A ASSUSTADORA ASSOMBRAÇÃO DA FAMÍLIA BECKER – Caso Família Becker

0
Share
Copy the link

Imagine-se mudar para a casa dos seus sonhos e aos poucos descobrir que nela habita algo sombrio invisível que se recusa a partir. Algo viu e sombrio que atormenta você e sua família e não permite que tenha um segundo de tranquilidade. Foi exatamente isso que aconteceu com a família Becker no início da década de 70. Edonber e sua esposa Marsha vivenciaram fenômenos inexplicáveis em sua nova residência em Chicago. Eventos tão perturbadores que culminaram no primeiro exorcismo televisionado da história. Exibido em rede nacional pela NBC em 1971. Eu sou o Dionísio e hoje comentaremos sobre o assustador e emblemático caso dos Becker, desde os estranhos acontecimentos na casa até as consequências que abalaram essa família. E claro, também as críticas e investigações de céticos que questionam a veracidade dessa história. Já te peço, por favor que deixe seu like para me ajudar na divulgação do vídeo e se ainda não for inscrito, considere se inscrever. Eu tô sempre trazendo conteúdo misterioso por aqui. Enfim, sem mais delongas, vamos ao mistério. [Música] Em julho de 1970, Edcker viu um anúncio de venda de um antigo sobrado na rua Campbell, zona norte de Chicago. O prédio de dois andares fazia parte de um espo de família e ainda tinha uma moradora no térrio. uma idosa excêntrica chamada Maira, última remanescente da família que construira a casa. Mesmo com a presença dessa inquilina peculiar, Ed Marcha, grávida do seu primeiro filho, decidiram comprar o imóvel e se mudaram para andar de cima no início de dezembro de 1970. Eles mal poderiam imaginar que aquele lugar tranquilo logo se tornaria palco de eventos aterrorizantes. Logo nas primeiras semanas após a mudança, uma série de fenômenos estranhos começou a ocorrer. A casa era inexplicavelmente gelada mesmo no verão. Ed notou que quase não precisava ligar o ar condicionado de tão fria que ela se mantinha. Um odor de lenha queimado impregnava o porão, apesar de não haver fogo aceso. Objetos sumiam de onde foram deixados e reapareciam em lugares aleatórios. Pratos e utensílios amanheciam fora do lugar sem explicação. Certo dia, Eddie encontrou a chave da sua garagem misteriosamente entortada em um ângulo de 90º em forma de L. O telefone tocava insistentemente e quando não tocava, às vezes era encontrado balançando como se alguém tivesse tirado do ganch escondidas. Portas que haviam sido trancadas eram vistas abertas. Durante a madrugada, o casal chegou a ser despertado pelo som distante de uma mulher chorando dentro da casa. Um lamento sufocado que ocuava pelos cômodos vazios. Até os animais de estimação reagiam ao invisível. O gato da família eriçava os pelos e sibilava para os cantos vazios, enquanto o cachorro rosnava para paredes onde não havia ninguém. Em uma ocasião, Marcha viu sua batedeira elétrica de cozinha flutuar no ar sozinha diante dos seus olhos. O pesado aparelho simplesmente ergueu-se e depois despencou no chão, sem qualquer explicação racional. Desesperados com a escalada de eventos sobrenaturais, Ed Marcha buscaram ajuda. Eles convidaram o padre católico da paróquia local para abençoar a casa na esperança de afastar aquela energia negativa. No dia 20 de dezembro de 1970, o padre foi à residência e iniciou o ritual de bênção, asperdindo água benta e entoando orações em latim. Foi quando algo impressionante aconteceu. O aspersório simplesmente explodiu subitamente enquanto o padre segurava. O sacerdote, visivelmente assustado, interrompeu a bênção imediatamente. Ele saiu às pressas da casa e recusou-se a retornar ou concluir o ritual, deixando claro que não queria mais se envolver. Esse incidente chocante convenceu os Beckers de que havia realmente alguma força maligna ali. Pouco depois, conversando com vizinhos antigos, Edbercker começou a juntar peças sobre o passado do imóvel. Ele descobriu que a casa fora construída por volta de 1900 por uma única família de sobrenome Verdé e que gerações dessa família haviam vivido e possivelmente morrido ali mesmo? Segundo os relatos que Ed coletou, a matriarca dos Verder faleceu dentro da casa, assim como pelo menos dois de seus filhos. Um deles, de nome Ben, teria morrido de forma repentina no banheiro do apartamento, fato que precipitou a venda do imóvel. Outro filho, Henry, faleceu ainda jovem em circunstâncias desconhecidas. A própria Maira, a idosa que residia no térrio quando os Becker compraram o prédio, era filha dessa família e tinha fama de bruxa má na vizinhança. Com essas informações, Ed Marcha passaram a acreditar que os espíritos inquietos de Ben e Henry Veder poderiam ser os responsáveis pelos distúrbios na casa. Todas as peças pareciam se encaixar em uma sombria narrativa. A família Verdé se recusava a deixar o seu antigo lar, mesmo depois da morte, e agora assombrava os novos moradores. Sem saber mais a quem recorrer após a traumática visita do padre, os Becker tentaram buscar ajuda fora da igreja. Por volta de meados de 1971, Eddie encontrou nos classificados telefônicos o contato de um grupo independente chamado Illinois Psychic Research, uma equipe especializada em fenômenos paranormais. Eles toparam investigar o caso Becker e organizaram uma tentativa de exorcismo espiritual na casa. A essa altura, a história dos Beckers já chamava atenção na mídia local e a emissora NBC escalou a repórter Carol Simpson para cobrir o evento inusitado. Assim, as câmeras de televisão foram convidadas a entrar na casa mal assombrada para registrar o ritual que mais tarde seria exibido em um segmento especial de 6 minutos noticiário. Tratava-se do primeiro exorcismo a ser documentado e transmitido ao grande público, algo totalmente inédito naquela época. No dia marcado, a NBC montou seu equipamento na sala de Starus Becker. Logo no início da reportagem, Carly Simpson entrevista Ed Marcha, que descrevem calmamente alguns dos fenômenos que vinham enfrentando. Em seguida, Simpson explica aos telespectadores o que exatamente era um exorcismo, já que o conceito era pouco familiar ao público de 1971. Ela definiu o termo como uma cerimônia destinada a livrar algo de espíritos malignos. Todos os presentes na casa foram orientados a usar crucifixos no pescoço para proteção durante o ritual. O exorcismo foi conduzido por dois indivíduos trazido pelo grupo paranormal, o médium Joseph de Luise e o reverendo William Dar Davis da Igreja Espiritualista Independente de Chicago. De frente para as câmeras, De Luiz entrou em um transe profundo que ele descreveu como um relaxamento total da mente e do corpo para se comunicar com os espíritos. A certa altura, enquanto o médium estava em transe, todos da sala sentiram fenômeno físico. Um vento gelado atravessou o ambiente, forte o bastante para balançar as cortinas e fazer chacoalhar as persianas. Logo após esse sopro gélido, Deluío começou a falar com voz alterada, como se outra personalidade estivesse assumindo. Ele afirmava que um espírito estava usando suas cordas vocais para se comunicar. A gravação original de 71 tornou difícil distinguir as palavras exatas proferidas pelo médium, mas Simpson resumiu para o público. Aparentemente tratava-se do espírito de uma idosa preocupada com algum tipo de número ou combinação numérica repetindo apenas: “É importante para mim”. Os religiosos então executaram uma série de ritos peculiares na tentativa de expulsar a entidade. Em determinado momento, seguraram o espelho diante do médium para mostrar ao espírito que ele não possuía reflexo, reforçando a ideia de que já não pertencia mais a esse mundo. Ofereceram também uma hórtia consagrada em um gesto para apaziguar ou confrontar a presença invisível. Em seguida, caminharam por todos os cômodos, espalhando Sal Bento, com o propósito de selar simbolicamente a propriedade e impedir que o espírito retornasse. Durante todo esse processo, a equipe de TV permaneceu filmando de perto e os Becker assistiam apreensivos, segurando terços e cruzes. Por fim, após a longa sessão, a repórter encerra o segmento noticiando que o ritual aparentemente havia funcionado. Ela informa que já tinham passado vários dias desde o exorcismo e que a casa estava silenciosa, sugerindo que nenhuma outra manifestação sobrenatural ocorreu nesse intervalo. Nas imagens finais, o jovem casal Becker aparece aliviado, sorrindo timidamente, dando a entender que talvez o seu pesadelo, enfim, tivesse terminado. Porém, mal sabiam eles que aquele alívio seria temporário. Embora a NBC e os espectadores tenham ficado com a impressão de um final feliz, os acontecimentos pós exorcismo foram bem diferentes do que se imaginava. Segundo Edion e Becker, a tranquilidade durou pouco e logo a atividade paranormal retornou, ainda mais intensa. Em seu livro e em entrevistas, Ed relata que o exorcismo falhou em expulsar os espíritos. Segundo suas palavras, fantasmas não podem ser exorcizados tão facilmente e que a entidade maligna permaneceu na casa, furiosa por tentarem confrontá-la. O casal continuava ouvindo passos, batidas e vozes inexplicáveis nos cômodos vazios durante a noite. Objetos ainda se moviam sozinhos e a caçada sobrenatural não havia acabado. Para piorar, um novo elemento veio a complicar a situação. A irmã de Eddie, que era fascinada pelo culto e estudiosa de fenômenos paranormais, decidiu se mudar temporariamente para casa a fim de ajudar, ou talvez mais por curiosidade. Ela acreditava que poderia conviver com os espíritos sem problemas. No entanto, a sua presença parece ter provocado ainda mais a suposta entidade. A irmã de Eddie frequentemente realizava sessões com o tabuleiro na casa, tentando comunicar-se com a lei. Essas tentativas de contato, em vez de apaziguar, teriam irritado profundamente o que quer que estivesse assombrando o local. Eddie acredita que o uso do Oij agiu como combustível, intensificando a atividade paranormal e tornando-a cada vez mais agressiva. Diante do persistente tormento, Ed Marcha finalmente concluíram que não poderiam mais viver ali pelo bem da família e do seu bebê, que havia nascido pouco tempo após o episódio do exorcismo. Em 1972, pouco mais de um ano após a mudança, Ed conseguiu um empréstimo e os Beckers se mudaram para uma nova residência em outro bairro. Foi um golpe duro. Financeiramente, eles haviam investido suas economias naquele imóvel, esperando que fosse um trampolim para uma vida melhor. Em vez disso, saíam com dívidas e sem perspectiva de recuperar o dinheiro. Emocionalmente, sentiam-se derrotados e traumatizados. Tiveram que explicar a parentes e amigos próximos porque estavam saindo tão rápido daquela casa que supostamente havia sido purificada na TV. Porém, abandonar a casa não significava se livrar dela. Edwin Becker ainda era o proprietário legal e não tinha condições de simplesmente mantê-la vazia. Continuaria tendo que arcar com as obrigações acessórias do imóvel como hipotec impostos. Ele decidiu alugar a propriedade para inquilinos, na esperança de ao menos cobrir os custos enquanto não encontrasse uma solução definitiva. Intimamente, ele torcia para que, com sua família longe, especialmente ele próprio, que acreditava ser um dos alvos principais dos espíritos, a atividade talvez diminuísse. Ele tarde admitiu que ocultou dos inquilinos a história de assombração, porque temia que se soubessem ninguém aceitaria morar na casa. Ele também racionalizou que talvez se os novos moradores não provocassem os espíritos, como ele próprio fez em algumas ocasiões, a atividade diminuiria ou seria ignorável. Essa escolha, no entanto, se revelaria um eu. Os locatários que se instalaram no antigo lar dos Becker não tardaram a experimentar fenômenos estranhos, também barulhos, sensações inexplicáveis e eventos que os deixaram assustados, conforme Eddie ficou sabendo posteriormente. Os novos inquilinos muito se assemelhavam aos Becker. Era um jovem casal, Helen Dave, pai de uma bebê chamada Laura. Não demorou muito para que relatassem ao senhorio atividades estranhas na casa. Barulhos inexplicáveis, objetos sumindo e portas trancadas que se escancaravam sozinhas se tornaram rotina para os novos moradores. Mas esse era apenas o presságilio de uma cena aterrorizante que a mãe e a bebê foram protagonistas. Era uma tarde quente de Chicago quando David já havia saído para o trabalho. Ela estava na cozinha terminando de arrumar o almoço. Colocou a filha do berço para a soneca da tarde e voltou para a pia. O sol entrava pela janela, iluminando o ambiente, algo raro naquela casa que costumava parecer escura e fria. Mas subitamente uma nuvem encobriu o sol e a luz desapareceu. Uma escuridão opaca tomou conta do ambiente e junto com ela veio uma sensação estranha. Elen não soube explicar o que sentiu. Um arrepia atravessou seu corpo e a fez parar imediatamente. Ela olhou em volta, mas não viu nada fora do lugar. Então, ao se afastar da pia, seu olhar se direcionou para o corredor. De onde estava, dava para ver a porta aberta do quarto de Laura, mas naquele momento algo bloqueava a luz da entrada. Na porta do quarto da bebê, parado, estava um homem. Ele era alto, magro demais, quase de forma antinatural e tinha cabelos castanhos escuros. Algo no formato do rosto ou na expressão parecia distorcido. Seu olhar estava fixo dentro do quarto para Laura. Então ele entrou, um único passa à frente e desapareceu. Imediatamente Helen se libertou da paralisia, correu em direção ao quarto sem pensar duas vezes. Quando chegou à porta, o quarto estava vazio, não havia sinal de ninguém. E para piorar, não havia nenhuma outra saída de onde alguém pudesse ter escapado tão rápido. Ela tentou convencer a si mesma de que estava estressada, cansada, talvez até sonhando acordada. Mas então viu Laura acordada, sorrindo e estendendo os bracinhos. O estranho era que a bebê não olhava para ela. Ela estendia os braços para um canto vazio do quarto, como se estivesse feliz ao ver alguém, como se aquela presença fosse familiar. Esse acontecimento foi suficiente para que os inquilinos rescindissem um contrato, deixando os Becker novamente de mãos atadas. A presença maligna, ao que parecia, não distinguia antigos ou novos moradores. Com relatos de inquilinos aterrorizados e a reputação da casa se espalhando, Ed decidiu que era hora de se livrar definitivamente do imóvel. Ele colocou a casa à venda e, segundo o próprio Becker, acabou praticamente dando prédio de graça. A escritura de venda registrou o valor simbólico de apenas pela propriedade. Um detalhe peculiar, como veremos à frente. Em todo caso, ao se desfazer da casa, Ed March esperaram deixar também para trás os eventos sombrios que os atormentaram. Durante muitos anos, fora o breve segmento televisivo de 1971, pouco se ouviu falar publicamente do caso Becker. Foi apenas décadas mais tarde que Edwin Becker decidiu contar a sua versão completa da história. Em 2011, passados mais de 40 anos dos eventos, Eddie publicou o livro True Hunting. Escrito em primeira pessoa, a obra apresenta todos os detalhes dos fenômenos que ele e Marcha teriam vivenciado naquela casa antiga em Chicago. O livro revela, por exemplo, que não era apenas um fantasma isolado. Haviam múltiplos espíritos habitando o edifício e causando caos na vida dos vivos que se atreviam a morar lá. Becker descreve ocorrências que vão muito além do que saiu na TV, incluindo ataques mais pessoais e aterrorizantes. Ele afirma que o ritual televisionado falhou em remover as entidades. De acordo com Eddie, os fantasmas tinham um apego fortíssimo à casa, recusando-se a sair mesmo diante de orações e mandados religiosos. Em True Hunting não há um final feliz, não existe um final positivo, alerta sinopse. Pois o jovem casal sofre abalos emocionais, é fisicamente ameaçado e tem seus animais de estimação aterrorizados. De fato, Ed narra episódios em que seus animais foram atacados. Em uma ocasião, seu gato doméstico misteriosamente apareceu fora da casa, caído do lado de fora, como se tivesse sido arremessado pela janela, ileso, mas em estado de choque. Em seguida, tanto os gatos quanto o cão da família fugiram apavorados da propriedade e nunca mais quiseram retornar lá dentro. Como em toda a história de assombração que ganha fama, o caso da família Becker também atraiu muitos céticos dispostos a investigar os fatos por trás da alegação de assombração verdadeira. Nos últimos anos, pesquisadores independentes e jornalistas examinaram documentos, registros históricos e entrevistas relacionadas ao caso. E o que eles descobriram lança dúvidas significativas sobre a versão apresentada por Edion e Becker. Várias afirmações de Eddie sobre a história da casa não batem com os registros. Becker afirmou que a família Veder viveu na casa desde a sua construção e que apenas eles ocuparam ao longo das décadas. Entretanto, dados do censo de 1920 mostram que na época residiam duas famílias distintas no imóvel e nenhuma delas com sobrenome Verdé. Além disso, a suposta tragédia familiar que originou os fantasmas parece ter sido exagerada ou inventada. Eddie relatou que um dos filhos Verder morreu jovem na casa com 20 e poucos anos e que a mãe também faleceu dentro do lar. Os registros genealógicos, porém, indicam outra história. O membro da família correspondente a Ben faleceu em 1969, mas já tinha 60 e poucos anos. O outro filho, Joseph, possivelmente associado por Eddie ao fantasma Henry, morreu em 1961 aos 47 anos de idade. Ou seja, nenhum deles morreu tão jovem quanto alegado. E o mais revelador é que não há evidência de que qualquer membro da família tenha morrido dentro da casa. Se ninguém de fato faleceu ali, isso enfraquece bastante a premissa de que espíritos presos naquele local seriam os causadores da assombração. Um segundo ponto dos críticos é que ao comparar diferentes versões que Ed Becker contou ao longo do tempo, nota-se uma tendência de a história se tornar mais dramáticas em recontros posteriores. No livro de 2011, Ed descreve a reação do padre da paróquia quando ele pediu ajuda para exorcizar a casa. Segundo o livro, o sacerdote ficou desconfortável, pediu desculpas e educadamente encerrou a conversa, dizendo: “Eu espero que você não se sinta mal quanto a isso. Tenha um bom dia.” Antes de se retirar apressadamente. Entretanto, em um podcast de 2016, o mesmo Ed narrou esse episódio de forma bem diferente. Ele afirmou que o padre o expulsou da reitoria, literalmente ordenando que Ed saísse da igreja e não voltasse mais ali. Para os séticos, essa diferença de tom. A de um padre constrangido despedindo-se educadamente para um padre irado expulsando Edie da igreja, levanta dúvidas sobre a fidelidade das memórias de Becker ou mesmo de uma possível inclinação para embelezar os fatos conforme a audiência. Um ponto frequentemente citado por Ed Becker para ilustrar seu desespero foi ter vendido a casa assombrada por meros praticamente doando o imóvel. Investigadores, contudo, descobriram que essa afirmação é enganosa. A documentação de transferência de propriedade, incluída no apêndice do livro, mostra apenas como valor de referência para cálculos de impostos, mas não reflete o preço real pago. Analisando a taxa de transferência, estima-se que o preço de venda verdadeiro tenha sido em torno de 18.000, o que era o valor de mercado esperado para aquele tipo de casa no início dos anos de 1970. Ou seja, Edber conseguiu recuperar financeiramente seu investimento, ao contrário do que sugere a narrativa de prejuízo total que ele apresenta. Essa revelação indica que a decisão de sair pode ter sido difícil, mas não tão sacrificante financeiramente quanto o livro faz parecer. Outra curiosidade intrigante é que os eventos dos Becker ocorreram no mesmo período em que o tema exorcismo ganhava destaque na ficção. O romance O exorcista foi lançado em 1971, tornando-se um bestseller e a adaptação cinematográfica sairia em 1973, disseminando mundialmente a ideia de possessões demoníacas. No caso Becker, se tem elementos semelhantes, por exemplo, uma usada que intensificou a presença maligna ou um exorcismo dramático envolvendo um padre. Céticos questionam se é realmente coincidência que a história tenha tantos paralelos com a obra famosa ou se inconscientemente, ou talvez até mesmo conscientemente, o relato dos Becker acabou sendo influenciado pela repercussão cultural. Afinal, essa noção de que mexer com o IA ou desafiar espíritos atra entidades malignas tornou-se popular justamente naquele início dos anos 70. Nesse caso, é possível que expectativas e imaginação tenham se misturado aos eventos reais. Contudo, talvez o golpe mais duro contra a credibilidade da assombração venha do presente. Investigadores entraram em contato com o atual proprietário da famosa casa, cuja identidade é mantida anônima por privacidade. Esse dono atual afirmou categoricamente que nada de anormal jamais ocorreu nos muitos anos em que ele e a família viveram no local. Nenhum ruído estranho, nenhuma atividade inexplicada, zero eventos sobrenaturais. O que ele experimentou, na verdade, foi muita perturbação de curiosos. Devido à fama do caso Beck, pessoas descobrem o endereço real que Ed deixou escapar em fotos e descrições e ocasionalmente vão até lá incomodar, tirar fotos e realizar vigílias sem autorização. Ou seja, a única assombração atual seria a dos fãs de terror, invadindo a propriedade. Se realmente houve uma presença maligna nos anos 70 tão intensa, esperava-se talvez que algum resquício permanecesse ao longo das décadas seguintes. Mas, aparentemente isso não aconteceu. Para os séticos, esse fato reforça a hipótese de que os fenômenos de outrora podem ter tido explicações mais mundanas ou estar ligados à percepção dos Becker e não a uma ou várias entidades sobrenaturais. Diante de todos esses pontos, análises publicadas em revistas especializadas concluíram que a história dos Becker carece de comprovação e apresenta inconsistências preocupantes. O livro de Ed Becker foi autopublicado, sem o crio de editores ou verificadores independentes e nenhuma evidência sólida foi apresentada além dos depoimentos dos envolvidos. As poucas provas, como a filmagem granulada de 1971, onde Edlega que um vulto aparece brevemente, são de qualidade duvidosa e facilmente explicáveis por fatores naturais. Em suma, para os investigadores céticos, a saga da família Becker é vista mais como um relato sensacionalista que se tornou popular pelo seu apelo assustador, mas que não resiste a uma investigação factual rigorosa. O caso da família Becker permanece até hoje como um dos relatos de casa mal assombrada mais famosa do século XX, inspirando livros, episódios de TV e filmes, além de acalorados debates. Para muitos entusiastas do paranormal, os Becker viveram um autêntico pesadelo fantasmagórico, um exemplo real de forças do além, interagindo e interferindo na vida de pessoas comuns. Já para os céticos, a história serve de alerta sobre os perigos de tomar memórias e narrativas emocionais, como fatos, mostrando como facilmente detalhes podem ser distorcidos pelo tempo ou amplificados para criar uma boa história. Seja qual for a verdade, não há como negar que a saga de Edion e Mar Becker é cativante e até arrepiante. Décadas depois, ainda nos pegamos imaginando o que realmente aconteceu naquela casa antiga em Chicago em 1970. Teria sido tudo um engano, um conjunto de coincidências e percepções equivocadas? Ou houve mesmo algo sobrenatural espreitando nos corredores e quartos impossível de expulsar? Talvez o mais intrigante sobre essa história seja justamente isso. Nunca saberemos com certeza o que realmente ocorreu naquela casa. Ficou evidente apenas que os Becker viveram uma provocação angustiante, mas se ela foi causada por presenças paranormais ou por uma combinação de fatores psicológicos, ambientais e narrativos, bom, isso continua sendo um mistério. E no fim das contas, isso é exatamente o que torna o caso da família Becker tão fascinante. Eles nos deixaram com mais dúvidas do que respostas. E esse foi o vídeo de hoje. Deixa aqui nos comentários o que que você achou desse caso. Não esqueça também de deixar um like e conferir a sua inscrição no canal e ativar o sininho para ser avisado do próximo vídeo. Muito obrigado pela sua atenção e até a próxima. M.

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *