ETFs: o futuro dos investimentos

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Então vamos lá. Aqui mais um Lucros líquidos. E esse programa tá diferente porque a gente teve que trazer gente de São Paulo, né? Não me sento com esse tipo de gente, não gosto, mas aqui hoje a gente vai ter que trazer os caras do mercado financeiro que a gente vai conversar de ETF, que é o futuro dos investimentos. Acredito que no mundo todo, né? Não tem muito como fugir da tendência natural que o mercado tem de migrar para esses veículos ali, principalmente porque o grosso, não é, dos investidores, eles não têm muita noção de como é que investe, daí o cara vai ficar ali fazendo estoque pique e vai acabar errando. Então a gente vai conversar um pouco sobre o mercado de ETF. Estou aqui com o Fontinelli que eu não sei seu nome, só sei o sobrenome. Como é que é? Mas acho que ninguém que nem quem trabalha comigo sabe. É mais o sobrenome mesmo e com Michelote, que eu igualmente não sei o o primeiro nome. Prazer, pessoal. Sou o Eduardo Michelote. Prazer você. Ah, Eduardo Melotor, ele já é mais isso é, né? O cara já mais formal, cara técnico. Bom, tô aqui com o Iscão. Eh, eles não podem beber adequadamente porque estão a trabalho, mas eu não tô, tô de férias, então vou vou pegar aqui para mim. Vocês quiserem pegar e experimentar, fica à vontade, vou deixar aqui para servir a gente também. Então vai aí tranquilo, manter a tradição do E é porque tem que ter a tradição e tem que ter avaliação do whisk, da nota de vocês aí, que senão o pessoal fica sem a nota e daí atrapalha, né? Então, saúde. Hum. Cara, por que que eu trouxe eles aqui? Porque eu acho que é legal a gente compreender, né? Ok. que a gente lançou a UVP11 e tal, e muita gente ficou me perguntando, né, por que um ETF, por isso nesse momento e a gente tem percebido nos últimos anos eh um crescimento desse tipo de produto no Brasil, só que ainda bem longe do mercado americano, né? Sei lá, a gente tem 50 bilhões de ETF, não é isso? Vocês vão saber, acho que o dado melhor. 61 bilhões agora dados de fechamento de junho. 61 bilhões de ET, mas cresceu rápido. Então você tinha 50 bilhões e tinha 50 bilhões quando? Ah, 3 meses, 2 tr meses atrás tá crescendo mais de 20% em nesse último trimestre, tá? Um crescimento realmente exponencial é o presente e o futuro, né? É. Então aqui a gente percebe. E daí o que que é um ETF? Para quem não sabe, você quer explicar um ETF? Eduardo, acho que vale, você já tem uma didática desse tema, acho que vale se trazer. Legal. Bom, vamos lá. Então, pessoal, basicamente o ETF ele é um fundo de índice, né, com a classificação dele na CVM, o que significa que ele é um fundo negociado em bolsa, ou seja, operacionalmente. É como se você fosse comprar ou vender uma ação, mas ele tem uma especificidade que ele precisa sempre replicar o índice, por isso chamado fundo de índice, né? Então, a gente vai sempre para criar um ITF, você vai criar um índice de referência aonde esse índice, esse fundo de investimento negociado em bolsa irá necessariamente replicar o índice. Pode ser de ação, pode ser de crédito privado, pode ser de título público, pode ser o misto de cada um dessas classes de ativos. Então hoje você tem uma gama muito grande, mas a exigência da CVM regulatoriamente é que haja um índice e você vai sempre perseguir esse esse índice de referência, por isso o nome fundo de índice. Acho que vale a gente complementar, né, pra galera entender. É uma cesta de ativos que no final do dia você diversifica, mas seguindo uma linha, seja uma metodologia, algum critério. Então no final do dia como se tivesse como se o nosso cliente, enfim, se o cliente do ativo comprasse uma cesta de ativos como forma de diversificação seguindo algum tempo. Vocês dois fizeram Jacan aqui, [ __ ] É muito difícil para as pessoas de casa. Olha isso. Vamos lá, então. Vou explicar para vocês aqui. Eles explicaram tecnicamente o que que é o ETF, mas vou conseguir ver se eu consigo explicar mais fácil para você. Quando você abre sua corretora aí tem lá um monte de ativo, cara. Você tem pode investir no tesouro direto, você pode investir em ações, daí você tem 400 ações ali dentro, daí você tem eh, [ __ ] cri CR, você tem uma infinidade de investimentos ali. Todos esses investimentos eles podem ser colocados na sua carteira e daí, pô, na hora da declaração de R, vai ter que preencher lá tudo aquilo e tal. Que que alguém pensou? Pens falou assim, [ __ ] e se a gente simplesmente criar uma teoria de quais são os ativos que deveriam estar dentro de um fundo e a gente começar a seguir essa teoria, mas é um método. Então não é um gestor ativo que ele acorda de manhã e fala assim: “Caralho, hoje eu vou pôr para Badesco na carteira”. Porque aí você fica na mão ali do gestor completamente. Você quer escolher a metodologia que vai est na sua carteira. Então o cara define assim: “Olha, eu vou pegar 50% do dinheiro, vou colocar em tesouro sempre curva longa, PCA mais ou renda mais, etc. porque aí ele vai ficar sempre esse dinheiro aqui. E eu vou ter 50% em ações, por exemplo, cada vez que o mercado se desenvolver mais ali, eu vou, quando as ações esverem em alta, eu vou ficar quietinho, vou continuar comprando renda fixa para manter os 50%, né? E quando tiver em baixa, eu vou pegar e vou vender os títulos públicos, por exemplo, e colocar nas ações. Então, ele poderia fazer isso automaticamente. Olha, então o método burro que a gente ensina na UVP poderia ser feito automaticamente dentro de um ETF. E aí essa pessoa vai ter uma carteira atualizada normalmente. Quais empresas vão estar dentro? Cara, vou ter um ETF só de bancos, por exemplo. Então ele vai pegar todos os bancos e colocar ali dentro. Se eu quero investir em Bradesco, Itaú, sei o quê, sei o quê, em vez de eu ter que comprar todos esses, eu vou comprar só uma cota desse, desse ETF aqui e vai investir automaticamente nos bancos. Com isso, você tem uma liberdade muito massa de montar carteira. Lá nos Estados Unidos, quando a gente olha, tem, sei lá, ETF de empresas geridas por mulheres, tem ETF só das empresas de farmacêutica, tem ETF de tudo quant é coisa. Então, tem tanto esses mais temáticos quanto esses mais amplos, né? Quando a gente fala aí do do Ibovespital, qual que é o ETF que vocês acham assim? Pô, mais estranho que tem na carteira lá que vocês criaram juntos aí. A gente mais estranho assim, estranho mesmo. Estranho. A gente na verdade hoje hoje o BTGA nós temos eh pouco mais de 3 bilhões de ativos sobre gestão e em 16 ITFs, né? E a nossa ideia sempre foi criar uma gama completa dos mais básicos e generalistas até os mais temáticos e setoriais com alguma estranheza, né? E aí uma curiosidade, na verdade é que o primeiro ITF que eu lancei foi em outubro de 2020, então tem vai completar 5 anos. E na minha opinião, ele é o mais específico e tem um que de de estranheza aqui, na verdade, é que ele na época era a época que tava super aquecido o tema de ISD no Brasil. Então a gente lançou, ficou super famoso, ISD acabou no Brasil, hoje não existe mais o produto. Então assim, eu praticamente guardo ele quase que como uma souvenir aqui na nossa grade. Ele não tem demanda mais, etc. Porque foi uma coisa que passou no, né, no, no hype no Brasil e hoje em dia não tem de fato essa demanda do do do selo e acid. Cara, eu acho que nunca teve. Eu acho que isso aí foi um delírio. Foi uma coisa porque existiu uma época, né, que o mercado financeiro ele cismou de SG, sei o que. E o mercado financeiro é a coisa menos SG, porque ninguém se importa, a galera quer muito mais dinheiro. Eu lembro que quando eu fui eh fiz um vídeo também sobre empresas SG assim e daí o vídeo, sei lá, deu 8.000 views, cara, no meu canal já era gigante, então ninguém se importa, ninguém quer saber se a empresa sustentável, se lá que a galera é meio doida. Então é um produto que tinha tudo pr para ter uma demanda, né? Mas eu acho que não tem muito. Esse é o produto então mais estranho. Tá lá. Como é que é o código dele? Tica dele. ISG B de BTG1. Então é, mas ele é didático. É didático. Fácil de entender. Nossa, mas esse é um um ETF específico. Que tipo de empresa ele investiu? Ele ele são ações, ele é bem generalista também, mas aí o o a metodologia que faz a empresa ser apta a entrar no índice ou sair do índice tem o nível de score ali de quantos pontos ela faz com métodas da de SD. O único caso emblemático que teve nesses 5 anos que existem o produto, eh, não sei se o pessoal de casa vai lembrar, mas teve uma época que teve um problema com a empresa Carrefur, que teve uma morte no estacionamento do que um segurança do de do supermercado do Itaú eh acabou tendo assassinando uma pessoa e tal, etc. E aí a isso foi bastante noticiado na época e aí pelo selo ISD Carrefu permaneceu no índice Bovespa, mas no nosso ISD ele saiu. Então assim, foi o único caso que de fato teve algum nível de diferenciação. Fora isso, tem lá todas as empresas de petróleo, todas as empresas de produtores, né? Era mais ou menos uma coisa que tava ali. Ah, eh, é, todas as empresas hoje em dia tem que ter SG em algum nível, né? quase que um green wash, né, que é o termo americano que é para falar assim, todo mundo faz um pouco para poder supostamente se colocar como um selo de SD, mas não é o a prática. Isso estavam falando para mim antes, tem um que vocês t muito orgulho, parece que toda hora vocês falam dele, é o do das debentories, como é que funciona ele? Sim, acho que esse é é um produto super legal que nós lançamos há três anos atrás, então semana passada ele fez aniversário de 3 anos, que é o Deb 11, D BB1, Deb de Debentros, B de BTG, né? Então, completou 3 anos agora. E e aí até antes de falar um pouco especificamente sobre produto, acho que é legal a gente falar um pouco das vantagens, vamos chamar assim, da classe, né? Que aí a gente entra mais especificamente no produto deb, que é hoje como funciona a regra do Brasil de ITFs, né? Efs renda variável, como é o caso do nosso que nós lançamos aqui junto na semana passada, o VP11, ele tem uma liquidez de D+2 e tem não tem of, né? não existe comicotas e e tem uma tributação de 15%. Quando você vai pro universo de ITF de renda fixa e aí não importa, pode ser um ITF debentos, pode ser um ITF de título público de NTB, como você comentou, de letra financeira, eh, de letra LFT, não importa, títulos públicos, a liquidez é D mais1 e ele tem diversas vantagens tributárias se você for comparar a um fundo condominial aberto, né? Então, alguns exemplos, né? Ele não possui OF, ele não possui comicotas, ele não tem aquela alíquota regressiva pelo tempo que o investidor fica dentro do do fundo, ele sempre vai ter um 15% de resgate no no momento do resgate de imposto de renda. Então, qual que é a grande sacada aqui que a gente teve há 3 anos atrás para poder lançar o Deb 11? Era combinar toda a vantagem tributária que a classe de ITF te possibilita com a alta liquidez por ser uma liquidez de D mais1, né? Se o investidor repedir solitar resgate hoje, amanhã já tá o dinheiro em conta. Você tem a diversificação que o Fontinelli citou aqui no no começo do nosso papo. Por quê? Ao comprar a cota de um do ITF Deb 11, que é o ITF de crédito privado, né, CDI+ que a gente chama, você não tá comprando um percentual de uma debenta, você tá hoje comprando 300 emissões. São 300, muito risco também, né? É totalmente diversificação, totalmente e pulverizado o risco. Então é e é super fácil a facilidade, como você também bem explicou. é muito maior assim que a CELIC, tipo fica qu é muito maior. Hoje em dia, eh, os primeiros seis meses desse ano, de 2024, né, já falando até o dado de 30 de junho, a gente falando em percentual do CDI, 120% do CDI, então ou seja, 20% acima da Selic. Como que fica a cota? Porque assim, eu tô tentando entender aqui de um lado, você vai saber me explicar mais tecnicamente, é assim, lá dentro tem as dívidas, as dívidas tem um valor específico, né, que é o ETF de renda fixa. Fica valendo o volume, a negociação que as pessoas estão precificando a mercado nele ou fica valendo o valor das dívidas? Não. Então, como funciona a marcação nesse caso, especificamente das dívidas? O Deb 11, vamos pegar ele como exemplo. Ele tem lá 300 ativos, 300 emissões dentro e o investidor vai comprar aquela cota no preço do home broker dele ali ou da corretora que ele for negociar no preço do momento ali no ao longo do dia, né? Então o que que significa? Existe a cota patrimonial que é o preço dos real dos valores dos ativos que estão ali lá dentro, né? Essa marcação dos ativos, a gente utiliza toda a precificação da B3, que é um dado público. Então, todo mundo consegue, é um dos pontos fortes de transparência, você consegue saber todos os ativos e qual é a precificação de cada um deles. Isso gera a cota patrimonial. A pessoa vai comprar ou vender, né, na no preço ali da tela, como se fosse comprar uma ação, existe o preço de tela. E aí o qual que é a grande vantagem do ITF, visa visa outras classes do de produtos, né, se for imobiliário, um fundo de f infraestado, etc. Existe um player chamado formador de mercado que ele tem o marketer, ele tem duas funções super importantes para fazer a beleza do do ITF, que é ele vai dar liquidez ao investidor e ele vai fazer uma coisa chamada estabilização de preço. O que significa isso? A liquidez é o investidor quer comprar R$ 10.000 ou quer vender R$ 10.000, não importa se você quiser vender, se não tiver outra pessoa comprando, o formador de mercado vai estar te dando a liquidez e você vai conseguir sair. Então não tem como o cara ficar preso no ETF. Não tem como ficar preso, o que é uma, mas no caso isso do do BTG, né? Você tem ETF que o cara pode não ter liquidez de fato ou não. Todo o ETF tem uma market maker. É, todos do BTG tem market maker. Existem outros de outros gestores que ele pode não contratar o serviço de um market maker, o que ao meu ver é ineficiente, porque isso é uma das grandes vantagens da classe, né? Então, todos os nossos 16 ITFs do BTG temos o market é justamente para dar a liquidez necessária, seja para você comprar ou seja para você vender. E mais do que isso, que aí é é o ponto da da sua pergunta anterior, que é a estabilidade de preço, o que significa? Ele garante sempre que o preço que vai tá sendo negociado na oportunidade de compra ou venda vai estar sempre muito próximo do preço da cota patrimonial. E o que significa isso? você vai estar sempre comprando ou vendendo a cota do nosso ITF muito próximo do valor justo daqueles ativos, 300 ativos que estão lá dentro. Se você fizer uma comparação com classes, né, de outras classes, você acaba às vezes tendo ali o chamado desajo, né? Então você acaba às vezes tendo que sair com um preço descontado. Na classe do ITF você tem a vantagem de que ele tá sempre casadinho, porque o market dá a liquidez e garante que o preço vai estar sempre colado no valor justo dos ativos que estão dentro da cota daquele ITF. E o que que ele ganha com isso? O Marketmaker, porque ele tá pegando, por exemplo, se alguém quiser agora comprar lá o AVP11 e daí ele vai vender, [ __ ] 10.000 cotas ali pro cara, ele tem que pegar e ele tem que vender. Ele ele teve que ele tira essas cotas de onde ele cria as cotas. É, existe o mecanismo, o mecanismo simples, vamos dizer, um dia um dia normal de um de um ITF a UVP hoje, como vai acontecer? um exemplo, eh, existem cinco players, cinco e agentes aqui para fazer a engrenagem de um ITF funcionar ao longo do dia. Tem o gestor, nesse caso somos nós. Aí você tem o administrador do ITF, que é como qualquer fundo de investimento, tem um um player de administrador. Você tem o market maker, que fazendo a função que a gente acabou de explicar, que é a estabilidade de preço e da liquidez. você tem o custo adiante e tem um quinto que é o provedor do índice. Como a gente bem falou, você tem que criar aquela metodologia, né, da diversificação, onde o fundo vai replicar os ativos que estão lá dentro. Esses cinco aqui fazem essa engrenagem rodar super bem. E aí, o que que acontece? Vamos dar um exemplo que hoje o AVP abriu o dia e tá tendo uma super demanda, como foi o dia do nosso IPO lá, que teve ali uma demanda super aquecida, o negócio tava animado, bastante gente, a cota chegou aí a R$ 105, travou o sistema. muita teve teve muita demanda de pelo pelo ativo, né? Então o que que acontece? O formador de mercado, ele vai pegar e vai ficar dando liquidez para quem quer comprar nesse exemplo. Então ele vai estar vende cota, vende cota, vem de cota e sempre travando próximo da cota patrimonial para poder sair sempre todo mundo ao valor justo. Ele pega todo esse todo esse dinheiro que ele recebeu das pesso as as pessoas recebem a cota e ele recebe esse dinheiro. E o que que ele faz? Ele faz uma chamada integralização de cotas. O que que significa isso? Ele cria novas cotas todo dia à medida que vai tendo um aumento de demanda e aí o patrimônio do ITF vai aumentando e vai crescendo nisso. A impremissa inversa também é verdadeira. Se de repente as pessoas começam a vender, o formador de mercado, o marketer tá lá para garantir que eles vão conseguir vender ao preço justo próximo do do valor justo dos ativos que estão lá dentro. Ele compra, compra, compra do mercado. Quando ele te entrega o dinheiro e recebe as as cotas dos ETFs, ele vai avisar a B3, né, que é a clearing, olha, eu preciso destruir essas cotas e aí eu, na função de gestor, vou vender os ativos que estão lá dentro, vou gerar o caixa, vou pagar ao market maker e o patrimônio do ITF vai diminuindo, diminuindo por aí só. Então essa é a grande beleza da classe DTF, que é muito específica para ele. Então outros modelos de fundos, como eu falei, imobiliário ou fundo de FR infer, ele não tem essa dinâmica de construção ou destruição de cotas diárias, aí ele fica negociado a mercado e aí a oferta e a demanda faz com que o preço da tela possa ter uma divergência entre o preço dos valores dos ativos. Então essa essa essa é a grande beleza de eficiência da da forma como os ITFs foram construídos e por isso é tanto tão importante eh a função do formador de mercado para fazer essa engrenagem rodar rodar bacana, né? Rodar redonda. Por que que vocês acham que o mercado brasileiro não se desenvolveu pelos ETFs assim? Porque, cara, nos americanos, quando a gente vai conversar, é, é até difícil você encontrar gente que faz stock picking, assim, a maioria das pessoas prefere negociar por ETFs, assim, tantos canais de investimento lá, maioria fala: “Pô, ETF, ETF, ETF, né? Ah, tem um ETF ali do não só o SMP 500, mas aí esses mais específicos. Então, acho que tem mais de 4.000 ETFs, né? Um trem bem doido assim. E tem trilhões, né, de de valor de mercado ali. Tá tudo dentro dos ETFs. Por que que aqui a gente eh desenvolveu menos esse braço? Tinha até pouco tempo atrás quase não tinha ETF, né? Tinha uns 10 ETFs no Brasil. Daí foi de uns três anos para cá que deu uma uma explodida assim. Por que que será que a gente tem essa característica de não legal? Eh, bom fazer um paralelo com o mercado americano, mas isso também se estende para todos os outros mercados desenvolvidos. Se você olhar o mercado europeu, ele é bem parecido com o mercado americano e o mercado brasileiro tá bem atrás, mas acho que a gente tá no no caminho para começar a se desenvolver e chegar lá. Então, como contar um pouco aqui do como é que eu vejo esse essa evolução no mercado americano e onde a gente tá hoje aqui no mercado brasileiro, né? Se você for pegar no mercado americano alguns dados importantes e até pegar o o gancho do seu comentário, Raul, hoje existem quase 5.000, são 4800 e alguma coisa ETFs no mercado americano. É quase que uma aquela tabela periódica assim da aula de química que [ __ ] você vai ver lá. Então significa o cara olha assim um pouquinho mais de volatilidade, um pouquinho de perfil de mudança de ativo, você tem uma gama gigantesca de possibilidades, você consegue literalmente investir em qualquer perfil da sua estratégia de alocação através do ITF, através desses quase 5.000 eh ITFs que existem no mercado americano, que é onde eles se desenvolveram, né? Mas aonde começou isso, né? Na prática, se você olhar ali até 2007, o mercado americano de ITFs era praticamente inexistente, tá? Então era vai como a gente tá hoje aqui no mercado brasileiro, fazendo esse paralelo. O que que aconteceu de 2007 para cá? Eh, o mercado americano nessa período ele era totalmente concentrado nos chamados red funds, né? Que são aqueles fundos de 2 com20 que o investidor paga a taxa de performance sobre o que ele chama de marca d’água, ou seja, a última performance que ele pagou. Se tiver acima do do daquela cota no período que for pago a performance, ele vai lá e paga os 20%. Essa era a dinâmica de um fundo de do ecossistema de investimentos no mercado americano. Fundos de gestão ativos cham dos R funds, pagando com 20. O primeiro grande evento foi em 2008. Que que acontece em 2008? A crise no mercado americano, né? E aí, qual que é a grande luz amarela que acende ali? Vários desses investidores do mercamerano começam a se questionar e falam: “Pô, pera aí, eu tô pagando uma taxa alta de 2% e os meus os meus fundos aqui que eu tô alocando não necessariamente estão performando melhor do que os principais índices da indústria, seja o S&P 500, seja a NASDAQ, né, que é mais focado em empresas de companhias de tecnologia, seja índice de renda fixa, não importa. começa-se a gerar um questionamento se faz sentido necessariamente ele tá 100% da carteira dele alocada naquele perfil de fundos de investimento então isso é um primeiro luz amarela que acontece ali ao longo de 20089 por conta de uma questão de performance versus os principais índices da da indústria. E o segundo grande sinal amarelo que acontece, que acaba se tornando um sinal vermelho pros fundos, né, tradicionais e um sinal verde pra classe de ITFS, acontece em 2011, que é o chamado o marco regulatório do form Advisor 2011. O que que significa o form Advisor 2011? Até então, a o mercado do americano de investimentos, ele era bem parecido. O mercado brasileiro se desenvolveu muito parecido com o mercado americano. O que que são isso? são assessores de investimento na no mercado americano plugado em corretoras e aonde ele recebe o modelo de receita de rebate, ou seja, quanto maior qual for os perfis de investimento que de ativos que ele for sugerir ao investidor dele, ele naturalmente vai ter parte daquela receita do do da taxa de administração como rebate, como receita. Esse é o modelo que foi desenvolvido pro mercado americano até ali a partir de 2011, com esse marco regulatório, é um marco de do for advisor 2011, que ele dá transparência para os investidores o que que cada player desse ecossistema recebe dessa taxa de investimento que ele tá pagando. Ah, então é basicamente o que aconteceu no Brasil agora. Perfeito, Raul. Exatamente. É, é, essa é a analogia. Então, o que que acontece em 2011? O investidor começa a saber quanto que da taxa de administração que ele paga, quanto que é o gestor, quanto que é o administrador, quanto que é o custodiante, quanto que é o assessor dele tá recebendo. E aí dá essa transparência, começa a se gerar um questionamento e surge o protagonismo do papel do advisor. O Advisor é uma proxy do consultor CVM aqui hoje no Brasil. O que que significa? Ele não está plugado necessariamente a uma única corretora. Ele pode vender todo e qualquer perfil de ativos pro investidor dele. E ele não recebe mais o rebate, ele acaba recebendo o Fe based igual a VP. Ele recebe um Fe based que é ali para poder fazer a alocação de modo eficiente, mais eficiente possível pro investidor dele. E o que que significa isso? Os ITFs começam a ter um super protagonismo a partir de 2011. Por quê? Esse advisor ele começa a montar uma carteira pro seu investidor, não só focado naqueles red funds ali, como a gente comentou no começo, que pagava o rebate, mas aí focado no na rentabilidade ali do cliente, quanto que ele vai pagar menos, né? Então ele, exatamente, ele monta uma carteira eficiente. O que que é a carteira deficiente? ele começa a botar 30, 40, 50, 60% em ETFs e os outros 30, 40, 50 para totalizar os 100, ele vai em gestores de gestão ativa que ele vai pagar de fato uma taxa maior, mas que ele acredita que vai gerar alfa, que vai dar vai gerar valor ao portfólio do investidor dele. Então ele começa a montar uma carteira ótima numa combinação entre o mundo passivo diversificado dos ITFs de menor custo com o fundo ativo de maior taxa, porém maior geração de alfa com gestores que ele acredita. E o que mais agressivo também mais agressivos. E o que que acontece a partir daí? Existe um movimento de consolidação da indústria americana de fundos. vários gestores menores começam a ser eh eh comprados eh morrendo pelo caminho e os que já eram grande e e consolidados ficam maiores ainda. E adicionalmente todo esse ecossistema de ITFs, ele cresce com uma velocidade exponencial, a partir que teve a demanda, começa o cara a colocar e ele vai ter cada vez aí tudo se explicou tudo agora, porque aí cada vez mais vai ter capilaridade. cliente fala: “Pô, mas eu queria investir nas empresas da, sei lá, tem o hero lá, por exemplo, na Marva, essas porras desses eh ETF de Superário. Pô, eu vou criar um ETF, então isso a coisa se retroalimenta, porque começa a ter mais demanda por parte dos investidores, mais gestores começam a olhar pros ETFs, começam a lançar mais ITFs, mais sofiscados, mais legais, que gera mais demanda e a coisa foi aumentando, aumentando exponencial. Um marco super importante no mercado americano acontece em setembro de 2024, ano passado, que é o market share, ou seja, a fatia de do percentual de ativos sobre gestão ETFs no mercado americano ultrapassa 50%, ou seja, hoje o mercado americano tem cerca ali mais ou menos de 22 trilhões de dólares. Hoje tem cerca de 12 trilhões de dólares em ETF e 10 trilhões de dólares em fundos de investimento. Então essa é a proporção. Ultrapassou 50%, já está em ETFs. fazendo um paralelo no Brasil, que foi um comentário que a gente fez aqui no começo do nosso papo. Hoje a indústria brasileira, se você olhar dados ambima agora de junho, de fechamento do semestre, tem cerca de R$ 10 trilhõesais a economia, a indústria de fundos do Brasil, como a gente falou aqui agora, R1 bilhões de reais em ITFs, ou seja, 0,6%. É muito pequeno comparado a indústria de fundos eh americana e o institui Mas aí tá dentro dos fundos previdenciários também, né? A parte é os fundos previdenciais estão dentro desses 10 trilhões. O ETF não pode ser previdenciário, não tem como. Não, não pode. Ele é ele [ __ ] CVM podia dar esse help aí, cara. Que isso? Você ser incrível porque daí ficava mais barato, né, pra galera que quer se aposentar e tal. Então poderia ter uma possibilidade. Uma coisa que é legal de fazer nessa nesse paralelo, nessa analogia e aí que você já, pô, matou a charada, o que que acontece muito hoje no mercado brasileiro e por que o tema ITF tá tão tá tão quente, né? A gente teve um marco regulatório de transparência super importante agora que começou em novembro de 24 e entrou em vigor agora em 30 de junho de 2025, que é CVM 175, 178, 179, que é justamente dar transparência aos investidores o que que eles estão pagando, o que que eles estão investindo. Muito parecido com esse form advisor de 2011 do mercado americano. Então começa cada vez mais das transparência e começa a ter cada vez mais o protagonismo desse modelo de Febased, né, que é o modelo de assessoria de consultoria. visa visa o modelo de rebate. Então, o ITF cai uma luva para esse perfil de de investidor, para esse perfil de alocador e criação de portfólio. Então, começa a ter mais demanda, começam a ter mais ITFs, começa a ter mais a UVP11, como a gente lançou, e a demanda vai crescer. Você acha que no futuro com essa demanda crescente a gente vai conseguir ver taxas menores? Por exemplo, que no mercado americana é bem baixinha as taxas, né? Mas acho que por causa do tamanho desses ETFs também, acho que tem muito a ver, né? Mas diminuindo o custo. Sim, com certeza. Eu acredito que, na minha opinião, o o próximo passo da desse mercado de tfes brasileiro é esses 60 bilhões aqui crescer de forma exponencial, virar 100, 200, 300 e ganhar esse essa parte do market share, né, que é a proporção ali dentro da indústria, vai aumentar esse 0,6%, vai virar 1 2 3 4 10% em algum momento. E à medida que acontece isso, maior concorrência por parte dos gestores e aí naturalmente os volumes serão maiores e as taxas serão menores, o que quem se beneficia sempre é o investidor na ponta final, que é o que aconteceu no mercado americano. Hoje, se você for olhar, o ITF mais barato do mercado americano é o ETF de uma gestora muito grande chamada Vanguard de S&P. Então é, ele é ele tem mais de 1 trilhão de dólares. Esses 12 trilhões tem um ITF que tem mais de 1 trilhão de dólares. Ele cobra 0,03% de taxa de administração. É muito barato para você ter acesso a 500 empresas no mercado americano, né? Então acredito que esse é o caminho a médio prazo que vai acontecer no mercado no mercado brasileiro também. muito. Uma coisa que eu gosto de falar e a gente brinca muito internamente no comitê ali com a minha equipe, é que aqui no Brasil a gente tem uma vantagem que a gente consegue quase que olhar o futuro olhando o comportamento do mercado americano ou do mercado europeu com algum nível de, né, defasagem de tempo. Então a gente tá hoje, nesse exemplo que eu falei de 2011 para 2025, a gente tá quase 15 anos atrasado, mas as coisas acontecem muito parecidas, assim, a gente tem um perfil bem parecido com o mercado americano. Então, como esse mercado se desenvolveu tão rápido lá e como as coisas foram acontecendo lá, como essas taxas foram diminuindo à medida que o volume foi aumentando, eu acredito muito que esse vai ser o comportamento daqui pra frente do mercado brasileiro também, assim. Então, acho que a gente tá nesse caminho. Eu acho que e do adicionar, eu acho que a gente ainda tem uma vantagem, além de tudo que o Michelot falou, que é o seguinte: você não precisa ficar limitado aos ativos no no Brasil. Quando a gente cria e pensa em novos ETAPs, a gente não tá olhando só pro mercado brasileiro. Então hoje acho que o brasileiro ele tem tido uma educação financeira de aprender a também investir a grana dele fora do país. Então a gente também tá pensando em criar veículos e ativos e novos ETFs e olhando para tedes lá fora, o que que deu certo lá fora, o que que a gente tem. Hoje a gente fala que a nossa bolsa, a gente mesmo, né, fala, você bastante fala, cara, o nosso índice, o nosso AVP11, ele é muito concentrado em bancos. Por quê? Porque a gente tem pouca representatividade de outros setores na bolsa brasileira, mas quando você olha pro mercado lá fora, você tem mais representatividade de companhias. Então, quando a gente pensa em novos produtos, a gente também pensa em poder dar acesso aos investidores de teses que não tem empresa braseiro fazendo. Então, acho que esse tipo de produto, deixar mais claro essa questão da temática pros nossos investidores e poder trazer esse tipo de produto também é algo que tá muito incipiente, mas que a gente entende que é um mercado que ainda não tá sendo explorado e que pode ser feito muito em breve, seja por índice, seja por algum tema que a gente esteja olhando. Acho que a gente também tá olhando para isso como complementar o que a gente tem hoje. Se a gente vai, por exemplo, quando você vai montar um ETF, né, eu vejo que os ETFs que investem no exterior aqui, basicamente eles, na verdade, pegam, compram uma cota de outro ETF. Esse é um sistema que fazem muito aqui, né? Eh, e aí tem como, por exemplo, criar um ETF no Brasil que compra os ativos diretamente? Sim, você pode funciona exatamente operacionalmente falando como criar um ITF no Brasil. Em vez de eu comprar os ativos na na Cleaning aqui na B3, né, na bolsa brasileira, eu vou abrir uma conta no exterior dentro do meu fundo de do meu ITF que vou acessar esse mercado offshore. Por que que alguns ITFs que são lançados hoje não são feitos dessa maneira? Porque operacionalmente para o gestor é mais fácil, só que isso é pior para o investidor. É porque gera duas taxas. Dois taxas, porque falta um aí, talvez alguém deveria criar um no momento aí, um China e Estados Unidos, né? Que é [ __ ] É no choque War 11. War 11. Alguém vai ganhar, né? É, mas tanto faz, porque você coloca ali uma carteira talvez diversificada. Eu falo brincando, mas não tem nenhum índice amplo, né? Por exemplo, igual o VT, por exemplo, tem lá fora. No Brasil não tem nenhum índice mundial, por exemplo. Coloca uma exposiçãozinha no Brasil, mas 10%. E coloca uma exposição, pô, Europa, China, tal. É um ETF que eu acho que teria uma boa atração se ele fosse direto aqui. E aí, como é que fica o dólar, por exemplo, que o cara investe em reais, aí o market maker vai converter isso para dólar, como é que fica? E o spread? Não, então ele existem, vou dar o exemplo de um ITF nosso que nós temos hoje no BTG que explica legal isso. Nós temos um ITF chamado Gemb 11, GE NB11, que ele é, por exemplo, o único ITF hoje do Brasil que ele é composto por BDRs. Então, o que que são BDRs? BDR são recebíveis que de companhias americanas aqui. Então, eu estou negociando no mercado brasileiro um recebível de uma companhia americana e eu trago a rentabilidade, né, do da da ação daquela companhia, mas com a exposição cambial. Eu trago com a exposição cambial também. Então, por exemplo, nesse caso, eu quis fazer uma coisa de dar acesso ao investidor brasileiro que desse, quer entrar em nessas principais companhias de de crescimento, né, tecnologia e crescimento. Então, mercado de semicondutor, aí tem Nvidia, mercado de tecnologia Apple, Google, Amazon, Netflix e Oracle, aí meio de pagamento, Mastercard, Netflix, então eh Visa. Então você você monta ali um ITF que o investidor pode comprar aqui no Brasil, que você vai dar acesso a todas essas principais companhias com grande potencial de crescimento lá fora e trazendo com a exposição. Mas aí via BDR, tô falando via direto em se você a exposição permanece igual, porque você tem, como você tem a exposição cambial, como é que funciona o marketer, seja nesse exemplo ou seja, se eu comprar lá fora as ações, não tem problema. Vai a mecânica do formador de mercado vai ser igual. Ele vai olhar e vai falar o seguinte: “Deixa eu ver como está o comportamento hoje das ações mais a variação do dólar frente ao real naquele dia.” Aí ele vai pegar como ele ele ele tem um robozinho, né? O formador de mercado de forma para qualquer produto. Ele faz o seguinte: “Como é que é o valor da cota patrimonial do dia anterior ao que vai começar a negociação de hoje?” Ah, então a cota está valendo no patrimônio R$ 100. Como é que como é que eu vou botar lá a minha oportunidade de compra e venda para dar liquidez e estabilidade de preços? Como a gente explicou aqui, que é a função dele, eu vou pegar a cota patrimonial do dia anterior, mas a minha estimativa que o marketer fica calculando toda hora ali ao longo do pregão, ao longo do dia, para ele ser o mais assertivo possível. No caso de ETFs que tem exposição cambial, que compra ações lá fora, né, ou de BDR que também tem essa mecânica, ele vai pegar o valor toda hora que tá acontecendo dos das ativos, mas a valorização ou desvalorização do real frente ao dólar, a combinação desse basket ali, dessa dessa cesta de de ativos mais avaliação cambial vai gerar uma estimativa do robô do formador de mercado que ele vai dizer: “Ah, então começou o dia R$ 100 hoje esse esse pool aqui mais a valorização cambial está dando 1%. Então ele vai dizer que ó, eu tô vendendo para você, Raul, investidor 100 R$ 100, R$ 101, que eu valorizei 1%. Mas então não tem um spread, por exemplo, na hora ele coloca sempre um spread simbólico, que é para poder dar a oportunidade pro investor de compra e venda e sem, vamos dizer, não spread do do dólar específico não tem ele não tá fazendo ele não coloca sprad do dólar, ele fica sempre, ele faz o red do que ele comprar de você. Então, se você pensar financeiramente, tirando o risco Brasil, ele é mais eficiente. Se a gente criasse, por exemplo, um ETF que divide eh investimento global, por exemplo, ele é mais eficiente do que mandar dinheiro para fora e investir diretamente, se você pensar no sentido eh financeiro. Financeiro, sim, com certeza. Car, porque qual que é o ponto? A ele em vez dele comprar, qual que é a grande, qual que é a grande vantagem, né? Ele a gente faz estudo em grandes volumes, né? Somos os clientes institucionais. No final das contas, se o cliente pessoa física for mandar um dinheiro para fora, ele vai receber um spread ali, uma taxa de quase 1%, depende. Fazer o VP internacional agora, cara, porque faz muito sentido, porque daí, nossa, é uma delicinha, mano. Tem que fazer um internacional. E pensa, a gente pode fazer produtos que são, tem isso que o Michel falou de que são produtos dolarizados, que a gente chama, ou seja, vai só ali refletir o valor daquelas empresas em dólar, tá? Então ele vai refletir aqui. Então ele não, ele inclui inclusive a variação cambial, ou seja, se o dólar ficar mais caro, o cliente que tiver aquele papel, ele vai ter uma valorização dentro daquele papel. Agora, se por acaso o cliente acha que o dólar vai cair e que faz ele só quer ficar exposto a Apple, Google, Amazon, Nvidia e tudo mais, mas ele acha que o dólar vai cair, a gente pode inclusive fazer um produto redeado em dólar. Ou seja, você só vai ficar exposto a variação dos preços daquela companhia. Se você acha que o dólar vai cair, se a gente acha que o dólar vai cair, a gente faz um produto redeado e aí tem pelo formador de mercado, a gente compra o dólar, no final do dia é, o cliente vai ficar exposto só a variação do preço dos ativos, se o dólar subir ou se o dólar cair, que no final do dia é meio que uma suposição e ele não quer ficar exposto a isso. Ele falou: “Cara, eu acho que Nvidia vai [ __ ] porrar, eu acho que o Google vai continuar crescendo, mas eu não sei para onde o dólar vai.” Então beleza, a gente faz um fundo ETF redeado que não fica exposto a variação cambial, no final do dia só fica exposto aquela tese. Hoje em dia, Raul, dá para fazer os dois. Que doideira. Então, se a gente fosse, por exemplo, criar um ETF, seria possível. Eu pego as maiores empresas eh americanas ali, algumas das maiores empresas chinesas também, algumas das maiores empresas europeias criam ali um um pool e foi e fica exposto as moedas ao negócio e tudo. Vi uma cota e acabou. Delicinha. Aí você tem que só deixar claro pro teu investidor o que que a gente sente muito na ponta assim, olhando o ponto de vista do cliente, quando ele compra um produto dolarizado e valoriza ou desvaloriza, ele não sabe diferenciar o que que é valorização ou desvalorização do dólar para valorização e desvalorização do dos ativos. Quando o produto do púlpem bem profundo, já a galera já entende de investimento assim, então é mais fácil pra gente, por isso que eu falo, a galera entende bem da estrutura. Então hoje em dia muita gente, a gente tem alguns clientes nossos que querem se expor diretamente lá fora para proteger, né, o próprio patrimônio do relação do da lei brasileira e tal. Então tem uma galera dessa, mas tem umas pessoas que o cara quer se expor aos ativos, mas não quer fazer isso. Ele não quer, tipo, ah, mandar dinheiro para fora, rolê, daí tem que declaração de R que tem que fazer um puto preenchimento. Então, principalmente meus clientes que passaram dos 45 ali, o cara falou: “Nem [ __ ] que eu vou fazer isso aí, Raul na boa, o cara compra ali uma cota do IVV aí, né? aqui listado no Brasil mesmo. É, qual que é o concorrente de VVB11 aí do O nosso é o SPX que é 0, é 5 05 mais barato, que é basicamente o índice de SNP, né, da bolsa americana com a exposição cambial, porém com taxas mais acessíveis do que o nosso concorrente. Bom, então e ele investe num cota de outro ETF ou ele comprou as cotas? A gente hoje compra a cota do ITF mais barato do Brasil, que é um ITF que cobra 0,03%, que o nosso o Itaú também faz assim. Então a gente, o nosso hoje é cobra 0,2% taxa de administração mais 0,03. Então fica 0,23. O o concorrente 0,25 + 003 que fica 0,28. Então a diferença de cinco base point que é o 0,05 permanece nesse exemplo, nesse mesmo cenário. Cara, muito legal. Nossa, daria muito para fazer uma um produto, fiquei pensando aqui, é uma coisa genial isso, dá para fazer um produto bem legal. E quando a gente faz então esse investimento, fica lá fora, fica o ativo. Cara, muito legal. Por que que ninguém fez isso? Não faz sentido. Então, é porque eu acho que a gente tá hoje naquele estágio, né, que a gente tava comentando de a demanda tá começando a chegar para esse perfil de ativo, né? Então, como a gente falou, até, pô, tinha 50 bilhões, agora em dois tr meses depois já aumentou 20%, já ultrapassou 60 B. Isso vai ganhando escala no tempo e à medida que as pessoas vão tendo mais interesse, os gestores vão fazendo cada vez mais produtos legais, mais sofisticados. Às vezes se a gente pode fazer vários produtos legais e não tiver demanda, acaba que foca foca em outros produtos e você acaba encaminhando para outros caminhos, né, que é acho que é um pouco do que como o mercado brasileiro hoje se desenvolveu, o produto ITF ele ficou ali não tendo tanto destaque com todas essas mudanças que a gente falou de marco regulatório, ele tá ganhando maior protagonismo agora e consequentemente vão vão continuar surgindo, seja do BTG ou seja de outros gestores que fazem ótimos produtos também aí que estão estão saindo que tem produtos super bacanas, que com certeza quem se beneficia é o investidor. É o investidor, porque vão ter mais produtos aí, como você bem comentou, a maior concorrência faz com que as taxas vão sendo caindo, vão diminuindo no tempo e quem somente quem ganha são os investidores com ótimos produtos e baixas taxas. E os contrári e o contrário vocês já pensaram? Porque assim, a gente atende muitos alunos aqui de Portugal, a gente tem na no canal também muita gente assim, é uma galera assim, pelo menos uns 10.000 1000 lá dentro da UVP são portugueses e também tem os brasileiros que deram saída definitiva, então tem uma galera fora. E a renda fixa brasileira é muito atrativa. Vocês já pensaram, por exemplo, listar o fundo de debenture lá fora? A gente já pensou e existe um certificado igual esse exemplo que eu citei da do BDR para as ações. Existe uma coisa chamada AMC, tem a ADR que é para ações, mas você para você fazer produtos de ITF, você pode fazer uma AMC que é um funciona como se fosse uma. Ele é um certificado que você negocia como se fosse em bolsa, você tem a rentabilidade do ETF lá fora, igualzinho, funciona exatamente igual e é super simples operacionalmente. Mas o caso de ETF de renda fixa, pegando esse exemplo, seja de NTBE ou seja de crédito privado, que foi o seu ponto, o investidor não residente, seja ele português ou seja ele um brasileiro que alterou a residência fiscal dele, né, e tá em outro país pela residência fiscal, ele hoje tem uma super vantagem em investir diretamente nos ITFs aqui no Brasil, que é o seguinte, além de todas as vantagens que existem, que a gente comentou aqui para ITF fixa, ou seja, pela vantagem tributária de não ter IOF dentro de negociação, de em até 30 dias, você não ter a antecipação depois de renda, que são os comicotas, né, que acontece em todo semestralmente em maio, em novembro, em fundos condominiais, você não tem isso nos ITFs e você não tem aquela alíquota regressiva de do imposto de renda é sempre 15% no período do resgate. Fora isso, quando você fala de investidor não residente ou você ou de brasileiros que alteraram sua residência fiscal, ele não paga imposto de renda. Então é um produto isento. O que que eu quero dizer com isso? Pegando novamente o exemplo do Deb que que é o de crédito priviladou aqui, que tem uma diversificação de 300 ativos e roda 120 CDI. Você tá rodando 120 do CDI, que a gente tá falando aqui de quase 18% ao ano com essa taxa de juros atual, e você não paga imposto de renda para esse investidor não resente. Mas aí ele não pode não pode investir via CDE, ele tem que criar uma contra, uma 437. Ele tem que criar ou uma 4373 ou através de um AMC, que é esse certificado que nós estamos lançando agora. Esse aqui é o ponto. A gente vai lançar isso para negociar, seja para cliente americano ou para cliente europeu. Quando que ah, muito provavelmente agora dentro do até o fim do terceiro trimestre, agora até setembro a gente vai lançar. Como você deve saber, o BTG tem bastante também clientes europeus, né? Então a gente tem uma demanda que é, acredito que crescente para esse perfil dia a dia. É, eu fiz uma reunião sobre a MC, mas eu achei que a MC poderia ser só ser estruturada, né, para clientes específicos. Ali você tem que ter, o cliente tem que ter, tipo uns 300.000 ali, aí ele cria uma uma estrutura. Eu aí eu sou o cliente, né? Eu eu Btga não vai ser você Raul Cena Pessoa física. Então eu vou criar uma casca que é onde eu, Eduardo Michelot, pessoa física, Rodrigo Fontinell, Raeno, aí vocês vão entrar nisso aí. Eu eu como cliente, como cliente instional, gestor vou atingir esse mínimo que você tá falando. Então é um veículo facilitador para o pessoal física que tá fora do Brasil. Cara, a gente tem muita demanda desse tipo de produto. Esse daí vai funcionar pra gente porque e é super fácil operarmente. É como literalmente como se o cara que vai comprar uma ação lá fora, ele vai comprar esse certificado MC. [ __ ] muito bom. Não sei, cara. Não sabia que dava para fazer isso com ETS, cara. Tem muita coisa dessa classe de ativo que é muito incipiente, até a própria isso é muito bom. Até a própria renda fixa, assim, aí tem poucas pessoas que sabem que existem ETFs de renda fixa. Acho que a galera acha que é mais renda variável porque ação, porque é ETF, porque nos Estados Unidos o mercado é temático de ação porque tem muita. Então a gente tá vindo também assim, BTG tá se posicionando para trazer essa educação financeira de mostrar. Não, gente, olha só, tem vários benefícios que o Michelot trouxe aqui de que é bom investir na renda fixa com juros, com o Brasil pagando 15% de juros. Você tem que olhar para para esse para para essa classe. Não tem como não olhar. O o índice dele deve ter batido tudo o restante. Não tem nada que eu disse. Tem alguma coisa que eu disse no geral assim na boa parte da classifica. O G 11, o GM que ele trouxe de tecnologia do ano passado foi bem bem. Sim, meu caderno, mas assim, [ __ ] Ah, não, não tem como, cara. nível 120% desse jeito. Tá loucura, cara. Uma vantagem tributária absurda. Liquidez d mais um alocado em 90 95% de crédito privado. Se for comparar com que gestor ativo, ele não é debent incentivada, não são debent CD imagem. Ah, bom, graças a Deus, porque se fosse incentivado ainda, aí eu ter que pegar o dinheiro e colocar tudo. É, esse é outro tema que a gente tá explorando agora, né? Vale a gente trazer um pouco da nossa visão. A gente tá em discussões na Ambi CVM e tudo mais para ver se não faz sentido a gente também fazer ETFs incentivados. eh, que não tem imposto de renda, que hoje a classe não permite, mas é uma discussão que ETF hoje não pode ser, é, senão a gente ia fazer o Tex Free, o nome do ETF, o nome, na verdade, isso tá até um tema que foi pautado e quem acompanhou no mês passado, a MP, né, que tá sendo para ser aprovada ou não no Congresso, um dos pontos que foi pautado foi aprovar, né, na verdade uma das pontas foi tributar ou não eh fundos isentos, que hoje são isentos pelo artigo 12 431 que são de ativos de debentos de infraestrutura hoje fundos gestão ativa ou listados, né, ou LCI, LCA são isentas e foi pautada nessa MP para ser aprovada ou não no Congresso uma tributação de 5%. Nessa mesma MP foi pautado para o ITF tributar também os 5% e igualar as outras classes. Mas novamente isso precisa ser ainda potencialmente aprovado. Se for ficar mais barato pro ETF, né? Sim, porque o ETF paga 15, né? E aí e você iguala tributação, só que você tem todas aquelas outras vantagens que a gente já falou de você liquidez d mais um, você ter ali o formador de mercado te dando liquidez e você Então assim, nossa, seria bom, hein, cara. Então isso tá tá sendo a discutir, né? Tá sendo pautado no Congresso. Eles têm aí mais três meses para poder aprovar ou cair a MP. Então acho que é aguardar para ver como é que isso vai se comportar aí nos próximos meses no Brasil. Eh, mas uma coisa que eu acho, eu gosto de falar desse exemplo dos ITFs de renda fixa que a gente falou e só para ilustrar pro, né, pro pessoal de casa, como é que uma vantagem clara e nem todo mundo tem tanto essa clareza por conta desse processo de educação mesmo que vem acontecendo no Brasil pela classe de ETFs, né? Inflação, acho que inflação faz parte da carteira de grande parte dos investidores no Brasil, né? E cada um tem uma, vai ter uma convicção de o qual o percentual disso, né? Se mais ou menos ou se você tá na inflação na parte curta da curva. geral ou na parte longa, aí tem um perfil ali de análise onde cada investidor, né, e vai interpretar da melhor maneira, vai ter o seu jeito de investir, mas em algum nível todo mundo acho que olha um pouco paraa inflação e o ativo mais óbvio sempre é a NTNB. E hoje você no Brasil você tem três mecanismos de você fazer esse perfil de investimento, que é através de um ITF de NTNB, através de um fundo passivo de NTNB ou através da NTNB diretamente, certo? Quando você faz essa comparação das possibilidades que você tem para trazer inflação Brasil paraa sua carteira, eh, hoje o menos acessado, disparado, são os ITFs por conta desse processo de talvez desconhecimento e processo que tá acontecendo. Mas muito, por muito o ITF de NTB é o a sua melhor opção você como investidor para comprar. Explico por quê. Fazendo paralelo com esses três perfis de investimento. Vamos lá. Se você olhar o fundo passivo de investimento, o que que como é que é o perfil de tributação de um fundo passivo de investimento, você tem incidência de IOF, se você, né, negociar dentro de 30 dias, você tem comicotas semestralmente em maio e em novembro e a sua alíquota é regressiva pelo período de tempo que o investidor fica nesse fundo até vai regredindo, né, a partir de 2 anos, 15%, né? Perfeito. Aí vamos pro caso da NTNB direto. Se você comprar vários NTNB diretos, ou seja, que a gente chama de vários vértices, né, 2030, 2035, 2040, você tem que f ter o o a chatice, o investidor tem a chatice operacional de fazer aquilo e quando tem o pagamento do cupom, ou seja, ele recebe parte do principal que ele investiu, mais um ganho, esse ganho que a que o NTB pagou no ali no cupom é tributado semestrais. Sim. E e o principal, o investidor precisa ter aquela chatecia operacional, ficar reinvestindo se ele tiver interesse em manter a proporção dele ali dos investimentos. Ou ele compra o que não distribuiu. É, aí ele vai comprar bullet. Exatamente. Só que qual que é a grande questão disso? Os spreads são infinitamente maiores. Se você comprar uma NB bullet hoje, um cliente pessoa física, né, assim, em volumes menores, ele a taxa que ele vai conseguir negociar isso, ele vai pagar um spread relevante. Quando você traz na pro produto, vamos dizer, pro ITF, você consegue mitigar os dois pontos, vamos dizer, de piores aqui dessas duas classes, que é o fundo passivo ou imbediata. Por quê? Um, novamente você não paga IOF, não importa o prazo de negociação, você não tem comicotas e você sempre vai pagar 15%, já tá direto na menor taxa. Já tá direto na menor taxa. E aí e liquidez d mais um. E o que que acontece quando tem o pagamento do cupom dessa N3P? Se ela não for bullet, que a gente chama, você, eu como investidor, como gestor, vou receber esse cupom dentro da casca do ITF. Esse, o ITF ele é um um produto isento, né? Então eu vou receber o principal mais o você não paga o negócio não? Quando, exatamente, eu só pago lá na frente do resgate. Qual que é a beleza da da matemática que acontece? Quando eu recebo o cupom, que é o principal mais o ganho dentro do ITF, esse esse montante eu reinvisto na proporção. E que que isso gera? A gente brinca que é o jargão de abre a boca de jacaré contra os concorrentes. Por quê? Esse imposto não pago o fundo passivo que tem tem o comicotas semestral e NTNB tem o imposto pago sobre o ganho do cupom e ele abre aquela boca de car da diferença de rentabilidade. Então assim e você só paga os 15% é famoso juro. Quais vocês acham que são os cinco melhores ETFs que vocês já fizeram? Vai aí de E por quê? Bom, vou falar aqui fonte, eu vou falar pela ótica do gestor, ele fala pela ótica comercial, então ele vai ter a visão mais próxima do investidor, né? Para mim na parte na parte técnica ali do do são produtos, né? Acho que eu, pô, já falamos aqui bastante, meu queridinho é o Deb 11, porque eu acho, como eu falei, assim, tem três anos de histórico, já passando por alguns momentos de crise da do mercado de crédito. Então, pegamos ali primeiro trimestre de 2023, que foi o evento Lojamericana, chacoalhou o mercado demais de crédito, ele suportou muito, muito bem, foi melhor do que grande parte dos fundos de gestão ativa. Ele tempou pela questão de diversificação, ele não tinha loja americana na carteira. Eh, então desde 3 anos já de retorno de tr histórico, né? Ele dá 108% de retorno tendo pegado chacalhos como esse. Você pegar esse ano 120%. Então assim, é muito dificado. Tem todas as vantagens que a gente já falou bastante tributárias. A alta liquidez d mais1, ele é p muito muito legal. Sou realmente um fã e um investidor na física realmente nesse nesse produto. Acho que esse é o meu queridinho. Assim, o segundo aí também ainda um pouco na ótica de crédito privado, eh nós lançamos há três meses atrás o Margon que é o M R. Marge 11. E por que que o ticket é marge 11, né? Eh, foi o maior IPO da história da bolsa brasileira de DTF. A gente fez, a gente fez uma captação primária de 250 milhões. Hoje ele tem 340, hoje ele tem 340 milhões em 3 meses de vida, né? Qual que foi a grande beleza desse produto? Eh, em dezembro de 2024, ou seja, se meses atrás, a B3 passou a aceitar debentor como margem, operação de derivativo. Então, quem opera aí em casa derivativos, né, e chama margem, qual que é a grande a o grande padrão hoje da indústria? A pessoa vai lá e coloca LFT na maior parte das vezes como margem, né? Só que como a B3 passou a aceitar debentores, CDI mais como margem, qual foi a grande sacada? Falei: “B3, vamos fazer um produto legal que é o seguinte. Vamos criar um índice, porque como eu falei, regulatoriamente precisa ter um índice para eu fazer o ITF, que vai ser composto 100% pelas debentros que são aceita como margem. Consequentemente, o ITF que eu vou gerir vai comprar tais debentros e a cota do meu ITF, desde o IPO, desde esse primeiro dia de cota de negociação, ele é aceito como margem, porque todos os papéis que estão lá dentro são aceitos como margem de Bentos. [ __ ] E a parte mais bacana, se você for olhar qual é o rare cut, ou seja, quanto que ela, né, que ela corta do valor que você coloca lá, se você botar, por exemplo, R$ 100 como de uma de uma debentry em margem, o RC cut é o quanto que ela vai descontar. Ou seja, se ela tiver um rcut de 30%, ela considera que a cada R$ 100 que você bota, você tá alocando de fato 70. É assim que funciona o mecanismo de risco da B3 para você alocar um ativo em margem, né? Em média, as debentos individuais lá, ela fica tendo um rare cut a 50%. Quanto menor for o percentual, maior é a eficiência, maior é a alavancagem que a B3 tá te dando, certo? A cota do ITF Marge 11, o RCUT é de apenas 20%, por pelo quesito óbvio de diversificação. Hoje ela tem ali mais de 35 dbentros dentro do ITF, ela diversifica e traz essa eficiência. Então qual que é a grande beleza do Marge 11? A minha ideia foi ter criado um instrumento para poder dar, seja por investor pessoa física, seja pro investor institucional, uma ferramenta que vai rodar acima da do L da LFT. Então ele hoje ele roda na casa de 110, 112% do CDI, gera um alfa na carteira do investidor, pessoa física ou institucional. Você traz uma diversificação de trazendo 35 papéis ali triple A, né, super com f com uma nota de rating super alta e que a B3 aceita como margem. Então a cota do TF também aceita como margem. Então ele ele traz uma uma solução de uma dor, eficiência para um cara que tinha muito, é o que a gente tava falando da caixinha aí, por exemplo, caixinha é o eu tenho um super orgulho dele porque ele é utilitário, ele é utilitário, é uma ferramenta. Esses são os dois de crédito privado que hoje nós temos aí a parte de NTNB, eu acho que como você falou, acho que é quase que assim, né, uma eficiência tributária absurda. Então é quase que um todo mundo deveria olhar e ter, mas e faz faz pô muito sentido e a gente tem todas as partes da curva. Então, a parte quer ficar na parte curta da curva de forma geral ou na parte ultra longa da curva, a gente tem as as opções para todos os investidores. Então, de forma geral, os N3B, eu acho que são produtos super super bacanas. Eh, [ __ ] vou vou puxar aqui pro nosso lado. E por último, acho que a UVP também é um produto que eu tenho muito orgulho de fazer aqui, que nós fizemos a quatro mãos, porque eu acho que foi assim, do começo ao fim, a parceria foi nota 1000. Eu acho que a gente fez eh um produto eficiente, um produto com a metodologia inovadora, que não tem não tem de fato hoje no Brasil algo parecido com o perfil mais fundamentalista e e que vai de fato trazer todo uma inteligência e uma facilidade pro investidor com todas essas vantagens que a gente já tá falando bastante aqui. Então eu focaria assim dos que eu tenho mais orgulho, vamos chamar essa parte do renda fixa porque é muito inovador e tem pouco ou quase nenhum. Nós somos. Eu mesmo, cara, eu nunca tinha prestado atenção nos de renda fixa. Eu tô aprendendo dos ETF de renda fixa com você aqui agora. E, pô, tipo assim, sei lá, você tá fazendo as coisas do jeito que você já tá fazendo, você tem um costume, você pensar bem um ETF debentory, cara, pra maioria dos investidores, ele seria melhor do que a debentor direta. E e tipo assim, tem uma eficiência em vários aspectos. Eu falo na hora de declarar o IR, pô, declarar IR debent é um saco, sabe? Eu tava aqui pensando agora na logística da minha própria carteira mesmo. Tenho uma infinidade de cri cá debent [ __ ] tempão lá. E assim, ok, o que você tá buscando é isso mesmo, um 120, um 122 do CDI, você não vai pegar muito mais que isso também, assim, você [ __ ] que cara, tem mais um acho que a gente e o Microsoft não falou, acho que eu concordo com ele. Papo, né? Eu concordo com ele, mas eu queria. Aquele papo é meio blazer, mas já teve um que ele não falou que eu acho muito legal aí do ponto de vista do cliente, faz total sentido que a gente lançou recentemente, é o Doll B11. A gente fez um ETF de dólar. Qual a vantagem dele? Ele não tem POF, tudo que a gente já falou, repetiu 20 vezes. Eh, mas você consegue comprar pelo preço de tela. Então, o cliente hoje quando ele vai comprar dólar, ele toma aquele e spread de qualquer banco que ele compra pelo dólar de turismo, enquanto que você sabe que existe o dólar comercial, que é um dólar mais barato, que é aquele de trade. O Doll B11, ele traz esse ponto. O cliente pode dolarizar parte da carteira dele, comprando um produto vinculado ao dólar, pagando o dólar comercial. Isso é bom para quem vai viajar, cara. Então aí você consegue dolarizar a parte da carteira e proteger pro cara, pô, você vai viajar isso aí. Se vocês fizer o marketing certo, bomba. Porque é assim, ó, o cara vai viajar em novembro, aí ele vai pros Estados Unidos. Se ele começar a comprar ali, galera, tem muita preocupação com isso hoje. Você compra passagem às vezes, cara, quando você vai ver novembro tá outro dólar. O cara começar a comprar ele em janeiro ali, beleza, ele vai ter o ganho de capital, mas só em cima do que ele ganhar. E se ele não ganhar, ele protegeu o preço dela. É o que o que é o que a turma faz hoje é já mandar para algumas plataformas, inclusive para nossas, para já dolarizar parte daquele daquele patrimônio. Não, mas não é a mesma coisa, porque o cara tá pagando o spread de cada e tal e ele melhor ele fazer tudo de uma vez no dia de viajar e ele vai pegar o dólar ao valor, né? Então não travando prático, é muito mais prático você imaginar, eu penso como veículo, tipo, para viajar hoje em dia eu faço, compro, eu converto o dólar direto, mas você deixa ele lá mofando na conta ali, você tá com a exposição ao dólar direto, só que você já pagou o spread e tudo mais. Se você for segurando até o final ali, você vai fazer uma movimentação maior. Por exemplo, quanto mais dólar você compra de uma vez só, menor vai o spread. Exatamente. Então esse é um ponto. Então esse assim, quanto que ele cobra de ADM? É 0,4%. Ah, é bom. É bem menor, porque quem não sabe, né, que quando você pega o dólar é bem maior do que 0.4, né? Então ele é bom, bom, bom veículo. Legal. Então acho que você pode comprar ou vender, né? Você quer estar comprado em dólar, você quer estar vendido em dólar, pois serve pra red também. Serve pra red, porque você pode a cota de ITF, isso é legal avisar, né, quem tá nos ouvindo aqui, você pode comprar ou você pode vender a cota de um ITF. Então o o a o Dolby 11, que é o o o ITF que o Fontinalist acabou de de explicar, ele é comprado em dólar, vendido em real, né? E aí, o que que e que eu como é que é lá dentro dele? A caixinha dele eu faço um contrato futuro de dólar e eu uso caixa para comprar LFT para ter o carrego do CDI no Brasil. Então ele fica um produto super eficiente se você quiser comprar dólar e vender real e ter o cupom cambial, né, que a gente chama que é o carrego do CDI aqui no Brasil. Se porventura você quiser, pô, não, eu quero vender o dólar para fing red, você vende a cota do ITF. Então ele te dá a possibilidade dos dois movimentos. E mais do que isso, quero comprar de manhã e vender à tarde. Você pode fazer comprar isso. Ah, vai ter um evento do Fed, vai ter um evento do COPOM, um evento específico no Brasil que você queira operar algum evento. Você pode comprar de manhã e vender à tarde. Você pode vender de manhã e comprar e zerar sua posição vendida à tarde. Ele, um pouco dessa história, assim, quando eu penso na minha ótica de grade, eu penso sempre em ter produtos que façam sentido que seja um instrumento, que seja utilitário. Seja utilitário. É, acho que no final do dia, acho que no final do dia, assim, quais são os melhores, no final do dia, o melhor é o que é mais fácil pro público entender o que que a, o que que ele tá comprando, inventar muita roda, inventar muita tese, fazer máscara, cara, o simples é mais, o menos é mais. Então esse produto assim, o que a gente comentou agora de título público, o de debentry o de dólar, S&P, cara, isso tudo, cara, o cliente sabe que ele tá comprando. Então, no final do dia, se ele pega o que ele sabe que ele tá comprando, com toda essa parte de eficiência tributária, cara, no final do dia o melhor produto é o que é mais fácil de vender. Ah, boa, cara. Então é isso, terminamos. Bom para caramba. Bom episódio. Obrigado pela participação de vocês aí. Foi legal que a gente conseguiu pensar em muita coisa, né? E é isso. Comenta aí que ETF você acha que tá faltando no mercado, né? né? Qual é TF você colocaria 100% do seu dinheiro? Que eles estão interessados é nisso. Beijo para vocês. É mais. Valeu. Obrigado. Obrigado, pessoal. Cara,

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