LESBOFOBIA OU RITUAL SATÂNICO? ELA MORREU SEM ROSTO – MELHORES MOMENTOS
010 de dezembro de 2023 Maranhãozinho Maranhão ana Caroline Souza Campelo de 21 anos desaparece quando voltava do trabalho na cidade que fica a 232 km de São Luís capital do Maranhão algum tempo depois ela é encontrada sem vida sem rosto sem orelhas num cenário envolto em medo e terror desde então o mistério silenciou o local e a polícia não consegue chegar ao autor de tudo para descobrir a real motivação do crime confira o que se sabe até agora sobre esse caso com o Dr carlos de Faria tristeza Caroline né ana Caroline uma menina de 21 anos nascida em ali na o lugar dela é centro do Guilherme né é quase 300 km de São Luís do Maranhão 21 anos negra e um termo que se usa hoje em dia não feminizada ou seja era uma menina era uma moça que assumia a sua orientação a sua identidade sexual ela era légic porque ela não era um menino trans não ela não era um menino trans e ela não era uma menina feminina femininada entendeu ela era não que na nossa época chamavam de melicinha lembra melicinha isso chama a gente era era chamada de era sapatã melicinha a Melicinha era sempre a a a mais a lésbica mais feminina a mais feminina dentro do que é ser feminino é do que é ser feminino e a sapatão era mais masculinizada então as as coisas foram sendo mais estudados nesse âmbito da das ciências sociais e chegamos nesse termo aí nesse momento neste momento que a gente tá não feminilizada né então ela eh tinha um sonho ela tinha um sempre ela teve um sonho de de entrar pro corpo de bombeiros né então ela tinha essa essa coisa ela tem fotos até ali aquela foto que mostra de bombeiro acho que ela fazia alguma coisa voluntário tudo mais 21 anos e e ela 21 anos né e a gente dá para imaginar como que é quem quem sabe quem é daí sabe né como é o Maranhão como deve ter sido essa vivência dela no interior do Maranhão 300 km de São Luís então ela se muda dessa cidade natal dela e vai para uma outra cidade chamada Maranhãozinho que é muito perto é a 45 km é exatamente e ela parece que ela vai para essa cidade de Maranhãozinho para morar com uma garota com uma namorada né numa namorada então elas vão ter uma vida juntas ali e ela trabalhava numa loja de conveniência de um posto e ela eu acho que tanto o namoro dela como a mudança eram muito recentes eram muito era tipo três meses ela começou a namorar e já Sim sim sim ah sim sim aí é uma outra característica que a gente acompanha desde muito tempo né então esse crime aconteceu na MAD só para as pessoas entenderem que a gente falou que o Terry pelo seguinte a gente tem uma piada no mundo gay que é assim sabe qual a diferença de um casamento entre duas lésbicas e dois gays você sabe né a o dia seguinte uma lésbica leva mudança pra casa da outra e o e o segundo encontro de dois gays que segundo encontro então assim que é aquela coisa né as lésbicas sempre já casam e os gays só ficavam então por isso essa coisa ela era muito recente ela ela já ia ela já namora e já vai morar com a moça lá no é próximo 45 km é quase um bairro de São Paulo que você sai de um lugar para outro sim com certeza tanto que o tio dela morava lá e tudo mais sim o tio morava lá e e é o tio que que na quando ela quando ela some o tio que que começa né a a a procurá-la encontra a bicicleta e o celular dela né jogados ali num canto num num lugar ali da cidade de Maranhãozinho mas estava perfilando ela que ela muda pra cidade ou ela vai trabalhar numa loja de conveniência e e tá e tá vivendo com essa namorada né alo que parece recente eh parece que e ela e ela some né na noite do dia 10 de na madrugada do dia 10 de dezembro saindo do trabalho ela some né e vão achar no dia seguinte o corpo dela é no mesmo dia né eles encontraram ela no dia 10 de dezembro sim ah é porque foi noite madrugada ela trabalha até 1:30 exatamente até 1:30 da manhã encontra o corpo dela com uma característica eh muito inusitada porque ela tinha parece que ela tava estrangulada parece que ela foi estrangulada não é e isso ainda carece da perícia fazerem a perícia na própria bolsa que ela tava usando porque é o que parece ela pode ter sido estrangulada com a com a própria bolsa né e e ela tinha eh o couro cabeludo arrancado a face arrancada os olhos também e as orelhas então a gente não sabe o que fica muito muito dramático nessas suposições que a gente vai fazer aqui até para levantar melhor esse caso e tá divulgando é que a gente fica na dúvida se isso é um modus operand né eh ou se se tá relacionado a uma a um ódio a uma raiva da pessoa de da de quem fez isso a pessoa dela né sim ou também o que eu também acredito que possa ser uma forma de desfigurar o corpo a pessoa o assassino acreditar que dessa forma vai ficar como se dessa forma ficasse né é tem um ponto que é muito importante nesse já chegou nesse ponto ali que é o seguinte: quando ela é encontrada ela é encontrada sem sem tudo isso você falou sem sem o rosto sem o couro cabeludo sem a orelha sem os olhos tal ah existe um caso por exemplo da Geralda que foi até a Dra rosângela Monteiro que foi a perita eu já fiz aqui com ela que é o famoso pedra da macumba em São Paulo e que exatamente por ela ter morrido na pedra da macumba encontro aquela mulher sem rosto sem olho sem boca aí se criou uma coisa assim ah ela foi morta por alguém que desfigurou para fazer um ritual satânico ali foi provado que aquilo foi comido pelos cachorros o bicho ataca primeiro quando você tem um corpo morto é o rosto ataca o olho ataca a boca ataca o anos se não tiver se você não tiver e ataca as extremidades das mãos meio se você olhar até caso Evandro tem um que assim eles atacam essas partes primeiro então a a existe também a possibilidade de ela ter sido vítima da morte que ela foi morta foi deve ter sido estrangulada tal mas tudo essa coisa que traz mais ainda uma aura de perversão de crueldade de possível ritual satânico pode ter sido em função dos animais que ali estão entendeu que e eles assim viu é não é rápido e ela tá numa zona que ela tava numa vicinal sim ela tava numa foi encontrada numa estrada fora do município numa estrada numa estradinha numa numa vicinal exatamente no mato ali no mato ali é mato mas não é mato como em São Paulo tá é não é tipo a Serra da Cantareira aqui que tem não ali é mato mato é mas ali foram cachorros do vizinho lá né que comeu a Geralda não foi nem bicho da fauna local sim mas ali pode ser ter sido bicho da fauna local tá sim na madrugada então a gente fica essa dúvida e tem bichos noturnos né tem muito bicho tem muita coisa noturna muito mamífero noturno exatamente para isso porque tem uns relatos naquele livro que você sorteou aqui o cruel né que eu tô lendo nesse livro tem tem um relato muito interessante no no quando ele faz o grau da maldade ele tinha ele ele cita relatos de um assassino que matava as vítimas e ele esse livro esse livro é muito interessante e que ele eu quase sorteei esse é que agora não dá para sortear ele tirava a o rosto das pessoas e fazia máscaras ele fazia máscaras e vestia essas máscaras na no delírio dele para ficar em casa o que que é isso um serial killer é um serial killer americano ele entrava na na vítima das na vida na identidade das vítimas a e ele vestia né então foi encontrado na casa dele uma ele tinha uma coleção de escálpulos e de faces que ele usava ah lembra o silêncio dos inocentes que ele também vai tirando a pele construir sil então o silêncio dos inocentes é baseado nesse caso americano nesse cara do do R que ela tava construindo um corpo feminino né tava construindo um corpo feminino para ele e ele tinha essa questão ele tinha uma eh o tanto o Silêncio dos inocentes como anteriormente o livro o filme Psicose também é construído em cima desse caso é um caso muito famoso nos Estados Unidos que ele também ele tinha uma coisa de eh imitar a mãe ele tinha essa relação com a mãe esse cara do do rosto também me bem psicóposto totalmente psicóico e e a mãe tá sem rosto né e a mãe tá sem rosto porque ela já é uma caveira sim ela tá lá mumificada é então voltando para para Ana Caroline a gente não sabe o exatamente o que aconteceu porque logo ela foi sepultada e ficou faltando uma investigação mais aprofundada nisso tanto é que depois ela foi esumada né agora 15 de janeiro porque começaram a fazer uma porque a a o pessoal lá né ah é o pessoal até anotei aqui a turma lá do enfim a turma da causa da associação da causa e lésbica né começou a fazer manifestações até em São Paulo e até em São Paulo no Brasil inteiro entendeu os grupos que lutam pela causa né por uma por uma questão por toda essa questão jurídica por toda essa questão de leis eles começaram a se manifestar a fazer causas então eles foram obrigados a olhar esse caso com mais atenção porque senão talvez passasse batido viu Beto ah sim com certeza a se você olhar eu acho que e tirando o G1 que falou algumas coisas eu acho que aqui vai é uma é um depois um maior lugar que tá falando sobre essa história sim porque ela não foi muito falada fora do local ali fora do Nordeste o TikTok tá muito forte falando sobre esse sobre esse caso e as associações lésbicas também estão usando o que eles podem usar dentro das mídias sociais tanto que dentro do TikTok você consegue perceber que Ana Caroline ela era uma moça tranquila feliz porque ela tem muitos vídeos com a namorada a gente não vai mostrar aqui gente porque a namorada dela pode não querer aparecer para est com medo pode ser uma série de coisas eu acho desnecessário mas você via quem quiser vai lá no TikTok você via os vídeos de elas muito tranquilas no bar na noite se beijando e você vê que elas não tinham medo de ser o que elas são ela não estava se escondendo ela estava em paz tranquila e isso causa inclusive o ódio para quem tem ódio contra a lésbica é a a questão ainda mais no mundo machista e misógeno como é né então e no interior do Maranhão sei lá o que passou na cabeça se começaram a encará-la como uma forasteira na cidade mas era uma cidade muito próxima da cidade dela pois é mas sabe eh você não precisa de muita coisa você não precisa de tá com com muitos agravantes para uma pessoa fóbica maníaca um extremista chegar num caso desse você não precisa de muita coisa não tá eu não sei nem se é o fato dela ser forasteira é talvez o fato de ela ser uma mulher lésbica não feminina como é que você falou aí não feminilizada não feminiz eh e que para um macho machista e misógeno ela é uma competidora ou a famosa o que lhe falta é um chá de de pink daquilo é não porque assim daí ele vai resolver o problema dela o que resolver seu problema tá o que acontece o que a gente observa o que eu já observei muito eh em consultório é assim: tem um fenômeno tem um comportamento de atração de algumas mulheres por eh principalmente não feminilizadas elas sentem atração por muitas vezes não por outras lésbicas a priori né elas têm atração por mulheres mulheres heterossexual sim isso daí era assim na nossa época então então esclarecendo isso então eh muitas vezes o objeto de desejo né o objeto de atração a a figura que atrai é a mulher entendeu a mulher femin feminilizada feminizada e nem a muitas vezes a mulher feminilizada simplesmente mas a mulher heterossexual aquela que está vindo de uma relação que já teve relações anteriores com homens e não foram relações felizes né ou porque elas eram homossexuais e não podiam se assumir ou tiveram ou tinham uma natureza bissexual e não e optaram num primeiro momento por viver uma vida com homem né aconteceu e algumas já casadas foram casadas com filhos e e traumatizados com relações muito eh ruins perversas tóxicas perversas tóxicas violentas até e que ela renega o homem e que elas e elas começaram a rechaçar a figura do homem e deram vazão a esse outro lado né da identidade né da orientação delas então essas mulheres elas têm um componente que atrai muito não é e pra visão machista isso e isso é é isso é muito dito ah a fulana se casou né maria se casou não foi feliz com homem e depois resolveu virar lésbica não ela não virou lésbica ela já tinha um componente né por que a gente não pode sondar isso a não ser em profundamente em terapia ela pode ter uma natureza bissexual ela pode ter passado por trauma entendeu ninguém vira né não é não é virar casaca né só que na não é uma opção é exatamente só que na visão machista isso é praticamente uma opção e a mulher não feminizada ela tá ali para ficar eh tentando não é para ficar tentando as mulheres que não estão satisfeitas com a vida delas de casada então eu fico imaginando isso numa cidade muito interiorana provinciana do Maranhão do interior do Maranhão como isso é carregado ainda com com as cores para levar a uma fobia dessas porque você vê isso numa cidade como São Paulo ah que eu falar também se você for nos bairros aqui bem Sim você também vai ver isso bem bem bem coxinha vai ser você vê tanto no do bairro Coxinha como no bairro periférico sim entende você vai encontrar essa realidade é como o gay quaquá como a gente chama o gay quaquá desculpa gente o gay mais afeminado ele sofre muito se ele for na periferia eles são estuprados como se assim e é viadinha é isso que você quer exatamente e existe uma também o contrário também se dá existe uma ideia de que o o homossexual mais afeminado né que não seja tão que não seja sisgender não ele é um pode até ser si gênero mas ele ele é ele é mais afeminado então ele ficaria em lugares héteros caçando homens héteros entende é aí você vai ter que entrar num num campo que é um campo muito complicado que é o campo da própria dinâmica porque apesar de tanto homens como mulheres estarem nas categorias da homossexualidade existe um comportamento feminino que difere do masculino tá que essa brincadeira que você falou no segundo dia se muda e no se no segundo encontro é qual de dois gays qual é é porque assim o comportamento masculino né eh polarizado potencializado entre homens é um é um comportamento mais eh eh sexual sexual menos exclusivo e o comportamento feminino potencializado entre mulheres é um comportamento mais gregário principalmente na cultura que a gente vive principalmente na cultura que a gente vive tá onde as mulheres têm essa esse componente sempre mais voltados para paraa companhia pro casamento paraa relação a dois e o homem um comportamento culturalmente incentivado paraa poligamia sim eh no caso eh por exemplo da da no caso específico da da Ana Caroline eu gostaria de saber por exemplo ela ela estava sendo ameaçada ela estava sendo bulinada pelas mídias sociais por homens ou por pessoas locais ela estava sendo eh eh ela estava desconfortável no trabalho que ela estava porque com certeza é esse homem que fez o que fez com ela ele foi fazer com ela o que fez porque ele quis e e é um ódio construído é muito ódio vamos pegar vamos dizer vamos tirar o animal vamos dizer que não é o animal tá não foi animal foi ele que tirou um um um perito que eu já entrevistei e perdão não lembro o nome agora ele me fala o seguinte que a uma pessoa consegue eu consigo que tem a técnica que sabe ele tira o seu rosto em 10 segundos porque tem três quatro partes que você precisa cortar que você puxa porque isso daqui eu não sabia disso desde que ele falou e toda vez eu fico com medo porque ele me falou que são três quartos que você precisa fazer e puxar e você tira até aqui porque isso daqui é só uma capa não é isso ideia sim que é exatamente que é a ideia da plástica é porque a gente tem uma sensação de que demoraria horas não uma uma Não não a ideia da plática é essa alguns pontos onde o cirurgião vai tracionar o seu rosto como um todo tá porque ele querer desfigurar é você dispersonalizar até mesmo o corpo morto né você disperson você despersonaliza você quer você quer transformar aquilo no nada né mas assim se você passou por isso você vai ter cortes muito precisos e você não e você vai ter que fazer isso com objeto extremamente cortante no mínimo uma faca muito afiada geralmente um bisturi né um bisturi descartável né ou seja ele levou se ele foi ele pensou então se ele levou ele pensou no é premeditado premeditou tudo e tem um ponto que já antecipando que a gente passou o corpo foi esumado agora dia 15 de janeiro um mês depois da morte da Ana Caroline simplesmente porque não fizeram um um um o é um exame criminalístico nenhum né eles assim eles não viram se ela teve se ela foi violentada não exatamente eles não viram se o o a causa morte real do estrangulamento se foi a bolsa se não foi se foi a bolsa as marcas que estariam ali se ela estava viva quando foi cortada ou arrancada ou que tipo de incisão se foi mordida se foi corte se foi se tinha sinais de defesa não fizeram nada não fizeram nada e e isso é estarrecedor isso é estarrecedor porque parece que então o crime só começa a ser tratado como coisa quando ele ganha corpo quando corpo que ele já tava sem rosto né precisou ganhar corpo ex exatamente e quando as pessoas indignadas né das associações vão clamar por isso porque é uma família muito humilde né um um uma cidade humilde de pessoas humildes foi tudo feito muito e e ela foi e aí ela sofre mais um preconceito né ela sofre um preconceito por por talvez ser lésbica e ser uma pessoa pobre lésbica preta pobre numa cidadezinha do Nordeste que ninguém vai perceber ninguém vai ver enterraram eh é o ela foi to ela foi ela confirmaram aquilo que o assassino dela fez você é nada você é simplesmente nada exatamente então para você tudo que eu quiser tem um vídeo você tá com vídeo fácil de ela passando de bicicleta que para mim é é o pelo que eu entendi é a única é qual é a única é o único elemento de investigação mais forte que se tem nesse caso que é ela passando ela vai passar ela passa de bicicleta ali tá vendo que é 1 e pouco da manhã e ela vai virar consegue pôr grande Saulo tá ele vai pôr grande quanto isso pode deixando pequenininho enquanto você arruma eu vou falar eu vou falando enquanto você vai arrumando o vídeo grande ela passa de bicicleta não vai dar um minuto vai passar a moto atrás com farol ligado o cara não tá com medo de ser visto você vê é por isso que eu quero grande porque você vê assim não tem uma pessoa na rua no se ela e em seguida ele ela vai virar e ele vai é meio Jason ela tá indo mas ela não tá correndo ela não está com medo ela não tá com medo ela não tá fugindo tá fugindo é e agora é muito interessante ver que mesmo ali existe uma câmera existe uma câmera na rua então existe uma câmera na rua e essa câmera provavelmente deve ser de um vizinho ó lá ela passa de bicicleta tranquilamente olha como tem nada nem ninguém não tem nada da manhã da manhã aí vai passar um pouquinho se quiser dar um fechezinho tal é é uma rua eh ó a moto tá vindo ó olha olha olha aí ó aí a moto passa isso a moto passa eu acho que vocêou e vai devagar e a moto tá devagar também você corropou um pouquinho porque dá para ver ele virando ali da à esquerda aqui você consegue ver ele virando e parando que é onde ela parou então então ele deve ter chamado ela ou ou e ela conhecia ele eu imagino que ela ele deve ter chamado ela inclusive e bom tava a ali no menos se pegar o que eu mandei e colocar do lado vai dar para ver ela parou e ele deve ter chamado ela ou pelo nome ou ou a rua tá vazia ela viu e reconheceu é comigo é comigo mesmo entendeu ela viu e reconheceu aí tem um relato nessa história aí entra o relato de uma vizinha não é que não quis ser identificada e essa vizinha fala que ela exatamente 1:30 1:38 ela ouve eh uma mulher chorando uma mulher chorando né e ela vai até a janela né o apóte sei lá ela vê um e ela vê essa esse cara de camisa branca ela reafirma de uma moto em cima de uma moto e que esse cara de camisa branca eh põe ela aponta a lanterna mas ela não consegue ver que é a Ana Car muita gente tá falando que é ela diz que é Ana Caroline por tudo que a gente viu ela não fala que é Ana Carolina fala que é uma mulher chorando com um cara numa moto de camiseta branca ela aponta a lanterna ela aí essa moça ouve o choro ouve o choro e aí ela vê essa moça subindo na moto e a moto saindo exatamente agora o que dá para ver aí é que ela estava sozinha e ele também não tinha uma outra mulher e nemhum outro homem né nem uma outra mulher nem outro homem não tinha alguém esperando ela então provavelmente e o que o que eu imagino o que eu imaginei quando eu li o caso que ele foi atrás dela chamou ela e deve ter usado algum alguma artemanha para traí-la deve ter falado alguma coisa que ele sabia a respeito ou da namorada dele dela ou da namorada dela ou de alguém algum entendi ele ela conhece ele porque ela não fica com medo ela não grita ela tá na Ela tá chegando na casa onde ela mora com tio e ela e ela não tem reação à chegada dele entendi o que você quer dizer talvez ele tenha feito uma isca do tipo olha vou te mostrar uma coisa não tipo assim ou ou ou eh Caroline eh aconteceu tal ó eu tô atrás de você porque aconteceu algo inventou alguma coisa ela ficou apavorada teve uma reação de choro se é que esse choro tem tem sentido foi realmente um choro ó ela vai virar ali na esquina tá vendo ó você vai virar ela até a esquina que é para onde ela mora ali daí daí a moto a moto vai passar pera aí que eu que eu que gravei isso gravei errado vai moto a moto vai passar daqui a pouco aí a moto vai chegar e ele tá de lanté ele tá de luz acesa quando você quer não quer serviço você não tá você não acende nem o farol ele vai virar ali na esquina ó e ele vai parar pela luz você vê ele parou ele parou ali ele encontrou com ela e você vê que ela tava assim por um minuto na frente dele uhum será que ela tava esperando ele chegar então aí a gente tem que lcubrar e pensar em absolutamente tudo por exemplo ela tá indo devagar e ele está indo devagar também ele tá levando alguma coisa para ela ou ela está levando alguma coisa para ele pode ser drogas eles um pode estar vendendo droga pro outro e um falou: “Você tem que me pagar então você vai vir comigo” tem várias vertentes a polícia ela tem que abrir todos os leques por que que ela já não ela teve o tempo de já ter entrado em casa e por que que a gente sabe que ela não entra porque no dia seguinte quando o tio vê que ela não chegou e assin a polícia ele encontra a bicicleta dela e o celular dela ali na porta na porta praticamente na casa dele então ela larga as coisas ela não foi roubo não ele não quis roubar nada não foi roubo e então a ideia que eu tive é que ele ela foi eh convencida por uma história a ir com ele para algum lugar é ele não a sensação que você tem é que ele não pôs uma arma na cabeça dela não porque ela tava esperando ele chegar e ele tá com um farol aceso quando você quando esses caras e ele tá sem capacete ele tá sem capacete com farol aceso ele correu muito risco de ser visto irreconhecível e ele também não imaginava que havia essa câmera não imaginava mas também não tava preocupado de ser visto né Carlos você tá preocupado de ser visto você não vai de camiseta branca sem capacete com farol aceso sim e de onde ele está vindo e de onde será que ele estava vindo já do posto de gasolina onde ela tava trabalhando porque ela tava numa loja de conveniência de um posto de gasolina e aí você faz essa pergunta se ela tava sendo bulinada nas redes sociais ou incomodada ali no ambiente de trabalho pelo que eu vi nos vídeos que aparecem ela e a namorada dela às vezes estão muito bem tanto que elas expressam muito o amor delas sem medo de serem felizes então ali você não tem muito eh o receio sabe é assim é muito carinho entre elas ah até você falando da feminilidade e tal a namorada dela é mais parecida com ela ela não é como a gente tem a lembrança de que você tinha uma um uma malvica mais e mais e eh masculinizada e outra masculinizada e outra mais feminizada ali para mim as duas fazem parte do mesmo pacote legal de serem o que elas querem ser não tem então não daria para dizer: “Ah esse cara não é tem não tem estere não tem aquele casal estereótipo de a a lésbica e a a e a Melicinha lá da nossa época ali você não tem como dizer assim assim: “Ah esse cara tava fim ela pode ter pegado a namorada dele.” Não tem não não não haveria eu vendo a cinco do gelado que a gente pode ver dessa maneira você foge um pouco do assim aquela coisa esse cara tá com porque poderia ter namorado poderia só se ela se transformou quanto o cabelo tava ficou menos poderia ter acontecido isso poderia ser poderia ser eh alguma alguma parente dele né uma sobrinha uma Ah sim você tá desvirtuando minha sobrinha você tá levando ela para mau caminho entendeu desvirtuando pode ser pode ser sim alguém da família dele porque tem muito ódio a a forma da morte sempre mostra a relação entre autor e vítima eh concordo com você como é que ele convence ela a subir na moto e ir com ele o que se faz o que se troca ali de informação para que ela largue inclusive o celular agora tem também agora também tem outra questão aí que não foi falada eh não eh o susto essa abordagem também não é abordagem de de um assalto mesmo porque você não tem dirigindo uma moto como levar uma pessoa assaltada no na garupa né não não tem não tem como você não tem uma arma fala assim: “Olha senta aqui” eu vou estrangou ela é uma pessoa que não é assim ela ela tava querendo ser do do bombeiro então alguma coisa ela sabia era uma era uma jovem forte 21 anos não e ela podia correr podia correr ela podia dar ela podia subir na moto dar um pulo e empurrar ele muitas coisas ela podia ter feito o que parece que ela foi porque ela segue com ele até ela segue com ele porque eu acredito que ele usou algo paraa emboscada alguma coisa para traí-la entendeu para levar para depois parar nessa estrada vicinal que vai para uma cidade ali perto que se cachimbó e cachimbozinho caximbó o que é a cidade eu não não lembro eu eu anotei aqui cachimbó é Maranhãozinho maranhãozinho Caximbós é essa estrada vicinal que liga de um a outro e ali ele parou para resolver a história aí nessa estrada onde o corpo foi encontrado ali ele parou para resolver a história ao que parece entendeu eh porque também se ele é um cara que usa a moto como veículo que é muito comum naquela região do Nordeste ele não levaria ela para outro lugar e depois iria desovar ali porque ele não teria como desová-la na mão tanto que essa vizinha ponta foram para lá e ali para lá eles se encontraram o corpo muito rápido depois isso já nessa nessa nessa nesse estado o estado do corpo é terrível mas o a não realização de uma perícia no pelo médico legista é pior ainda não totalmente porque você tem você tem exatamente você deve deve ser um tipo de crime que não acontece com frequência ali em nenhum lugar entendeu em nenhum lugar em São Paulo que a gente tem crime é dar com pau quando aconteceu esse da pedra da macumba da mulher até hoje tem gente que tem certeza que ela foi escalpelada que ela foi arrancada aos óleos para fazer o tal do ritual satânico ritual satânico que aí a gente fala um pouco dessa parte também aí o que que eu tô dizendo para você é o seguinte é um é um crime completamente chocante para uma cidade pequena não é do interior do Maranhão um crime com uma pessoa que é de fora dessa cidade e que eh passa como se fosse algo comum uma morte comum né como se fosse uma morte de de uma pessoa como se fosse uma morte que não precisa se pensar em nada em nada uma morte uma morte comum não tem não tem por eu perder tempo com essa moça e ela e e o que se perde muito nesse um mês para se fazer esumação e tudo mais é dificilmente agora você vai saber se tem as fotos tem que já ai gente eu não sei porque que as pessoas fazem isso você viu tem as fotos dela sem o rosto e tudo mais que eu acho que desrespeita a família dela a ela mesma a namorada dela essas fotos podem ajudar um perito como a Rosângel ela consegue ver então mas o que eu digo é o seguinte essa foto qual é o sentido dela a foto qual é o sentido dela a foto é um é uma é um é uma foto de esumação oficial pericial quem é que vai numa numa esumação para tirar foto como é que é isso daí como é que é essa a ordem legal disso acontecer como é que uma pessoa tira foto numa esumação ou numa Porque se for num ambiente de perícia no instituto no ambiente fechado de perícia isso tem um outro desdobramento agora como é que isso vaza como é que isso é posto você se lembra das fotos da Marília Mendonça não eu vou mais longe mamãe nas Assassinas quando mamonas cenas morreram você conseguia ver o o o a cabeça do mesmo se você não quisesse você via todos os corpos deles totalmente decepados cortados tudo mais em tudo que era era no KD não tinha nem Google tinha que pôr no KD ou no Yahu você conseguia ter todas as fotos qual é o prazer de uma pessoa tirar essas fotos publicar essas fotos e outra pessoa buscar e ver essas fotos eu sempre falo aqui no canal eu falo: “Olha eu tenho que ver pelo meu trabalho mas se eu pudesse eu não vê” tipo o o o Gabriel Curum para mim é um dos piores crimes do Brasil que o amigo corta ele ao meio e essas fotos estão pela internet inteira e eu falo no comentado não acessem é uma foto muito cruel uma foto terrível quando eu vi essa foto por mais que eu já vi foto eu fiquei horrorizado não faça isso com você eu precisei veio até para contar a história para entender para Rosângelo me explicar tal um monte de gente depois escreve para mim: “Ah eu devia ter te ouvido” e eu não fui eu fui pesquisar e é horrível eu a curiosidade matou o gato não que horror não faz assim matou o gato não nesse caso por exemplo já puxando de volta pra Ana Caroline você acha que tem a ver mais com lesbofobia ou ritual satânico eu acho que tem eu eu acredito que tem tudo a ver com lesbofobia agora isso é coisa de arrancar vamos dizer que não foi bicho que comeu para que que arrancou a pele talvez nesse nessa nesse nesse nesse vídeo aí nesse movimento tosco do cara que foi que é tosco né para quem quer cometer um crime é completamente tá muito à vontade e se ele arrancou tudo ele foi com uma faca certa para isso isso é o que você falou sim sim eh talvez ele tenha bolado talvez ele tenha bolado o foco dele tenha sido depois de morto eh o que eu vou fazer não e tem uma coisa a gente não sabe e até até até morrer até matar até até matá-la a coisa foi não foi planejada pode ter sido assim entendeu então assim eh tipo vou vou vou aqui vou vou falar assim ah pego o mato arranco arranca o rosto ninguém vai saber vai dar dificuldade de identificar e OK talvez ele tenha pensado assim porque não foi achado o rosto não foi achado então ele foi de qualquer jeito sem capacidade ela pode ter arrancado ela com ela viva ainda porque o cara também não tá preocupado em ela em em não dar dor para ela é eu acho que não sei se ela estava viva ou não eu sei que ele não sei a quantidade de sangue que tem ali como estava o sangue em cima não dá para dizer mas pode ser que ele tenha pensado só no fato de ter desfigurado ela para não dar para dificultar o reconhecimento você tem impressão digital a roupa tirando o olho orelha cabelo você transforma você tem DNA agora a hipótese do animal não se acha assim ela só tinha uma pessoa desaparecida naquela cidade que era na Carolina um corpo foi encontrado de uma mulher é tá sem olh DNA ele não arrancou para ela Então por isso que eu acho que assim ela não arrancou para ela não ser reconhecida senão ele teria assumido com o corpo ele teria queimado teria jogado num rio qualquer esquartejado jogado sempre tirou isso troféu a a o pensamento né a lógica às vezes é muito tosca né é muito curto né curto é muito é muito poeiri às vezes a lógica é muito perigosa a gente se surpreende a gente fala de crime aí tanto tempo às vezes a gente até se surpreende e fala: “Nossa mas ele não imaginou que né a gente se surpreende nisso nossa qualquer criança não faria isso.” E a gente vê adulto fazendo então às vezes a lógica é proil pode ser pro troféu não sei agora a hipótese dos animais terem comido rapidamente cães soltos tudo mais também é muito plausível sim é não isso daí a Rosângela Monteiro ela com certeza já teria falado isso porque ela faz na geral da a pedra da macumba ela ela ela ela consegue confirmar modo eu acho que existe eh eh lesbofobia é na morte dela é na nessa morte específica da Ana Caroline eu acho que parece que é um caso de lesbofobia porque talvez para algum núcleo dessa cidade o comportamento muito assumido o comportamento muito tranquilo dela com a namorada incomodou com certeza incomoda no bairro de Anópolis em São Paulo e e de novo eu concordo uma coisa com você as pessoas aceitam muito mais ah eh bom eu sofri ataque homofóbico no canal que um cara escreveu ali Roberto eu achei assim super eu até apaguei porque eu achei que as pessoas iam encontrar ele não queria fazer o mal pra filha dela falei assim: “Ah eu acho muito legal minha filha de 10 anos é sua fã mas dá para você parar de ficar falando que você é casado porque eu tenho que ficar explicando para ela que que você é casado com homem isso não é legal primeiro sua filha de 10 anos tem que tá assistindo esse tipo de canal que apesar de divertido que é mas né uma menina de 10 anos tá vendo crime segundo a oportunidade que você tá tendo como pai de poder explicar para ela numa boa que você pode ter homem com homem mulher com mulher mulher com homem mulher de que ela pode ser inclusive livre que se ela for gay ela ou lésbica no caso que ela possa ser feliz sendo o que ela é não ele quis me jogar de volta pro armário mas eu digo o seguinte a se é mais fácil as pessoas aceitarem um casal gay se gênero se gênero se gênero do que um casal eh lésbico sim sem feminilidade porque se ainda forem duas menininhas eles aceitam mais fácil porque não saiu da não saiu da fantasia não saiu da fantasia e eu acho que ainda tem uma questão que as pessoas têm que que muitos ainda têm que se ligar nisso gente toda essa história que eu tô falando aí né como o Ferros Bar e tudo mais e todo toda essa movimentação ela não começou ontem então não vai ninguém voltar pro armário ah é ele para amanhã isso é um uma luta da sociedade civil não só no Brasil mas como no mundo todo de décadas então não é por conta do governo A ou B ou por conta de um grupo religioso C ou D que essas coisas vão ser extintas e vão passar a ser rotuladas disso ou daquilo não existe mais isso não existe mais isso uma coisa que tá muito difícil que eu percebo que tá muito difícil para as pessoas entenderem cara como tá difícil é o óbvio que a gente já tá há quase 1/4 do século XX e as pessoas querem continuar vivendo como se a gente tivesse em 1950 no tempo da Cassandra Rios não mas é muito doido porque a gente já tinha saído disso década de 1990 foi muito moderna a internet só que a década de 2000 foi muito moderna eu acho que a gente tá vindo dos 2010 2015 para cá num retrocesso de possibilidades de de felicidade individual e que eu acho que isso tá muito ligado a a a uma crise de compra sabia porque quando as pessoas podem gastar no shopping enlouquecidamente como a gente estava conversando aqui dá vazão à suas compulsões tá tudo bem a partir do momento que você tem que encolher um pouco e entrar num ambiente de maior competição de maior contenção aflora os demônios e ainda se tiver um demônio chefe apregoando aí eu e aí eu te eu vou te odiar pelo que você é porque eu não consigo ter o que você tem é isso é isso é basicamente é isso entendeu porque em algum momento a ideia do ressentido volta a falar isso entendeu e para para mais basta ler a gênese da moral de Niet que ele trabalha belíssimamente com essa ideia o ressentido é aquele que não virou é terrível ressentido o ressentido é aquele que não virou aquele que tinha tudo na mão que o patriarcado o permitia e ele virou um nada e aqueles que estavam à margem né da sociedade se transformaram a história do do do das fobias só um minuto entendeu é isso também em relação a vários grupos tá eh em relação ao nordestino enquanto o o Nordeste era no lugar de de Lampião e de e de e de Baião que era uma coisa eh folclórica tava tudo bem porque a a partir do momento que o Nordeste começa a ter eh fábricas eh eh montadoras vão para o Nordeste constróem polos você começa a ter grandes produções na margem do São Francisco enfim todo exploração de petróleo tudo mais e os o Sul e o Sudeste ficam olhando aí incomoda quando a população negra começa a ter destaque no mercado de trabalho nas corporações no trabalho das profissões autônomas e eles começam a sair do daquele lugar que esse patriarcado tinha posto eles né que é zala incomoda quando o gay começa a se transformar a lésbica começa a se transformar em profissionais mais destacados na mídia começa com a mídia com artistas que começou por aí e aí o artista é revolucionário e começa a ter destaque incomoda incomoda o ressentido incomoda aquele que não quer nem parar para pensar se ele gosta de ser o que é sim não para para pensar do que ele gosta de ser o que é e não aproveita então o privilégio que ele já tem pela própria sociedade pela própria cor de pele pela própria orientação sexual que é esse privilégio inato que ele é incapaz de tão obtuso de aproveitar e nós nós que estamos aqui que somos brancos não é que somos bem-nascidos temos o dever de quebrar com isso temos o dever porque o preconceito é nosso nós temos que desconstruir o preconceito a cada dia a cada momento a cada segundo eu falo isso cotidianamente com os meus pacientes nós temos que que o é um trabalho árduo árduo de quebrar aquele preconceito que vem muitas vezes dos nossos pais nossos avós e aí por diante sim e do nosso grupo muito bem falado e eu diria também uma coisa assim a Ana Caroline pode ter morrido exatamente porque ela era uma pessoa feliz por ela ser o que era e incomoda o ressentido para você ter uma ideia de números o Fórum Brasileiro de Segurança Pública FBSP falou que em 2022 foram 2000 2458 ocorrências de homofobia estado de São Paulo foi 50% maior do que 2021 em 2023 foram casos de lesbofobia segundo o painel de dados daoria nacional de Direitos Humanos eu só não sei se aqui se contabilizam os boletins de ocorrência ou apenas ligações nesse caso aqui do do da ouvidoria porque é uma ouvidoria não sei se a pessoa ou se ela puxou os dados pelos boletins de ocorrência porque muitas pessoas não fazem boletim de ocorrência por mais medo por mais tensão por mais eh eh angústia do que pode acontecer às vezes é melhor para algumas pessoas elas preferem eh se calar quando elas são vítimas porque elas podem ser revitimizadas ainda mais né vale a pena destacar que nesse manifesto do Ferros Bar pela proibição da venda do [ __ ] Ronchana quem estava lá era o deputado Eduardo Suplic ele já tava lá em 83 no protesto junto com a Marta não eles eram casados eles eram casados tá nessa época mas ela ainda não ela ainda ach ela não tava na TV Mulher tá tv Mulher ela foi muito importante ali na TV Mulher por ser exatamente uma mulher que permitiu e mesmo porque ela ela explicava e na na televisão sexo e coisas assim não se mulher foi revolucionário também não com Maria Gabriela Clodovil Clodovil Ne Gonçalves Dias Ne Gonçalves aquela que fazia ginástica alaxerma daerma e ela e ela ensinava na televisão as pessoas mais que não tinham acesso né ã questões inclusive da higiene íntima menina tá íntima ela ensinava coisas que muitas vezes as mães não não davam conta de ensinar suas filhas por tô falando de política não tá gente tô falando da da época da Marta quando ela estava na televisão que pro e pro movimento LGBTQ a mais a Marta foi uma pessoa que década de 1980 sem filhos gays sem filhos gays sem sem ser gay sem sem nada ela ela ela abarcou para ela eu acho que foi importante porque ela conversava inclusive pela TV Mulher com as mães então muitos filhos e eu posso me colocar dentro desses filhos teve a facilidade maior de contar para os seus pais que eram gays como eu no começo da década de 1990 porque minha mãe envia a Marta Suplic na televisão na TV Mulher não política não tô falando de política de voto tô falando como ela apresentadora como ela uma sexóloga que mobilizou que conseguiu conversar com a mãe da classe média nacional de algo que viria a se tornar muito forte a partir de 1990 com a minha geração chegando e falando: “Eu sou gay.” E aí ela foi muito atacada viu foi mas ela foi extremamente atacada ser atacada é a coisa mais fácil quem ataca ataca às vezes mas às vezes a gente olha muito para quem ataca e menos para quem não ataca o ataque ele é muito pequeno perto do não ataque as pessoas às vezes ficam muito incomodadas eu por exemplo eu nem eu eu eu realmente não não me incomoda com que se se escrever bem ou mal de mim não eu não vou me achar o máximo porque escreveu bem e não vou me achar o pior do mundo porque escreveu mal ah a não ser que for mal educado raivoso ou perigoso aí eu denuncio porque faz parte do botão denunciar para isso mas senão cada um com a sua crítica tá tudo certo algumas eu até ouço mais outras eu realmente não não ligo mas se você olhar a quantidade de pessoas que se manifestam elas são muito menores é uma é um número muito menor do que do que não se manifesta e esse número maior para mim que é o não manifestado porque essa pessoa ela foi ela parou para ouvir que eu acho muito mais interessante porque às vezes a pessoa fica tão no na coisa de vou comentar vou falar que ela não tá ouvindo o que eu tá tá falando não tá se permitindo mudar de opinião no