A incrível foto da Terra e da Lua feita pela sonda da NASA a 290 milhões de km
0E sabe aquelas fotos de família que a gente guarda? Pois é, a NASA acabou de tirar uma da gente a mais de 290 milhões de quilômetros de distância. A som da, que está em uma longa jornada pelo espaço, nos enviou uma imagem impressionante. A Terra e a Lua, vistas como pequenos pontinhos brilhantes. Vamos conferir. A sonda PIK da NASA registrou uma imagem da Terra e da Lua a cerca de 290 milhões de quilômetros de distância durante uma etapa de rotina para testar seus instrumentos científicos. A foto de longa exposição mostra nosso planeta e seu satélite como pontos luminosos em meio às estrelas, confirmando o bom funcionamento dos sensores da sonda antes de ela se aproximar de seu destino final. A captura faz parte de um processo de calibração que a equipe da missão chama de coleta de cartões postais. O objetivo é analisar corpos celestes com espectros de luz já conhecidos, como a Terra, Júpiter e Marte, para garantir que o imagador multiespectral da sonda opere com total precisão. Isso é fundamental para que, ao chegar ao seu destino, o equipamento possa revelar detalhes precisos sobre a composição da rocha alvo. O destino final da missão é o asteroide 16 PIK, um objeto único que se acredita, seja o núcleo de um protoplaneta composto majoritariamente por metal. O estudo do asteroide pode oferecer informações valiosas sobre a formação de planetas rochosos, como a própria Terra. A chegada ao asteroide está prevista para 2029, após um percurso total de 1,6 bilhão de km. Para completar a longa jornada, a nave fará uma manobra de assistência gravitacional em maio de 2026, usando a gravidade de Marte para ganhar velocidade e otimizar o percurso. Essa e outras etapas de calibração são um exemplo do rigor científico necessário para missões que buscam desvendar os mistérios do sistema solar. Lançada em outubro de 2023, a missão PIKE conta ainda com outras ferramentas essenciais, como o magnetômetro, que atua como uma bússola buscando vestígios de um campo magnético que indicaria a origem do asteroide como um núcleo planetário e o espectrômetro, que funciona como um leitor de luz, identificando a composição da rocha ao analisar os comprimentos de onda da luz que ela reflete. O trabalho conjunto desses instrumentos é crucial para desvendar a história desse enigmático objeto espacial. [Música] E no espaço, a busca por vida pode começar com uma forma inusitada, uma rocha. É o que o Rover Perseverance da NASA acabou de flagrar em Marte. O equipamento carinhosamente apelidado de Percy registrou uma paisagem que à primeira vista parece uma armadura medieval, mas por trás da imagem curiosa existe uma história geológica impressionante. Vamos conhecer. [Música] O Rover Perseverance da NASA fotografou uma rocha que se assemelha a um capacete de batalha holandês do século X7. Batizada de Hornflyer, a formação foi registrada pelo instrumento Mescamze Z, uma câmera de alta resolução que permite ao Rover identificar detalhes da paisagem à distância. O flagra é um exemplo perfeito do fenômeno chamado pareidolia, que é quando o cérebro humano reconhece formas familiares em objetos aleatórios. E o mesmo motivo pelo qual enxergamos figuras nas nuvens ou rostos em objetos inanimados. Segundo o astrônomo K Seagan, essa habilidade tem origem e nossa necessidade de sobrevivência, já que identificar padrões rapidamente era crucial para nossos ancestrais. Apesar da aparência inusitada, a rocha é mais impressionante por sua geologia. O fato de ela ser coberta por pequenas bolinhas chamadas de esférolas intrigou os cientistas. Na Terra, essas formações podem ter origem em reações químicas com água ou processos vulcânicos, abrindo novas hipóteses sobre a história de Marte. O achado, embora curioso, é apenas um dos muitos trabalhos do Perseverance. Desde que chegou ao planeta Vermelho, o Rover já registrou mais de 874.000 imagens. coletou amostras de solo e até produziu oxigênio. A Rocha Capacete é mais um capítulo da história geológica que o robô da NASA está nos ajudando a desvendar. [Música]







