a LOUCURA da nossa própria MENTE O episódio que nos ensina sobre pensamentos ruins #horadeaventura
0Um ser maluco é difícil. Você tem que prestar atenção no que é real, cara. Você tá se enrolando todo, enrolando nos seus problemas imaginários. Tá vendo essa careca aqui? Minha careca preferida no Agora já era para ser. Ela não é real e eu não ligo mais pr ela. Minha janela preferida. Essa é uma das lições mais impactantes de Hora de Aventura. Um ensinamento que atravessa a nossa própria vida. Jake, com sua sabedoria peculiar, não apenas demonstra como construímos pensamentos falsos e impulsivos em nossa mente, ele nos mostra, na prática as consequências catastróficas quando damos poder a esses erros. Finn é o exemplo perfeito. Um pensamento negativo, aparentemente pequeno, foi capaz de arrastá-lo para uma linha de vida totalmente diferente, moldando seu destino de maneiras que ele jamais imaginaria. Tudo começa em um dia incomum no mundo de U. Uma chuva de canivetes lá fora impede Finn, Jake e Bimo de saírem, mas não impediria a diversão entre os melhores amigos unidos em um forte de travesseiros. No entanto, o problema não está lá fora, mas sim na cabeça de fim. Ele não consegue se divertir, preso em um ciclo de pensamentos negativos sobre um problema que ele mesmo criou em sua mente envolvendo a princesa de fogo. Eu contei uma piada para ela outro dia e ela não riu nem nada, mas provável ter usado todas as risadas com os outros namorados dela. Acabou tudo, Jake. Bimo e Jake com a simplicidade da verdade sugerem a possibilidade óbvia. Talvez ela simplesmente não tenha entendido a piada, mas Fin prefere se curvar aos seus pensamentos negativos, se autoconvencendo de que seu relacionamento está condenado. É nesse momento de desespero que Finn comenta: “Namorar é difícil e Jake, com sua genialidade em comum, o corrige de forma cirúrgica. Não, ser maluco é difícil.” Jake não hesita em desmascarar a raiz do problema de fin. Ele não foca na dificuldade de um relacionamento, mas sim na complexidade de ser maluco, de se perder em problemas que são, na verdade, invenções da própria mente. Ele propõe que Fin preste atenção no que é real e o convida a observar um objeto comum, sua caneca favorita. E então, em um ato que parece impulsivo, ele a joga pela janela, declarando que se algo não existe mais, não tem mais poder sobre ele. Mas talvez o que torna este episódio tão profundamente humano é que nem mesmo Jake, o aparente detentor da verdade e mestre em desvendar nossas prisões mentais, está imune a elas. Apesar dele arremensar pela janela, durante a ausência de fim, ele a busca a bendita caneca de volta. E o pior, durante todo o episódio vemos sua obsessão por ela, não permitindo nem que Bimo brinque. Jake está certo em sua teoria, mas a prática é outra história. É fácil enxergar as prisões dos outros, não é? Conseguimos identificar a insegurança de Finn ou a obsessão de Jake por sua caneca. É aí que o desafio reside. Todos nós estamos propensos a criar e nos apegar a essas prisões mentais sem sequer perceber. Apesar da clareza na explicação de Jake, Finn, imerso em sua própria escuridão, murmura que prefere ficar um tempo sozinho, deixar a mente mais pirada. Jake afirma que pirar é sempre ruim, mas Finn escuta. Ele se entrega à sua melancolia e mergulha nas profundezas do forte de travesseiros. Através desse forte, F encontra um portal. Ele é transportado para o mundo dos travesseiros, um lugar mágico onde tudo é feito de tecido e acolchoamento, uma cidade com habitantes feitos de travesseiros e até mesmo um dragão de cobertores que ataca a metrópole. Mas Fim está lá pronto para seu papel de herói. Ele finaliza o dragão e se torna o salvador da cidade. Ele recebe o agradecimento do prefeito Edreddon, que o convida para uma travesseiração. Podemos dizer que seria uma grande comemoração. A noite avança, a festa está em seu auge, mas Finn se divertir. Assim como no início do episódio. Ele ainda está aprisionado no falso término com a princesa de fogo que ele criou em sua própria cabeça. Enquanto ele sofre mentalmente, a filha do prefeito Edreddon o convida para dançar. Ele chega a mencionar que já tem namorada, mas não podemos esquecer que este é fim, o safadinho. E no final eles se relacionam. Tempos depois, o fim que vemos é um homem adulto, barba, músculos e uma vida construída. Anos se passaram naquele mundo. Ele tem filhos que são muito fofos. Apesar de ter formado uma família e construído uma vida completa, Finnu encontrar o caminho de volta para casa. Essa busca incessante o fez envelhecer naquela dimensão. Ele recebe uma mensagem do prefeito sobre um portal que possibilitaria seu retorno ao seu mundo original. É uma decisão dolorosa, pois sua amada esposa de travesseiro sente a dor dessa iminente separação. Finn passa anos buscando esse portal envelhecendo na busca. Ele até mesmo fala com um oráculo, mencionando que já está procurando por décadas. O oráculo em um ato inusitado, peida e o expulsa da barraca. Mas sua mensagem é clara. Sua casa agora é este mundo. Nesse momento, Fin se lembra da mensagem que Jake lhe passou no início do episódio, mas tantos anos se passaram que ele mal recorda o rosto de Jake e muito menos a mensagem exata. Você tá se enrolando nos seus problemas imaginários. Você já conhece ela há mais tempo do que todos nós. Fica com sua esposa nova. Tenho certeza de que eu não sou assim. Ele, no entanto, a reinterpreta de uma nova maneira que o leva a tomar uma decisão que ele não queria inicialmente, aceitar aquele mundo como seu lar. e viver plenamente ali. Enquanto décadas se desdobram no mundo dos travesseiros, no mundo de U, o tempo permanece no mesmo dia da chuva de canivetes. Jake e Pimo continuam sua interação e nela vemos outras demonstrações de como criamos complexos mentais que nos fazem mal. Em um momento, Bimo pergunta a Jake porque ele não brinca com seus filhos da mesma forma. Jake explica que bebês iriscórnios não precisam de pais horas após nascer, sugerindo uma aceitação. Mas o comentário de Bimo planta uma semente de dúvida. Jake, mesmo com sua aparente sabedoria, começa a criar um complexo de culpa por não ter brincado o suficiente com seus próprios filhos. Aqui, a série reforça a ideia de que essas prisões mentais nos cercam por completo todos os dias. Não é uma questão de ser maluco ou sábio, é a condição humana. Jake, apesar de ter jogado a caneca fora na frente de fim, ainda está apegado a ela, demonstrando que a teoria é mais fácil que a prática. Essa obsessão pela caneca e o complexo com os filhos mostram que, por mais que a gente entenda a teoria, a mente ainda nos prega peças. Voltando ao mundo dos travesseiros, Finn está em seus últimos dias de vida. Envelhecido e em delírio, ele finalmente encontra seu fim. Essa transição para a morte é marcada por uma visão aterrorizante de Golbe. Um horror cósmico admirável. No entanto, o que mais chama atenção é que ao falecer Finn retorna instantaneamente ao forte de travesseiros no mundo de U, ainda no mesmo dia em que se isolou, dando a entender que tudo o que viveu foi um sonho. Em seguida, ele recebe a ligação da princesa de fogo. Ela esclarece que só naquele momento ela entendeu a piada de fim e que achou super engraçada. Essa ligação que ele tanto ansiava chega bem no momento do seu retorno. Jake então pergunta sobre o sonho louco que Finn havia mencionado, mas Finn esqueceu de tudo, de toda a sua outra vida, de décadas passadas, de seus filhos e sua esposa travesseiro. Simplesmente após a ligação da princesa de fogo, a memória se esvai. E apesar de parecer uma conclusão simples e até engraçada, há um peso tremendo na mensagem inicial do episódio. Por conta de seus pensamentos negativos, das suas paradigmas e das prisões que Fino colocou na cabeça, ao deixar a mente mais pirada, isso mudou totalmente o rumo de uma vida inteira. Se aquilo fosse real, F teria perdido a oportunidade de viver momentos incríveis com seus amigos e sua namorada verdadeira. Ele teria passado a vida inteira buscando algo que já estava ao seu alcance, preso em uma ilusão criada pela sua própria mente. E essa é uma lição para toda a vida. Quantas vezes criamos problemas gigantes na nossa cabeça que nem existem de verdade. Finn, ao se perder em um falso drama sobre a princesa de fogo, viveu décadas em uma ilusão. Isso nos ensina que a energia gasta, remoendo preocupações imaginárias, é uma energia roubada da sua vida real. O episódio é um lembrete direto. Não se perca nas prisões que a sua própria mente constrói. A vida real está acontecendo agora com suas alegrias e seus desafios de verdade. A verdadeira aventura não é fugir para mundos criados pela ansiedade. Bom, galera, essa foi a minha análise sobre as lições que o episódio Proy de Hora de Aventura nos passa. Espero de verdade que você tenha curtido. Me diz aqui nos comentários o que você achou e se concorda com essa visão. Não se esqueça de deixar seu like e se inscrever no canal para incentivar mais vídeos como este, beleza? Eu sou o Oni e a gente se vê na próxima. Valeu,