CAMINHEI COM ELE ATÉ AS PORTAS DA ETERNIDADE – AJUDEI UM AMIGO A ENCONTRAR O SEU CAMINHO…
0Histórias assombradas. Próxima história. Ajudei um amigo a encontrar o seu caminho após a sua morte. É uma moça que nos conta. Ela tem 48 anos, é do interior de São Paulo. Bom, isso aconteceu no ano de 2011, quando conheci o meu amigo Lino. Trabalhávamos juntos e a nossa amizade aconteceu desde o primeiro dia em que nos conhecemos. O Lino era uma pessoa extremamente divertida, fazia piada com tudo e com todos. A sua maneira de falar, por si só já era motivo de risos. Enfim, era uma pessoa muito querida por todos que o conheciam. Como já disse, em pouco tempo o Lino se tornou um grande amigo, fazendo parte inclusive da minha família e da família dele. Éramos inseparáveis, eh, fazendo inclusive, fazendo parte inclusive da minha família e eu da família dele. Acho que é isso. Éramos inseparáveis. E essa amizade só foi interrompida devido a um triste fato. O Lino sofreu um acidente e acabou falecendo no local. Isso aconteceu um dia após o Natal de 2010. Na manhã do dia do acidente, o Lino foi até a minha casa, disse que estava cansado e que ficaria em casa. Porém, por algum motivo, ele resolveu sair após o almoço e um trágico acidente automotivo acabou tirando sua vida. Recebi o telefonema de um amigo em comum, avisando de sua morte. Foi inacreditável. Nós ficamos arrasados. Bom, os dias foram passando e a perda daquela pessoa tão querida ainda doía muito. No mês de março de 2011, em uma noite qualquer, não sei dizer o dia do mês, eu fui dormir e durante o meu sono, algo estranho aconteceu. Depois da morte do Lino, era comum sonhar com ele durante a noite. Porém, os sonhos eram tolos, como eu disse, sem nexo. Mas esse em especial foi muito diferente. No sonho eu estava vestida de branco com uma espécie de túnica de ou camisola de hospital, não sei. E eu estava parada em uma larga calçada de uma grande avenida que parecia uma marginal. Devido à sua largura e grandeza, parecia uma marginal. Porém, não passava nenhum carro e não tinha ninguém nessa avenida. a não ser eu. E eu tive naquele momento uma sensação de abandono e medo por não ver ninguém. Eu queria sair daquele lugar, mas eu não o reconhecia. Eu não sabia onde eu estava. O lugar era totalmente estranho para mim. Atrás de mim havia um gramado. Eu podia ver prédios e construções, porém estavam longe. Foi quando eu vi um carro. Então me aproximei da guia e esse carro parou. Quando olhei pro carro, eu vi o Lino. Ele estava sorrindo e me disse: “Entra eu, sem pestanejar, entrei no banco traseiro, porque ao lado do lino havia um homem no banco do passageiro. Ele tinha feições amigáveis também, pele clara, cabelo castanho claro, aparentando uns 55 anos, magro. Esse homem sorriu para mim e desceu para que eu entrasse no banco de trás. Os dois também trajavam roupas brancas, calças e camisas. As camisas pareciam batas. Olha só. Eu perguntei para onde a gente ia, mas o Lino apenas sorriu e não disse nada. Andamos um pouco de carro e paramos em frente a um grande prédio, todo de vidro espelhado de cor azul. O prédio parecia um tipo de shopping, não era alto, mas era grande, do tamanho de um estádio de futebol, tipo Maracanã, Morumbi, com um formato arredondado, mas era um prédio todo de vidro espelhado azul, ou seja, de fora não se podia ver nada dentro dele. O Lino parou o carro numa espécie de estacionamento em frente a esse prédio. Nós três descemos do carro e o Lino pediu para que eu o esperasse ali. Eu queria entrar, mas o homem que estava com ele me disse: “Você não pode entrar ali”. Aí eu perguntei: “Por quê, mas aquele homem só sorriu para mim e disse: “Por que não?” Eu fiquei parada em frente à porta daquele prédio e pude ver quando eles entraram que dentro do prédio tinha uma um grande saguão com um grande balcão branco e uma moça que parecia uma recepcionista. Atrás do balcão. Essa moça estava. Bom, ao lado dele tinha uma grande escada onde pude ver algumas pessoas entre adultos e crianças e todos estavam usando roupas brancas. A porta se fechou e eu fiquei ali parada e sozinha. E novamente senti medo e abandono. Comecei a me afastar e fui até a beira da rua novamente. E o meu amigo Lino veio correndo atrás de mim e disse: “Eu vou te levar para casa”. Nesse momento eu acordei e a sensação que eu tive era que tudo aquilo tinha sido real. Eu pude sentir até o calor da mão dele me tocando, dizendo que me levaria para casa. E estranhamente no sonho, eu sabia que ele estava morto, mas ele agia normalmente e eu tinha receio de dizer-lhe que ele havia morrido, sabe? Tipo, falo ou não falo. Fiquei com esse sonho na cabeça por muitos dias. Mais ou menos um mês após esse sonho, novamente volto a sonhar com o Lino. Mas dessa vez eu estava em uma casa simples, sentada em um sofá todo toda de branco novamente, com a mesma espécie de túnica ou camisola, sei lá. Essa sala, apesar de de ser simples, era uma espécie de recepção. Parecia um consultório que eu nem imagino do que seria. Lino estava sentado em outro sofá e parecia perturbado. Lembra do homem do outro sonho? Pois bem, ele estava conversando com Lino, o mesmo homem, tentando acalmá-lo. Esse homem veio até mim e me disse: “Fulana, senta ali do lado do Lino e tenta acalmá-lo. Ele quer ir embora, mas ele precisa ficar aqui.” Eu me levantei, sentei do lado do Lino, criei coragem e perguntei: “Lino, você sabe o que aconteceu com você?” Ele me pareceu confuso e até um pouco irritado e respondeu: “Não aconteceu nada comigo. Você tá louca?” Nisso eu olhei pra frente e vi que o homem estava vindo na nossa direção, acompanhado de uma mulher. Ela parecia uma índia muito bonita, de pele morena e longos cabelos lisos e pretos. Usava um batom vermelho e uma longa túnica branca com calça pantalona, também branca. Imediatamente chamaram o Lino para dentro de uma sala. Ele se levantou e acompanhou aquela mulher. Entraram na sala, fecharam a porta e ficaram lá por algum tempo. Enquanto isso, eu permaneci sentada ao lado daquele homem do outro sonho. Ele tinha uma feição amigável. Sorria o tempo todo para mim. Sem que eu perguntasse nada, ele me disse que tudo ia ficar bem, que eu iria para casa em breve. Lino saiu da sala, estava triste, mas parecia estar calmo. Chegou perto de mim e me abraçou, um abraço forte, apertado. E eu tive uma sensação estranha. Me pareceu que o Lino chorou e ele me disse: “Tchau, a gente se vê. Obrigada por tudo. Me desculpa se eu te ofendi. E saiu daquela sala com a mulher que ele tinha conversado. Eu ameacei ir atrás dele e da mulher, mas o homem do outro sonho, aquele senhor, gentilmente segurou meu braço e disse: “Você já fez a sua parte, você já ajudou. Obrigado. Eh, você pode voltar para casa agora”. Eu acordei no meio da madrugada, assustada e com a nítida sensação de que aquilo havia sido real. Eu senti um aperto no peito. Comentei esses sonhos com uma amiga espírita no dia seguinte e ela me disse que eu havia tido uma experiência espiritual muito especial, que provavelmente no caso do primeiro sonho, eu tinha ido a um hospital e que o meu amigo estava tendo dificuldade de compreender que estava em outro plano e que provavelmente esses espíritos precisaram da minha ajuda para colocá-lo no caminho certo. Talvez por esse motivo eles me queriam por perto no segundo sonho. Sinceramente, eu não sei. O fato é que depois disso nunca mais eu sonhei com esse meu amigo. Eu espero que ele esteja bem. O que vocês acham? Provavelmente muitos vão criticar porque não tem nada de sobrenatural, pois se tratou apenas de um sonho. Mas não importa. Eu só escrevi esse relato porque eu sinto que devia isso ao meu amigo. Essa experiência mudou a percepção que eu tinha da morte. A partir daí, passei a acreditar que depois da morte existe sim um lugar para onde a gente vai. Ao menos eu espero que sim. Isso aqui que ela tá contando me lembrou muito o nosso lar, né? Eu não li o livro e mas eu vi o filme como acho que acredito que muitos aí. E tudo que ela descreve, parece que ela esteve lá realmente. Ô, todo mundo de branco, olha as roupas, as sempre tem um alguém que acompanha essa outra pessoa, né, que um um guia espiritual, eu não sei, alguma coisa assim, né, que tá com ele ali. Acho que ela foi pro lado de lá assim um pouquinho. Que interessante. Ou até o prédio que ela descreve aqui e tal. Muito legal, muito legal. Ah, então na verdade ele não sabia ou ele não tava querendo aceitar. Está gostando dos relatos no reverso assombrado? Então não se esqueça de deixar o seu like. E é claro, se ainda não for inscrito, se inscreva. [Música]









