ALIENÍGENAS estão nos OBSERVANDO como animais em um ZOOLÓGICO CÓSMICO?

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Em 1977, um rádiotelescópio nos Estados Unidos captou um sinal do espaço, 72 segundos de um sinal que nunca mais se repetiu. O astrônomo Jerry Imman circulou a impressão e escreveu apenas uau. Desde então nenhum outro alô do cosmos. Por quê? A Via Láctea tem 200 bilhões de estrelas, possivelmente 6 bilhões de planetas, como a Terra. Se a estatística está a nosso favor, onde está todo mundo? A pergunta não é nova. Em 1950, o físico Henrique Ferme conversava com colegas quando disparou: “Se o universo é tão antigo e tão grande, onde estão todos?” A contradição virou paradoxo de ferme. Idade do universo, 13,8 bilhões de anos. Estrelas na Via Láctea, 200 bilhões. Planetas potencialmente habitáveis, bilhões deles. Ou seja, é razoável supor que existam civilizações muito mais antigas que a nossa. Talvez não só 1000 anos à frente, talvez 1 bilhão de anos mais evoluídos. Pense no tempo como arma evolutiva. Nós criamos rádio, internet, satélites e inteligência artificial em apenas 100 anos. O que uma civilização com um bilhão de anos a mais poderia ter feito? Se eles existem, por que ainda não deram sinal de vida? A química do universo. Durante décadas, muita gente tratou a vida como exceção cósmica, quase um truque estatístico. Hoje o quadro mudou. Os ingredientes da biologia são lugar comum no espaço. As moléculas de DNA, por exemplo, compõem átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e fósforo. Essas mesmas moléculas formam poeiras de nebulosas inteiras. A própria água, ingrediente essencial para a vida, como conhecemos, é comum em luas, cometas, nuvens, interestelares e até planetas distantes. A famosa zona habitável, a faixa onde um planeta pode manter água líquida na superfície, não é exclusiva da Terra. Só na nossa galáxia, a NASA já identificou milhares de exoplanetas com potencial de habitabilidade. Um estudo recente apontou que alguns sistemas podem abrigar até sete planetas semelhantes à Terra. Em 2023, dois exoplanetas promissores foram anunciados GJ, 1002, B e C, localizados a 16 anos luz de distância. Eles têm massa semelhante a da Terra e orbitam uma estrela anã vermelha dentro da zona habitável. Ou seja, se a vida depende de condições como essas, o universo está cheio de possibilidades. Agora vamos olhar para o relógio cósmico. A Terra surgiu há 4,5 bilhões de anos. As primeiras formas de vida vieram cerca de 1 bilhão de anos depois. organismos multicelulares só há 600 milhões de anos. Os primeiros animais terrestres há 400 milhões de anos. Dinossauros 200 milhões de anos. Humanos, 300.000 anos. Agora, a parte que mais assusta, os últimos 200 anos concentraram a maior parte de todos os avanços tecnológicos da história. Como disse o jornalista Thomas Friedman, vivemos três acelerações simultâneas do clima, do mercado e da tecnologia. E com a lei de More, que prevê que a capacidade de processamento dobra a cada 2 anos, a tecnologia está evoluindo mais rápido do que a gente consegue acompanhar. Se evoluímos tanto em 200 anos, imagine o que uma civilização com 1 milhão de anos a mais poderia fazer, ou mesmo apenas 10.000 anos. É esse o descompasso de tempo que torna o paradoxo de Ferme ainda mais intrigante. Se o universo é uma farmácia aberta, por que as prateleiras continuam vazias de vizinhos? Diante do silêncio cósmico, a comunidade científica se dividiu. De um lado está o grupo um, composto por cientistas que acreditam que simplesmente ainda não procuramos direito. Para eles, o universo está cheio de vida inteligente, mas nossa tecnologia ou metodologia ainda é primitiva demais para captar os sinais. Esse grupo defende investimentos em busca ativa, como o projeto sete, telescópios voltados para captar ondas de rádio e até mensagens enviadas para o espaço, na esperança de uma resposta. Do outro lado está o grupo dois, que aceita o silêncio como parte da resposta. Para esses cientistas, talvez os alienígenas estejam nos evitando por vontade própria ou tenham regras que os impedem de interagir com civilizações menos desenvolvidas. Esse é o grupo que deu origem à famosa hipótese do zoológico. A ideia de que somos observados como animais numa reserva, sem saber que há olhos atentos do lado de fora. Essas duas abordagens não são mutuamente excludentes. Uma insiste em procurar, a outra tenta explicar o silêncio, mas ambas partem da mesma inquietação. Se o universo parece tão fértil, porque tudo é tão silencioso? Inspirados por essa inquietação, os cientistas do grupo um decidiram agir. Foi assim que nasceu o projeto SETI, Search for Extraterrestrial Intelligence, uma iniciativa científica dedicada a buscar sinais de civilizações inteligentes no universo. Espero que eu tenha pronunciado isso direitinho. A busca começou nos anos 1960 com o astrônomo Frank Drake, que desenvolveu a famosa equação de Drake para estimar o número de civilizações comunicativas em nossa galáxia. Ele também construiu o primeiro telescópio dedicado à escuta do cosmos usando ondas de rádio. A estratégia fazia sentido. Ondas de rádio atravessam longas distâncias sem serem facilmente absorvidas ou desviadas. Assim, se alienígenas estivessem tentando se comunicar, era provável que estivessem usando rádio. Foi assim que em 1977, durante uma varredura rotineira no rádielescópio de Ohio, os cientistas captaram um sinal inexplicável vindo do espaço profundo. O registro durou apenas 72 segundos e nunca mais se repetiu, mas o impacto foi tão grande que o astrônomo Jerry Imman circulou os dados e descreveu ao lado o famoso wall. Além disso, outras iniciativas ampliaram a busca. Com o tempo, o set se expandiu com ajuda privada. Um exemplo é o projeto Breakthrough Listen, financiado por bilionários como Yuri Milner e apoiado por Stephen Hawking. Esse projeto vasculha milhões de estrelas próximas usando rádiotelescópios de última geração. Até agora, nenhuma evidência concreta, mas como dizem os cientistas do sete, a ausência de evidência não é evidência de ausência. Mas e se o silêncio for a resposta em si? hipótese do zoológico e laboratório. Talvez eles estejam falando, mas não com a gente. Essa é a base de uma das hipóteses mais desconfortáveis da astrobiologia, a ideia de que não estamos sozinhos, mas estamos sendo ignorados. Isso levou os cientistas do grupo dois a formular hipóteses intrigantes. A mais conhecida é a hipótese do zoológico proposta pelo astrofísico John Ball em 1973. Segundo essa ideia, civilizações alienígenas avançadas sabem da nossa existência, mas escolheram não interferir. Assim como humanos observam animais em seu habitat sem interagir, os alienígenas estariam nos estudando à distância para preservar o nosso desenvolvimento natural. Mais tarde, essa hipótese foi expandida para a chamada hipótese do laboratório. Nesse cenário, a Terra seria mais do que um zoológico, seria um experimento, um ambiente controlado em que civilizações superiores testam hipóteses, observam comportamentos ou analisam a evolução de uma espécie inteligente. Sou assustador pensar que somos cobaias? Sinceramente, eu oscilo entre o fascínio e o calafrio. E você? Essas ideias parecem saídas de ficção científica, mas também têm paralelos com livros religiosos. Em diversas tradições, há a crença de que uma força superior nos observa, julga e testa. A diferença é que nessas hipóteses científicas, os deuses seriam apenas outros seres mais antigos e tecnologicamente superiores. Outra possibilidade é a hipótese da simulação, a teoria de que todo o universo, incluindo nós, seria uma simulação digital criada por uma civilização muito mais avançada. Seríamos basicamente personagens em um jogo de proporções cósmicas. Essa ideia tem ganhado tração entre físicos, filósofos e até bilionários da tecnologia. Seja como for, todas essas hipóteses partem de uma premissa desconfortável. Talvez a ausência de contato não seja um acidente, mas sim uma escolha. Mesmo com toda a nossa tecnologia, ainda não encontramos nenhuma evidência clara de vida inteligente fora da Terra. Nenhuma mega estrutura alienígena como a famosa esfera de Dyson, nenhuma emissão de rádio repetitiva que revele intenção, nenhuma nave, sonda ou artefato. Isso pode parecer frustrante, mas também é fascinante, porque ao contrário do que muitos pensam, o silêncio também é um dado científico e nos força a repensar o que e como estamos procurando. Os telescópios modernos conseguem ver galáxias distantes, analisar atmosferas de exoplanetas, detectar oscilações gravitacionais. Mesmo assim, tudo o que temos até agora são ruídos. Diante disso, surge uma teoria tão assustadora quanto plausível. Essa hipótese propõe que entre a matéria orgânica primordial e uma civilização avançada capaz de colonizar galáxias, existe uma ou mais barreiras quase intransponíveis. Etapas que filtram e eliminam a maioria das formas de vida antes que alcancem o ápice. Esses filtros podem estar no início da cadeia. Talvez a biogênese, o surgimento da vida a partir de compostos não vivos seja incrivelmente rara. Ou talvez a transição de seres unicelulares para organismos complexos seja o verdadeiro gargalo. Mas o filtro também pode estar à frente de nós. E essa é a parte mais preocupante. Talvez toda civilização inteligente, ao atingir certo nível tecnológico, acabe se autodestruindo por guerras. colapsos ambientais, pandemias ou inteligências artificiais fora de controle. Basta olhar para a nossa história recente. Em apenas um século, já desenvolvemos armas capazes de nos aniquilar e mesmo assim seguimos acelerando. Se o grande filtro está atrás de nós, somos raros e sobreviventes. Se está à nossa frente, talvez nunca vejamos ninguém lá fora, porque ninguém sobrevive tempo suficiente para fazer contato. Se o grande filtro estiver no nosso futuro, ele pode ter muitos rostos e todos eles com algo em comum. Fomos nós que os criamos. Nosso próprio avanço pode ser a nossa maior ameaça. A Primeira Guerra Mundial matou milhões de pessoas, a segunda matou ainda mais e revelou o poder destrutivo da energia nuclear. Hoje temos armas químicas e biológicas, inteligência artificial sem regulação, mudanças climáticas aceleradas pelo nosso modo de vida. A cada salto tecnológico, a humanidade parece brincar com forças que não entende completamente. E se essas forças forem justamente o que impediu outras civilizações de cruzar o abismo entre a existência e a sobrevivência prolongada. Talvez estejamos em um jogo cósmico e estejamos chegando à fase em que todos os outros jogadores perderam. O silêncio do universo nos inquieta, mas também nos ensina. A ausência de resposta pode ser o maior lembrete de que precisamos olhar para dentro antes de procurar fora. Que talvez o verdadeiro teste da vida inteligente seja sobreviver a si mesma. A ciência não avança apenas com certezas. Ela também precisa de dúvidas sinceras, hipóteses provocadoras e da coragem de fazer perguntas para as quais talvez nunca tenhamos resposta. Se estamos sozinhos ou não, ainda não sabemos. Mas uma coisa é certa, só vamos descobrir se continuarmos perguntando, observando, escutando, procurando e cuidando do único planeta que até agora temos a certeza de que abriga vida. E você, se recebêsemos um sinal amanhã, qual seria a sua primeira pergunta aos alienígenas? Deixa aqui nos comentários pra gente saber. Falando em forças invisíveis, tem outro mistério bem aqui na Terra que quase ninguém percebe. A eletricidade não viaja só pelos fios, como a gente imagina. Clique nesse vídeo na tela e vem descobrir porque a verdadeira rota da energia pode te surpreender tanto quanto a vida fora do planeta. Eu sou o Boco e este é o canal Top 10.

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