A Era da SONY Começou! – (PIXAR CHORA)

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Eu acho que todo mundo já percebeu que em cada década um estúdio famoso define me que o meta daquela geração dos filmes de animações. Nos anos 90, 80, ela é a Disney quem reinava com as suas animações 2D renascentistas. Meio que todo mundo copiava Disney nessa época. Daí nos anos 2000, a animação deu um grande salto com a chegada do 3D e até 2010 a Pixar assumiu o trono ali das animações 3D computadorizadas com seus roteiros mais emocionais. No meio disso tudo, tinha um estúdio novo, bem discretinho, chegando no mercado, chamado assim Sony Animation. Sim, a mesma Sony dos eletrônicos, da PlayStation, da indústria fonográfica, que queria seu espaço ali nos cinemas também, mas precisamente no ramo de animações. E ela começou também ali com um filminho bem discreto, bem que ninguém tava dando nada, mas bem nostálgico pros dias de hoje também, que se chama O bicho vai pegar. Ih, quem é esse baixinho aqui? Pimpão. Pimpão é teu bichinho de pelúcia. Galera, quem já assistiu esse filme sabe que esse filme ele não é ruim. Pelo contrário, ele até que é bem divertido pros dias de hoje. Mas naquela época o filme já era mais do mesmo até pra época que ele foi lançado. E ainda assim a Sony mostrava sinais que tinha algo de diferente ali nos seus filmes, que eles tinham uma maneira única de produzir os seus filmes de animações. Em cima morava um doende safado que vivia fazendo pipi. E galera, a Sony me sempre teve dinheiro infinito para arriscar no desconhecido e no mais importante, vontade de experimentar. Foi assim que nasceu, tá dando onda, né, com essa estética completamente nova, um filme estilo documentário feito em animação, né, isso não existia pra época, foi ousado, foi completamente diferente até mesmo pros dias de hoje. É muito raro você ver um filme assim feito em animação, né, seu prego? Eu não. Ai taca a mãe pra ver se quica GL. Depois veio tá chovo vendo hambúrguer que acabou virando meio que uma espécie de escola para Sony, pois foi fazendo esse filme que eles encontraram uma fórmula do sucesso quando eles acertaram em cheio nesse estilo mais frenético, o humor visual exagerado, a liberdade criativa. Tudo isso virou base para sagas futuras como do hotel Transylvania, que tem o exato mesmo estilo, assim, mano, tem a mesma essência, o mesmo humor de animação, tudo do Tovendo Hamburguer. Se vocês forem pegar para reparar bem, são muito semelhantes. E isso, essa fórmula com certeza inspirou outros estúdios como a Illumination, né, que seguiu nesse exato mesmo conceito nos filmes do meu malvado favorito. E olha aí, mano, a Sony tinha acabado de chegar no mercado e já tava inspirando a concorrência a seguir os seus passos. Eu tenho que admitir, isso foi divertido. E hoje, galera, hoje em dia, a virada finalmente aconteceu. A Sony tá novamente editando o novo meta da animação mundial. Esse novo estilo híbrido de 2D com 3D, frame rates alterado, glitch effects, essa narrativa visual mais ousada, ela não tá só deixando a Pixar e a Disney para trás, mas também tá criando uma nova identidade, uma identidade própria que virou referência global e que tá sendo usada como inspiração pra concorrência de novo. Eles conseguiram fazer isso de novo. Ele vence, vence e vence. Mas o que exatamente a Sony fez de tão diferente? O que será que ele sabe que tá deixando muitos estúdios como a Disney e a Pixar para trás? É o que a gente vai descobrir agora no vídeo de hoje. Meu nome é Teles, você tá no canal Teleshow. E, galera, eu quero aproveitar para dar as boas-vindas à nossa querida Ias, que acabou de se tornar membro aqui do canal. Ela também se tornou uma grande amiga minha lá no Instagram. A gente conversa quase todos os dias. Se você também quiser ter o seu nome citado aqui nos vídeos e ajudar o canal também, eu te convido a se tornar um membro do canal. É só clicar nesse botãozinho do seja membro para você conhecer os nossos benefícios. Beleza? Agora vamos parar de tanta enrolação e bora logo para esse vídeo. [Música] Galera, no começo a Sony era tudo menos consistente. E, galera, cada filme lançado o estúdio apresentava um estilo completamente diferente do outro, tanto na animação quanto na narrativa. E o público também recepcionava os filmes de uma forma completamente diferente. Tinha filme que bombava, ia muito bem nas bilheterias e tinha filme que simplesmente flopava e não ia de jeito nenhum. Não havia uma identidade clara e você não conseguia assistir a um filme deles e dizer que aquilo era da Sônia ou não. Tipo assim, o bicho vai pegar, tá dando onda, tá chovendo hambúrguer. São filmes que tem a vibe totalmente diferente uma da outra, tá ligado? É horrível, maravilhoso. Ao mesmo tempo é o golpinho da alegria. Mas isso tudo acontecia por um motivo, galera. A Sony não tava querendo criar uma marca própria. A Sony tava testando, tava experimentando e acima de tudo não estava com medo de errar. E se tinha uma coisa que define essa fase inicial do estúdio, é exatamente isso, essa disposição em falhar, em errar para poder descobrir algo novo que a concorrência não estava nem um pouco disposta a pagar o preço para descobrir. Que incrível, foi você que inventou tudo isso? E depois de acertar em cheio no Tachovendo Hamburguer, que foi um marco tanto visual quanto de narrativa, a Sony lançou o Operação Presente, o filme com uma pegada totalmente diferente. Olha que contraste, mano. Tecnicamente o filme ele é bem feito. A narrativa é bem simpática, mas o filme passou totalmente batido pelo público e ninguém se interessou para assistir isso no cinema, mano. Foi mais um daqueles títulos que acabaram até caindo ali no limbo das animações esquecidas. Isso não pode ser o meu sistema e a prova de falhas. Deve ter sido um erro, senhor. Erro. Depois disso veio aquela aposta na franquia dos Smurfs, um projeto que, embora ele esteja longe de ser memorável ou criativo, né, teve um bom retorno comercial, ajudou a manter o estúdio financeiramente saudável ali. Eles conseguiram arrecadar bem nas bilhiterias. Não era exatamente um acerto criativo, mas pelo menos trouxe um pouco de lucro ali pros cofres da Sony. Estamos numa baita smurfada, isso sim. É, ainda bem que largaram do nosso po. Só que então veio o ponto mais baixo dessa fase do estúdio, né, mano, que foi o lançamento do filme Emoji, um fracasso que quase unânime de crítica e de público. Hoje ele é lembrado como dos piores filmes de animação já produzido na história, mano. E o próprio estúdio reconheceu que esse filme foi um erro e um caminho que eles não deveriam ter trilhado. Mas como eu estava dizendo, o estúdio estava disposto a errar, né? E com certeza esse filme mostrou o que eles não deveriam fazer. Essa não, isso é mal. Tô em casa, então prefiro uma prisão de ventre. E outro grande problema da Sony nessa época foi super explorar as suas franquias. Tipo, o bicho vai pegar, por exemplo, que ganhou quatro filmes em menos de 10 anos. Cara, o primeiro teve um orçamento ali de 80 milhões de dólares, um orçamento bem considerável, né, para um filme de animação. E conseguiu arrecadar 200 milhões de beliteria. Foi um grande sucesso, mas o último foi produzido com apenas 5 milhões. Olha que contraste, mano. Uma sequência que foi direto para DVD com a qualidade extremamente inferior e que suava até como um desrespeito ali ao primeiro filme, o filme original de 2006, né? Você nunca viu esse tal de lobis homem? Ah, espera um pouco. Eu nunca vi o meu cérebro, mas eu tenho certeza que eu tenho um. Hotel Transilvânia também seguiu pelo mesmo caminho, galera. usaram aquela fórmula consagrada lá do Tachu Burger no primeiro filme que deu super certo, os personagens exagerados, aquele humor visual frenético, a narrativa acelerada e tals. Isso foi tão explorado e tão utilizado nas sequências ao ponto de ficar exaustivo. E quatro filmes depois o público já estava saturado de tanto assistir o Hotel Transilvânia, tá ligado? E o pior, isso aconteceu, galera, em 2022, uma época em que o público já exigia animações mais sofisticadas, né, tanto no visual quanto no roteiro do filme. E sabe o que que é mais curioso? é que a Sony já sabia disso tudo que eu tô falando para vocês. Em 2018, ela lançava um dos filmes mais elogiados da história das animações chamado Homem-Aranha no Aranha Verso. Eles já tinham provado do sabor do sucesso, já sabiam qual era o caminho certo que eles deveriam trilhar e ainda assim insistiram em explorar fórmulas gastas em antigas no Hotel Transilver 4. Tá, exatamente. E sempre estraga tudo. Esse é o problema. Ai galera, esses tropeços, por mais dolorosos que tenham sido, foram fundamentais pro o estúdio se tornar o que ele é hoje. Eles ensinaram o que a Sony não deveria fazer e mais do que isso, ajudaram o estúdio a refinar a sua visão e a entender o que que o seu público queria assistir e o que realmente vai impressionar essa galera. E a grande virada de chave da Sony foi lá em 2018, quando eles tinham os direitos do Homaranha pros cinemas e eles decidiram investir num filme inédito das histórias do Teoso que ainda não tinha sido explorada nos cinemas, que era a história do Maisos Morales. Não, não, não, não, não. Como podem ter dois homens- aranha? Não existem dois homens aranhas. Existem. [Música] O impacto desse filme foi imediato, galera. Visualmente, ele quebrou todas as convenções do que a gente esperava de um longa de animação. Enquanto a maioria dos estúdios estavam buscando o hiperrealismo ou seguiram aquelas fórmulas tradicionais do 3D, o aranha versus chegou com dois pés na porta, sugerindo uma estética totalmente inusitada, né? misturando quadrinhos com grafismo burno, arte 2D sobreposta ali nas animações em 3D, cores mais vibrantes e um uso totalmente diferenciado do frame rate do filme. Galera, para quem é mais lego de cinema, mexer no frame rate do filme é quase que um insulto, porque a galera grava os filmes em 24 quadros por segundo e fica alternando isso era quase com desrespeito, né, mano? E eles mexerem no firme rate era quando as cenas ficam mais fluídas e às vezes elas ficam mais travadas, sabe? Isso aí dava uma estética totalmente ousada e estilosa para cenas que combinava muito com esse filme. Isso nunca tinha sido feito antes no cinema, pelo menos não dessa forma, né? Isso era um tipo de ousadia que o cinema tava precisando na época, algo que quebrasse todas as regras e falasse assim: “Caguei se o cinema é feito em 24 quad por segundo, o meu filme vai ter 12 frames nessa cena, se eu quiser, e vai ficar legal”. Aranha Verso não foi apenas uma revolução técnica, foi também um divisor de águas estético. Ele mostrou pra gente que é possível contar uma história dessa forma completamente diferente, né? Com essa liberdade visual, com esse ritmo frenético, com essa estética usada, sem perder a profundidade emocional que o filme pede. Eu sou Homem-Aranha. [Música] E, galera, o mercado sentiu, tá? sentiu muito o impacto depois do Aranha Verso. Outros estúdios começaram a seguir que nessa linha, adotando para eles também o que ficou conhecido como estilo de animação híbrida. A DreamWorks lança o gato de Botas 2, né, que abandonou aquele estilo 3D realista do primeiro filme, passou a postar essa sequência estilizada com a estética de pinturas a quadro, o frame rate também dinâmico, né? E o resultado foi um dos filmes mais elogiados do estúdio em anos que isso não acontecia. Kate, uma vida com você é tudo que eu poderia pedir. Nickelodia também fez a mesma coisa com Tartarugas Ninja Caos Mutante, que abraçou completamente essa estética gráfica, né? misturando os elementos do com esse estilo também de grafite, cores mais lavadas, os glitch effects para poder criar algo mais caótico e autêntico ao mesmo tempo. E agora chegamos ao momento atual desse estúdio que recentemente apareceu com filmes como A Família Mitchel, um filme que abraçou completamente essa estética híbrida com visuais que misturam essa estética de rabiscos, de colagem, de texturas feitas à mão, esses efeitos gráficos que parecem que estão saindo direto de um caderno de uma adolescente criativa. A narrativa também ficou muito legal, né? Ela reflete exatamente nisso. Cortes mais rápidos, piadas visuais exageradas e uma energia caótica que funciona perfeitamente para essa época que foi lançado, pra época que a gente tá vivendo agora, que é essa linguagem mais da internet, tá ligado? E a gente é super sem noção do que tá fazendo. E claro, todos estávamos esperando uma sequência pro Aranha Verso e eles nos aparecem com o Homem-Aranha através do Aranha Verso, que é o Aranha Vers. Vai querer que eu cuide desse aí ou? Ah, mano. Essa sequência que pegou tudo que já tinha funcionado no primeiro filme e elevou o nível a quadrado. Velho, tudo nesse filme ficou muito melhor. O nível de complexidade visual aumentou. Cada universo com uma identidade própria. Cada homem-aranha com sua própria identidade visual, cada personagem animado nos seus estilos diferente e tudo funcionando de uma forma muito harmônica na tela. Mano, você não é o meu abutre. Pera aí. Você é de pergaminho? Para que mundo amaldiçoado você me trouxe? O filme basicamente parece uma obra de arte e movimento com uma atenção aos detalhes que beira o absurdo. Você fica, como isso foi possível? foi uma verdadeira demonstração de força do que a Sony é capaz de fazer hoje em dia. E talvez por isso que o terceiro filme esteja demorando tanto para ser feito. Talvez eles tenham pensado em algo ainda mais insano que ainda não é possível de ser feito no momento. Então eles precisam de mais tempos, mais uns bons anos para tirar essa ideia do papel. E tudo bem, mano. A gente espera esse evento chegar porque a gente sabe que vai valer a pena assistir cada frame desse filme. Ele é o Miles e não foi convidado. Ah, não foi convidado, mas veio mesmo assim. Pois é. O cara novo deve estar se derretendo por você. Não, você não entendeu. E mais recentemente chegou aí o K-pop Damon Hunters. Um filme que poderia facilmente ter dado um tiro no próprio pé. Uma proposta arriscada que fazia o filme flirtar com algo brega, mas que trouxe resultados surpreendentes. Unhas make estilo tão nojo visual da um grupo musical de coreanas caçadores de demônios com visual colorido, exagerado e repleto de clichês de animes e estética musical adolescente. Mano, era um tipo de ideia que poderia dar muito errado, poderia envelhecer mal demais em poucos anos, tá? Mas na minha opinião, eles acertaram a mão novamente. Cara, esse filme sabe exatamente o que ele é. Ele sabe o que ele tá fazendo. O filme brinca com esses clichês, exagera de propósito quando ele precisa, mas ele se equilibra muito bem para não ficar brega demais ou forçado. Galera, eu tô pensando aqui já em fazer um vídeo só sobre esse filme, então se vocês realmente quiserem, deixa um like nesse vídeo aqui para eu saber se vocês estão apoiando ou não uma review sobre K-pop Demon Hunters. Beleza? Esse vai ser o nosso maior show. As maiores músicas dos maiores passos. Isso significa muito carboidrato. Pelos fã. Galera, a verdade é que nós estamos presenciando a Sony Animation viver a sua verdadeira era de ouro. Eles entenderam o que o público quer assistir nas telas. E mais do que isso, eles estão dispostos a entregar algo novo, visualmente ousado, narrativas autênticas e tecnicamente inovadoras pra gente assistir. Todo esse sucesso não é por acaso, é merecido, porque a Sony é um dos poucos estúdios que realmente pagaram para ver. Eles testaram, eles se arriscaram e quando eles erram, eles usam esse erro como aprendizado. Cada tropeço virou um combustível e hoje esses erros parte do que fortaleceu a identidade do estúdio. Eu espero de coração que a Sony não caia na tentação de repetir a fórmula que tá funcionando hoje em dia até ela se tornar cansativa e exaustiva, como aconteceu com hotel Transilvânia, né, mano? Porque o que torna son especial hoje em dia é justamente a coragem de experimentar, é de explorar novas linguagens, de investir grana em novas ideias, novas tendências, novas formas de contar histórias, enquanto muitos estúdios estão apenas surfando na onda do que já foi feito, trilhando o caminho que a Sony já deixou aberto para eles passarem, né, mano? E para mim hoje a Sony acerta justamente onde a Disney tá tropeçando, não por falta de talento, tá, mas por medo de errar, por priorizar o retorno financeiro acima de tudo do que uma visão criativa, por sufocar o trabalho dos artistas com essas decisões corporativas dos chefes executivos metendo seus narizes onde não são chamados, tirando toda a alma do negócio. Eu já gravei um vídeo só falando sobre isso, né, da Disney, da Pixel andarem fazendo coisas erradas. Aí eu tô deixando esse vídeo aí na tela para você assistir agora. e eu fico te esperando por lá, beleza? Espero que vocês tenham gostado desse vídeo. Aquele forte abraço do seu amigo Teles e até mais. [Música]

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