Como as Tarifas dos EUA Afetam Seu Investimento?

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Como que eu estou investindo após o anúncio do aumento de tarifas do governo americano? É o que eu vou falar nesse vídeo, tá bom? Muitos investidores eles entram em pânico ou ficam incomodados quando crises acontecem. E eu vejo isso como uma oportunidade. Eu vou falar um pouquinho mais a respeito disso ao longo desse vídeo. Primeiro lugar, o que que tá acontecendo? Foi anunciado faz cerca de 10 dias um aumento das tarifas para o Brasil. O Brasil lá atrás, em abril, quando o presidente Trump anunciou que iria fazer uma série de tarifas com outros países do mundo, o Brasil ele tinha sido um país que, de certa forma, tinha até sido poupado com tarifasdicas ali na casa de 10%. Porém, faz 10 dias, o Trump anunciou que vai aumentar o ritmo das tarifas no Brasil para casa de 50%. Obviamente que isso tem uma série de impactos, né? Quais são os setores que são mais impactados? São setores que mais exportam paraos Estados Unidos. Esses setores, eles vão ser impactados. Quais são os setores do Brasil que mais exportam paraos Estados Unidos? Selecionei aqui alguns, né? Setor de frutas, como o setor de mangas ali, né? A produção de mangas. Muita fruta produzida ali no no Pernambuco, na Bahia, muito voltado pro público americano. Setor de suco de laranja aqui do interior de São Paulo. Boa parte, para não dizer a maior parte da produção desse setor vai para fora. E outros setores como café, aviões e celulose, tá? Qual que é o impacto no setor de sucos e de manga, que é um pouquinho diferente do café, aviões e celulos? Esses foram setores que foram quase que desenvolvidos, voltados pra economia americana. E com essas tarifas, realmente a competitividade do produtor de manga do Brasil e do produtor de suco de laranja do Brasil ficar comprometida e não existe outro mercado do mundo capaz de absorver essa produção. Então estes segmentos, se de fato essas tarifas se mantiverem e aparentemente o o governo brasileiro não tá muito flexível as demandas do do governo americano, se essas tarifas permanecerem, estes setores tendem a ser muito prejudicados. é uma bomba nuclear que cai nesses setores, provavelmente vai ter desemprego e esses setores vão entrar num colapso, pois não existe compradores no mundo suficientes para compensar o mercado americano. Isso muda um pouquinho em relação ao setor de café, setor de aviões e setor de celulos. Nesses setores, eu acredito que vai acontecer algo muito parecido com o que aconteceu com a Rússia quando quando a Rússia entrou em conflito lá com a Ucrânia. Que aconteceu no primeiro momento? Existe um embargo à Rússia, o preço do petróleo disparou, todo mundo lembra disso. Inclusive isso ajudou muito os resultados da Petrobras, que permitiu a empresa pagar dividendos enormes. Mas num segundo, terceiro momento, as cadeias produtivas se reorganizaram. Então, a Europa começou a comprar petróleo de outros mercados, a Rússia começou a ocupar os mercados destes países que agora estão vendendo pra Europa. Então, ocorreu um certo reequilíbrio dos mercados. A cadeia logística demorou um pouquinho para se restabelecer, mas foi restabelecido e como consequência o preço do petróleo caiu pra faixa aí dos 70, 80 que é negociado atualmente. Então eu acredito que pro mercado de café, aviões e celulose deve acontecer algo parecido. Por quê? Porque os Estados Unidos eles não são o único ou praticamente o único comprador. O mercado de café vai ser reajustado, vai ser reequilibrado. A mesma coisa do mercado celulose e aviões. Inclusive a a Embraer tem fábrica em outros países que pode ser redirecionado pro mercado americano e os aviões do Brasil podem ser redirecionados para outros mercados. Óbvio que esse rearranjo das cadeias produtivas é sempre doloroso, muitas vezes compromete a margem da empresa, mas dificilmente o setor vai entrar em colapso, como o setor de suco de laranja e também o setor de manga. Mas para mim, que que isso muda na minha estratégia? Não muda nada. Eu continuo buscando investir em bons ativos negociados a bons preços e eu busco ter uma certa diversificação na minha carteira em segmentos diferentes, em setores diferentes. Eu vou continuar fazendo o que eu sempre fiz. Eu inclusive vejo este momento de mercado como uma oportunidade porque gera um certo pânico, né? A bolsa chegou a negociar acima dos 140.000 pontos. Já tá no momento que eu tô gravando aqui na casa dos 132, 133.000 pontos, diversas ações que praticamente não são afetadas começam a ficar num preço muito atrativo. Inclusive, eu acho que já vivemos crises muito maiores do que essa, né? Por exemplo, o COVID quando quando ocorreu, a crise de 2008. Pela minha experiência, momentos de pânico, eles geralmente criam uma incerteza que faz com que o preço dos ativos se descolhe do seu real fundamento e as ações começam a ficar baratas em algum momento. Eu acredito que isso já está acontecendo em uma série de ações brasileiras. Eu não vou nem entrar em nomes específicos porque eu acredito que existe uma pluralidade de ações que foram indevidamente impactadas. O lucro das empresas desse ano vai continuar muito parecido de algumas dessas empresas e as ações caíram de maneira brutal, o que faz com que os múltiplos dessas empresas, o dividend y buildi a relação preço lucro e vários outros indicadores comecem a ser negociados a múltiplos que não se via já faz algum tempo. Portanto, eu devo aumentar a minha alocação ao longo do tempo em ações brasileiras, porque eu acredito que as ações brasileiras sofreram muito mais do que o impacto no lucro dessas empresas vai sofrer. Inclusive, quem acompanha aqui o canal já faz um tempo, não é a primeira crise que a gente viveu, vivemos juntos aqui o COVID lá atrás, a primeira crise que a gente viveu aqui no canal foi a a delação da JBS que deu uma sacudida no mercado, depois veio greve dos caminhoneiros, teve um uma certa turbulência durante a eleição 2018, depois veio o COVID, mais recentemente a guerra e as empresas continuam, aonia continua a existir e esses momentos de pânico, eles geralmente criam oportunidades para um investidor mais atento, que tem uma visão pouquinho mais de longo prazo. Eu sou um investidor de longo prazo. Eu invisto com a cabeça de viver da renda dos dividendos das empresas que eu compro, dos fundos imobiliários que eu compro. E nesse momento essa turbulência gera uma certa instabilidade no mercado, gera essa queda que eu falei anteriormente e por conta disso abrem-se oportunidades para investidores como eu, investidores de longo prazo. A rentabilidade da minha carteira ao longo do tempo foi muito boa. Eu acredito que eu fui um dos melhores investidores do mundo aí nos últimos 6, 7 anos. E parte desta rentabilidade foi porque eu soube aproveitar momentos como esse, momentos de instabilidade geram oportunidades. Tem muitos investidores olhando pro próximo trimestre, eu tô olhando pros próximos anos e eu acredito que a maior parte das empresas vai ser pouco impactada, mas as ações foram impactadas num primeiro momento e isso abre oportunidades para investidores como eu, investidores de longo prazo. Agora, uma pergunta que você talvez devesse ter feito antes é: será que a minha carteira tá projetada pra próxima crise? Porque próximas crises vão existir, pessoal. Essa aqui é só mais uma. Provavelmente nos próximos 10 anos teremos crises até mais intensas do que essa que estamos vivendo. E como que você se protege de momentos como esse? Eu acredito que uma das formas é você investir pensando no longo prazo, ou seja, só invista na bolsa aquele dinheiro que você não vai precisar no curto prazo. Segundo, a diversificação, ela ajuda diversificação em setores, diversificação em geografias diferentes. Quando acontece uma situação como essa, as suas ações europeias ou americanas são um pouquíssimo impactadas. Então, a diversificação geográfica ela é importante. E comprar ativos sólidos. É assim que eu que eu construo a minha carteira com diversificação de setores, diversificação geográfica e ativos com qualidade a bons preços. Que que é um ativo de qualidade? Um ativo operacionalmente exemplar. Essa empresa tem margens acima da média? Tem rentabilidade acima da média? Se tem, por quê? Você consegue explicar? E dois, balanço sólido. Essa empresa tem um endividamento sustentável. Dívida não é necessariamente ruim, mas muita dívida pode ser um problema. Então é importante que a empresa tenha um endividamento moderado e compatível com a sua geração de caixa. Se você tem uma carteira com setores diferentes, geografias diferentes, balanço sólido e ativos que são operacionalmente eficientes, a tendência é que ao longo do tempo você faça bons negócios. Isso não significa que você vai ganhar dinheiro todos os meses, inclusive também não significa que você vai ganhar dinheiro todos os anos, mas ao longo do tempo a sua carteira tende a ser vencedora. Então, tão importante quanto aproveitar as oportunidades dessa crise é que você tenha uma carteira que te dê conforto para enfrentar as próximas crises, que na minha opinião podem até ser maiores do que esta crise atual. Então, pessoal, isso aqui é só um momento a mais de turbulência. Eu não estou mudando a minha estratégia por conta de um momento turbulento como esse. Inclusive, eu acredito que momentos como esse geram oportunidades para investidor que tá pensando alguns lances na frente, tá bom? Então o conselho que eu dou para vocês é que vocês não se desesperem com as turbulências do mercado, não só essa, como as próximas, e monte uma carteira, como eu disse, preparada para te dar tranquilidade em momentos como esse, porque próximas crises virão, tá bom, pessoal? E lembrando que estamos no meio da nossa semana do assinante aqui na Suno. Se você ainda não é assinante da Suno, esse é um bom momento, porque você consegue condições especiais. E se você já é um assinante, é o momento para você renovar a sua assinatura em condições ultra especiais, tá bom? A Suno é uma empresa que adicionou muito valor aos nossos clientes ao longo do tempo. Provavelmente, se você é um assinante nosso, seu patrimônio está na máxima ou muito próximo da máxima. 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