A DERROCADA DA GRANDE MÍDIA | Conversa Paralela com Lacombe e Cristina Graeml
0[Música] muito boa noite vocês pediram vocês perturbaram vocês mandaram um e-mails e nós estamos de volta nova temporada do conversa paralela eu estou aqui ao meu lado de ninguém mais ninguém menos que Lara Brena é muito boa noite lá como é que você tá acharam que nós estávamos mortos mas aqui não morre e estamos Agora Numa ilustríssima companhia também porque somos em três aqui Maria é a mais nova Âncora do conversa paralela só que ela ainda não nasceu Mas ela já está se preparando já está chegando então boas-vindas para Maria também que vai participar aqui da nossa conversa e para a gente iniciar uma nova temporada antes a gente apresentar aqui os nossos ilustríssimos convidados eu queria lembrar vocês que [ __ ] só assinar Brasil paralelo r$ 19 mensais você tem acesso a todos os nossos originais aos filmes também do catálogos análises também e assinando o acesso total você tem acesso também os nossos cursos então o QR Code está na tela aí aparecendo e hoje a gente está aqui Lara com Ernesto la Kombi la Kombi jornalista escritor já esteve aqui presente também no Especial de Natal já fez outras coisas aqui com a gente muito boa noite lá como é que você tá Boa noite Lara boa noite Cris tô de novo é parceria total que o Brasil paralelo Né desde 2020 Eu acho que eu tô nessa parceria gente me orgulho aliás estamos juntos e estamos também aqui com Cristina grimer que é jornalista colunista e comentarista política Boa noite Cristina boa noite muito obrigado pelo convite também já estive aqui né não muito tempo atrás um prazer estar de volta lá é um prazer te conhecer já com a Maria caminha Que delícia parabéns saúde muito obrigada prazer reencontrar meu colega que o Lacombe da crise eu trabalhamos na Rede Globo né na antiga Rede Globo Rio de Janeiro na década de 1999 longínqua década de 1990 no Rio de Janeiro havia algum jornalismo já não eram uma maravilha completamente jornalismo é justamente sobre isso que nós vamos falar eu vou aproveitar este gancho lá Kombi já vou fazer uma pergunta Nesse sentido porque eu já estou partindo do pressuposto de que nós todos concordamos que o jornalismo não está lá essas coisas ninguém aqui está muito satisfeito com jornalista Respirando por aparelho sobrevivendo por pessoas como vocês já estamos aqui até falando de vocês fazerem cursos para ensinarem as pessoas não mas acho que é um trabalho eu digo mas eles conhecem bem os dois né os jornalistas e a grande mídia e claro que muito aconteceu nos últimos anos mas eu queria saber de vocês começo pela Cris o que é que você acha Chris ou Quais são os fatores que mais pesam na sua cabeça para o jornalismo ter degringolado como degringolou nos últimos tempos nos últimos anos Nossa é conversa para muitas horas nós vamos tentar resumir uma conversa paralela aqui né mas tem vários fatores a chegada da internet foi arrebatadora quando todo cidadão e a internet é móvel né especialmente a móvel ali meado de 2010 para frente com redes sociais já quando todo cidadão se percebe de alguma forma um possível comunicador né e um possível documentador da realidade claro que com todos os percalços que tem nesse caminho porque não tem eu não vou dizer que só o jornalista sabe documentaram relatar mas não tem as ferramentas mesmo não sabe exatamente como a maior quantidade de elementos para você poder trazer o fato mais próximo da realidade para expor o que está mais próximo da verdade então a pessoa vai lá e coloca a visão dela de um fato de um único ângulo e coloca categoricamente como a verdade o jornalismo tradicional começa a ver aquilo como uma agressão A Busca Pela verdade então começa a adquirir a gente conversava Em off aqui agora a pouco ele começa a adquirir um viés de eu sou o dono da verdade como ousam querer trazer em vez de aglutinar aquilo como algo que podia agregar na apuração do Fato né então a pessoa pegar um exemplo bem prático que a pessoa presencia um acidente de trânsito de um ângulo vamos supor que é do ângulo de um pedestre que não estava olhando exatamente para esquina de um acidente aconteceu mas virou a cabeça bem na hora que eu ouvi o barulho então ele acha que o culpado foi o motorista daquela rua e não dessa rua ele dá a visão dele ele grava um vídeo coloca na rede social dele e a história não necessariamente aquela então eu entendo esse lá não tô fazendo defender a imprensa mas eu entendo esse lado do jornalista que estava acostumado a ir lá e ouvir os dois motoristas um policial que chegou para socorrer as testemunhas do acidente o cara da do caixa da padaria que viu da Esquina de um outro ângulo tal juntar todo esse conjunto de informações e dar um relato do que Muito provavelmente aconteceu mas só obviamente se houve um uma vítima fatal ou alguém é ferido só um Inquérito é que vai trazer a verdade então eu entendo esse incômodo começou ali as pessoas começaram a documentar e isso Começou a ganhar uma proporção absurda e o jornalismo se sentiu prejudicado digamos na sua na sua e na sua alteza de ter as ferramentas para conseguir ir atrás só que ele demora meia hora uma hora dependendo do local do acidente para chegar lá e conseguir Então muitos dos elementos não vão estar mais no local Quando ele chegar então não necessariamente jornalista teria a verdade né o furo já chega no Twitter antes de colocar a pessoa tem também a história de que já havia os blogs né que começou tudo começou com blogueiros né que foi eu eu nunca fui muito tecnológico mas isso já tinha jornalistas de fato fazendo uma um jornalismo independente muito precocemente ainda lá no início das redes sociais e que já era visto como inimigo daquela mídia tradicional que era sempre aquele grupo e tal então começa uma e ao mesmo tempo a imprensa tradicional com uma dificuldade imensa de aderir a essas novas ferramentas né que hoje em dia todo jornal toda a televisão tal tem seu site tem Às vezes suas redes sociais às vezes canais Independentes que também vão divulgando conteúdo mas naquela época era um concorrentes Então como é que nós vamos ganhar dessa concorrência então começou por aí e depois vieram todas as questões políticas e ideologia política que a gente acompanhou nos últimos anos né lá Kombi você acha que é essa realidade que a Cris trouxe que fez com que os jornalistas hoje se alçassem a um posto os jornalistas comigo é uma metonímia né evidentemente Não estou falando de todos mas que grande parte dos Jornalistas se alcem a condição de intérpretes da realidade porque antes havia o jornalismo que noticiava o jornalismo que opinava e as duas coisas eram razoavelmente reconhecíveis nós percebemos Ah isso aqui tá me dando uma notícia isso aqui está me dando e hoje o que nós percebemos são jornalistas dando a notícia já falando por exemplo que aquilo é fake News fake News divulgada por nanana ou que aquilo é necessariamente um ato antidemocrático não é que ele esteja opinando ele está com atos antidemocráticos ocorrem no dia 8 a notícia a notícia ele já passa a perspectiva dele ou então por exemplo Ah porque essas ações de negacionismo ou esse discurso de ódio no que deveria em tese ser uma notícia você acha que essa realidade que a Cris trouxe que fez com que os jornalistas acirracem ainda mais essa necessidade de ser esses intérpretes da realidade para o povão digamos assim bom partindo do que falou a Cris eu acho o jornalista sempre se achou de certa forma Um ser superior né responsável por educar as pessoas por ser uma espécie de tutor né de pegar as pessoas pelas mãos e explicar a elas o que é melhor para elas o mundo Florido como um educador e um tutor E aí tem o Alexandre Garcia fala muito sobre isso E aí quando surgem as mídias digitais a gente descobre que os veículos de comunicação não eram veículos de comunicação eram veículos de informação que a comunicação se estabelece né você é especialista nisso né no emissor no receptor e com esses papéis se invertendo E aí você tem a internet as mídias digitais te dando a gente trabalho em jornalismo desde 1988 eu não tinha um retorno Imediato do meu público e nem posterior a tudo que eu apresentava de conteúdo né então quando o jornalismo que tem essa empáfia toda né que se sente Um ser superior e responsável por educar e ser esse tutor de todo mundo percebe que há um jornalismo cidadão a gente pode chamar de cidadão e que há uma uma modificação de papéis você deixa de ser um veículo emissor de informação ou de opinião mas você vira uma espécie de um elemento de de um esquema de comunicação quer dizer vai e volta né Há uma uma ameaça E aí é uma questão financeira também porque você se você for olhar hoje o que é o faturamento em publicidade dos veículos de digitais das plataformas como Google YouTube já é um faturamento se fosse somar tudo já é um faturamento superior ao da televisão e há uma questão também mercadológica no sentido de que os veículos de decisão televisão jornais revistas veículos impressos eles têm uma uma pegada que é mais ou menos como qualquer departamento de marketing de uma empresa atual né eles a Globo O William waack o Alexandre Garcia fala muito sobre isso né não é mais um veículo de informação agora há uns estabelece uma comunicação Então você tem que ter um veículo de comunicação que emite a informação né e recebe de volta e e a esse esse viés de meu Deus Vamos abraçar essa essa questão ambiental porque o elevac fala sobre isso a Globo ela ela quer ver televisão os meus filhos têm 25 e 22 anos eles não venta televisão eu acho que nunca mais então a Globo em algum momento já fez essa essa análise ele ele acha que a Globo percebeu Opa a gente tem que garantir o público mais novo de que maneira a gente vai garantir esse público mais novo nos abraçar as causas que eles Teoricamente estão abraçando ambientalismo político e identitária essas só que a mídia menstrream né Essas grandes corporações no Estados Unidos é muito mais visível eu acho que essas questões por exemplo você pega Fox a Fox ela é claramente todo mundo sabe que ela é republicana você pega a CNN ela é mais Democrata né a gente não percebe muito isso aqui tirando raríssimas exceções caso você vê uma revista Oeste você vê uma Gazeta do Povo né Mas tirando isso as grandes corporações elas se colocam num ponto a gente sabe que não é a gente percebe pelos pelos editoriais ali você tem por exemplo você vê às vezes um Bonner entrevistando o atual presidente Lula né não deveria ser melhor a grande mídia brasileira se posicionar não nós seguimos tal determinada cartilha nós Agimos assim para a galera que tá assistindo o poder e escolher saber acho lindo eu adoro o jornalismo que se posiciona eu gosto que você defina sua linha editorial Olha eu tenho um pensamento agora se você partir do princípio de que o jornalismo trabalha com o mundo real e com fatos de que maneira você vai justificar um veículo de informação ou de comunicação com uma linha editorial ligada ao comunismo algo que né é fato não funciona não dá certo de que maneira Você vai aceitar que haja tudo bem eu sou um Democrata um Liberal quer defender agora pro jornalismo que trabalha com o mundo real e com fatores é algo meio esquizofrênico eles não vão abrir mão disso de continuar se pagando de parciais ali ainda o público esteja percebendo que não há imparcialidade agora uma pergunta que eu tenho aqui é com relação por exemplo a gente sempre fala que ela é uma uma tipo anedota assim que é o olho do do patrão que engorda o boi né a gente percebe que sei lá com a saída da família Marinho do da direção ali né do Roberto Maria aquela coisa da Globo e outros veículos também né onde o dono não está tão presente mais ali a gente percebe né que às vezes a redação vai tomando um outro corpo isso é verdade mesmo o dono quando o dono estava antigamente mais presente ele tinha um cuidado editorial maior ou Nada a ver que isso não é assim uma mudança de geração e talvez em outras áreas não só no Jornalismo e você fique claro também é óbvio vai entrar Uma Geração mais nova filha daqueles fundadores daqueles que ficaram a maior parte do tempo da empresa no gerenciamento é óbvio que vão vir com uma outra visão de mundo e tal mas aí eu queria dar um passo atrás que é um ponto importante que a gente não mencionou e que tudo a ver com jornalismo atual que é o aparelhamento das Universidades pela esquerda começa pelas pela área de humanas e o jornalismo tá ali Fortíssimo a ponto de o Alexandre Garcia outra vez que eu vim aqui era o Alexandre Garcia que tava na na conversa e o Alexandre Garcia sempre cita isso em palestras dele e eu gosto de repetir já falei para ele Eu repito teu exemplo porque é exemplar realmente né desculpe a redundância que mas ele fala o seguinte eu fui eu fui dar uma palestra na Universidade de Brasília isso já tem muito tempo e algum aluno questionou alguma coisa e eu como jornalista diz não você como jornalista você tem que ouvir todos os lados buscar a verdade acima de tudo ser subjetivo na hora de relatar o fato Muito obrigada que aqui é conversa com café e o professor interrompeu e disse não aqui eles não aprendem a ser isso aqueles aprendem a ser militantes então quando as Universidades chegam nesse nível de aparelhamento que você não mais preocupado em formar jornalistas para serem jornalistas e sim militantes é óbvio que tudo mais vai é descambar a tua pergunta original os filhos dos antigos patrões dos antigos Donos das antigas empresas de informação ele já entram aqui com essa cabeça então eles não se importam de ver a redação migrar para esse tipo de jornalismo através dessa geração que vem chegando é porque a gente percebe Às vezes tem algumas coisas que a gente olha né Umas manchetes visíveis normalismo né as pessoas falam pô o cara Estudou quatro cinco anos para jogar porque eu ia falar assim desde piora da vida e aí eu fico me questionando se eles são de fato coniventes com aquilo se eles acreditam vêmentemente no que eles estão escrevendo ou se eles são reféns de todo esse aparelhamento ideológico das Universidades também tem um pouco de tudo porque vai poder dar uma opinião aqui mas eles realmente para um Jornalista que se propõe quando faz o juramento lá a buscar a verdade acima de tudo trazer com isenção para benefício da sociedade ele se coloca na condição de um porta-voz da sociedade de repente ele diz não eu vou doutrinar do meu jeito para ter mais gente pensando como eu militante como professor queria que ele fosse para receber os aplausos daquela panelinha porque tem também isso corporativismo é muito forte no Jornalismo e é um tal de um buscar elogio e aplauso do outro que não existe em outra carreira como no jornalismo então nós somos todos né uma mala à direita que não deve ser nem olhada e nem defendida mas é o jornalista Quando ele se coloca nessa condição ele já tá ali me imitando ele já não tá mais preocupado com o público ele já tá preocupado com outras coisas e aí ele ele não ele realmente ele acredita que falar que desde piora é a verdade ele realmente não consegue mais enxergar agora a gente tem um exemplo de uma situação parecida que que é um monte de jornalista dizendo que agora que ameaça do golpismo passou vamos as leis mas assim o jornalista ele ele essa história Isso é fato tem a ver com a falta de humildade o jornalista se acha ou transformador ser transformador do mundo né e ele a maioria das faculdades pensa nisso né jornalista no fim das contas ele não é Um ser superior ele é simplesmente um contador de histórias um contador de histórias reais e histórias em movimento não há ciência muito nisso você é um bom dor de história você não é um bom contador de histórias você é um cara aqui que se entrega apuração a investigação dos fatos ou você é um cara que vai aumentar a histórias que não são verdadeiramente jornalísticas porque elas não são não são absolutamente é reais eu me lembro na época bolsonaro Ainda era Presidente e aquele aquela ONG repórter sem fronteiras não tem nada mais globalista do que o nome desse concede em Paris inclusive eles fizeram um cálculo rebaixaram o Brasil lá no ranking de liberdade de imprensa rebaixaram No Brasil se não me engano em quatro posições centésimo décimo primeiro tinha sido grosseiro com uma repórter ele não se assurou o veículo nenhum exemplo tem essa incapacidade essa capacidade de esquecer por exemplo que o Gilmar Mendes mandou certa vez um repórter enfiar uma pergunta em determinado lugar e ninguém lembra disso dizer então tem essa questão ignoram tudo que foi feito contra a liberdade de imprensa pelo STF com todas as censura já antagonista cruzou é todos os jornal cidadãos e tudo e é um jornalismo é Refém de si mesmo eu acho que essa é a grande questão na falta de liberdade eu já falei porque ele é refém dos seus próprios objetivos de censura ele tem uma militância então ele é Refém de um objetivo dele egoísta pode ser mercadológico pode ser financeiro ou pode ser como esse ser especial transformador do mundo mas já vai chegar nele inclusive você você é Refém de si mesmo você nunca vai ser livre porque você não vai trabalhar com a verdade se você não tem verdade você não tem liberdade e não é para dizer que seja uma coisa sem muito velada né porque recentemente o Flávio Dino Diz que tinha que conter o crescimento das redes sociais para conter o crescimento da direita as ideias as ideias da direita Presidente da República agora já fora do Brasil porque já não tem mais pudor nenhum vai para um palanque dizer que essa gente precisa ser extirpada quem é gente obviamente que não é a militância de redação né obviamente que não é a gente que vota nele é você então mesmo refém do de si próprio primeiro e refém do comunismo de uma opinião apenas né vocês que trabalharam em TV né ainda trabalham também vocês sentiam que existe uma pressão para eles se moldarem certas agendas e da parte dos Jornalistas também que trabalharam com vocês vocês conhecem caso não precisam citar nomes Claro mas de jornalista que discordam de tudo isso que tá acontecendo mas se auto censuram tipo sabe bota o rabo entre as pernas ali e trabalha e faz porque precisa pagar as contas porque não tem medo de ser cancelado de ser demitido existe caso assim eu confesso que eu perdi o contato com quase todos os meus amigos e ex colegas do jornalismo eu eu fomos cancelados por todos eles eu acho que deve ter sim quem que acaba se entregando a isso são apresentados verdadeiramente em tudo que tá ali passando de informação mas ao os militantes e que acreditam nessas baboseiras quer ver eu gosto de citar o caso das manifestações de junho de 2013 porque tava naquele naquele início ainda de redes sociais não tinha força que tem hoje né se a gente pegar Facebook chegou no lugar a gente usava Orkut eu era 100% sexy não mas as pessoas dizem você não vai lembrar você lembra eu nunca seguia As definições da conversa mas vai lá por favor criar um perfil e ele tinha dicas para te ajudar a você criar o seu perfil a sua descrição a sua definição para facilitar para as pessoas te encontrarem e uma das perguntas era você é de esquerda ou direita tinha essa pergunta lembro disso O Brasil nem falava disso eu lembro que eu jornalista olhava para aqueles Por que que estão colocando isso aqui mas que coisa e ninguém escolhia tinha você Você é a favor dos animais ou você prefere que eles fiquem no zoológico era assim mesmo né eu nunca respondi nada daqui é antigo eu nunca tinha opções de ir escolhendo ali para definir qual era o seu perfil entendeu E tinha o tal do Scanner de direito eu achava e tinha acho que tinha centro Imagina ele me convenceu a não usar mais eu não uso mais direita esquerda não uso eu não uso mais progressismo porque a gente acaba se rendendo melhor Progresso né mas não são comunistas e sociedade que a gente precisa usar as palavras também perfeito é eu tenho usado a palavra regressista já tem meses porque realmente o que eles pregam é um retrocesso tão grande mas tão grandes que adotaram essas ideias absurdas e querem voltar para a ditadura para tutela do Estado quanto mais aparelhamento melhor não é só o estado grande né que consome que aumenta impostos é o controlador né a pandemia veio como uma escola nesse sentido mas enfim é Mas voltando a junho de 2013 que eu acho que ali também é um ponto de inflexão no jornalismo para a gente tentar entender se há jornalistas que acabam presos nessa espiral do Silêncio nesse modo os operante tem que seguir é quase como adolescente né como é que eu ouço discordar do grupo eu vou ficar sem grupo é quase isso o que eu acho que aconteceu nas redações a partir de junho de 2013 aquela massa vai para rua num primeiro momento por causa dos 20 centavos da passagem certo aqui em São Paulo né O resto do país tinha diversas mas todo mundo entrou na onda dos vinte centavos mas não era por 20 centavos logo na sequência a gente fica sabendo que não era por 20 centavos era uma era foi a gota da água no copo cheio então vamos reclamar de tudo nesse momento em que a gente resolveu ir para rua porque teve primavera árabe e tal e as redes sociais estão chamando vamos sentir a força das redes sociais era sem nem saber muito bem mas foi Nessa onda e ali veio tudo reclamação contra a corrupção a lava jato já tava acontecendo e veio tudo à tona né E algumas respostas eram esperadas que não vieram e o que não era esperado era Black Blocs no meio Black Blocs representantes da Extrema esquerda isso a gente sabe tem que dizer com todas as letras e eles começaram a provocar a quebradeira Mas vamos pegar em Curitiba que é uma cidade menor tem menos de 2 milhões de habitantes tinha 100 mil pessoas na rua mesmo que tivesse sem Black Blocs na rua quebrando coisas Quem são eles no meio de 100 mil é óbvio que o jornalismo sempre noticia O que é diferente o que foge do do da normalidade da normalidade ali e tinha uma massa de pessoas andando nas Ruas todas as noites porque aquilo durou dias e dias e dias a gente cobrindo aquelas manifestações na época eu era repórter de televisão ainda e a cada dia uma depredação maior um dia era um ponto de ônibus depois era a agência bancária até que quebraram todos os vidros da prefeitura negócio foi crescendo então eu entendo que é notícia mas você nunca pode deixar de dizer no meio dessa notícia que havia 100 mil pessoas na rua reivindicando tudo e mais um pouco sim e da voz essas pessoas e não era só os Black Blocs Então o que aquelas outras 99.990 pessoas começaram a se rebelar contra a imprensa porque não tá noticiando direito a polícia também estava contra a imprensa porque havia gás lacrimogêneo era de escudo de polícia para empurrar a massa para longe da prefeitura das agências bancárias enfim para proteger o patrimônio e enfim era um Balaio ali muito explosivo e nós no meio das coberturas e todos nós conhecemos né quem tava você era repórter não você estava no esporte já nessa época né repórter de 88 de 2013 eu fazia Bom Dia Brasil e Era duro de entrar e falar de gols da rodada uma lava-jato né as manifestações duraram ali mais ou menos umas duas semanas diariamente no país inteiro começou em São Paulo mas logo em seguida em todas as capitais foram pelo interior e tudo mais e ganhando o corpo ganhando o corpo sei lá no quinto no sexto dia começaram a aparecer esses vândalos no meio quebrando tudo mas era tudo mas era nada perto da quantidade de pessoas que estava ali em dois dias a gente Curitiba em junho é uma época que chove muito a gente já não podia usar capa de chuva ou usava pelo avesso porque se tivesse a logomarca da Globo nas costas como tinha nas capas de chuva pedrada o microfones todos já se em canopla os carros do jornalismo não foi só da Globo todos Bandeirantes SBT todos tiveram que ser pintados para não ter logomarca e a gente tinha que estacionar 10 quadras de distância do local do encontro dos manifestantes porque o carro ia ser depredado muitos carros jornalismo foram depredados e ao ponto que teve cinegrafista morto no Rio de Janeiro então não pela massa de pessoas mas pelos Black Blocs só que aí vamos voltar a tua pergunta original né do porquê que foram unificando a cobertura e aquilo foi crescendo porque a gente era mal visto pelos manifestantes de um modo geral Porque cobria só os Black Blocs pelos Black Blocs obviamente porque a gente escancarava quem eram eles pelos policiais que os policiais queriam aquela massa longe e a gente tava ali no meio então a gente também era malvidos pelos policiais e a gente não podia mais trabalhar como jornalista porque eles levava pedrada gás lacrimogêneo um pouco de tudo ou seja Persona não grata de todos como é que você vai ver o jornalismo cobrindo com isenção com toda essa carga emocional então começam e a cobertura do jornalismo dando destaque para os Black Blocs dispersou os 90 1990 aqui não tinha nada a ver com aquela quebradeira que queriam só o que é legítimo manifestar a sua indignação com coisas erradas que aconteceu só que depois vieram manifestações fora Dilma impeachment e tudo isso vai acontecendo depois no impeachment era os cartazes de intervenção militar um no meio de 200 mil pessoas a empresa só mostra aquilo então foi não crescendo assim sabe e você ia pra redação eu fui uma voz desolante lá Inclusive eu abandonou eu abandonei o jornalismo eu desisti de uma carreira de 26 anos de reportagem de televisão porque eu não aguentava mais o ritmo que as coisas estavam tomando e não era nada perto do que é hoje em dia Mas eu percebi que aquilo estava virando numa coisa que não era o meu jornalismo porque eu dizia que não pode ficar nessa cobertura desse jeito não Cristina mas não pode pensar em intervenção militar Então me tiravam na cobertura porque eu ia mostrar que tinha 200 mil pessoas pedindo outra coisa e um cartaz de intervenção militar Mas eles queriam mostrar que tinha pedido de intervenção militar e esqueceu inclusive já faz parte da minha próxima pergunta antes só queria lembrar pro pessoal de casa né isso tudo você tá comentando Cris a gente também fala bastante no nosso último dos últimos documentários que a gente fez aqui o original da bp que é a direita no Brasil então se você quiser assistir QR Code tá na tela aí link também na descrição assine e Assista esse mais de 100 originais da bp é você tá comentando de dessa tua saída né da grande mídia e tal eu queria fazer essa pergunta para os dois é vocês são dois outlanders aí né como é que partiu essa da onde partiu essa força essa coragem para sair também da estavam de tomar pedaços antes de tomar o pedrado dos dos Black Blocs agora você tão tomando pedrada da classe toda jornalística como é que foi aí para você como é que foi que eu tomei pedrada na privatização da Telebras leilões via Bolsa de Valores no Rio de Janeiro ali na Primeiro de Março ali naquela naquela região ali onde fica Assembleia Legislativa também e tinha a turminha super Democrata assim né que que não queria saber de privatização mas pessoal que que defende as ideias que não deram certo em lugar nenhum do mundo inteiro nenhum estavam lá tentando impedir a privatização e se revoltaram obviamente com com todo mundo que tava ali de de imprensa e principalmente nós de rede Globo que na época era identificada eu não gosto do tema mas identificada com a direita com liberalismo eu tive que são muito importantes sobre esse remember aí dessa privatização da Telebras graças a essa privatização temos telefone celular não é nós temos é o jardineiro porteiro de prédio empregada doméstica todo mundo tem a gente não tem mais que esperar cinco anos para ter uma linha telefônica em casa a gente é dessa época gente declarava no Imposto de Renda linha telefônica havia empresas que alugavam linha telefônica é lugar minha mãe é alugava minha telefone se um mercado paralelo que te vendia a linha porque você não ia aguentar ficar cinco anos esperando por uma linha oficial Então eu tenho uma linha para te vender mas as ações da Embratel são minhas continuam comigo então tinha tudo isso acontecendo no Brasil essa turma anti privatização a privatização que fez acontecer essa abertura para telefonia celular tá tudo mais e os black blocks lá da é sobre rapidamente antes sobre manifestações a gente tem o exemplo de Oito de Janeiro parece que nunca tinha havido uma um quebra quebra em ministérios em congresso na sede do STF ouve ouve em 2006 2013 2014/2017 em duas ocasiões inclusive Eram todos tratados como pela imprensa manifestantes protestos líder de um desses quebra quebra que houve não mas é um grande amigo um grande companheiro da esquerda defendeu era Presidente na época pichado né vandalizado Mas jamais era um ato contra a instituição ou contra a ministra que fosse muito menos contra os dados pelo MST quando o STF Negou um habeas corpus para o estava preso porque a gente fala ah ele foi condenado na na primeira na na Instância né na na vara federal de Curitiba depois de um trf-4 no Supremo Tribunal de Justiça mas também não é no STF várias vezes porque houve vários pedidos Corpus pro Lula E todos foram ganhados E aí foram lá perto da turma do MST super Democrata também foi lá e atacou o prédio da ministra mas não era terrorismo não não era agora o estado de direitos isolados de pessoas isoladas Kamikazes manifestamos ouvir suas reivindicações que você saiu do jornalismo diário eu eu a minha vida profissional ela não foi planejada em momento nenhum nem a ideia de trabalhar com jornalismo porque eu fiz outras faculdades antes né Fiz que chamas de hoje de Talvez de Ciências da Computação que era o processamento de idade na época estatística de psicologia e quando resolvi defender o meu o meu ali de fazer letras porque estudar literatura brasileira é meu pai disse que que de jeito nenhum que seus queria escrever que eu fosse fazer jornalismo Então fui parar em jornalismo porque meu pai me proibiu de fazer letras fui para o jornalismo então para trabalhar em veículos impressos não havia internet não passava pela cabeça rádio televisão queria trabalhar com texto escrito texto para ser lido Então eu queria revista ou jornal fui parar em televisão e aí comecei minha carreira em 88 na TV Bandeirantes do Rio como estagiário e fiquei nisso né aí indo de repórter repórter especial Editora Editora executivo apresentador até 2017 quando a Globo resolve não renovar meu contrato eu tava no esporte lá desde 2003 né E aí fui convidado para fazer um Reality Show eu não desisti do jornalismo jornalismo naquele momento desistiu de mim eu fui pra República Dominicana fui lá fiz um Reality Show para Bandeirantes exacto ao Brasil essa história dá uma outra conversas em vez de terem aquela criatividade originalidade do cevada e tal era era tudo Olimpíadas do Faustão entendeu era aquele circuito Carlos cotonete muito chato ser humano Sim e com Os turcos os produtores eram turcos e queriam manipular tudo né que eu mentisse que dissesse ou quando a outra ganhou só respondido no carro isso aí que isso uma outra sugestão prepara o primeiro filme de ficção no Brasil paralelo numa Kombi fugindo da República Dominicana em fatos reais o motorista que me tirou do a gente estava em Las terreno no norte da República Dominicana e eu peidando Os turcos primeiro porque eu achava um saco aquele circuitinhos muito chatos vem depois peixes queriam eles manipulavam tudo a votação quem vai ser eliminado eles eles decidiam quem ia ser eliminado assim ah prepara a votação agora que esse resultado tá bacana Ah o Giba do vôlei era um dos do grupo dos Famosos aí ao Giba foi indicado para eliminação era o a deriva que a gente não lá dentro entrava o turcão lá não Giba não pode mais importante de maneira então eu fui para é eu fui pra pra reality show depois da República Dominicana sair de lá escondido ameaçado de morte pelo estúdio fiquei uma temporada ali meio inverno mais ou menos uns dois três meses ali na na Alemanha lá curtindo o inverno da Alemanha meio que Escondidinho meio quietinho quando voltei surgiu a história de fazer um programa de variedade na Band que era o aqui na Band era um programa Originalmente de variedades me empurrou de volta pro jornalismo porque era um programa dirigido pelo ouvido do Amado Batista que dirigido Hoje em Dia da Record então era um programa muito parecido com Hoje em Dia com comentaristas de moda de saúde de fofoca comportamento direito da família direito da mulher direito aqui na Band começava depois de um jornal então a gente já fazia um primeiro bloco civil que eu fazemos um primeiro bloco de 15 minutos com as principais notícias do dia e o Vildomar nos incentivava fazer comentários e aí os meus comentários começaram a viralizar lembra a história da Greta tumba estourou né Machado que eu adoro super profissional eu gosto muito dela ela sempre a gente fazia uma chamada daqui na Band dentro do jornal dela nesse dia e ela sempre passava comentando a última reportagem que ela tinha exibido no jornal dela sabe quando você viu eu era o dia você viu porque eu estou emocionada meu coração acelerado com discurso dessa menina e aí eu seguro Eu não compro essa menina aí o caras e boca direito eu voltei para o jornalismo é num programa de variedades que me empurrou para o jornalismo mas veio o covid nós temos que cancelando reiteradamente perdeu uma grande parte da equipe porque as receitas sumiram qual Center fechava e fecharam todos os conceito então a gente não tinha mais meia Xangai né a equipe foi toda embora e o gildomar ali comigo eu falei cara vamos fazer um programa de estúdio quero que a gente pode fazer E aí começamos a fazer os debates da covid um Antony Wong worksuka com Geraldo Alckmin que era comentarista de saúde Entendeu todo o meu público meu grande público vem desta época sou obrigada a lembrar um episódio desse trailer que fenomenal que é tipo joga na mesa vou jogar mesmo vai ser outro Episódio também porque é muita coisa para contar mas quando ele sai da Band acho que logo na sequência abre o canal do YouTube é o primeiro e eu acho que o único não sei se em outro país tem mas no Brasil com certeza que uma semana 10 dias tinha um milhão de inscritos olha que coisa interessante lá Kombi soltou eu não compra essa menina ele teve a Audácia de fazer isso você Cris diz que abandonou o Jornalismo e já naqueles primórdios em que a coisa ainda era meio ainda era estranho perguntar se você era de direito ou esquerdo no Orkut por exemplo então nós vivemos um tempo muito mais nebuloso que esse tempo de hoje o professor Olavo de Carvalho tem ele sempre citava uma passagem de Gate agora não sei se era algo escrito Ou se era algo que ele dizia geralmente não existe nada mais potente do que a força da personalidade e você dizia que agora a pouco nós Antes de nós conversarmos o programa que o fato de vocês serem vocês e não terem se dobrado e não terem sucumbido fez com que houvesse uma ruptura na espiral do silêncio e muita gente procura vocês sim eu queria saber a gente escutou um pouco da história do Lacombe Eu queria saber um pouco da sua história também como que foi essa ascensão para que você virasse a crise de hoje que nós conhecemos contundente como é bem menos dramática do que República Dominicana foi tudo em território nacional Mas vamos lá eu preciso começar dizendo que a primeira profissão que eu pensei em seguir foi letras Ah ainda faço sabe o motivo mas isso sabe aquela coisa criança eu gostava tanto de estudar língua portuguesa para mim assim análise morfológica e simpática os alunos queriam correr da professora e eu abri o caderno e dizia vamos sabe eu lamento assim me doeu coração que não tenha mais é estudo das conjugações verbais em sala de aula eu esperava o dia da prova oral só para mostrar que eu tinha decorado aqueles verbos né enfim eu amava aquilo então eu achava que eu tinha que seguir uma carreira com língua portuguesa e não sei porque eu decidi aos 14 mas eu lembro que foi uns 14 anos quando eu entrei no ensino médio que eu ia ser jornalista sem ter nenhum jornalista na família mas com esse mesmo intuito dele vou escrever eu gosto de escrever é sempre gostei muito de ler amava a língua portuguesa e tal Tem Tudo a Ver e acabei já na faculdade indo para televisão e depois descobri que em televisão a gente escreve muito porque você tem que escrever pouco muito errado de maneira geral e isso que eu digo responsabilize o autor do texto e o repórter é o autor do seu próprio texto ou no ao vivo a gente perdoa tudo costume né ou quase tudo porque a linguagem coloquial e sai Eu Sempre tentei falar corretamente para não cometer esse erro de não querendo ser professora Mas você tá ali numa condição de exemplo de alguma forma né você tá passando informações erradas a pessoa vai replicar informações erradas tá passando uma forma errada de falar sua ferramenta né tanto que às vezes a criança é instruída mas ela fala errado porque em casa ela ou os pais falando errado por serem de uma origem mais humilde então eu tinha essa percepção assim Mas voltando então fiz acabei fazendo jornalismo porque queria escrever já no início da faculdade eu percebi também o mercado muito fecha lá em Curitiba né poucos jornais não conhecia ninguém e tal não tinha estágio em jornal na época por restrições do próprio sindicato cabindo procurar emprego em televisão consegui e por lá fiquei por 26 anos em várias emissoras fui atrelada nove emissoras diferentes no período que eu fui repórter tanto em Curitiba quanto no Rio de Janeiro onde eu trabalhei trabalhei também em Petrópolis na região serrana do Rio e em São Luís tendo Maranhão e Piauí sobre a área de cobertura então né tinha uma área grande assim foram experiências muito diversas Sul Sudeste Nordeste lá no Maranhão o dono da emissora era o filho do Sarney que na época era presidente do senado foi presidente do senado quatro vezes né tinha sido Presidente da República a Governadora era Roseana uma das filhas o outro filho era Ministro do meio ambiente do Fernando Henrique que era Presidente na época e tudo terceiro filho era o que cuidava das empresas de comunicação então era uma situação peculiar também eu era repórter da Globo na afilhada mas né compartilhamento ali então enfim são experiências marcantes mais e eu amava muito aquilo eu gostava demais de ser repórter de rua de estar junto do fato de relatar o fato mesmo entrevistar as pessoas é muito rico o jornalismo é muito rico e o jornalismo pro repórter especialmente de televisão né que tem que ir lá colher o depoimento não é só você ligar e ouvir a pessoa com todo respeito aos outros repórteres também que tem um trabalho Grande para conseguir levantar todos os detalhes do fato mas eu amava aquilo só que junho de 2013 foi um ponto de inflexão eu já tava desgostosa com algumas coisas que aconteceram na carreira ali por motivos variados e eu tava muito bem posicionada na carreira na profissão tinham respeito dos colegas ainda que existisse divergências por exemplo em relação a determinadas coberturas eu era voz desonante sempre lá e gerava alguns atritos até por me posicionar por ter personalidade e colocar as minhas opiniões sempre de forma Clara mas de junho de 2013 para frente ficou muito difícil porque o público começou a perceber um viés na cobertura ali Esse é o ponto de inflexão quando o Público começa a perceber a viagem de cobertura já havia aquele aquele movimento dos veículos de imprensa não saberem como iam lidar com a internet e com os ousados que começavam fazer o papel de jornalista e dar suas versões de fatos ali na internet mas não era uma coisa tão Clara o público percebe o viés do jornalismo a partir dali aí vende porque eles estavam mais politizados é isso Você acredita nisso ou sempre foi o público foi para a Rua o público viu que tinha 100 mil pessoas na Rua 10 era um black blocks e que a imprensa Só mostrava os Black Blocs e não dava vazão para que ela demanda da sociedade de se fazer ouvir Uhum Então eu acho que foi por aí como assim não era isso e aí em 2014 após a eleição da Dilma eu vim para São Paulo participar de uma das primeiras manifestações fora de uma muito antes de se falar impeachment ainda em 2014 foi a primeira manifestação ela lotou umas três quadras aqui da paulista e na Folha de São Paulo no dia seguinte saiu 500 manifestantes pedem intervenção militar E aí eu fiz o trabalho de uma testemunho ocular quando eu vi lá em Curitiba a imprensa local inclusive A Gazeta do Povo no meu trabalho hoje é replicando matérias da agência folha com esta mentira já no título eu ligando para colegas Olha eu tava lá na verdade eu tenho fotos você quer foto e tal não porque no final da manifestação lá no Ibirapuera tinha um caminhão de intervenção militar falei mas isso não era manifestação Paulista a notícia Não era essa tinha que as pessoas contestando o resultado eleição foi muito estranha Bom resumo da obra isso foi crescendo crescendo virou 2016 fora Dilma já com irresponsabilidade fiscal com impeachment com Lewandowski fatiando a constituição e tal Eu falei não vou ficar nisso aí eu saí mesmo do jornalismo um pouco antes do impeachment da Dilma ainda durei três anos ali mas assim brigando com os meus Monstros internos e eu pedi para sair literalmente porque era uma época de uma recessão econômica tamanha que como nunca antes na história desse país na empresa onde eu trabalhava se demitia de 10 a 15 pessoas por mês que era afilhada Globo Curitiba que é o maior grupo de comunicação do sistema Globo é sempre foi teve um período lá que brigava com a RBS no Rio Grande do Sul mas durante já há muito tempo que a RPC que a rede Paranaense de comunicação são oito afiliadas é a mais forte das afilhadas Globo no país só perde para cabeça de rede Rio São Paulo Brasília Minas e Recife que são TV Globo e eu pedi para eu falei já que estão demitindo todo mês e não dá mais porque assim eu já tinha trabalhado acumulado função de pauta de edição em outros momentos Apresentação mas eu gostava de reportagem e na reportagem não dava mais mas hoje a gente acompanhando vocês dois assim e o público também tá de casa e acompanha vocês a gente percebe que vocês são muito incisivos nas opiniões de vocês né hoje a gente percebe também muito jornalistas né pensando várias vezes antes de falar qualquer coisa não só jornalista como qualquer pessoa qualquer influência e tal é isso e a gente recentemente inclusive foi na Venezuela né fizemos um documentário lá com Fábio Lima no musa tá na plataforma pessoal quer conquistar na tela se vocês quiserem assistir E aí fizemos esse documentário fomos lá e entrevistamos também jornalistas que falaram muito dessa questão da Auto censura que quando chega num ponto cara eu sou um Jornalista eu tenho que falar da verdade eu tenho que falar o que que eu tô vendo mas eu tenho dois filhos pequenos eu tenho que trabalhar eu não posso perder esse emprego então eu já me censuro antes que qualquer governo fale qualquer coisa eu mesmo já evito falar a notícia por completo vocês em algum momento da vida de vocês enquanto trabalhavam antes para grande mídia e tal ou até mesmo hoje por conta dessa politização desse aumento do cerceamento das liberdades individuais vocês sentem uma auto censura vocês acabam acabam deixando de falar o que vocês gostariam de falar por conta desse momento político eu não deixo de falar mas eu falo de uma maneira que eu me proteja de alguma forma né Já escreveu algumas crônicas sobre sobre esse assunto na Gazeta perguntando o que que eu posso falar eu posso falar de quê de receitas dos meus mortos das nuvens de formato das nuvens e mais eu adoro eu não não você sabe exatamente quem eu tô falando que eu tô falando mas eu não coloco com ninguém ele segura um tridente tem chifres obviamente que as pessoas sabem de quem eu tô falando eu adoro o millôr Fernandes mas ele dizia e junto com um certo desdém ele dizia que é para o livre pensar basta pensar mas não é assim porque a gente vive um momento em que há um sensor né sem a sua cabeça no seu cérebro na sua mente então o tempo inteiro tem várias lembro de vários textos meus para Gazeta né E para outros jornais em que eu escreve apaga escreve apaga a crônica começa assim escreve apaga escreve apaga ideologia de gênero tá absolutamente proibido era um jornal inovador Nesse sentido porque defende abertamente a primeira biologia ciência né segundo a educação dada pela família terceiro a liberdade religiosa então tem várias premissas aí que foram sendo desrespeitados quando começaram por essa ideologia só que o STF decidiu legislar com aplausos de parte da sociedade conivência do legislativo e comparou a homofobia a racismo e agora tudo é racismo racismo da cadeia e tem jornalistas correndo risco de ir para cadeia porque 5 10 anos atrás escreveram alguma contestação ao que hoje não pode ser dito e lá atrás Se quiserem pegar um Senhorzinho de 90 anos que em 1930 e pouco disse qualquer coisa sobre homofobia ele pode porque não pode parar na cadeia porque tem leis Então esse assunto não se trata mais você vai correr tudo que você escreve tem que ir para o jurídico antes para o jurídico analisar se vai valer a pena mudar isso Muda aquilo então você prefere na pandemia alguns assuntos não podiam mais rápido em 2015 né eletrônicas né aí sai uma sai ou sai uma uma reportagem uma manchete lá que os tweets são verdadeiros porém antigos jornalismo ainda fosse jornalismo né a gente ia ter um debate sobre esse assunto porque você não pode dizer não sobre isso aqui não se fala não me dê mais informações isso é combate Ah é desinformação É mentira me ofereça as verdades Me ofereço os fatos me ofereça mais informação para que a gente tenha um mínimo debate mas você não isso a gente não tá sendo taxativo aqui não tá chegando falando Ah é isso é isso e tal cara eu só tô querendo questionar vai falar o seguinte pelo amor de Deus quais são os países que usam o nosso sistema Eleitoral qual quais são os países que usam uma porcaria de uma única materialização a parcela da resistência do jornalismo nós lembrarmos toda hora gente nós não podemos questionar um sistema que só existe no Brasil em Bangladesh botão aí saía na mídia do consórcio que é como a gente tem chamado porque ele se auto intitularam né quem disse que é só em Bangladesh botão bom meu filho vá vá apurar Então vai fazer seu trabalho pesquise e descubra Quais são os outros porque esses já confirmaram Sim eles têm o mesmo sistema do Brasil agora por exemplo diferente da bp né aqui a gente 100% financiado pelos nossos membros assinantes Então você de casa e você que faz isso tudo que acontecer né só que a gente vai ver que na grande na grande mídia não é assim né então você tem uma concessão estatal numa TV Você tem os patrocinadores ali muitos patrocinadores estatais também isso não faz com que a redação ali se sujeito Isso é uma questão gravíssima né por isso que que eu defendo que um veículo de comunicação ele seja totalmente independente ele vai receber verbas publicidade de empresas privadas não não vai comprar a ideia da empresa vai oferecer o espaço publicitário mas verba pública não dá para ter porque aí você fica completamente refém falei sobre isso na Sabatina aqui que até um assunto muito delicado mas por que que eu fui contratado pela Rede TV vocês acham porque porque eu era um cara que achavam que era bolsonarista e que tinha o telefone do bolsonaro e bolsonaro e o bolsonaro ia botar dinheiro na RedeTV depois das eleições tchau Quem é que tá lá agora comandando jornalismo dispensados a palavra é essa porque era tudo contrato de pessoa jurídica agora em relação a verba pública eu sou absolutamente contra um veículo de comunicação aceite verba pública e é o seguinte para que que um governo seja ele Municipal seja ele estadual ou seja ele federal precisa ficar gastando uma fortuna de propaganda se você já tem Teoricamente um jornalismo que faz a cobertura da política e do que acontece no Brasil meu Deus do céu eu não vejo ela então eu sou contra os veículos de comunicação aceitar em Bela pública e sou absolutamente contra que o governo que seja ele que Instância for despejo um monte de dinheiro em propaganda a Kombi e Cris ainda dentro desse Capítulo da censura que me parece Talvez o mais grave de hoje que a gente vai trazer quem tem um pouco de honestidade intelectual como honestidade nem intelectual na idade mesmo como me parece ser o caso do Glen greenwald nesse caso quando as redes sociais do Nicolas Ferreira caíram ele foi o primeiro a se pronunciar ele falou isso é um absurdo eu não concordo com nada do que esse moleque diz eu acho que ele não deveria pensar nada do que ele pensa Mas ele tem que falar ele sempre se pronuncia falou do Monark a favor da liberdade de expressão E aí aqui que eu queria chegar muito se usa a palavra democracia democracia virou uma frivolidade assim o que eu quiser que a democracia Democracia é um sistema um sistema é uma máquina que serve para proteger algo maior que em tese deveria ser a liberdade Como que o sacrifico a liberdade que é a coisa que deveria ser a protegida para proteger um sistema que deveria ser um meio de proteção da Liberdade só quando você já se deixou ser envolto numa bolha de doutrinação e militância que você não consegue enxergar mais que você tá nesse universo porque para uma pessoa num evento onde tem várias outras que houve um Jornalista dizendo nós temos mais presos políticos aqui na época do regime militar nós temos centenas de pessoas Auto exiladas no exterior sendo que a maioria delas são comunicadores ou jornalistas ou influenciadores digitais que quer que seja que de certa forma tá todo mundo se comunicando Então você impede a comunicação nós temos censura declarada até segunda-feira só que nunca chegou né Essa segunda-feira não podem saber então foi derrubada das redes sociais porque ele é uma bula da fase para as pessoas que a fazer alertava para a possibilidade de miocardite pericardite então quando a gente chega nesse nível de abstração é porque as pessoas não estão enxergando que elas estão entregando a liberdade delas de bandeja e não é mais nem por causa por uma causa política uma ideologia Porque elas estão presas já tive que ouvir casos assim de conhecidos né que falou ah mas tudo bem isso tudo ela ouve a pessoa acaba Ouvindo todas essa situação mas ah mas tudo bem mas pelo menos tiramos o outro lado o cara falava muito palavrão Ela come acho que aí a gente chega na importância do jornalismo individual né do jornalismo independente como é que você enxerga o jornalismo independente hoje no Brasil é mais rapidamente sobre o gleno assim eu acho ele coerente mas ao mesmo tempo ele ele é amigo do Snowden do Eduardo Snowden que que até entendo que tenha tido ali uma função de alertar pra uma pra uma supressão das Liberdade individuais de uma Invasão de Privacidade mas ele é ao mesmo tempo é amigo do Juliano Eu acho detestável E aí é uma questão Desculpa mas eu não trabalharia com informações é porque eu não trabalharia com como jornalista com informações obtidas e legalmente sem que eu tivesse certeza de que aquilo ali é fato sem que aquele material fosse periciado e e divulgando de forma editada e tendenciosa eventualmente então assim pode esquecer que ele foi ele quem ajudou a matar a lava jato que já vinha sofrendo golpes dentro não quero dizer que eu só falei da declaração parente Ele defende a liberdade esquerda mas que nesse ponto ele fala pô tão censurado jornalista entendeu por isso defende a a a classe o uso do material da da vaza jato Eu eu sou absolutamente contrário a isso é esse tipo de jornalismo independente eh Então posso falar do do vivo hoje né então a minha saída da RedeTV obviamente já falei nessa batina sobre isso não vou voltar esse assunto mas é tá ligada ao resultado das eleições obviamente quem comanda hoje jornalismo da da RedeTV é alguém que foi assessor do Lula então lá de olho nas benesses que que podem vir do do governo eu acho Sinceramente eu sou muito feliz na Gazeta do Povo eu tô na Gazeta do Povo como colunista desde 2020 Se não me engano três anos na na Gazeta do Povo é um veículo que me dá muita liberdade de verdade e e é bem plural se você olhar o time de colunista você vai encontrar a gente ali que pensa de modo diferente então não tem a interdição do debate Então o que eu tenho hoje para divulgar o meu trabalho são as minhas redes sociais é o canal no YouTube que tá ali Meio devagar mas que eu pretendo dar uma uma agitada a qualquer hora por enquanto o quarto né que que é todo domingo o meu Instagram o meu Instagram que é a minha rede mais forte né que tem quase 2 milhões 400.000 seguidores então é uma questão de que os espaços para para para profissionais como crise e eu eles de certa forma ele se fecharam né então mas acho bom que foi depurado de um jeito né Muito legal porque você a gente desembocou na Gazeta do Povo que é um jornal Centenário né Tem cento 34 anos com uma linha muito muito séria de jornalismo tem a revista Oeste tem quatro por quatro então eu sinceramente eu não não sinto falta do Man streaming da mídia tradicional que tá toda enviesada estou muito feliz independentemente Lara que eu me lembrei tá até de uma outra pergunta você falou do caso do Glen e tal né por ser um Jornalista do outro lado ali né que viu que está tendo uma pressão em cima de outro jornalistas à direita né e ele saiu em defesa da classe antes a gente via muito isso né tipo do jornalista se juntarem em defesa da classe em defesa do jornalismo né da liberdade de imprensa é uma coisa diferente né defesa do jornalismo tudo bem mas nada o que eu digo assim da liberdade de imprensa né então você antes você tinha era uma comoção cara você censurasse um Jornalista pô todo mundo saía em defesa do carro entendeu hoje em dia Depende de qual jornalista está falando como é que vocês enxergam isso defendeu a Jovem Pan quando veio esse processo absurdo com pedido de cassação militantes que você olha as redes sociais dele é bolsonaro genocida lula livre é só isso que tinha então são militantes e a gente fala abertamente aqui quem que defendeu a Jovem Pan nós os que tivermos contrato cancelado com a Jovem Pan não os esquerdistas da Jovem Pan jamais defendem emissora de trabalho né de onde tiram seu sustento nós que fomos descartados porque a censura foi e assim com todo respeito a Jovem Pan porque é uma empresa tinha que continuar sobreviver né o governo era outro Vamos tentar dançar com outra música já que não tá dando do jeito que a gente defende a gazeta do povo e a revista Oeste foram os que saíram em defesa da Jovem Pan Então realmente a defesa da Liberdade uma notinha muito tímida depois de muito cobrar depois de horas da associação Associação Brasileira de jornalismo entendeu mas é mas a Associação Brasileira de imprensa foi um pãozinho de velho vamos combinar que foi uma manifestação rítida demais porque a censura que nos pega que pega a Jovem Pan que que pega o Fiuza que pega pega todo mundo né agora tá pegando só para pegar o caso recente eu sei que a gente não pode se enrolar demais mas vai pegar o caso recente da história de Roma com o filho do ministro aquele casal que tava lá descobriram a mídia militante do consórcio descobriu já nas primeiras horas que o Roberto Mantovanni o empresário tinha sido candidato apoiando a Lula na chapa do Lula já tá começando a pegar Eles não estão entendendo ainda mas já tá pegando gente de outro lado agora ele foi criado que expulsou é da base do PSD é da base do governo Lula agora vocês acham E aqui retomando que a gente conversou lá no início desse nossa conversa a gente tava falando muito de hoje o jornalismo independente né E até o que vocês eu posso chamar de jornalismo uma pessoa pega um furo ali já tá no Twitter é muito muito antes de qualquer equipe jornalística chegar ao local Assim vocês acham que o jornalismo perdendo essa força o jornalismo como um todo né para as mídias sociais e tal isso contribui também para esse cerceamento das das redes sociais eles junto assim com sistema ou com o governo então ó a gente tá perdendo força aqui né o jornalistas não são mais essa classe que você comentou isso E aí vocês acreditam que essenciamento das plataformas digitais do que que deve ou se não deve falar a questão dos fact checkers isso você acha que tem a ver então com essa com essa forma nova de se fazer jornalismo vamos dizer assim que hoje em dia todo mundo pode ser jornalista entre aspas aí eu não tenho reserva de mercado para mim isso não existe assim eu acho só que as pessoas têm que entender que elas têm que ter um senso crítico mais apurado que elas têm que buscar a informação eu eu recebo muita porcaria em WhatsApp né de pessoas conhecidas e amigos que absolutamente recebem e despacham acho que as pessoas eu sou pela pela Liberdade entendeu deixe se a pessoa emitiu uma opinião ou cometer um crime de injúria calúnia de difamação se ela espalhou ela que pague de alguma forma pelo erro dela aquela cometeu que ela seja julgada mas as leis já estão aí a gente não precisa de outra lei nenhuma espélio da censura ela vai surgir então é claro tem muita coisa muita desinformação sem bolo colocada nos grupos de WhatsApp às vezes Com intenção que a gente precisa infiltrando não é todo mundo que tem essa capacidade mas eu acho que a gente vai aprendendo também como tudo que é novo ainda tá né numa frase de aprendizado aí Por parte dos usuários não é o PL censura que vai resolver isso que aliás é apoiado pela mídia militante por motivos financeiros Então os programas queridos uma última pergunta a respeito de polarização vocês uma coisa que a Cris falou que me pegou muito foi essa coisa do Orkut e perguntar se é direito ou esquerdo e essa pergunta soa estranha a tão pouco tempo meu Deus isso tem muito pouco tempo antigamente as coisas eram mais misturadas assim era uma coisa né polarização começou no governo Lula um com um então é presidente extremamente Popular ainda não sabia o que seria aquele governo e tal dizendo as pessoas que vão de avião não gostam das pessoas que estão começando a voar de avião as empregadas domésticas são contra patrões e patrões contra empregadas quem estudou é contra analfabeto Analfabeto não precisa se preocupar em estudar porque tá aqui um analfabeto que virou presidente falou agora era tudo dividido tudo desde o início tanto que muito antes das pessoas saberem o que que é a a minha linha de pensamento o que que é conservadorismo ou progressismo ou regressismo como eu gosto de dizer atualmente né ou direito ou esquerda muito antes eu lembro em conversas com amigos de dizer isso não vai dar bom no Brasil estão dividindo a sociedade brasileira isso era 2003 2004 a grande surta quando a Senzala de divisão do Lula na posse da nova diretoria do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo ABC ele fala de novo eu sou contra os empresários contra eu sou o Pedro trabalhadores e os magos meu Deus é o tempo todo dividindo estimulando que a sociedade se divida por que isso é tática comunista você divide para você controlar a polarização não é problema algum aliás teatro das tesouras citar outro ótimo conteúdo do da Brasil paralelo não tem problema você não tem bom e o ruim você não tem o honesto e o desonesto Qual é o meio do caminho entre honesto e o desonesto Bom e ruim é o mais ou menos não vejo problema absolutamente nenhum o que o que eu não gosto na polarização é gente como Lula que que diz que o amor venceu que é amoroso que a solidário quer fraterno e investi-la e destila de vivência e absolutamente só isso a polarização tem problema nenhum na polarização problema é o ódio que se gera né Entre esses dois né amor e o Brasil voltou e está dizendo isso lá fora a questão da linguagem por favor eu já disse no outro dia encerrando eu faço um programa na Gazeta do Povo todo dia as duas da tarde e na sexta-feira sim é pesado porque a gente passou a semana inteira analisando a notícia catastrófica não é ruim é catastrófica uma coisa pior que a outra vai aumentar imposto e acusaram inocente e não liberam preso porque tá preso ilegalmente é só coisa ruim o Brasil é um país justo honesto e solidário a imensa maioria dos brasileiros desde sempre a gente sabe disso é formada por pessoas justas honestas e solidárias trabalhadoras amigáveis a gente tem isso como essência do nosso povo Então essa ínfima parcela de corruptos mentirosos oportunistas de hoje que tomaram conta da política e que por conta da política aparelharam judiciário Universidade sarará não nos representam e é pouco importa se você acha que o estado pode ser grande e pequeno tal categoria profissional precisa ser apadrinhada ou não Qual é a tua visão de mundo se ela é mais liberal ou se ela é mais liberal e conservadora em certo sentido ou mais é libertária enfim não sei como definir aqui Progressista eu acho que é regresso Mas enfim pouco importa você é justo honesto solidário estamos aqui pare de ouvir aquele discurso de ódio de amor e achar que é isso que vai te levar para frente não vai né então nessa polarização tem que acabar na cabeça de cada um de nós né e dentro dos núcleos menores que são os núcleos que estão sendo mais atacados que é o indivíduo a sua liberdade a família né vamos olhar para esse para esses núcleos preservar esses núcleos para a gente ganhar força de novo eu ainda guardo que os grandes empresários do Brasil se interessam pelo pelo pela comunicação assim como é que você explica que um cara como Luiz Estevão né sai da cadeia monta um portal de notícias que hoje pauta um monte de veículo Não é só isso cria uma narrativa de uma conversa de WhatsApp em que um joinha é considerado crime prendem prendem aprendem fazem busca apreensão aprendem dispositivos de empresários com as redes sociais por causa de uma matéria do metrópoles que era uma bisbilhotagem dentro de um grupo de WhatsApp e eu não jornalista que fez fofoca e não notícia num veículo que vá só vender um lado da história não eu tô pedindo que em vistam em veículos de comunicação que façam o bom o único jornalismo que existe que é um Jornalismo e não interdita debate que permite as perguntas que conta todos os lados da história que inclui todos os lados da história do contrário a gente vai demorar muito tempo para reagir Chris vai estar aparecendo na tela mas as suas redes sociais pro pessoal de casa @cristina Grêmio o meu problema é meu sobrenome alemão que são duas consoantes depois duas vogais e depois duas condições procura Cristina graha e já vai achar um alerta importante do Arthur o primeiro ficaram tentando criar um contas falsas depois a invadindo a minha conta e o pessoal tem que ficar ligado nisso aí no meu canal do YouTube ou o o a tática foi inacreditável hackearam o meu canal no YouTube colocar publicaram vídeos pornográficos você lembra da história Olha só muito demográfico denunciaram o meu canal e o meu canal foi bloqueado pelo YouTube isso tudo no período de 12 horas e todos os portais de Notícias davam o que Manchete que são todas iguais canal Kombi no YouTube é banido por publicação de conteúdo monográfico 12 horas mas tem uma conotação política por trás denúncias em massa a minha conta do Instagram ficou 50 horas na mão de uma quadrilha denúncias em massa dos nossos seguidores vendo que não era eu que tava vendendo e a conta não cresce mais bem no período em que o meu nome estava um dos raros jornalistas considerados de direita dos 20 mais eleitos pelo público no prêmio best que agora só está medindo interação com audiência bem no dia que o best anuncia eu sou hackeada no Instagram eu perco dois mil seguidores no atacada Só que até hoje não recuperei e a minha conta recupera e perde recupera e perde recupera e perde que eu entendo que é punição da plataforma Porque ela foi denunciada demais a minha conta então eu não cresço eu não consigo interação eu não consigo Shadow bem não entrega teus conteúdos pessoas que estão assistindo a este conversa paralela Vamos parar com esse movimento que está acontecendo com a conta da crise então a Cristina grego sei lá é o canal no YouTube é o Luiz Ernesto a Kombi tem o quatro por quatro programa quatro por quatro que eu faço com o Rodrigo Constantino Ana Paula hack eu creio já participou a gente tem né todo domingo às 8 horas da noite no Instagram Luiz ponto e Luz com s ponto Lacombe no Twitter Luiz Lacombe real as outras eu não lembro linktree que chama o link no Instagram é uma plataforma aqui que é mais protegida que eu tô começando a mexer com elas é o Facebook do Rambo está vendo só quem tá sofrendo não precisa ir procurando outros caminhos louca entendeu Onde tá o Paulo Figueiredo Onde tá o Alan dos Santos o Rodrigo Constantino é louca vai ter retorno Não é por nada não viu bonita pessoal de casa eu espero que vocês tenham gostado não curtiu não comentou não compartilhou espalha essa mensagem que só é possível Graças a vocês que assistem e vocês que assinam a Brasil paralelo que patrocinam tudo isso aqui para a gente poder continuar fazendo esse programa que vocês tanto gostam toda semana né exatamente queridos muito obrigada pela presença vocês fizeram eu agradeço parabéns parabéns por se manterem tão firmes e ainda com bom humor coisa boa para vocês boa hora aí tá chegando Maria já tá chegando tá chegando rapidinho até a próxima semana conversa paralelo fica por aqui Valeu beijo para vocês até [Música]