O colapso econômico é INEVITÁVEL em 2025? A profecia de Ray Dalio
0Em 2008, enquanto o mundo desabava, um único fundo de investimento crescia. Enquanto a gente tinha gigantes caindo, ele prosperava. E o homem, por trás disso, não é um profeta, mas um que enxerga os padrões que a maioria ignora. E se ele estiver certo, estamos nos aproximando de mais um colapso. E não por culpa de políticos ou de guerras, mas porque a economia, no final das contas, é feita de gente e gente repete os mesmos erros. Esse é o Gênios da Bolsa, um programa semanal que vai revelar a trajetória e as estratégias dos maiores nomes do mercado financeiro. E hoje Rayo, um dos maiores investidores e cartógrafos de colapsos de todo o planeta, se prepare para entender a economia de um jeito simples e direto e assustadoramente lógico. Eu sou Mateus Malheiros. E eu sou o Aquamen. E você tá aqui no canal da AVP Capital. E hoje, sem nenhum motivo, não tô com meu drink, não tava com vontade, não tenho meu drink, mas você pode pegar o seu e brindar, porque hoje é a história dele que eu vou te contar. Braymondio nasceu em 1949 no Queens, o mesmo bairro do Homem-Aranha, inclusive, nosso amigão da vizinhança em Nova York, filho de migrantes italianos, teve uma infância bem modesta. O pai era músico de jazz e a mãe dona de casa. Aos 12 anos, ele começou a trabalhar carregando tacos de golf num clube que era frequentado por executivos de Wall Street. E foi aí que ele ouviu falar da bolsa de valores pela primeira vez e com o que ganhava, comprou ações da Northeast Airlines, a única que cabia no seu orçamento. Sem querer, ele pegou uma fusão inesperada da companhia e as ações triplicaram e esse evento acendeu algo nele. Era começo de uma obsessão, entendeu os mercados. Durante a adolescência, Dio mergulhou nos balanços de empresas listadas na Nise, a bolsa de valores de Nova York, investia tudo que podia. E logo quando terminou o ensino médio, já tinha uma carteira bem respeitável de ações. Ele entrou na Long Island University e mais tarde fez o NBA em Harvard e lá descobriu a meditação transcedendental, a prática que o ajudaria a manter o foco e clareza por toda sua carreira. Enquanto ele trabalhava no pregão da bolsa, Dio viu o presidente Nixon encerrar o padrão ouro. Então, nesse momento, o dólar deixava de ser lastreado em ouro, que até então você poderia é literalmente trocar dólar por uma determinada quantidade de ouro. É o lastro e esse é o mecanismo para conseguir conter a inflação. Por você não podia ficar jogando dólares e mais dólares no sistema que nem é feito hoje. Para você emitir mais um moeda, você tinha que ter uma contraparte em ouro, você tinha que ter uma riqueza real. E a partir do momento que esse padrão ouro foi encerrado, muito mais dinheiro passou a ser injetado na economia e a gente começou a ver a inflação no mundo inteiro aumentando. E com isso Dio achou que o sistema ia colapsar, mas o mercado muito pelo contrário, disparou. E então, muito confuso, ele pesquisou e descobriu que Roosevelt já tinha feito algo semelhante em 33, que a lição foi muito clara. Os mercados eles reagem mais às expectativas e à liquidez do que a lógica. Abre aspas, né? Como dizia Dáo, para sobreviver no mercado não basta prever os fatos, é preciso entender como os outros vão reagir a eles. Ô Malheiro, você sabia que ele só tinha 26 anos quando fundou aquela Bridge Water Associates, a empresa dele, exatamente lá em 75. E ele já começou atendendo empresas que buscavam entender ali sobre o mercado de câmbio. Começou jovem na carreira, no prodígio, é, com o McDonald’s, aquelas gigantes mesmo. E um pouco depois, lá nos anos 80, ele já tinha conquistado fundos de pensão do Banco Mundial, da Kodak e até de governos estrangeiros. Não, de fato é o o Dio como começou muito cedo, teve esse contato com o executivo de de Wall Street, ele foi pegando essa vivência e de mercado e teve essa paixão mesmo que se despertou nele. O que explica essa carreira aí que o que o ACO explicou, né, muito fora da curva, com 26 anos fundou uma empresa e assumiu o fundo de pensão aí de grandes empresas. E mesmo com uma equipe pequena, ele criou modelos próprios de análise macroeconômica. E assim que nasceu um novo jeito de investir do Dho baseado em dados, ciclos e probabilidades. O bicho era fora da curva mesmo. Então, e segundo dá, a economia é uma engrenagem muito previsível. Ela se move por bilhões de transações diárias entre pessoas que trocam dinheiro ou crédito por bens e serviços. E quando essas transações aumentam, o PIB também cresce, a renda aumenta e a economia se expande. Tudo gira em torno de três grandes forças motoras: o aumento da produtividade, ciclo de dívida de curto prazo e ciclo de dívida de longo prazo. E entender essas engrenagens é o grande segredo para você conseguir antecipar recessões, booms e colapsos, que são os momentos que surgem as maiores oportunidades. Então, como ele diz, os gastos de uma pessoa são a renda da outra. E esse ciclo, segundo dura de 5 a 8 anos. Então, quando os juros estão baixos, o crédito é barato. Consequentemente, o consumo aumenta e a economia cresce. Só que aí, com o tempo, essa economia tão aquecida acaba sofrendo inflação, ou seja, os preços sobem e o Banco Central vai reagir a isso elevando juros. Com juros altos, o crédito fica mais caro, o consumo diminui e a economia desacelera. É dessa forma que funciona, completamente cíclico. E o papel do Banco Central, na realidade é simplesmente minimizar essas flutuações por meio da taxa de juros, política monetária e outras ferramentas. E quando os juros caem, né, depois de você ter uma inflação controlada, o ciclo recomeça, você tem mais crédito, mais consumo, que leva uma economia mais aquecida, inflação e infinitamente a gente fica nesse ciclo. E tudo isso nos leva a uma pergunta inevitável. como que você, um investidor comum, pode se proteger disso aí? Porque entender a lógica dos ciclos é só o primeiro passo. A verdadeira virada acontece quando você realmente pega esse conhecimento e consegue aplicar dentro da sua carteira e da sua estratégia de investimentos. Então é nesse ponto que a gente entra na parte prática, onde você pode de fato sair da teoria e agir com estratégia. E ninguém quer ficar rico devagar. Essa que é a grande verdade. Todo mundo quer apertar um botão e pronto. Ficou rico, mas isso não existe. Ou pelo menos eu nunca vi isso acontecer. E olha que eu tô nesse mercado há anos. Se você conhece um jeito mágico, vai lá. Mas se quer fazer as coisas do jeito certo, escuta isso aqui. Você quer aprender de verdade? Quer ter coragem para investir agora, mesmo quando todo mundo ao seu redor tá com medo? Então entra no site aup.com.br, clica no botão e faz sua análise de perfil. É simples, rápido e começa com questionário. Poucas perguntas, mas muita gente trava até aí com preguiça de responder. Só que se você responder, a gente consegue te ajudar. A UVP vai te ensinar uma estratégia sólida, uma estratégia pensada para você realmente ganhar dinheiro de forma consistente ao longo do tempo. Nada de atalhos, nada de promessas vazias, mas vamos ser realista. Não é mágica. Se você ganha um salário mínimo e acha que vai entrar no VP e ficar rico do dia paraa noite, sinto muito, mas não vai acontecer. Agora, se você é uma pessoa que ganha mais de 4.500 por mês, aí sim dá para construir patrimônio passo a passo, de forma inteligente. Se você ganha 15.000, o processo é mais rápido. Se você ganha 50.000, é mais rápido ainda. Mas de novo, não é loteria, é estratégia. Não se iluda, achando que vai comprar o curso da UVP e sair andando de Ferrari. Isso é fantasia. O que a gente entrega aqui é construção de riqueza de verdade, é construção de patrimônio sólido. E isso leva tempo, mas funciona. Se você entendeu isso, se você quer fazer do jeito certo, clica aí no link e preenche o questionário. A gente tá começando uma nova turma agora e a OVP vai te ensinar a investir com estratégia no Brasil e no mundo inteiro. Mas voltando ao nosso protagonista de hoje, enquanto a maioria dos investidores se deixava levar pelo pânico ou pela euforia, Ray segui um princípio simples, entender como a máquina funciona. E foi isso que realmente transformou a Bridge Water, a empresa do Ray Dio no império e seu fundador Dio numa das mentes mais respeitadas do mercado global. E um detalhe muito interessante, Mateus, é que o Dio criou aquele fundo Puri Alfa e esse fundo é baseado naqueles ciclos de dívida e política monetária e que teve retornos médios de 18% ao ano. Então o fundo pegou essa teoria do DO e que fala sobre esses ciclos econômicos. Eh, quando a gente fala de dívida de curto prazo e dívida de longo prazo, a gente se refere muito até as economias eh dos países na realidade. Com curto prazo, eh, são esses 5 anos de fato que a gente tá tá pensando, esses ciclos que é taxa de juros, aí estimula consumo, que acaba levando a inflação e fica nesse movimento. Agora, quando pensa num ciclo de longo prazo, imagina aí que você tem os Estados Unidos, por exemplo, um país agora que tá batendo 35 trilhões de dólares de de dívida, é mais de 150% do PIB. E isso não é um processo que começou do dia paraa noite, vem de décadas atrás. Então é isso que a gente fala aí com um ciclo realmente longo, eh, dentro de uma economia. Então, usando esse conhecimento de curto prazo, da dinâmica da economia e de longo prazo, quando a gente fala aí desses países, você consegue ter esse feito impressionante que o que o D atingiu com o fundo per alfa deles com 18% ao ano de retorno. Inclusive, lá em 2006, ele alertou que os Estados Unidos estavam num ciclo de endividamento insustentável, um pouquinho antes daquela crise financeira bem famosa. E estão de novo agora. Exatamente. Será que o pessoal tá vendo isso? Então você tem o Buffet, por exemplo, até comentei no vídeo dele, que pegou e vendeu grande parte do do que ele tinha em ações, porque eles tem um uma geopolítica muito instável no mundo. Agora você tem um mercado batendo recorde atrás de recorde e os Estados Unidos com essa dívida impagaável de 35 trilhões de dólares. Exato. E quando o Leman Brothers lá quebrou em 2008, todo mundo sabe a história, a Bridge Water do Dio cresceu 9.5% 5% quando todo mundo tava sangrando. Exatamente. Então, sintetizando tudo que a gente falou agora, ao longo das décadas, esses ciclos de curto prazo se acumulam e a dívida de economia vai ficando insustentável. Foi assim em 29, na grande depressão dos Estados Unidos, em 89, por exemplo, no crash imobiliário que a gente teve no Japão. E em todos esses casos, o crédito secou e consequentemente a economia colapsou. Mas o que que a economia colapsar tem a ver com pouca disponibilidade de crédito? Basicamente você tem uma economia muito alavancada, muita dívida, uma dívida do qual é impagável. Então você depende de ficar rolando essa dívida para conseguir manter a máquina girando. O que que é rolar uma dívida? Imagine hoje que você aí tem que pagar o empréstimo R$ 10.000, mas você não tem na sua conta. Você vai em outro banco, pega o empréstimo de 10.000 para daqui um mês e paga o que é para hoje. Aí mês que vem você faz a mesma coisa. Essa que é a rolagem. Aí imagina se um dos bancos fecha essa porta de crédito para você. simplesmente não consegue pagar e aí dá dá problema, que é exatamente o que aconteceu nesses casos da economia em 29, em 89, na crise imobiliária de 2008 e que a gente tem um grande receio que aconteça agora, porque de fato tá extremamente alavancada a economia dos Estados Unidos. Ou seja, quando a dívida fica insustentável, vai necessariamente ocorrer essa queda na alavancagem. Empresas e famílias param de gastar, os bancos cortam crédito e o desemprego dispara. E aí é um ponto que baixar juros já não adianta mais nada. E a única saída, uma intervenção massiva, corte de gastos, reestruturação de dívidas, redistribuição de renda e o mais controverso, impressão de dinheiro, que é o que a gente viu em 2008 quando Fed injetou mais de 2 trilhões de dólares na economia, o famoso quantitativas easing. E o que esse nome rebuscado quantitativas, isso tem a ver com as formas que o banco central, que o Fed é o banco central norte-americano, injeta dinheiro na economia. A gente tem operações que são chamadas de open market dentro do sistema financeiro. Então, todos os bancos têm títulos públicos em custódia. E quando o Banco Central quer injetar dinheiro na economia, ele literalmente aqui no Brasil funciona dessa exata. deposita reais que foram criados do além numa conta, transfere esses reais pros bancos e recompra os títulos de dívida deles. E quando o Banco Central quer retirar dinheiro da economia, quer diminuir toda essa liquidez, ele obriga os bancos a recomprarem esses mesmos títulos de dívida e aí volta o dinheiro pro Banco Central, que pode dar um dar um sumiço nele. Só que tem um ponto que você, por exemplo, esgotou a compra de títulos públicos que estavam em posse dos bancos por meio dessas operações de open market. E aí entra o quantitativo INS, que é uma medida é mais brusca ainda. Ao invés de comprar título público, recomprar, no caso, o Banco Central compra um CDB do próprio banco e fica injetando dinheiro infinitamente na economia, né? Que é o que a gente tá vivenciando muito hoje, principalmente depois da pandemia do do COVID-19. E para Dho, a gente tá realmente vivendo o fim de um grande ciclo de dívida. Você tem governos no mundo inteiro mantendo taxas de juro artificialmente baixas por anos e imprimindo dinheiro em larga escala. E agora qual o resultado disso? Inflação voltou. A dívida pública dos Estados Unidos tá em 35 trilhões de dólares. Paga todo ano 1 trilhão de dólares só em juros. E se o apetite do mercado por títulos americanos cair, os juros vão subir ainda mais para conseguir captar esse dinheiro, o que vai agravar essa própria dívida, vai entrar numa espiral, né, num ciclo vicioso. Para vocês terem uma ideia, mais de 90% do dinheiro no mundo é crédito, ou seja, promessas. E promessas só valem quando tem confiança. E quando ela desaparece, como que aconteceu em 2008, o dinheiro simplesmente evapora. Inclusive, a gente vê isso muito no sistema financeiro de hoje, porque todos os bancos comerciais aqui no Brasil tem uma prerrogativa que é o quê? Eles podem criar dinheiro, tem um chamado multiplicador monetário. Bancos naturalmente operam alavancados, tanto que a gente tem um índice que é o índice de basileia que vai medir quanto dinheiro que o banco tem, realmente é dele mesmo. E a gente trabalha com uma média aí de 12% como o mínimo aceitável pelo Banco Central. Ou seja, se um banco tem R$ 100, só 12 é dele. O resto é das outras pessoas. Imagine um cenário que você não tem confiança no mercado e todo mundo acha que um determinado banco vai quebrar, por mais que ele esteja completamente saudável. O saudável, no caso, dentro desses parâmetros regulatórios para para uma instituição financeira. Se todo mundo achar que um banco vai quebrar, os correntistas vão tirar o dinheiro do banco, só que de R$ 100, só 12 é da próstituição. Então ela não vai conseguir honrar com esse volume de retiradas. E aí sim você realmente tem um banco quebrando, por mais que dentro de condições normais da economia e até cenários extremamente estressados funcionasse. Mas no extremo um banco pode quebrar dessa forma. E foi o que aconteceu com Leman Brothers, por exemplo, na crise imobiliária de 2008. E então, a única forma saudável de crescer é aumentando a produtividade. Só que isso leva tempo e os políticos preferem atalhos, crédito fácil e estímulos fiscais. O problema é que esses atalhos criam bolhas. Toda bolha estoura. Quando o dinheiro perde valor, as pessoas correm para ativos reais. Ouro, por exemplo, escasso, confiável e histórico. E Dio recomenda, diversifique. Nenhum ativo é 100% seguro, mas juntos eles protegem o seu patrimônio. E além da dívida, tem outro risco para dá-lho, que é a geopolítica. Por exemplo, em 2022, as sanções contra a Rússia acenderam alerta. Países como a China e a Índia começaram a reduzir a sua exposição ao dólar, aumentar reservas em ouro e negociar em moedas locais. E esse pode ser o começo da fragmentação de um sistema financeiro global. O dólar pode deixar de ser a moeda dominante e os Estados Unidos podem perder grande parte do seu poder econômico e geopolítico. Porque o dólar é uma das grandes armas dos Estados Unidos. Imagina o país, a gente sempre fala de reservas internacionais em dólares. Os Estados Unidos podem simplesmente do dia pra noite congelar essas reservas. Por isso que a gente vê tantos bancos centrais recorrendo ao ouro nesse momento de hoje. E na Bridge Water, o D implementou uma cultura radical de transparência e sinceridade. E essa filosofia deu origem ao livro Princípios, que é uma leitura obrigatória em Wall Street. E em 2017 ele deixou o comando da empresa, mas segue ativo como seu mentor. E sua fortuna já passa dos 19 bilhões de dólares. E mais que dinheiro, ele construiu uma forma de pensar. Para ele, a gente tá no fim de um grande ciclo. A dívida global tá em níveis, recordes, bancos centrais perderam munição e a confiança nas moedas tá diminuindo. Então, diversifique, tenha ativos reais, evite dívidas excessivas e estude história econômica, porque Rayion não prevê o futuro, mas simplesmente vê padrões se repetindo. E se você chegou até aqui e realmente entendeu tudo que a gente explicou nesse vídeo, talvez você já esteja um grande passo à frente da maioria. E se você quiser que eu avalie a sua carteira, mande uma mensagem no meu Instagram @eumateusmalheiros. Um grande abraço e até o próximo episódio do Gênos da Bolsa. Yeah.