A Guerra do Peloponeso (Completa) – História Antiga – Foca na História

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Atenas atravessa sua era de ouro, nenhuma outra cidade grega a iguala em riqueza e esplendor. Por meio das alianças com as cidades que compões a Liga de Delos, Atenas tem as fundações necessárias para expansão de seu império emergente. Porém, existe um formidável adversário que não tem a intenção de entregar toda a Grécia de badeja para os atenienses. Seu exercito é compostos pelos guerreiros mais temidos do mundo antigo e eles são conhecidos como espartanos. Em 433AC estava em vigor um acordo de paz entre Esparta e Atenas que foi selado após o fim das hostilidades de anos anteriores. Este acordo deveria durar por 30 anos. Porém, a tensão entre as potencias gregas era crescente. A Cidade de Corinto aliada de Esparta se sentia ameaçada pelo crescimento da influencia de Atenas sobre territórios e rotas comerciais dominadas por corinto. A ilha de Córcira, que era uma colônia de corinto, estava sendo assediada por Epidamno outra colônia de corinto. Córcira possuía uma das maiores frotas naval de toda Grécia e por isso decide atacar Epidamno, que enviou um pedido de socorro a Corrinto. A cidade mãe decide apoiar Epidamno em detrimento Córcira. Que se vendo em uma posição desvantajosa ameaça pedir apoio para Atenas. Os espartanos não tinham interesse em uma guerra com tamanha escala naquele momento, e como líder da liga do Peloponeso, Esparta obriga Corinto a fazer concessões a Córcira para evitar um conflito maior. Mas a população de Córsira ainda se sentia ameaçada por Corinto e por isso enviam emissários à Atenas. Estes se reúnem com Péricles e lhe dizem: – Só existem 3 frotas navais relevantes na Grécia. A sua, a nossa e a de Corinto. Se formos dominados e nossa esquadra capturada, vocês terão que lutar contra uma força combinada superior a sua. Porém Péricles sabia que tornar Córsira membro da liga de Delos seria como um tapa na cara dos espartanos. O líder Ateniense institui um pacto exclusivamente defensivo com Córcira, Assim a liga de Delos garantia que defenderia a ilha apenas em caso de agressão por parte de agressores externos. Corinto e a cidade de Mégara começam a fazer uma campanha em prol de uma guerra contra Atenas. Os atenienses decidem retaliar Mégara decretando o primeiro embargo econômico registrado na história. Assim os comerciantes de Mégara não mais tinham acesso aos portos da liga de Delos e nem acesso a ágora de Atenas. O embargo econômico foi devastador para economia de Mégara. Isso foi uma prova inequívoca que o império ateniense era mais forte e influente que se supunha. Esparta não podia mais ficar inerte frente a expansão do poder de Atenas e seu império. Os espartanos e seus aliados declaram guerra a Atenas. O temido exercito de Esparta parte em marcha rumo a Atenas. Seus soldados, que foram preparados para a guerra dês de a infância, estão ávidos para alcançar a glória nos campos de batalha. Esparta e seus aliados haviam declarado guerra a Atenas e seu império. Este conflito já era tido como inevitável por ambos os lados da disputa. Assim, tanto Esparta quanto Atenas já tinha feitos todos os preparativos necessários para guerra que viria. Esparta era uma potência militar, seu exercito era composto pelos soldados mais bem treinados de toda Grécia. Combinando suas tropas com as dos seus aliados, tornava a coalizão das cidades do Peloponeso praticamente imbatíveis em terra. Porém uma guerra não é lutada apenas em terra firme. A cidade de Atenas tinha um exercito respeitável, mas o tamanho e o poder de sua marinha faziam uma sombra que
obscurecia todas as demais. Os espartanos marcham para a região da Atica onde se situa a cidade de Atenas. Eles optam por uma estratégia clássica de invasão de território. Buscando uma vitória rápida, os exércitos do Peloponeso começam a destruir os campos e vilas rurais que abasteciam a cidade de Atenas. A estratégia era forçar a rendição ou obrigá-los a combater em campo aberto. Onde as tropas espartanas levariam grande vantagem, tanto numérica quanto pela qualidade de seus soldados. Contudo Péricles já previa este movimento, por isso a população rural que vivia perto de Atenas foi trazida juntamente com seus produtos e animais para dentro das fortificações da cidade. Nos anos anteriores, foram construídas grandes fortificações que protegiam a cidade de Atenas, além de uma grande muralha ,que fazia um corredor protegido, que ligava a cidade ao grande porto de Pireu. Apesar de estar sitiada, a cidade de Atenas era facilmente abastecida com produtos que vinha do exterior. A população era alimentada com grão que vinham do Egito. As elites tinham seus luxos satisfeitos por comerciantes que importavam todo tipo de produto. Assim sendo, a estratégia espartana de forçar uma rendição rápida de Atenas caiu por
terra. O cerco feito por Esparta e seu aliados não surtia efeito. Os atenienses continuavam suas vidas normalmente por de traz das muralhas. Enquanto isso a marinha Ateniense, tentava fazer um bloqueio marítimo das rotas comerciais que tinham como destino a península do Peloponeso. Sabendo que Atenas pode invadir as suas cidades por mar, os espartanos e seus aliados dividem seus exércitos e despacham um grande numero de soldados de volta para casa. Lá eles serviriam como guarnição nas cidades. Agora com o exercito um tanto reduzido, a hipótese de tentar um assalto as fortificações
atenienses se tornou quase impossível. A estratégia de Péricles havia dado certo e o tempo agora corria a seu favor. O outono está chegando e as cidades do Peloponeso são basicamente agrárias. Portanto os exércitos têm que retornar para casa para fazer a colheita, caso contrário, suas economias seriam arruinadas. Como Atenas não possuía mais campos para cuidar, pois haviam sido destruídos. Seus homens estavam livres para uma incursão militar. Péricles planejava tomar a cidade de Mégara que se localizava em uma posição estratégica separando o continente da península do Peloponeso. Contudo Atenas era uma democracia e a assembléia julgou que está empreitada custaria muitas vidas de cidadãos atenienses. Incapaz de mobilizar a assembléia nessa questão, Péricles se viu obrigado a manter seus exércitos em uma postura defensiva. No ano 430 ac uma catástrofe acontece em Atenas. Uma Peste vinda do Egito passa a assolar a população da cidade. Um terço da população é dizimada pela doença. Atenas era uma cidade que se encontrava super lotada e assim a epidemia se espalhou rapidamente. Muitos dos soldados que a assembléia decidiu por não sacrificar nos campos de batalha, agora pereciam frente a uma morte sem glória. Contudo se não bastasse, a peste decidiu levar para o hades o líder Ateniense. Péricles estava morto e não havia em Atenas liderança capaz de substituí-lo a altura, para os desafios que se seguiriam. Após a morte de Péricles, seu maior adversário sobe ao poder. Seu nome era Cléon, de origem aristocrática e com uma capacidade de oratória extraordinária, ele convence o povo a levar a guerra aos espartanos e seus aliados. Em 429 ac os atenienses obtiveram duas grandes vitórias em batalhas navais contra as marinhas de Esparta e corinto. Em ambas batalhas os atenienses se encontravam em inferioridade numérica. Mas a habilidade e experiência dos marinheiros de Atenas fizeram a diferença. Sem Péricles no comando uma certa instabilidade se espalhou pelo império. Com a ajuda de Esparta a cidade de Mitilene gera uma revolta que tinha a intenção de conseguir tornar a ilha de Lesbo independente do império. Atenas despacha tropas que sufocam a revolta. Cléon furioso vai a assembléia e pede que toda população de Mitilene seja massacrada pela traição. Contudo a assembléia decide punir apenas as lideranças da revolta. Enquanto Atenas sufocava a rebelião. A Cidade de Tebas ataca Platéia, cidade aliada a
Atenas. Após a vitória os tebanos arrasam a cidade. Cléon decide retaliar e prepara uma campanha contra a região da Beócia, região controlada por Tebas. Sobre o comando do General Nicias, o exército ateniense derrota um exército combinado de Tebanos e soldados da cidade de Tanagra. Enquanto isso o General Demóstenes dava início a campanha na Etolia. Entre os objetivos da campanha estava pacificar a região da Etolia fortalecendo seus aliados e posteriormente abrir um segundo fronte contra Tebas. Mas a derrota inesperada de Demóstenes, fez com que Nicias e suas tropas retornassem a Atenas desistindo do ataque a Tebas. Com Demóstenes derrotado, A liga do Peloponeso decide atacar os aliados de Atenas na região. O General Demóstenes é novamente enviado para defender seus aliados, Mas dessa vez ele obtém êxito derrotando Esparta e seus aliados nas batalhas de Olpae e Idomene. O exercito espartano invade a ilha de Córsira aliada de Atenas o que obriga os lideres atenienses a despacharem sua marinha sob o comando de Demóstenes para libertar a
ilha. Contudo, uma tempestade obriga o general ateniense a refugiar seus navios na costa do Peloponeso próximo a cidade de Pilos. A informação de que atenienses estavam atracados em território espartano, obrigou tanto a marinha como o exercito de Esparta a agir. Demóstenes tinha um contingente pequeno de apenas cinco navios, contando com 90 hoplitas e 600 marinheiros. O general usa três de seus navios para criar um pequeno forte e sabendo da aproximação dos espartanos envia dois os demais navios em busca de reforços. A marinha espartana com aproximadamente 60 navios surge no horizonte. Liderados pelo brilhante general Brásidas, os espartanos preparam um ataque por mar e terra
contra a fortificação ateniense. Brasidas desembarca com suas tropas na praia e dá início ao assalto a fortificação. Contudo as defesas atenienses repelem onda após onda de ataques espartanos. Em um desses ataques o general Brasidas que lutava na linha de frente é gravemente ferido e retirado do campo de batalha. Os espartanos decidem sitiar o forte ateniense e preparar maquinas de sitio para invadir a fortificação. Porém a esquadra ateniense surge respondendo o pedido de socorro de Demóstenes. Os 50 navios gregos partem para combater a marinha espartana em um combate sangrento. As Perdas de vidas de ambos os lados foram pesadas, mas a técnica ateniense nas disputas navais prevaleceu mais uma vez. A esquadra espartana sofreu uma pesada derrota, perdendo aproximadamente um terço de seus navios e tendo vários outros severamente danificados. Em terra as tropas espartanas que sitiavam o forte, viram a sua situação mudar dramaticamente. Demóstenes e seus homens foram resgatados, e agora 440 soldados espartanos de elite estavam cercados pela marinha ateniense na ilha de Esfactéria. Se Leônidas e seus 300 espartanos foram capazes de segurar o exercito de Xerxes. 440 hoplitas espartanos prontos para sacrificar suas vidas por Esparta poderiam ser um verdadeiro pesadelo. Após a derrota da marinha espartana na batalha de pilos, 440 hoplitas espartanos estavam cercados pela marinha ateniense na ilha de Esfacteria. O General Demóstenes comandava o cerco aos espartanos, após falharem as negociações para a rendição dos espartanos. O general decide forçar que os soldados espartanos se rendam devido a fome e a falta de suprimentos. Demóstenes tinha mais que o dobro de hoplitas que os espartanos. Mas a falange espartana era composta por soldados de elite e isso era o suficiente para causar temor a qualquer general. A estratégia de vencer os espartanos pela fome, é arruinada, já que nadadores conseguiram furar o bloqueio ateniense e levar suprimentos aos soldados. O líder Ateniense Cléon, desafiado a derrotar os espartanos, se dirige a ilha levando reforços para combater os espartanos. Cléon e Demóstenes desembarcam na ilha de Esfacteria. Cléon trousse consigo arqueiros e peltastas, que eram uma infantaria ligeira, pois não usavam grandes escudos nem armadura e por isso podiam se movimentar com maior facilidade. As atenienses marcham em direção aos espartanos, os exércitos estão frente a frente. Os espartanos avançam rumo ao exercito inimigo, a linha de frente do exercito atenienses decidem recuar. Se esquivando de um ataque frontal e cedendo espaço no campo de batalha. A falange espartana passa a ser castigadas pelos projeteis atenienses, um chuva de flechas, dardos e pedras arremessadas pelos fundeiros. Os Peltastas se aproximaram da falange inimiga e atiravam suas setas a curta distancia. Quando os espartanos tentavam uma investida para ataca-los, eles fugiam e depois retornavam para atirar mais projeteis. O comandante espartano é morto e o segundo no comando gravemente ferido. Os espartanos decidem recuar para uma antiga ruína e fazer dela uma fortificação. Lá eles passavam a resistir até o momento em que se encontraram completamente cercados. Sem esperança de vitória os espartanos decidem baixar suas armas e se renderem. A notícia da rendição dos espartanos chocou o mundo grego, nunca antes os espartanos haviam se rendido e sido feitos prisioneiros, eles sempre resistiam até a morte. Das 440 soldados espartanos que lutaram na batalha 292 foram feitos prisioneiros dos quais 120 eram filhos das mais nobres famílias espartanas. Após tamanha humilhação, Esparta apresenta uma proposta de paz a Atenas em troca dos prisioneiros espartanos. O líder ateniense Cléon recusa a proposta de paz e ameaça matar todos os prisioneiros caso Esparta ouse invadir a região da Ática. Dessa forma a população ateniense poderia
voltar a cultivar os campos em volta da cidade. Cléon retorna triunfante a Atenas e passa a ser idolatrado como herói do povo. O momento é favorável a Liga de Delos que começa a se reforçar para as expandir as fronteiras do império. Atenas havia humilhado Esparta nas batalhas de Pilos e Esfactéria. 292 Hoplitas espartanos foram feitos prisioneiros, entre eles diversos soldados herdeiros das mais nobres famílias espartanas. Atenas sentindo o bom momento se prepara para expandir seu império. A cidade de Delio subordinada a Tebas,inimiga de Atenas. Decide abandonar a liga do Peloponeso e se juntar a liga de Delos liderada por Atenas. Mas sabendo que Tebas não aceitaria tal traição, eles pedem que Atenas ajude na defesa
da cidade. Atenas envia seu exército para defender a cidade de Delion. E como já era previsto Tebas enviou seu exército para reconquistar a cidade. Sobre o comando do general Pagondas, o exercito tebano derrota os atenienses fazendo uso de estratégias inovadoras no campo de batalha. Essa derrota Ateniense encheu de moral seus inimigos do Peloponeso, estes percebem que a guerra que parecia perdida ainda não estava decidida. Esparta se aproveita da fragilidade momentânea de Atenas e decide atacar. Contudo os espartanos não podiam atacar a região da Atica, onde fica a cidade de Atenas. sobre pena de verem todos os prisioneiros espartanos executados. Assim sendo, Eles decidem atacar a colônia ateniense de Anfipolis na Trácia. Após sitiar a cidade, o general espartano Brásidas propõem que a cidade se renda e evite um banho de sangue garantindo salvo conduto para todos que quiserem abandonar a cidade A cidade decide se render aos espartanos. Atenas percebendo o risco de Brasidas conquistar várias colônias atenienses sem receber resistência, Envia seu exército para combate-lo sobre o comando de Cléon, que era visto como um herói após derrotar os espartanos em Esfactéria Após reconquistar algumas cidades tomadas pelos espartanos, Cléon decide atacar o exercito de Brásidas. Os Atenienses desembaraçam próximo a cidade de Anfipolis, e aguardam a chegada de reforços antes de atacar. Brasidas percebe que caso os atenienses recebam reforços, uma vitória no campo de batalha seria praticamente impossível. Desta forma ele decide atacar Cléon. O ataque inesperado pega o exército ateniense
completamente desorganizado. O general brasidas é ferido mortalmente durante o ataque, mas ainda sobrevide o suficiente para saber da vitória esmagadora de Esparta sobre o exército ateniense. A tropas ateniense sofreram severas baixas, entre os mortos estava o general Cléon que pereceu no campo de batalha. A vitória de Esparta foi decisiva. A guerra entre Esparta e Atenas já durava mais de 10 anos e ambos os lagos já estavam bastante desgastados e sem vontade de continuar o
conflito. O general ateniense Niceas e o rei interino Pleistoanax de Esparta selaram um acordo de paz, entre os termos do acordo estava a devolução de todos os territórios conquistados
durante a guerra. A libertação dos prisioneiros espartanos e o livre trânsito de peregrinos aos lugares sagrados do mundo grego. Este acordo deveria durar por 50 anos e ficou conhecido como a paz de Niceas. Porém Tebas e Corinto se recusaram a fazer parte deste tratado e assim as tensões entre as cidades estado gregas permaneceu. Após a morte do General Espartano Brasidas é do líder Ateniense Cléon. Um tratado de paz entre as duas cidades foi firmado. Este a acordo deveria durar por 50 anos. Mas as tensões entre a liga de Delos e a aliança do Peloponeso fez com que a paz durasse apenas 6 anos. O líder Ateniense Alcibíades, com o apoio popular planeja uma grande campanha para derrotar Esparta definitivamente. A cidade estado de Argos, uma rival histórica de Esparta se alia a Atenas. Com seu novo aliado a liga de Delos passa a atacar seu inimigos do Peloponeso em seu próprio território. Porém o rei Agis segundo de Esparta mobiliza seu exército e derrota o exercito de Argos e Atenas na batalha de Mantinéria Esta vitória reforçou a moral dos espartanos e confirmou a superioridade de seus exércitos nas batalhas terrestres. A pesar da derrota, os atenienses planejavam uma campanha ambiciosa para dominar as colônias gregas na magna Grécia onde hoje fica a Itália e conquistar a rica cidade de Siracusa na Sicilia. Caso dominassem a região, as cidades do Peloponeso sofreriam com o desabastecimento de suprimentos. E Atenas se tornaria praticamente invencível. Contudo, o plano era muito arriscado, mesmo tendo o apoio dos cidadãos as lideranças
atenienses discordavam entre si. Uma conspiração acaba por destituir O líder Alcibíades, por sacrilégio aos deuses. Exilado ele se refugia em Esparta onde entrega os planos da expedição ateniense na Sicilia. E isso acabou sendo fatal para os planos de Atenas. Esparta enviou o general Gyllipus para treinar o exercito de Siracusa para a guerra que se aproximava. A liga de delos enviou um grande exercito sob o comando do general Nicias para conquistar a região. De inicio os atenienses encontraram pouca resistência. E conquistaram algumas cidades. Siracusa envia seu exercito para enfrentar os atenienses, mas acabam sendo derrotados e fugindo para dentro das muralhas de siracusa. Nicias da inicio ao cerco a poderosa cidade estado. Enquanto isso Esparta envia alguns reforço para Siracusa e uma vultosa soma em dinheiro para que a cidade contrate mercenários e conquiste aliados. O general nicias planeja construir muros em volta da cidade para isolala. Mas a poplulação de siracusa constrói contra muros para impedir que fossem cercados. Nicias percebe que o cerco não dará certo e por meio de mensageiros solicita por fim a campanha. Porém as lideranças atenienses julgam que com envios de reforços a vitória seria alcançada. E despacha o famoso general Demóstenes e seu exercito. Enquanto isso siracura conseguiu arregimentar aliados e impor algumas derrotas a nícias. Os reforços trazidos por Demóstenes chegaram, estes tentaram um assalto contra os muros da cidade mas foram repelidos. Demóstenes e Nicias percebiam a dificuldade da situação mas temiam retornar para casa como perdedores. Quando estavam prestes a voltar para casa, acontece um eclipse lunar e supersticiosos como eram, acreditaram se tratar de bom preságio. Eles acreditavam que o dinheiro de siracusa estava acabando e sem ele seus aliados os abandonariam e decidem continuar o cerco. Contudo os ateniense foram surpreendidos por um poderoso ataque a sua marinha que estava atracada no porto. Siracusa e seus aliados encurralaram a marinha ateniense. Que sem saída foi totalmente dizimada. As tropas em terra se encontraram em situação igualmente desesperadora. Sem sua marinha como retornariam para casa? Os exércitos decidem abandonar o cerco e procurar uma rota de fuga. As tropas atenienses são perseguidas por seus inimigos e por fim derrotadas. A perda de vidas foi elevada, mais de 7000 soldados foram capturados e vendidos como
escravos. Já o destino dos generais Nicias e Demóstenes não foi melhor, ambos foram executados sobre ordem do general espartano Gyllipus o herói de siracusa. Toda a força expedicionária ateniense foi destruída. A derrota foi arrasadora. Em Atenas, os generais consideravam a perda de 10 mil soldados lamentáveis, mas a perda de 30 mil marinheiros experientes era algo catastrófico. Após esta grande derrota, vários membros abandonaram a liga de Delos. E cidades que eram neutras no conflito, ao perceberem a fragilidade de Atenas se aliaram a Esparta. Contudo apesar das perdas Atenas ainda possuía uma poderosa marinha que ainda dominava o mar egeu. A guerra ainda não estava perdida. Atenas havia sofrido uma grande derrota na campanha na Sicília. Grande parte do seu exército e de sua marinha haviam sido destruídas. Além de ter dois de seus melhores generais executados. As rotas de abastecimento de grão vindas do Egito e da Sicilia estavam bloqueadas pelos espartanos. E várias cidades estavam se separando do império. Agis o rei espartano comandou o bloqueio das minas de prata de controladas por Atenas. Desta forma os espartanos cortaram uma das maiores fontes de riqueza do império ateniense. Apesar de acuada, Atenas trabalhava arduamente para reforçar sua marinha e retomar o controle do mar egeu. As lideranças atenienses decidem trazer de volta o general Alcibíades que estava no exílio e o colocam no comando da marinha. As forças navais atenienses conquistaram diversas vitórias sobre os espartanos e conseguiram liberar as rotas de abastecimento e retomaram o controle dos mares. Os espartanos continuavam a obter vitórias nas batalhas terrestres, mas sabia que se não derrotassem Atenas nos mares a guerra poderiam se estender por vários anos. Assim os espartanos recorrem aos seus inimigos históricos, o império persa. E fecham um acordo no qual os persas ofereceriam recursos financeiros . e apoio naval para derrotar a marinha ateniense Em contrapartida os persas poderiam reconquistar as colônias gregas na Ásia menor e anexá-las ao império persa. A marinha ateniense continuava a lutar bravamente, conseguindo algumas vitórias importantes. Mas sobre o comando do general espartano Lisandro, A marinha de Esparta, financiada com ouro persa, destrói a marinha ateniense. Sem sua marinha a cidade de Atenas passou a ser sitiada por terra e mar. E devido a fome, os atenienses capitularam. E assinaram os termos de sua rendição. O general Lisandro impôs que fossem destruídas as fortificações que protegiam a cidade de Atenas, a marinha ateniense deveria ser reduzida drasticamente e uma grande quantia seria paga por Atenas como indenização. Além disso, a liga de Delos foi dissolvida e o governo democrático de Atenas foi substituído por um governo oligárquico. Agora Esparta era a potência Hegemônica na Grécia nenhuma outra cidade era capaz de se opor a poderosa cidade do Peloponeso. Esparta foi a grande vencedora da Guerra do Peloponeso, contudo o exercício do poder espartano, tendo como base seu poderio militar, fez crescer a insatisfação das cidades estados gregas e novas tensões se espalhavam por toda Grécia. Com este episodio encerramos a serie sobre a guerra do Peloponeso, espero que tenham gostado. Deixa ai nos comentários sugestões para novas series históricas aqui pro canal E não se esqueçam de nos seguir nas nossas redes sociais, Facebook e Twitter links na descrição. Um abraço de foca e até a próxima.

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