A Importância do Desejo Egoísta
0no vídeo passado aprendemos sobre como podemos Superar as velhas estruturas mesmo respeitando e reconhecendo sua relevância agora O interesse é saber se também é possível superarmos as estruturas firmes da atualidade ou seja da era em que estamos inseridos então a questão agora é descobrir o que traz o maior regozijo de si Será que encontraremos maior alegria no racionalismo Será que aquilo que é mais objetivo é também aquilo que mais nos traz prazer Será que o mecanismo utilitarista pode trazer o regozijo de si ou ele é mais uma resistência imposta pela era atual bom tudo isso será parte da discussão de [Música] hoje a dicotomia entre o desejo individual e as demandas coletivas é um dos conflitos mais profundos da experiência humana manifestando-se em diferentes épocas e contextos mas sempre com o mesmo peso angustiante ela emerge quando o eu com suas aspirações particulares entra em choque com a era isto é o conjunto de valores normas e expectativas que definem uma sociedade em determinado momento histórico Um Bom exemplo dessa tensão pode ser encontrado na narrativa do Mangá buug Call songs of War onde o protagonistas sonhem ser um músico Em Meio a Um cenário medieval marcado por guerras e conflitos crescentes Enquanto o mundo ao seu redor exige que ele se torne um soldado sacrificando sua individualidade em nome da Sobrevivência coletiva ele insiste em perseguir sua paixão pela música um caminho que parece não apenas impraticável mas também egoísta diante das circunstâncias essa situação ilustra uma questão fundamental Quem é mais forte o egoísmo de querer algo para si independente das consequências ou o poder itivo de uma era que tenta mudar o indivíduo conforme seus próprios interesses Esse embate entre o eu e o contexto externo não é apenas uma luta por realização pessoal ele reflete uma batalha existencial sobre os limites da Liberdade individual e o preço que estamos dispostos a pagar para preservar nossa essência frente às pressões do mundo a relação entre o desejo individual e a comunidade é em sua essência uma dança de influências recíprocas onde os limites entre o que é meu e o que é nosso muitas vezes se confundem contudo essa interação não precisa ser necessariamente conflituosa ou opressiva pelo contrário Há momentos em que o encontro com o outro seja dentro de uma família de um grupo de amigos ou até mesmo de uma sociedade mais Ampla pode revelar aspectos do eu que antes estavam adormecidos ou inexplorados esse fenômeno está bem ilustrado na narrativa de buug call songs of War quando o protagonista ao criar laços com as pessoas ao seu redor descobre algo profundamente pessoal no contexto que inicialmente parecia hostil ele não abandona sua essência mas encontra maneiras de integrá-la à realidade da era em que vive transformando aquilo que poderia ser uma imposição externa em algo que ressoa com seus próprios sentimentos e valores essa dinâmica nos convida a refletir sobre a natureza dos nossos desejos e como eles se manifestam em nossa vida nem todo desejo que sentimos é verdadeiramente nosso Alguns são apenas reflexos automáticos de necessidades biológicas Como fome sede sexo e sobrevivência impulsos que Compartilhamos com todos os seres vivos e que não escolhemos conscientemente já outros no entanto são heranças culturais narrativas que absorvemos sem questionar moldadas pelas expectativas da sociedade pela mídia ou pelos modelos que nos cercam esses desejos podem parecer genuínos à primeira vista mas muitas vezes são apenas fantasmas de objetivos alheios impostos por um mundo que constantemente tenta nos enquadrar em papéis pré-definidos quando seguimos esses impulsos sem reflexão corremos o risco de nos tornarmos dependentes de algo que não nos pertence verdadeiramente sacrificando Nossa autenticidade em nome de uma validação externa por outro lado existem desejos autoc criados aqueles que emergem de uma profunda introspecção e decisão consciente esses desejos são os mais egoístas no sentido mais puro da palavra pois não são impostos nem herdamos de fora eles são esculpidos por nós mesmos fruto de experiências aprendizados e escolhas deliberadas são esses desejos que realmente nos fortalecem que expandem nossa identidade e nos impulsionam para o nosso dever eles não surgem para nos enfraquecer ou nos aprisionar em obrigações mas sim para nos libertar permitindo que vivamos de acordo com aquilo que somos em nossa essência mais profunda quando encontramos algo assim um objetivo uma paixão uma conexão ela se torna parte de nós de maneira orgânica servindo ao nosso crescimento e bem-estar É nesse ponto que entra a importância das Comunidades e dos laços que formamos a relação com o outro não precisa ser uma ameaça a nossa individualidade pelo contrário ela pode ser uma fonte de expansão quando nos conect estamos com pessoas que respeitam Nossa singularidade e nos permitem expressar nossos sentimentos criamos um espaço para que o Amor e a amizade e outras formas de afeto floresçam dentro de nós mas esse amor esses sentimentos Eles continuam sendo nossos eles estão a nosso serviço porque são vividos e experimentados através de quem somos a comunidade nesse caso não é uma força opressora que nos molda contra a nossa vontade mas sim um terreno fértil onde podemos plantar e cultivar aquilo que já existe dentro de nós portanto a chave para navegar essa dicotomia entre o egoísmo e a era reside em nossa capacidade de discernir quais desejos realmente nos pertencem e quais são meras projeções externas é fundamental analisar criticamente nossas motivações Será que este desejo me fortalece ou me enfraquece ele me aproxima de quem eu sou ou me distancia da Minha Essência ao fazer essa distinção podemos encontrar Harmonia entre o eu e o mundo transformando até mesmo as imposições da era em oportunidades para descobrir algo novo sobre nós mesmos Afinal o verdadeiro regozijo de si não estar em negar o outro ou o coletivo mas em integrá-los de forma que sirvam ao nosso crescimento permitindo que o eu floresça plenamente mesmo em meio às resistências externas A reflexão sobre os desejos humanos Especialmente quando confrontada com a dicotomia entre prazeres simples e ambições mais complexas revela uma tensão intrínseca à condição humana Epicuro nos ensina a valorizar o prazer simples aquele que surge da moderação e da harmonia interna livre de excessos E dependências no entanto há algo profundamente humano em desejar mais não apenas em sobreviver mais transcender Criar e conquistar esse impulso ambicioso longe de ser meramente mente egoísta no sentido pejorativo pode ser visto como uma expressão Vital de nossa força interior um chamado a expansão do eu que ressoa com a filosofia de Marx stiner e de Frederick nietsche stiner em sua crítica incisiva aos Fantasmas os ideais abstratos ou crenças impostas pela sociedade Nos alerta para o perigo de confundirmos nossos verdadeiros desejos com expectativas externas quantas vezes Agimos movidos por obrigações que não colhemos perseguindo objetivos que foram condicionados em nós desde a infância quando alguém segue um ideal por dever social ou moral ele não está vivendo de acordo com seu próprio desejo mas sim servindo a uma narrativa alheia um desejo Genuíno por outro lado é aquele que Brota do indivíduo sem mediações ou coesões ele é autêntico porque nasce da singularidade de quem somos não de uma imposição externa essa distinção é crucial para entendermos Como podemos alinhar Nossas ações com a nossa essência mais profunda esse tema ganha contornos fascinantes na conversa entre geral rivia e jaskier no livro O Último desejo de Andre sapay quando Gerald questiona a relevância dos bruxos Em uma sociedade em constante transformação ele toca em um ponto Central O Progresso e as mudanças culturais podem tornar certas figuras ou papéis obsoletos mas isso levanta uma questão ainda maior será que devemos abandonar nossos caminhos apenas porque a sociedade deixa de demandá-lo Será que jessia largaria seu alaúde se as pessoas deixassem de apreciar poesias aqui vemos o embate entre o desejo pessoal e as expectativas coletivas para Gerald a resposta parece estar em reconhecer que a validade de nossos desejos não deve depender exclusivamente da provação externa mas sim de uma ressonância com quem somos niet por sua vez oferece uma perspectiva diferente de Epicuro sobre essa questão para ele os desejos são manifestações da vontade de poder um impulso criativo e afirmativo que nos impulsiona para superar os limites e expandir nossas capacidades negar nossos desejos especialmente aqueles que nos desafiam e nos fazem crescer seria uma forma de fraqueza uma negação da Vida em sua Plenitude nietz encorajaria a abraçar tanto os prazeres simples quanto os mais ambiciosos desde que eles emergissem de nossa própria experiência vivida da nossa própria duração o livre arbítrio nessa visão não é uma escolha arbitrária entre opções pré-determinadas mas sim a capacidade de agir em consonância com a nossa totalidade aquilo que somos em cada momento com todas as nossas contradições e potencialidades os objetivos portanto não são fixos Ou pré-determinados eles surgem espontaneamente da corrente criativa da existência Resistindo a qualquer Tent de enquadramento em estruturas rígidas ou mecanicistas isso significa que podemos simultaneamente valorizar os prazeres simples como o Epicuro sugere e buscar desejos mais ambiciosos como niet defende desde que ambos estejam alinhados com nossa autenticidade Afinal a vida não é uma escolha entre o minimalismo e a ambição mas sim uma mistura entre diferentes aspectos do nosso ser os prazeres simples podem nos ancorar proporcionando equilíbrio e paz interior quant os desejos ambiciosos nos empurram para além dos nossos limites permitindo que realizemos nosso potencial máximo essa dualidade entre o simples e o grandioso entre o presente e o futuro reflete a complexidade da experiência humana não precisamos renunciar a nossos desejos mais elevados em nome de uma suposta sabedoria epicurista nem sucubir a impulsos desmedidos que nos afastam de nossa essência em vez disso podemos aprender a discernir quais desejos realmente nos pertencem e quais são meros Fantasmas projetados sobre nós ao fazer ISO encontramos um caminho Que honra tanto a simplicidade quant ambição integrando vida que é acima de tudo fiel quem somos e TZ seja nesse equilíbrio dinmico que reside o verdadeiro Rego acidade de abra todos os nossos desejos desde que eles sejam genuínos e alinhados com a nossa força vital l









