A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VAI ROUBAR SEU EMPREGO? | Como o mercado de trabalho está mudando
0O mercado de trabalho está mudando mais rápido do que nunca e ninguém, nem os mais experientes sabem exatamente aquilo que vai acontecer. A IA já não é mais um diferencial, ela tá virando pré-requisito. Modelos híbridos virarão o padrão da indústria. Cargo surge e desaparece no intervalo de poucos anos. O que antes levava décadas para evoluir, hoje tá mudando em questão de meses. Isso tem deixado muita gente para trás. Enquanto alguns tentam se agarrar antigas formas de sucesso, outros já estão se adaptando e ganhando espaço. Segundo o Forumo Econômico Mundial, até 2027, 83 milhões de empregos deverão desaparecer e 69 milhões vão surgir. A pergunta então não é se o mercado vai mudar, é se você vai mudar junto com ele ou só depois que for inevitável. Você pode ignorar essas transformações ou pode se antecipar e se preparar para um novo mercado que já está tomando forma. E é sobre isso que a gente vai falar aqui nesse vídeo, porque o que funcionava antes já não funciona mais. como a tecnologia tá reescrevendo o mercado de trabalho, o que os profissionais realmente valorizam e como as empresas podem atrair e reter os melhores talentos. A lógica do trabalho mudou e ninguém avisou. Durante década o sucesso profissional era sinônimo de estabilidade, emprego fixo, carteira assinada, plano de carreira e aposentadoria. Mas essa lógica, ela ficou no passado. Hoje a maior parte dos jovens adultos já trocou de emprego ao menos uma vez nos últimos 3 anos. E segundo a Galope, os millennials devem trocar de trabalho 12 vezes ao longo de toda a sua carreira. Uma pesquisa da Microsoft com 31.000 profissionais mostra que 52% estão considerando mudar de emprego dentro dos próximos 12 meses. No Brasil, esse número chega a 40%. Ou seja, o trabalho deixou de ser uma escada previsível. Agora ele se parece mais com uma sequência de ciclos curtos, recomeços e reinvenções. A aceleração tecnológica e o modelo híbrido mudaram não só como o trabalho é feito, mas como ele é percebido. Segundo a consultoria JL, 86% das empresas brasileiras já operam parcialmente de forma remota. As equipes estão mais enxutas, digitais e descentralizadas. E o prestígio profissional não vem mais do crachá, mas da autonomia, da capacidade de adaptação e da entrega de valor. Novamente citando o Forumo Econômico Mundial, 44% das habilidades exigidas hoje vão mudar até 2027. Ou seja, o que te trouxe até aqui muito provavelmente não vai te levar adiante. Mas isso não significa que você vai precisar de um diploma novo, mas vai precisar de uma nova mentalidade e de entender o quanto antes o papel que a IA vai ter nesse novo cenário. A pergunta que muita gente se faz hoje é: “A inteligência artificial vai mesmo roubar meu trabalho?” E a resposta é: “Depende do que você vai fazer agora, porque ela já está moldando o presente e pressionando o mercado de trabalho, como nenhuma tecnologia anterior fez. Não se trata mais de substituir tarefas operacionais. A I AAT tá avançando sobre funções analíticas, criativas e até estratégicas. Hoje algoritmo já escrevem relatórios jurídicos, analisam balanços financeiros, programam sistemas, criam imagens realistas, editam vídeos, respondem e-mails, monta apresentações inteiras em questão de minutos. O chatt, por exemplo, já foi aprovado no exame da OAB americana, no SIT e em provas de MBA. O Mid Journey e o Sora geram imagens e vídeos com qualidade cinematográfica. O Copalet da Microsoft automatiza tarefas no Excel, Word, Power BI e Outlook. Empresas já estão demitindo parte da equipe, acelerando uso de AI em algumas áreas. Segundo Goldman Sax, 300 milhões de empregos no mundo podem ser impactados pela IA nas próximas duas décadas. A MINS estima que até 30% das horas trabalhadas globalmente serão automatizadas até 2030. E o Foro Econômico Mundial aponta a IA como a tecnologia de maior impacto no mercado até 2027. A produtividade está sendo redefinida. Tarefas que exigiam horas ou equipes inteiras agora são executados por uma única pessoa com as ferramentas certas. Mas aqui tá o ponto chave, né? A IA não vai substituir todo mundo, mas vai substituir quem não aprende a trabalhar com ela. Novamente citando Fórum Econômico Mundial, os profissionais que souberem usar IA para completar suas funções, seja na parte de dados, comunicação ou criação de conteúdo e tomada de decisão, terão mais chances de permanecer relevantes no novo mercado. Você não tem que ser técnico, nem saber programar. Você tem que entender como usar IA como alavanca e não ver ela como simplesmente uma ameaça. E a pergunta inevitável quando você pensa em todo esse contexto é: quais serão os trabalhos do futuro? E mais importante, como se preparar para eles se muitos ainda nem existem? Em suma, como se preparar para um mercado onde os cargos mais valiosos talvez nem tenham sido criados? Apesar de parecer apenas uma provocação teórica, a gente pode falar que isso é uma realidade estatística, porque boa parte das ferramentas que usamos hoje, como é a generativa, computação e nuvem, data science, automações, não existiam há coisa de uma década. O próprio smartphone, que virou ferramenta central de trabalho em muitas profissões, só se popularizou depois de 2010. Hoje empresas contratam para cargos como engenheiro de prompti praiá, designer de realidades imersivas, funções que não existiam nas faculdades e talvez nunca venham existir. Ao mesmo tempo, profissões inteiras estão ficando para trás, como operador de telemarketing, vendedor, caixa de banco, um agente de viagens. A automação e o comportamento do consumidor vem mudando o mercado há anos e a IA tá acelerando esse processo. Pegando mais uma estatística do Fórum Econômico Mundial, 50% dos trabalhadores vão precisar de requalificação até 2027 e o conhecimento envelhece cada vez mais rápido. Aquela ideia de esperar terminar a faculdade para est pronto, ela virou ilusão. A única formação à prova do tempo é aprender a aprender o tempo inteiro, adaptar-se mais rápido do que a mudança, construir repertório antes mesmo de existir um cargo onde você pode aplicar. Porque o trabalho que você vai exercer daqui a 10 anos, pode nem ter nome hoje, mas a pessoa preparada para ele tá começando a se formar agora. Tudo isso mostra o óbvio, né? O diploma pode abrir uma porta, mas não garante que você continue relevante no mercado, que muda cada vez mais rápido. A grande vantagem aqui vai ser conseguir aprender rápido. E no futuro, os profissionais mais valorizados não serão os que sabem tudo, mas os que sabem aprender qualquer coisa. Durante muito tempo bastava fazer uma coisa muito bem, ser especialista, ter anos de experiência naquela função. Mas o mundo do trabalho parou de premiar a repetição. Hoje ele recompensa quem reaprende rápido, colabora e se adapta. E aqui que entram soft skills que deixaram de ser simplesmente habilidades complementares para ser aquilo que é determinante. Pegando dados do LinkedIn, 89% das falhas em contratações são causadas pela falta de habilidades comportamentais e não pela parte técnica. O For Econômico Mundial aponta sim competências mais valiosas pros próximos anos. Eles falam de pensamento analítico. Decidir com lógica e não simplesmente por impulso. Aprendizado ativo. Buscar o novo antes que o antigo fique obsoleto. Resolução de problemas complexos, porque os mais difíceis não têm resposta no Google. Criatividade para que você possa enxergar caminhos fora do padrão e inteligência emocional para liderar, escutar e conectar com clareza. Essas habilidades são transferíveis, adaptáveis e funcionam melhor justamente em ambientes que estão mudando. Segundo a MAINE, empresas que treinam soft skills em suas lideranças tem performance até 12% superior, indicadores de crescimento e inovação. E mais, essas são as áreas onde a IA ainda tropeça, porque ela calcula, ela simula, ela responde, mas não inspira, não lidera e não cria conexão. A pode ser rápida, mas o humano bem preparado ainda, não sei o futuro, né, mas ainda é insubstituível. Por isso, existe uma competência que protege no longo prazo, é essa adaptabilidade, a capacidade de aprender, desaprender e reaprender sem perder consistência. Porque no fim das contas o que diferencia quem cresce de quem vai ficar estagnado não é o diploma, é a habilidade de continuar evoluindo. E aí veja que se a está mudando o que fazemos, a forma como nos relacionamos com o trabalho também está sendo reescrita. Durante muito tempo que segurava um bom profissional era o salário. Hoje só isso já não basta, né? O dinheiro continua sendo importante, é muito relevante, porque ninguém trabalha de graça, mas entre duas empresas que pagam parecido, a escolha vai para aquela que respeita a vida fora do expediente. Segundo a pesquisa de profissionais brasileiros realizada com mais de 5.000 entrevistados pela CATO, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, além dos fatores mais comuns, como remuneração e perspectiva de carreira, o pacote de benefícios é algo importante para 45% dos respondentes. Esses dados mostram que o novo profissional não está só procurando emprego, ele também quer a qualidade de vida, um ambiente onde seja possível evoluir profissionalmente, sem comprometer o que importa fora do trabalho. Isso não é só um desejo dos mais jovens, é um novo padrão de expectativa compartilhado por gente qualificada, madura e produtiva. Empresas que entendem isso conseguem reter os melhores, mas que não entendem perdem talentos todos os meses sem nem perceber. E é aqui que entra os benefícios, mas não os benefícios engessados de sempre. Hoje as pessoas querem liberdade para usar o benefício, como onde quiserem, querem escolher onde almoçar, quando treinar, como cuidar da saúde mental. E é exatamente isso que o concluindo aqui o vídeo, é quase impossível não lembrar de uma frase que eu já usei muitas vezes em podcast no meu perfil do Instagram, que é de um gestor americano chamado Paul Tood Jones. Isso foi antes da IA, como a gente tá vendo hoje, iriam tirar os empregos das pessoas. Ele respondeu o seguinte: que nenhum homem é melhor do que uma máquina, mas nenhuma máquina é melhor do que um homem com uma máquina. De modo que, pelo menos nesse primeiro estágio, depois com a evolução tecnológica, eu já não posso afirmar, né? a gente não sabe como vai ser o futuro, mas nesse primeiro estágio, muito provavelmente você não vai perder o seu emprego para IA, você vai perder o seu emprego para alguém que use justamente por isso é tão importante se interar sobre esse tema. Se você não tá usando no seu dia a dia, começa a fazer isso agora. Um grande abraço e até o próximo vídeo. [Música]