na época. E quando ela conseguiu, a moça falou com ela: “Bouos, eh, no caso bolos, o sobrenome. Eu não sei quem você é”. Então, Karen, ai eu não dou conta. É uma coisa, eu gosto muito da Car, é uma coisa, mas espero que seja diferente disso que eu tô falando. Mas eh, seria muito estranho se a biografia da mãe estivesse sendo bem preservada dentro da situação. Quem é aquela que aquele menino não existe mais? Aquela. E ela já tava afastada do filho presencialmente há um ano, porque ela tá 9 meses que ela tava na Inglaterra. Isso, isso tudo ele foi pensado por ele, porque ele é era muito mais fácil ele ir embora com uma criança que não chorasse pela mãe. Concorda? Claro, Beto. Por que que ele ia chorar pela mãe? A mãe já tava sabe que falaram com ele com certeza que ela morreu ou que ela não te quis não. Acho que fala que morreu. Geralmente fala que morreu. Quantos anos teria o filho da Carlen hoje? Hoje ele deve estar com seis. Daqui a pouco ele começa a fazer mexer melhor em Google da vida ou ou Google Jamini ou chatt. Uma das coisas que as pessoas mais você começa, você põe seu nome, né, no Google e talvez aí sim pode ser que ela a entrevista que ela te deu, a entrevista que ela me deu, a entrevista que ela deu pros seus Mas ele vai saber que aquela menina, aquela mulher é mãe dele. Ah, sim. Porque tem o nome dele em todos os buscadores, o nome do pai, o nome dela. Ele tem na documentação, ele tem que ter o nome da mãe na documentação. Ele vai perguntar uma hora quem é minha mãe. Eles podem inventar que ela foi a maior horrorosa do mundo. Ele vai pôr no Google, então ele pode vir, talvez, talvez aí vire o jogo que é a Karen está deixando assim como a Raquel um registro histórico eterno. Eterno. Então, se ele for só começar, se ele só um dia ele tiver vontade de com 20 anos segar, a entrevista tá no ar. Então ele vai ver que é uma mãe que tá buscando por ele há 20 anos. Isso que eu sempre falo com ela. Então, pode ser que esse esse rastro digital que ela tá deixando conte uma história para ele que é innegável, porque ele não tem quem quem quem eh filtre, ele vai ver o que o de fato é e daí talvez ele pegue processo para ler e aí pode ser que ele se Mas também sou e a gente não sabe que adulto ele se formou em que tipo de que tipo de pessoa que ele vai ser, se ele vai achar aquilo honroso, bonito, se ele vai frown upon, vai falar hum que isso para quê? É isso é você não é nada meu. É, é isso, minha querida. Adorei. Volte mais, volte sempre. Façamos daí fica. Eu fico eu, o meu convite para onde a gente fazer pro seu canal, uma live pro seu canal. Você de lá daqui a gente faz com maior prazer. Gargar, faço daqui, você faz de lá e a gente consegue. Adorei te conhecer pessoalmente. A gente tem se falado por WhatsApp já faz tempo e um prazer meu de verdade. Estarmos juntos total, tá? Quando vi pro Brasil é obrigatória passar por aqui. É obrigatório. Não tem outra história. Vai ter que passar por essa penitência. Adorei. Eu quero. Quero a pena. Adorei. Adorei. Adorei. Equipe maravilhosa. Ó, um beijo para vocês. Para você, Beto. Muito obrigada. Eu que agradeço de verdade. E você siga também sobrevivendo na Turquia. Sobrevivendo na Turquia. É isso mesmo. Tem excelentes histórias para você que gosta de comportamento humano, histórias ali e muitas vezes em acontecimento. Então você vai conseguindo ter um dia a dia passo a passo. Inclusive da Dani, ela ela salvando os sobreviventes, pelo menos na Turquia, ela vai lá e pega. Nas outras nos outros países ela vai pela lei, por aia, por pelo jurídico. Muito obrigado. E a gente sempre se salva. Isso faz parte da vida. Beijo para nós.