A tarifa de 50% dos EUA… e porque isso é um PRESENTE para o BRASIL.
0Caraca, gente, vocês não imaginam o quanto que eu tô animado. É um monte de assunto para falar. É coisa de reforma agrária, de industrialização, de taxação de grandes fortunas. E, ó, eu garanto para vocês, não tem nada nesse mundo que vai atrasar para Ah, mas vai te tomar no Vamos falar dos 50% das tarefas do Trump. Era o assunto que eu mais queria est discutindo. Oh, que alegria. Esse vídeo tá sendo gravado no dia 15/07 ao meiodia. Então leve em consideração na hora que for postado, porque qualquer coisa pode mudar, tá bom? Tá bom. Nesse mês de julho, o Trump voltou a anunciar novas tarifas para uma cacetada de país. Não foi só o Brasil, não. Tá bom? Países de todo canto do planeta, vai, do Canadá, o México, a União Europeia, ninguém fugiu dessas tarifas. Mas o Brasil obviamente saiu como especial porque nós somos os únicos que tomaram 50% de tarifa e os motivos são assim patéticos. Eu posso saber porquê? Relax. É apenas para corrigir um déficit comercial. Déficit comercial a man possível. Ô bola de cheitos, olha para mim aqui. Eu compro mais do que você do que você compra de mim. Ou seja, você tem um supervit comercial. Boa. Acontece que Oh, wait a minute. Hello. Defende meu pai. Defende meu pai. Meu pai inocente. Yeah, sure. Why not? O motivo é pocket. Enquanto Trump usa argumentos econômicos para justificar a tarifa em outros países, no caso do Brasil foi por conta de política. É porque o Bolsonaro tá sendo julgado. Ai, tadinho, né, gente? A gente não pode nem tentar dar um golpe de estado que já querem prender o cara. É muita perseguição. Mas sinceramente, eu não boto fé nesse negócio do Bolsonaro. Na minha opinião, ele usou o Bolsonaro como bod expiatório para justificar essas tarifas, porque ele iria tarifar o Brasil de qualquer jeito. E ele só usou o Bolsonaro porque o filho dele tava lá ajoelhado pro Trump, pedindo tarifa, sanções contra o Brasil e que agora voltou para falar pra galera tipo: “É, rapaziada, vamos agradecer o Trump pelas tarifas contra o Brasil”. Um grande show de patriotismo, sei lá. Mas agora é isso, Brasil, tire pocket narrow do julgamento e eu tiro as tarifas. Quem pocket te perguntou? Oh, óbvio que isso não vai acontecer. Inclusive o Bolsonaro pode ser preso logo logo, viu? Eu já vou avisando vocês que nós não temos nada com que se preocupar com essas tarifas. E o assunto já foi falado aqui. Quando os Estados Unidos impõe tarifas em outros países, quer dizer que tudo aquilo que ele foi importada aquele país tarifado vai ficar mais caro lá. Vamos lá. O Brasil já exporta petróleo e minério de ferro pros Estados Unidos. Mas além disso, a gente também exporta outros produtos do dia a dia. 21% de todas as importações de carne bovina, por exemplo, vem do Brasil. E a carne lá já não tá muito barata não, viu? Dois pedacinhos, ó. Tá o preço fininho, ó. 30 aí, esse aqui tá mais barato. $0. Hum, hum, hum, hum, hum. Bem-vindo, bem-vindo a América. Outra coisa, 1/3 do café importado também vem do Brasil. E mais da metade do suco de laranja que eles importam também vem do Brasil. Nós somos os maiores produtores de suco de laranja do mundo. Você sabia disso? Tudo isso que eu falei ficar mais caro lá, não aqui. Então, o que que a gente pode fazer? Dá risada. Ah, mas vai impactar o mercado brasileiro. Vai, mas assim, muito pouco. Se nós parássemos hoje de exportar tudo pros Estados Unidos, assim, tipo, parou, acabou, não vai ter nada mais exportado pros Estados Unidos. Isso representa menos de 2% do PIB brasileiro. O impacto real que o Brasil pode sofrer varia de 0,1 para 0,4 do PIB. Então, pelo amor de Deus, né? Essas rotas elas podem e devem ser redirecionadas, tal como já vem sendo estudado, da mesma forma como já aconteceu no passado com a soja brasileira. Isso leva tempo, pode causar um pequeno impacto, mas assim, não é um bicho de sete cabeças. Agora tu sabe que essas tarifas aí não vão destruir o Brasil, então fica de boa. E eu concordo aqui com uma coisa, nós temos que agradecer o Trump pelas tarifas. Sim, que eu não sei se vocês perceberam, mas assim, gente, o Trump nos deu uma baita oportunidade. Ah, eu fiz isso. Pero claro que sim, pendejo. Brasil, já sabes queer. A oportunidade que o Trump está nos dando é de pautar a soberania nacional. Que coisa deliciosa. Vamos pegar o México, de exemplo. A presidente Cláudia Schimbau quando foi eleita em 2024, ela já era popular. Só que a popularidade dela disparou depois que o Trump aplicou as tarifas contra o México. Mas, mas por que que isso aconteceu? Lembra daquele efeito do rally the flag que a gente falou em vídeos anteriores? Quando um país é atacado por outro, o governo daquele país ganha popularidade por se tornar o patrono da segurança nacional. Aconteceu com o Irã, mas assim, a gente tá falando de ataque, ataque, ataque, ataque de fogo, bomba, gabum. Esse efeito, ele é semelhante com o que está acontecendo com as tarifas. É um ataque comercial e que a Shenba soube usar isso da melhor maneira possível, meu irmão. A Shenbown conseguiu subir para 85% de popularidade. E não é só no México. Lá no Canadá, o partido do Justin Trud ia perder as eleições. Só que graças às tarifas do Trump e toda aquela ameaça de anexar ao Canadá fez o partido do Trudô vencer de virada. E agora o governo tá mais forte do que antes. Show. E na Groenlândia, a oposição venceu as eleições pela primeira vez em 20 anos. Tudo isso porque eles eram contra o Trump e anexa Groenlândia. Então, parabéns, Trump. E no Brasil não tá sendo diferente. A política externa do Lula voltou a crescer, teve um pequeno crescimento dentro do país e cresceu até nas pesquisas internas do PL. Mas assim, é, o crescimento ainda tá pouco, foi um crescimento minúsculo. Mas se o governo souber usar isso da melhor forma, ele pode, ó, blá blá blá. Isso e aquilo. A realidade é que Brasil ainda é muito dependente. Quero ver tirar o dólar de seu comércio. Hum. É, tá aí uma boa ideia. O Brasil ainda é dependente de muita coisa, mas com esse contexto das tarifas nos dá uma grande oportunidade pra gente repensar essas dependências. O Brasil ainda é dependente do dólar? É muito. Pois então, vamos expandir o sistema de pagamentos do Bricks, já que eles não dependem de dólar. O Brasil já tem acordos hoje com a China de fazer comércio em moeda local, por exemplo. O Brickpay, ele já existe e dá para expandir ele um pouco mais. Opção para sair da dependência do dólar a gente tem. Outra coisa, o Brasil é muito dependente dos próprios commodities, porque nós somos um país agroexportador. Nós não temos uma economia muito diversificada porque é uma economia toda centrada no agronegócio. E o que que dá para fazer? Criar um projeto de investimento público real na nossa indústria pra gente ter uma autonomia industrial, por mais pequena que seja. Exigir transferência de tecnologia pra gente aprender a desenvolver e não ficar dependente da tecnologia de estrangeiro. Parar de ficar vendendo café em grãos e começar a vender o café já torrado, embalado com valor agregado. Nós temos essas capacidades. Não, o Brasil ainda compra muito alimento de fora porque o agronegócio tá mais preocupado em vender a própria soja pro exterior. Pois então, que façamos uma reforma agrária e aumentemos a nossa soberania alimentar. Eu juro que o vídeo da reforma agrária vai sair, gente. Calma, calma. E antes que eu me esqueça, em papo de soberania, nós também temos que criticar o governo brasileiro, hein? Por exemplo, Hadad querendo dar isenção fiscal pra data center ser colocado no Brasil. Gente, data center precisa de uma quantidade absurda de água para resfriar os servidores. Os caras vão utilizar da nossa água, não vão nem pagar imposto. Isso não é papo de assunto de país soberano, não, cara. Não adianta também o Lula ficar andando de mãos dadas com o Macron, pagando de casé ultra sustentável, enquanto a França fica explorando petróleo em território brasileiro. Então assim, o discurso ele é forte, mas a gente não pode ficar vivendo de discurso. Não adianta o Lula colocar o bonezinho do Brasil e dos brasileiros e achar que o trabalho tá feito. Tem que ter ações concretas. Oh yeah. Ações concretas contra quem? contra a United States. Eu quero ver você tarifar os meus produtos agora. Ah, companheiro. What? Eu já comi muito calango nessa vida. Agora eu vou é te comer na porrada, companheiro. Tá, vamos lá. Falando agora das retaliações. Os Estados Unidos tarifaram todas as importações do Brasil. Não dá para fazer um tarifaço generalizado, porque de novo a gente ainda depende da indústria gringa. Mas nós temos hoje a lei de reciprocidade econômica, que é essa daí que você tá vendo na tela e que dá para retalhar os Estados Unidos dessas formas aqui. Ou seja, nós temos aí umas opções mais criativas, sei lá, fazendo uma previsão aqui bem grotesca mesmo, o Brasil pode pegar a opção dois e falar: “Ó, eu vou restringir o X no Brasil de novo”. Seria um grande favor paraa nossa saúde mental brasileira e o Elomusk que já tá para sair no soco com o Trump e só botar Maelena na fogueira mesmo de novo. Uma previsão grotesca, tá? Eu provavelmente estou muito errado nisso. Isso daí nunca vai acontecer, mas seria mais possível pegar fogo mesmo. O governo já montou uma equipe para retalhar os Estados Unidos e eu tô fora, infelizmente. Mas enfim, é, acabou essa joça. Que que você aí acha que o Brasil devia estar fazendo nessa situação?