A ESQUERDA ACEITA CONTRADIÇÃO | Cortes do MBL
0O Rafael Bação falou em se organizar, me lembrou do Jan Neves, mas é porque assim, Julian Neves é um comunista, certo? E os comunistas eles estudam poder e como chegar o poder e como acumular poder, como ninguém, gente. A esquerda, o Kurt Arvin fala isso, tá? A esquerda é sobre acúmulo de poder. A esquerda não cede poder em nenhum momento. Tanto que a esquerda aceita contradição dentro da ação política dela. Então você vai ver assim: “Ah, esse esquerdista, a os direitistas doram fazer isso. Olha, esse esquerdista ele prega pro povo, né, socialismo, mas para ele ele fica rico”. E o eleitor dele vai ver ou o esquerdista, um ideólogo vai ver falar: “Sim, e foda-se”. Sim, foda-se. Isso significa que ele acumulou mais poder? Então, foda-se. O esquerdista não perde poder acumulado, aceita contradições na discurso e na prática dele e trabalha o tempo todo para acumular o poder e chegar ao poder. A quantidade de literatura de livros que a esquerda tem sobre acumular poder, chegar no poder, estratégia chegar no poder, é gigantesca. Tanto você vai pegar os grandes autores disso, de norte-americanos até europeus, do Gramt, você pode pegar o Lenin, você pode pegar o o Saul Alinsk. São caras que fazem estratégias de poder e são de esquerda. A direita não fala sobre chegar o poder. A direita quer demonstrar virtude ou falar que apontou. Olha a hipocrisia desse escritor. O esquerdista tá cagando pra hipocrisia. Então, como eles falam o tempo todo em chegar ao poder, ao acúmulo de poder, e isso é é a base da ação deles, porque a gênese do pensamento esquerda é existe uma relação de opressão, né, da classe dominante, chame do que quiser ali da burguesia, eh, sobre o proletariado, eh, você precisa romper com isso. Então, você precisa organizar o proletariado para uma revolução. Isso é parte da teoria marxista, né? O o proletariado precisa se organizar, portanto ele precisa formar um partido, portanto ele precisa se organizar, né? E eles não estão errados nisso. A gente também precisa se organizar muito, né? É óbvio. Eh, a gente tem que olhar experiências que a história nos dá sobre exercício de poder, e estratégia e também que os nossos adversários têm. Nossos adversários, tá, estudam guerra política o tempo todo. A vida para eles é uma guerra política. Eles são revolucionários. A vida para eles é sobre como destruir os adversários deles, sobre como se infiltrar, sobre como como se organizar, como se motivar. Porra, puta que pariu, cara. O canal do Sertão falou: “São inescrupulosos”. são são escrupulosos, só que tem algo na natureza deles. Eles eles não cedem poder, cara. Portanto, no jogo dentro da democracia, como eles não cedem poder e como eles estão loucos para subverter a ordem, eles têm vantagens comparativas muito grandes. Como eles têm vantagens comparativas muito grandes, a história mostra que nessas democracias ocidentais eles vêm vencendo, se não com uma tomada total de poder, vencendo de determinadas áreas, certos jogos. Eu posso dar um exemplo, não é? o mainstream universitário, jornalístico, jurídico, eh, e a forma de pensar hoje, ela acompanha tendências progressistas ou conservadores nas democracias ocidentais? Digite um são progressistas, digãoras. Todo mundo sabe que essa tendência desse acúmulo da formação de elites com essa mentalidade progressista, não necessariamente comunista, mas mais a esquerda progressista, todo mundo sabe, né? Se você negar isso, eu vou ficar preocupado, tá? Então, se é assim, eh, eles vêm vencendo. Então, você tem que entender assim: “Pô, talvez eu aqui à direita precise acumular essas forças para impedir eles de ganharem”. E esse é o problema da democracia, porque a democracia uma hora não vai aguentar essa guerra em que para sobreviver o direitista vai precisar usar grande parte das estratégias do esquerdista, que é o que o Trump, em certa medida, tá querendo fazer lá nos Estados Unidos. Eles já entenderam que não vai dar para governar. Ah, eu sou muito republicano, né, e muito, né, regimentar quanto outro lado quer me foder. Não vai dar para ser assim. Por isso que os direitistas chegam ao poder por vias eleitorais e não governam. A burocracia não deixa, o judiciário não deixa, a imprensa não deixa, a academia não deixa. Repararam nisso, né? Então, pera. Então, eu vou ter que ter isso também, porque a o outro lado não quer saber. o direito, ainda mais se é um, por exemplo, um Nucon ou um liberal. Não, minha função é chegar no topo do estado para reduzir o poder do estado. Entendi. Aí você reduz, mas acaba reduzindo para você, que aí vem um progressista depois e aumento dele e aí contratos dele e faz garantias que permitem que os deles entrem na máquina do estado. Então o esquerdista tá sempre acumulando e o direitista tá louco para reduzir o poder. Ô Kurt Harvin faz isso demais. Chega desse papo para mim. Chega desse papo para mim. chega desse papo. Por isso que eu falo, olha, o o dinheiro investido em ONGs gringas utilizado para influenciar o debate político no Brasil tem que ser proibido. O George Soros não pode influenciar o debate no Brasil. Ai, mas e a liberdade de expressão? O esquerdista não liga a liberdade de expressão para você, né? Chegou o momento de você falar: “Ó, não vai entrar mais dinheiro dele, pau no cu do George Soros. Ah, isso é uma redução da liberdade, tal, chame do que quiser. Eu prefiro reduzir um pouco aqui, tá? E você não ter esse financiamento dessas ideias e desses institutos com dinheiro multimilionário aqui e perder um monte de liberdade a colar. Por exemplo, eu não tenho liberdade no Brasil para ir e vir, porque o crime me mata, me assalta, me rouba, torna tudo inseguro, tá? E esse crime, a existência de crime no Brasil está diretamente correlacionada à difusão dessas ideias merdferem nas nossas faculdades de direito, nas ONGs, nos políticos, nos funcionários públicos. Tô errado. Eu tô errado ou não? Então vou ter que ser meio duro nessa área. E o Buquell não fez isso. O Buquell não foi assim. Então vamos ter que ser assim, caralho. Ou vamos ficar querendo ser a Virgem no puteiro e o bonzinho no mundo que todo mundo é mazão. O escoteiro, o político, meu funcionário. Esse é o débo mental. Esse é o cara que vai perder o jogo. Esse é o cara que não come ninguém. Esse é o cara que só vai perder. Eu não tô aqui para perder. Se você tá aqui para perder, para demonstrar virtude, boa sorte. Eu não quero você conosco, eu quero gente para ganhar. Gostou desse corte? Se inscreva-se no canal, ative o sininho e siga o MBL nas redes sociais. Ah.