Será que o Brasil e a América Latina são Ocidentais?
0Num dos últimos vídeos aqui do canal, muita gente ficou absolutamente inconformada com o fato do Brasil não ser ocidental e não entendiam. Afinal de contas, é uma coisa muito fácil. Você pega o mapa, você vê que o Brasil tá do lado ocidental do Globo. Não tem como o Brasil não ser ocidental. Mas o que eles não entendem é que uma coisa é o que a gente chama de ocidente geográfico, outra coisa é o que nós chamamos de ocidente geopolítico. São terminologias diferentes. E o conceito de geopolítica que fala de ocidente, ele é muito específico e envolve um grupo de países o qual o Brasil e na verdade todos os demais países da América Latina não fazem parte. E nós vamos ver isso em detalhe no vídeo de hoje, bem como outros tipos de divisões de civilizações no mundo para você entender melhor o conceito de ocidente, oriente e por aí vai. Mas antes disso, não se esqueça de se inscrever no canal. Pode parecer pouco, tá gente? Mas o fato de você compartilhar o vídeo com todo mundo que você conhece, principalmente outras redes, como Instagram, Telegram, Twitter eh WhatsApp, ajuda o canal a pegar impulso, porque o algoritmo sim entende que esse vídeo está sendo compartilhado em outras redes sociais e, por consequência, o algoritmo do YouTube acaba dando esse impulso. Então, o meu nome é Deon Peta e esse é o canal Geopolítica Mundial. [Música] Nada mais comum na internet do que gente dando opinião sobre o que não aprendeu ou estudou. Isso se dá porque na sociedade atual o valor da opinião é mais importante do que o valor de se aprender alguma coisa. E considerando o aumento de pessoas inseguras ou ansiosas, dar a opinião apenas por dar, apenas para que outros anônimos validem ela, é um conforto mental para a maioria das pessoas. No vídeo em que eu falei sobre o imperialismo e outros vídeos também em que menciono o chamado mundo ocidental, muita gente fica chocada quando falo que o Brasil não é considerado ocidental e vem até me xingar como se eu fosse o criador desse conceito. Isso se dá porque as pessoas nunca se preocuparam em estudar o assunto. não conhecem o fato de que a expressão ocidente ou mundo ocidental é um conceito que utilizamos em geopolítica e que foi criado por Samuel Huntington no livro Choque de Civilizações. Para Huntington, quando escreveu seu livro nos anos 90, depois do fim da Guerra Fria, as tensões geopolíticas globais não seriam mais predominantemente ideológicas, como o capitalismo contra o comunismo, mas culturais e civilizacionais. Na teoria dele, ele define que as civilizações são os mais amplos agrupamentos culturais que compartilham história, tradições, língua, religião e identidade em comum. E de acordo com ele, Huntington, o mundo estaria dividido em grandes civilizações. ocidental, composta pela Europa Ocidental, pelos Estados Unidos, Canadá e partes da Oceania. A ortodoxa envolvendo a Rússia e o Leste Europeu ortodoxo, a Islâmica envolvendo os o norte da África, Oriente Médio, Ásia Central, partes da Ásia do Sul e do Sudeste asiático, a Confuciana ou cínica, que envolve a China e as áreas influenciadas pela cultura chinesa, como a Coreia e o Vietnã, a japonesa, porque Huntington considera como sendo uma singularidade cultural, a hindu na Índia, a latino-americana envolvendo os países do Caribe, da América do Sul, América Central e a Africana, que de acordo com eles seria uma identidade cultural em desenvolvimento menos consolidada que as demais. Huntington argumenta que os conflitos principais seriam entre essas civilizações devido a profundas diferenças culturais, religiosas e históricas, gerando fronteiras instáveis, sobretudo em regiões geograficamente próximas de civilizações diferentes, como, por exemplo, os conflitos nos Balcans na década de 1990, que envolveu uma disputa entre a civilização ortodoxa, a islâmica e a ocidental ou as tensões entre a China e o Japão ou entre Índia e Paquistão. É claro que a teoria de Huntington sofreu intensas discussões acadêmicas e críticas quanto a essa simplificação cultural, mas o importante é que ela se tornou uma das mais influentes interpretações do cenário geopolítico depois da Guerra Fria, sendo amplamente citada em análises estratégicas e diplomáticas até hoje. E aqui é que entra o ponto que quem é leigo tem que entender. O conceito de mundo ocidental geopolítico não é o mesmo que o geográfico. Então, mostrar um mapa geográfico dividindo o mundo entre hemisfério ocidental e oriental está sumariamente errado se a discussão for sobre geopolítica. O que nos leva a outro ponto. Se você não concorda com o ponto de vista de Huntington, esse é um problema seu, apenas seu. Não é meu, não é dos outros, não é de Huntington, é seu. Ficar ansioso por metralhar testões discutindo é perda de tempo, porque a única coisa que mostra é que você ou não estudou o tema ou não entendeu ele. E isso é algo fundamental em todas as disciplinas, envolvendo todos os conceitos, não só esse que eu preciso que você preste bem atenção. Uma coisa é você saber que tal conceito significa, outra coisa é você concordar com esse conceito. Nesse sentido, o que importa não é a validade ou imprecisões de Huntington nessa visão mundial. O que importa é que quando alguém falar a palavra ocidente, você tem que ter em mente que essa pessoa está se referindo a um certo grupo de países. Você não precisa concordar com todos os conceitos, mas precisa saber o que significam para não passar vergonha e irritar os outros gratuitamente. É a mesma coisa que se você vai, por exemplo, num supermercado porque você tá tendo problemas com aranha em casa, você vai procurar um veneno que mata insetos. Ainda que aranhas e escorpiões, por exemplo, sejam araqunídios, você não vai procurar um veneno específico para aranhas ou específico para aracnídios, porque quando alguém fala veneno de insetos, imagina tudo isso junto na maioria dos casos, não precisa ser específico. E a mesma coisa com o conceito, mesmo que haja imprecisão, a ideia é que quando alguém menciona aquela palavra, você bata na sua cabeça já o que ela está querendo dizer. A discussão da validade de algum conceito é uma coisa, entender o que aquele conceito significa é outra. E no caso de Huntington, ela interessa porque ela foi absorvida e entendida por aquele bloco de países envolvendo Canadá, Estados Unidos, parte da Europa, Nova Zelândia e Austrália, como sendo o mundo ocidental. E na verdade não apenas eles, mas quando líderes islâmicos no Oriente Médio ou lideranças chinesas, russas ou norte-coreanas falam a palavra ocidente, estão usando esse conceito hintoniano. Goste, concorde ou não com esse conceito. E o que importa é que esse bloco de países intitulados ocidentais enxergam apenas eles como ocidentais. Não adianta eu de Leon aqui querer falar que nós brasileiros também somos ocidentais. Nem adianta você também, porque eles, aqueles países, entendem que só eles são ocidentais. Nós latino-americanos, não somos ocidentais. O que nos leva então a uma pergunta que também foi feita: “Se nós latino-americanos não somos ocidentais, o que nós seríamos?” E a resposta é: nós latino-americanos somos latino-americanos. Eu particularmente não concordo com o conceito. Eu acho ele muito genérico, superficial e impreciso. Mas for o que eu concordo ou não, Donald Trump ou Macron ou qualquer outro líder ocidental, bem como a academia desses países, não vão mudar de opinião, porque eu disse que não concordo com Samuel Huntington. Quando eu uso o conceito, eu quero delimitar esse agrupamento de países para que toda vez que eu tiver que falar de Estados Unidos, Canadá, Europa, Ocidental, Austrália e Nova Zelândia, não tenha que falar todos esses nomes de novo, apenas falar a palavra ocidente. Porém, se por um lado eu não concordo com a visão de Huntington, por outro concordo que definitivamente esse grupo de países e os países da América Latina não seriam a mesma civilização. Embora, na verdade, eu nem mesmo acho que todos eles também seriam a mesma civilização, mas depois vamos falar disso. Aliás, quero trazer nesse vídeo outras percepções de civilizações, porque o que nos importa é que Huntington separa a América Latina de Ocidente por alguns motivos específicos. O primeiro sendo as raízes culturais diferentes. Para ele, o núcleo da civilização ocidental é formado pela tradição greco-romana, combinada com a cristandade ocidental, especialmente protestante e católica, mas com forte influência do Iluminismo europeu. Embora a América Latina tenha forte herança europeia, sobretudo ibérica, Huntington argumenta que o catolicismo latino-americano evoluiu de maneira própria, com características distintas das encontradas na Europa Ocidental e América do Norte protestante, principalmente pelo menor impacto direto do Iluminismo e da reforma protestante. A segunda são as instituições políticas e econômicas. Huntington via diferenças grandes nas instituições políticas e econômicas entre as sociedades anglossaxônicas de Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália, e as latino-americanas que possuem um legado de centralização política, patrimonialismo e menor desenvolvimento institucional. Ele via as instituições latino-americanas como mais frágeis e propensas à instabilidade, o que justificaria uma identidade separada da ocidental tradicional, mas liberal e democrática. A terceira é a autoidentificação e percepção externa. Para Huntington, as civilizações são definidas em parte por como elas se identificam e como são percebidas pelas outras. Muitos países da América Latina não se identificam plenamente com as tradições europeias ou norte-americanas. Essa diferenciação cultural é reforçada por percepções externas, em especial da Europa e dos Estados Unidos, que frequentemente vem a América Latina como um outro mundo cultural, não plenamente integrado ao Ocidente. E a quarta e última, a própria dinâmica geopolítica dessas nações, porque geopoliticamente Huntington enxergava a América Latina como uma região que atua com certa autonomia, diferente do Bloco ocidental, que é liderado pelos Estados Unidos e pela Europa ocidental. América Latina não teria, em geral, uma atuação alinhada automaticamente ao Ocidente, possuindo interesses próprios e padrões distintos de interação internacional. Mas como mencionei, ele não foi o único que testou uma divisão civilizacional mundial. Lea Homer, por exemplo, menciona a civilização ocidental, mas coloca a Anglo-Saxã, que tem origem na Inglaterra, como Estados Unidos e Austrália, como sendo uma civilização própria e não como parte da mesma civilização que a alemã, por exemplo, que ele chama de teutônica. Arnold Toinby constatou já aproximadamente 21 grandes civilizações em sua obra, Um estudo da história, onde ele diz que elas surgem e declinam por meio de uma dinâmica de desafios e respostas. Ele propôs que as civilizações crescem quando minorias criativas respondem de forma eficaz aos desafios, mas em última análise se desintegram devido a fatores internos como a idolatria do passado ou a incapacidade de adaptação das lideranças. E como o recorte dele é histórico e não geopolítico, ele menciona a egípcia, a Suméria, a minóica, a chinesa, a hindu, a ocidental, entre outras, tendo todas elas, na verdade, originárias de algumas dessas do passado. Para Ferdinand Brodell, o ambiente geográfico e econômico determina o desenvolvimento civilizacional. Ele foca em ciclos econômicos de longo prazo, conectando regiões por rotas comerciais e intercâmbios materiais mais do que ideológicos. Ele não cria uma lista fixa e rígida como a de Huntington. Ao invés disso, ele analisa civilizações como realidades complexas e em constante transformação. Ele explora civilizações como a islâmica, africana, indiana, chinesa, japonesa, europeia, americana e a russa. Já Wallerstein, que eu acho o mais pobre em si, separa o mundo em um sistema baseado no nível de integração capitalista único desde o século X, com três zonas, a periferia, a semiperiferia e o centro. Essa divisão é econômica e não cultural, enfatizando então as relações de poder e exploração no capitalismo global. Já Felipe Fernandes Armesto tem uma definição baseada na interação com o meio ambiente, sendo que elas não seriam estáticas como as outras que nós vimos, mas que mudariam de acordo com a sua relação com o meio ambiente e com o tempo. Teremos assim civilizações no sentido mais etéreo e menos fixo, como civilizações aluviais dos povos das planícies ou de terras altas que se desenvolveram a partir de regiões montanhosas ou ainda florestais, de tundras ou desérticas ou insulares. Já o russo eurasianista Lev Gumileev criou um conceito quase místico biológico que envolve a paixão ou uma energia coletiva ligando cultura, genética e geografia. Ele propôs a divisão do mundo em grandes superetnias que compartilham um etnos ou uma energia cultural coletiva própria. E ainda temos o alemão Oswald Spengler, que vivem me cobrando aqui nos comentários e que um dia eu quero falar mais sobre ele, que menciona a existência de entidades sociais chamadas culturas, consideradas os maiores atores possíveis na história humana, o que por si só não tinha sentido metafísico, citando então nove culturas como a egípcia antiga, a babilônica, a indiana, a chinesa, a greco-romana ou a polínia, árabe, mexicana, fustiniana, que seria a ocidental, e a russa. E é claro que, tal como Huntington, todas elas terão as suas críticas, mas de novo, para criticar você precisa primeiro conhecer. E mais importante, precisa entender o conceito que cada um deles traz antes de concordar ou discordar. A civilização de Huntington, como eu disse, é a que mais teve aderência psicológica, não só por entre os europeus e americanos, mas mesmo com outros povos. Então esse é o ponto, entender que quando se fala civilização ocidental, de quais países estamos falando sem ter que enumerar um a um e principalmente entender que não estamos falando de ocidente geográfico. Thomas Sowell, o economista americano que utiliza uma base geográfica muito sólida e forte, sempre usa o termo hemisfério ocidental, porque no caso ele se refere às Américas como um todo, ou seja, toda essa massa territorial ao da linha de Greenwich. Mas note que ele fala hemisfério ocidental e não civilização ocidental. Originalmente, o termo ocidente deriva do latim ocidente, que significa oeste ou pô do sol, enquanto que o termo oriente deriva do latim oriens, o que significa leste ou nascente ou nascer. Mas foi na divisão do Império Romano que isso se estabeleceu como uma espécie de divisão geopolítica quando houve a criação de um império romano oriental, cuja capital era Constantinopla e do império ocidental onde Roma permaneceu a capital. Isso foi assumido por Carlos Magno, que foi coroado imperador do Ocidente em Roma. Também encontramos o cristianismo ocidental católico e protestante e oriental ortodoxo e a confusão resultante das representações do Oriente como sendo ortodoxo, mas também muçulmano. Isso assimilou o Ocidente a parte da Europa, que veio a ser conhecida como Europa ocidental e iria dominar o mundo no século XIX. Mas essa noção do mundo ocidental ou o ocidente ganhou força após a Segunda Guerra Mundial, quando o Ocidente foi assimilado aos países, digamos, livres, como sendo eles da resistência ao bloco comunista. E em referência aos países comunistas, não se usava a palavra orian, que é usada em francês para espelhar o Sidã, mas sim Lepei de Lest ou em português países orientais ou bloco oriental, como em inglês. De qualquer forma, a palavra em francês, que foi a noção que vingou no mundo, havia perdido o seu significado como ponto cardeal geográfico e passou a se referir ao chamado mundo livre. que eram aqueles países da Europa central e ocidental que junto com os Estados Unidos e Canadá que formavam uma resistência ao bloco socialista. Basicamente o que é a OTAN original. Então, os Estados Unidos são vistos como estando a oeste da União Soviética, o que é, na verdade também impreciso, porque mais para o leste, os dois países também fazem fronteira direta no estreito de Bering, o que não ocorre na Europa. E para adicionar ainda mais confusão a isso, a Austrália e a Nova Zelândia também fazem parte do ocidente ou do mundo ocidental, enquanto países como Paquistão ou Egito podem oscilar do Ocidente para o leste com desenvolvimentos geopolíticos enquanto permanecem parte do Oriente. Por isso, temos que ter cuidado de não misturar Ocidente geográfico com Ocidente geopolítico. De qualquer forma, o que você tem que ter em mente é que quando usamos a palavra ocidente, estamos falando desse bloco de países que se autointitulam Ocidente e que, por sua vez, não incluem a América Latina junto com eles. Espero então que isso tenha ficado bastante claro para você o que significa a palavra ocidental, quais países fazem parte do bloco ocidental e porque o Brasil não faz dentro desse conceito. E eu de novo reafirmo, não importa se eu, você ou qualquer outra pessoa concorda com o termo. Não é esse o objetivo da discussão do vídeo. O objetivo é mostrar o que significa o conceito. A validade dele é uma outra discussão que não vamos fazer aqui no canal, mas a ideia é você entender o que que significa essa palavra para toda vez que você ouvir a palavra ocidental saber quais países que são e não precisar que alguém fique falando toda vez. Estados Unidos, Canadá, eh, Europa Ocidental, Austrália, Nova Zelândia, toda vez que for falar desses países, só falar a palavra ocidental, porque você já vai saber que são eles. De novo, se esses países da América Latina são ou não parte do ocente, é outra discussão. Todos os conceitos de todas as disciplinas tem lá a questão de ser eh discutível a sua validade ou imprecisa, mas uma coisa é você não concordar, outra coisa é você entender. Você precisa entender o que tal conceito significa e não só sair discutindo, concordando, discordando gratuitamente. Primeiro entenda o que é o conceito, depois você julga, porque ou você primeiro aprende ou você julga, mas você nunca vai conseguir fazer as duas coisas. Os latino-americanos é que ficam se debatendo e argumentando se seriam também ocidentais, mas eles, os ocidentais, não nos consideram ocidentais. E em um sentido puramente geopolítico, é isso tudo que nos importa. Eu mesmo considero a visão de Hunton, como eu disse, muito ruim. Mesmo que ela faça algum sentido geoestratégico ao se referir aos países do Ocidente, ou seja, parte da Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, ela é muito ruim quando lida com outros países. Porque se estamos falando de culturas, mesmo havendo similaridades, há algumas bases fundamentais mínimas. O mundo islâmico enquanto cultura já é algo errado. Porque qualquer pessoa que conheça o mínimo de islã ou de cultura de alguns desses países, se for honesta, sabe claramente que o islã na África do Norte é muito diferente do islã no Levante ou próximo oriente, que por sua vez é muito diferente do islã iraniano, que é muito diferente do da Ásia Central, que também é muito diferente do da sul que é diferente do da Península Arábica e que é ainda mais diferente do Islã no Sudeste asiático. Tratar o Islã como sendo uma civilização, portanto, já seria um erro por ter esse vasto grau e diferença cultural, social e comportamental. Os países do norte da África e do Levante, por exemplo, possuem muito da influência grega até os dias de hoje. O Irã, mesmo islâmico, é culturalmente persa. Até por isso essa divisão muito forte. Seria mais correto chamar os povos da Península Arábica de civilização árabe e os povos da Ásia Central receberam uma influência absurda da ortodoxia eslava, mesmo possuindo elementos religiosos islâmicos. E eu nem vou falar da América Latina, já que países do extremo sul da América do Sul são fundamentalmente diferentes dos andinos e dos amazônicos. Aliás, nem mesmo o Brasil eu iria considerar como sendo uma única civilização. Então é isso, gente. Muito obrigado. Espero que vocês tenham gostado. Considere hipótese de virar membro. Se você virar membro, você não só vai ter acesso a vídeos exclusivos dos membros, como a história geopolítica dos Estados Unidos, a história geopolítica do império mongol, a história militar da China, como outros vídeos da série Horizontes Futuristas, aonde eu trato de aspectos científicos da ficção científica de forma realista, bem como explorando os potenciais futuros da humanidade. você virando membro também você vai poder interagir diretamente comigo, seja nos grupos de Telegram ou nas lives exclusivas com os membros. Então, considera essa hipótese, porque se você virar membro, você garante que esse canal fica vivo, já que o YouTube praticamente esconde esse canal. Então, gente, abraços e até o próximo vídeo. [Música]