A LUA QUE SE APROXIMOU, MALDIÇÃO DA FIGUEIRA, CRIANÇA DE JUPITER, BONECA CIUMENTA E MAIS – COLETÂNEA
0Olá, assombrados. Eu sou Ana Paula e vou contar vários relatos para vocês nesta coletânea de relatos de hoje. Tudo bem? Espero que sim, que esteja tudo bem. Já vou pedindo para você deixar o like no vídeo e se por um acaso ainda não for inscrito, se inscreva no canal, beleza? Então vamos pro primeiro relato de hoje. Lembrando que todos os nomes de todos os relatos já estão trocados, OK? E o primeiro é este, a Superl. A lua gigante na minha varanda. A, é uma moça que nos conta. Olá, Aninha, minha querida amiga que me acompanha diariamente desde 2015. Tudo bem por aí? Tudo joia? Me chamo fulana, mas pode me chamar de fulana. Hoje, Ana, eu vim contar um relato curtinho, mas que carrega uma das experiências mais incríveis que eu já vivi. Para quem, assim como nós, ama a lua, a natureza e tudo que é místico, eu acho que esse relato vai mexer com a alma. A história aconteceu em 2015. Na época eu morava com uma eh com um antigo namorado numa cidade no interior de São Paulo, cheia de áreas verdes, árvores, cachoeiras, um verdadeiro paraíso natural. Esse meu ex trabalhava na capital em São Paulo, e o turno dele começava bem cedinho. Ele costumava pegar o ônibus por volta das 4:30 da manhã e como a nossa casa ficava bem afastada do ponto, eu levava ele de carro até lá toda a madrugada. Depois voltava para casa e dormia mais um pouco antes de ir pro meu trabalho. A casa em que morávamos era um sobradinho simples, com uma varandinha modesta, mas ficava de frente para um grande pasto, uma área verde imensa, lindo, mas também isolado, tão isolado que às vezes dava uma sensação de vazio, de estar longe do mundo. Pra chegar em casa, eu subi uma escada com uns 15º que levava direto a um portãozinho que dava acesso à varanda. A porta de entrada era de vidro, daquelas que abrem em duas partes, sabe? E por estar num ponto mais alto, a varanda tinha uma vista linda da rua e da paisagem. Era uma madrugada, perdão, era uma madrugada como qualquer outra. Levantei, levei ele até o terminal e voltei rapidinho, porque sinceramente eu morria de medo de estar sozinha na rua, mesmo dentro do carro. Eu estacionei como de costume, mas no momento em que eu saí do carro, eu senti algo diferente. E era por volta de umas 4:40 da madrugada. Eu me senti num outro plano, numa atmosfera que não era a nossa. Era como se eu estivesse sozinha no universo, mas ao mesmo tempo sendo observada por ele inteiro. Dá para entender? Bom, não era um delírio, tá? Eu juro, era real. Meus sentidos estavam todos aguçados, o vento cortava o meu rosto. Tive que fazer uma pausa aqui para dar uma tcida. Bom, o vento cortava o meu rosto e bagunçava o meu cabelo com força. O silêncio era absoluto, só interrompido pelo som do vento ivando alto, forte. Comecei a subir a escada e ali no meio do caminho, eu fui atingida por um vento mais forte ainda. Eu olhei para cima tentando afastar o cabelo do rosto e foi quando eu vi a lua. Ana era a maior lua que eu já vi na vida. Gigante, linda, assustadora até. Ela parecia estar a metros do meu rosto. Era como se estivesse pousando assim, ó, na minha varanda. Lembra do filme Todo Poderoso? Quando Jim Carry puxa a lua pr pra janela? Assim era isso. Só que de verdade eu podia ver todos os detalhes, as crateras, as sombras, o brilho. Uma leve névoa esvaía das bordas, como uma aura mística. Era como um balão branco e perfeito, flutuando diante de mim. Fiquei paralisada. O vento iva. O céu era de um azul profundo, com tons de cinza e uma névoa escura ou fumaça, eu não sei, dançava ao redor da lua e chegava perto do meu rosto. Aquela lua parecia que estava viva. E aí me bateu um medo, um desespero, como se eu tivesse sido arrancada de um transe. Aí eu corri, terminei de subir os degraus, abri o portãozinho com a mão tremendo e corri pra porta de vidro. Lá dentro a minha cachorrinha me esperava pulando, feliz, e aquela cena me trouxe de volta. Era como se ela dissesse: “Ai, você voltou, você voltou”. Eu entrei correndo, fechei a porta com força e no exato momento em que eu fechei, pum, tudo parou. O silêncio voltou ao normal, a atmosfera voltou ao comum. Eu me enfiei debaixo das cobertas, abraçada com a minha cachorrinha, e fiquei lá tentando entender o que é que tinha acabado de acontecer. Eu tava acordada, tava sóbria, lúcida e o que eu vi foi real. Já contei essa história para várias pessoas, mas ninguém leva muito a sério. Talvez, quem sabe alguém nos comentários já tenha vivido algo parecido. A Ana, desde criança, eu sou apaixonada pela lua, por astronomia e por tudo que envolve misticismo, fadas, doendes, bruxas. Hoje, além do meu trabalho formal, eu sou artesã. Faço casinhas de fada, de bruxas e tudo que pertence a esse mundinho mágico e encantado. Ainda sou um passatempo, mas um dia eu sonho em ter o meu próprio atelier místico e assombrado. E quem sabe um dia eu não te mando uma escultura de presente, Aninha. Ai, eu ia amar. Pode ter certeza. Muito obrigada por tudo, Aninha. Um beijo para você. Muito obrigada. Então, parece até efeito de algum Não, não tô falando aqui que você usou usou tóxicos, mas assim, eh, sabe, eh, tipo a Iwasca, alguma coisa assim, onde você tem uma abertura da percepção, né? Fica som, visão, fica às vezes mais, né, fora do comum assim. Então, mas no momento ela só tinha acordado e tinha ido levar o marido e voltado, namorado, marido, agora não sei, enfim, não é? E tudo isso, essa mudança de atmosfera, eu não sei se isso realmente é algo externo ou algo interno. É, se isso pode ser explicado pela, né, por quem entende aí mais da mente humana essa mudança de percepção do ambiente, porque a minha mãe relata, eh, né, assim, que quando ela era criança, eh, ela se lembrou disso há tempos atrás, pouco tempo atrás, que ela me contou, por conta dos relatos que eu vinha contando aqui, né, que eu que eu vinha, né, eh, falei para ela, ela assistiu também. E aí vendo os relatos, ela se lembrou de um dia que ela tava no meio do cafezal lá, né, no sítio e ela disse, pelo que ela me fala e pelo que você disse aqui, ela sentiu essa mudança no ar. Ela não sabe explicar, mas ela fala que parece que tudo ficou diferente, parece que a visão ficou mais clara, as folhas do café da, né, da das arvorezinhas ali de café, as folhas ficaram mais verdes e brilhavam muito mais do que o normal. Era como se, sabe quando você pega um óculos assim, você sempre tá vendo ele embaçado, vamos dizer assim. De repente você limpa a lente e vê tudo muito melhor. E pelo que ela descreve era isso. Foi um momento onde parece que a atmosfera ao redor mudou e aquilo lá tava tudo muito mais brilhante, mais vivo, mais assim. E aí depois voltou normal a percepção do do local. É isso que eu falo. Será que é algo externo? como como se ela tivesse entrado talvez numa dimensão paralela ali, né? Então, ou se algo da mente dela que que sei lá, que dá um super booster na visão, na percepção geral do do ambiente, entendeu? algo aqui que deu um super zoom na na lua e ela pôde ver com muita clareza na frente dela a a lua, entendeu? O o não sei, não sei se eu tô sabendo explicar isso, mas olha, quem puder ou entender melhor disso, deixar aqui nos comentários ou se já passou por algo parecido, envie o seu relato. Muito interessante. E que experiência, hein? Privilégio. Privilégio, eu acho. Bom, próximo relato. Minha filha é uma Juviana. Que é isso? Juviana. J. Vamos ler. É uma moça que nos conta. Oi, Ana e Assombrados. Me chamo Fulana. Pode me chamar de fulana mesmo. Eu sou de Minas Gerais. Venho contar mais um relato. Eu sou a mesma pessoa do milagre do Flamboiã. Sou mãe da Fulanildes de 30 anos, que e aqui vou chamá-la de Júlia, tá? Ela está comigo agora escrevendo esse relato. Ana, minha filha sempre foi uma excelente criança, nunca deu trabalho, sempre gostou de ir à escola, mas desde muito novinha ela tinha um comportamento peculiar. A Júlia, desde que completou 4 anos, começou a escrever coisas nos trabalhinhos da escolinha falando sobre o seu planeta. Ela mencionava como era a vida em Júpiter. Isso mesmo, em Júpiter. Chegou a desenhar como era a sua casa lá. Ela escrevia sobre o clima, sobre as comidas de lá. falava do reino das nuvens e do lago de safira. Chegou ao ponto de a professora me chamar para conversar. Eu disse que talvez fosse imaginação dela, mas a professora comentou: “Como ela pode descrever um planeta que nem é tão falado, ainda mais nessa idade, sem acesso à internet?” Olha, eu confesso que eu achava tudo muito estranho. Quando ela tinha 5 anos, a Júlia chorava de saudades do planeta dela. Dizia que aqui era muito difícil de andar e realmente demorou para andar. Foi dar os primeiros passos com quase 3 anos. Aos 7 anos, ela ficou doente. Fez vários exames, mas não foi detectado nada. Ela dizia que sentia dores de cabeça, tinha febre e os médicos não encontravam nenhuma causa. E ela me dizia: “Mãe, fica calma. Isso é porque eu tô estranhando a atmosfera da Terra. Os médicos não vão identificar.” Eu a levei em mais de um médico particular, fez diversos exames e nada foi achado. Ela já me contou vários sonhos onde está em Júpiter. Ela acorda feliz, dizendo que sonhar é a única forma de visitar o planeta dela. E um detalhe importante, a Júlia tem um medo surreal de chuva desde criança. Ana, ela chega a passar mal quando choveizo. Uma vez choveu muito forte na escola e ela entrou em pânico. A professora perguntou por que tanto medo? E ela respondeu: “Porque no meu planeta chovia muito forte. Eu trouxe esse trauma comigo. Nossa, não fazia um bullying com ela não. Ela falava assim para todo mundo. Ana, será que a Júlia é a reencarnação de alguém que viveu espiritualmente em Júpiter? Até hoje ela ainda tem essas lembranças, mas guarda para si. A única coisa que ela não consegue esconder é o medo da chuva. Para finalizar, Júlia tem um coração de ouro. Ela não aceita a maldade. Diz que no planeta dela não existe maldade, só amor. E esse foi o meu relato. Um beijo para você. Muito obrigada. Eh, não estou querendo falar nada aqui, tá? Pelo amor de Deus, não me julguem. É porque você foi falando a respeito dela. Eu fui lembrando do Vitório também. eh, e da Penélope. Eh, é interessante às vezes uma avaliação neuropsicológica. Eu tô falando isso porque o Vitório fez, tá? E assim, eh, porque pode tá correlacionado, talvez é uma coisa que não se não é falado, é claro que muita gente não acredita e tal, mas ela fala muito bem, né, muito disso. E esse negócio desse de não ter maldade, né? também essa coisa de eh de ai sei lá, se dá bem com todo mundo, é um anjo na terra assim, enfim. Ah, eu não sei, já ouvi falar desse lance, né, de de que tem pessoas que de outros planetas, mas que não vive fisicamente no planeta. É um, como ela disse aqui, espiritualmente viver no planeta, eh, ou numa dimensão nesse planeta, não sei, porque se é espiritual não vai ter chuva, essas coisas, não é? Não é, não sei. Então, talvez uma dimensão que que exista por lá e a pessoa vive vive que é que nem a gente vive aqui, só que é numa outra dimensão naquele planeta lá. Eh, ela fala muita coisa, né? muita coisa de lá e desde muito novinha, não sei. É, é estranho mesmo. E ela ainda tem lembranças, porque às vezes isso acaba, como eu já falei aqui da Penélope, a Penélope, quando ela era pequena, ela falava que quando ela morava em outro mundo, quando ela tinha outra mãe e outro pai, quando ela morava na casa rosa, ela falava essas coisas. E por muito tempo ela falava. Aí eu lembro que tem até um videozinho que ela ficava falando Livios. Livios. Eu falei: “O que que é Livios? Penelope.” E ela falava: “É bonito em inglês”. E ela falava todo assim, falava: “Não, então é beautiful, wonderful, alguma coisa assim”. Não é. Ela falava: “Não é, é Livius”. E eu falava: “Mas da onde você tirou isso, Penelope?” Foi a minha irmã de outro mundo que me ensinou. Então ela vivia falando desse outro mundo. Só que daí um um tempo atrás ela foi querer se referir a outro país e ela falou: “Mãe, é esse o mundo que a gente vive? Esse eu falei: “Não, Penélope, é mundo. Quando a gente fala outro mundo, às vezes a gente tá e se referindo a outro planeta, outra coisa. Isso aqui são países. Então, a gente mora no Brasil, o Brasil é o nosso país.” E eu fiquei pensando, então, será que ela se referia a outro mundo, querendo se referir a outro país? Eu não sei, mas depois ela esqueceu, não fala mais. Hoje ela só sabe porque a gente conta, né? Mas falava isso. O Vitório não se identificava como Vitório. Até uma certa idade ele falar, você podia morrer de chamar ele ele não respondia, ele não olhava para você. Vitório, Vitório. Ele não olhava. Aí ele falava: “Eu não sou Vitório, eu sou o qu”. Ele se a Ele diz que ele é o qu. Era o qué. Tanto que até a gente já chamava de qué. Mas da onde que veio isso, gente? Não, ele não é pequenininho. Aí ele depois que entrou na escolinha que não sei, eu falei na escola isso, aí começaram a reforçar o nome dele que é Vitório. Aí ele passou a se identificar como Vitório, mas disse que ele era o qué. O qué andava só pelado. Falei reencarnação de índio, né? Alguma coisa ele andava só pelado e tal, um monte de coisinha, né? Mas a P falava esse negócio de outro mundo. Então tem mais crianças, pais? Aí tem alguma algo assim de suas crianças que falam essas coisas? Por uma coisa a criança às vezes ter lembrança de uma vida passada, mas de uma vida terrena, né? Ah, eu morei lá na na na em Minas Gerais, quando eu morava lá, sei lá, na fazenda, alguma coisa que Mas e essa lembrança que parece ser de outro mundo, de outro planeta, de não sei, né? Vai saber. Eh, mas é muito interessante. A gente tem que escutar as crianças, sim, né? E e ver, entender o que elas estão sentindo em relação a isso. Como eu disse, né? Como que fica para ela falar essas coisas numa escola, uma professora? Não vai entender. E aí vem perguntar pra gente como aí a gente fala: “Meu Deus, como que eu vou explicar?” Ai ai, né? Mas é muito interessante. Próximo relato, a figueira do Zé Lourenço. Eu não sei se é moço ou moça aqui no É um moço. Olá, Ana. Olá, assombrados. Aqui quem fala é o fulano e hoje eu vou contar mais um caos antigo que eu ouvi nos anos 70. Um causo que envolve uma figueira isolada, um ritual perigoso e um final que até hoje assombra quem passa por aquele lugar. Figueira é sempre assombrado, né? Se você passar lá de um figueirão aí, pode saber. É assombrado. Essa figueira ficava numa parte esquecida de um pasto lá no interior de São Paulo, perto de uma baixada onde corria um afluente do rio Batalha. O protagonista dessa história era o Zé Lourenço. Ele trabalhava numa fazenda de gado e era filho do capais, o seu Antônio. Gente boa, habilidoso, muito querido por todos. Os patrões o viam como com ótimos olhos, até cogitavam colocá-lo como capais numa nova fazenda que estavam comprando. Zé tinha nascido ali, cresceu entre os funcionários, gostava de tomar café com os vizinhos, bater papo na varanda, mas tinha uma casa por onde ele passava todos os dias, a da tia Dircey. Dirce era funcionária antiga, trabalhava na cozinha. Ela e o Zé sempre trocavam um dedo de prosa e ela adorava contar histórias de assombração. Certo dia, depois de ouvir mais uma dessas histórias, o Zé Lourenço disse rindo: “Eu ainda quero ver um lobisomem qualquer dia desses”. A tia Dirce respondeu com um sorriso malicioso. Ó filho, eu conheço uma simpatia para ver Lobisome. E explicou passo a passo. A simpatia acho que tá aqui vocês querem ouvir? Você tem que deixar escondida no cemitério, no dia de finados uma coisa, mas tem que ser nunca usada. Ela fica lá por sete dias e ninguém pode vê-la. Depois, em uma certa noite, você leva esse objeto para um lugar onde não se veja nenhuma luz, nada de lâmpada, lamparina, nada. Pega o objeto e joga no chão, cospe nele e grita o mais alto que puder. Vem aqui, coisa ruim. aparece se tiver coragem e e convoca o o lobisomem. Aí o Zé riu, achando que era só mais uma das histórias da tia Dircey, mas no fundo ficou curioso e gravou tudo aquilo na memória. O que o Zé não sabia que no passado a tia Dirce tinha tido um caso com seu pai, o Antônio. Não deu certo. Cada um segui seu caminho, mas ela guardava mágoa e o marido dela, funcionário da rede ferroviária, passava semana longe. Foi numa tarde de novembro que tudo aconteceu. Alguns urubus foram vistos no limite de um pasto longe da sede. Achavam que fosse um boi morto, mas quando chegaram encontraram roupas rasgadas, manchadas de sangue e chamaram a polícia. O corpo estava enfiado num buraco entre as raízes de uma figueira enorme. Deu trabalho para tirar uma perna. Estava sem uma perna, um pé ainda dentro do sapato, foi achado perto do córrego. Pedaço para cá, outro para lá. E era o Zé Lourenço. Era ele. Era o Zé Lourenço. E quem viu nunca esqueceu. Ele tava com a boca aberta, como se tivesse morrido num grito de puro desespero. Perto da figueira encontraram o objeto que ela falou lá que era para usar. Ele não teve tempo de pegar. Alguns peões juraram que as pegadas ali eram grandes demais para serem de onça. Dias depois do velório, Antônio ficou sabendo da tal da simpatia e foi tirar satisfação com a tia Dirce. encostada contra a parede, ela confessou: “Aquele ritual não era para ver o lobisomem, era para chamá-lo.” No passado, os antigos usavam isso para atrair a criatura e montar uma emboscada armada de espingardas. Mas quem chamava o bicho sem proteção não tinha chance. A traição chegou aos ouvidos dos patrões e tia Dirce foi mandada embora. E até hoje dizem que quem passa pelo pasto em noites de lua cheia escuta um grito vindo da figueira. Vem aqui, coisa ruim. Seguido pelo som sufocado de alguém pedindo ajuda. Oi. Ela ensinou. Foi vingança do pai dele. Ela ensinou o rapaz a chamar o também. Ai, meu Deus do céu. Credo. Olha, olha lá. Hum. Pois é. Pois é. Próximo relato. Um aviso. É uma moça que nos conta. Olá, Ana. Crianças, gatinhos e assombrados. Sou uma moça. Meu nome é fulana. Vou contar uma história que aconteceu comigo há alguns anos, entre 2017 e 2018. Eu tinha 14 anos na época. Eu sempre vivi numa casa comum com dois quartos, um da minha mãe e o outro era meu e da minha irmã mais nova. O nosso pai havia sofrido um acidente meses antes. A minha mãe, muito abalada pelo ocorrido, entrou em depressão. Quase não comia, nem bebia nada. Se eu não fizesse comida, não haveria nada para comer. Eu estudava não muito longe dali, apenas algumas ruas à frente e precisava atravessar uma faixa de de pedestres. Uma faixa de pedestre. Vale lembrar que havia uma casa ao lado da nossa, uma casa velha e aparentemente abandonada. Ninguém ninguém vivia nela. Do outro lado havia uma barbearia. Em mais um dia comum, por volta da 1 da tarde, horário em que eu costumava chegar da escola, peguei as chaves e subi degrau para abrir o portão. Quando escutei um baixinho, quase imperceptível. O som vinha da direção daquela casa velha. Olhei pensando que poderia ser algum colega ou conhecido vindo me visitar, porém eu não vi nada. Naquela mesma noite estava me preparando para dormir. Já havia jantado, tomado banho, escovado os dentes e colocado meu pijama quentinho. A janela do meu quarto, que eu dividia com a minha irmã, ficava de frente pra janela da tal casa. E até hoje eu penso, por raios alguém construiria duas janelas exatamente uma de frente pra outra. Mesmo com cortinas, era desconfortável, pelo menos para mim. Naquela noite, a minha irmã dormiu com a minha mãe, justo naquele dia. E aí eu me deitei, li um pouco e apaguei o abajura ao lado da cabeceira. Cochilei por uns 4 a 6 minutos quando ouvi o mesmo de mais cedo, só que dessa vez era mais alto. Murmurei baixinho, algo como ai que saco e tentei voltar a dormir. Foi então que eu senti um vento frio. Abri os olhos e olhei pra janela. E ela tava aberta, o que era estranho, já que eu lembrava de tê-la fechado antes de deitar. Bom, relevei pensando que poderia ter esquecido, já que com todo o cansaço e as responsabilidades que eu tinha em casa, isso seria possível. Me levantei, fui até a janela e Ana, quando eu cheguei lá, meu olhar foi imediatamente atraído pra janela da outra casa. E lá estava um velho de aparência grotesca, pele enrugada e pálida, olhos fundos, como se não dormisse há muito tempo. Eu fiquei horrorizada e fechei a janela com força, o que acabou acordando a minha mãe, já que os quartos eram lado a lado. Ela veio e me deu uma bronca, dizendo para eu ir dormir, porque teria que acordar cedo para ir à escola. Eu tentei explicar o que tinha acontecido, mas ela não me ouviu e apenas disse: “Não mora ninguém naquela casa, fulana. Você só imaginou coisas.” Mas eu sei o que eu vi. Na manhã seguinte, me arrumei, tomei café e saí já olhando para casa como se desafiasse. Vai, aparece. Foi então que eu senti uma mão no meu braço. Ao me virar, eu vi o dono da barbearia ao lado e ele olhou em volta e disse: “Ei, ontem à noite eu tava bebendo com os amigos no bar ali do morro quando eu vi um cara debaixo da janela do seu quarto. Ele tava com uma faca e tava tentando pular. Quando você fechou a janela e se escondeu, Ana, eu gelei. Eu fiquei pálida. Porque de repente um homem queria invadir para roubar, para me machucar ou era alguém mentalmente instável? Eu não sei. Eu só sei que aquela aparição horrenda que eu vi, aquele velho estava tentando me alertar. E o Ps mais cedo, o que foi? teria sido para avisar que aquele homem já estava me observando? Eu não tenho certeza. Hoje em dia eu tô estou formada e cuido da minha irmã que sofreu um acidente, perdeu os movimentos das pernas. Gente, nossa mãe, depois que eu me tornei maior de idade, ela sumiu de casa sem deixar rastros. Me desculpem por qualquer erro e esse foi o meu relato. Aninha, um beijo para você. Muito obrigada. De repente, esse velho aí tava te avisando, realmente. Então, quem abriu a janela? Mas quem abriu a janela? Ou ela esqueceu a janela aberta e tinha um cara, ela esqueceu a janela aberta e esse psicio era para avisar ela para fechar a janela porque tinha um cara que talvez viu a janela aberta, tava observando, não sei, ia entrar, não é? Como ela diz aqui no título, é um aviso, né? Seria um aviso. Pode ser. Próximo relato. A casa onde eu vivi é uma moça que nos conta também. Oi, Ana, tudo bem? Eu acompanho vocês desde 2013. Já virei fã de carteirinha do canal. Adoro esse espaço onde a gente pode compartilhar os relatos mais loucos, assustadores e inexplicáveis que vivemos. Por isso, hoje vou contar uma história que me marcou muito lá na minha infância. Ai, não se preocupe, tá? Todos os nomes que eu citar aqui vão estar trocados, porque, né? Segurança em primeiro lugar. Quando eu tinha 9 anos, a minha mãe se apaixonou por um homem mais velho. Eles começaram a namorar e pouco tempo depois ele convidou a minha mãe e a mim para morarmos na casa dele. No começo parecia que tudo ia ser tranquilo, mas não demorou para eu perceber que aquela casa tinha um clima diferente, meio sinistro, sabe? A temperatura era sempre baixa, o ar parecia pesado e dava aquele arrepio na espinha que só lugares mal assombrados sabem causar. Eu não sabia se era por ele ser espírita ou se a casa em si já estava habitada por algo que a gente não via. Logo comecei a perceber barulhos estranhos, passos no andar de cima, rangidos que não tinham explicação e pior, sombra se movendo pelos cantos da casa. No começo eu dormia sozinha no quarto e quando contava paraa minha mãe, ela dizia que eu estava inventando, que era coisa de criança, imaginação demais. Eu até tentava explicar, mas ninguém levava a sério. Isso me fez ficar mais calada, mais retraída. Minha mãe, querendo me proteger ou se livrar do problema, me colocou para dormir num quartinho nos fundos da casa, bem perto da lavanderia. Foi aí que as coisas começaram a piorar de verdade, né? Mas também, meu dedo, para melhorar vai no quartinho do fundo f casa já. Eu não sei se era medo, se era porque minha mãe tava grávida, mas eu comecei a ver coisas horríveis. Pessoas com feridas, sangrando, andando pelos corredores da casa, rostos pálidos e olhos vazios que me perseguiam silenciosamente. Uma das figuras mais marcantes era uma mulher com olhos vermelhos como sangue que saía de uma parede toda a noite. Passava pela porta do meu quarto e sumia no corredor. Menina do céu. Mas sempre que eu olhava não tinha ninguém lá. Teve uma noite que eu resolvi seguir essa presença. Eu andei pelos corredores tentando fazer barulho. Até que voltei pro meu quarto e ao olhar no espelho, eu dei de cara com uma mulher loira, de vestido branco, cabelos cacheados, olhando para mim e chorando. Naquele momento, o medo me congelou. Eu queria gritar, fugir, mas eu não consegui. Eu fingi que nada tinha acontecido e não contei para ninguém. Medo de ser chamada de louca, né? Minha mãe sempre achava que eu tava inventando. Até que um dia ela própria passou a perceber coisas estranhas. Ela me perguntou de manhã o que eu fazia em pé aos pés da cama dela. Eu respondi que eu não tinha saído do meu quarto. Ela insistiu que tinha me visto ali vestida de branco, com a cabeça baixa, parada. E a gente ficou naquela situação confusa, sem saber o que estava acontecendo. Algumas semanas depois, o meu padraço precisou viajar e a minha mãe chamou a esposa do sócio dele para cuidar de mim por um dia. A mulher levou o bebê dela junto e, enquanto fazia a mamadeira no microondas, começou a ouvir barulhos no andar de cima. Foi lá conferir, mas não encontrou nada. Quando voltou, todas as maçanetas começaram a se a mexer sozinhas, como se alguém estivesse tentando abrir as portas. Aí ela ficou apavorada, pegou a gente, eu e o bebê, né, e ficou esperando do lado de fora na calçada, chamando a polícia. Quando a polícia chegou, revistou tudo, mas não encontrou nada. Depois disso, a mulher nunca mais voltou àela casa e até fez com que os dois maridos terminassem a sociedade, tudo por medo daquele lugar. E não para por aí não. Depois que a minha irmã nasceu, quando ela tinha uns 5 anos, estava brincando na garagem com uma amiga quando viu uma sombra saindo da escada tentando pegá-la. Ela saiu correndo, desesperada, chorando. A sogra da minha mãe, que mexia com bruxaria, ficava chamando uns nomes estranhos, feios. E toda noite, quando eu dormia na sala com ela, eu via encarando na cozinha ou me encarando da cozinha, sombras sentadas na escada e ela subiava pros meninos da casa, o que só aumentava o medo. Como assim assubiava pros meninos da casa? Que meninos? Quem assumiava? A tia bruxa, a sogra da da É a sogra da Bom, foram 13 anos vivendo esse tormento entre brigas, medo e sofrimento. Eu não aguentava mais aquela casa, tinha briga também. Quando finalmente saí, fui morar em outro lugar e estou tentando levar a vida em paz. Hoje a minha mãe e eu vivemos bem, mas dizem que as assombrações e aparições continuam lá. Eu não sei o motivo. Só sei que elas ainda estão presentes, assombrando o lugar que um dia chamamos de lar. Ana, muito obrigada por ouvir esse relato longo, mas cheio de detalhes importantes para entender o que eu vivi. Peço desculpa se tiver algum erro e prometo que vou enviar mais histórias, porque olha, essa foi só a ponta do iceberg. Nossa. Bom, o que me parece é um daqueles pontos, sabe? Aquelas casas de onde por algum motivo e não sei qual ali vários tipos de assombrações surgem, como se tivesse uma porta aberta ali. E aí você vê todo tipo de assombração. São a sombra, é a mulher de branco, é a mulher de vermelho, é um não sei o que, é um não sei que lá, criança. E tudo sai daquele buraco aberto. Não sei se foi aberto por alguém. se por algum outro motivo tem algo assim ali, mas tá no lugar, parece, né? E aí agora não sei. Essa mulher também, será que tem alguma coisa a ver com a mãe do cara? Não sei. Vamos para o próximo e último relato de hoje, que é este. A minha boneca ciumenta. Ih, é uma moça que nos conta. Olá, Ana. Quem fala é a fulana de São Paulo. Eu sou sua seguidora fiel desde 2016, quando comecei a acompanhar os seus vídeos, especialmente aquele sobre bonecas. Muito obrigada. E foi justamente vendo um desses que me lembrei de uma história que aconteceu comigo entre 2001 e 2002. As pernas do gato pendurada. E quando eu tinha apenas cinco ou se anos. Na época eu ganhei de presente uma boneca da Eliana. Ela tinha o corpo de pano, a cabeça de plástico e vinha acompanhada de um pratinho e um garfo para servir macarrão de brinquedo. Algo que, claro, para uma criança da minha idade era o máximo. Eu adorava brincar com aquela boneca e com as minhas Barbies. E logo batizei a boneca de Mariana. Por um bom tempo, tudo parecia normal, até que chegou outra boneca na minha vida. a amiguinha que ganhou o nome de Lulu. A partir desse momento, a minha atenção foi toda pra Lulu e a Mariana acabou esquecida num canto. Foi aí que as coisas estranhas começaram. Eu não sei explicar porquê, mas eu comecei a sentir um medo inexplicável da Mariana. Não tinha nada de assustador na aparência dela, mas parecia que depois que eu deixei de brincar com ela, algo nela havia mudado. Era como se ela não tivesse gostado de ser trocada pela Lulu. Um dia eu coloquei a Lulu perto da porta do meu quarto e saí com a minha mãe para comprar o jantar. Quando voltamos, percebi que a cabeça da boneca estava virada para cima, a da Lulu, da amiguinha, como se alguém tivesse mexido nela. Só que eu lembrava claramente de como eu havia deixado antes de sair e nem eu nem minha mãe tínhamos encostado nela. Foi aí que a minha desconfiança aumentou. Passei a brincar com a Lulu somente durante o dia, evitando qualquer contato à noite. Comecei também a ter a estranha sensação de que a Mariana me observava de longe enquanto eu brincava com a Lulu ou com as Barbies. A situação só piorou. Em uma noite, eu acordei no meio do sono e percebi que a Mariana havia se movido completamente de lugar. Não era uma simples mudança de posição. Ela estava em outro ponto do quarto. Eu sou espírita desde bebê e sempre tive sensibilidade para perceber certas coisas. Então, naquele momento, eu senti que havia algo muito errado ali. O pior, no entanto, estava por vir. A Lulu, a queridinha da vez, começou a aparecer para mim com uma risada diabólica, assistindo me ass me assistindo sofrer com a Mariana. Eu lembro dela dizer, a boneca falando, eu lembro dela dizendo, parou de brincar com ela e agora ela vai te fazer sofrer. Tava em conjuro, tava em conjunto. Aí as duas, aquilo me apavorou. Comecei a chorar e a orar. Enquanto rezava, algo ainda mais sinistro aconteceu. Eu vi parado na porta do meu quarto um homem alto, ruivo, de olhos claros, usando um chapéu. A sensação era de que ele estava diretamente ligado às bonecas, como se fosse o responsável pela energia pesada que vinha delas. Até hoje me pergunto, será que as bonecas já vieram com esse espírito? Ou foi a Lulu que eu ganhei de uma amiga que trouxe essa presença maligna. Na manhã seguinte, pedi pra minha mãe jogar a Mariana fora. Disse que não queria mais a boneca, mas ela não atendeu meu pedido. Na época, a boneca havia sido cara e a minha mãe resolveu guardá-la. Anos se passaram. Até que em 2006, quando eu tinha uns 10 anos, eu comecei novamente a sentir aquela energia ruim em casa. Segui essa sensação até a lavanderia. E ao abrir a porta, quase perdi o fôlego que a maldita Mariana tava lá. Corri para falar com a minha mãe, chateada por ela não ter se desfeito da boneca como eu havia pedido. E no fim ela acabou doando a Mariana para pessoas carentes. A Lulu, por sua vez, também foi dada para outra pessoa e eu nunca mais vi nenhuma das duas. E esse foi o relato. Ana, amo seus vídeos. Um beijo para você. Obrigada. Então o que eu acredito é que não é a boneca em si que, né, é assim assombrada, tem um espírito, alguma coisa por trás que usa a boneca, tira do lugar, que faz essas coisas. Então, e você viu esse homem? Olha, eu não sei porquê, não sei explicar porquê, mas tem um histórico com essa boneca amiguinha. E eu não vou generalizar, não vou dizer que todas as bonecas, né, tem, como eu sempre digo, até tem uma prima que tem a boneca amiguinha até hoje como objeto de coleção. Ela nunca se mexeu enquanto tava lá. Mas eh a quem acompanha o canal, quem acompanha os relatos de boneca, sabe que tem muito relato aqui relacionado, né? Não sei por conta de tamanho, de como se fosse um recipiente bom para um espírito meu Eu não sei para usar aquilo, não sei por, mas tem muito relato. Eh, então ganhou essa boneca de quem? Porque a gente também sabe das histórias de Paledite, né? Uns presentes, os negócios meio mandado, os negócios meio feito, né? em cima de presentes, em cima de bonecas, muitas vezes tava tudo bem com a Mariana até chegar a Lulu. E aí as duas começaram a ter coisa ruim, pelo que eu entendi, né? E aí ela viu esse esse espírito aí que pode ser isso mesmo, que tava ali agora. Porque como não sei, não sei. Mas talvez tenha mais coisas aí que ninguém, nem ela mesma do relato saiba, né? Não sei. Como disse, algo mandado, talvez, não sei. E aí, você tem alguma história com bonecas ou com qualquer outra coisa aí meio estranha, sobrenatural? envia pra gente, envie o seu relato. Se for comentar alguma coisa que seja com respeito, por favor, OK? E estes foram os relatos de hoje. Um beijo para vocês e a gente se vê no próximo relato. Fui.









