Trump perde a paciência com Putin e reduz o prazo do ultimato – “10-12 dias a partir de hoje!”
0Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de Hoje no Mundo Militar. Neste vídeo falaremos sobre uma declaração do presidente Trump, mostrando-se profundamente decepcionado com Vladimir Putin, ao ponto de reduzir o prazo inicialmente dado. Mas será que agora será mesmo para valer? A sua empresa julho, o presidente Trump, durante uma visita ao Reino Unido, onde se reuniu com o primeiro ministro britânico, Kir Starmer, disse estar profundamente decepcionado com Vladimir Putin e que, por isso, encurtou o prazo que deu ao líder russo para demonstrar interesse real em negociações de paz na Ucrânia. Mas vamos contextualizar isso passo a passo, porque essa não é a primeira vez que Trump anuncia ultimatos. E há um histórico que precisa ser explorado e analisado para entendermos se dessa vez as coisas serão diferentes. Primeiro, voltemos ao início do mês em 14 de julho, quando Trump, frustrado com a estagnação nas negociações, anunciou um prazo de 50 dias para que Putin mostrasse interesse real em um cessar fogo. Esse ultimato veio acompanhado de uma ameaça clara. Se não houver progresso, os Estados Unidos aplicarão tarifas de até 100% sobre países que continuam comprando produtos russos, especialmente petróleo, gás e combustível, com Trump justificando isso como uma forma de cortar o financiamento da invasão russa, apontando o dedo diretamente para nações como China, Índia e Brasil, que são grandes importadores de energia russa. E de fato, esses três países respondem por cerca de 80% das exportações de petróleo russo, ajudando a sustentar a economia de guerra de Moscou. Mas por que essa mudança repentina para 10 a 12 dias? Trump, em uma coletiva de imprensa ao lado de Starmer, expressou desapontamento profundo com Putin, dizendo não haver razão para esperar tanto tempo, com um novo prazo, começando a contar a partir de hoje, 28 de julho, o que significa que Putin tem até por volta de 7 a 9 de agosto para sinalizar intenções claras de negociação. Caso contrário, Trump parece pronto para avançar com sanções secundárias ou tarifas punitivas contra esses compradores internacionais. Agora vamos aprofundar no histórico de Trump com Putin. Já é bem conhecido que Trump tem uma admiração pública por Putin, datando de anos antes da sua primeira presidência, com Trump por diversas vezes o chamando de gênio e elogiando aquilo que diz ser uma liderança forte na Rússia. Desde o início do seu segundo mandato, em janeiro de 2025, Trump tentou posicionar-se como negociador, prometendo acabar com a guerra na Ucrânia em um dia durante a sua campanha. No entanto, a realidade tem sido bem mais complicada. Trump já emitiu vários ultimatos semelhantes, mas sem qualquer consequência, como por exemplo em maio de 2025, quando deu um ultimato de duas semanas para Putin avançar com negociações de paz, acusando-o de brincar com fogo, mas nada aconteceu após o fim do prazo. Em ocasiões anteriores, como em fevereiro e março de 2025, Trump também mencionou prazos de duas semanas para que Putin demonstrasse vontade de paz, mas esses prazos expiraram e mais uma vez não houve qualquer ação por parte dos Estados Unidos. Aliás, as únicas ações foram justamente contra a Ucrânia, com Pitt Hexet cortando as ajudas militares sem prévio aviso. Analistas apontam que isso reflete uma estratégia de pôker diplomático, onde Trump usa retórica dura para pressionar, mas hesita sempre em escalar, abandonando o jogo antes de mostrar as suas cartas. Mas apesar desse histórico, há sinais de uma profunda mudança no tom e no posicionamento de Trump. No início de julho, ele aprovou um pacote de armas para a Ucrânia via aliados da OTAN, revertendo uma pausa inicial na ajuda militar americana com Trump expressando publicamente decepção com Putin, dizendo não estar feliz com as ações do líder russo, principalmente com relação a ataques contra cidades ucranianas. Declarações que contrastam profundamente com a sua postura inicial no mandato, quando culpava Zelensk e a Ucrânia pelo início da guerra. Especialistas sugerem que a frustração vem da falta de reciprocidade de Moscou, apesar de pelo menos seis conversas telefônicas entre Trump e Putin apenas esse ano. Em termos geopolíticos, sanções secundárias contra China, Índia e Brasil poderiam representar uma profunda virada na guerra. A China, maior compradora de gás e petróleo russo, veria isso como uma escalada na guerra comercial com os Estados Unidos. A Índia, dependente de importações baratas para sua economia em crescimento, já expressou preocupações via diplomatas. E o Brasil, com laços comerciais crescentes com a Rússia via Bricks, poderia enfrentar dilemas internos, afetando preços de combustíveis e as relações com os Estados Unidos. já bastante abaladas. Agora chegamos à pergunta central. Dessa vez será diferente e Trump finalmente avançará com sanções e uma postura mais firme contra a Rússia e a sua invasão da Ucrânia? Parafraseando Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial, podemos sempre contar com os americanos para fazerem a coisa certa depois de terem tentado todo o resto. Desta vez acontecerá o mesmo? Baseado na análise dos recentes acontecimentos, eu diria que sim. Há uma chance real de ser diferente, mas com ressalvas. Trump parece genuinamente frustrado e a sua mudança recente de postura, de admiração para a decepção pública sugere uma disposição maior para a ação. O encurtamento do prazo para 10 a 12 dias é um sinal de impaciência e com o apoio de aliados como o Reino Unido, ele pode pressionar por sanções secundárias para isolar economicamente a Rússia. No entanto, o histórico de ultimatos não cumpridos, com pelo menos três prazos de duas semanas sem consequências, levanta dúvidas. Em resumo, como o Churchill observou, os americanos e Trump em particular podem acabar fazendo a coisa certa, que seria uma postura firme contra a agressão russa, mas só após terem tentado todas as outras opções, como negociações e blefes. Mas desta vez, com a guerra se arrastando, pressões internas crescendo e com Putin demonstrando até mesmo para Trump que ele não quer a paz, pode ser o momento em que o presidente dos Estados Unidos fará finalmente a coisa certa. discussions. We thought we had that settled numerous times and then President Putin goes out and starts launching rockets into some city like Kev and kills a lot of people in a nursing home or whatever. You have b lying all over the street and I say that’s not the way to do it. So we see what happens with that. I’m very disappointed. Uh I’m disappointed in President Putin. Very disappointed in him. So we’re going to have to look and I’m going to reduce that 50 days that I gave him to a lesser number because I think I already know the answer what going to happen.