OESTE LESTE – O que Realmente está Acontecendo com essa Incrível Ferrovia?

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[Música] o que prometia ser uma das maiores revoluções logísticas do Brasil agora está parada a ferrovia oeste leste ou Fiol que deveria conectar o interior da Bahia ao litoral e impulsionar o escoamento de minério e grãos teve suas obras suspensas de forma prúbita a construção já havia consumido 784 milhões em investimento com 75% da estrutura pronta e mesmo assim o projeto foi interrompido a ferrovia era considerada estratégica não apenas para a Bahia mas para toda a cadeia produtiva do país com sua conclusão o Brasil ganharia uma nova rota de exportação pelo Porto Sul em Ilus desafogando os portos do Sudeste e reduzindo os custos logísticos do agronegócio e da mineração o anúncio da paralisação feito no fim de março de 2025 frustrou expectativas e acendeu um alerta sobre a instabilidade na execução de obras públicas e concessões privadas no país mas afinal por onde exatamente passaria essa rodovia e por as obras foram paralisadas a ferrovia oeste leste também conhecida como Fiol é mais do que uma obra de infraestrutura baiana é uma peça chave de um projeto nacional para reequilibrar a logística de transporte do Brasil a proposta é criar um corredor ferroviário transversal ligando regiões produtoras do interior do país e portos estratégicos no litoral nordestino reduzindo a dependência de rodovias e melhorando a eficiência no escoamento de cargas pesadas o projeto é dividido em três grandes etapas começando com fiol de Lus a Caitité com aproximadamente 537 km este é o trecho mais avançado da ferrovia e também o que teve as obras suspensas recentemente o Fiol começa no litoral no futuro porto sul em Ilus e segue pelo sudoeste baiano cruzando municípios como Uruçuca Aurelino Leal Jequier Brumado Tanhaç Livramento de Nossa Senhora até chegar em Caeté onde está localizada a mina Pedra de Ferro da Bamim seu objetivo principal é viabilizar o escoamento do minério de ferro extraído pela empresa mas também atender ao transporte de outras cargas como grãos cimento e combustíveis contribuindo para o crescimento de polos industriais e logísticos ao longo da ferrovia temos a segunda etapa do FIOL 2 Caita Barreiras com cerca de 485 km planejado essa segunda etapa visa interligar o trecho minerador ao agronegócio do oeste baiano a ferrovia deve passar por cidades como Iguarambi Correntina Santa Maria da Vitória Serra do Ramalho e Barreiras integrando uma das regiões agrícolas mais produtoras do país e por último temos o Fiol 3 de Barreiras a Figueiro Lopes no Tocantins este último trecho terá aproximadamente 505 km e sua função é conectar a Fiol à ferrovia norte sul em Figueiro Lopes no Tocantins ao trazer essa função o Brasil criaria uma malha interligada entre o centro norte agrícola e o litoral nordestino permitindo exportações mais rápidas e baratas para mercadorias internacionais também será um elo vital para a região do Matopiba que abrange partes do Maranhão Tocantins Piauí e Bahia ao todo os três trechos da ferrovia somam mais de 15 km atravessando áreas como altíssimo potencial mineral agrícola e logístico a proposta do projeto é clara: interligar modais baratear o transporte impulsionar o comércio exterior e desenvolver o interior nordestino com infraestrutura de peso no caso da Fiol 1 as obras já tinham 75% de avanço físico com trilhos assentados túneis escavados pontes erguidas e estações técnicas em fase de acabamento até o momento da suspensão o projeto já havia consumido R$ 784 milhões de reais em recursos públicos e privados o que torna a paralisação ainda mais polêmica e frustrante para todos os envolvidos porém o que foi feito até o momento e qual o motivo da suspensão desse projeto o FIO 1 foi muito além de um projeto logístico em julho de 2023 ela foi apresentada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva como a primeira obra oficial do novo PAC Programa de Ael Crescimento colocando a ferrovia no centro do discurso de retomada da infraestrutura nacional com previsão de 537 km de extensão e investimento estimado de R$ 1,1 bilhão deais ela simboliza o início de um novo ciclo de obras públicas com articulação privada essa obra de fato saiu do papel até o início de 2025 ela tinha centenas de quilômetros de trilhos assentados montes iniciadas tô escavados cortes de terreno estabilizados e bases de operação instaladas em cidades como Caitê Jquier Brumado Urruçuca Ilheus e Itanhazu abami a empresa responsável pelo trecho concedido em 2021 vinha liderando as obras para você ter uma ideia o grupo ERG EON Resources Group controlador da concessionária já havia investido 784 milhões deais até março de 2025 ou seja o ritmo da construção embora abaixo do esperado em número de trabalhadores tinha avançado de forma significativa porém no dia 31 de março de 2025 veio o anúncio inesperado o contrato com o governo federal seria desmobilizado em nota oficial a BAMI informou que a fase inicial da construção entre os municípios de Uruçuca e Ilheels estava encerrada e que os serviços entrariam em pausa a empresa também destacou que mesmo com a suspensão do contrato as obrigações socioambientais do projeto integrado Pedra de Ferro continuarão sendo cumpridas e que os serviços de manutenção da estrada já construída serão mantido segundo o comunicado o grupo IRG segue em busca de novos investidores para viabilizar a retomada da obra mas sim apresentar cronograma de retomada ou solução concreta de curto prazo o mais crítico é que o governo federal não foi avisado com antecedência nem aT nem o Ministério dos Transportes sabiam da decisão o anúncio foi unilateral feito pela empresa por meio da imprensa e confirmado posteriormente em ofício esse movimento gerou perplexidade afinal não se tratava de qualquer projeto era a primeira grande obra do novo PAC e estava em estágio avançado de execução o que havia começado como um símbolo de reconstrução da infraestrutura nacional agora se torna mais um caso de paralisação inesperada [Aplausos] [Música] sem dúvida alguma a decisão da Bamia suspender as obras da ferrovia Integração Oest FIOL 1 pegou o governo e os órgãos reguladores de surpresa pouco após o anúncio da empresa em 31 de março de 2025 a Agência Nacional de Transportes Terrestres a NTT declarou: “Abre aspas a Agência Nacional de Transportes Terrestres a NTT acompanha de perto a evolução da execução físico-financeira do projeto bem como o cumprimento das obrigações contratuais em fevereiro deste ano a agência notificou a concessionária sobre o desempenho abaixo do esperado do andamento das obras a agência informa que abrirá procedimento preliminar para apurar possível descumprimento contratual de acordo com o último acompanhamento do plano de investimentos realizados pela NTT a BAMIN concluiu a obra correspondente à passagem inferior na BA262 localizado no quilm 1483 + 86 referente ao lote 01F quanto à necessidade de investidores entende-se que essa é uma informação de natureza estratégica da empresa controladora e portanto restrita ao seu planejamento corporativo fecha aspas mas os impactos não param por aí a obra que deveria gerar até 2000 empregos diretos durante o seu pico de atividade mantinha aproximadamente apenas 350 trabalhadores no momento da suspensão uma diferença gritante entre o que foi planejado e o que realmente aconteceu a estrutura logística os alojamentos os comércios e os serviços montados em função da obra agora vivem com passo de espera ou simplesmente deixaram de operar e o que fica uma ferrovia com centenas de quilômetros de trilhos já instalados túneis escavados pontes estruturais e tudo isso agora abandonado sem previsão de retomada já pensou r$ 784 milhões de reais investidos em uma obra desse porte simplesmente pararem no tempo equipamentos abandonados máquinas paradas estrutura pela metade e toda uma promessa de transformação regional deixada de lado o retrato que hoje se vê em cidades como Urussuka Jquier e Kaité é de uma obra que virou monumento a frustração além do prejuízo financeiro a paralisação afeta diretamente o desenvolvimento regional a FIOL era vista como esperança de recuperação econômica para municípios duramente atingidos pela crise do cacau pelo desemprego e pela falta de investimentos em infraestrutura a expectativa era que a ferrovia atraísse indústrias criasse polos logísticos e valorizasse a produção local mas agora resta somente torcer pelo futuro desse projeto a suspensão da Fiol não afetou apenas o cronograma da obra ela interrompeu o desenvolvimento de dezenas de cidades ao longo do traçado municípios como Ilel Jaquier Brumado Tanhaçu e Caité estavam se preparando para receber centros logísticos novos negócios e empregos com a paralização pequenos comércios transportes e prestadores de serviços começaram a fechar a economia local que girava em torno da expectativa da ferrovia entrou em recessão o impacto imediato e visível máquinas paradas estruturas pela metade e nenhuma perspectiva concreta de retomada uma coisa é certa se não houver reação rápida afiou que deveria ser um projeto revolucionário poderá se tornar iguais às outras obras e começaram com aplausos mas ficaram inacabadas em silêncio obrigado por ter assistido este vídeo até aqui é uma grande pena que a Fiol esteja paralisada no momento esperamos ansiosamente e desejamos é claro que ele retome o mais rápido possível o que que você acha disso eu vou ficando por aqui um forte abraço e até o próximo vídeo

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