A Energia Solar FALHOU no Brasil?

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Nos últimos anos, o Brasil viu um crescimento 
na instalação de painéis solares, com todo mundo acreditando numa ideia simples, gerar 
a própria energia e economizar na conta de luz. Só que a realidade bateu diferente. 
A conta continuou vindo e o investimento que parecia promissor deixou muita gente 
frustrada. Isso por conta de regras confusas, cobranças escondidas e mudanças na lei. E enquanto 
o consumidor tenta entender o que deu errado, políticos e distribuidoras se unem para travar o 
avanço da geração solar no Brasil, com o apoio do próprio governo. Mas o que tá por trás da taxação 
do Sol? Por tanta gente tá se decepcionando com a energia solar? E será que essa fonte limpa 
e descentralizada tá realmente ameaçada? A energia solar vive um boom no Brasil desde 2012, 
quando a ANEEL criou uma regra que virou o jogo, a resolução normativa número 482. 
Ela permitiu que consumidores comuns passassem a gerar a própria energia e 
injetassem um excedente na rede elétrica. Em troca ganhavam créditos na conta de 
luz, um sistema conhecido como net meering, que ajudou a popularizar o uso dos painéis solares 
em casa, comércios e pequenas empresas. Com isso, a energia solar se tornou a segunda maior fonte da 
matriz elétrica brasileira. São mais de 48 GW de capacidade instalada, sendo que 2/3 vêm da geração 
distribuída, aquela feita fora das grandes usinas, diretamente no telhado das pessoas. Mas para 
entender como essa conta funciona, é importante saber que existem três modelos de sistema solar. 
Os onrid, que são conectados à rede elétrica e funcionam com base em créditos, os offgrid, que 
funcionam de forma independente com baterias, e os híbridos, que combinam os dois. A maioria 
dos brasileiros opta pelo modelo Onrid por ser mais barato e acessível. Só que o sistema onrid 
tem uma limitação importante. Ele depende da rede. Quando falta a luz da concessionária, os painéis 
param de funcionar automaticamente por segurança. Esse detalhe que muita gente só descobre depois 
da instalação, é uma das primeiras frustrações enfrentadas por quem acreditava estar livre da 
distribuidora. Outro ponto que gera confusão é a ideia de que a conta de energia vai zerar. 
Isso não acontece. Mesmo com geração própria, o consumidor continua pagando uma tarifa mínima, o 
custo de disponibilidade, além de encargos locais, como a iluminação pública. E além disso tudo, 
desde 2023 passou a valer o tal do fio B, uma cobrança que muita gente só descobre depois 
de instalar o sistema solar. Na prática, o fio B é uma parte da conta que serve para pagar o uso da 
rede elétrica. Mesmo quem gera sua própria energia continua usando essa rede, seja para mandar o que 
sobra ou pegar o que falta. E agora quem instala painéis solares precisa pagar uma parte desse 
custo. Antes esse valor era totalmente abatido da fatura, mas a lei 14.300 mudou isso. Em 2023 
começou a cobrança de 15%. Em 2024 subiu para 30%. Em 2025, quem instalou o sistema depois de 
janeiro de 2023, já tá pagando 45% do fio B. Esse valor varia de região para região e em alguns 
lugares o impacto é grande. No Pará, por exemplo, o cliente deixa de ganhar quase R$ 180 de crédito 
por mês, mesmo injetando 1000 kWh na rede. Isso porque quase metade do valor da energia gerada não 
é mais compensado. É por isso que chamam ela de taxação do sol. A economia continua existindo, 
mas agora vem com um desconto que pouca gente menciona antes da instalação. E é justamente 
aí que mora a frustração. O que tanta gente descobriu tarde demais é que instalar um sistema 
solar exige muito mais do que só colocar placas no telhado. Mas o que exatamente dá errado? 
Por tanta gente se arrepende logo no começo? Além disso tudo, há outra armadilha, o aumento do 
consumo. Achando que agora tem energia gratuita, muitos consumidores passam a usar mais 
eletrodomésticos, trocam o aquecimento a gás por elétrico, ligam o ar condicionado por 
mais tempo e esquecem de controlar os gastos. E isso faz com que o sistema que foi projetado 
para um determinado padrão de consumo se torne insuficiente e a conta volta a subir. O 
chamado efeito rebote. Outro problema é a manutenção negligenciada. A sujeira 
acumulada nos painéis, como poeira, fezes de pássaros e fuligem da poluição, reduz a 
eficiência do painel em 25% e 30%. E essa limpeza, que deveria ser periódica, costuma ser ignorada. 
Além disso, conexões frouxas, inversores com falhas e peças desgastadas também comprometem a 
geração e exigem inspeções técnicas que muitos consumidores nem sabem que são necessárias. A 
leitura da geração pela concessionária também é uma dor de cabeça. Quando o leitorista erra na 
medição do consumo ou da energia injetada na rede, o sistema não computa corretamente os créditos e 
até o consumidor descobrir o erro e corrigir, já passou por um bom strress e talvez por prejuízo. 
Outro fator pouco discutido é o tempo de retorno do investimento, que depende da tarifa local e 
da evolução dos preços da energia. Em regiões com tarifas mais baixas, onde os aumentos são mais 
contidos, o retorno pode ser muito mais longo do que o prometido em propagandas comerciais. Também 
há casos em que a instalação é mal feita, com painéis mal posicionados, sombreados ou em ângulos 
inadequados. Nessas situações, a geração nunca atinge o desempenho esperado e o problema pode nem 
ser identificado de imediato, principalmente por quem não acompanha os dados técnicos do sistema 
em tempo real. E se tudo isso já fosse pouco, ainda há uma camada de desinformação. Muitos 
consumidores embarcam na energia solar, acreditando que nunca mais pagarão uma fatura. E 
mesmo que essa percepção não venha das empresas, ela é reforçada por um marketing simplificado e 
pouco transparente, que não explica detalhadamente as limitações e responsabilidades dos usuários. 
No fim das contas, a energia solar ainda é uma excelente solução, mas tá longe de ser automática 
ou simples, como muita gente imagina. O sistema exige planejamento, manutenção e acompanhamento. E 
quando esses pontos são ignorados, a decepção vem rápido. Esses são os problemas de infraestrutura 
enfrentados por quem opta pelo sistema. E como aqui é Brasil, tem mais alguém que adora 
criar mais problemas e taxas para coisas que parecem funcionar bem. Então, o que tá por 
trás da taxação do sol? E por as distribuidoras e o governo parecem tão interessadas em 
travar o avanço da energia solar no país? Nos últimos anos, enquanto a energia solar 
se espalhava por telhados no Brasil inteiro, crescia também um incômodo de um setor que 
sempre teve o controle da eletricidade no país, as distribuidoras. Afinal, a geração distribuída 
começou a mexer com o mercado até então dominado por poucas empresas. Nesse modelo, o próprio 
consumidor passa a ser também produtor da sua energia, o que muda a lógica tradicional do setor 
elétrico. Esse incômodo se transformou em ação. A Lei 14.300, aprovada em 2022, mudou as regras 
da compensação de energia e trouxe o que muita gente passou a chamar de taxação do sol. Pela 
nova lei, que gera a sua própria energia ainda pode injetar o excedente na rede elétrica, mas 
precisa pagar uma tarifa pelo uso da estrutura da concessionária, o tal do fio B. A justificativa 
das distribuidoras e do governo é que esses consumidores usam a rede e, portanto, devem 
ajudar a custeá-la. Mas para especialistas da área jurídica, a cobrança do fio B, da forma como tá 
sendo aplicada, fere princípios constitucionais. Isso porque ela acaba penalizando justamente 
quem investe em uma fonte limpa e renovável, além de prejudicar o acesso da população mais 
pobre a esse tipo de tecnologia. Hoje, programas como Minha Casa Minha Vida já incluem sistemas 
fotovoltaicos em diversas unidades habitacionais, mas com as novas cobranças e a queda no retorno 
do investimento, muitos projetos sociais com energia solar podem deixar de ser viáveis, o que 
gera um impacto direto no bolso das famílias e na sustentabilidade urbana. E esse não é o único 
movimento contra a geração distribuída. Tramita no Congresso o projeto de lei 4831, que pretende 
limitar o crescimento da energia solar ao impor um teto. Apenas 30% da energia pode ser gerada por 
sistemas como os instalados em casas e comércios. Os outros 70% ficariam obrigatoriamente 
nas mãos das grandes distribuidoras. Essa proposta causou revolta no setor, que acusa 
as empresas de quererem manter o monopólio e frear o avanço de uma energia mais descentralizada e 
acessível. Um clássico do Brasil. Outro episódio recente aumentou ainda mais a tensão. Durante 
a votação do projeto combustível do futuro, o Senado aprovou uma emenda que amplia os prazos de 
isenção tarifária para quem instala energia solar. O governo foi contra, tentou barrar a mudança na 
Câmara e acabou revelando uma divisão dentro do próprio executivo sobre como lidar com a geração 
limpa. No meio desse embate, o consumidor fica no centro da disputa. De um lado, a chance de 
economizar, produzir sua própria energia e contribuir com o meio ambiente. Do outro, regras 
que mudam a todo momento, incerteza sobre o futuro e, claro, o governo querendo a fatia dele. O 
que tá em jogo não é só uma fatura mais barata, é o direito de escolher como produzir e consumir 
energia e quem pode se beneficiar disso. Então, a energia solar não vai acabar, mas ela caminha 
para um ponto onde não vai mais valer a pena. É só olhar o cenário atual para entender que a ameaça 
é real e que a promessa do início tá bem diferente agora. E não tem nenhuma novidade aí. No Brasil, 
quando o governo vê que alguma coisa tá dando certo e que ele não tá tirando dele, ele vai lá e 
taxa. O caso da energia solar aconteceu justamente no momento em que a energia solar se tornava mais 
popular, acessível e descentralizada. No fundo, o que tá em jogo vai muito além da economia na 
conta de luz. O que a energia solar representa é uma mudança de lógica. é o consumidor virando 
produtor. É o poder de escolha saindo das mãos das grandes distribuidoras e indo para quem instala um 
painel no telhado. É como aconteceu com os táxis e os aplicativos, quando a tecnologia avança e dá 
autonomia para as pessoas, quem dominava o mercado antes costuma reagir. E no setor elétrico, essa 
reação veio na forma de regulação, limitação e novas taxas, como o fio B e a tentativa de impor 
um teto de mercado paraa geração distribuída. Mas a boa notícia é que esse jogo ainda tá 
em andamento. Projetos podem ser alterados, leis podem ser revistas e decisões políticas mudam 
quando a pressão da sociedade aumenta. Por isso, entender o que tá acontecendo é o primeiro 
passo. O segundo é participar desse debate, porque a energia do futuro não pode ser decidida 
só nas mãos de quem lucra com o modelo do passado. E você concorda comigo? E o que acha dessa taxação 
do sol aqui no Brasil que promete economia, mas entrega uma conta ainda mais complicada? 
comenta aqui embaixo e me diz se você também se frustrou com o sistema de energia solar. Agora, 
se quiser entender o que eu chamo de algoritmo humano e como você pode usar ele para levar 
um canal no YouTube de 0 a 100.000 inscritos, confere uma aula grátis no primeiro link da 
descrição ou apontando a câmera do seu celular pro QR code que tá na tela antes que essa aula 
saia do ar. E para entender porque até pneu virou artigo de luxo no Brasil, com preço de importado, 
imposto em cima de imposto e uma indústria que te vende o nacional como se fosse prêmium, confere 
esse vídeo aqui que tá na tela. Então aperta nele aí que eu te vejo lá em alguns segundos. Por 
esse vídeo é isso. Um grande abraço e até mais. เ

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