Tarifa americana de 50% pode virar PESADELO para o Brasil?
0Bom, senhoras e senhores, tão preparado para o próximo pesadelo do Brasil? É isso mesmo. Pode ter aí uma tarifação de 500% que pode impactar preço de alimento, preço do fertilizante, o agronegócio até chora e o preço do diesel. Aí você fala: “O que que o Taxad fez?” Ele fez alguma coisa. Ele tava até calado, até revogaram o IOF ali, que ele aumentou no supetão e foi revogado ali pro queridíssimo parlamento. Só que dessa vez não é ele, é simplesmente uma guerra que tá ali infinita, já tá aí por mais de 3 anos ali na Ucrânia contra a Rússia, a famosa guerra Ucrânia-Rússia, que além de trazer todos uns problemas de guerra, traz impactos também na parte aí de relações, tanto geopolítica como também na parte financeira. E aí você fala: “O que que o Brasil tem a ver?” Ele tá aqui do outro lado do Atlântico. Vamos lá. o Senado americano. Mas essa guerra que não acaba, a Rússia que tá atacando e que não tem problema financeiro, vira ali um embrolho e os Estados Unidos querendo impactar a Rússia, vai respingar aqui no Brasil. Se você quer entender um pouco mais e quer saber nas minúcias de como que isso aqui pode impactar e como que isso pode trazer de pontos positivos ou negativos para o Brasil, fique aqui conosco. Mas antes de mais nada, senhoras e senhores, eu sou o Manuel, consultor da UVP Capital. Estamos aqui nesse grandioso canal AUVP Capital e no nosso programa de assuntos internacionais, trazer estratégia, trazer curiosidade, trazer aquilo ali que vai além aqui da nossa terra tupiniquing. Maravilha. Primeiramente, muito obrigado mais uma vez pela sua presença. E aí, o que eu tô reforçando aqui, Lucas, Lucas, diariamente. Eu sei que é chato, eu não gosto de fazer isso aqui, mas o tanque aqui já tá no vermelho. O kerosene aqui já tá, ó, difícil. Por quê? você não dá o like, dá o likezinho aqui, ó, no canal, curte a gente pra gente continuar aqui impactando positivamente. E pode também deixar aqui nos comentários se isso aqui tá sendo útil ou não útil aí pro seu dia a dia. Pode indicar também algo aí que você queira saber ou tenha curiosidade aí também sobre o mercado financeiro ou sobre a curiosidade aí voltada aí pra parte de investimentos lá no exterior. Mas voltando pro nosso assunto, o que que é essa tarifação aí extra de 500%? Basicamente os Estados Unidos anteriormente ele tentou ali meio que combater a Rússia diretamente. Falou: “Pô, Rússia, você atacou ali a Ucrânia, tá indo com relação à questão de soberania, todo aquele embrolho. Não vou falar dessa parte aqui histórica ou geopolítica, mas os Estados Unidos até retirou a Rússia ali do que a gente fala ali do sistema Swift. Que que é esse sistema Swift? você não consegue mais fazer ali as transações de forma simplificada e tendo ali geralmente o dólar como base para fazer essas transferências. A Rússia saiu do sistema Swift, só que por incrível que pareça, aí o que que aconteceu com a Rússia? Não tem tanta inflação, economia tá até desenvolvendo legal, a Rússia tá bem e até despertou talvez uma curiosidade ali na China, pô. Hum. Saiu do código Swift ali, saiu do sistema Swift, não teve muito problema pra Russia. Olha, se a gente negociar bem aqui também aqui na terra aqui do sol nascente, a gente pode começar também a fazer essa mudança. Mas esse aqui não é o ponto focal desse vídeo. O que eu quero te dizer é que aquela artimanha que os Estados Unidos tentam fazer com a Rússia não deu certo. E você deve ter percebido que nas eleições do ano passado do Donald Trump, uma das campanhas dele era falar: “Assim que eu for eleito o presidente dos Estados Unidos, eu vou fazer uma ligação pro meu camarada e vou acabar com essa guerra”. Bom, ele já ligou algumas vezes, mas a guerra acabou, Lucas? Diz. A guerra continua e a Rússia cada vez mais intensificando. Ela tá ali jogando o drone atrás do drone, tá colocando ali o Vladimir Valinski. Hum. Zelinski ali, ó, tá tá tá tá tá tá achando ruim. E cada vez mais a gente tendo ali uma não efetividade dessa parte de embargos comerciais dos Estados Unidos. Então, em conjunto com seu queridíssimo aí senador, que aí eu vou trazer o nome aqui para vocês, ele falou que deveria ali tá impactando, que é o Lin Seigarra. Ele falou: “Olha, eu conversei com Donald Trump, ele deu o aval aqui e a gente pode dar andamento com essa segunda etapa aí de impor uma tarifação para impactar a Rússia de forma indireta. Como que é impactar de forma indireta? É o que a gente chama aí de tarifácio secundário. Que que é esse tarifácio secundário? Você vai começar a penalizar quem faz acordos comerciais ou que tá ali diretamente numa balança comercial com a Rússia. E aí você fala, Manuel, então como que isso vai impactar o Brasil? O Brasil é um dos maiores importadores do diesel russo. A gente até importa com um deságio ali de cerca de 16% em relação ao preço que é negociado no mercado. Ou seja, tá sendo bom essa negociação aí. Rússia não tá muito bem, tá conseguindo ali ter um âmbito, um mercado mais aberto, então acaba vendendo mais barato ali pro Brasil. O Brasil depende. Então cerca ali da necessidade que ele precisa ali do diesel para movimentar sua economia, cerca desse valor aí, 25% ele precisa ali de tá fazendo uma importação. E desses 25% um dos principais fornecedores é a Rússia. Só para vocês terem uma noção, no ano de 2005 o Brasil já importou cerca de 63.6%, 6%, um aumento aí bem considerável frente ao ano passado que foi de 50.4%. Então é um parceiro primordial e com esse descontinho aí, com esse desar de 16%, pro Brasil é maravilhoso. Como que isso afeta? Isso afeta positivamente o setor do agronegócio. Então isso impacta positivamente o agronegócio. Mas se essa tarifação for adiante, se for aprovada mesmo lá no Senado americano, aí a moeda inverte. Aí imagina, já temos ali uns probleminha, já temos aí uma inflação que, apesar de tá mostrando aí um certo arrefecimento, imagina, Lucas, você ter que comprar esses 25% aí do consumo com preço do petróleo aí, do diesel verdadeiro. Hum, isso pode dar ruim, só que isso não vai dar ruim só pro Brasil, não. Isso aí tem outros parceiros que vão ser afetados. E é por isso que o Senado americano ali tá querendo aprovar junto com o Donald Trump, que é o mandatário lá do executivo nos Estados Unidos. Então a gente pode ter aí um impacto em cadeia. China é um grande parceiro, Índia é um grande parceiro, até a própria União Europeia. Só que a União Europeia é aquela famosa que joga dos dois lados. Ela também tá querendo fazer essa imposição de algumas tarifas secundárias em relação à guerra ali com a Rússia, porque ela diretamente ali tá envolvida nesse conflito através ali da Ucrânia e tem ali todo o risco geográfico. Então tá querendo impor ali até mesmo com Manuel Macron que vem conversando, é, em conversas ali paralelas e de convergência com os Estados Unidos para conseguir ali implementar esse pacote aí de forma mais eficiente. Mas a gente tem agora dois ou até três cenários que isso pode acontecer. Primeiro, essa parte de aprovação ali no Senado seja ali uma aprovação mais branda e seja muito mais ali uma imposição diplomática. É mais aquela ameaça que o Donald Trump gosta de fazer e que realmente não surte efeito. O segundo cenário que a gente pode ter aí em relação ao Brasil é que a gente pode ter um cenário que vai aprovar, só que aí na hora que for fazer realmente a imposição, você acaba colocando ali uma contramedida. Tá, o Brasil é um parceiro é vital pra gente aqui em alguns setores chaves aqui a gente não vai acabar penalizando ele. Então a gente vai implementar, mas para esse parceirinho em específico não vai ter essa tarifação efetiva de 500%. E o terceiro cenário que aí seria o mais drástico e que acabaria impactando aqui a gente é que realmente seja aprovado e que seja colocado aí em 100% aí a integralização desses 500%. Imagina 500%. Você acaba inviabilizando qualquer negociação comercial. As empresas brasileiras aqui que tem relação ali com os Estados Unidos e você tem ali uma tarifação de 500%, quem que vai querer comprar? O produto acaba se tornando inviável. É algo que pode impactar seriamente. Só que você tá adormecido, ninguém tá falando muito, mas só que é aquela coisa, quando ninguém tá falando, é aí que você tem que prestar atenção, porque é aonde que está ali a tranquilidade, éonde ali o burburinho, que aí vem, te pega desprevenida e pode provocar ali um grande efeito de cascata. Que que seria esse grande efeito de cascata? Primeiramente, teria ali um aumento do diesel, teria um aumento dos fertilizantes e, consequentemente inflação, que o brasileiro mais que tá acostumado. Isso pode voltar ali ser um pesadelo. Aí você fala: “Manuel, beleza, sei disso tudo, se isso aí foi em diante, o que que o Brasil pode fazer para tentar minimizar esse estrago que pode vir ali pela frente?” Bom, o Brasil pode simplesmente, primeiro, é o que a gente sempre explica aqui também na parte de investimentos, diversifica ali a sua fonte de fornecedores. Se você diversifica sua fonte de fornecedores, o que que é isso? Não vou comprar somente de um fornecedor, não vou comprar só da Rússia. Só que é difícil, né? A Rússia tá vendendo ali com desagem, então fica muito atrativo você encontrar e talvez não fique tão atrativo encontrar um outro fornecedor que te entregue essa mesma qualidade aí no sentido de preço ali na hora de comprar. Mas seria uma opção você diversificar ali a sua parte ali de fornecedores. Um outro ponto que aí o Brasil ele é mestre e ele sempre joga ali por debaixo das câmaras que é diplomacia. O Brasil talvez seja um dos países que mais sabe fazer diplomacia. A gente sempre tá falando: “Ah, o Brasil ali, ó, fica tranquilo. Quem tá mandando ali no governo hoje é meio doidinho. Logo logo ele tá saindo de quatro quro anos a gente tem essas mudanças. Não liga muito pro que ele fala não. Logo logo ali já tá mudando e vai vir uma outra pessoa. Foi assim com o antigo governante? É, com o atual governante e todas aqueles embrolhos que a gente já teve aí, é, do Xandão com o Twitter, com as redes sociais. Ó, Xandão, estamos aqui de boa, a gente não tá mexendo não, pode ficar tranquilo. Só tô falando, só tô relatando. Não vem querer também mexer aqui com a gente, não. Mas todo esse embrolho, o Lula ali falando que seria quando o Donald Trump voltasse, seria ali um novo fascismo aí voltando para a maior potência dos Estados Unidos. Então você teve ali sempre essa parte de diplomacia, pelo menos pela parte de quem tá ali como o chefe do executivo, sendo um grande problema. Mas a diplomacia ali pelo, como eu disse para vocês, atrás das câmeras, sempre conseguindo trabalhar. Então a gente tem essa posicionamento. E aqui vai ter algum dos pontos também de críticas pro bloco econômico Brix. Essa crítica não é minha, essa crítica é do The Economist, um jornal ali é britânico que ele tá falando que o Brasil tá começando a se alinhar muito mais para uma parte oriental ou então se excluindo do Ocidente. Por quê? O Brix se afastou muito de ser ali só simplesmente somente um bloco econômico. Ele tá começando a ser um bloco geopolítico, meio que como um opositor ali o Ocidente. A gente tá vendo que tá tendo enfraquecimento, sistema do dólar e das todas ali os embrolhos e dos laços comerciais tão então identificando ali uma possibilidade de crescer ali uma segunda via. estão até querendo desenvolver uma moeda própria desse bloco econômico. Então isso tá deixando ali de cabeça em pé tanto Donald Trump como as outras potências, porque quem tá lá em cima nunca quer sair do topo. Esse é um ponto aí que pode gerar aí um pouco de diversificação no sentido de conflito ali comercial. Mas como eu disse para vocês, o Brasil tem essas oportunidades aí de conseguir minimizar esses estragos. E tem até quem diz também que a Petrobras, apesar da Petrobras ser uma das maiores fornecedoras de diesel, ela não é uma das compradoras aí do diesel diretamente ali da Rússia. Ela não compra. Quem compra são geralmente as empresas privadas aqui em âmbito nacional que já compra ali diretamente, OK? E uma outra opção pra gente finalizar seria também a Petrobras reativar ali aquelas plantas para voltada pra parte ali dos fertilizantes, que isso tá ali sempre tem uma notícia ou outra falando que vai acontecer, mas não acontece efetivamente. Mas você deve ter ficado curioso como que uma comod pode impactar meus investimentos? Como que isso pode impactar minha carteira? Será que eu tô protegido? Será que eu tô muito alocado num setor que pode ser impactado por essa nova tarifação de 500%? Se você tá com dúvida ou se você quer um esclarecimento e quer saber se você tá no caminho correto, você tem duas opções. Se você deseja ali ter um conhecimento mais aprofundado, te convido a vir pra UVP escola. Só clicar aqui no link abaixo. Você vai ter ali o melhor treinamento, vai entender não somente dessa parte de geopolítica, você vai entender do mercado aqui de ativos nacionais, vai entender de ciclos econômicos, vai entender também da parte ali de commód. E agora parece que vai ter aí um módulo internacional também para quem quer viver ali de alocação diretamente no exterior, somente para esse enfoco. Então é mais um convite e você fala: “Manuel, já tenho conhecimento, já tô dentro da UVP escola ou eu tenho já um patrimônio acima de 500.000 e eu sou muito afoito, não quero esperar e quero a ajuda de um profissional, aí estamos de braço aberto para você que é paraa UVP consultoria. Será muito bem-vindo, é só clicar aqui no link também. Perfeito. Mais uma vez, obrigado por ficar conosco até o fim. Esse aqui é o seu canal de tradição e esse aqui é o seu programa de tradição das quarta-feiras de falar sobre assuntos internacionais, seja ali de burburinhos e de uma bomba ou então de estratégias. Perfeito. Obrigado, senhoras e senhores.