SANTA CEIA: DEBATE AQUECE ENTRE PASTOR E PADRE!

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Ó, o João Henrique perguntou o seguinte: “Se os católicos afirmam que a presença real de Cristo está na Eucaristia, o senhor considera errado quem acredita que o pão e o vinho se tornam de fato, o corpo e o sangue de Cristo?” Sim, nós não acreditamos na transubstancia essa doutrina que o pão vira o corpo e o suco de uva vira o sangue de Cristo. Nós não acreditamos. Nós acreditamos que o sacrifício foi feito ali em Cristo Jesus no Calvário, o que é feito é em memória dele, como o próprio Jesus diz. E para provar, eu digo assim, se é ou não o corpo, pode mandar os elementos pro laboratório. Se for mudança mesmo, se tiver mesmo a mudança, o laboratório deveria indicar, né? Quando Então, o senhor acha que Jesus mandou a gente comer pão na igreja? Como assim? Como Jesus mandou comer pão. Vamos lá comer pão e beber vinho. Não, o que ele disse tá aqui no texto, né? Em memória de aquele fato. Mas ele disse: “Isto é o meu corpo”. No grego é claro. Eu sei, mas tem lá em memórias. Não é exatamente, é como ele diz assim, por exemplo, eu sou o que que é memória pro judeu. Eu sou o caminho, a evocação de um fato. João 14:6. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ele tá dizendo, eu sou o caminho. Ele não tá dizendo que ele é um paralelepípeto, né? Nem existia, né? Assim, quando ele tá dizendo aqui, só que ele não pega nenhum paralelepípedo, diz: “Isso aqui é o meu corpo.” Sim. Sim. Mas ele tá dizendo para fazer memória. Se é o corpo, isso é fácil resolver. Se é o corpo, basta mandar pro laboratório e ver o que tem ali. Não é verdade, pastor? Veja. É verdade. Sim. Se há transubstanciação, pode fazer isso. Agora, o que se pode dizer é que há uma memória, uma presença mística. Padre, não é uma metáfora. Então, quando não é uma metáfora e a transciação é uma doutrina muito séria, porque primeiro que não é uma doutrina física, é uma doutrina metafísica. E pois é, é muita coisa padre que a gente significa o seguinte, quando Aristóteles física, daria para levar para um laboratório? É isso. Se é metafísica, o que que acontece? ser. Ou seja, quando a palavra transubstancia é diferente de transformação. Substância é o que substá, é o que está por debaixo. Acidente é o que acadere o que cai por cima da substância. É isso que me faz dizer que na consagração o sacerdote ao pronunciar as palavras de Cristo e tendo ele o poder, a autoridade, a exusia, o que acontece é que a substância muda, os acidentes continuam. Então, o gosto do pão, o cheiro do pão, a medida do pão, eh, a mesma coisa com vinho, etc. Mas a aquilo já não é mais pão. O pão se transubstanciou na carne de Cristo e o vinho no sangue. Esta é a única solução que nós temos para dizer que Jesus não mandou a gente paraa igreja comer pão. Mas por que que tem essaidade de ser o o corpo e o sangue? E outra pergunta, porque é sacrifício. Corpo e sangue separado. Out na Santa Ceia lá no momento, qual foi o significado dele falar isso? era realmente que era o corpo dele ou o É claro, ele tá dizendo: “Este é o meu corpo que será dado por vós no dia seguinte”. Tô me colocando como um cordeiro, um sacrifício. É, mas os judeus comiam a carne depois e bebiam o sangue? Não é isso que eu não entendo. Comiam a carne. Comiam a carne. O sangue era as pergido. Para nós aqui é uma grande divergência, né? Nós não cremos na transsubstanciação, mas eu tô pelo simples fato de que aquilo continua sendo pão e continua sendo suco de uva. O vinho seria apenas uma lembrança com a memória dele. É uma maneira dele falar e a apenas em memória dele. Agora se transforma, mas a gente não pode ver que transformou, não é transforma, não. Se transforma a substância. Então transforma a se se transsubstancia, mas não há como ver que se transubstanciou. Aí fica difícil a pessoa dizer qualquer coisa, né? Porque você vai lá e vê que é pão e vai lá e vê que é suco de uva. É um ato de memória do que Jesus fez na cruz. Porque outra coisa, o que Jesus fez lá tá definitivo, está consumado. Nós não precisamos matar Cristo toda a missa. Mas não mata Cristo toda missa. É, o sacrifício que se faz presente, é o mesmo. Já está feito. Exato. Já está feito. O que a gente faz é uma memória do do momento da cruz em que a linha da justiça cruzou a linha do amor. Foi ali na cruz que o corpo de Cristo e o sangue de Cristo foram dados por nós. Primeira Coríntios capítulo cada vez que eu passo depois eu passo pro senhor. Anunciareis a morte do senor. O senhor tá quer falar. Deixa eu só terminar. Qual é a questão que agora? Não, o que eu tô dizendo assim é que é pão e vinho em memória de Cristo do que fez, remetendo ao sacrifício que foi feito na cruz, em que nossos pecados foram, o preço pelos nossos pecados foram pagos. A, o nosso perdão, ele não é de graça, ele é o bom, a boa notícia não é que ele é de graça, é que o preço foi pago. É algo caríssimo o preço foi pago. E fazemos isso em memória. Agora é uma questão assim de, né, uma questão que não demanda tanta coisa porque a gente vê que não mudou, né? É. Então, traduzindo isso de uma linguagem bem simples, então a gente vai na igreja comer pão e lembrar que Cristo morreu pelos pecados e tomar um suco de uva e tomar um suco de uva que é pão, né? Pra Igreja Católica não, você não vai comer pão, você vai comer o corpo de Cristo. Mas é uma doutrina muito séria. É o ser do pão que se converte no ser do corpo de Cristo, mantendo as aparências. Por isso que o milagre não é não é não é visível e por isso que ele é um sacramento da fé, porque ele recebe a fé. Assim, quando o senhor fala assim, parece que diminui o que a parte da memória, entendeu? O senhor diz assim, veja bem a maneira que o senhor fala, o senhor diz assim, então a gente vai pra igreja como se fosse uma padaria. O senhor, né, não me parece que é codizente com o nível que o senhor tem. Então, eh, quem não crê na transubstancia não vai para a igreja para comer pão como se fosse numa padaria, vai pão, vai para um ato de rememoração do que aconteceu, de trazer a memória. Então, às vezes, às vezes a gente coloca, só ali peço que o senhor tá colocando de uma maneira que eu tenho certeza que o senhor não ia querer que fosse o contrário. Ninguém vai. Isso é isso. A gente vai para um ato muito importante da ceia. a ceia do Senhor para trazer a memória o ponto central da história. Foi ali onde o amor encontrou a justiça. Nós vamos para remorar e não para repetir o que não pode ser repetido, que já aconteceu. Ninguém precisa matar Cristo todo domingo, entendeu? Porque aquilo já foi, aquilo já foi cumprido, aquilo já foi estabelecido. Ninguém vai pra padaria, não. A gente vai pra casa do Senhor. Entendó deixar bastante claro. Deixa explicar. Deixar claro que não é padaria, que ninguém vai lá para comer pão. Até se fosse para comer pão seria uma péssima escolha, porque o pedacinho do pão é bem pequenininho. Então, não é verdade? Mas só só para explicar o que que eu tô querendo dizer aqui. O senhor disse que eu estou diminuindo a noção de memória. Não tô dizendo que a sua relação comparar com padaria, eu não espero que deve ter sido alguma. O que o senhor disse o seguinte: quando eu falo do da transubstanciação, o conceito fazer isso em memória, eu tô diminuindo essa memória, tirando a ênfase da memória. Não tô fazendo isso não. O senhor falou não, não. Tá, não, não penso assim não. Hã, que quem crê na transubstanciação tá diminuindo a ênfase da memória. Tô dizendo isso não. Eu tô dizendo que nós que não cremos na transubstancia pelo simples fato de que o que sobrou lá do pão, você pode fazer um exame que é pão, o que é vinho continua vinho. O que eu tô dizendo que isso aí é feito em memória. O o a grandiosidade não está na mudança da substância. A grandiosidade está no ato de trazer a memória exteriorizávelão, de forma exteriorizável algo que aconteceu na cruz. São Paulo diz na primeira carta aos Coríntios, capítulo 11, que quem come a carne do Senhor dignamente será ré do corpo do sangue do Senhor. Come e bebe a sua própria condenação. Isso mesmo. É isso mesmo. Veja, não tem sentido essa afirmação se eu tô comendo pão. E tá comendo corpo não, padre. Tá comendo pão. Faça um exame no no no na substância, padre. Então Deus tá condenando os outros porque tá comendo pão. Não. E e aquilo não é corpo não, padre. Tá dizend, o senhor tá dizendo, o senhor tá dizendo assim, tá batendo o pé, que tá comendo corpo, tá comendo carne, faça o exame que não é carne, não é pão. Agora é memória. Quem traz a memória de incredulidade, quem assim mais uma vez, né? Porque eu posso chamar também de heresia, de várias coisas. É, mas o senhor veja João capítulo 6, só um pouquinho. Quando quando quando Jesus em João capítulo 6 fala: “Meu corpo é verdadeira comida, meu sangue é verdadeira bebida, etc. e comeu. A palavra inclusive é forte, mastigar, né? Eh, no grego. Depois o que acontece? Há uma crise. O pessoal diz, os discípulos dizem, essa palavra é muito forte. Quem a pode suportar? E aí Jesus diz assim: “O espírito é que dá vida, a carne não serve de nada.” Ou seja, ele não atenua o sentido das palavras dele, mas ao mesmo tempo ele mostra que é um sentido das palavras dele, que não é um sentido metafórico. Quer dizer, o espírito da vida, eu tenho que ter, eu tenho que ter um entendimento espiritual daquilo que ele tá dizendo. Este é o mistério da Eucaristia. Ele é tão bondoso, ele é tão generoso, que ele se entregou a ponto de deixar sua carne em alimento, seu sangue em bebida. E eles são separados porque corpo e sangue separados é igual à morte. O que significa que a celebração da Eucaristia é a evocação da morte do Senhor sobre o altar e da memória também. Da memória. Só que o senhor quando o senhor diz memória, eh, que é a palavra bíblica que tá ali. Uhum. Ela tem um significado teológico muito mais denso. Ela não é apenas memória no sentido de recordação, ela é memória no sentido de representação. Ou seja, o conceito de memória pros judeus, que é o do Novo Testamento, nesse caso, é o de tornar presente ali novamente o ato da salvação. Então, a o sacrifício do Senhor. Não há um outro sacrifício. Não tô matando Cristo de novo aos domingos. O sacrifício do cordeiro é eterno. Quando o autor da carta aos Hebreus diz que ele se ofereceu ao Pai pelo espírito eterno, esse encontro da misericórdia e da justiça que o Senhor diz, do amor, do amor e da justiça, da misericórdia, amor e da justiça, esse encontro se deu numa intersecção entre o tempo e a eternidade. É por isso que o apocalipse diz que o cordeiro foi olado antes da fundação do mundo. Mas isso não tem nada a ver com ser carne e ser e ser sangue o sacrifício do Cristo é eterno. O cordeiro tá emolado em pé diante do altar e e ele ele ele ele foi levado ao goal da eternidade. Portanto, sacramentalmente o que nós fazemos é trazer este sacrifício que é sempre atual para este instante, para este momento. O nome disso é Santa Missa. Nós fazemos isso também. Eu acho que não, porque se achava para se achar diferente. Porque o que a gente faz lá na na memória não acredito sacerdócio, um sacerdócio ministerial. Quer dizer, não, não. O senhor acredita a doutrina protestante é a doutrina sacerdócio comum? Você agora você vai dizer o que eu acredito ou não acredito. Não, eu não tô entendendo como que você vai dizer o que eu acredito ou não acredito. A doutrina proteções não acredita que existem o sacerdócio ministerial, ou seja, que existem homens que são sacerdotes. O o pastorado é um ofício. Eu acabei de vir agora lá, tava com arcebispo da igreja cristã, arcebispo lá de Recife, Paulo Garcia, 50 anos de ministério. Arcebispo, tem bispo anglicano, né? Eh, de origem anglicana. Então assim, o senhor tá dando afirmações aí a solta. O senhor tá dizendo que eu não acredito que o sacerdócio não é na sua denominação. E todas as outras são, tem sacerdote em toda denominação ministerial. Como é? Mas há uma diferença. Não, porque o que o não é da denominação dele, ele diz que eu não acredito. Acredita se for da forma dele. Não, pastor. O que eu tô querendo dizer é o seguinte, ó. Os senhores não acreditam que ao celebrarem a ceia, os senhores estão realizando o próprio sacrifício de Cristo sobre. É claro, ele o que fez foi completo. Não precisa sacrificar de novo, não. O que fez foi suficiente. Portanto, não estão exercendo um sacerdócio naquele momento, porque o sacerdócio consiste no ato de sacrificar. Não necessariamente isso. Até o sacrifício perfeito. Os judeus, o sacerdócio consiste no ato de sacrificar até que o cordeiro perfeito foi emolado, foi morto, foi morto por nós. É isso que eu tô dizendo. A repetição do sacerdócio como o ato de sacrificar só existiu até Cristo, porque em Cristo o problema foi resolvido. Tudo que acontecia antes de Cristo era um trailer para o filme completo em Cristo Jesus. OK? Então o sacerdote hoje vai memorar, trazer a memória o que foi o perfeito. Não é porque nós não cremos que tá matando o Cristo de novo, que não há sacerdote. Isso aí não existe isso. Quando Jesus antecipou sacramentalmente a sua morte na ceia, na Santa Ceia, ele disse aos apóstolos: “Fazi isto”. Aquilo ali foi o corpo dele, foi? Foi a carne, foi o sangue dele. Foi, foi. Tá, tem dizendo aí que foi o corpo. Ele disse que isto é o meu corpo. Sim. Fazer isso em memória de mim. Isto é o cá. Mas era o corpo dele. Não foi o pão. Não repartiu o pão. Repartiu o pão. Tem repartiu a carne. Não tem mais comer. Isto é o meu corpo. Diz. Mas não diz repartiu o pão. Repartiu. Então repartiu o quê? O pão ele não repartiu a carne não. Mas claro, pão ele é claro porque isto é o meu corpo. Mas então a Bíblia devia ter dito, repartiu a carne e diz, porque ele não repartiu a carne, ele repartiu o pão. É claro, é sacramento. Não, não é claro, não. É claro sendo pão, não sendo carne. Porque se tem dizendo o pão, não pode ser carne. Se ele tá dizendo que é, quem sou eu para dizer que não é? E não é o quê, padre? Carne. O corpo e o sangue. Sim. Ó. E olia, vamos ler aqui. Lucas 22:19. E tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes disse, dizendo: “Isto é meu corpo oferecido por vós. Fazei isto em memória de mim. É um pão. É um pão. Mas ele tá dizendo: “Isto é o meu corpo.” Mas é pão. E diz que é para fazer em memória. Mas se ele tá dizendo o que é o corpo, o senhor diz que é pão. Porque ele tá dizendo que tomou um pão e diz para fazer memória. Mas é claro, quando ele toma é pão, mas quando ele diz é corpo. Não, mas representa corpo, mas não é corpo, é pão. O senhor tá dizendo que representa semelhantemente. A tá dizendo que é. Não, tá dizendo que é pão. Aí chegamos no impasso. Então, ó, diz aqui é pão ou é carne? Abre Jesus diz que é carne. Abre um votação aí no chat. Vamos lá. É pão, é carne. E a última. Ah, mas isso isso é um negócio muito sério, na realidade. Sim, sim. Eu vi que tem uma tem uma divisão muito é bom, né? Assim, é uma coisa muito séria, mas independentemente das nossas divergências em relação a isso, representa ou não sei se é o caso, presenta, né? talvez representa ou apresenta a o cerne do ministério de Jesus Cristo aqui na terra, que foi pagar o preço pelos nossos pecados. Ele é o Deus missionário que veio resolver este problema pela humanidade. Vamos a a terceira e última pergunta desse bloco para o padre. E aqui, olha, o Rafael Almeida falando, Vilela e equipe frouxa leva um convidado extremamente mal educado. Tá até difícil saber. De quem você tá falando? De tanta educação dos dois. Então, o único mal educado aqui é você, Rafael. Os dois estão super educados aqui. Obrigado, Rafael. Continua mandando aí, né, perguntas. Vamos lá. Ó, o Emerson perguntou aqui o seguinte: “Padre, onde está na Bíblia que um ser humano que fizer três milagres comprovados deve ser considerado santo e ser tido como intercessor de Cristo?” Pô, isso não tá na Bíblia, porque a Bíblia não estabelece o processo de canonização. Quem faz isso é a igreja. O que tá na Bíblia é que a igreja é a colônia e o fundamento da verdade. Isso está na Bíblia.

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