A história da Rodoviária da Luz
0a história da rodoviária colorida de São Paulo Terminal Rodoviário Júlio Prestes no dia 25 de janeiro de 1961 a cidade ganhou de presente uma nova rodoviária Esse empreendimento que já não existe mais foi chamado de terminal rodoviário Júlio Prestes rodoviária da luz e estação rodoviária da Praça Júlio Prestes era a rodoviária revestida de pastilhas coloridas o que lhe concedia um visual único e uma capital que já começava a ficar com cinza a infraestrutura da rodoviária era capaz de atender 10 mil passageiros por dia além disso o investimento para sua construção veio da iniciativa privada e a soma era de 250 milhões de cruzeiros importante dizer que para aquele aniversário de São Paulo a rodoviária foi inaugurada de maneira parcial e contou com a presença do então Prefeito Ademar de Barros outra curiosidade do empreendimento é a de que ela foi erguida em 230 dias seguidos e trabalho em um terreno de 110 metros que ficava de frente para a Praça Júlio Prestes a estação tinha 10 plataformas de embarque de passageiros e uma de desembarque no andar superior restaurantes bilheterias cafés era uma rodoviária requintada na primeira metade dos anos 70 o terminal rodoviário da luz foi um dos primeiros locais públicos da cidade a receber aparelhos de TV em cores um dos programas dos paulistanos na época era assistir o jogo de futebol Claro nas TVs coloridas da rodoviária com relação ao seu financiamento havia expectativa de que os empresários envolvidos na construção da rodoviária recuperassem seu com propagandas mais do que com movimento dos ônibus o financiamento da rodoviária ficou a cargo de Carlos Caldeira Filho Otávio Frias e Júlio Brizola o aluguel das plataformas das bilheterias e dos espaços de conveniência seriam boa parte da receita por outro lado a prefeitura ficou de assinar contratos que garantiriam que cerca de 60% dos ônibus intermunicipais passassem por ali entretanto Nem tudo é brilho na história da rodoviária da luz a inauguração trouxe problemas desde o dia da sua inauguração surgiram um protestos contra a rodoviária os moradores ao redor alegavam que esse tipo de negócio traria criminalidade poluição e aumentaria o trânsito da região o próprio jornal Estadão e Editorial de inauguração do terminal disse a estação rodoviária foi mal estudada quanto a sua localização a Praça Júlio Prestes não apenas é pequena como principalmente está rodeada de ruas estreitas e imprestáveis para oferecer ao tráfego o índice de vazão pelo menos razoável a rodoviária teve vida curta em 1977 iniciou o seu processo de desativação com ramais passando para o terminal Jabaquara em 1982 com a inauguração do terminal rodoviário do Tietê o local seria desativado permanentemente as ruas estreitas o aumento dos Furtos na região e a mudança de moradores para a Barra Funda e Higienópolis acabaram implodindo terminal rodoviário da Luz O Estadão publicou no dia 29 de Abril de 1982 estação rodoviária começa a ser fechada a degradação da região da Praça Júlio Prestes foi em parte atribuída por urbanistas a falta de tratamento do entorno da rodoviária segundo relatos que integram o acervo Faculdade de Engenharia e arquitetura da universidade de São Paulo logo no primeiro mês de um funcionamento moradores na região de Campos Elíseos diziam que a criminalidade no local havia aumentado por causa da rodoviária por dia passava em torno 2,5 mil ônibus rodoviários pelo terminal que ainda segundo reportagens da época analisadas pela Faculdade de Engenharia e arquitetura da USP demoravam uma hora para percorrer 200 metros a cmtc a companhia Municipal de Transporte coletivos teve de remanejar em 1977 várias paradas de ônibus urbanos na Praça Júlio Prestes para a Praça Princesa Isabel há dois quarteirões da rodoviária as gestões seguintes vendo os impactos negativos da rodoviária no centro correram para descentralizar as partidas e chegadas dos ônibus em 1977 foi inaugurado o terminal intermunicipal Jabaquara e nove de maio de 1982 Paulo Maluf à frente do Governo do Estado de São Paulo e inaugurou o terminal rodoviário do Tietê desativando assim a rodoviária da Luz Justiça histórica seja feita o objetivo do terminal rodoviário da luz foi organizar Os embarques e desembarques dos ônibus intermunicipais e interestaduais na região central que aconteciam nas ruas as empresas tinham agências espalhadas pela área os ônibus paravam no meio fio e as calçadas se transformavam em plataformas com virtudes e defeitos a rodoviária foi um dos cartões postais a cidade de São Paulo e por mais de 20 anos porta de entrada para aqueles que vinham a capital paulista em busca de uma vida melhor e ponto de partida e chegada de muitas viagens motivadas por sonhos paixões e conquistas diversas empresas de ônibus fizeram parte desses sonhos e com exuberante veículos que exibiam as características de design de cada época com suas laterais marcadas por frisos rebites e cromados Cores Vivas e desenhos simples compõem o ambiente do terminal no anúncio de 12 de janeiro de 1961 a administração da rodoviária dias antes da inauguração trazia a relação das empresas que passariam a operar naquele local e eram essas empresas Viação Cometa Expresso Brasileiro Viação empresa de ônibus Pássaro Marrom Viação Cidade Azul Auto Viação Joanópolis Empresa de Transportes tinha Viação Centauro Auto Viação Castro Domingues e Martins limitada Expresso Curitiba Lages empresa de ônibus Nossa Senhora da Penha empresa Reunidas Paulista de transporte rápido Serrano Viação a franciscato e filhos limitada Alcides Batista Bueno Viação bizaki rodoviária Atlântico Viação Jauense Viação bonavita Auto Viação Bragança Viação Garcia Viação Minuano Expresso São Luiz viação expresso boscatu S.A espessos efir S.A rápido luxo Padroeira em qual dessas empresas você chegou a embarcar na rodoviária da Luz deixa seu comentário aqui deixa seu like se inscreva no canal rádio de ônibus E compartilhe esse vídeo apesar dos grandes problemas do Entorno os protestos as reclamações dos vizinhos o prédio de 9 mil metros quadrados era um espetáculo à parte um grande chafariz no saguão chamava atenção de todos assim como as pastilhas coloridas nas paredes e colunas e principalmente a decoração superior colorida lá do teto e com o tempo seria verificado que o editorial do Jornal O Estado de São Paulo estava coberto de razão local escolhido para a rodoviária Paulistana era um dos piores possíveis de uma hora para outra o que se viu foi um trânsito absurdo se deslocar para uma área da região central que até então não tinha visto o tamanho a concentração de tráfego centenas de ônibus e táxi além de milhares e milhares de pessoas passaram a frequentar a área foi durante o período do Fashion Center luz que as famosas pastilhas foram removidas o local seguiria funcionando até 2007 quando foi desapropriado pelo Governo do Estado de São Paulo para a construção de um centro cultural [Música] no dia 23 de janeiro de 2017 deu início à construção do complexo Júlio Prestes um condomínio Habitacional de moradias populares através da primeira ppp Habitacional uma parceria público-privada [Música] uningo empresários Condutores passageiros e admiradores numa mesma viagem rádio ônibus comando de Henrique estrada [Música]